Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A oração é o conjunto de palavras que transmitem uma mensagem, tendo um verbo como núcleo. A
oração é constituída pelos termos:
No português, as orações coordenadas e subordinadas são tipos de orações em que existem (ou não)
relações sintáticas.
Vale lembrar que a sintaxe é a parte da gramática que estuda a função das palavras nas orações.
Nas orações coordenadas, por exemplo, não há relação sintática entre elas e, por isso, são orações
independentes.
Já as orações subordinadas recebem esse nome pois uma está subordinada à outra. Desse modo, elas
dependem umas das outras para ter sentido completo e, portanto, possuem uma relação sintática.
Confira abaixo, as explicações sobre cada uma delas, as classificações das orações e muitos exemplos de
orações coordenadas e subordinadas.
As orações coordenadas são orações independentes que já possuem sozinhas um significado completo.
Dessa forma, não existe uma relação sintática entre elas.
Tipos de orações coordenadas
Esse tipo de oração é classificada de duas maneiras: as orações coordenadas sindéticas e assindéticas.
Nas orações coordenadas sindéticas, há uma conjunção coordenativa que conecta as palavras ou termos
das frases e, dependendo da conjunção utilizada, elas pode ser de cinco tipos: aditivas, adversativas,
alternativas, conclusivas e explicativas.
As orações coordenadas sindéticas aditivas são aquelas em que o uso das conjunções (ou locuções
conjuntivas) transmite a ideia de adição. As conjunções aditivas são: e, nem, não só, mas também, mas
ainda, como, assim, etc.
Exemplos:
Com os exemplos, podemos perceber que esse tipo de conjunção adiciona informações ao que foi dito
anteriormente. Além disso, é importante perceber que as orações acima, quando separadas, são
independentes, uma vez que possuem um sentido completo.
2. Oração coordenada sindética adversativa
As orações coordenadas sindéticas adversativas são aquelas que transmitem, por meio das conjunções
utilizadas, uma ideia de oposição ou de contraste. As conjunções adversativas são: e, mas, contudo,
todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão, etc.
Exemplos:
Daiana combinou com os amigos de ir à festa, no entanto, estava chovendo muito naquela noite.
Note que as conjunções utilizadas nas orações acima transmitem a ideia de oposição ao que foi dito
anteriormente. Além disso, as frases são independentes, uma vez que, se separadas, possuem um
sentido completo.
Nas orações coordenadas sindéticas alternativas, as conjunções enfatizam uma escolha dentre as
opções existentes. As conjunções alternativas utilizadas são: ou, ou… ou; ora…ora; quer…quer; seja…
seja, etc.
Exemplos:
Em ambos os exemplos, as orações são independentes, e as conjunções utilizadas indicam opções e, por
isso, são chamadas de alternativas.
As orações coordenadas sindéticas conclusivas expressam conclusões e, por isso, fazem uso das
conjunções (ou locuções) conclusivas: logo, assim, portanto, por fim, por conseguinte, pois, então,
consequentemente, etc.
Exemplos:
Nas orações coordenadas sindéticas explicativas, as conjunções ou locuções que ligam as orações
expressam uma explicação. São elas: isto é, ou seja, a saber, na verdade, porque, que, pois, etc.
Exemplos:
Os exemplos mostram que com o uso das conjunções explicativas, as orações independentes se unem
com o intuito de explicar sobre o que foi dito anteriormente.
Diferente das orações coordenadas sindéticas, as orações coordenadas assindéticas não exigem
conjunções que conectam os termos ou palavras da frase.
Exemplos:
Lena estava triste, cansada, decepcionada.
Nos exemplos acima não existe nenhuma conjunção (ou locução conjuntiva) que liga as orações e,
portanto, temos orações coordenadas assindéticas.
Conjunções Coordenativas
As conjunções coordenativas recebem o mesmo nome dos tipos de orações coordenadas sindéticas:
Lembramos que as conjunções indicadas acima são as principais de cada tipo. Elas podem assumir
diferentes valores, sendo necessário entender o seu sentido para classificá-las.
