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2. Sinônimos e antônimos.
Os sinônimos e os antônimos designam palavras (substantivos, adjetivos, verbos, complementos, etc.)
que, segundo seu significado, ora se assemelham (sinônimos) e ora são opostas (antônimos).
A semântica é o ramo da linguística encarregada de estudar as palavras e seus significados. Para
tanto, enfoca nos estudos dos seguintes conceitos: sinônimos, antônimos, parônimos e homônimos.
Sinônimos
Do grego, o termo sinônimo (synonymós) é formado pelas palavras “syn” (com); e “onymia” (nome),
ou seja, no modo literal significa aquele que está com o nome ou mesmo semelhante a ele.
A sinonímia é o ramo da semântica que estuda as palavras sinônimas, ou aquelas que possuem
significado ou sentido semelhante.
Note que as palavras sinônimas são muito utilizadas nas produções dos textos, uma vez que a
repetição das palavras empobrece o conteúdo.
Tipos de Sinônimos
Muito estudiosos da área afirmam sobre a inexistência de palavras sinônimas (com valor semântico
idêntico), pois, para eles, cada palavra possui um significado distinto.
De acordo com a aproximação semântica entre as palavras sinônimas, elas são classificadas de duas
maneiras:
Sinônimos Perfeitos: são as palavras que compartilham significados idênticos, por exemplo: léxico e
vocabulário; morrer e falecer; após e depois.
Sinônimos Imperfeitos: são as palavras que compartilham significados semelhantes e não idênticos,
por exemplo: feliz e alegre; cidade e município; córrego e riacho.
Exemplos de Sinônimos
Segue abaixo alguns exemplos de palavras sinônimas:
Adversário e antagonista
Adversidade e problema
Alegria e felicidade
Alfabeto e abecedário
Ancião e idoso
Apresentar e expor
Belo e bonito
Brado e grito
Bruxa e feiticeira
Calmo e tranquilo
Carinho e afeto
Carro e automóvel
Cão e cachorro
Casa e lar
Contraveneno e antídoto
Diálogo e colóquio
Encontrar e achar
Enxergar e ver
Extinguir e abolir
Gostar e estimar
Importante e relevante
Longe e distante
Moral e ética
Oposição e antítese
Percurso e trajeto
Perguntar e questionar
Saboroso e delicioso
Transformação e metamorfose
Translúcido e diáfano
Antônimos
Do grego, o termo antônimo corresponde a união das palavras “anti” (algo contrário ou oposto) e
“onymia” (nome).
A antonímia é o ramo da semântica que estuda as palavras antônimas. Do mesmo modo que os
sinônimos, os antônimos são utilizados como recursos estilísticos na produção dos textos.
Exemplos de Antônimos
Segue abaixo alguns exemplos de palavras antônimas:
Aberto e fechado
Alto e baixo
Amor e ódio
Ativo e inativo
Bendizer e maldizer
Bem e mal
Bom e mau
Bonito e feio
Certo e errado
Doce e salgado
Duro e mole
Escuro e claro
Forte e fraco
Gordo e magro
Grosso e fino
Grande e pequeno
Inadequada e adequada
Ordem e anarquia
Pesado e leve
Presente e ausente
Progredir e regredir
Quente e frio
Rápido e lento
Rico e pobre
Rir e chorar
Sair e entrar
Seco e molhado
Simpático e antipático
Soberba e humildade
Sozinho e acompanhado
Língua Portuguesa
Sentido Próprio e Figurado das Palavras
Denotação e Conotação
Na língua portuguesa, uma PALAVRA (do latim parabola, que por sua vez deriva do grego parabolé)
pode ser definida como sendo um conjunto de letras ou sons de uma língua, juntamente com a ideia
associada a este conjunto.
Denotação e Conotação
Denotação: verifica-se quando utilizamos a palavra com o seu significado primitivo e original, com o
sentido do dicionário; usada de modo automatizado; linguagem comum.
Veja este exemplo:
Cortaram as asas da ave para que não voasse mais.
Aqui a palavra em destaque é utilizada em seu sentido próprio, comum, usual, literal.
