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Frase simples e frase complexa

Consoante o número de predicados, as frases podem ser classificadas como:

 Frases simples: se têm uma só forma verbal (verbo ou complexo verbal), ou seja, um só predicado
 Frases complexa: se têm duas ou mais formas verbais (verbos ou complexos verbais), ou seja, dois ou
mais predicados
 

Exemplos:
O João está contente – frase simples (um verbo – um predicado)
O Miguel foi pescar com o seu amigo Tozé ontem em Setúbal – frase simples (um complexo verbal – um
predicado)
Ele estudou e teve boa nota – frase complexa (dois verbos principais – dois predicados)
A Maria foi ao jardim, viu muitos animais e ainda andou no teleférico. – frase complexa (três verbos principais
– 3 predicados)
 

Classificação de orações
As frases complexas dividem-se em duas ou mais orações (conforme o número de predicados), e classificam-
se como:

 Orações coordenadas
 copulativas (adição)
 adversativas (contraste)
 disjuntivas (alternativa)
 conclusivas (conclusão)
 explicativas (explicação)
 Orações subordinadas adverbiais
 causais (causa)
 temporais (tempo)
 condicionais (condição)
 finais (finalidade)
 comparativas (comparação)
 consecutivas (consequência)
 concessivas (concessão)
 Orações subordinadas substantivas
 completivas (complemento)
 Orações subordinadas adjetivas
 relativas restritivas (modificador do nome restritivo)
 relativas explicativas (modificador do nome apositivo)
 

As orações ainda podem ser classificadas como orações coordenadas assindéticas se não forem introduzidas
por nenhuma conjunção, locução conjuncional ou pronome (estão separadas das outras orações por vírgulas)
 

Divisão e classificação de orações


 

Coordenação
Hoje é dia de festa, vamos brincar!
 Hoje é dia de festa – oração coordenada
 vamos brincar! – oração coordenada assindética
 
A Rafaela está a estudar e está a aprender bem.
 A Rafaela está a estudar – oração coordenada
 e está a aprender bem – oração coordenada copulativa
 
A Rafaela está a estudar mas não percebe a matéria.
 A Rafaela está a estudar – oração coordenada
 mas não percebe a matéria – oração coordenada adversativa
 
A Rafaela está a estudar ou está a ver televisão.
 A Rafaela está a estudar – oração coordenada
 ou está a ver televisão – oração coordenada disjuntiva
 
A Rafaela está a estudar logo não pode sair.
 A Rafaela está a estudar – oração coordenada
 logo não pode sair – oração coordenada conclusiva
 
A Rafaela está a estudar pois vai ter teste amanhã.
 A Rafaela está a estudar – oração coordenada
 pois vai ter teste amanhã – oração coordenada explicativa
 

A Rafaela estudou e esforçou-se muito portanto está preparada.


 A Rafaela estudou – oração coordenada
 e esforçou-se muito – oração coordenada copulativa
 portanto está preparada – oração coordenada conclusiva
 

 
Subordinação
O João está doente porque bebeu leite estragado.
 O João está doente – oração subordinante
 porque bebeu leite estragado – oração subordinada adverbial causal
 
O João vai ao hospital para fazer análises.
 O João vai ao hospital  – oração subordinante
 para fazer análises – oração subordinada adverbial final
 
O João ficou aflito quando viu a agulha.
 O João ficou aflito – oração subordinante
 quando viu a agulha – oração subordinada adverbial temporal
 
Se não chorar, a mãe prometeu dar-lhe um chocolate.
 Se não chorar – oração subordinada adverbial condicional
 a mãe prometeu dar-lhe um chocolate – oração subordinante
 
O João ficou calmo como se estivesse a relaxar na piscina.
 O João ficou calmo – oração subordinante
 como se estivesse a relaxar na piscina – oração subordinada adverbial comparativa
 
Embora estivesse preocupado, não doeu nada.
 Embora estivesse preocupado – oração subordinada adverbial concessiva
 não doeu nada – oração subordinante
 

Ficou tão aliviado que deu pulos de alegria.


 Ficou tão aliviado – oração subordinante
 que deu pulos de alegria – oração subordinada adverbial consecutiva
 
O médico disse que não era nada de grave.
 O médico disse – oração subordinante
 que não era nada de grave – oração subordinada substantiva completiva
 
A mãe, que lhe fez uma promessa, deu-lhe um chocolate que tinha na mala.
 A mãe … deu-lhe um chocolate – oração subordinante
 que lhe fez uma promessa – oração subordinada adjetiva relativa explicativa
 que tinha na mala – oração subordinada adjetiva relativa restritiva
 

O que é Oração?

A oração é o conjunto de palavras que transmitem uma mensagem, tendo um verbo como núcleo. A oração é
constituída pelos termos:

 Essenciais (ou fundamentais): sujeito e predicado;

 Integrantes: complementos verbais, complementos nominais e agente da passiva;

 Acessórios: adjuntos adnominais, adjuntos adverbiais e apostos.

Quais são os tipos de orações?

 Orações Coordenadas: Orações que são sintaticamente independentes uma da outra;

 Orações Subordinadas: São orações que desempenham uma função sintática em relação à oração principal,
complementando o seu significado e sendo dependente dela.

O que são Orações Coordenadas?

Orações coordenadas são orações que estão ligadas uma à outra, mas que não exercem funções sintáticas entre si.
Essas orações são conectadas por conjunções ou vírgulas, e são independentes umas das outras, podendo ser
compreendidas separadamente.

Aprenda também o que são conjunções.

Exemplo: Ele foi para a lanchonete e comeu um pastel de frango

Quais as classificações das orações Coordenadas?

As orações coordenadas podem ser classificadas em orações assindéticas e sindéticas.

Orações Coordenadas Assindéticas

As orações coordenadas assindéticas são orações que não são conectadas por nenhum conectivo, sendo separadas por
vírgulas.

Exemplo:

Gosto de comer, dormir, assistir séries.

Orações Sindéticas

As orações coordenadas sindéticas são orações que são ligadas por meio de uma conjunções coordenativas. Elas podem
ser classificadas em:

Aditivas

As orações exprimem uma ideia de adição à oração anterior.


Exemplos:

Gosto de comer e assistir séries.

Adversativas

As orações expressam uma ideia de oposição à oração anterior. O uso de vírgulas nessas orações é obrigatório

Exemplo:

Eu queria ir com ele, porém estava ocupada;

Alternativas

As orações exprimem a ideia de alternância em relação à oração anterior. O uso de vírgulas é obrigatório entre as
orações, mas caso haja somente uma oração sindética alternativa, o uso é opcional.

Exemplo: 

Ou você fala rápido ou eu vou embora.

Conclusivas

As orações expressam a ideia de conclusão de uma ideia transmitida na oração anterior. O uso de vírgulas é obrigatório.

Exemplo:

Estão juntos há muito tempo, portanto, devem se casar em breve;

Explicativas

As orações explicam uma ideia transmitida na oração anterior. O uso de vírgulas nesse caso é obrigatório.

Exemplo:

Não quis ir com ele porque estava cansada.

Confira o artigo completo sobre Orações Coordenadas.

O que são orações Subordinadas?

Orações subordinadas são orações que exercem uma função sintática em relação às oração principal, sendo
dependente delas e completando o seu significado.

Exemplo:

A menina disse que chegaria em breve.

No exemplo acima, a oração “que chegaria em breve” está completando o sentido do verbo transitivo direto “disse”,
portanto esta oração exerce função sintática de objeto direto. Essa oração é considerada uma oração subordinada
substantiva objetiva direta.

As orações subordinadas podem ser substantivas, adjetivas ou adverbiais.

Aprenda tudo sobre funções e relações sintáticas no artigo sobre o que é sintaxe.

Quais são os tipos de Orações Subordinadas?

Orações Subordinadas Substantivas

As orações subordinadas substantivas exercem o papel de substantivo e podem ser encontradas nas frases
com funções sintáticas de sujeito, predicado nominal, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, ou aposto. 
Oração subordinada substantiva subjetiva

A oração desempenha a função de sujeito da oração principal. 

