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3.

TÉCNICAS DE NOTAS DE LEITURA E APONTAMENTOS NAS AULAS

3.1.Notas 
São apontamentos escritos que se tomam sobre determinados assuntos ou acontecimento, para
usar quando houver necessidade. Sempre que encontramo-nos num debate ou numa sessão, surge
a necessidade de tomar notas

3.2.Propósito de tomada de notas 


Tomamos notas para: 
Nos apropriar de um saber.
-Fixar melhor a nossa atenção e memorização;
-Dispor de um arquivo de informações sobre um suporte escrito, de forma duradoura; permitindo
a realização de análises ulteriores ou de eventuais apanhados (a fim de retransmitir a
informação).

3.3.O que anotar


Apontar o maior numero de coisas indispensáveis no mínimo do tempo, utilizando a técnica de
escrita acelerada
-Eliminar os elementos supérfluos: fora de assunto, repetições ‘‘gratuitas ‘‘ ou opiniões pessoais
de conferencistas;
-Suprimir os pormenores;
-Assimilar as palavras-chave;
-Assentar sistematicamente as conclusões parciais e gerais e as proposta de acção.  

3.4.Quando notar
Se escutamos uma conferência, uma aula, reunião ou mesmo conversa, se lemos um documento,
um artigo ou um impresso, pode se ter o interesse de reter certas informações a fim de
reencontrá-las ou nelas reflectir denovo.
Tomar notas consiste na redução do texto, seleccionando de forma sintáctica, determinadas
informações de um texto básico, mantendo o sentido inicial do mesmo.
3.5.De que modo toma notas 
Tudo depende do objectivo visado, da exploração prevista.
As técnicas de velocidade usadas comummente são;
-Estilo telégrafo, frases curtas e sem verbos;
-Uso de abreviaturas sem abusar delas; -Esquematização (quadros, círculos e gráficos que podem
substituir frase compridas).

3.6.Resumo 
É a actividade de reformação do texto, seleccionando de forma sintáctica, algumas informações
básicas de um texto mantendo o sentido deste, isto é, condensar as ideias principais, respeitando
o sentido, a estrutura e o tipo de enunciado.

3.6.1.Objectivo do resumo 
-É um dos meios mais eficazes de desenvolvimento intelectual que leva a distinguir o essencial
do acessório;
-Serve para avaliar as capacidades de compressão da leitura como o talento para exprimir, um
discurso;
-Desenvolve hábitos de leitura e agilidade mental;
-Da uma preocupação pela fidelidade as ideias contida no texto original, habituando que resume
ao respeito por que escreve; ao resumir destaca-se a felicidade coesão, coerência e clareza.
Ao resumir não pode alterar os tempo verbais do texto original, escrever apenas o essencial não
colocar enumerações, reduzir o texto no máximo.

3.7.Esquemas para organizaçã o pessoal do trabalho

3.7.1.Organizando a leitura:
 Antes de ler, pergunte-se mentalmente o que sabe sobre o assunto.
 Faça uma primeira leitura rápida da obra, procurando captar o plano do livro.
 Após a primeira leitura, informe-se sobre o autor.
 Releia reflexivamente sobre o primeiro capítulo.
 Durante a Segunda leitura resolva as dúvidas e prepare fichas com transcrições dos
trechos mais importantes. Anote também seu esquema do capítulo e suas observações
pessoais sobre o que lê.
 Faça um resumo do que leu.
 Proceda da mesma forma sobre os outros capítulos.
 Relacione os capítulos entre si.
 Ao terminar de reler a obra, reveja suas fichas de anotações.
 Discorra oralmente sobre a obra, usando suas próprias palavras (se preferir faça uma
gravação).

3.7.2.Estudando o texto para encontrar a ideia principal na unidade de leitura


Delimite as unidades de leitura do texto, segundo o sentido completo dos pensamentos expressos
pelo autor.
Analise a unidade de leitura, encontre a ideia principal e formule-a em uma frase
Resumo.

