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São responsáveis por ligar elementos semelhantes de

uma oração, conectar orações coordenadas ou


introduzir orações subordinadas dentro de um
período.

Para classificá-las, é preciso observar o tipo de


relação que elas estabelecem entre os termos.

As conjunções que conectam orações coordenadas


são coordenativas.

Por sua vez, as conjunções que iniciam as orações


subordinadas, relacionando-as à oração principal, são
denominadas subordinativas.
São aquelas que ligam orações de sentindo
completo e independente ou termos da
oração que têm a mesma função
gramatical.

Subdividem-se em: Aditivas, Adversativas,


Alternativas, Conclusivas, Explicativas.
çõ
Aditivas e, nem, não só... mas também, além
de, bem como, mas ainda, como
Expressam a ideia
também, além de (disso, disto),
de soma, adição. quanto (depois de tanto).

Exemplo: Eu vou ao cinema e Arthur vai comigo.


Não gosto de verduras nem frutas.
çõ
Adversativas mas, porém, contudo, todavia, no
Ligam duas orações ou entanto, senão(=mas sim), não
palavras, expressando ideia obstante, ainda assim, apesar disso,
de contraste/oposição ou mesmo assim, de outra sorte, ao passo
compensação. que.

Exemplo: Não se esforçou muito, porém obteve um bom


resultado.
çõ
Alternativas
Ligam orações ou
palavras, expressando ideia ou, ou...ou, ora...ora, já...já,
de alternância ou escolha, quer...quer, seja...seja, nem...
indicando fatos que se nem, talvez... talvez
realizam separadamente.

Exemplo: Ou você dança ou canta.


çõ
Conclusivas: logo, pois (depois do verbo), portanto,
assim, por isso, por conseguinte, então,
Ligam oração anterior a
pelo que, por consequência, desse modo,
uma oração que expressa com isso, por isto, consequentemente, de
ideia de conclusão ou modo que.
consequência.

Exemplo: Seu currículo é bom, por isso, arrumará um emprego rápido.


Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou
nervosa.
çõ
Explicativas:
Ligam oração anterior a que, porque, porquanto, pois
uma oração que a explica, (antes do verbo), por, como, ou
que justifica a ideia nela seja, na verdade, isto é, a
contida. saber.

Exemplo: Não fui ao baile porque não tinha convite.