Exemplo:

Não era permitida a entrada de crianças naquele lugar.

Oração subordinada substantiva objetiva direta

A oração exerce a função de objeto direto, que complementa um verbo transitivo direto e não leva preposição. 

Exemplo:

Ele aguarda que você venha. 

Aprenda também o que é Objeto Direto.

Oração subordinada substantiva objetiva indireta

A oração exerce função de objeto indireto, que complementa um verbo transitivo indireto e leva uma preposição.

Exemplo:

Ele precisa de que todos estejam presentes. 

Aprenda também o que é Objeto Indireto.

Oração subordinada substantiva completiva nominal

A oração exerce a função de complemento nominal. Sua função pode ser confundida com a do objeto indireto, pois
também é acompanhado por uma preposição. 

No entanto, o complemento nominal completa um nome, enquanto o objeto indireto completa um verbo.

Exemplos:

Tenho fé de que as coisas irão melhorar.

Aprenda o que é Complemento Nominal.

Oração subordinada substantiva predicativa

Ela exerce a função de predicativo do sujeito da oração principal. O predicativo é o termo que complementa o sujeito
de uma oração ao atribuir uma qualidade a ele, e sempre é seguido de um verbo de ligação, que indica um estado (ser,
estar, parecer, ficar etc.).

Esse tipo de oração sempre aparece na estrutura sujeito + verbo de ligação + oração subordinada substantiva
predicativa. 

Exemplo:

A verdade é que eu sempre estive certa.

Oração subordinada substantiva apositiva


A oração exerce função de aposto, que explica ou especifica melhor um termo anterior. A oração subordinada
substantiva apositiva geralmente vem depois de dois-pontos.

Exemplo:

Ele fez um pedido: que parasse de me preocupar atoa.

Confira o artigo completo sobre Orações Subordinadas Substantivas.

Orações Subordinadas Adjetivas

Orações subordinadas adjetivas são as orações que têm a função de atribuir características de um termo da oração
principal, exercendo a mesma função de um adjetivo. 

Exemplo: 

Admiro pessoas que são boas.

Oração subordinada adjetiva explicativa

A oração adiciona uma informação acessória que explica um conceito já definido. Aparece separada por vírgulas e
pode ser retirada sem que haja modificação em seu sentido.

Exemplos:

Meu gato, que é preto e branco, dorme o dia inteiro.

Oração subordinada adjetiva restritiva

A oração se refere a um termo específico da oração principal e restringe o seu significado. Não são separadas por
vírgulas e são fundamentais para que a sentença seja compreendida.

Exemplo:

Ele é o único político que possui a aprovação de todos.

Oração subordinada adjetiva reduzida

As orações reduzidas não são introduzidas por conjunções ou pronomes e apresentam verbos em uma das formas
nominais.

Exemplo:

Já foram comidos os doces ganhados por mim.

Confira o artigo completo sobre Orações Subordinadas Adjetivas.

Orações Subordinadas Adverbiais

Orações Subordinadas Adverbiais Causais

As orações subordinadas adverbiais causais expressam a ideia de causa ou motivo do acontecimento da oração


principal.

Exemplo:

Fiquei em casa porque estava cansada;

Orações Subordinadas Adverbiais Comparativas

As orações subordinadas adverbiais comparativas expressam a ideia de comparação.

Exemplo:
Luís é tão bonito quanto Bruno;

Orações Subordinadas Adverbiais Concessivas

As orações subordinadas adverbiais concessivas expressam a ideia de permissão.

Exemplo:

Fomos à praia apesar de estar chovendo;

Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais

As orações subordinadas adverbiais condicionais expressam a ideia de condição.

Exemplo:

Vou te esperar contanto que não demore muito;

Confira o artigo completo sobre Orações Subordinadas Adverbiais

Orações Subordinadas Adverbiais Conformativas

As orações subordinadas adverbiais conformativas expressam a ideia de conformidade.

Exemplo:

Fizemos os projetos conforme as orientações passadas;

Orações Subordinadas Adverbiais Consecutivas

As orações subordinadas adverbiais consecutivas expressam a ideia de consequência.

Exemplo:

Estava doente, tanto que fui ao médico ontem;

Orações Subordinadas Adverbiais Finais

As orações subordinadas adverbiais finais expressam a ideia de finalidade.

Exemplo:

Adiantei todo o meu trabalho a fim de que pudesse sair antes do horário;

Orações Subordinadas Adverbiais Temporais

As orações subordinadas adverbiais temporais expressam a ideia de circunstância de tempo.

Exemplo:

Rafael e eu estamos brigados desde a semana passada;

Orações Subordinadas Adverbiais Proporcionais

As orações subordinadas adverbiais proporcionais expressam a ideia de proporção.

Exemplo:

Quanto mais você insiste, mais eu me afasto.

Confira o artigo completo sobre Orações Subordinadas.

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matérias respondendo algumas questões que caíram em edições antigas do Exame em nosso simulado gratuito.
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Tipos e formas de frase

por Miguel Gomes, em 01.09.15

Tipos:

 Declarativo: quando se informa, refere um acontecimento ou se descreve uma situação

 Interrogativo: quando se faz uma pergunta

 Imperativo: quando se dá um conselho, uma ordem, se formula um desejo ou se faz um pedido

 Exclamativo: quando se exprime um sentimento ou emoção

Formas:

 Afirmativa: exprime uma afirmação

 Negativa: exprime uma negação

 Ativa: o sujeito pratica a ação

 Passiva: o sujeito sofre a ação

 Enfática: contém uma partícula/palavra ou expressão (cá, lá, mesmo, é que,...) cujo objetivo é realçar o sentido
da frase

 Neutra: toda a frase que não é enfática considera-se neutra.

Exemplo 1:

 O Rodrigo compra no stand um Ferrari.

No caso da frase se encontrar na voz passiva (No stand, um Ferrari é comprado pelo Rodrigo.) a forma deixa de ser ativa
para ser passiva.
TIPOS DE FRASE  

A intenção comunicativa do emissor determina o tipo de frase que aquele utilizará.

Frases declarativas — São utilizadas para transmitir informações, relativas quer ao referente, quer aos próprios
intervenientes do acto comunicativo (emissor e receptor). Nestas frases predomina a função informativa da linguagem.

Na fala, estas frases caracterizam-se por uma entoação ascendente a que se segue, na parte final, uma entoação
descendente. Na escrita, são normalmente sinalizadas por ponto final.

Amanhã, não posso vir à aula de Português.

Frases interrogativas — Permitem formular perguntas. Como é evidente, este tipo de frase visa colmatar uma lacuna de
informação, pelo que normalmente se relaciona com a função informativa da linguagem.

Este tipo de frase pode também ser utilizado para exprimir espanto ou indignação, pelo que está igualmente
relacionado com a função expressiva da linguagem.

Possuem uma entoação claramente ascendente que, na escrita, é representada pelo ponto de interrogação, se se tratar
de uma interrogativa directa.

Vais ao cinema?

Frases exclamativas — Exprimem as emoções, o estado de espírito do emissor. O seu conteúdo informativo é reduzido;
servem, sobretudo, para dar vazão à tensão emocional do emissor. Portanto, são elas que asseguram a função
expressiva ou emotiva da linguagem.

Oralmente caracterizam-se pela articulação muito intensa de uma sílaba (Que desgraaaça!). Na escrita, terminam por
ponto de exclamação e, frequentemente, são introduzidas por uma interjeição.

Ó meu Deus, que desgraça!

Frases imperativas — São utilizadas para exprimir ordens, pedidos, conselhos, exortações. Relacionam-se com a função
apelativa da linguagem.

É difícil caracterizar a entoação da frase imperativa: por vezes, tem uma entoação mais ou menos neutra, semelhante à
das frases declarativas ("Entre.", quando reagimos ao toque dos nós dos dedos na nossa porta); mas, se a intenção
apelativa se associa à expressão de emoções, é normal marcar intensamente uma das sílabas ("Sai daííí, rapaz!").

