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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CATARINENSE – Campus Rio do Sul
Débora Füchter
Rio do Sul-SC
Maio/ 2019
Aline Cristina Paulakoski
Débora Füchter
Rio do Sul-SC
Maio/ 2019
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SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3
2-OBJETIVO .................................................................................................................. 6
3- MATERIAIS ............................................................................................................... 6
4-PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................. 7
5-RESULTADOS E DISCUSÃO .................................................................................. 9
6-CONCLUSÃO ........................................................................................................... 13
7-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 13
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1-INTRODUÇÃO
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dias após a oposição sendo machos e fêmeas distinguidos através de diferenças
morfológicas (VICENTE et al, s/d).
Primeiro
par de
pernas
Abdómen
Segundo e
Par de
terceiro
antenas
par de
pernas par
de pernas
Fonte : figura 01 (A)Mosca-da-fruta. Foto: Jordan Lye / Shutterstock.com, modificada pelo autor;
Figura 01 (B) Ciclo de vida da Drosophila melanogaster KRETZSCHMAR. A. onzedegenesis.com.br.
FIGURA
- 01: Morfologia (A) e ciclo de vida (B) da Drosophila melanogaster.
02/09/2
EmKretzschmar
Alexandre seu cariótipo a Drosophila melanogaster possui quatro pares de
-
cromossomos, 3 autossômicos e 1 sexual, cujo adota o sistema XY. Nesse sistema, o sexo
02/09/201
1 2
Alexandre Kretzschmar
-
02/09/201
TABELA 01: Proporção entre cromossomos X e autossomos para determinação de sexos
em Drosophila melanogaster
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Sexos Cromossomos Cromossomos Proporção
sexuais autossômicos X:A
2-OBJETIVO
3- MATERIAIS
Microscópio estereoscópio;
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4-PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A primeira aula prática foi realizada no dia 16 de abril de 2019, a qual consistiu
na diferenciação de machos e fêmeas da geração G8F1 através da observação de algumas
características morfológicas distintas entre os dois sexos como na tabela 02. Como a
criação de moscas estava contida dentro de um frasco de vidro, foi-se necessário a
utilização de um segundo frasco contendo uma pequena alíquota de álcool 70%,
responsável por matar a amostra de moscas; e sobre o mesmo, sobreposto um funil.
Levemente foram realizando poucas batidas com o frasco (contendo a criação de moscas)
sobre a bancada, suficientes para que as moscas se assentassem no fundo do mesmo e
evitar que escapassem; em seguida, rapidamente a espuma foi retirada do frasco e o
mesmo sobreposto sobre o funil realizando leves batidas para que uma amostra das
moscas caísse no álcool, retirando e frasco do funil e novamente tampando com a espuma
Todo o procedimento de coleta de amostras foi realizado pelo professor Jonas da Silva
Doge para evitar que as moscas escapassem dos frascos). A amostra de moscas
depositadas no álcool 70% foi então transferida para uma placa de petri, para então ser
realizada a diferenciação dos sexos e a observação das diferentes características
hereditárias de transmissão apresentadas pelas moscas das frutas (Drosophila
melanogaster) como citadas na tabela 03. Foram utilizadas 20 moscas no total da
amostragem da geração G8F2, sendo que, algumas características de distinção de sexo
como pente sexual em machos e aparelhos sexuais em ambos, era-se necessária a
utilização do microscópio estereoscópico para a visualização.
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Na segunda aula prática realizada no dia 30 de abril de 2019 foram utilizados os
mesmos procedimentos metodológicos utilizados para realizar a primeira aula pratica,
porém com número amostral de 68 moscas da geração G8F2; prole resultante do
retrocruzamento entre a geração G8F1.
FÊMEAS MACHOS
Tamanho relativo do corpo maior Tamanho relativo do corpo menor
Extremidade do abdómen mais
Extremidade do abdómen menos arredondada arredondada
Extremidade do abdómen típica de listas
claras e escuras Extremidade do abdómen negra
órgão ovipositor na parte posterior do corpo Parte ventral com pénis
Presença do pente sexual no primeiro par
Inexistência de pente sexual de pernas
Fonte: Observação de indivíduos de Drosophila melanogaster BRANDÃO PEREIRA , G et al.