Exemplos:
Nos exemplos acima foi utilizada a conjunção “e”, que nestes casos, não exprimem soma, mas conclusão
e adversidade. Vejamos:
Dê mais uma palavra, logo verá o que acontece.
Conjunções Subordinativas
As conjunções subordinativas, por sua vez, são aquelas que ligam uma oração principal com orações
subordinadas a ela, ou seja que dela dependem sintaticamente.
Período Composto por Coordenação é aquele cujas orações não dependem sintaticamente umas das
outras porque são independentes.
As orações coordenadas podem ser Sindéticas ou Assindéticas. Nas sindéticas é utilizada conjunção,
enquanto nas assindéticas, não.
Exemplos:
Não coma bolo quente;/ ficará com dores de barriga. (Oração Coordenada Assindética)
1) Aditiva - expressam ideia de soma. As conjunções mais frequentes são: e, bem como, como também,
mas ainda, mas também.
Exemplos:
2) Adversativa - expressam ideia de adversidade, oposição. As conjunções mais frequentes são: contudo,
entretanto, mas, no entanto, porém, todavia.
Exemplos:
3) Alternativa - expressam ideia de alternância, escolha. As conjunções mais frequentes são: já...já, ou,
ora…ora, ou…ou, quer ...quer, seja… seja.
Exemplos:
4) Conclusiva - expressam ideia de conclusão. As conjunções mais frequentes são: assim, então, logo,
pois, por isso, portanto.
Exemplos:
Faço tudo o que tenho de fazer pela manhã, pois fico com a tarde toda livre.
Ela tirou péssimas notas, por isso, não viajará nas férias.
5) Explicativa - expressam ideia de explicação, justificação. As conjunções mais frequentes são: pois,
porque, que.
Exemplos:
Não fui te visitar porque não sabia que você já tinha chegado de viagem.
Ao contrário do período composto por coordenação, no período composto por subordinação, as orações
dependem sintaticamente uma das outras.
Exemplos:
Há períodos que são formados por orações coordenadas e por orações subordinadas. Assim, esse
período apresenta oração independente ao mesmo tempo que apresenta oração dependente em
termos sintáticos.
Exemplo:
Comecei a ler/ e terminei o livro/ que tinha ganhado naquele dia.
As orações subordinadas, diferente das coordenadas, são orações dependentes. Assim, quando
separadas, não possuem um sentido completo e, por isso, recebem esse nome, de forma que uma está
subordinada à outra.
As orações subordinadas são classificadas de três maneiras: substantivas, adjetivas e adverbiais. Isso irá
depender da relação sintática estabelecida.
As orações subordinadas substantivas são aquelas que exercem a função de substantivo. Vale lembrar
que o substantivo é uma das classes de palavras que nomeia os seres, objetos, fenômenos, etc.
Esse tipo de oração pode se apresentar de duas maneiras: orações desenvolvidas ou orações reduzidas.
Nas orações desenvolvidas, as conjunções integrantes “que” e “se” estão no início das orações, e podem
acompanhar pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas.
Já as orações reduzidas não apresentam uma conjunção integrante, e surgem com o verbo no infinitivo,
no particípio ou no gerúndio.
Dito isso, as orações desenvolvidas podem desempenhar o papel de sujeito, predicado, complemento
nominal, objeto direto, objeto indireto e aposto, sendo classificadas em seis tipos: subjetiva, predicativa,
completiva nominal, objetiva direta, objetiva indireta, apositiva.
Exemplos:
Note que a oração principal não apresenta sujeito e a oração subordinada, além de completar o sentido
da primeira, desempenha o papel de sujeito da oração.
2. Oração subordinada substantiva predicativa
Vale lembrar que o predicativo do sujeito é o termo que tem a função de atribuir uma qualidade ao
sujeito.