O que parece caracterizar, sobretudo, este tipo de frase é o uso de formas verbais do imperativo, ou do conjuntivo com
valor imperativo ("Entre.", "Entrem."), ou até do infinitivo ("Contra os canhões, marchar, marchar!").

Na escrita, as frases imperativas são sinalizadas por ponto final ou ponto de exclamação e pelo uso das formas verbais
indicadas (imperativo, conjuntivo, infinitivo). No entanto, uma frase pode nem sequer ter o verbo expresso ("Fora!",
significando "Sai para fora!").

Passa-me o sal, por favor.


Sai da minha frente!

FORMAS DA FRASE  

Cada tipo de frase pode assumir formas diferentes.

Activa / Passiva — No primeiro caso, o sujeito é apresentado como agente, no segundo como paciente. A distinção
implica o recurso a conjugações verbais diferenciadas: voz activa ou voz passiva.

Aquele carro atropelou  um cão.


O cão foi atropelado por um carro.

Afirmativa / Negativa — A acção ou processo expressos pelo verbo podem ser afirmados ou negados, o que se traduz
pela ausência ou presença de um advérbio de negação.

Vou ao cinema.
Não  vou ao cinema.

Neutra / Enfática — Algumas frases assumem uma forma enfática, caracterizada pela presença de elementos que não
introduzem informação nova, limitando-se a reforçar a informação fornecida pelos restantes elementos da frase.

Ele sabe o que faz.


Ele  é que sabe o que faz. (enfática)
Ele  lá sabe o que faz. (enfática)

Como se depreende facilmente, essas formas são alternativas, isto é, a presença de uma implica a impossibilidade da
outra: uma frase ou é activa ou passiva, ou afirmativa ou negativa, ou neutra ou enfática. Por outro lado, estas formas
aplicam-se a todos os tipos de frase, com excepção da forma passiva que não é possível nas frases imperativas.

Come a sopa.
A sopa é comida por ti.  (Não tem valor imperativo)

Os tipos de frases são cinco: exclamativas, declarativas, imperativas, interrogativas e optativas.

A intencionalidade do discurso é manifestada através dos diferentes tipos de frases. Para tanto, os sinais de pontuação
que as acompanham auxiliam para expressar o sentido de cada uma delas.

Frases exclamativas

As frases exclamativas são empregadas quando o emissor quer manifestar emoção. São sinalizadas com ponto de
exclamação:

 Puxa!

 Que sorvete gostoso!

 Até que enfim!

Frases declarativas

As frases declarativas representam a constatação de um fato pelo emissor. Levam ponto final e podem ser afirmativas
ou negativas.

Declarativas afirmativas:

 O documento foi enviado ontem.


 Gosto de comida apimentada.

 As matrículas começam hoje.

Declarativas negativas:

 O documento não foi enviado ontem.

 Não gosto de comida apimentada.

 As matrículas não começam hoje.

Frases imperativas

As frases imperativas são utilizadas para emissão de ordens, conselhos e pedidos. Levam ponto final ou ponto de
exclamação e também podem ser afirmativas ou negativas.

Imperativas afirmativas:

 Desista!

 Vá por ali.

 Siga-me!

Imperativas negativas:

 Não desista!

 Não vá por ali.

 Não me siga!

Frases interrogativas

As frases interrogativas ocorrem quando o emissor faz uma pergunta na mensagem. Podem ser diretas ou indiretas.

As interrogativas diretas devem ser sinalizadas com ponto de interrogação, enquanto as interrogativas indiretas levam
ponto final.

Interrogativas diretas:

 Aceita um café?

 Escreveu o discurso?

 O prazo terminou?

Interrogativas indiretas:

 Gostaria de saber se deseja um café.

 Quero saber se o discurso está feito.

 Precisava saber se o prazo terminou.

Frases optativas
As frases optativas expressam um desejo e são sinalizadas com ponto de exclamação:

 Que Deus te abençoe!

 Espero que dê tudo certo!

 Muita sorte para a nova etapa!

Palavras compostas e derivadas

Gostaria de saber as palavras compostas e derivadas das originais: porta,  livro, fio e  caracol.

Luís de Avelar Estudante Lisboa, Portugal 52K

A palavra derivada é a que resulta de um processo de sufixação ou de prefixação da palavra primitiva. Portanto,
de porta, livro, fio e caracol podem formar-se, respetivamente, várias palavras derivadas, como, por exemplo:

Porta – portão; portal; portada; portaria; portinhola; porteiro.

Livro – livrinho; livreco; livreiro; livraria.

Fio – fiozinho; fiar; fiação; enfiar.

Caracol – caracolinho; caracoleta; encaracolar; encaracolamento.

Por sua vez, as palavras compostas resultam da associação de duas ou mais palavras (composição morfossintática) ou de
um radical a outro(s) radical(is) ou a uma ou mais palavras (composição morfológica). São, por isso, exemplo de palavras
compostas as seguintes:

Porta – porta de fole1; porta de correr1.

Livro – livro de bolso; livro de ponto; livro de registo.

Fio – fios de ovos1; fio de prumo

Formação de palavras - Derivação, composição e seus tipos Patrícia Cordeiro Sbrogio, Página 3 Pedagogia &
Comunicação (Atualizado em 30/04/2014, às 16h21) A língua portuguesa dispõe de diferentes processos de
combinação de morfemas para formar novas palavras. Para compreender esses processos precisamos
retomar alguns conceitos: Palavras primitivas: são aquelas que não derivam de outras palavras. Exemplos:
dia, casa, flor Palavras derivadas: são aquelas que derivam de outras palavras. Exemplos: diário (de dia),
casarão (de casa), floreira (de flor) Os principais processos de formação de palavras são a derivação e a
composição. Derivação  Consiste na formação de palavras novas (d... - Veja mais em
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/formacao-de-palavras-derivacao-composicao-e-seus-
tipos.htm?cmpid=copiaecola

Palavras primitivas: são palavras que servem como base para a formação de outra e que não foram formadas a partir de
outro radical da língua.
Exemplos: pedra, flor, casa.

Palavras derivadas: são palavras formadas a partir de outros radicais.

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Exemplos: pedreiro, floricultura, casebre.
No português, os principais processos para formar palavras novas são dois: derivação e composição.

Derivação

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É a formação de palavras a partir da anexação de afixos à palavra primitiva.


Exemplos: inútil = prefixo in + radical útil.
O processo de derivação pode ser prefixal, sufixal, parassintético, regressivo e impróprio.

Derivação Prefixal

Faz-se pela anexação de prefixo à palavra primitiva.


Exemplos: desfazer, refazer.

Derivação Sufixal

Faz-se pela anexação de sufixo à palavra primitiva.


Exemplos: alegremente, carinhoso.
Os sufixos são divididos em nominais, verbais e adverbiais.
Sufixos nominais são os que derivam substantivos e adjetivos;
Sufixos verbais são os que derivam verbos;
Sufixo adverbial é o que deriva advérbio, esse existe apenas um: -mente

Derivação Parassintética

Faz-se pela anexação simultânea de prefixo e sufixo à palavra primitiva.


Exemplos: desalmado, entristecer.
A derivação parassintética só acontece quando os dois morfemas (prefixo e sufixo) se unem ao radical simultaneamente.
Note que na palavra desalmado houve parassíntese. É fácil perceber, pois não existe a palavra desalma, da qual teria
vindo desalmado, da mesma forma não existe a palavra almado, da qual também teria
vindo desalmado. Portanto, ocorreu anexação de prefixo e sufixo ao mesmo tempo.

Derivação Regressiva

Faz-se pela redução da palavra primitiva.


Exemplos: trabalho (trabalhar), choro (chorar).
O processo de derivação regressiva produz os substantivos deverbais, esses são substantivos derivados a partir de
verbos.

Derivação Imprópria

Forma-se quando uma palavra muda de classe gramatical sem que a forma da primitiva seja alterada.
Exemplos: O infeliz faltou ao serviço hoje. (adjetivo torna-se substantivo).
Não aceito um não como resposta. (advérbio torna-se substantivo, o artigo um substantiva o advérbio).

