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PORTUGUÊS

1-Ortografia Oficial
Monossílabo Tônico (Acentuam-se)
• Terminados em A(s),E(s),O(s): pá, três, pós
• Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: céu, réis, dói

Oxítona (Acentuam-se)
• Terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s): sofá, café
• Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: chapéu, anéis, herói

Paroxítona (Acentuam-se)
•Todas, exceto terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s), Ex: fácil, hífen, álbum, cadáver, álbuns,
tórax, júri, lápis, vírus, bíceps, órfão
•Terminadas em ditongo (Regra cobradíssima)
Ex: Indivíduos, precárias, série, história, imóveis, água, distância, primário, indústria, rádio
•Se tiver Ditongo Aberto: Não acentua mais! Ex: boia, jiboia, proteico, heroico

OBS: As Paroxítonas que tragam Ditongo aberto NÃO são acentuadas: heroico, assembleia,
ideia, androide, debiloide, colmeia, boia, estoico, ideia, asteroide, paranoico.

Proparoxítona (Acentuam-se)
• Todas. Exceto aquelas terminadas em A, E, O, Em(s).
Ex: líquida, pública, episódica, anencéfalo, período.

Regra do Hiato (Acentuam-se) “i” ou “u” tônico sozinho na sílaba (ou com s): baú, juízes,
balaústre, país, reúnem, saúde, egoísmo.
Caso contrário, não acentue: juiz, raiz, ruim, cair.
Não se acentuam também hiatos com vogais repetidas: voo, enjoo, creem, leem, saara,
xiita, semeemos.

Uma Oxítona NÃO poderá ser acentuada pela mesma regra de um Monossílabo Tônico ou
de uma Paroxítona.
Exemplo: As palavras “parabéns”OX e “lúmen”PA são acentuadas pela mesma regra? NÃO

2-Classes das Palavras - I

O Substantivo é a classe que dá nome a seres, coisas, sentimentos, qualidades, ações


(homem, gato, carro, mesa, beleza, inteligência, estudo...)

O Adjetivo é a classe variável que se refere ao substantivo ou termo de valor substantivo


(como pronomes), para atribuir a ele alguma qualificação, condição ou estado, restringindo
ou especificando seu sentido.

Os Pronomes são palavras que representam (substituem) ou acompanham (determinam) um


termo substantivo. Esses pronomes vão poder indicar pessoas, relações de posse,
indefinição, quantidade, familiaridade, localização no tempo, no espaço e no texto, entre
outras.

O Advérbio é classe invariável que se refere essencialmente ao verbo, indicando a


circunstância em que uma ação foi praticada, como “tempo, lugar, modo...” .

O Artigo é classe variável em gênero e número que acompanha substantivos, indicando se o


substantivo é masculino ou feminino, singular ou plural, definido ou indefinido. sempre
exerce a função de adjunto adnominal.

O Numeral é mais um termo variável que se refere ao substantivo, indicando quantidade,


ordem, sequência e posição.

A Interjeição é classe invariável que expressa emoções e estados de espírito. Servem


também para fazer convencimento e normalmente sintetizam uma frase exclamatória
(Puxa!) ou apelativa (Cuidado!).

Artigos, Numerais e pronomes são determinantes que tem o poder de substantivar


palavras.

CARDINAL -Números por extenso: Um, dois, três, quatro, cinco...


ORDINAL - Indica ordem: Primeiro, segundo, terceiro, quarto...
MULTIPLICATIVO - REFERE-SE A QUANTIDADE QUE FOI MULTIPLICADO: Dobro, triplo,
quádruplo...
FRACIONÁRIO - Refere-se ao fracionamento de uma unidade, a divisão: Meio, metade, um
terço.…

3-Classes das Palavras - II

A Preposição é uma classe de palavras invariável, ou seja, que não se flexiona. A função
dessa classe é conectar palavras e iniciar orações reduzidas.
Quando ligada a adjetivos, formará uma locução adjetiva (adjetivo formado por mais de uma
palavra); quando ligada a um advérbio, formará uma locução adverbial (advérbio formado
por mais de uma palavra).

Conjunções
Conectivos, elementos de coesão, operadores argumentativos... Assim como as preposições,
as conjunções são conectores. Ligam orações diferentes ou termos de uma mesma oração.
Também podem ligar parágrafos e traçar relações lógicas (adição, oposição, reafirmação,
ressalva...) entre eles.

Quando ligam orações de sentido completo, sintaticamente independentes, são chamadas


coordenativas.
Se ligarem orações dependentes umas das outras sintaticamente, são chamadas
subordinativas.

● CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
Ligam orações coordenadas, ou seja, independentes, estabelecendo uma relação de sentido
entre elas (adição, oposição, alternância, explicação ou conclusão).

Conjunções Coordenativas Aditivas


Ligam orações ou palavras, com sentido de adição: e, nem (e não), bem como, e as
correlações não só...como também/mas também/mas ainda...