3.7.3.Para sublinhar o texto


Não sublinhe na primeira leitura. Antes de começar a sublinhar é preciso Ter um contacto inicial
com o texto e submetê-lo a um questionamento.
Sublinhe durante a leitura reflexiva, mas apenas o que é realmente importante para o estudo do
texto.

3.7.4.Para esquematizar o texto:


Faça uma distribuição gráfica do assunto, mediante divisões e subdivisões que representem a sua
subordinação hierárquica.
Construa o esquema [por meio de chaves de separação ou por listagem com diferenciação de
espaço e/ou classificação numérica para as divisões e subdivisões dos elementos.
Mantenha no esquema fidelidade ao texto original.
Ordene a estrutura do esquema de forma lógica e facilmente compreensível.
3.7.5.Para resumir o texto:
Não comece a resumir antes de levantar o esquema do texto ou de preparar as anotações de
leitura.
Redija o resumo em frases breves, directas e objectivas.
Acrescente ao resumo as necessárias referências bibliográficas.
Acrescente, sempre que considerar necessário, suas observações pessoais ao resumo.

3.7.6.Para a aná lise textual


Estabeleça a unidade de leitura.
Leia rapidamente o texto completo da unidade de leitura, assinalando na margem as palavras
desconhecidas e pontos que requerem melhor esclarecimento.
Esclareça o sentido das palavras desconhecidas e as eventuais dúvidas que tenham surgido no
texto.
Informe-se melhor sobre o autor do texto.
Faça um esquema do texto estudado.

3.7.7.Para aná lise temá tica


Releia de modo reflexivo o texto da unidade de leitura, com o propósito de apreender o
conteúdo.
Procure no texto completo as respostas para perguntas do tipo: a) De que trata o texto? b) O que
mantém sua unidade global?
Procure encontrar o processo de raciocínio do autor, mediante um esquema do plano do texto
(que pode ser muito diferente do obtido na análise textual).
Examine cada elemento do texto e compare-o com os ossos de um vertebrado: se faz parte do
“esqueleto” do texto, é um elemento essencial, caso contrário é um elemento secundário ou
complementar.
Só dê por terminada a análise temática quando estabelecer com segurança o esquema definitivo
do pensamento do autor.

3.7.8.Para aná lise interpretativa


Não se deixe tomar pela subjectividade.
Relacione as ideias do autor com o contexto filosófico e científico de sua época e de nossos dias.
Faça a leitura das “entrelinhas” a fim de inferir o que não está explícito no texto.
Adopte uma posição crítica, a mais objectiva possível, com relação ao texto. Esta posição tem de
estar fundamentada em argumentos válidos, lógicos e convincentes.
Faça um resumo do que estudou.
Discuta o resultado obtido no estudo.

3.7.9.Construindo um estilo de redacçã o:


Exponha as ideias com clareza e objectividade.
Utilize linguagem directa.
Redija com simplicidade, sem resvalar para o supérfluo e sem descambar para o excessivamente
coloquial. Enfoque a matéria e particularize os pontos necessários para a comunicação
necessários para a comunicação sem recorrer a um estilo prolixo, retórico ou confuso.
Use vocabulário técnico somente para o estritamente necessário. Seja rigoroso e preciso no seu
uso, a fim de evitar que seu texto seja hermético.
Evite escrever períodos muito longos. Prefira frases curtas.
Use a terceira pessoa do singular. Evite referências pessoais como “minha tese”, “neste meu
estudo”. É mais correcto e elegante utilizar expressões como “a presente tese”, “no presente
estudo”. É também desaconselhável usar a primeira pessoa do plural par indicar impessoalidade.
Por exemplo: “nossa tese”, “neste nosso estudo”.