Composição

O processo de composição forma palavras através da junção de dois ou mais radicais.


Exemplos: guarda-roupa, pombo-correio.

Há dois tipos de composição: aglutinação e justaposição.


Composição por Aglutinação

Ocorre quando um dos radicais, ao se unirem, sofre alterações.


Exemplos: planalto (plano + alto), embora (em + boa + hora).

Composição por Justaposição

Ocorre quando os radicais, ao se unirem, não sofrem alterações.


Exemplos: pé-de-galinha, passatempo, cachorro-quente, girassol.

Outros processos

Hibridismo

Ocorre quando os elementos que formam a palavra são de idiomas diferentes.


Exemplos: automóvel (auto= grego, móvel= latim), televisão (tele= grego, visão=latim).

Onomatopeia

Acontece nas palavras que simbolizam a reprodução de determinados sons.


Exemplos: tique-taque, zunzum.

Redução ou Abreviação

Esse processo se manifesta quando uma palavra é muito longa, pois forma novas palavras a partir da redução ou
abreviação de palavras já existentes.
Exemplos: pornô (pornográfico), moto (motocicleta), pneu (pneumático).

Neologismo

É a criação de novas palavras para atender às necessidades dos falantes em contextos específicos.
Veja os neologismos num trecho do poema Amar, de Carlos Drummond de Andrade:

Que pode uma criatura senão,


senão entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Palavras compostas: justaposição, aglutinação e exemplos

Carolina Sueto Moreira


Professora de Português

Palavras compostas são formadas pela união de duas ou mais palavras (ou radicais). Normalmente, apresenta um
significado novo, diferente do significado daquelas que a formam.

Exemplo:
gira (verbo girar) = rodar
sol = estrela central do Sistema Solar
palavra composta: girassol = vegetal que produz uma flor alaranjada e sementes comestíveis.

sexta = numeral
feira = local onde se vendem frutas, legumes e vegetais
palavra composta: sexta-feira = nome de um dia da semana

As palavras compostas podem ser formadas de duas maneiras: por justaposição e por aglutinação.

Composição por Justaposição

Neste processo, associam-se dois ou mais elementos sem que haja alteração da estrutura, ou seja, sem que as palavras
percam letras ou sílabas. A palavra resultante pode ser separada por hífen ou não.

Exemplos de palavras formadas por justaposição:

guarda-chuva
terça-feira
passatempo
malmequer

Composição por Aglutinação

Neste processo, as palavras se associam com retirada de letras ou sílabas. Dessa forma, há também alteração fonética
(na pronúncia).

Exemplos de palavras formadas por aglutinação:

hidrelétrica (hidro + elétrica)


cabisbaixo (cabeça + baixo)
pernilongo (perna + longo)

