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Bibliografia: Cunha, c. & Cintra, L. (2016). Nova gramática do português contemporâneo.

7a
edição. RJ – Brasil.
RIBEIRO, H. et al. (2010). Gramática da língua portuguesa. Lisboa, Escola Editora.
FIGUEIREDO, O. M. & BIZARRO, R. P. (2004). Dicionário e gramática da língua Portuguesa.
7ª Ed. São Paulo

pág. Docente: obs.


Nome de estudante: Maria
Oração
Segundo RIBEIRO, HELGA, et al (2010, p. 240), “oração é cada unidade frásica
contida dentro de uma frase”.

Oração subordinda

Oração subordinada é a parte de um enunciado que não tem sentido próprio, mas
precisa de uma oração que a subordine, que seja a principal. Portanto, uma
oração diz-se subordinada a outra, a subordinante, quando, em relação a esta,
desempenha determinada função. Assim sendo, as orações subordinadas estão
sempre dependentes da subordinante e isoladas não têm significado completo.
(CAMARA 2009,p. 139)
Para FIGUEIREDO& BIZARRO (2004, p. 150), orações subordinadas
adverbiais, também designados por orações subordinadas conjuntivas
circunstanciais têm geralmente o papel de complemento da frase, o que se
distingue pelo facto de estas orações se poderem deslocar na frase e, por vezes,
poderem ser suprimidas sem afectar sua coesão interna”, isto é, as orações
subordinadas adverbiais funcionam como advérbio da oração principal, e também
indicam a circunstância do evento que ocorre na oração principal, o que pode ser
identificado pelo sentido das conjunções que as introduzem.
Classificação das orações subordinadas
De acordo com FIGUEIREDO & BIZARRO (2004, p. 150) distinguem-se vários
tipos de orações subordinadas adverbiais ou circunstanciais na base do valor
semântico da conjunção (ou locuções conjuntivas) que se introduz: causais,
temporais, finais, condicionais, concessivas, consecutivas, comparativas.
Orações subordinadas causais
As orações subordinadas causais exprimem uma causa, uma razão e são
introduzidas por conjunções (porque, pois, como, porquanto, que) e locuções
(visto que…; pois que…; já que…; por isso que…; uma vez que…).
Exemplos:
Exemplos: Não fomos à festa pois estava chovendo.
Orações subordinadas temporais
As orações subordinadas temporais expressam circunstâncias temporais e são
introduzidas por conjunções temporais (quando, enquanto, apenas, mal) e
locuções (antes que; depois que; logo que; depois que; assim que; sempre que…;)
Exemplos˸ Antes que o prazo terminasse, Mariana fez sua matrícula.
Orações subordinadas Finais
As orações subordinadas finais expressam finalidade, objectivo ou intenção e são
introduzidas por conjunções (que) ou locuções (para que, a fim de que). O modo
da oração final é, normalmente, o conjuntivo.
Exemplos:
I. Estudo bastante a fim de que possa subir as notas
Orações subordinadas Condicionais
As orações subordinadas condicionais expressam situações hipotéticas, ou seja,
situações que podem ou não vir a acontecer a depender da condição proposta, e
são introduzidas por conjunções (Se, caso) e locuções (A não ser que…; desde
que…; uma vez que…; contanto que…; salvo se…; excepto se…;).
Exemplos:
I. Se queres ter boas notas, estuda!
Orações subordinadas concessivas
As orações subordinadas concessivas exprimem uma concessão, uma reserva e
são introduzidas por conjunções (embora, conquanto) e locuções (mesmo que…;
ainda que...; posto que…; de sorte que…; de modo que…; de forma que…; por
mais menos / muito que…; se bem que…;)
Exemplos:
I. Vou ao cinema, mesmo que chova.
Orações Subordinadas consecutivas
As orações subordinadas consecutivas transmitem uma consequência expressa na
oração subordinante, ou seja, exprimem uma ideia de consequência. São
introduzidas por conjunções (que) e locuções (de maneira que…; de modo que…;
de forma que…; de sorte que…;). A oração subordinada consecutiva é muitas
vezes anunciada na oração subordinante por um elemento correlativo como:
tanto, tão, tal, de tal maneira, de tal modo.
Exemplos:
I. Ele é de tal modo teimoso que ninguém o convence.
Orações subordinadas substantivas
Para Cunha & cintra (2016) as orações subordinadas substantivas vêm
normalmente introduzidas pela conjunção integrante que (às vezes, por se) e,
segundo o seu valor sintático, podem ser:
 Subjetivas, quando exercem a função de sujeito:
Ex: É certo / que a presença do dono o sossegava um pouco.
 Objetivas diretas, quando exercem a função de objeto direto:
Ex: Respondi-lhe / que já tinha lido a receita em qualquer parte.

 Objetivas indiretas, quando exercem a função de objeto indireto:


Ex: Não me esqueço / de que estavas doente / quando ele nasceu.

 Completivas nominais, quando exercem a função de complemento


nominal:
Ex: Calipso! Ele tem a mania / de que alho faz bem à saúde!
 Predicativas, quando exercem a função de predicativo:
Ex: A verdade é / que eu ia falar outra vez de Noêmia.

 Apositivas, quando exercem a função de aposto:


Ex: É preciso que o pecador reconheça ao menos isto: / que a Moral católica
está certa / e é irrepreensível. /

 Agentes da passiva, quando exercem a função de agente da


passiva:
Ex: As ordens são dadas / por quem pode. /

4. Orações subordinadas adjetivas

As orações subordinadas adjetivas vêm normalmente introduzidas por um


pronome relativo, e exercem a função de adjunto adnominal de um substantivo
ou pronome antecedente:
Ex: Susana, / que não se sentia bem, / estava de cama.
4.1. Orações adjetivas restritivas e explicativas

Quanto ao sentido, as subordinadas adjetivas classificam-se em restritivas


e explicativas.
 As restritivas, como o nome indica, restringem, limitam, precisam a
significação do substantivo (ou pronome) antecedente. São, por
conseguinte, indispensáveis ao sentido da frase; e, como se ligam ao
antecedente sem pausa, dele não se separam, na escrita, por vírgula.
Exemplos:
Ex: És um dos raros homens / que têm o mundo nas mãos. /
Certamente não perdoa o abandono / que lhe votei. /
 As explicativas acrescentam ao antecedente uma qualidade acessória, isto
é, esclarecem melhor a sua significação, à semelhança de um aposto.
Mas, por isso mesmo, não são indispensáveis ao sentido essencial da
frase. Na fala, se- param-se do antecedente por uma pausa, indicada na
escrita por vírgula:
Ex: Tio Cosme, / que era advogado, / confiava-lhe a cópia de papéis de autos.

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