DICA - Procure associar Denotação com Dicionário: trata-se de definição literal, quando o termo é
utilizado em seu sentido dicionarístico.
Conotação: verifica-se quando utilizamos a palavra com o seu significado secundário, com o sentido
amplo (ou simbólico); usada de modo criativo, figurado, numa linguagem rica e expressiva.
Veja este exemplo:
Seria aconselhável cortar as asas deste menino, antes que seja tarde mais.
Já neste caso o termo (asas) é empregado de forma figurada, fazendo alusão à ideia de restrição e/ou
controle de ações; disciplina, limitação de conduta e comportamento.
4. Regras de pontuação
Regras básicas de pontuação para tirar, de vez, suas dúvidas durante a solução das provas de Língua
Portuguesa.
Ok, é nosso idioma materno, mas, confesse que, muitas vezes, na hora de escrever um texto, já
“bateu” aquela dúvida sobre como pontuar determinado período! Quando a redação é elaborada no
cotidiano, no computador, temos a ajudinha básica do corretor ortográfico do editor, mas, e na hora
da prova? Essa ajudinha não existe, não é mesmo?
Então, para você não ficar refém de editores e, mais ainda, não perder aqueles valiosos pontos que
garantem sua classificação, segue algumas regras básicas de pontuação, seguindo o Novo Acordo
Ortográfico.
1 – Ponto de Interrogação (?)
Usado para:
Indicar perguntas.
Expressar sentimentos (indignação, surpresa, expectativa):
2 – Ponto simples(.)
Usado para:
a) Indicar o fim de uma frase ou período simples que tenham sentido completo.
b) Abreviações:
3 – Ponto de Exclamação (!)
Usado para:
Expressar sentimentos tais como: reclamação, surpresa, empolgação, súplica, horror:
Interjeiçõese locuções interjetivas:
Após vocativos:
4 – Reticências (…)
Utilizadas para:
Suprimir trechos:
Indicar continuidade de pensamento ou enumerações:
5 – Parênteses ( )
Usados para:
Indicar uma explicação ou fontes bibliográficas.
Isolar um pensamento ou comentário.
6 – Aspas (“ ”)
Usadas para:
Destacar transcrições e frases de autoria de alguém :
Indicar expressões neologismos, estrangeiras, gírias, arcaísmos, apelidos ou enfatizar uma expressão:
Indicar ironia.
Relativizar o sentido de uma expressão.
7 – Dois pontos (:)
Usados para:
Citações, referências ou introduções de fala
Indicar enumerações, esclarecimento, explicação, resumo, notas, exemplos e observações
Antes de orações apositivas
Correspondências (invocações)
8 – Travessão (-)
Usado para:
Indicar a mudança de interlocutor em um diálogo:
Separar orações intercaladas
Evidenciar frase, expressão ou palavra:
Expressar comentário ou opinião:
9 – Ponto e Vírgula (;)
Usados para:
Separar itens:
Evitar o excesso de vírgulas quando ao separar orações coordenadas
Separar antítese.
Pausar conjunções adversativas
10 – Vírgula (,)
No interior da oração
Separando apostos, vocativos e termos com mesma função sintática
Após termos deslocados (complementos – objeto direto ou indireto)
Antecipação de adjunto adverbial:
Separar conjunção, termo explicativo e termos que servem como conectivos
Para indicar um elemento elíptico
Quando houver um complemento pleonástico
Estruturas específicas
Separar os nomes dos locais de datas
Após a saudação em correspondências, após a saudação.
Entre orações:
Separar paralelismo de provérbios, oração intercalada, orações coordenadas (assindéticas,
sindéticas).
Isolar elementos repetidos:
Nas orações subordinadas adjetivas:
Restritiva – Proibido anteceder com vírgula
Explicativa – Ficam isoladas por vírgula.
As orações subordinadas substantivassão separadas por vírgula se apostas à principal, se estiverem
após vírgula ou dois pontos comuns (apositivas)
Nas orações subordinadas adverbiais, pontuação segue as regras dos adjuntos adverbiais
A conjunção [e] geralmente não está acompanhada do uso da vírgula, exceto em orações com sujeitos
diferentes, houver repetição da conjunção, quando possuir valor não aditivo, na presença de aposto,
termo ou expressões deslocados e em pausas respiratórias.