Lista de palavras compostas por justaposição

abaixo-assinado
abre-alas
abre-e-fecha
acre-doce
água-aberta
água-furtada
água-mel
aguapé
água-ruça
água-viva
alface-de-cordeiro
algodão-doce
alho-poró
alma-de-gato
alta-costura
alto-astral
alto-comando
alto-falante
amor-de-hortelão
amor-do-campo
animal-planta
anis-verde
ano-base
ano-bom
ano-luz
ano-novo
anos-luz
árvore-de-coral
assim-assim
atividade-fim
atividade-meio
auxílio-reclusão
azul-escuro
baco-baco
baixo-astral
baixo-bretão
baixo-império
banana-maçã
banana-pão
bate-boca
bate-chinela
bate-orelha
bate-papo
bê-á-bá
beija-flor
beira-chão
bem-acabado
bem-aceito
bem-afamado
bem-agradecido
bem-ajambrado
bem-bom
bem-conceituado
bem-de-fala
bem-disposto
bem-dizer
bem-educado
bem-humorada
bem-humorado
bem-ido
bem-querer
bem-sucedida
bem-sucedido
bem-vindo
bem-visto
besta-fera
bicha-cadela
bichinha-gata
bicho-de-conta
bicho-preguiça
bico-de-lacre
bico-de-papagaio
bico-do-peito
bique-bique
blá-blá-blá
boa-fé
boa-nova
boas-vindas
boca-aberta
boca-rota
boca-suja
boia-fria
boi-gordo
bole-bole
bom-dia
bom-nome
bom-pastor
bom-serás
bona-chira
bons-dias
bota-fora
brita-ossos
busca-pé
busca-três
busca-vida
cabeça-baixa
cabeça-d'água
cabeça-de-frade
cabeça-de-moleque
caça-níqueis
caça-palavras
cachorra-do-mangue
cachorro-do-mangue
caixa-preta
caminhão-tanque
cana-caiana
cana-de-macaco
canário-da-terra
cão-guia
capa-homem
caso-limite
castanha-de-caju
catinga-branca
catinga-de-bode
catinga-de-porco
cê-cedilha
célula-tronco
cerra-cabos
chama-rita
chape-chape
chapéu-de-couro
chora-mínguas
cidade-estado
cinco-em-rama
cipó-chumbo
cipó-cruz
cobra-de-vidro
cobra-veado
cobra-verde
cólera-morbo
come-e-cala
come-em-vão
cônsul-geral
conta-de-pão
conta-gotas
cordão-de-frade
corre-campo
corta-raízes
cotó-cotó
couve-flor
cravo-de-cabecinha
crista-de-galo
cruzado-novo
cruz-credo
cruz-diabo
curta-metragem
curto-circuito
decreto-lei
dedo-de-dama
dedo-duro
diabo-alma
direção-geral
diretor-geral
diretoria-geral
dita-cuja
dito-cujo
dois-amigos
dois-irmãos
dois-pontos
dom-fafe
dom-pedro
dona-joana
duas-peças
duplo-cego
empurra-empurra
erva-cidreira
erva-doce
erva-do-orvalho
erva-roberta
escalda-pés
esconde-esconde
escorropicha-galhetas
esfola-gato
espaço-tempo
espanta-boiada
espanta-coió
espirra-canivetes
estado-maior
estado-membro
estado-tampão
estou-fraca
estrato-cúmulo
estribeiro-mor
estrói-tudo
ético-política
extrema-direita
extrema-esquerda
extrema-unção
faca-sola
fã-clube
falso-açafrão
fava-da-índia
fava-de-tonca
fava-rica
faz-tudo
feijão-do-mato
ferro-velho
figueira-brava
figueira-da-índia
figueira-do-inferno
figueira-do-mato
fogo-apagou
fogo-fátuo
formiga-branca
formiga-de-roça
forte-piano
franco-alemão
franco-árabe
franco-belga
franco-brasileiro
franco-espanhol
franco-português
fula-fula
fumo-bravo
fura-olho
furta-cor
ganha-dinheiro
ganha-vida
girassol
goma-elástica
grão-de-bico
grupo-controle
hera-terrestre
homem-bom
ínfero-anterior
ínfero-posterior
já-começa
jasmim-manga
jaspe-negro
joão-paulo
lança-perfume
lava-peixe
lero-lero
liga-osso
lima-de-umbigo
limão-doce
língua-de-boi
língua-de-vaca
linha-branca
linha-dura
livre-comércio
livre-culto
livre-troca
longa-metragem
louva-a-deus
lúcia-lima
lufa-lufa
lusco-fusco
luz-do-dia
má-absorção
macha-fêmea
macho-fêmea
má-criação
madeira-branca
mãe-da-lua
mãe-da-mata
mãe-de-família
má-formação
mais-valia
mais-valias
mal-acabada
mal-acabado
mal-acostumado
mal-afamado
mal-agradecida
mal-agradecido
malaio-polinésio
mal-ajambrada
mal-ajambrado
mal-amada
mal-amado
mal-amanhado
mal-apessoado
mala-posta
mal-educada
mal-educado
mal-empregado
mal-habituado
mal-humorada
mal-humorado
malícia-de-mulher
má-língua
malsucedido
malva-maçã
mama-de-mulher
mama-na-égua
mandato-tampão
mané-gostoso
maníaco-depressivo
mano-tolo
mão-aberta
mão-cheia
mão-de-finado
mão-leve
mão-morta
mão-posta
mãos-rotas
mapa-múndi
más-formações
mastro-real
mata-bicho
mata-boi
mata-borrão
mata-burro
mata-burros
mata-cavalo
mata-cobra
mata-fome
mata-junta
mata-lobos
mata-mata
mata-mosquito
mata-mouros
mata-piolho
mata-sete
matéria-prima
matérias-primas
matuta-e-meia
mau-olhado
maus-tratos
mede-palmos
média-metragem
médico-cirurgião
médico-legal
médico-legista
meia-água
meia-cana
meia-coluna
meia-direita
meia-esquadria
meia-esquerda
meia-estação
meia-idade
meia-irmã
meia-lua
meia-manga
meia-nau
meia-noite
meias-irmãs
meia-vida
meio-busto
meio-campista
meio-campo
meio-corpo
meio-dia
meio-fio
meio-irmão
meio-tempo
meio-termo
melão-da-índia
merca-honra
merca-tudo
mil-folhas
milho-cozido
mimo-de-vênus
mimo-no-caco
moça-bonita
moça-branca
molhe-molhe
mosquinha-morta
mulato-velho
não-me-deixes
não-te-esqueças
natureza-morta
negro-melro
negro-mina
nese-nese
nhenhenhém
norma-padrão
nosso-pai
nove-horas
número-um
nus-proprietários
oba-oba
obra-prima
obsessivo-compulsivo
olhos-do-diabo
onça-pintada
onze-letras
operação-padrão
orelha-de-rato
orvalho-do-sol
ovo-de-avestruz
padrão-ouro
padre-cura
padre-mestre
padre-nosso
pai de chiqueiro
pai-avô
pai-de-terreiro
pai-joão
pai-nobre
país-membro
pai-velho
palavra-chave
palma-de-são-josé
pano-cru
pão-de-leite
pão-dura
pão-durismo
pão-duro
pão-e-queijo
papa-açorda
papa-capim
papa-ceia
papa-figo
papa-fina
papa-formigas
papa-goiaba
papa-hóstia
papai-noel
papa-léguas
papa-mel
papa-ovo
papel-alumínio
papel-bíblia
papel-filtro
papel-moeda
papel-título
papo-furado
passe-passe
pato-real
pau de sebo
pau-branco
pau-brasil
pau-canela
pau-cobra
pau-cravo
pau-de-água
pau-de-faia
pau-de-leite
pau-de-macaco
pau-de-merda
pau-de-porco
pau-doce
pau-dos-feiticeiros
pau-ferro
pau-mandado
pau-porco
pau-preto
paus-mandados
pau-sujo
pau-triste
pé-coxinho
pé-de-burro
pé-de-gato
pé-de-lebre
pé-de-lobo
pé-de-perdiz
pé-de-pombo
pé-de-rola
pé-direito
pé-do-morto
pedra-de-fogo
pedra-ímã
pedra-infernal
pedra-lipes
pedra-pomes
pedra-ume
pedreiro-livre
pedro-botelho
pé-frio
pega-fogo
pega-ladrão
pega-pega
pega-rapaz
peito-de-moça
peixe-agulha
peixe-anjo
peixe-boi
peixe-boto
peixe-branco
peixe-elétrico
peixe-espada
peixe-frito
peixe-lixa
peixe-macaco
peixe-pedra
peixe-pica
peixe-piolho
peixe-porco
peixe-rato
peixe-roda
peixe-serra
peixe-voador
pé-leve
pele-vermelha
pera-manteiga
pé-rapado
perna de pau
perna-de-moça
perna-fina
pernalonga
perna-manca
personagem-título
pés-negros
pé-terra
pia-batismal
pia-pia
picão-da-praia
pica-pau
pica-peixe
pica-porco
pife-pafe
pimpinela-da-itália
pingue-pongue
pinta-monos
pinto-bravo
placa-mãe
planta-nova
pobre-diabo
pombo-correio
pombo-inglês
pombo-preto
pombo-torcaz
pomo-de-adão
ponta-cabeça
ponta-direita
ponta-esquerda
pontapé
ponta-seca
população-alvo
porco-bravo
porco-da-índia
porco-do-mato
porco-espinho
porco-sujo
porquinho-da-índia
porta-aviões
porta-bagagem
porta-bandeira
porta-bandeiras
porta-chapéus
porta-chaves
porta-copos
porta-espada
porta-fólio
porta-joias
porta-laços
porta-lápis
porta-luvas
porta-malas
porta-níqueis
porta-notas
porta-papel
porta-paz
porta-relógio
porta-retratos
porta-seios
porta-toalhas
porta-voz
porta-vozes
porto-franco
pouca-vergonha
prazo-dado
preto-aça
preto-mina
prima-dona
prima-donas
primeira-dama
primeiro-ministro
procurador-geral
pronto-socorro
público-alvo
públicos-alvo
pulo-do-nove
puxa-puxa
quatro-olhos
quebra-cabeça
quebra-facão
quebra-luz
quebra-machado
quebra-panela
quebra-quebra
que-diga
queima-roupa
queixa-crime
quero-mana
quinta-feira
quintessência
rabo de asno
rabo-aberto
rabo-de-bugio
rabo-de-foguete
rabo-de-gato
rabo-de-macaco
rabo-de-ovelha
rabo-torto
raiz-da-china
raiz-de-cobra
raiz-do-sol
rapa-tachos
raspa-língua
reco-reco
rega-bofe
relações-públicas
reque-reque
réu-réu
rico-pobre
rio-grandino
roda-gigante
roxo-terra
rubro-negro
são-miguelense
secretário-geral
segunda-feira
seguro-desemprego
semeia-milho
sem-dinheiro
sem-fim
sem-justiça
sem-luz
sem-nome
sem-razão
sem-termo
sem-terra
sem-teto
sem-trabalho
sem-vergonha
sem-vergonhice
sempre-verde
serra-serra
seu-vizinho
sexta-feira
sobrinha-neta
sobrinho-neto
sobrinhos-netos
social-democrata
soco-inglês
surdo-mudo
tange-asno
tange-tange
tatu-bola
tem-tem
teórico-prático
teque-teque
terça-feira
tira-gosto
tira-manchas
toca-discos
todo-nada
todo-poderoso
traga-mouros
trape-zape
trava-língua
trem-bala
trepadeira-sirigaita
trinta-botões
tromba-d'água
tsé-tsé
tudo-nada
unha-de-boi
vaca-loira
vaga-lume
vai-não-vai
vaivém
vale-refeição
vales-transportes
vale-transporte
vale-tudo
verde-escuro
verde-negro
vira-lata
vitória-régia
vitórias-régias
xeque-mate

Lista de palavras formadas por aglutinação

agridoce
aguardente
artimanha
boquiaberto
boquirroto
dessarte
destarte
embora
fidalgo
lobisomem
microrganismo
pernalta
pernilongo
petróleo
planalto
pontiagudo
vinagre

FAMÍLIA DE PALAVRAS

Ao conjunto de palavras que conseguimos formar a partir da mesma palavra primitiva chamamos de família de palavras.

Por exemplo, vejamos algumas palavras da família de FLOR:

 florzinha

 florista

 floresta

 enfloração

 florescer

 desflorestação

Ao radical flor foram adicionados vários afixos derivacionais (prefixos e/ou sufixos) para obter palavras da mesma família

Família de palavras

A família de palavras (que em inglês de designa word family e em francês famille de mots) é um conjunto de palavras
que se forma a partir de uma palavra primitiva. As palavras derivadas são como são chamadas as palavras que são
formadas a partir da palavra primitiva. Este conjunto de palavras têm algo em comum pois partilham o mesmo radical.

Ao conjunto de todas as palavras formadas a partir de uma mesma palavra primitiva ou radical chamamos família de
palavras, ou seja, com inclusão de todas as palavras derivadas.

Tem como conceito sinónimo família léxica. Uma diversidade de palavras partilha a mesma origem (sendo esta a palavra
primitiva). “Casa” é um exemplo de uma palavra primitiva que está na origem de outras palavras, tais como casinha,
casota, casario, casarão, casebre, casita.

