Capitulo 2 :fundamentação teórico

As orações subordinadas são orações que se ligam a subordinante (PRINCIPAL) por meio de uma
conjunção ou locução conjuncional, para completarem o sentido ou para caracterizarem alguns dos
elementos ou para fornecerem algumas circunstâncias que rodeiam a ação.

Ė Também o processo que permite articular frases simples e formar frases complexas.
Caracterizam-se por propriedades formais distintas.

Segundo Rocha (1985) a oração subordinada E aquela que desempenha sempre uma função sintática de
sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, complemento relativo, aposto,
predicativo, adjunto nominal e adjunto adverbial; figurando entre as funções de adjetivo, substantivo ou
adverbio, já que ela e um termo ou parte de um termo vinculado a oração principal.

2.1.Dependencia sintática

Nas orações, pelo contrário, existe uma dependência sintática entre as orações; ou seja, uma das
orações desempenhem sempre na oração subordinante uma função sintática.

2.2.Classificacao das orações s subordinadas

Como se referiu anteriormente, as orações subordinadas exercem uma função sintática relativamente
direto, complemento indireto ou complemento preposicional.

Tendo em conta a natureza dessa função, podemos classificar as orações subordinadas em três tipos
nomeadamente:

 Orações subordinadas adverbiais;

 Orações subordinadas substantivas (completivas)
 Orações subordinadas adjetivas relativas.

Orações subordinadas adverbias dividem se em:

1. Temporais;
2. Causais;
3. Finais;
4. Condicionais;
5. Comparativas;
6. Consecutivas;
7. Concessivas.

 Orações subordinadas substantivas (completivas) dividem se em:

1. Integrantes;
2. Infinitivas;
3. Interrogativa
 Orações subordinadas adjetivas relativas dividem se em:
4. Explicativas;
5. Restritivas.

As orações subordinadas adverbiais desempenham a função típica dos advérbios

(função de modificador verbal) e exprimem diferentes ideias -de tempo, de causa, de finalidade,
de condição, de concessão, de consequência e de comparação. Subdividem-se em:

Orações subordinada adverbial temporal –são orações que exprimem uma ideia
de tempo, por intermedio de uma conjunção ou locução subordinativa temporal (quando, antes
de, depois de, sempre que, etc.):
Exemplo: Quando cheguei a sala, a reunião já tinha terminado.

Antes de começarem a reunião tenho algo a fazer.

Oração subordinada adverbial causal-são orações que exprimem uma causa ou

situação descrita na oração subordinante, por intermedio de uma conjunção causal (porque):As
conjunções subordinativas utilizadas são: porque, que, como, pois que, porquanto, visto que,
uma vez que, uma vez que, já que, etc.

Exemplo: Não fomos a escola, pois estava chovendo bastante.

Ele não veio, porque anda incomodado.

Oração subordinada causal explicativa-são orações que exprimem justificação do

motivo de enunciação expressa na primeira oração, por intermedio de uma conjunção
explicativa (porque, pois, que):

Exemplo: deve ter chovido, pois as ruas estão molhadas.

 Despacha-te, estamos atrasados!

Oração subordinada adverbial final-são orações que exprimem uma finalidade, por
intermedio de uma conjunção ou locução subordinativa final (para, para que, a fim de , etc.):

Exemplo: Sai um pouco ma cedo para poder assistir a reunião.

 Iremos a festa, desde que não chova.

Oração subordinada adverbial condicional- são orações subordinadas

condicionais exprimem uma condição por intermediário de uma conjunção ou locução
subordinativa condicional concessiva(embora, apesar de, ainda que ,etc.)

Exemplo: Se tivesse saído mais cedo, teria ido a escola.

  Caso José apareça, falaremos sobre a aula.

Oração adverbial concessivas- são orações que exprimem uma concessão, uma
oposição, por intermedio de uma conjunção ou locução subordinativa concessiva (embora,
apesar de, ainda que, etc. )

Exemplo: Embora tivesse chegado atrasado, pude assistir a aula.