Conjunções Coordenativas Adversativas


Ligam orações ou palavras com sentido de contraste, oposição, compensação, ressalva,
quebra de expectativa, retificação: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, não obstante,
SENÃO (sentido de “mas”).

Conjunções Coordenativas Alternativas


Ligam orações ou palavras com sentido de alternância ou escolha (exclusão): ou, ou...ou,
quer...quer, ora...ora, já...já, seja...seja.

Conjunções Coordenativas Conclusivas


Ligam orações ou palavras com sentido de conclusão ou consequência: logo, portanto, então,
por isso, assim, por conseguinte, destarte, pois (quando vem deslocado).

Conjunções Coordenativas Explicativas


Ligam orações ou palavras com sentido de justificativa, explicação: que, porque, pois (se vier
no início da oração), porquanto.

● CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
Ligam orações subordinadas, ou seja, duas orações que dependem sintaticamente uma da
outra. A oração que é introduzida (iniciada) por uma conjunção subordinativa é chamada de
oração dependente/subordinada. A outra oração, que não é a introduzida pela conjunção, é
chamada de oração principal.
As conjunções subordinadas podem ser integrantes ou adverbiais.

• CONJUNÇÃO INTEGRANTE
Indicam que a oração subordinada que elas iniciam integra ou completa (complementa) o
sentido da oração principal. Introduzem orações substantivas, aquelas que podem ser
trocadas por “isto/disto” e desempenham funções sintáticas típicas dos substantivos, como
sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, aposto, predicativo.
As conjunções integrantes não possuem valor semântico próprio e são apenas duas: “que” e
“se”.

• CONJUNÇÕES ADVERBIAIS
Vão introduzir as orações subordinadas adverbiais, trarão uma relação semântica de
circunstância, como um advérbio, com função sintática de adjunto adverbial da oração
principal.
Podem ser temporais, causais, concessivas, condicionais, conformativas, finais,
proporcionais, comparativas, consecutivas.

Conjunções Subordinativas Adverbiais Condicionais


Iniciam oração subordinada de mesmo nome e indicam a hipótese ou a condição para a
ocorrência da oração principal. Geralmente trazem verbo com sentido de hipótese e
conjugado no modo subjuntivo, que é o tempo verbal com valor hipotético. São elas: se,
caso, desde que, contanto que, quando, salvo se, a menos que, a não ser que, sem que.

Conjunções Subordinativas Adverbiais Conformativas


Indicam que uma ação ou fato se desenvolve de acordo com outro: como, conforme,
consoante, segundo.

Conjunções Subordinativas Adverbiais Finais


Indicam propósito, objetivo, finalidade: para que, a fim de que, do modo que, de sorte que,
porque (quando igual a para que), que.

Conjunções Subordinativas Adverbiais Proporcionais


Introduzem uma oração que traz uma relação de proporcionalidade com a oração principal: à
medida que, à proporção que, ao passo que e também as correlações quanto
mais/menos...mais/menos...

Conjunções Subordinativas Adverbiais Comparativas


Introduzem uma oração que traz uma comparação ou contraste em relação à oração
principal: como, assim como, tal qual, tal como, mais que, menos, tanto quanto.

Conjunções Subordinativas Adverbiais Causais


Iniciam uma oração subordinada que traz a causa da ocorrência da principal: porque, que,
como (com sentido de porque), pois que, já que, uma vez que, visto que, na medida em que,
porquanto, se (com sentido de já que).

Conjunções Subordinativas Adverbiais Consecutivas


Iniciam uma oração subordinada que é consequência da ocorrência da principal.
Normalmente vem acompanhada de uma expressão “intensificadora” (como um advérbio de
modo), que indica a causa.
As principais são: De modo que, de sorte que, de forma que, de maneira que, sem que (com
sentido de que não), que (quando aparece ligada a tal, tão, cada, tanto, tamanho)

Conjunções Subordinativas Adverbiais Concessivas


Iniciam uma oração subordinada que é contrária à principal, mas sem impedir sua realização.
A concessão também é uma adversidade, mas tem um sentido mais refinado de quebra de
expectativa.
As principais conjunções são: mesmo que, ainda que, embora, apesar de que, conquanto,
por mais que, posto que, se bem que, não obstante.

4-Classe das Palavras - III

• PRESENTE: fato atual, ocorre no momento em que falamos. (em regra) "Ele brinca".


• PRETÉRITO PERFEITO: ação ocorrida em momento anterior ao da fala, ou seja, AÇÃO
FINALIZADA NO PASSADO.. "Ele brincou"
• PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO: Ação aconteceu no passado e se estende
ao presente. “TENHO ESTUDADO”.
• PRETÉRITO IMPERFEITO: ação passada contínua, que ocorria em momento anterior ao
da fala. Ele brincava, amaVA, conversaVA.  ► AÇÃO não FINALIZADA e que se estende
no tempo. CONTINUIDADE.
• PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO: fato passado que ocorreu antes de outro fato no
passado. "Ele brincaRA/ havia/TINHA brincado"
• FUTURO do PRESENTE: fato futuro certo ou muito provável. "ele brincará/ vai brincar"
• FUTURO do PRETÉRITO: ação esperada no passado, probabilidade passada, mas que
não ocorreu. Ele brincarIA, amaRIA, conversaRIA. ► hipótese/suposição/incerteza!