Exemplos:
Nos exemplos, notamos que a partir da presença do verbo de ligação, qualifica-se o sujeito da oração.
Exemplos:
Nos exemplos acima, as orações subordinadas completivas sempre começam com uma preposição:
"de". Ambas complementam os nomes (substantivos) da oração principal: esperança; certeza.
As orações subordinadas substantivas objetivas diretas exercem a função de objeto direto do verbo da
oração principal e, por isso, o complemento não vem acompanhado de preposição.
Vale destacar que o objeto direto é um complemento verbal que completa o sentido dos verbos
transitivos das orações.
Exemplos:
Nos exemplos acima, as orações subordinadas não apresentam preposição e possuem o valor de objeto
direto da oração principal.
Assim, elas completam o sentido do verbo transitivo, visto que sozinho ele não fornece a informação
completa. Exemplo: quem deseja, deseja algo; quem espera, espera algo.
As orações subordinadas substantivas objetivas indiretas exercem a função de objeto indireto do verbo
da oração principal, complementando-o.
Vale lembrar que o objeto indireto tem a função de completar o sentido do verbo transitivo na oração.
Assim, nesse tipo de oração, a conjunção subordinativa integrante é sempre precedida de uma
preposição (que ou se).
Exemplos:
Necessito de que você preencha o formulário novamente.
Nos exemplos acima, as orações subordinadas completam o sentido dos verbos transitivos da oração
principal, pois sozinhos eles não possuem um sentido completo (quem necessita, necessita de algo;
quem gosta, gosta de algo ou de alguém). Além disso, podemos notar que antes das conjunções (que)
temos as preposições (de).
Vale lembrar que o aposto é um termo que tem como função exemplificar ou especificar outro já
mencionado anteriormente na oração.
Exemplos:
Nos exemplos acima, as frases subordinadas têm a função de aposto, visto que especificam melhor algo
mencionado na oração principal.
As orações subordinadas adjetivas são aquelas que funcionam como adjunto adnominal, as quais
possuem a mesma função do adjetivo e, por isso, recebem esse nome.
Essas orações podem ser desenvolvidas ou reduzidas. Nas orações desenvolvidas, os verbos aparecem
nos modos indicativo e subjuntivo e sempre iniciam-se com um pronome relativo (que, quem, qual,
quanto, onde, cujo, etc.), os quais exercem a função de adjunto adnominal do termo antecedente.
Já nas orações reduzidas, os verbos aparecem no infinitivo, gerúndio ou particípio e não começam com
um pronome relativo.
Dito isso, as oração subordinadas adjetivas desenvolvidas são classificadas em dois tipos: explicativa e
restritiva.
Exemplos:
Os livros de José de Alencar, que foram indicados pela professora, são muito bons.
Nos exemplos acima, as orações subordinadas adjetivas explicativas aparecem entre vírgulas,
adicionando um comentário extra sobre o antecedente da oração principal.
Note que, nesses casos, as orações subordinadas aproximam-se de um aposto explicativo e podem ser
retiradas sem que isso afete o significado da outra.
As orações subordinadas adjetivas restritivas, ao contrário das explicativas, que ampliam a explicação
sobre algo, restringem, especificam ou particularizam o termo antecedente. Aqui, elas não são
separadas por sinais de pontuação.
Exemplos:
Os estudantes que não leem costumam ter mais dificuldades para escrever um texto.
Oração principal: Os estudantes costumam ter mais dificuldades para escrever um texto
A partir dos exemplos acima, nota-se que, diferente das orações adjetivas explicativas, se as orações
subordinadas foram removidas, afetarão o significado da oração principal.
Outra coisa a se destacar é que essas não apresentam vírgulas e restringem o termo antecedente, em
vez de explicá-los.
Conjunções subordinativas
As orações subordinadas adverbiais são aquelas que exercem a função de advérbio funcionando como
adjunto adverbial.