Não demore, que o filme vai começar.
çõ
- As conjunções “e”, “antes”, “agora”, “quando” são adversativas
quando equivalem a “mas”.
Exemplo:
Carlos fala, e não fez.
O bom educador não proíbe, antes orienta.
Sou muito bom; agora, bobo não sou.
Foram mal na prova, quando poderiam ter ido muito bem.
- “Senão” é conjunção adversativa quando equivale a “mas sim”.
Exemplo:
Conseguiremos vencer não por protecionismo, senão por
capacidade.
çõ
- Das conjunções adversativas, “mas” deve ser
empregada sempre no início da oração: as outras
(porém, todavia, contudo etc.) podem vir no início ou
no meio.
Exemplo:
Ninguém respondeu a pergunta, mas os alunos
sabiam a resposta.
Ninguém respondeu a pergunta; os alunos, porém,
sabiam a resposta.
çõ
- A palavra “pois”, quando é conjunção conclusiva, vem geralmente
após um ou mais termos da oração a que pertence.
Exemplo:
Você o provocou com essas palavras; não se queixe, pois, de
seus ataques.
- Quando é conjunção explicativa, “pois” vem, geralmente, após
um verbo no imperativo e sempre no início da oração a que
pertence.
Exemplo:
Não tenha receio, pois eu a protegerei.
çõ
São aquelas que ligam duas orações, sendo uma delas dependente da
outra. A oração dependente, introduzida pelas conjunções subordinativas,
recebe o nome de oração subordinada.
Exemplo:
O baile já tinha começado quando ela chegou.
O baile já tinha começado: oração principal
quando: conjunção subordinativa
ela chegou: oração subordinada
As conjunções subordinativas subdividem-se em: integrantes e adverbiais.
çõ
Integrantes: Indicam que a oração subordinada por elas introduzida
completa ou integra o sentido da principal. Introduzem
orações que equivalem a substantivos. São elas: que, se.
çõ
Podem ser constituídas por uma só palavra ou por uma expressão, neste caso uma
locução conjuntiva.
Quando, porque, embora, conforme, como à medida que, para que, salvo se,
desde que, assim como etc.
Indicam que a oração subordinada por elas introduzida exerce a função de adjunto
adverbial da principal. De acordo com a circunstância que expressam, classificam-se em:
causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais,
proporcionais, temporais.
Adjunto adverbial é um termo acessório e aponta várias
circunstâncias relacionadas ao verbo ou a uma oração.
Podem exercer esse papel os advérbios, as locuções adverbiais ou
os adjetivos com função adverbial. Assim, o adjunto adverbial
pode indicar tempo, modo, lugar etc.
çõ
Oração adverbial Expressa circunstância de
Causais Introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal.
(porque, que, como (=porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que,
porquanto, já que, desde que etc.
Exemplo: Faltei ao compromisso porque estava febril.
Comparativas Introduzem uma oração que expressa ideia de comparação com referência a oração principal.
Como, assim como, tal como, como se, (tão)... Como, tanto como, tanto quanto, do que,
quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais), etc.
Exemplo: Estou feliz agora como jamais estive na vida.
Concessivas Introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto,
impedir sua realização.
Embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que,
conquanto etc.
Embora seja um pouco tarde, vou ler mais um capítulo desse livro.
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Oração adverbial Expressa circunstância de
Condicionais Introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal.
Se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que etc.
Exemplo: Se ele assumir a gerência do setor, Analise será sua principal auxiliar.
Não irei ao escritório hoje, a não ser que há algum negócio muito urgente.
Conformativas Introduzem uma oração em que se exprime a conformidade de um fato com o outro.
Conforme, como (=conforme), segundo, consoante etc.
Exemplo: Procuro agir com justiça, conforme meus pais me orientaram.
Consecutivas Introduzem uma oração que expressa a consequência da principal.
de sorte que, de modo que, sem que (=que não), de forma que, de jeito que, que (tendo
como antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho),
etc.
Exemplo: No jogo final, nossos amigos gritaram tanto que ficaram roucos.
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Oração adverbial Expressa circunstância de
Introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal.
Finais Para que, a fim de que, que, porque (=para que), que etc.
Exemplo: Os participantes da equipe se esforçaram para que a meta da arrecadação de alimentos fosse
alcançada.
Introduzem uma oração que expressa um fato relacionado proporcionalmente à ocorrência da principal.
Proporcionais À medida que, à proporção que, ao passo que e as combinações quanto mais... (mais), quanto menos
(menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (menos) etc.
Exemplo: Foi ganhando músculos à medida que treinava com pesos.
Quanto mais reclamava menos atenção recebia.
Introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração
Temporais principal.
Quanto, enquanto, antes que, depois que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora
que(=assim que), etc.
Exemplo: Assim que tomei esta decisão, tranquilizei-me.
A cidade ficou mais triste depois que ele partiu.
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As orações subordinadas substantivas são aquelas


que desempenham o papel de substantivo na frase.
Elas são classificadas em 6 tipos:
Subjetiva, Objetiva Direta, Objetiva Indireta,
Completiva Nominal, Predicativa e Apositiva.
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çõ
É quando a oração exerce função de sujeito.
Para encontrar o sujeito em qualquer frase, deve-se fazer a pergunta “que
é que…?”.
Exemplo: Não era permitido que as mulheres jogassem futebol.
Oração principal: Não era permitido
Oração subordinada substantiva subjetiva: que as mulheres jogassem
futebol.
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As orações subordinadas substantivas objetivas diretas possuem
o valor de objeto direto do verbo da oração principal.
Exemplo: Desejo que vocês sejam felizes.
Oração principal: Desejo
Oração subordinada substantiva objetiva direta: que vocês sejam
felizes.
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çõ

