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Resumo de

Português
Orações
I
Orações
coordenadas
Oração coordenada copulativa
Adiciona uma nova ideia à oração anterior. Ex: Não só perdeu os óculos como
também rasgou o blusão.

Oração coordenada adversativa


Exprime uma ideia de oposição à oração anterior. Ex: Ele adora a praia, mas
prefere a praia.
Tipos

Oração coordenada disjuntiva


Apresenta ou alternativa. Ex: Come pouco ou engordas.

Oração coordenada conclusiva


Apresenta o resultado do que foi dito na oração interior. Ex: Carlos ficou
doente, logo ficou doente.

Oração coordenada explicativa


Apresenta uma explicação para o que foi dito na oração anterior. Ex: Perdi o
avião, pois cheguei tarde ao aeroporto..
.
As orações coordenadas são introduzidas por conjunções (1 palavra) ou locuções
conjuncionais (2 palavras ou mais) coordenativas.

As orações … (1) são introduzidas por conjunções/ locuções conjuncionais … (2).

● Coordenadas copulativas (1) → coordenativas copulativas (2): e, nem (=e não), não
só… como também, não só… más também.
● Coordenadas adversativas (1) → coordenativas adversativas (2): mas.
● Coordenadas disjuntivas (1) → coordenativas disjuntiva (2): ou, ou…ou, ora…ora,
quer…quer, seja…seja.
● Coordenadas conclusivas (1) → coordenativas conclusivas (2): logo
● Coordenadas explicativas (1) → coordenativas explicativas (2): pois

NOTA: As orações são -adas e as conjunções/locuções conjuncionais são-idas.

● As orações coordenadas não tem nenhuma função sintática.


II
Orações
Subordinadas
Adverbiais
Oração subordinada adverbial causal
Exprime o motivo do que se declara na oração subordinante. Ex: Ouve as suas
explicações porque ela sabe do assunto.

Oração subordinada adverbial temporal


Tipos

Indica uma circunstância de tempo em relação ao que se declara na oração


subordinante. Ex: Sempre que o telefone toca, ela estremece.

Oração subordinada adverbial final


Indica com que finalidade a ação declarada na oração subordinante está
sendo declarada. Ex: Sorri para que a foto saia bem.

Oração subordinada adverbial condicional


Indica a condição que depende do acontecimento declarado na oração
subordinante. Ex: Caso não precises da minha ajuda, vou para casa.
.
Oração subordinada adverbial comparativa
Exprime uma comparação entre o que é declarado na oração subordinada e
na oração subordinante. Ex: Aquele homem é forte como um leão.

Oração subordinada adverbial consecutiva


Tipos

Apresenta uma consequência da situação referida na oração subordinante (há


sempre a presença das palavra TÃO, TANTO, TAL combinado com que na sua
oração subordinante). Ex: O esforço foi TÃO grande que ela ficou com dor
nas costas.

Oração subordinada adverbial concessiva


Apresenta um contraste em relação ao que foi anunciado na oração
subordinante. Ex: O Carlos saiu do hotel, ainda que estivesse doente.

.
As orações subordinadas são introduzidas por conjunções (1 palavra) ou locuções
conjuncionais (2 palavras ou mais) coordenativas.
Há muitas, por isso, saibam as principais e tentem substituir por elas.

As orações … (1) são introduzidas por conjunções/ locuções conjuncionais … (2).

● Subordinadas adverbiais causais (1) → subordinativa causal (2): porque


Visto que ninguém apareceu, vamos embora. → Porque ninguém apareceu, vamos embora.

● Subordinadas adverbiais temporal (1) → subordinativa temporal (2): quando


Sempre que o telefone toca, ela estremece. → Quando o telefone toca, ela estremece.
● Subordinadas adverbiais final (1) → subordinativa final (2): para, para que
Fui à biblioteca a fim de que tivesse o que ler nas férias. → Fui à biblioteca para que
tivesse o que ler nas férias.
● Subordinadas adverbiais condicional (1) → subordinativa condicional (2): se
Caso o José apareça, falaremos sobre a reunião. → Se o José aparecer, falaremos sobre a
reunião.
● Subordinadas adverbiais comparativa (1) → subordinativa comparativa (2): como e do
que
Durante o jantar eles falaram mais do que papagaios. → Durante o jantar eles falaram como
papagaios.
● Subordinadas adverbiais consecutiva (1) → subordinativa consecutiva (2): que (com a
presença de TAL, TANTO, TÃO → quase sempre)
○ Tem que haver a presença do que para ser uma oração… consecutiva, pois também pode haver tal, tanto
e tão em orações… comparativas.
Ana é estudiosa tanto quanto o seu irmão. → Ana é estudiosa como o seu irmão. (comparação).
Choveu TANTO que jogo foi cancelado. (oração… consecutiva).

● Subordinadas adverbiais concessiva (1) → subordinativa concessiva (2): embora


Vou ao baile mesmo que chova. → Vou ao baile embora chova.

NOTA: As orações são -adas e as conjunções/locuções conjuncionais são-idas.

● As orações subordinadas adverbiais têm função sintática de modificador do


grupo verbal.
III Como distinguir
uma oração
coordenada de uma
oração subordinada
adverbial
As orações coordenadas não podem mudar de
lugar, diferentemente das orações subordinadas
adverbiais que podem ser deslocadas. Quando isso
acontece, a oração subordinada deve ser delimitada por
vírgulas.

● Ela adora a aldeia, mas prefere a praia → *Mas


prefere a praia ela adora a aldeia.

● O Carlos saiu do hotel, ainda que estivesse com


febre.
→ Ainda que estivesse com febre, o Carlos saiu do
hotel.
→ O Carlos, ainda que estivesse com febre, saiu do
hotel.
IV
Orações
subordinadas
adjetivas
● As orações subordinadas adjetivas têm função sintática de modificador do
nome.

Oração subordinada adjetiva relativa restritiva


Desempenha a função sintática de modificador restritivo do nome e não pode ser isolada
por vírgulas. Ex: Todos aplaudiram o homem cuja coragem foi extraordinária.

Oração subordinada adjetiva relativa explicativa


Desempenha a função sintática de modificador apositivo do nome e surge sempre isolada
por vírgulas. Ex: Quino, que nasceu na Argentina, foi autor de banda desenhada.

● As orações subordinadas adjetivas são introduzidas por:

Pronomes relativos que, quem, o qual Remetem ao antecedente.


Ex: o antecedente da 2ª
frase é “Quino”, pois é sobre
Determinante relativo cujo
ele que a oração
subordinada adjetiva se
Advérbio relativo onde trata.
Oração
V subordinada
substantiva
● As orações subordinadas substantivas desempenham funções sintáticas normalmente
desempenhadas pelos nomes: sujeito, complemento direto, complemento indireto e
complemento oblíquo, entre outras.

Oração subordinada substantiva completiva


● Pode ser substituída pelo pronomes demonstrativos isso, disso (de + isso) e nisso
(em + isso).
● Se for substituída pelo pronome isso, desempenha a função sintática de
complemento direto.
○ A Paula descobriu que gosta de ciclismo. → A Paula descobriu isso.
● Se for substituída por disso ou nisso, desempenha a função sintática de
complemento oblíquo.
○ Não me esqueço de que tu és meu amigo. → Não me esqueço disso.
● São introduzidas por uma conjunção subordinativa completiva: que, se, para

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