As orações desse tipo são iniciadas por uma conjunção ou locução subordinativa, as quais têm a função
de conectar as orações (principal e subordinada).
Assim, dependendo do termo utilizados são classificadas em nove tipos: causais, comparativas,
concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, temporais, proporcionais.
As orações subordinadas adverbiais causais exprimem a causa ou motivo que a oração principal faz
referência. As conjunções ou locuções integrantes adverbiais utilizadas são: porque, que, como, pois
que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, desde que, etc.
Exemplos:
As orações subordinadas exemplificadas acima, destacam o motivo que a oração principal faz referência.
As conjunções integrantes que expressam isso são: "já que" e "porque".
Exemplos:
Nos exemplos acima, as orações subordinadas fazem uma comparação utilizando as conjunções
integrantes: "como" e "tanto quanto".
As conjunções ou locuções integrantes adverbiais utilizadas nessas orações são: embora, conquanto, por
mais que, posto que, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, em que pese, etc.
Exemplos:
Embora não queira, vou lhe fazer o jantar.
Acima, podemos ver que a conjunção "embora" e a locução concessiva "mesmo que" presentes nas
orações subordinadas expressam uma ideia oposta em relação às orações principais.
Exemplos:
As orações subordinadas dos exemplos acima, exprimem uma condição por meio do uso das conjunções
integrantes utilizadas: "se" e "caso".
Exemplos:
Exemplos:
O atleta treinou dias a fim de que atingisse a melhor pontuação na prova final.
Oração principal: O atleta treinou dias
As orações subordinadas acima, utilizaram as locuções conjuntivas ("para que" e "a fim de que") com o
intuito de indicar a finalidade de algo que foi mencionado na oração principal.
Exemplos:
Com o uso da conjunção "quando" e da locução conjuntiva "assim que", as orações subordinadas dos
exemplos indicam circunstâncias temporais.
As orações subordinadas adverbiais são aquelas que possuem a função do advérbio, funcionado como
adjunto adverbial na frase.
Dependendo da função que exercem, as orações subordinadas adverbiais são classificadas em 9 tipos:
causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, temporais,
proporcionais.
Vale lembrar que uma oração é subordinada quando estabelece uma função sintática sobre outras, ou
seja, depende de outra para que apresente seu sentido completo.
Dependendo da função sintática exercida na frase, as orações subordinadas são classificadas em três
tipos: adverbiais, adjetivas e substantivas.
As orações subordinadas adverbiais são iniciadas com uma conjunção subordinativa (ou locução), isto é,
aquelas que ligam as frases (principal e a subordinada).
Elas são classificadas em nove tipos, de acordo com a circunstância que exprimem na frase:
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: porque, que, como, pois que, porquanto, visto
que, uma vez que, já que, etc.
Exemplos:
Exemplos:
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: embora, conquanto, por mais que, posto que,
ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, em que pese, etc.
Exemplos:
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que,
desde que, a menos que, sem que, etc.
Exemplos:
Iremos à festa, desde que não chova.
Exemplos:
Consoante às regras de conduta criadas, Antenor preferiu alertar seus colegas de trabalho.
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: de modo que, de sorte que, sem que, de forma
que, de jeito que, etc.
Exemplos:
O palestrante falou tão baixo, de forma que não conseguimos ouvir a apresentação.
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: a fim de que, para que, que, porque, etc.
Exemplos:
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: enquanto, quando, desde que, sempre que,
assim que, agora que, antes que, depois que, logo que, etc.
Exemplos:
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: à proporção que, à medida que, ao passo que,
tanto mais, tanto menos, quanto mais, quanto menos, etc.
Exemplos:
Busca...
Busca
Conjunção Introdução.
Apresentações semelhantes
ORAções coordenadas.
ORAções coordenadas.
Mais detalhes
Apresentação em tema: "Conjunção Introdução."— Transcrição da apresentação:
1 Conjunção
Introdução
2 Definição
As palavras que ligam dois elementos da mesma natureza (substantivo + substantivo) (advérbio +
advérbio), etc. Ou ligam orações chamam-se conjunções.