As orações subordinadas substantivas objetivas indiretas possuem o valor


de objeto indireto do verbo da oração principal, sendo iniciadas por
preposição.
Exemplo: O gerente precisa (de) que esteja tudo em ordem.
Oração principal: O gerente precisa
Oração subordinada substantiva objetiva indireta: que esteja tudo em
ordem.
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As orações subordinadas substantivas completivas nominais possuem o
valor de complemento nominal (completa o sentido do nome da oração
principal), sendo sempre iniciada por uma preposição.
Exemplo: Temos fé de que a humanidade pare de destruir o planeta.
Oração principal: Temos fé
Oração subordinada substantiva completiva nominal: de que a
humanidade pare de destruir o planeta.
çõ
çõ

As orações subordinadas substantivas predicativas exercem o valor de


predicativo do sujeito, ou seja, aquilo que se revela (faz referência) sobre
o sujeito da oração.
Exemplo: Nosso desejo é que ela vença o campeonato.
Oração principal: Nosso desejo é
Oração subordinada substantiva predicativa: que ela vença o campeonato.
çõ
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As orações subordinadas substantivas apositivas possuem o valor de aposto
de qualquer termo da oração principal.
Exemplo: Todos pensam a mesma coisa: que eu sou um vitorioso.
Oração principal: Todos pensam a mesma coisa.
Oração subordinada substantiva apositiva: que eu sou um vitorioso.
Vocativo é um elemento isolado da oração e, portanto, independente, servindo para chamar a
atenção do interlocutor.
O aposto, por sua vez, é um termo ligado a outro elemento da oração e serve para explicar,
determinar ou especificar o elemento ao qual está ligado.
çõ
Preposição é a palavra que tem a função de conectivo. Ela pode ser usada para ligar um termo a outro
(por exemplo: dente de leite), ou uma oração a outra (por exemplo: Chegarei daqui a uma hora.).
As preposições são classificadas em essenciais ou acidentais.
Preposições essenciais são as palavras que só funcionam como preposição.
São elas: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob,
sobre, trás.
Preposições acidentais são as palavras de outras classes gramaticais que, em certas frases
funcionam como preposição.
Exemplos: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo,
visto.
Combinação de preposições: ao (a + o) aos (a + os)
Orações subordinadas

Adjetivas
çõ
As Orações Subordinadas Adjetivas são aquelas que exercem a função sintática de adjetivo.
Geralmente, são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, qual, quanto, onde, cujo,
etc.), os quais exercem a função de adjunto adnominal do termo anterior. (é um termo
acessório utilizado para atribuir, determinar, modificar, classificar um substantivo. Pode ser
usado para atribuir característica ou qualidade a um nome tendo função adjetiva).
Observe as orações:
Admiro alunos estudiosos. (adjetivo)
Admiro alunos que estudam. (oração subordinada adjetiva, porque tem a função sintática de
um adjetivo, que é atribuir qualidade ao nome).

As orações subordinadas adjetivas podem ser explicativas ou restritivas.


çõ
Ao contrário das orações explicativas, as orações restritivas restringem ou
delimitam o significado de seu antecedente, e não são separadas por vírgulas.
Exemplos:
1) As pessoas que são racistas merecem ser punidas.
Oração Principal: As pessoas merecem ser punidas.
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: que são racistas.
2) As pessoas que não praticam esporte costumam ser mais doentes.
Oração Principal: As pessoas costumam ser mais doentes.
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: que não praticam esporte.
çõ
Separadas por vírgulas, as orações subordinadas explicativas, como o próprio nome
já indica, explicam melhor ou esclarecem o termo ao qual se referem.
Exemplos:
1) O exame final, que estava muito difícil, deixou todos apreensivos.
Oração Principal: O exame final deixou todos apreensivos.
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: que estava muito difícil.
2) João, que é o mais calmo da turma, surpreendeu a todos.
Oração Principal: João surpreendeu a todos.
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: que é o mais calmo da turma.
ORAÇÕES
çõ
As orações reduzidas de infinitivo podem ser orações subordinadas substantivas, adjetivas ou adverbiais e
podem vir ou não precedidas de preposição.
Exemplos:
É importante conversar sempre.
Chegando as férias, irei até lá.
As orações subordinadas adjetivas reduzidas apresentam as seguintes características: não se iniciam com um
pronome relativo; contêm verbos no infinitivo, gerúndio ou particípio; de acordo com as formas nominais
usadas, as orações podem ser: reduzida de infinitivo, reduzida de gerúndio ou reduzida de particípio e que não
são acompanhadas por conjunção ou pronome relativos.