3.8.Redigindo
Ao redigir, observe as regras gramaticais (ortografia, concordância e pontuação podem
facilmente modificar o sentido de sua mensagem.
Procure escrever como se tivesse dirigindo-se directamente a alguém definido. Isso ajuda a
desenvolver a linha de raciocínio e de argumentação para alcançar um objectivo estabelecido.
Esteja atento ao significado semântico dos termos utilizados no trabalho.
Evite usar modismos, gírias e banalidades vocabulares.
Exponha as ideias com clareza, precisão e objectividade.
Use vocabulário técnico somente para o estritamente necessário.
Prefira sempre o emprego de frases curtas, simples e que contenham uma única ideia.

4.Leitura produtiva?
Não basta ser alfabetizado para realmente saber ler. Há leitores que deixam os olhos passarem
pelas palavras, enquanto sua mente voa por esferas distantes. Esses lêem apenas com os olhos.
Só percebem que não leram quando chegam ao fim de uma página, um capítulo ou um livro.
Então devem recomeçar tudo de novo porque de fato não aprenderam a ler. É preciso ler, mas,
também é preciso saber ler. Não adianta orgulhar-se que leu um livro rapidamente em algumas
dezenas de minutos, se ao terminar a leitura é incapaz de dizer sobre o que acabou de ler
(GAlliano, 1986, p. 70).

Apesar do avanço tecnológico referente aos recursos audiovisuais, todos precisam ler, porque o
conhecimento é adquirido através da leitura, e para obtê-lo é necessário ler muito e ler bem. A
leitura possibilita a ampliação de conhecimentos e a reflexão sobre o mundo.
Para que a leitura seja proveitosa e eficaz deve-se estar atento ao que está sendo lido, evitando
desconcentração e distracção. O leitor deve sentir-se atraído pela leitura e desenvolver uma
velocidade adequada na leitura, não devendo ler vagarosamente, para não esquecer o que foi lido
no final do parágrafo, ou muito veloz propiciando a incompreensão do que foi lido.
A velocidade da leitura depende do género do próprio texto e da velocidade com que o leitor
fala. Cada leitor deve “atingir sua velocidade ideal, mas é certo que sempre é possível aumentar a
velocidade sem prejuízo da compreensão” (Ruiz, 2002, p. 36). Campo de visão, quanto à leitura,
é o número de palavras que os olhos são capazes de absorver numa única parada. [...] quanto
maior for o número de palavras captadas entre uma pausa e outra, maior será o campo de visão
do leitor. E quanto mais amplo for este campo, melhor será a leitura, pois em cada parada poderá
absorver maior quantidade de texto, ou seja, abranger maior ‘extensão’ do conteúdo expresso
pelas palavras.

O primeiro passo para iniciar a ler um livro é fazer uma leitura de reconhecimento, ou seja, deve-
se “examinar sumariamente o livro cujo título [...] interessa à primeira vista” (Ruiz, 2002, p. 35).
Para este autor é importante, além do título, ler o nome do autor, seu currículo, “orelha”, ficha
catalográfica, prefácio, sumário ou índice, citações e/ou notas de rodapé e referências. Esse
primeiro passo é relevante para o leitor decidir se realmente o livro merece ter uma leitura mais
profunda.
Dependendo da finalidade, Cervo, Bervian e Da Silva (2006) classificam a leitura em: formativa
e informativa. A leitura formativa é aquela feita para distracção e a leitura informativa é
considerada pelos autores como aquela realizada no intuito de obtenção de informações, não se
desviando do objectivo da pesquisa para que ela não se torne numa leitura apenas de distracção.