Exemplos:

Exemplos colocados da seguinte forma:

Palavra primitiva (palavras secundárias)

Chuva (chuveiro, chuvada, chuvinha, chuviscar, chuvita).


Flor (floral, florescer, florido, florir, florista).

Barco (barquinho, barcarola, barqueiro, desembarque, embarque.

Casa, casal, casar, casario, caseiro.

Pedra (pedrada, pedreiro, pedregulho, pedrinha, pedreira).

Água (aguadeiro, aguaceiro, aguaça, aguaçal, aguado).

DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO

Num texto as palavras podem reproduzir as falas de alguém de duas formas:

 Discurso direto: se as falas são reproduzidas tal como foram ditas

 – Comi muito bem hoje.

 Discurso indireto: se as falas são referidas por uma outra pessoa

 Ele disse que comeu muito bem naquele dia.

Transformações do discurso direto em discurso indireto

Discurso Direto » Discurso Indireto

Tempos e modos verbais:

Presente » Pretérito Imperfeito

Pretérito Perfeito » Pretérito Mais-Que-Perfeito (simples ou composto)

Futuro » Condicional

Modo Imperativo » Modo Conjuntivo

Modo Condicional (simples) » Modo Condicional (composto)

Advérbios:

aqui » ali

cá » lá

agora » naquele momento

amanhã » no dia seguinte

hoje » naquele dia

ontem » no dia anterior


 

Determinantes e pronomes demonstrativos e possessivos:

este » aquele

isto/isso » aquilo

meu/teu » seu

Pronomes pessoais: 

1ª e 2ª pessoa » 3ª pessoa

Vocativo:

Vocativo » Complemento Indireto

Outras expressões:

na próxima semana » na semana seguinte

Exemplos:

– Estudei muito porque quero melhorar a minha nota de português e assim, na próxima semana, poderei ir de férias


com este tempo maravilhoso.- Discurso direto

Ele disse que tinha estudado muito porque queria melhorar a sua nota de português e assim, na semana


seguinte, poderia ir de férias com aquele tempo maravilhoso.- Discurso indireto

– Rita, desliga a televisão! – Discurso direto

Ela pediu à Rita para que desligasse a televisão. – Discurso indireto

– O que estás aqui a fazer hoje? – Discurso direto

Ele perguntou o que estava ali a fazer naquele dia. – Discurso indireto

Verbos introdutórios do discurso indireto

Para introduzir o discurso indireto são utilizados alguns verbos introdutórios:

 Dizer, afirmar, comunicar, proferir

 Exclamar, perguntar, questionar


 Sussurrar, murmurar, gritar, berrar

 Desabafar, lamentar

 Prometer, ordenar, aconselhar

Discurso Direto

No discurso direto, o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a citar fielmente a fala do personagem.

O objetivo desse tipo de discurso é transmitir autenticidade e espontaneidade. Assim, o narrador se distancia do
discurso, não se responsabilizando pelo que é dito.

Pode ser também utilizado por questões de humildade - para não falar algo que foi dito por um estudioso, por exemplo,
como se fosse de sua própria autoria.

Características do Discurso Direto

 Utilização dos verbos da categoria dicendi, ou seja, aqueles que têm relação com o verbo "dizer". São
chamados de "verbos de elocução", a saber: falar, responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar, dentre
outros.

 Utilização dos sinais de pontuação - travessão, exclamação, interrogação, dois pontos, aspas.

 Inserção do discurso no meio do texto - não necessariamente numa linha isolada.

Veja também: Sinais de Pontuação

Exemplos de Discurso Direto

1. Os formados repetiam: "Prometo cumprir meus deveres e respeitar meus semelhantes com firmeza e
honestidade.".

2. O réu afirmou: "Sou inocente!"

3. Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar:


— Alô, quem fala?
— Bom dia, com quem quer falar? — respondeu com tom de simpatia.

Discurso Indireto

No discurso indireto, o narrador da história interfere na fala do personagem preferindo suas palavras. Aqui não
encontramos as próprias palavras da personagem.

Características do Discurso Indireto

 O discurso é narrado em terceira pessoa.

 Algumas vezes são utilizados os verbos de elocução, por exemplo: falar, responder, perguntar, indagar,
declarar, exclamar. Contudo não há utilização do travessão, pois geralmente as orações são subordinadas, ou
seja, dependem de outras orações, o que pode ser marcado através da conjunção “que” (verbo + que).

Veja também: Orações Subordinadas


Exemplos de Discurso Indireto

1. Os formados repetiam que iriam cumprir seus deveres e respeitar seus semelhantes com firmeza e
honestidade.

2. O réu afirmou que era inocente.

3. Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar. Cumprimentou e perguntou quem estava falando. Do outro lado,
alguém respondeu ao cumprimento e perguntou com tom de simpatia com quem a pessoa queria falar.

ransposição do Discurso Direto para o Indireto


Nos exemplos a seguir verificaremos as alterações feitas a fim de moldar o discurso de acordo com a
intenção pretendida.

Discurso Direto Discurso Indireto

Preciso sair por alguns instantes. (enunciado Disse que precisava sair por alguns instantes.
na 1.ª pessoa) (enunciado na 3.ª pessoa)

Sou a pessoa com quem falou há pouco. Disse que era a pessoa com quem tinha falado há
(enunciado no presente) pouco. (enunciado no imperfeito)

Não li o jornal hoje. (enunciado no pretérito Disse que não tinha lido o jornal. (enunciado no
perfeito) pretérito mais que perfeito)

O que fará relativamente sobre aquele Perguntou-me o que faria relativamente sobre


assunto? (enunciado no futuro do presente) aquele assunto. (enunciado no futuro de pretérito)

Não me ligues mais! (enunciado no modo Pediu que não lhe ligasse mais. (enunciado no modo
imperativo) subjuntivo)

Isto não é nada agradável. (pronome Disse que aquilo não era nada agradável. (pronome
demonstrativo em 1.ª pessoa) demonstrativo em 3.ª pessoa)

Vivemos muito bem aqui. (advérbio de


Disse que viviam muito bem lá. (advérbio de lugar lá)
lugar aqui)

FUNÇÕES SINTÁTICAS

As palavras estabelecem relações entre si e com o verbo, desempenhando assim diferentes funções. Nos anos
anteriores já aprendeste as funções sintáticas de sujeito, vocativo, predicado, complemento direto, complemento
indireto, predicativo do sujeito, o complemento oblíquo, o complemento agente da passiva e o modificador.

 Sujeito

 Vocativo

 Predicado

 Complemento direto

 Complemento indireto
 Complemento oblíquo

 Modificador

 Predicativo do sujeito

 Complemento agente da passiva

Sujeito

O sujeito é sobre o que ou quem se declara algo.

 O João foi às compras – Sujeito simples

 A Mariana e as suas amigas foram passear – Sujeito composto

Vocativo

O vocativo é utilizado em contextos de chamamento ou interpelação do interlocutor. Aparece separado do resto da


frase por vírgulas.

 Entra, Ana, e está à vontade.

Complemento direto

O complemento direto encontra-se dentro do predicado e responde à pergunta “o quê?” ou “quem?”.

 O Jorge viu um pássaro. (viu o quê? – um pássaro)

 A Rita viu o Miguel. (viu quem? – o Miguel)

Complemento indireto

O complemento indireto também encontra-se dentro do predicado e responde à pergunta “a quem?”.

 A Cristina ligou à mãe. (ligou a quem? – à mãe)

Complemento oblíquo

O complemento oblíquo é um constituinte selecionado pelo verbo, o que significa que se o retirarmos da frase muda-se
o seu sentido.

 Ele mora em Lisboa. (mora onde? – em Lisboa)


Exemplos de verbos que selecionam o complemento oblíquo: concordar, durar, ir, gostar, morar, pôr, precisar, vir, …

Modificador

O modificador do grupo verbal acrescenta uma informação opcional, ou seja, se o retirarmos da frase o seu sentido não
muda. Pode aparecer em várias posições na frase e ter diferentes valores (tempo, lugar, modo, etc…).

