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Tutoria - Alexandra, Catarina, Francisco

Gramática
FRASE COMPLEXA - ORAÇÕES
Orações Coordenadas
Existem 5 tipos de orações coordenadas: copulativas; adversativas;
disjuntivas; conclusivas.
Oração Coordenada Copulativa - exprime um valor de adição
em relação à oração anterior (coordenante)
Exemplos:
Ela não só canta bem, como dança ainda melhor;
Fui à mercearia e comi no shopping.
Não te portaste bem nem cumpriste as regras.

Oração Coordenada Adversativa - estabelece uma relação de


oposição ou contraste com a oração anterior (coordenante) - é
adversária.
Exemplos:
Eu sei a matéria mas não posso explicar.
Apesar de gostar de tomate, não suporto ketchup.

Oração Coordenada Disjuntiva - apresenta uma situação


alternativa à expressa na oração anterior (coordenante) -
apresenta opções.
Exemplos:
Ou lhe dou as chaves ou a levo a casa.
Ora estás aqui ora estás ali.

Oração Coordenada Conclusiva - apresenta uma conclusão em


relação ao enunciado na oração precedente (coordenante) - dá
conclusões, resultados.
Exemplos:
Está a chover, portanto não vou passear.
Ele não estudou, logo chumbou.
Oração Coordenada Explicativa - explica ou esclarece o que foi
expresso na oração anterior (coordenante) - explica, dá razões.
Exemplos:
Ele chorou, pois a mãe veio de propósito.
O João marcou, pois rematou à baliza.

A oração que não é precedida por uma conjunção/proposição é a


oração coordenante.
Oração coordenada
Exemplos: explicativa
A Maria comeu chocolate, pois tinha fome.

Oração coordenante

O que significa ser uma oração coordenada


sindética e uma oração coordenada
assindética?

Uma oração coordenada assindética surge quando, não há uma


conjunção a ligar as orações.
Exemplos:
O Henrique fez o jantar e a Alexandra ajudou-o. - oração
coordenada sindética - está presente a conjunção "e".

O Henrique fez o jantar; a Alexandra ajudou-o. -oração coordenada


assindética - não está presente qualquer conjunção .

Orações Subordinadas
Nas orações subordinadas, há uma relação de dependência entre as
orações subordinadas (que desempenham uma função sintática em
relação às outras) e as subordinantes. Oração
subordinada
Exemplos: adverbial temporal
Os operários interromperam o trabalho quando o chefe saiu.

Oração subordinante Desempenha a


função de
modificador.
Orações Subordinadas Adverbiais

As orações subordinadas adverbiais podem ser: causais; temporais;


condicionais; finais; comparativas; consecutivas e concessivas.

Orações Subordinadas Adverbiais Causais

A oração subordinada adverbial causal expressa a causa ou o motivo


pelo qual ocorre uma determinada ação expressa na oração
subordinante.
Exemplos:
Ele teve boa nota na prova porque estudou bastante.
Já que não me dizes quem foi, não te vou falar mais.
Como foi cedo, evitou imenso trânsito.

Orações Subordinadas Adverbiais Temporais

A oração subordinada adverbial temporal exprime uma circunstância


de tempo em relação ao conteúdo da oração subordinante.

Exemplos:
Quando fui visitar a minha avó, ela mostrou-me o vestido.
Mal a Ivone me telefonou, eu atendi.
Vou-me embora antes que comece a chover.

Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais

Esta oração exprime uma condição que afeta a oração subordinante.

Exemplos:
Se te despachares, chegamos a tempo.
Caso a Mariana passe, vamos ao sushi.
Não quero saber disso, desde que ganhemos o jogo.

Orações Subordinadas Adverbiais Finais

Esta oração expressa a finalidade, a intenção ou objetivo da ação da


oração subordinante.
Exemplos:
Ele fez tudo para que o Marco aceitasse.
Para que isto se resolva, não basta falar.
Podes dar-me a morada, a fim de que te possamos visitar?
Orações Subordinadas Adverbiais Comparativas

Nesta oração, estabelece-se uma comparação entre o seu conteúdo e o


seu correspondente da oração subordinante.

Exemplos:
Ela fala tão bem como escreve. (da mesma maneira que fala bem, também
escreve bem).
A Tânia é mais alta do que aparenta ser.
Está tão bom como o que um cozinheiro profissional faria.

Orações Subordinadas Adverbiais Consecutivas

Nesta oração, apresenta-se a consequência do que é referido na oração


subordinante.

Exemplos:
O António comeu tanto que ficou maldisposto.
Ela ficou tão ansiosa que até começou a chorar.
O discurso foi de tal maneira bom que ficámos interessados.

Orações Subordinadas Adverbiais Concessivas

Nestas orações, admite-se algo que pareceria poder vir a ter um


determinado resultado acaba por ter um completamente diferente - há
aqui uma contradição, uma oposição.

Exemplos:
Embora tenha trabalhado muito tempo, não conseguiu limpar tudo.
Ainda que não ouças Depeche Mode, deves ir ao festival.
Ela vai publicar a foto, mesmo que ninguém goste.

Orações Subordinadas Adjetivas (Relativas)

Oração Subordinada Adjetiva Relativa Restritiva


Nestas orações, começadas por que, cujo/a ou onde, restringe-se ou
limita-se o âmbito do nome a que se refere o pronome, determinante ou
advérbio relativo.
Exemplos:
A Luana gostou muito do bolo que a mãe lhe fez.
A Luana gostou EXCLUSIVAMENTE
do bolo que a mãe lhe fez
Oração Subordinada Adjetiva Relativa Explicativa
Estas orações, começadas por que, cujo/a ou onde, são sempre
separadas do antecedente por vírgulas.
Exemplos:
A Catarina, que é a melhor dançarina, foi chamada para o espetáculo.
O Mário, cujo tio é ator, detesta o teatro.

Orações Subordinadas Substantivas

Oração Subordinada Substantiva Completiva

Estas orações são iniciadas por que ou se e desempenham a função de


sujeito ou complemento da oração subordinante.
Exemplos:
Não sabemos se eles chegam a tempo.
Foi excelente que a vacina existisse.

Oração Subordinada Substantiva Relativa

Estas orações são iniciadas por que, quem ou se. Desempenham a


função de sujeito ou complemento, sendo que não têm antecedente.
Exemplos:
Quem tudo quer tudo perde.
Eles ajudam quem precisa.
Ela sabe onde está o carro.

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