Orações Reduzidas: de gerúndio (isolada por vírgula se tiver valor de oração coordenada aditiva),
particípio e infinitivo.
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL ocorre quando o verbo é flexionado para concordar com o
sujeito
Como vimos sobre concordância verbal e nominal, a concordância verbal é a harmonia em número e
pessoa entre o sujeito gramatical e o verbo. Já a concordância nominal é a harmonia em gênero e
número entre os vários nomes da oração, ocorrendo com frequência entre o artigo, os substantivos e
o adjetivo.
Concordância em gênero aponta a flexão em masculino e feminino.
Concordância em número aponta a flexão em singular e plural.
Concordância em pessoa aponta a flexão em 1°, 2° ou 3° pessoa.
• Eu assisti;
• Ele assistiu;
• Nós assistimos;
• Eles assistiram.
• O funcionário novo;
• A funcionária nova;
• Os funcionários novos;
• As funcionárias novas.
Concordância verbal e nominal estuda a sintonia entre os componentes de uma oração. (Foto:
Freepik)
Concordância Verbal
A regra geral da concordância verbal é que o verbo ficará de acordo com o sujeito em pessoa e
número.
Existem diversos casos de concordância verbal e nominal. Agora, vamos conhecer os principais casos
de concordância verbal:
O verbo sempre ficará de acordo com a 3° pessoa do singular, uma vez que não existe um sujeito:
havia pessoas, houve problemas, faz dois dias, já amanheceu.
• Havia três pessoas esperando na fila. (verbo haver com sentido de existir)
• Faz dez anos que não te vejo. (verbo fazer indicando tempo decorrido)
• Aqui onde trabalho, chove todos os dias. (verbos que indicam fenômenos da natureza)
O verbo cria concordância com o objeto direto, que exerce a função de sujeito paciente. Ele pode
aparecer no singular ou no plural:
• Vende-se apartamento.
• Vendem-se apartamentos.
O verbo sempre vai concordar com a 3° pessoa do singular quando a frase for formada por verbos
intransitivos ou por verbos transitivos indiretos:
• Precisa-se de funcionário
• Precisa-se de funcionários.
O verbo no infinitivo é flexionado sempre que existir um sujeito definido, quando se quiser
determinar o sujeito ou quando o sujeito da segunda oração for diferente do da primeira:
O verbo no infinitivo não é flexionado quando não existir um sujeito definido, quando o sujeito da
segunda oração for igual ao da primeira oração, em locuções verbais, com verbos preposicionados e
com verbos imperativos:
O verbo cria uma concordância com o predicativo do sujeito, podendo ficar no singular ou no plural:
Concordância Nominal
Existem diferentes casos de concordância verbal e nominal. Agora, vamos acompanhar os principais
casos de concordância nominal:
• Ele é brincalhão.
• Ela é brincalhona.
• Eles são brincalhões
• Elas são brincalhonas.
O adjetivo constitui concordância em gênero e número com o substantivo que está mais próximo. Ele
também pode estabelecer concordância com a forma no masculino plural:
Concordância nominal com bastante, muito, pouco, meio, caro, barato, longe
Essas palavras instauram concordância em gênero e número com o substantivo quando exercem
função de adjetivo:
• Na mesma estrada;
• No mesmo trabalho;
• Nas mesmas estradas;
• Nos mesmos trabalhos;
• Na própria residência;
• No próprio escritório;
• Nas próprias residências;
• Nos próprios escritórios.
A palavra menos permanece é invariável independente da sua atuação, seja ela advérbio ou adjetivo:
• Menos tristeza;
• Menos tristezas;
• Menos aborrecimento;
• Menos aborrecimentos;
Observadas todas as situações, vamos, agora, rever tudo que foi aprendido sobre concordância verbal
e nominal:
• Concordância verbal e nominal estuda a compatibilidade existente entre cada elemento de uma
oração;
• Concordância verbal refere-se ao verbo em relação ao sujeito, já a concordância nominal refere-se
às classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, artigo.
• Para fazer concordância verbal e nominal correta é necessário observar a que termo ele se refere.
