Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
O presente trabalho aborda duma maneira concisa e coerente alguns conteúdos inerentes
a as Formas de organização/cooperação e técnica de dinâmica de grupo dizer para que a
dinâmica de grupo atinja esses objetivos, faz-se necessário um planejamento daquilo
que se pretende trabalhar em aula com os estudantes (modalidade de dinâmica que se
utilizará), considerando o conhecimento que se tem intenção de que o estudante
aprenda. Além de ter presente no planejamento intenção, organização e sistematização
dos conceitos, as atividades de estudo com dinâmica de grupo devem primar por
espaços que levem o estudante a expressar-se socialmente, dialogando com os demais
integrantes, ouvindo seus pontos de vista, compartilhando ideias e administrando
conflitos que fazem parte desse processo. A sala de aula é um espaço privilegiado para a
construção do conhecimento com o outro, inclusive problematizando situações que
conduzam ao desenvolvimento de competências e habilidades requeridas na prática
profissional.
4
1.1.2. Cooperação
1.1.3. Grupo
Propor aos alunos uma turma que se organizem em grupos de 4 ou 5 alunos para a
realização do trabalho de grupo, sem qualquer outra indicação, leva inevitavelmente,
nos primeiros anos do ensino básico, a que prevaleçam, como critério, as afinidades
afectivas e, consequentemente, neste nível etário, a opção por colegas do mesmo sexo.
A reação aquela proposta pode ser rápida e, de imediato, deixar a ilusão de uma certa
eficácia. Contudo, a formação de grupos espontâneos levanta alguns problemas, a curto
e médio prazo, que devem ser previstos e reflectidos:
Explicitadas que estão algumas das vantagens e desvantagens das diferentes opções a
fazer, aquando da terminação dos grupos, cabe a cada professor refletir, acrescentar e
contrapor, com base na sua prática e no seu conhecimento das questões levantadas no
quotidiano pedagógico, e daí partir para a definição dos seus critérios na constituição
dos grupos de trabalho no concreto das suas turmas.
a) Grupos de 4 ou 5 alunos
b) Grupos heterogêneos;
c) Grupos mistos (rapazes e raparigas)
d) Grupos de alunos que manifestem afinidades de interesses ou de trabalho e
afectivos.
Se a turma vai trabalhar em grupo apenas durante uma fase da sua aprendizagem (caso
da resolução de um problema ou de um trabalho de projecção), os grupos devem surgir
após a apresentação do problema ou tema.
1ᵒ. Assegurar que, antes da constituição dos grupos, os alunos tiveram tempo ou
oportunidade de se conhecerem, para que possam surgir escolhas minimamente
fundamentada.
2ᵒ. Conversar com os alunos sobre o que vai ser trabalhado em grupo e quais os
objectivos (atitudes/ capacidades/ conhecimentos) que uma tal técnica pode privilegiar,
6
em comparação com o trabalho individual; salientar, também, o que não vai ser o
trabalho de grupo (há alunos com más experiências, bloqueadoras da sua adesão a esta
forma de trabalho).
3ᵒ. Deixar claro que o trabalho individual terá frequentemente lugar e em que
circunstancias.
4ᵒ. Esclarecer os alunos sobre o que devem ter presente, nas escolhas que vão fazer,
com vista à constituição dos grupos.
A. Dialoga-se com a turma sobre o como, o quando e o porquê vão fazer trabalho
de grupo. Quando o trabalho de grupo está associado a determinado
problema/projecto, os alunos devem conhecer previamente os seus objectivos e a
estratégia global.
B. Informa-se os alunos de que, na constituição dos grupos, vão ser respeitadas as
suas preferencias, pelo menos parcialmente: terão, no seu grupo, um dos colegas
com quem mais gostariam de trabalhar e não terão o colega com menos
gostariam de trabalhar. Propõe-se, então, que respondam por escrito a um
pequeno questionário, garantindo-se que nunca, em nenhuma situação, alguém
que não seja o professor vira ter conhecimento das suas respostas.
C. Recebe-se de todos os alunos da turma a resposta por escrito às duas questões
seguintes:
a) Quem são os três colegas (rapazes e raparigas) com quem gostarias mais de
trabalhar?
b) Quem é o colega (rapaz ou rapariga) com quem gostarias menos de trabalhar?
Nesta fase, procura-se garantir que os grupos sejam mistos e têm-se em atenção as
rejeições manifestadas pelos dois elementos do par.