Gerúndio – ndo
Particípio – ado, ido
Infinitivo – ar, er, ir

5-Domínio da Estrutura Morfossintática

VTD + SE = particula apassivadora


VTI + SE- indice de indeterminação do sujeito

Adjunto Adverbial
É a função sintática do termo que modifica o verbo, trazendo uma ideia de circunstância,
como tempo, modo, causa, meio, lugar, instrumento, motivo, oposição.
Ex: Ele morreu por amor. (adjunto adverbial de motivo)
ontem. (adjunto adverbial de tempo)
de fome. (adjunto adverbial de causa)
assim. (adjunto adverbial de modo)
aqui. (adjunto adverbial de lugar)
só. (adjunto adverbial de modo)

COM VERBOS NO INFINITIVO, MESMO HAVENDO PALAVRA ATRATIVA, PODE HAVER


ÊNCLISE. A posição é FACULTATIVA.
Ex: Espero não me arrepender (próclise) ou Espero não arrepender-me. (ênclise)

#MACETE PARA COLOCAÇÃO PRONOMINAL EM LOCUÇÕES VERBAIS


•Sem palavra atrativa:
SE - verbo auxiliar - SE - infinitivo - SE
SE - verbo auxiliar - SE - gerúndio - SE
SE - verbo auxiliar - SE - particípio X
•Com palavra atrativa:
SE - verbo auxiliar - X - infinitivo - SE
SE - verbo auxiliar - X - gerúndio - SE
SE - verbo auxiliar - X - particípio X

AO + infinitivo = TEMPO.                            


POR + infinitivo = CAUSA.         
PARA + infinitivo = FINALIDADE.             
A + infinitivo = CONDIÇÃO.        
APESAR DE + infinitivo = CONCESSÃO.

6-Pontuação

● VÍRGULA
• Separar adjuntos adverbiais deslocados
Os adjuntos adverbiais expressam circunstância relacionada à ação verbal, como tempo,
modo, motivo, condição, concessão, instrumento, finalidade.
Ex:
Vou jogar xadrez na casa de minha namorada. (adjunto na posição final)
Na casa de minha namorada, vou jogar xadrez. (adjunto deslocado)
Vou jogar, em casa, xadrez até a madrugada. (adjunto deslocado)

• Isolar conjunção coordenativa na ordem indireta


As conjunções coordenativas deslocadas devem vir isoladas por vírgulas: Porém, logo,
todavia, portanto, pois.
Ex:
Seu lugar, portanto, não é aqui.
Tinha algumas qualidades; tinha, porém, muitos defeitos

• Separar orações coordenadas com ou sem conjunção


A separação de orações coordenadas é semelhante a uma enumeração de termos
coordenados. Por isso, também deve ser usada a vírgula.
Ex:
Cheguei, tomei banho, me arrumei e saí de novo.
Ela amava intensamente, mas por pouco tempo.
Vou embora, pois não aguento essa loucura.

• Separar orações interferentes


Oração interferente é aquela que interrompe o período, com um adendo, explicação ou
comentário do autor:
Ex:
Acontece que a donzela, isso era segredo dela, também tinha seus caprichos.
A vizinha, somente fiquei sabendo agora, guardava um corpo no freezer!

• Separar orações adjetivas explicativas


Orações adjetivas explicativas basicamente são explicações que aparecem em forma de
oração, por terem verbo.
Ex:
Minha mãe, que era uma mulher sábia, nunca fez faculdade.
O livro, cuja capa era metálica, caiu no chão.
Chamei um policial, que me negou ajuda.

• Separar o aposto
O aposto é um termo explicativo de valor substantivo que desenvolve ou esclarece um termo
anterior.
Ex:
Ares, o deus da guerra, inspirava os troianos. (aposto explicativo)
O Presidente do Senado, Renan Calheiros, jurou ser inocente. (aposto explicativo)

• Separar o vocativo
O vocativo é um chamamento, uma invocação do ouvinte.
Ex:
Bom dia, Brasil.
Felipe, seja mais gentil com ela!

7-Concordância

A regra básica da concordância verbal é simples. O verbo concorda em número e pessoa com
o sujeito:
O menino comprou um peão ontem.
Os meninos compraram um peão ontem.

 Concordância com Sujeito Simples

O sujeito simples só tem um núcleo, ou seja, só um agente, que será um nome (ex.: João) ou
pronome (ex.:
ele), por isso, leva o verbo para o singular. A banca dificulta a identificação do sujeito,
afastando-o de seu
verbo. Marque o verbo e procure quem está realizando aquela ação.