A regência verbal e a regência nominal ocorrem entre os diferentes termos de uma oração. Ocorre
regência quando há um termo regente que apresenta um sentido incompleto sem o termo regido, ou
seja, sem o seu complemento.
O que é regência verbal?
A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o seu complemento
(termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na regência verbal os termos regidos são o
objeto direto (sem preposição) e o objeto indireto (preposicionado).
O que é regência nominal?
A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com o seu
complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.
Exemplos de regência verbal preposicionada
assistir a;
obedecer a;
avisar a;
agradar a;
morar em;
apoiar-se em;
transformar em;
morrer de;
constar de;
sonhar com;
indignar-se com;
ensaiar para;
apaixonar-se por;
cair sobre.
Exemplos de regência nominal
favorável a;
apto a;
livre de;
sedento de;
intolerante com;
compatível com;
interesse em;
perito em;
mau para;
pronto para;
respeito por;
responsável por.
Regência verbal sem preposição
Os verbos transitivos diretos apresentam um objeto direto como termo regido, não sendo necessária
uma preposição para estabelecer a regência verbal.
Exemplos de regência verbal sem preposição:
Você já fez os deveres?
Eu quero um carro novo.
A criança bebeu o suco.
O objeto direto responde, principalmente, às perguntas o quê? e quem?, indicando o elemento que
sofre a ação verbal.
Regência verbal com preposição
Os verbos transitivos indiretos apresentam um objeto indireto como termo regido, sendo obrigatória
a presença de uma preposição para estabelecer a regência verbal.
Exemplos de regência verbal com preposição:
O funcionário não se lembrou da reunião.
Ninguém simpatiza com ele.
Você não respondeu à minha pergunta.
O objeto indireto responde, principalmente, às perguntas de quê? para quê? de quem? para quem?
em quem?, indicando o elemento ao qual se destina a ação verbal.
Preposições usadas na regência verbal
As preposições usadas na regência verbal podem aparecer na sua forma simples, bem como
contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.
Preposições simples: a, de, com, em, para, por, sobre, desde, até, sem,...
Contração e combinação de preposições: à, ao, do, das, destes, no, numa, nisto, pela, pelo,...
As preposições mais utilizadas na regência verbal são: a, de, com, em, para e por.
Preposição a: perdoar a, chegar a, sujeitar-se a,...
Preposição de: vangloriar-se de, libertar de, precaver-se de,...
Preposição com: parecer com, zangar-se com, guarnecer com,...
Preposição em: participar em, teimar em, viciar-se em,...
Preposição para: esforçar-se para, convidar para, habilitar para,...
Preposição por: interessar-se por, começar por, ansiar por,...
Veja também: Outros exemplos de regência verbal preposicionada.
Regência nominal com preposição
A regência nominal ocorre quando um nome necessita obrigatoriamente de uma preposição para se
ligar ao seu complemento nominal.
Exemplos de regência nominal com preposição:
Sempre tive muito medo de baratas.
Seu pai está furioso com você!
Sinto-me grato a todos.
Preposições usadas na regência nominal
Também na regência nominal as preposições podem ser usadas na sua forma simples e contraídas ou
combinadas com artigos e pronomes.
As preposições mais utilizadas na regência nominal são, também: a, de, com, em, para, por.
Preposição a: anterior a, contrário a, equivalente a,...
Preposição de: capaz de, digno de, incapaz de,...
Preposição com: impaciente com, cuidadoso com, descontente com,...
Preposição em: negligente em, versado em, parco em,...
Preposição para: essencial para, próprio para, apto para,...
Preposição por: admiração por, ansioso por, devoção por,...
8. Colocação pronominal
A colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em
relação ao verbo.
A colocação pronominal faz referência à posição dos pronomes pessoais oblíquos átonos em relação
ao verbo.
Os pronomes pessoais oblíquos átonos são: me, te, se, o(s), a(s), lhe(s), nos, vos.
Em se tratando de saneamento, o Brasil ainda tem que investir muito na área de tratamento de
esgoto.
