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Entende-se por oração, toda frase que tenha um verbo. Quando as orações
ligadas por uma conjunção são independentes, temos as conjunções
coordenativas.
São coordenadas também, por serem formadas por orações que tem a
mesma função e por apresentarem uma estrutura fixa.
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subordinativas têm uma estrutura móvel e, mesmo que a ordem das
orações seja alterada, o sentido não se altera.
São mais de cem palavras que designam conjunções, então não é necessário
decorar todas, mas saber as principais e, fundamentalmente, entender o
sentido que cada uma traz para as frases é muito importante.
Conjunções coordenativas
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que elas carregam, as aditivas, por exemplo, têm o valor de adição, as
adversativas expressam oposição, adversidade, e assim por diante.
e;
mais ainda;
mas também;
nem. Exemplo: Maria e Júlia foram a praia.
Conjunções Adversativas
contudo;
entretanto;
mas;
não obstante;
no entanto;
porém;
todavia.
Exemplo: Laura não estudou para a prova, porém tirou nota alta.
Conjunções Alternativas
já…, já…;
ou, ou…;
ou…, ora…, ora…;
quer…, quer…
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Conjunções Conclusivas
assim;
então;
logo;
pois (depois do verbo);
por conseguinte;
por isso;
portanto.
Exemplo: Acompanhei meu pai na consulta, por isso não fui ao trabalho.
Conjunções Explicativas
Conjunções subordinativas
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Conjunções Comparativas: que, do que (depois de mais, menos,
maior, menor, melhor e pior), qual (depois de tal), quanto (depois de
tanto), como, assim como, bem como, come se, que nem;
Conjunções Concessivas: embora, conquanto, ainda que, mesmo
que, posto que, bem que, se bem que, por mais que, por menos que,
pesar de que, etc.
Conjunções Condicionais: se, caso, contanto que, salvo se, sem que
(=se não), dado que, desde que, a menos que, a não ser que, etc.;
Conjunções Conformativas: conforme, como, segundo, consoante,
etc.;
Conjunções Consecutivas: que (combinada com uma das palavras
tal, tanto, tão ou tamanho, presentes na oração anterior), de forma
que, de maneira que, de modo que, de sorte que, etc.;
Conjunções Finais: para que, a fim de que, porque (=para que);
Conjunções Integrantes: se, que; assim que, desde que, todas as
vezes que, cada vez que, apenas, mal, etc.;
Conjunções Proporcionais: à medida que, ao passo que, à
proporção que, enquanto, quanto mais…mais, quanto mais…menos,
etc.
Conjunções Temporais: quando, antes que, depois que, até que,
logo que, sempre que;
Exemplos:
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Orações coordenadas sindéticas
As orações coordenadas sindéticas são caracterizadas pelo período composto ligado
através de uma conjunção ou locução coordenativa.
Assim, dependendo dos conectivos presentes nas orações, elas podem ser: aditivas,
adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
Os conectivos que coordenam as orações aditivas são: e, nem, não só, mas também, mas
ainda, como, assim, etc.
Exemplos:
Exemplos:
Os conectivos que coordenam as orações alternativas são: ou, ou … ou; ora … ora; quer
… quer; seja … seja, etc.
Exemplos:
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Os conectivos que coordenam as orações conclusivas são: logo, portanto, por fim, por
conseguinte, pois, então, consequentemente, etc.
Exemplos:
Exemplos:
Referências Bibliográficas
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua
portuguesa. 48. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2010.
Podem ficar tranquilos, não é preciso decorar todas essas conjunções, mas
saber os seus valores é fundamental.
Vamos praticar!
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1. (CESGRANRIO – 2011 – FINEP – Técnico – Suporte Técnico)
Considere a sentença abaixo.
a) oposição
b) condição
c) consequência
d) comparação
e) união
a) direção e negação;
b) comparação e ausência;
c) finalidade e concessão;
d) modo e condição;
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e) movimento e modo.
a) Causa.
b) Consequência.
c) Condição.
d) Conformidade.
e) Concessão.
a)Condição
b)Consequência
c)Concessão
d)Comparação
e) Causa
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Concessão é sinônimo de permissão. Isso quer dizer que a vida ganhou
qualidade e concedeu benefícios da longevidade.
a) portanto
b) e
c) como
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d) pois
e) embora
Questão 11- “Se não chover, irei à igreja”. O termo destacado é uma
conjunção
a) coordenativa conclusiva
b) coordenativa explicativa
c) coordenativa adversativa
d) subordinativa temporal
e) subordinativa condicional
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Questão 13- (Fuvest-SP) Nas frases abaixo, cada espaço pontilhado
corresponde a uma conjunção retirada.