Ex.: Meu pai, que foi um homem de grandes talentos, vícios e teimosias, e que teve dois
filhos, que deram a ele três netos, acreditava mais no talento do que na sorte...

 Concordância com coletivos ou partitivos especificados

Essa é a regra para expressões como: a maioria de, a minoria de, uma porção de, um bando
de, um grande número de + determinante (termo preposicionado que modifica, ou
especifica, o substantivo coletivo ou partitivo)

 Concordância com verbos ter e vir e seus derivados

Os verbos ter, vir e seus derivados (manter, deter, entreter, advir, provir), quando na terceira
pessoa do plural, devem trazer um acento diferencial de número: Eles
têm/vêm/mantêm/provêm. Lembre-se de que
esses verbos derivados, se estiverem na terceira pessoa do singular, são acentuados
também, por serem oxítonas com terminação “em”.
Ex.:
Ele mantém um orfanato.
Eles mantêm um orfanato.

8-Regência e Crase

 Regência Verbal
Cuida da relação de dependência entre os verbos e seus complementos.

 (VTI) verbos que pedem complemento com preposição.


Ex: gostar DE, obedecer A, acreditar EM.

 (VTD) verbos que não pedem preposição.


Ex: Comprar, Ter, Fazer.

 (VI) verbos que não pedem nenhum complemento, geralmente por serem completos de
sentido.
Ex: Morrer, Nascer, Viver, Sair.

 Regência Nominal
Os nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) também podem ter transitividade e
demandar um complemento preposicionado.
Exemplo, quem é obediente (adjetivo), é obediente “a” alguma coisa/alguém, ou tem
obediência (substantivo) “a” alguma coisa/alguém. Quem age contrariamente (advérbio),
age contrariamente “a” alguma coisa.

Quando esses complementos regidos pela preposição “a” trazem um artigo feminino “a(s)”,
ocorre o fenômeno da crase (a + a = à).

 Apenas algumas regrinhas:

ÀS + PLURAL = CERTO
A + PLURAL = CERTO
À + PLURAL = ERRADO

2 - Regra Prática do uso da crase com pronome demonstrativo:

Passo 1: Trocar aquele(s) por este(s)

aquela(s) por esta(s)

aquilo por isto

Passo 2: Observar se aparece a estes, a estas, a isto

Passo 3: Se aparecer, então haverá crase com aquele(s), aquela(s), aquilo Ficando então:
àquele, àquela, àquilo

3 - Verbo/Nome + às + palavra no plural --> Crase OBRIGATÓRIA:

Verbo/Nome + às + palavra plural --> Crase PROIBIDA:

4 - CRASE FACULTATIVA se dá em três casos:

Até a posse da Dilma

1 - Após a preposição até

Ex: Fui até a secretaria / Fui até à secretaria

2 - Diante de pronomes possessivos femininos no singular (sua, minha, nossa)

Ex: Referi-me a sua professora / Referi-me à sua professora

3 - Antes de nomes próprios femininos

Ex: Entregarei tudo a Maria / Entregarei tudo à Maria

9-Coesão e Coerência

 Coesão
Quando ler a palavra Coesão, pense essencialmente na “ligação” entre palavras e partes do
texto. A coesão também se refere à retomada e adiantamentos de elementos e informações
do texto por meio de palavras coesivas ou artifícios textuais.

 Coerência
A Coerência observa as relações de sentido e lógica que um texto oferece. O texto tem uma
lógica própria, arquitetada pelo autor.

10-Semântica

 Campo Semântico
As palavras podem ter estreitas relações de sentido entre si, como de semelhança,
equivalência, diferença, oposição, pertinência.

 Sentido Denotativo
Sentido clássico e normal da palavra.
Ex: o leão é o animal mais visitado do zoológico.
“leão” está sendo usado em sua acepção mais clássica, como animal.

 Sentido Conotativo
A palavra assume um novo sentido, figurado,
metafórico, especial, não óbvio.
Ex: Esse lutador batendo é um leão; apanhando, é um gatinho.

 Hiperônimos
São palavras de sentido amplo que indicam, em termos semânticos, um conjunto abrangente
de elementos, um gênero. Esse “gênero” tem unidades menores, “espécies” (hipônimos),
que fazem parte daquele conjunto maior.

 Hipônimos
O conceito de hipônimo decorre da explicação acima. Trata-se de um elemento com sentido
mais específico, contido em um grupo maior, ou seja, de uma espécie contida em um gênero.

 Homônimos e Parônimos

 Homônimos
Homônimos homógrafos: mesma grafia, sentidos diferentes.
Homônimos homófonos: mesma pronúncia, sentidos diferentes.
Homônimos perfeitos: som e grafia idênticos, diferenciando-se somente
pelo sentido. Quase sempre, são palavras de classes diferentes.