As Técnicas de notas de leitura, a classificação dos tipos de leitura vária de autor para autor.
Segundo Cervo, Bervian e Da Silva (2006) existem quatro tipos de leitura informativa:
Pré-leitura ou leitura de reconhecimento: é a fase preliminar da leitura informativa. Este tipo
de leitura permite ao leitor seleccionar o documento ou a obra que poderá ser aproveitada no seu
trabalho e também obter uma visão geral do tema abordado. Para Gil (2002, p. 77) esta leitura
pode ser denominada de exploratória, porque “é comparada à expedição de reconhecimento que
fazem os exploradores de uma região desconhecida”.
Leitura selectiva – é quando se realiza uma leitura do livro todo, tentando seleccionar as
informações fundamentais, ou seja, escolher o material que realmente interessa à pesquisa.
Entretanto, deve haver critérios de selecção baseados nos propósitos do trabalho.
Leitura crítica ou reflexiva – é quando o leitor concentra-se nos aspectos mais relevantes do
texto, sendo capaz de separar as ideias secundárias da ideia central. Essa é uma fase que requer
reflexão que pode ser obtida por meio da análise, comparação, diferenciação, síntese e
julgamento das ideias do autor da obra.
Leitura interpretativa – é uma leitura mais complexa e para que ela seja proveitosa é
necessário que se estabeleça o procedimento a seguir:
Identificar quais as intenções do autor e o que ele afirma sobre o tema, suas hipóteses,
metodologia, resultados, discussões e conclusões;
Relacionar as afirmações do autor com os problemas para os quais se está procurando
equacionar;
Saber discernir, de forma imparcial, o que verdadeiro ou falso.
Análise de Texto consultando o dicionário observa-se que a definição da palavra análise,
significa “decomposição de um todo em suas partes constituintes; exame de cada parte do todo”
(BUENO, 1996, p. 50).

Para Lakatos e Marconi (2001, p. 23), “analisar é, [...], decompor um todo em suas partes, a
fim de poder efectuar um estudo mais completo. Porém, o mais importante não é reproduzir a
estrutura do plano, mas indicar os tipos de relações existentes entre as ideias expostas.
Analisar significa decompor um texto em partes para facilitar sua interpretação. A análise “se
prende ao fim ou objectivo a que se destina o estudo; desenvolve-se pela explicação, descrição,
avaliação”.
Andrade (2006, p. 23, grifo nosso) aponta para três tipos de análise:
Análise textual - leitura que tem por objectivo um visão global, assinalando: estilo, vocabulário,
fatos, doutrina, época, autor, ou seja, um levantamento dos elementos importantes do texto.
Análise temática – apreensão de conteúdo ou tema, isto é, identificação da ideia central e das
secundárias, processos de raciocínio, tipos de argumentação, problemas, enfim, um do
pensamento do autor.
Análise interpretativa – demonstração dos tipos de relações entre as ideias do autor em razão
do contexto científico e filosófico de diferentes épocas; análise crítica ou avaliação; discussão e
julgamento do conteúdo do texto.
Além destes três tipos de análise, apresenta-se a problematização e a síntese pessoal:
Problematização – levantamento dos problemas e discussão.
Síntese pessoal – reunião dos elementos de um todo, após reflexão.
Procedimentos da leitura Para se obter uma leitura proveitosa e compreender o que foi lido
devem ser seguidos os passos abaixo.
Quando o texto for seleccionado, faz-se sua leitura completa, para ter uma visão geral do todo.
Em seguida deve-se reler o texto e assinalar palavras ou expressões desconhecidas, que devem
ser consultadas em dicionário.
Esclarecidas as dúvidas, fazer uma nova leitura, para compreensão do todo.
Tornar a ler, procurando a ideia central, que pode estar implícita ou explicita no texto.
Localizar acontecimentos ou ideias, comparando-as entre si e procurando semelhanças e
diferenças existentes.
Agrupá-los pelo menos por semelhança importante e organizá-los por ordem hierárquica de
importância.
Interpretar as ideias do autor e descobrir suas conclusões.

Exercícios

1.Qual a importância de delimitar as unidades de leitura do texto, segundo o sentido completo


dos pensamentos expressos pelo autor

2. Diferencia a leitura selectiva da crítica.

1.COMO FAZER ANOTAÇÕES?


As anotações constituem uma condensação dos conteúdos lidos, pelo que se impõe que os
estudantes conheçam e use correctamente as instruções a elas atinentes. Assim, nesta unidade
apresentamos as diferentes formas de tirar apontamentos e as orientações recomendadas para
cada método.