3 Conjunção coordenativa
Os elementos unidos pela conjunção coordenativa entram numa ordenação em sequência, sem que seja
estabelecida uma relação de hierárquica entre eles.
4 Conjunção Subordinativa
A conjunção que relaciona orações, de forma que haja uma relação hierárquica, na qual um elemento é
determinante e outro é determinado, recebe o nome de conjunção subordinativa.
5 Locução conjuntiva
6 Aditivas
Ligam dois termos ou duas orações, expressando a ideia de adição, soma ou acréscimo: e, nem , (e não),
mas ainda, mas também e como também (empregadas depois de não só), etc.
7 Exemplo - Aditiva
Estabelecem uma relação de oposição, contraste ou sentido adverso entre dois termos ou duas orações:
mas, porém, todavia, contudo, e (com valor de mas), senão, entretanto, no entanto, não obstante, etc.
9 Exemplos - Adversativas
10 Alternativas
Ligam palavras ou orações, estabelecendo entre elas uma relação de alternãncia ou exclusão: ou...ou,
ora...ora, já...já, quer...quer, seja...seja, etc.
11 Exemplos - Alternativas
12 Conclusivas
Iniciam orações que expressam uma conclusão ou uma ideia consequente do que se disse
anteriormente: logo, pois (posposto ao verbo), portanto, assim, por isso, por conseguinte, etc.
13 Exemplos - Conclusivas
14 Explicativas
Ocorre quando a segunda oração coordenada dá uma explicação sobre o motivo ou a razão do que se
afirmou na primeira: que (porque), pois (quando vem antes do verbo), porque, porquanto.
15 Exemplos - Explicativas
Apresentações semelhantes
Conjunção.
Conjunção.
PREPOSIÇÃO; CONJUNÇÃO;
PREPOSIÇÃO; CONJUNÇÃO;
Período composto Um período pode ser composto por coordenação ou por subordinação. Quando é
composto por coordenação, as orações possuem uma.
Período composto Um período pode ser composto por coordenação ou por subordinação. Quando é
composto por coordenação, as orações possuem uma.
Orações Subordinadas Um período pode ser composto por coordenação ou por subordinação. Quando é
composto por coordenação, as orações possuem.
Orações Subordinadas Um período pode ser composto por coordenação ou por subordinação. Quando é
composto por coordenação, as orações possuem.
As conjunções coordenativas.
As conjunções coordenativas.
CONJUNÇÕES As conjunções são palavras invariáveis que servem para conectar orações, estabelecendo
entre elas uma relação de dependência ou de simples coordenação.
CONJUNÇÕES As conjunções são palavras invariáveis que servem para conectar orações, estabelecendo
entre elas uma relação de dependência ou de simples coordenação.
Adjetivo – Preposição -
Adjetivo – Preposição -
Sobre projeto
SlidePlayer
Termos de uso
Feedback
Política de Privacidade
Feedback
Busca...
Busca
To make this website work, we log user data and share it with processors. To use this website, you must
agree to our Privacy Policy, including cookie policy. I agree.
ESMERO E SENSIBILIDADE
AGULHA NO PALHEIRO - TENTANDO DESMISTIFICÁ-LA PARA VOCÊ! A NOSSA QUERIDA LÍNGUA E SEUS
MEANDROS DE CURVAS FECHADAS, ESCARPAS E OUTROS OBSTÁCULOS. DIRIJA COM CUIDADO,
OBSERVE AS REGRAS E SEJA UM EXCELENTE MOTORISTA DE FORMULA 1 DA SUA MÁQUINA, VIVA
PERIGOSAMENTE, MAS COM SEGURANÇA
INTRODUÇÃO ÀS CONJUNÇÕES
O QUE É CONJUNÇÃO?