 Parônimos
São pares de palavras parecidas na pronúncia ou na grafia.

 Polissemia
Uma mesma palavra pode ter múltiplos sentidos. É diferente de um homônimo perfeito, pois
a polissemia se refere a vários sentidos de uma única palavra.

• Quero um suco de laranja natural (feito da fruta)


• Sou natural da Argentina (originário)
• Água é um recurso natural (da natureza)
• Pintou um retrato bastante natural (fiel, próximo)
• Quero um vinho natural (temperatura ambiente)

 Ambiguidade
Ambiguidade é a possibilidade de dupla leitura de um enunciado. É o bom e velho duplo
sentido. Pode ser estrutural ou polissêmica.

MATEMÁTICA
1-Teoria Dos Conjuntos

Informações Relevantes - Parte I

● Um elemento sempre pertence ou não pertence a um conjunto.


[∈, ∉] o 𝐴 = {𝑎, 𝑏, 𝑐} ⟹ 𝑎 ∈𝐴, 𝑑∉𝐴
● Um conjunto pode estar contido ou não contido em outro conjunto.
[⊂, ⊄] o 𝐴 = {𝑎, 𝑏, 𝑐} ⟹ {𝑎, 𝑏}⊂𝐴, {𝑐, 𝑑}⊄𝐴
● Um conjunto pode conter ou não conter um outro conjunto.
[⊃, ⊅] o 𝐴 = {𝑎, 𝑏, 𝑐} ⟹ 𝐴⊃{𝑎, 𝑏}, 𝐴⊅{𝑐, 𝑑}
● Um conjunto pode pertencer a outro conjunto quando declarado explicitamente como
elemento.
𝐴 = {𝑎, {𝑎}, 𝑏} ⟹ {𝑎}∈𝐴, {{𝑎}}⊂𝐴
● O conjunto vazio é sempre subconjunto de qualquer outro conjunto.
∅⊂𝐴, { }⊂𝐴
● Qualquer conjunto é sempre subconjunto de si mesmo.
𝐴 = {𝑎, 𝑏, 𝑐} ⟹ {𝑎, 𝑏, 𝑐}⊂𝐴
● A quantidade de subconjuntos que é possível formar a partir de um conjunto 𝐴 que
possui 𝑛(𝐴) elementos é dado pela fórmula:
𝑛𝑆 𝐴 = 2 𝑛(𝐴)
● O Conjunto das Partes de 𝐴 é um conjunto formado pelos subconjuntos de 𝐴.
𝐴 = {𝑎, 𝑏} ⟹ ℘(𝐴) = {{ }, {𝑎}, {𝑏}, {𝑎, 𝑏}}
● O conjunto união de 𝐴 e 𝐵, representado por 𝐴∪𝐵, é formado pela reunião de todos os
elementos dos dois conjuntos em um único conjunto.
𝐴 = {𝑎, 𝑏} 𝑒 𝐵 = {𝑏, 𝑐} ⟹ 𝐴∪𝐵 = {𝑎, 𝑏, 𝑐}
● O conjunto intersecção de 𝐴 e 𝐵, representado por 𝐴∩𝐵, é formado por todos os
elementos que são comuns aos dois conjuntos.
𝐴 = {𝑎, 𝑏} 𝑒 𝐵 = {𝑏, 𝑐} ⟹ 𝐴∩𝐵 = {𝑏}
● O conjunto diferença 𝐴 − 𝐵 é formado por todos os elementos que pertencem a 𝐴 mas não
pertencem a 𝐵.
𝐴 = {𝑎, 𝑏} 𝑒 𝐵 = {𝑏, 𝑐} ⟹ 𝐴 − 𝐵 = {𝑎}
● O complementar de um conjunto, 𝑋 ou , é todo elemento que pertence ao universo de 𝐶 𝑋
𝑋 mas não pertence a 𝑋. Podemos defini-lo em termos da diferença de conjuntos: 𝑋 𝐶 = 𝑋
=𝑈−𝑋
● Conjuntos que não possuem intersecção entre si são chamados de disjuntos.
● O Princípio da Inclusão-Exclusão auxilia na contagem de elementos de um conjunto
formado pela união de vários outros. É preciso levar em consideração os elementos que
pertencem a mais de um conjunto, de forma a evitar a dupla contagem.
𝑛(𝐴∪𝐵) = 𝑛(𝐴) + 𝑛(𝐵) − 𝑛(𝐴∩𝐵)

Esquemas e
Diagramas -
Parte I -
Teoria dos
Conjuntos

Informações Relevantes - Parte II

Conjuntos Numéricos
● Conjunto dos Números Naturais: 𝑁 = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, …}

● Conjunto dos Números Inteiros: 𝑍 = {…, − 5, − 4, − 3, − 2, − 1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, …}

● Conjunto dos Números Racionais (𝑄): formado por todos os números que podem ser
escritos na forma de uma fração de inteiros. Vale lembrar que as dízimas periódicas, por mais
que apresentam uma representação decimal infinita, podem ser transformadas em frações
de números inteiros, possibilitando sua classificação como números racionais.