1. "Porém já cinco sóis eram passados (....) dali nos partíramos."
2. (....) estivesse doente faltei à escola.
3. (...) haja maus nem por isso devemos descrer dos bons.
4. Pedro será aprovado (...) estude.
5. (...) chova sairei de casa.
Alternativa correta b): que, como, embora, desde que, ainda que.
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a) finalidade, porque os danos causados ao cérebro têm por
finalidade provocar a falta de vocalização dos ratos.
b) oposição, visto que o dano causado em um local específico no
cérebro é contrário à vocalização dos ratos.
c) condição, pois é preciso que se tenha lesão específica no cérebro
para que não haja vocalização dos ratos.
d) consequência, uma vez que o motivo de não haver mais
vocalização dos ratos é o dano causado no cérebro.
e) proporção, já que à medida que se lesiona o cérebro não é mais
possível que haja vocalização dos ratos.
A Árvore generosa
Era uma vez uma árvore...Que amava um menino. E todos os dias
o menino vinha. Juntava suas folhas.
E com elas fazia coroas de rei; com elas brincava de rei da
floresta.
Subia em seu grosso tronco, balançava-se em seus galhos, comia
suas maçãs.
E brincavam de esconder.
Quando ficava cansado, o menino repousava à sua sombra
fresquinha.
O menino amava a árvore...profundamente. E a árvore era feliz.
Mas o tempo passou, o menino cresceu.
E a árvore muitas vezes ficava sozinha.
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Um dia o menino veio e a árvore disse:” menino, venha subir no
meu tronco, balançar-se nos meus galhos, comer as minhas
maçãs, repousar à minha sombra e ser feliz.”
“ Estou grande demais para brincar” o menino respondeu. “ Quero
comprar muitas coisas. Quero me divertir e preciso de dinheiro .
Você tem algum dinheiro que possa me oferecer?
“ Sinto muito, disse a árvore,” mas eu não tenho dinheiro.
Tenho apenas minhas folhas e minhas maçãs.
“Leve as maçãs, menino. Vá vendê-las na cidade. Então terá
dinheiro e será feliz.”
E o menino subiu pelo tronco da árvore, colheu as maçãs e levou-
as embora
E a árvore ficou feliz.
O menino sumiu por muito tempo...
A árvore ficou tristonha outra vez.
Um dia o menino veio e a árvore estremeceu, tamanha a sua
alegria, e disse: “ Venha, menino, venha subir no meu tronco,
balançar-se nos meus galhos e ser feliz.”
“ Estou muito ocupado pra subir em árvores”, disse o menino.
Eu quero uma casa pra me obrigar, quero uma esposa, quero ter
filhos, para isso é preciso que eu tenha uma casa. Você tem uma
casa pra me oferecer?
“ Eu não tenho uma casa disse a árvore; “ a casa em que moro é
esta floresta. Mas corte os meus galhos e faça sua casa e seja
feliz.”
O menino depressa cortou os galhos e levou-os embora para fazer
com eles uma casa. E a árvore ficou feliz.
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O menino ficou longe por um longo, longo tempo; no dia em que
voltou a árvore ficou alegre, de uma alegria tamanha que mal
podia falar...
“ Venha, venha, meu menino”, sussurrou: “ venha brincar.”
“Estou velho pra brincar”, disse o menino, e também estou muito
triste. “ Eu quero um barco ligeiro que me leve pra bem longe;
você tem algum barquinho que possa me oferecer?”
“ Corte meu tronco e faça seu barco”, a árvore disse. “ Viaje pra
longe e seja feliz.”
O menino cortou o tronco, fez um barco e viajou. E a árvore ficou
feliz... Mas não muito.
Muito tempo depois o menino voltou.
“ Desculpe, menino, a árvore disse: não tenho mais nada pra lhe
oferecer. As maçãs já se foram.
Meus dentes são fracos demais para maçãs, falou o menino.
Já se foram os galhos para você balançar, a árvore disse.
Já não tenho idade pra me balançar , falou o menino.
Não tenho mais tronco pra você subir, a árvore disse. Estou muito
cansado e já não sei mais subir, falou o menino.
“ Eu bem que gostaria de ter qualquer coisa para lhe oferecer,
suspirou a árvore. Mas nada resta de mim, sou apenas um toco
sem graça. Desculpe...”
“ Já não quero muita coisa, disse o menino, só um lugar
sossegado onde possa me sentar, pois estou muito cansado.”
“ Pois bem, retrucou a árvore enchendo-se de alegria: eu sou
apenas um toco, mas um toco é muito útil pra sentar e descansar.
Venha ,menino, depressa, sente-se em mim e descanse.”
Foi o que o menino fez, e a árvore ficou feliz.
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