De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa, de Silveira Bueno, pg. 189, é: “União; conjuntura;
oportunidade; (Astr.) encontro aparente dos astros no mesmo ponto em relação à Terra; (Gram.)
partícula que liga duas orações ou partes coordenadas da mesma oração.
Já Houaiss pg. 803, nos dá uma dissertação sobre a conjunção, então vamos lá: 1. ato ou efeito de
conjungir (conjungir: fazer ficar juntos ou ficar ligados; juntar-se; ligar-se; unir-se...) 2. Fato ou condição
de estar conjungido; 3. união sexual...10. GRAM. vocábulo ou sintagma invariável, us. Para ligar uma
oração subordinada à sua principal, ou para coordenar períodos ou sintagmas do mesmo tipo ou função.
Cf. conjunção coordenativa e conjunção subordinativa; 11. LÒG. Conexão entre duas ou mais sentenças,
formando uma unidade que somente será verdadeira se todas as proposições isoladas que a compõem
também forem verdadeiras c aditiva cada uma das conjunções coordenativas que ligam dois termos
equivalentes da mesma oração ou duas orações coordenadas (p.ex.: e, nem)...
Conjunções
Conector e transpositor – A língua possui unidades que têm por missão reunir orações num mesmo
enunciado.
Essas unidades são tradicionalmente chamadas conjunções, que se repartem em dois tipos:
coordenadas e subordinadas.
As conjunções coordenadas reúnem orações que pertencem ao mesmo nível sintático: dizem-se
independentes umas das outras e, por isso mesmo, podem aparecer em enunciados separados.
Ex.: Pedro fez concurso para medicina e Maria se prepara para a mesma profissão.
Como a sua função é reunir unidades independentes, pode também “conectar” duas unidades menores
que a oração, desde que do mesmo valor funcional dentro do mesmo enunciado. Assim:
a missão da conjunção subordinada é assinalar que a oração que poderia ser sozinha um enunciado:
se insere num enunciado complexo em que ela (vai chover) perde a característica de enunciado
independente , de oração, para exercer, um nível inferior da estruturação gramatical, a função de
palavra, já que vai chover é agora objeto direto do núcleo verbal soubemos.
Baseando-me novamente no Houaiss, pg. 2033/2034, esclarecerei a palavra núcleo: (...) 2.p. ext. fig.
Qualquer elemento que ocupa a posição central na composição de uma estrutura; centro (...) 16.
GRAM.GENER. Palavra de uma categoria gramatical que é o centro do sintagma correspondente (p. ex.:
o sintagma nominal a casa amarela tem o substantivo casa como núcleo): cabeça.
Portanto, quando se fala em núcleo verbal, referimo-nos ao verbo, o verbo é o centro ou a cabeça, da
frase, ou melhor dizendo da oração.
Assim a conjunção subordinada é um transpositor de um enunciado que passa a uma função de palavra,
portanto de nível inferior das camadas de estruturação gramatical. Diz-se, por isso, que que vai chover é
uma oração “degradada” ao nível da palavra, e isto se deveu ao fenômeno de hipotaxe ou subordinação
Hipotaxe: GRAM. Relação sintática em que existe dependência ou subordinação de uma palavra ou de
uma oração a outra palavra da frase ou a outra oração do período; subordinação(sujeição)
A oração degradada ou subordinada passa a exercer uma das funções sintáticas próprias do substantivo,
do adjetivo e do advérbio, como veremos mais adiante
Podemos aproximar o papel do transpositor que ao pronome relativo – que é um transpositor de oração
degradada ao nível do adjetivo – e das preposições que, como vimos, transpõe uma unidade a exercer
papel de outra unidade. Na oração: Ninguém é de ferro, a preposição de transpõe o substantivo ferro à
função de predicativo por ter de ferro passado a equivalente de adjetivo [AL. 1, 229]
Compartilhar
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Página inicial
Quem sou eu
Minha foto
Tecnologia do Blogger.