● Conjunto dos Números Irracionais (𝑅 − 𝑄): formado por todo número que possui
representação decimal infinita e não periódica. É o caso dos números π, ϕ, 2, 3 e infinitos
outros. Lembrem-se que: a soma/subtração ou produto/divisão de dois números irracionais
não é necessariamente um número irracional.

● Conjunto dos Números Reais (𝑅): formado por basicamente todos os números que
conhecemos no sentido estrito da palavra. É basicamente a união do conjunto dos números
racionais com os irracionais. É comumente representado pela conhecida "reta real" ou "reta
numérica".

Esquemas e Diagramas - Parte II - Conjuntos Numéricos


2-Operações Básicas
Potenciação
Na potenciação, temos números que estão elevados a um outro número, como 2 3 , 2 10 , 105
e 37 .Esse tipo de operação nada mais é do que uma multiplicação escrita de uma forma
simplificada.
Imagine que, por algum motivo, você se depare com a multiplicação
2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2.
Note que é uma notação extensa e tem o número 2 repetido 7 vezes. Para evitar isso, você
pode condensar toda essa expressão em um único número: 𝟐𝟕.

• 33 = 3 × 3 × 3 = 27
• 210 = 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2 = 1024
• 105 = 10 × 10 × 10 × 10 × 10 = 100000
• 52 = 5 × 5 = 25
• 44 = 4 × 4 × 4 × 4 = 256

Muitas vezes vocês irão encontrar o termo exponenciação, que pode ser utilizado no lugar
de potenciação. Eles significam exatamente a mesma coisa! De modo geral, nós podemos
representar uma potência da seguinte forma:

Propriedades da Potenciação
Agora que começamos a ter uma noção intuitiva do que é potenciação, é importante fazer
algumas definições e mostrar algumas propriedades.

Radiciação
Nós sabemos, por exemplo, que 92 = 9 × 9 = 81. Quando queremos calcular √81, estamos
fazendo uma operação inversa da potenciação ou seja a Radiciação.
Você deve se perguntar: qual número que multiplicado por ele mesmo dá 81? Ora, é o 9!
Logo, √81 = √92 = 9.

Propriedades da Radiciação
Antes de entrarmos nas propriedades da radiciação, é fundamental definirmos alguns
elementos das raízes.

Toda raiz pode ser escrita na forma de uma potência, em que o expoente é uma fração.

Exemplos:

Existe uma frase que ajuda a lembrar quem vira numerador e quem vira denominador na
conversão de uma raiz para a forma de uma potência.
Quem está por dentro, está por cima. Quem está por fora, está por baixo.

3-Potências de Dez e Unidades de Medidas


• Ao centro da tabela tem-se o expoente zero, isto é, 100 = 1;
• À direita da tabela, tem-se os expoentes negativos, que correspondem a números
decimais (com vírgula);
• À esquerda da tabela, tem-se os expoentes positivos, que correspondem a números

inteiros.

• Os expoentes negativos representam o número de casas após a vírgula do número.


Portanto, 10-4 apresenta quatro casas após a vírgula, isto é, três zeros e o dígito 1:
0,0001;
• Os expoentes positivos representam o número de zeros presentes no número inteiro.
Portanto, 104 apresenta quatro zeros: 10.000.

➢ Notação científica
Para escrever um número qualquer em notação científica, devemos transformá-lo em uma
potência de base 10 da forma A×10N

➢ Unidades de Medida

INFORMÁTICA

1-Redes de Computadores - I
PAN- PERSONAL ÁREA NETWORK
LAN- LOCAL ÁREA NETWORK
MAN- METROPOLITAN ÁREA NETWORK
WAN - WIDE ÁREA NETWORK
WLAN- WIRELESS LOCAL ÁREA NETWORK
BAN- BODY ÁREA NETWORK

O Padrão IEEE 802 é um grupo de normas que visa padronizar redes locais e metropolitanas

nas camadas física e de enlace do Modelo OSI.

RJ-45: Conector modular utilizado para ligar fisicamente dispositivos através de uma conexão
Ethernet.

IP: Identificação de um dispositivo em uma rede pública ou local.

Placa de rede: Dispositivo de hardware presente em um computador que faz sua ligação com
uma rede cabeada.

Repetidor: Dispositivo que regenera e retransmite sinal wireless, aumentando seu alcance.

Roteador/Modem - Interliga Redes Externas as Internas. Possuem de 3 a 6 portas.

Switch/HUB - Interliga Redes Internas. Possuem de 12 a 24 Portas.

Bridge - Interliga Redes com tecnologia Diferentes.

Topologias de Rede: HEBAMA


- Híbrida
- Estrela/Star
- Barramento/Bus
- Anel/Ring
- Malha/Mesh
- Arvore

Access Point:
Dá acesso à rede. Se for uma rede com impressora e servidor de arquivos, por exemplo, o
access point vai dar acesso integral à rede.