9. O uso da crase
A crase caracteriza-se como a fusão de duas vogais idênticas, relacionadas ao emprego da preposição
“a” com o artigo feminino a (s), com o “a” inicial referente aos pronomes demonstrativos – aquela (s),
aquele (s), aquilo e com o “a” pertencente ao pronome relativo a qual (as quais). Casos estes em que
tal fusão se encontra demarcada pelo acento grave (`): à(s), àquela, àquele, àquilo, à qual, às quais.
Trata-se de uma particularidade gramatical de relevante importância, dado o seu uso de modo
frequente. Diante disso, compreendermos os aspectos que lhe são peculiares, bem como sua correta
utilização é, sobretudo, sinal de competência linguística, em se tratando dos preceitos conferidos pelo
padrão formal que norteia a linguagem escrita.
Há que se mencionar que esta competência linguística, a qual se restringe a crase, está condicionada
aos nossos conhecimentos acerca da regência verbal e nomimal, mais precisamente ao termo regente
e termo regido. Ou seja, o termo regente é o verbo ou nome que exige complemento regido pela
preposição “a”, e o temo regido é aquele que completa o sentido do termo regente, admitindo a
anteposição do artigo a(s). Como explicitamente nos revela os exemplos a seguir:
Notamos que o verbo referir, analisado de acordo com sua transitividade, classifica-se como transitivo
indireto, pois sempre nos referimos a alguém. Constatamos que o fenômeno se aplicou mediante os
casos anteriormente mencionados, ou seja, fusão da preposição a + o artigo feminino (à) e com o
artigo feminino a + o pronome demonstrativo aquela (àquela).
A fim de ampliarmos nossos conhecimentos sobre as circunstâncias em que se requer ou não o uso da
crase, analisaremos:
# O termo regente deve prescindir-se de complemento regido da preposição “a”, e o temo regido
deve admitir o artigo feminino “a” (s):
Exemplos:
Observação importante:
Alguns recursos nos servem de subsídios para que possamos confirmar a ocorrência ou não da crase.
Eis alguns deles:
a) Substitui-se a palavra feminina por uma masculina equivalente. Caso ocorra a combinação a+o(s), a
crase está confirmada.
Exemplos:
b) No caso de nomes próprios geográficos, substitui-se o verbo da frase pelo verbo voltar. Caso
resulte na expressão “voltar da”, há a confirmação da crase.
Exemplos:
Atenção:
Nas situações em que o nome geográfico apresentar-se modificado por um adjunto adnominal, a
crase está confirmada.
Exemplos:
# A letra “a” dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo receberão o acento grave se
o temo regente exigir complemento regido da preposição “a”.
Exemplos:
Sua história é semelhante às que eu ouvia quando criança. (àquelas que eu ouvia quando criança)
(preposição + pronome demonstrativo)
# A letra “a” que acompanha locuções femininas (adverbiais, prepositivas e conjuntivas) recebe o
acento grave:
Exemplos:
* Em virtude da heterogênea posição entre autores, o uso da crase torna-se optativo quando se
referir a locuções adverbiais que representem meio ou instrumento.
Exemplos:
O marginal foi morto a bala pelos policiais. (Poderíamos dizer que ele foi morto a tiro)
Marcela redige todos os seus trabalhos a máquina. (Poderia ser a lápis)
Tenho compulsão por comprar sapatos à Luis XV. (à moda de Luís XV)
Ensino à distância.
Ensino a distância.
# Antes de numeral.
Exemplo:
Chegou a cento e vinte o número de feridos daquele acidente.
Observação:
- Nos casos em que o numeral indicar horas, configurar-se-á como uma locução adverbial feminina,
ocorrendo, portanto, a crase.
- Diante de numerais ordinais femininos a crase está confirmada, visto que estes não podem ser
empregados sem o artigo.
Entretanto, se a palavra casa vier acompanhada de um adjunto adnominal, a crase estará confirmada.
Contudo, se o referido termo estiver precedido por um determinante ou referir-se ao planeta Terra,
ocorrerá a crase.
Observação:
Pelo fato de os pronomes de tratamento relativos à senhora, senhorita e madame admitirem artigo, o
uso da crase está confirmado no “a” que os antecede, no caso de o termo regente exigir a preposição.