Orações reduzidas
de infinitivo de gerúndio de particípio
É possível ele atrasar o treino. Mesmo atrasando o treino, ele Mesmo atrasado, ele disse que
disse que viria. viria no treino.
çõ ú
Podem ser:
1 - Subordinadas Adjetivas
Encontramos alguns turistas andando perdidos pelo centro da cidade.
2 - Subordinadas Adverbiais
a) Temporais: Retornando ao museu, avise-me.
b) Causais: Notando seu desânimo, pensei em outra hipótese.
c) Concessivas: Mesmo cozinhando diariamente, o almoço não ficou bom.
d) Condicionais: Querendo uma amiga para conversar, conte comigo.
3 - Coordenadas Aditivas
Organizou os presentes, entregando-os às crianças carentes.
os verbos da 1.ª conjugação terminam em -ando, os da 2.ª conjugação terminam em -endo e os
da 3.ª conjugação terminam em -indo.
çõ í
Podem ser:
1 - Subordinadas Adjetivas
As orações subordinadas adjetivas podem ser consideradas simples adjuntos adnominais.
Exemplo: Os documentos trazidos pela secretária serão arquivados.
2 - Subordinadas Adverbiais
a) Causais: Assustado com a situação, liguei para a polícia.
b) Concessivas: Mesmo cansado, tentou cumprir os compromissos.
c) Condicionais: Desvendado este mistério, o problema será resolvido.
d)Temporais: Terminada a palestra, alunos e professores aplaudiram.
Observação: o infinitivo, o gerúndio e o particípio não constituem orações reduzidas quando fazem parte de uma
locução verbal.
Exemplos: Preciso estudar mais este semestre.
Os palhaços estão divertindo as crianças.
A viagem foi cancelada pela agência.
çõ
- Infinitivo é uma das três formas nominais. Sua característica é
representar o verbo em si, a ação que é expressada. Ele é o próprio
nome do verbo e sua marca é estar terminado em “AR”, “ER” “OR”
ou “IR”.

- Gerúndio é a forma nominal do verbo que indica continuidade.


Assim, ele mostra o desenvolvimento de uma ação em andamento ou
duradoura.

- Particípio é uma das formas nominais, tal como o infinitivo e o


gerúndio. São formas nominais porque podem substituir um nome; o
particípio, por exemplo, pode ser usado como adjetivo.
çã
Recebem o nome de locução conjuntiva os conjuntos de palavras que
atuam como conjunção.

Essas locuções geralmente terminam em “que”.

a fim de que; logo que; à medida que; desde que; ainda que; visto que;
por mais que; à proporção que.
çã
Muitas conjunções não em classificação única, imutável, devendo, portanto, ser
classificadas de acordo com o sentido que apresentam no contexto.
Assim, a conjunção “que” pode ser:
1. Aditiva (=e) - Esfrega que esfrega, mas a 6.
mancha não sai.
2. Explicativa - Apressemo-nos, que chove.
3. Integrante - Diga-lhe que não irei. à
4. Consecutiva - Onde estavas, que não te vi?
5. Comparativa - Ficou vermelho que nem “ ç
brasa. ”
Referem-se a uma palavra Podem ser variáveis: o qual, a
mencionada antes, o qual, os quais, as quais; cujo,
antecedente, e também cuja, cujos, cujas; quanto,
funcionam como conectivo quanta, quantos, quantas.
que introduz orações ou invariáveis: que, quem,
subordinadas. onde.
Alguns países latino-americanos que Gosto de Gabriel García Márquez, o qual
visitamos estão entre os mais belos do escreveu Cem anos de solidão.
mundo.
Oração principal: Alguns países latino-
americanos estão entre os mais belos do Oração principal: Gosto de Gabriel García
mundo. Márquez.
Oração subordinada: visitamos alguns Oração subordinada: Gabriel García Márquez
países latino-americanos. escreveu Cem anos de solidão.
Pronome relativo: que Pronome relativo: o qual
Antecedente: Alguns países latino- Antecedente: Gabriel García Márquez
americanos.
A partícula que pode funcionar tanto como pronome relativo
quanto como conjunção integrante. É importante saber
diferenciá-las.
Eu quero que você venha comigo.
Diferença entre ✓ Temos aqui duas orações: Eu quero / que você venha
pronome relativo comigo.
✓ Sendo o verbo “querer” transitivo direto, a forma
e conjunção verbal quero da oração necessita de um objeto. A
segunda oração, portanto, funciona como objeto direto
da primeira.