Fazer Anotações
Pereira, R. S. (2011):
“As anotações são reacções ou comentários pessoais do leitor sobre o teor de um dado texto.
Um bom leitor para além de sublinhar também faz anotações, quer seja no papel quer seja no
próprio texto de apoio. Essas anotações, principalmente as feitas no texto, podem revelar o
espírito crítico do seu autor. Elas podem expressar-se através de formas diversificadas dentre as
quais o emprego de sinais de pontuação (ponto de interrogação como sinal de dúvida e ponto de
exclamação como sinal de surpresa ou entusiasmo), letras (para fazer uma observação simples
como por ex: B- bom, I- importante ou interessante, N- não R- rever e outros), palavras (que
resumam o núcleo central de um parágrafo) e uma nota de referência (sobre os assuntos
defendidos pelo mesmo autor ou por autores diferentes)”.

Nota: Fazer anotações é enriquecer o livro e elas (as anotações) devem ser claras e breves.
A actividade de tirar apontamento é complexa e constitui um dos processos fundamentais para a
captação e retenção da matéria, pois, por meio dos apontamentos aprendemos melhor e as nossas
informações ficam guardadas para sempre.

De acordo com Estanqueiro, os apontamentos podem ser de três tipos: Transcrição, esquemas e
resumos.
O primeiro tipo de apontamento “A Transcrição” consiste em reproduzir totalmente a
informação em questão. Esse processo é menos eficaz para estudar um determinado assunto,
embora seja útil, porquanto permite reflectirmos sobre os assuntos lidos enquanto percorremos o
texto original.

Regras:
De acordo com o mesmo autor 8 as regras a serem seguidas nos apontamentos de transcrição são:
 Não copiar longos textos, integralmente. Basta seleccionar as partes mais significativas.
 Pôr entre aspas os textos copiados;
 Indicar com precisão a fonte, ou seja, registar o nome do autor, o título do livro ou a
revista; o número da edição, o local da edição, o editor, a data e a página.

Se assim estiverem organizados, os apontamentos poderão servir em qualquer momento.


Esquema
É uma técnica importante passar a esquema todas as informações tidas como ideias chave,
durante a leitura, pois eles (os esquemas) são simples enunciados das palavras-chave, em torno
dos quais é possível arrumar grandes quantidades de conhecimentos. De acordo com
Estanqueiro “eles também representam uma enorme economia de palavras e oferecem a
vantagem de destacar e visualizar o essencial do assunto em análise, podendo ainda ser
facilmente reformulados.”

Tipos de esquemas
Ainda na mesma abordagem, refere-se que existem os seguintes tipos de esquema: Índices,
quadros, gráficos e desenhos ou mapas. Todos estes tipos de esquema podem ser encontrados nos
manuais didácticos.
Nota: Os esquemas não são aconselháveis pela insuficiência de informações.

O resumo
Ruiz, A. R. (1996) Resumir um texto é torná-lo o mais breve possível, e isto requer capacidades
de seleccionar e reformular as ideias essenciais, usando frases bem articuladas.
Regras de elaboração do resumo
De acordo com Ruiz as regras do resumo são:
 Ser fiel ao texto;
 Apanhar o tema do autor;
 Ser simples claro e destacar os títulos e subtítulos;
 Subordinar as ideias aos factos;
 Manter um sistema uniforme de observação.

Etapas de elaboração do resumo


A elaboração do resumo segue as seguintes etapas: compreensão do texto, identificação das
palavras-chave, registo dos vários tópicos (numa folha de rascunho) e, finalmente, reconstrução
do texto (com cunho pessoal).
Resumir um texto é um processo eficaz para compreender e assimilar a matéria. No capítulo
seguinte veremos de forma mais pormenorizada as técnicas de elaboração do resumo.

EXERCÍCIOS

1. Explique resumidamente a importância das anotações para um estudante, sobretudo o


universitário.
2. Apresente pelo menos duas vantagens da transcrição.
3. Os esquemas são um processo de anotação controverso. O que norteia essa
controvérsia?
4. Com base num texto à sua escolha, desenvolve a técnica de esquema.

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