Hot Spot:
No hot spot, o acesso é somente à conexão com a internet. Através do hot spot, o usuário
não vai conseguir acessar a impressora compartilhada na rede, por exemplo.

Mb: Milhão
Gb: Bilhão
Tb: Trilhão

2-Redes de Computadores - II

Camadas Modelo OSI


CAMADA DESCRIÇÃO PROTOCOLOS
7 APLICAÇÃO Habilitar o usuário a estabelecer a comunicação HTTP, SMTP, FTP, SSH,
entre aplicações e a acessar a rede. TELNET, IRC, SNMP,
POP3, IMAP4, DNS.
6 APRESENTAÇÃO Definir o formato para troca de dados entre AFP, ICA, LPP, NCP,
computadores, como se fosse um tradutor. NDR, TOX, XDR, PAD.
5 SESSÃO Permitir que duas ou mais aplicações em NETBIOS.
computadores diferentes possam abrir, usar e
fechar uma conexão, chamada sessão.
4 TRANSPORTE Organizar dados em segmentos e que eles TCP, UDP, NETBEUI.
cheguem ao destino livre de erros (sem perdas,
sem duplicações e na ordem correta).
3 REDE Endereçamento, roteamento e entrega de IP, ICMP, ARP RARP,
pacotes individuais de dados desde sua origem NAT.
até o seu destino, provavelmente através de
várias redes.
2 ENLACE Organizar os dados em frames (ou quadros) e Ethernet, Token Ring,
por estabelecer uma conexão nó-a-nó entre Bluetooth, WiFi.
dois dispositivos físicos que compartilham o
mesmo meio físico.
1 FÍSICA Definir as especificações elétricas e físicas da USB, DSL.
conexão de dados.

Para troca de mensagens de correio eletrônico:


• SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) é utilizado para envio de e-mails.
OBS: Na Intranet envia e recebe e-mails !
• POP3 (Post Office Protocol 3) é utilizado para o recebimento de e-mails.
• IMAP4 (Internet Message Access Protocol) é utilizado para enviar e receber mensagens
pelo webmail.
Para a transferência de dados em formulários de dados:
• HTTP (Hyper Text Transfer Protocol) - protocolo de transferência de hipertextos.
• HTTPS (Hyper Text Transfer Protocol Secure) - protocolo seguro de transferência de
hipertextos.

Os Únicos Protocolos suportados por Navegadores são:


• HTTP
• HTTPS
• FTP
• FILE
• MAILTO
• IMAP4

NNTP (Network News Transfer Protocol): É o protocolo utilizado nos recursos de grupos de
discussão e através dele, seus conteúdos são acessados por seus usuários, são protocolos
utilizados em operações com email e são suportados por programas clientes de
email, mas NÃO são suportados por navegadores.

PROTOCOLO DESCRIÇÃO
IP Comunicação entre duas ou mais máquinas em rede para
encaminhamento dos dados.
ICMP Comunicar a ocorrência de situações anormais na transferência de
um datagrama, gerando relatórios de erros à fonte original, etc.
ARP Tabela de conversão de endereços lógicos (IP – Camada de Rede)
em endereços físicos (MAC – Camada de Enlace).
TCP Transmissão confiável, entrega na sequência correta e verificação de
erros dos pacotes de dados.
UDP Serviço de entrega sem conexão e rápido, porém não confiável.
25/587
SMTP Envio de e-mail através da rede.
POP3110 Receber, baixar (fazer o download) e deletar mensagens de um
Servidor de E-Mail.
IMAP4143 Projetado para nos livrar dos limites de envio e recebimento de e-
mail de um único Cliente de E-Mail. Permite visualizar e-mails a
qualquer momento de diversos dispositivos.
DHCP67/68 Configura dinamicamente endereços de rede. Em uma rede, pode
ser necessário que um mesmo Endereço IP possa ser utilizado em
diferentes dispositivos em momentos distintos.
DNS53 Atribuir endereços léxicos aos recursos da rede. Busca transformar
endereços numéricos em nomes amigáveis, mais compreensíveis
por humanos.
HTTP80 Utilizado em programas de navegação para acessar páginas web. É
responsável pela transferência, formatação e apresentação de
páginas web com conteúdo multimídia.
HTTPS443 Mesma finalidade do HTTP, mas ele realiza transferências de forma
segura e criptografada, oferecendo autenticação e integridade às
páginas de um Servidor Web.
FTP20/21 Realização de transferências de arquivos entre um Cliente FTP e um
Servidor FTP.
TELNET23 Permite conectar dois computadores de forma que um usuário
consiga efetuar login em outro computador através da rede de
forma remota.
SSH22 Acesso remoto que utiliza autenticação de chave pública e oferece
suporte à compressão de dados para a execução de aplicações com
interfaces gráficas.
IRC194 Utilizado basicamente para bate-papo e troca de arquivos,
permitindo uma conversa em grupo ou privada.
SNMP161 Monitoramento e gerenciamento de dispositivos em uma rede de
computadores (SNMP – Simple Network Management Protocol).