 Ele foi a Lisboa ontem.

 Ontem, ele foi a Lisboa.

O modificador do grupo verbal distingue-se do complemento oblíquo por ser opcional na frase, ao contrário do
complemento oblíquo que é obrigatório na frase para esta manter o seu sentido.

Predicativo do sujeito

O predicativo do sujeito é selecionado por um verbo copulativo. Pode atribuir uma propriedade ou característica ou
uma localização no espaço ou no tempo.

 Ela é linda.

 Ele está atrás da porta.

Verbos copulativos mais frequentes: ser, estar, permanecer, ficar, continuar, parecer, …

Complemento agente da passiva

O complemento agente da passiva surge apenas quando a frase está na passiva e responde à pergunta “por quem?”.

 O teste foi corrigido pela professora. (foi corrigido por quem? – pela professora)

FRASE ATIVA E FRASE PASSIVA

Na frase ativa o sujeito é o agente da ação verbal. Na passiva, o sujeito da frase sofre a ação verbal.

Transformar frases ativas em frases passivas

Regras:

1. O complemento direto passa a sujeito


2. Acrescenta-se o verbo ser no tempo em que está o verbo na ativa

3. O verbo principal coloca-se na forma de particípio

4. O sujeito passa a complemento agente da passiva

Só as frases com complemento direto podem ser passadas para a forma passiva.

Com verbos no indicativo:

 O Luís come uma maça depois do almoço. – (verbo principal no presente do indicativo) – frase na ativa

 Uma maça é comida pelo Luís depois do almoço. – (verbo ser no presente do indicativo – é) – frase na passiva

 O Luís comeu uma maça depois do almoço. – (verbo principal no pretérito perfeito do indicativo) – frase na


ativa

 Uma maça foi comida pelo Luís depois do almoço. – (verbo ser no pretérito perfeito do indicativo – foi) – frase
na passiva

 O Luís comia uma maça depois do almoço. – (verbo principal no pretérito imperfeito do indicativo) – frase na


ativa

 Uma maça era comida pelo Luís depois do almoço. – (verbo ser no pretérito imperfeito do indicativo – era) –


frase na passiva

 O Luís comera uma maça depois do almoço. – (verbo principal no pretérito mais-que-perfeito do indicativo) –


frase na ativa

 Uma maça fora comida pelo Luís depois do almoço. – (verbo ser no pretérito mais-que-perfeito do indicativo


– fora) – frase na passiva

 O Luís comerá uma maça depois do almoço. – (verbo principal no futuro do indicativo) – frase na ativa

 Uma maça será comida pelo Luís depois do almoço. – (verbo ser no futuro do indicativo – será) – frase na


passiva

 O Luís tem comido uma maça depois do almoço. – (verbo principal no pretérito perfeito composto do


indicativo) – frase na ativa

 Uma maça tem sido comida pelo Luís depois do almoço. – (verbo ser no pretérito perfeito composto do
indicativo – tem sido) – frase na passiva

 O Luís tinha comido uma maça depois do almoço. – (verbo principal no pretérito mais-que-perfeito composto


do indicativo) – frase na ativa

 Uma maça tinha sido comida pelo Luís depois do almoço. – (verbo ser no pretérito mais-que-perfeito


composto do indicativo – tinha sido) – frase na passiva

 O Luís terá comido uma maça depois do almoço. – (verbo principal no futuro composto do indicativo) – frase
na ativa

 Uma maça terá sido comida pelo Luís depois do almoço. – (verbo ser no futuro composto do indicativo – terá
sido) – frase na passiva

Com verbos no conjuntivo:


 O Luís que coma uma maça depois do almoço. – (verbo principal no presente do conjuntivo) – frase na ativa

 Uma maça que seja comida pelo Luís depois do almoço. – (verbo ser no presente do conjuntivo – seja) – frase


na passiva

 O Luís se comesse uma maça depois do almoço. – (verbo principal no pretérito imperfeito do conjuntivo) –


frase na ativa

 Uma maça se fosse comida pelo Luís depois do almoço. – (verbo ser no pretérito imperfeito do conjuntivo


– fosse) – frase na passiva

 O Luís quando comer uma maça depois do almoço. – (verbo principal no futuro do conjuntivo) – frase na ativa

 Uma maça quando for comida pelo Luís depois do almoço. – (verbo ser no futuro do conjuntivo – for) – frase


na passiva

 O Luís que tenha comido uma maça depois do almoço. – (verbo principal no pretérito perfeito composto do


conjuntivo) – frase na ativa

 Uma maça que tenha sido comida pelo Luís depois do almoço. – (verbo ser no pretérito perfeito composto do


conjuntivo – tenha sido) – frase na passiva

 O Luís se tivesse comido uma maça depois do almoço. – (verbo principal no pretérito mais-que-perfeito


composto do conjuntivo) – frase na ativa

 Uma maça se tivesse sido comida pelo Luís depois do almoço. – (verbo ser no pretérito mais-que-perfeito


composto do conjuntivo – tivesse sido) – frase na passiva

 O Luís quando tiver comido uma maça depois do almoço. – (verbo principal no futuro composto do


conjuntivo) – frase na ativa

 Uma maça quando tiver sido comida pelo Luís depois do almoço. – (verbo ser no futuro composto do


conjuntivo – tiver sido) – frase na passiva

Com verbos no condicional:

 O Luís comeria uma maça se fosse ao refeitório. – (verbo principal no condicional simples) – frase na ativa

 Uma maça seria comida pelo Luís se fosse ao refeitório. – (verbo ser no condicional simples – seria) –  frase na
passiva

 O Luís teria comido uma maça depois do almoço. – (verbo principal no condicional composto) – frase na ativa

 Uma maça teria sido comida pelo Luís depois do almoço. – (verbo ser no condicional composto – teria sido) –
frase na passiva

Transformar frases passivas em frases ativas

Regras:

1. O complemento agente da passiva passa a sujeito (se houver)

2. Retira-se o verbo ser


3. O verbo principal coloca-se no tempo do verbo ser na ativa

4. O sujeito passa a complemento direto

Com verbo ser no presente do indicativo:

 O teste é corrigido pela professora. – frase na passiva

 A professora corrige o teste. – (verbo principal no presente do indicativo – corrige) – frase na ativa

Com o verbo ser no presente do conjuntivo:

 O teste que seja corrigido pela professora. – frase na passiva

 A professora que corrija o teste. – (verbo principal no presente do conjuntivo – corrija) – frase na ativa

Com o verbo ser no condicional:

 O teste seria corrigido pela professora. – frase na passiva

 A professora corrigiria o teste. – (verbo principal no condicional – corrigiria) – frase na ativa

s 6º | Frase ativa e frase passiva

POR LUIS CARRILHO · PUBLICADO 26 DE AGOSTO DE 2015 · ACTUALIZADO 2 DE AGOSTO DE 2016

FRASE ATIVA E FRASE PASSIVA

Frase ativa e frase passiva

Na frase ativa o sujeito é o agente da ação verbal. Na passiva, o sujeito da frase sofre a ação verbal.

Transformar frases ativas em frases passivas

1. O complemento direto passa a sujeito

2. Acrescenta-se o verbo ser no tempo em que está o verbo na ativa

3. O verbo principal coloca-se na forma de particípio

4. O sujeito passa a complemento agente da passiva

Só as frases com complemento direto podem ser passadas para a forma passiva.