 Por mas que celso não queira, ele vai a apresentação.

Oração subordinada adverbial consecutiva-são orações que exprimem uma

consequência, por intermedio de uma locução subordinativa consecutiva (tanto…que, tao…que, de tal
modo que)

Exemplo: Sai tarde do trabalho, que já não consegui ir a igreja.

 O palestrante falou tão baixo, de modo que não conseguimos ouvir nada da
apresentação.

Oração subordinada adverbial comparativa-são orações que exprimem uma

consequência, por intermedio de uma locução subordinativa (mais…do que, menos…do que, melhor…do
que, pior…do que, tão…como, etc.

Exemplo:Esta aula correu melhor do que a anterior (correu).

 Ela estava nervosa na festa tal como eu. (estava).

3.Oracao subordinada substantivas (completivas)

As orações subordinadas substantivas-desempenham as funções típicas dos nomes

(função do sujeito, complemento direto, indireto, etc.).Tradicionalmente designadas integrantes,
subdividem se em:

Orações subordinadas completivas verbais

As orações completivas verbais-são introduzidas pelas conjunções subordinativas que, se e

para e completam o sentido de um verbo:

 O João julga que vai receber o premio.

 O João não sabe se pode sair mais cedo.
 O João pediu para sair mais cedo.

Orações subordinadas completivas nominais

As orações completivas nominais-são orações introduzidas pelas conjunções que e se e

completam sentido do nome:

Exemplo: O João tem a certeza de que vai receber o premio.

Orações subordinadas adjetivas

Estas desempenham as funções típicas dos adjetivos. As orações adjetivas podem ser relativas ou
gerundivais.

Designam-se relativas por se construírem com subordinadores relativos (pronomes ou advérbios), os

quais implicam uma relação de correferência com o antecedente deque dependem. Assim, por exemplo,
na frase:

Ex: As revistas que estão no cesto são para deitar fora.

As orações relativas subdividem se em:

Orações subordinadas relativas restritivas

São normalmente introduzidas por um pronome reativo (que, quem, qual,

cujo, quanto, onde) por meio do qual se ligam a oração subordinante.

Este pronome pode desempenhar as funções de sujeito, complemento

indireto e complemento circunstancial.

 Encontrei o anel que tinha perdido.

 O bairro onde vivo e agradavel.

As orações subordinadas relativas restritivas-são orações introduzidas pelo pronome relativo que e
tempo função delimitar o universo de seres representado pelo nome que antecede o relativo. Nunca
podem ser separadas por vírgula:

Ex: Os alunos que tiverem boa nota receberão uma bolsa de estudos de mérito.

 E este tipo de livro que prende o leitor.

 Esta e a estatua cujo escultor foi permeado.

Orações subordinadas relativas explicativas

Orações subordinadas relativas explicativas-são orações introduzidas pelo pronome relativo que e tem
por função fornecer um esclarecimento adicional acerca do nome que antecede o relativo. São sempre
separadas por vírgula:

 O António, que era um poeta, declarou-se em verso a noiva.

 A minha Tia, a quem nunca suspeitei, vive em franca.

Orações subordinadas substantivas integrantes

Estão dependente do verbo ou da oração subordinada e completa-lhe o sentido exercendo as funções

de sujeito, de complemento direto, complemento indireto ou predicado do sujeito.

 Ele disse-me que ia a casa mais cedo.

O problema e que tu não sabes estudar.

Subordinadas Infinitivas

Serve de complemento direto, sujeito ou predicado do sujeito a oração subordinante.

Tem o verbo no infinitivo pessoal, por isso, o sujeito próprio:

 Eles garantiram-lhe não ser ela a culpada.

 O desejo deles e saberem-nos realizados.

Subordinadas Interrogativas indiretas

Estão dependentes do verbo da oração determinante e resultam quase

sempre da subordinação a um verbo interrogativo (perguntar, saber,
procurar, etc…) exercem a função de complemento direto ou de sujeito
da oração subordinante.

 Não sei quem disse.

 Perguntou-lhe se queria sair.