Fonte: O autor.
Para a análise dos dados obtidos foi utilizado o teste de hipótese ou teste do qui-
quadrado, no qual através da fórmula Ʃ X2 = (Oi – Ei) / Ei, foram comparados os resultados
de mutações observadas com a esperada de acordo com a herança mendeliana, aceitando
ou rejeitando H0, verificando se a frequência com que as mutações foram observadas na
amostra, se desvia significativamente ou não da frequência com que ele é esperado dentro
do padrão observado por Mendel por volta de 1965.
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5-RESULTADOS E DISCUSÃO
F 17 0 0 17 0 17 0 17 0
M 3 0 0 0 3 3 0 3 0
Fonte: O autor. M= macho, F= fêmea
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Sexo/Mutação Número
Fêmea olho vermelho asa normal 14
Macho olho vermelho asa normal 12
Fêmea olho branco asa normal 13
Macho olho branco asa normal 14
Fêmea branco asa vestigial 2
Macho branco asa vestigial 4
Fêmea vermelho asa vestigial 6
Macho olho vermelho asa vestigial 3
Fonte: O autor.
TABELA 06: Cruzamento entre fêmea com mutação de olho white ( XwXw ) e macho
de olho red (XRY) que originaram a geração G8F.
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♀
♂ ♀XW XW
XR ♀XW XR ♀XW XR
Y ♀XW Y ♀XW Y
Através do cruzamento acima entre fêmea com mutação de olho white ( XwXw ) e
macho de olho red (XRY), pode-se observar através do genótipo das fêmeas, que a
mutação white é uma mutação recessiva, precisando estar em homozigose para expressar-
se fenotipicamente em moscas fêmeas. Já em machos como a presença de somente um
cromossomo X uma única cópia de um alelo que determina a inibição de cor dos olhos é
necessária para a expressividade dessa mutação fenotipicamente. O retrocruzamento da
G8F1 apresentou em sua prole indivíduos fêmeas também com mutação white e pode-se
notar a presença de uma nova característica, a asa vestigial, não expressa pelos indivíduos
da geração G8F1 de moscas. Assim, pode-se afirmar que a geração G8F1 possuía caráter
heterozigótico em seu genótipo para a mutação de asa vestigial. Sendo os indivíduos
parentais que deram origem a geração G8F1 eram homozigotos recessivos para asa
vestigial e homozigoto dominante para asa normal como na tabela abaixo.
TABELA 07: Cruzamento entre fêmea com mutação de olho white ( XXvv ) e macho
de olho red (XYVV) que originaram a geração G8F1
♀
♀Xv ♀Xv
♂
A partir dessas informações pode-se dizer que o genótipo presente na geração G8F1
de fêmeas é XwXRVv e de machos XwYVv onde através do cruzamento desses genótipos
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é possível observar o padrão de herança de dibridismo nos resultados obtidos na segunda
aula pratica da geração G8F2 .
♀
♂ XXwV XXwv XXRV XXRv
Através dos genótipos do cruzamento acima, é possível dizer que são esperados uma
proporção de: 3 femêas e 3 machos com olho vermelho e asa normal, 3 fêmeas e 3 machos com
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olho branco e asa normal, 1 fêmeas e 1 machos de olho normal e asa vestigial e 1 fêmea e 1
macho de olho vermelho asa vestigial.
6-CONCLUSÃO
7-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WERNECK, R I. et al. Introdução ao estudo da genética. [S. l.], s/d. Disponível em:
http://srvd.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/T/TREVILATTO_Paula_C/Ge
netica_Odontologica/Lib/Cap_01.pdf. Acesso em: 8 maio 2019.
VICENTE, Ana et al. Transmissão de características genéticas. [S. l.], s/d. Disponível
em: http://files.drosophila-melanogaster.webnode.pt/200000140-
46137470ae/Trabalho%20Escrito_PDF%20(1).pdf. Acesso em: 10 maio 2019.
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