8
Obviamente não poderá ser resolvido desta forma a situação em que um dos alunos da
turma é rejeitado por um número superior a, porém, uma tal situação revela um
profundo isolamento do aluno na turma, o que sugere medidas no âmbito pedagógico,
por parte do professor ou do conselho de Turma, visando a mudança das condições
subjectivas e objectivas em que decorre a aprendizagem do aluno.
de organização do ensino possui certo “valor próprio” para a educação Intelectual dos
alunos. O intercâmbio das formas de organização do ensino tem uma influência
favorável sobre a independência dos alunos, a mobilidade intelectual, a consciência,
exatidão, originalidade e sobre outras características qualitativas da actividade mental.
Dinâmica de grupo constitui um valioso instrumento educacional que pode ser utilizado
para trabalhar o ensino-aprendizagem quando se opta uma concepção de educação que
valoriza tanto a teoria quanto a pratica r considera todos os envolvidos neste processo
como sujeitos.
Objetivos – o professor deve ter clareza sobre o que quer com a técnica e deve
pensá-la respeitando esses objetivos.
Ambiente – o espaço onde se desenvolverá a técnica deve ser adequado e
pensado de modo a não inibir os participantes. Algumas técnicas podem ser
percebidas como constrangedoras, por isso devem ser pensadas para serem
executadas em ambientes fechados, por exemplo.
Duração – as técnicas devem ser pensadas com tempo determinado para seu
início e fim.
Número de participantes – estar atento a quantas pessoas participarão é
fundamental para pensar a técnica mais adequada e para providenciar os
materiais necessários.
Materiais – os recursos necessários ao desenvolvimento da técnica podem ser os
mais variados, desde o papel, lápis, tinta, som, até equipamentos mais
complexos, como projetores multimídia, filmadoras, iluminação etc.
Perguntas e conclusões – o momento da síntese do que foi produzido permite
resgatar a experiência e os sentimentos de cada um, bem como chegar a
conclusões sobre o tema discutido.
11
Na formação de grupo deve existir o líder e o porta-voz, que zelem pelo comportamento
do grupo. Na dinâmica de grupo, abre-se um espaço em que os alunos têm
comportamentos e revelam atitudes muitas vezes inesperados para o professor.
Uma observação atenta e sistemática permite a constatação de que são diversos papeis
assumidos por cada aluno num grupo e, até, na mesma aula.
Assim é, também, com certos lideres emergenciais: as condições em que decorre a vida
de um grupo, a sua dinâmica, a forma como interagem com os seus elementos perante
uma proposta de trabalho, vão condicionar ou despertar lideranças. No encontro de uma
aptidão individual com uma situação grupal, um aluno sente-se incentivado a coordenar
e adinamizar as actividades. A maneira como o faz vai depender das características da
sua personalidade, da atitude dos colegas perante a aprendizagem e do grau de
autonomia já alcançado por cada aluno do grupo:
Cooperação
Para MORTON DEUTSCH (4) descreve. A situação cooperativa como sendo aquela na
qual as metas podem ser conseguidas (até certo ponto) por qualquer indivíduo, somente
se todos os indivíduos puderem atingir suas respectivas. Na situação social competitiva,
se a meta é atingida um dado indivíduo, os demais (até certo ponto) estarão impedidos
de atingir suas metas. Para o propósito de sua teoria, DEUTSCH analisa as situações em
suas possibilidades psicológicas quanto a organização, motivação, produtividade grupal,
orientação, relações, comportamento individual e desenvolvimento.
13
A situação de competição foi produzida por outro tipo de instruções: cada membro seria
apreciado em comparação com os outros quatro membros de seu grupo. Cada um
receberia uma nota, de acordo com sua própria contribuição. Com relação aos aspectos
do funcionamento do grupo, os resultados indicaram que os indivíduos em cooperação
mostraram maior coordenação de esforços, maior diversidade na quantidade de
contribuições, pressão para término de tarefa, atenção para com os colegas,
comportamento amistoso durante as discussões, avaliação mais favorável do grupo e sua
produção, percepção de efeitos favoráveis em seus colegas. Maior produtividade do
grupo ou da organização resultará quando os membros cooperam em suas inter-relações.
15
Conclusão
Bibliografia
PATO, Maria Helena. Trabalho de grupo, no ensino basico.13 ed, texto
editores,Lda,Lisboa,2010.
17
Índice
Introdução..........................................................................................................................3
Organização.......................................................................................................................4
Cooperação........................................................................................................................4
Grupo.................................................................................................................................4
Cooperação......................................................................................................................12
Conclusão........................................................................................................................15
Bibliografia......................................................................................................................16