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Vale lembrar que a sintaxe é a parte da gramática que estuda a função das palavras nas
orações.
Nas orações coordenadas, por exemplo, não há relação sintática entre elas e, por isso,
são orações independentes.
Já as orações subordinadas recebem esse nome pois uma está subordinada à outra.
Desse modo, elas dependem umas das outras para ter sentido completo e, portanto,
possuem uma relação sintática.
Confira abaixo, as explicações sobre cada uma delas, as classificações das orações e
muitos exemplos de orações coordenadas e subordinadas.
As orações coordenadas sindéticas aditivas são aquelas em que o uso das conjunções
(ou locuções conjuntivas) transmite a ideia de adição. As conjunções aditivas são: e,
nem, não só, mas também, mas ainda, como, assim, etc.
Exemplos:
Com os exemplos, podemos perceber que esse tipo de conjunção adiciona informações
ao que foi dito anteriormente. Além disso, é importante perceber que as orações acima,
quando separadas, são independentes, uma vez que possuem um sentido completo.
As orações coordenadas sindéticas adversativas são aquelas que transmitem, por meio
das conjunções utilizadas, uma ideia de oposição ou de contraste. As conjunções
adversativas são: e, mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim,
senão, etc.
Exemplos:
Note que as conjunções utilizadas nas orações acima transmitem a ideia de oposição ao
que foi dito anteriormente. Além disso, as frases são independentes, uma vez que, se
separadas, possuem um sentido completo.
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
Nas orações desenvolvidas, as conjunções integrantes “que” e “se” estão no início das
orações, e podem acompanhar pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas.
Exemplos:
Note que a oração principal não apresenta sujeito e a oração subordinada, além de
completar o sentido da primeira, desempenha o papel de sujeito da oração.
2. Oração subordinada substantiva predicativa
Vale lembrar que o predicativo do sujeito é o termo que tem a função de atribuir uma
qualidade ao sujeito.
Exemplos:
Exemplos:
Nos exemplos acima, as orações subordinadas completivas sempre começam com uma
preposição: "de". Ambas complementam os nomes (substantivos) da oração principal:
esperança; certeza.
Vale destacar que o objeto direto é um complemento verbal que completa o sentido dos
verbos transitivos das orações.
Exemplos:
Assim, elas completam o sentido do verbo transitivo, visto que sozinho ele não fornece
a informação completa. Exemplo: quem deseja, deseja algo; quem espera, espera algo.
Vale lembrar que o objeto indireto tem a função de completar o sentido do verbo
transitivo na oração. Assim, nesse tipo de oração, a conjunção subordinativa integrante
é sempre precedida de uma preposição (que ou se).
Exemplos:
Vale lembrar que o aposto é um termo que tem como função exemplificar ou especificar
outro já mencionado anteriormente na oração.
Exemplos:
Nos exemplos acima, as frases subordinadas têm a função de aposto, visto que
especificam melhor algo mencionado na oração principal.
As orações subordinadas adjetivas explicativas, recebem esse nome pois tem o intuito
de explicar algo que foi dito anteriormente. Esse tipo de oração subordinada é separada
por algum sinal de pontuação, geralmente vírgulas.
Exemplos:
Os livros de José de Alencar, que foram indicados pela professora, são muito bons.
Oração principal: Os livros de José de Alencar são muito bons
Oração subordinada: que foram indicados pela professora
Exemplos:
Os estudantes que não leem costumam ter mais dificuldades para escrever um texto.
Oração principal: Os estudantes costumam ter mais dificuldades para escrever um texto
Oração subordinada: que não leem
A partir dos exemplos acima, nota-se que, diferente das orações adjetivas explicativas,
se as orações subordinadas foram removidas, afetarão o significado da oração principal.
Outra coisa a se destacar é que essas não apresentam vírgulas e restringem o termo
antecedente, em vez de explicá-los.
As orações desse tipo são iniciadas por uma conjunção ou locução subordinativa, as
quais têm a função de conectar as orações (principal e subordinada).
Exemplos:
As conjunções ou locuções integrantes adverbiais utilizadas são: como, assim como, tal
como, tanto como, tanto quanto, como se, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem,
que (combinado com menos ou mais), etc.
Exemplos:
Exemplos:
Acima, podemos ver que a conjunção "embora" e a locução concessiva "mesmo que"
presentes nas orações subordinadas expressam uma ideia oposta em relação às orações
principais.
Exemplos:
As orações subordinadas dos exemplos acima, exprimem uma condição por meio do uso
das conjunções integrantes utilizadas: "se" e "caso".
Exemplos:
Exemplos:
O atleta treinou dias a fim de que atingisse a melhor pontuação na prova final.
Oração principal: O atleta treinou dias
Oração subordinada: a fim de que atingisse a melhor pontuação na prova final
As orações subordinadas acima, utilizaram as locuções conjuntivas ("para que" e "a fim
de que") com o intuito de indicar a finalidade de algo que foi mencionado na oração
principal.
Exemplos:
Exemplos:
As locuções conjuntivas integrantes dos exemplos ("à medida que" e "quanto mais")
enfatizam a proporção expressa na oração principal.
Orações coordenadas
Exemplos:
Assim, dependendo dos conectivos presentes nas orações, elas podem ser: aditivas,
adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
Os conectivos que coordenam as orações aditivas são: e, nem, não só, mas também, mas
ainda, como, assim, etc.
Exemplos:
Exemplos:
Os conectivos que coordenam as orações alternativas são: ou, ou … ou; ora … ora; quer
… quer; seja … seja, etc.
Exemplos:
Os conectivos que coordenam as orações conclusivas são: logo, portanto, por fim, por
conseguinte, pois, então, consequentemente, etc.
Exemplos:
Exemplos:
As orações subordinadas são aquelas que exercem função sintática sobre outras, ou seja,
a oração que subordina ou depende da outra.
Essas funções podem ser de sujeito, predicativo, complemento nominal, objeto direto,
objeto indireto e aposto.
Vale lembrar que as orações subordinadas são orações dependentes, uma vez que para
terem o sentido completo, possuem uma relação sintática com outra.
As orações reduzidas não apresentam uma conjunção integrante, e surgem com o verbo
no infinitivo, no particípio ou no gerúndio, por exemplo: O mais importante é vencer o
jogo. (verbo no infinitivo).
Geralmente, são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, qual, quanto, onde,
cujo, etc.), os quais exercem a função de adjunto adnominal do termo anterior. O
adjunto adnominal tem valor de adjetivo.
Observe as orações:
Admiro alunos que estudam. (oração subordinada adjetiva, porque tem a função
sintática de adjunto adnominal, ou seja, tem valor de adjetivo).
Exemplos:
Exemplos:
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