Com verbo no presente do indicativo:

 O Luis come uma maça depois do almoço. – frase na ativa


 Uma maça é comida pelo Luis depois do almoço. – (verbo ser no presente do indicativo – é) – frase na passiva

Com o verbo no presente do conjuntivo:

 O Luis que coma uma maça depois do almoço. – frase na ativa

 Uma maça que seja comida pelo Luis depois do almoço. – (verbo ser no presente do conjuntivo – seja) – frase
na passiva

Com o verbo no condicional:

 O Luis comeria uma maça se fosse ao refeitório. – frase na ativa

 Uma maça seria comida pelo Luis se fosse ao refeitório. – (verbo ser no condicional – seria) –  frase na passiva

Transformar frases passivas em frases ativas

1. O complemento agente da passiva passa a sujeito (se houver)

2. Retira-se o verbo ser

3. O verbo principal coloca-se no tempo do verbo ser na ativa

4. O sujeito passa a complemento direto

Com verbo ser no presente do indicativo:

 O teste é corrigido pela professora. – frase na passiva

 A professora corrige o teste. – (verbo principal no presente do indicativo – corrige) – frase na ativa

Com o verbo ser no presente do conjuntivo:

 O teste que seja corrigido pela professora. – frase na passiva

 A professora que corrija o teste. – (verbo principal no presente do conjuntivo – corrija) – frase na ativa

Com o verbo ser no condicional:

 O teste seria corrigido pela professora. – frase na passiva

 A professora corrigiria o teste. – (verbo principal no condicional – corrigiria) – frase na ativa

Verbo regular:

 respeita a flexão do paradigma a que pertence (mantém o radical em toda a a conjugação e as terminações do
tipo de conjugação a que pertence)

 verbo saltar – salto, saltas, salta, saltamos, salteis, saltam.
 

Para ver o paradigma flexional de cada tipo de conjugação: clicar aqui

Verbo irregular:

 apresenta desvios da flexão do paradigma a que pertence (ou não mantém o radical em toda a conjugação* ou
não segue as terminações dos verbos da sua conjugação**)

 * verbo pedir – peço, pedes, pede, pedimos, pedíeis, pedem

 ** verbo ir – na 1ª pessoa do singular, no presente do indicativo, não termina em -o: vou

Exemplos de verbos irregulares: dar, dizer, fazer, haver, ir, poder, saber, ser, ter, ver, vir, …

Os verbos regulares e irregulares, assim como os auxiliares, são classificações


do verbo referentes à flexão. Abaixo, confira a divisão:

Para entendermos melhor, vamos falar sobre a diferença entre o verbo Regular e Irregular.

Verbos regulares
São verbos que não apresentam alterações no radical em sua conjugação e que admitem as
terminações próprias de sua conjugação. Exemplo:

Sonh –ar Sofr –er Divid –ir

Sonho Sofro Divido

Sonhei Sofri Dividi

Sonharei Sofrerei Dividirei


Todo verbo regular é paradigma de sua conjugação. Alguns verbos regulares apresentam
particularidades na pronúncia ou na escrita. É o caso de:

Verbos que apresentam alterações na escrita para manter a pronúncia padrão:

 Agir: Ajo, Ages, Age, Aja, Ajamos


 Tocar: Toco, Tocas, Toque, Toquemos
 Pegar: Pego, Pegas, Pegues, Peguemos
 Erguer: Ergo, Ergues, Erga, Ergamos
 Crescer: Cresço, Cresces, Cresça, Cresçamos
 Caçar: Caço, Caças, Cace, Cacemos

A troca das letras J por G, por exemplo, é uma alteração gráfica e não fonética. Uma dica para
saber se um verbo é regular: conjugá-lo no Presente e no Perfeito do Indicativo, se o verbo for
regular nessas duas formas, será regular em todas as demais.

Mobiliar: diferentemente da maioria dos verbos terminados em –iliar, cuja sílaba tônica é


o li (como em auxilio, concilio), o verbo mobiliar tem o bi como sílaba tônica em algumas de
suas formas:

Eu mobílio Que eu mobílie

Tu mobílias Que tu mobílies

Ele mobília Que ele mobílie

Eles mobíliam Que eles mobíliem


Averiguar, aguar, enxaguar, apaziguar: são verbos que apresentam duas pronúncias em
algumas de suas formas:

Aguo / Águo Averiguo / Averíguo Ague / Águe Averigue / Averígue

Aguas / Águas Averiguas / Averíguas Agues / Águes Averigues / Averígues

Agua / Água Averigua / Averígua Ague / Águe Averigue / Averígue

Aguam / Águam Averiguam / Averíguam Aguem / Águem Averiguem / Averíguem


Optar, Obstar: pronúncia adequada de algumas formas desses verbos, abaixo a sílaba tônica
destacada:

Eu opto Obsto Que eu opte Obste

Tu optas Obstas Que tu optes Obstes

Ele opta Obsta Que ele opte Obste


Eles optam Obstam Que eles optem Obstem

Verbos irregulares

São verbos que apresentam alterações no radical em sua conjugação e que não admitem as
desinências próprias de sua conjugação. Ele apresenta alterações nos dois elementos - radical e
desinências. Exemplos:

Verbo Sentir: radical sent- / Presente do Indicativo

1ª pessoa do singular Sint -o

3ª pessoa do plural Sent -em


 

Modo Indicativo Paradigma Verbo Irregular

1ª pessoa do presente Cant -o Est -ou

1ª pessoa do pretérito perfeito Cant -ei Est -ive


 

Paradigma Verbo Irregular

Vend –er Traz -er

1ª pessoa do pretérito perfeito Vend -i Troux -e


A forma irregular de um verbo pode se dar por dois motivos:

1. Pela sua flexão não ser da forma correspondente ao paradigma. Sendo assim, a 1ª pessoa do
singular do presente do indicativo, por exemplo, de estar é irregular:

estou – terminação OU difere da 1ª pessoa do singular do Presente do Indicativo no


correspondente paradigma – amo

2. Pelo radical ser diferente do radical do infinitivo impessoal, ou seja, a 1ª pessoa do singular
do Presente do Indicativo, por exemplo, de pedir é irregular:

Peço – o radical peç- é diferente do infinitivo impessoal –ped.

Os verbos irregulares da 1ª conjugação são muito poucos, apenas o ESTAR e o DAR. Além deles,
os verbos terminados em –ear e –iar. Nos verbos terminados em –ear é acrescentado
um i depois do e nas formas Rizotônicas (aquelas cujo acento tônico recai sobre o radical).
Exemplo:

PASSEAR

IMPERATIVO
Presente do Indicativo Presente do Subjuntivo
Afirmativo Negativo

Passeio Passeie - -

Passeias Passeies Passeia Não passeies


Passeia Passeie Passeie Não passeie

Passeamos Passeemos Passeemos Não passeemos

Passeais Passeeis Passeai Não passeeis

Passeiam Passeiem Passeiem Não passeiem


Assim como o verbo passear, o mesmo acontece com os verbos atear, bloquear, folhear, recear,
semear etc.

Os verbos terminados em –iar são inteiramente regulares, para estes verbos é acrescentado
um e antes do i nas formas Rizotônicas , coincidindo assim, suas vogais finais com as dos
verbos terminados em –ear. Exemplo:

ANSIAR

IMPERATIVO
Presente do Indicativo Presente do Subjuntivo
Afirmativo Negativo

Anseio Anseie - -

Anseias Anseies Anseia Não anseies

Anseia Anseie Anseie Não anseie

Ansiamos Ansiemos Ansiemos Não ansiemos

Ansiais Ansieis Ansiai Não ansieis

Anseiam Anseiem Anseiem Não anseiem


Além do verbo ansiar, mais quatro verbos seguem esse mesmo modelo de conjugação:
incendiar, mediar, odiar e remediar.

VERBOS REGULARES
Um verbo regular respeita a flexão do paradigma a que pertence, ou seja, mantém sempre o mesmo radical e
as terminações do tipo de conjugação a que pertence.
 

1ª conjugação
Os verbos que pertencem à 1ª conjugação têm como vogal temática o a.
 cantar, brincar, estudar, …
 

2ª conjugação
Os verbos que pertencem à 2ª conjugação têm como vogal temática o e.
 conhecer, comer, viver, …
 

3ª conjugação
Os verbos que pertencem à 3ª conjugação têm como vogal temática o i.
 dividir, partir, sair, …
 

Síntese:
Para conjugar um verbo regular, basta colocar o seu radical e as seguintes terminações (em negrito), de
acordo com o seu tipo de conjugação:

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