Portanto, de maneira resumida, o verbo transitivo direto exige um objeto direto, isto é, exige
um completo não preposicionado. Já o verbo transitivo indireto demanda um objeto indireto, o
que nos mostra que o seu complemento deve ser antecedido por uma preposição.
ç çã

Sempre que a partícula que subordinar uma oração que exerce função própria de
substantivo (subordinada substantiva), ela será uma conjunção integrante.

Quando se referir a um antecedente e, simultaneamente, funcionar como um conectivo


que subordina uma segunda oração, ela será um pronome relativo.

Gostaria que todos viessem à O presente que ganhou foi É preciso que sejamos Bebi no copo de cristal que
festa. caro. fortes. ganhei de meu pai.
(conjunção integrante) (pronome relativo) (conjunção integrante) (pronome relativo)
✓ Os textos em geral, incluindo
textos literários e não literários,
ã costumam utilizar sinônimos a fim
de fazer referência a uma
determinada ideia, situação, objeto,
pessoa, entre outros.
✓ Essas substituições evitam a
repetição e auxiliam na construção
da coesão textual.
✓ Outro recurso que contribui para a
coesão textual é o uso de pronomes
relativos. Ao lado, exemplo de uso
do pronome relativo que retoma um
termo antecedente, evitando sua
repetição.
á
çõ çã
O bom relacionamento entre as conjunções de um
texto garante a perfeita estruturação de suas
frases e parágrafos, bem como a compreensão eficaz Dessa forma, deve-se dedicar atenção especial às
de seu conteúdo. Interagindo com palavras de conjunções tanto na leitura como na produção de
outras classes gramaticais essenciais ao inter- textos. Nos textos narrativos, elas estão muitas
relacionamento das partes de frases e textos - vezes ligadas a expressão de circunstâncias
como os pronomes, preposições, alguns advérbios e fundamentais à condução da história, como as
numerais -. As conjunções fazem parte daquilo a que noções do tempo, finalidade, causa, consequência.
se pode chamar de “a arquitetura textual”, isto é, o Nos textos dissertativos, evidenciam muitas vezes a
conjunto das relações que garantem a coesão do linha expositiva ou argumentativa adotada - é o
enunciado. caso das exposições e argumentações construídas
O sucesso desse conjunto de relações depende do por meio de contrastes e oposições, que implicam o
conhecimento do valor relacional das conjunções, uso das adversativas e concessivas.
uma vez que essas interferem semanticamente no
enunciado.
çõ
ADIÇÃO: além disso, ademais, outrossim, por outro TEMPO: em seguida, frequentemente, eventualmente,
lado, bem como. às vezes, enquanto.
OPOSIÇÃO: exceto, mas, contudo, todavia, entretanto, COMPARAÇÃO: da mesma forma, por analogia, de
embora. acordo com, segundo, conforme,
assim como.
CERTEZA: certamente, indubitavelmente, com certeza,
sem dúvida, inegavelmente. HIPÓTESE: se, caso, eventualmente.
FINALIDADE: com o fim de, a fim de, com o intuito de, DÚVIDA: talvez, possivelmente, provavelmente, é
a fim de que, para. provável.
CONCLUSÃO: em suma, portanto, assim logo, desse SURPRESA: inesperadamente, de súbito, subitamente,
modo. de repente, surpreendentemente.
CAUSA: por isso, em virtude de, porque, pois, visto ESCLARECIMENTO: por exemplo, isto é, ou seja, aliás.
que, portanto.
LUGAR: próximo a ou de, aqui, mais adiante, perto de,
PRIORIDADE: em princípio, a priori, sobretudo, antes acolá.
de tudo, primeiramente.
IDEIAS ALTERNATIVAS: oi_ou, quer_quer, ora_ora.

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