A Internet das Coisas (IoT) se refere ao processo de conectar objetos físicos do dia a dia à
Internet, incluindo objetos domésticos comuns, como lâmpadas, dispositivos médicos e
acessórios, dispositivos smart e até mesmo cidades inteligentes.

OSI (FERTSAA)
Física
Enlace
Rede
Transporte
Sessão
Apresentação
Aplicação

TCP/IP híbrido (FERTA)


Física
Enlace
Rede
Transporte
Aplicação

TCP/IP (RITA)
Rede
Internet
Transporte
Aplicação

3-Conceito de Internet e Intranet


Intranet
• Rede de comunicação interna de uma organização;
• Acesso restrito aos colaboradores da empresa;
• Usada para compartilhamento de informações, documentos e recursos internos.

Internet:
• Rede global de comunicação;
• Acesso público e aberto para qualquer pessoa com conexão à internet;
• Usada para comunicação, pesquisa, entretenimento, compras online, entre outros.

Extranet:
• Rede de comunicação que permite o acesso externo de fornecedores, clientes e
parceiros;
• Acesso restrito e controlado por login e senha;
• Usada para compartilhamento de informações e recursos com parceiros e fornecedores.

4-Computação em Nuvem

MODELO de SERVIÇOS:
• IAAS: infraestrutura, hardware, estrutura, rede, armazenamento, processamento.
• PAAS: plataforma, criar, desenvolver, testar, fazer gerenciamento de dados.
• SAAS: software, acesso aos apps. É o que já está pronto para usar.

NUVEM COMPUTACIONAL SEAPA


S erviços mensurados
E lasticidade rápida - adaptar a variação de carga. Permite expandir e retrair sua
infraestrutura, com base em sua demanda. sob esse modelo você paga apenas pelo que
precisa.
A mplo acesso a serviço de rede
P ool de recursos (agrupamento de recursos)
A utosserviço sob demanda

TIPOS de NUVEM:
• Publica: Qualquer pessoa pode utilizar. Infraestrutura compartilhada. Ex: google driver
• Privada: Restrito a funcionários da empresa. Infraestrutura exclusiva. Ex: SERPRO (Governo)
• Comunitária: Interesses em comum (exclusiva e restrita)
• Hibrida: Publica + Privadao

Armazenamento de dados em nuvem☁:


Onedrive, Google drive, Dropbox, iCloud, mega, box …

5-Ferramentas de Busca

➔ Lista de comandos de busca do Google

Comando Função
@ Permite pesquisar em redes sociais
site: Permite pesquisar um site específico
inurl: Esse operador permite buscar páginas que contenham determinada palavra
em sua URL.
- Exclui palavras da pesquisa (se colocado antes da palavra deixa ela de fora. ex:
concursos -pf)
" " Pesquisa exatamente o termo ou palavra dentro das aspas
.. Permite pesquisar dentro de um intervalo de números (ex: 50..100)
* Permite pesquisar caracteres curingas ou palavras desconhecidas
# Faz uma busca por uma hashtag
+ Inclui determinada palavra-chave nos resultados da pesquisa.
~ Uma pesquisa para incluir sinônimos
$ Permite pesquisar um preço: Coloque $ antes de um número.
OR: Permite combinar pesquisas
Info: Permite ver detalhes sobre um site
fyletipe: Pesquisa um determinado tipo de arquivo
imagesize: Faz uma busca no google pelo tamanho da imagem
link: Lista páginas que apontam para uma página
date: Restringe uma pesquisa a um período recente
related: Pesquisa sites relacionados
define: Esse operador permite apresentar definições para um determinado termo.
cache: Esse operador permite visualizar a última versão armazenada de uma página
pelo Google.

D. PENAL

1-Princípios do Direito Penal


Princípio da Legalidade
Art. 5º (...) XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal;
Art.5, CF.
"Não haverá juízo ou tribunal de exceção"
"a Lei penal Não retroagirá, salvo para beneficiar o réu"
Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória.
"São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos"

Bagatela própria: Exclusão da tipicidade


Bagatela imprópria: Exclusão da punibilidade

IMPRESCRITÍVEL INAFIANÇÁVEL INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA E


ANISTIA
RAGA RAGA 3TH
3TH

Princípio da Insignificância precisa de:


- Mínima ofensividade da conduta;
- Ausência de periculosidade social da ação;
- Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
- Inexpressividade da lesão jurídica.

Art. 5º (...) XLVII - não haverá penas:


a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;

Art. 5º (...) XLV


nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a
decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra
eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

A Doutrina divide as normas penais em branco em:


⇒ Homogêneas (sentido amplo) – A complementação é realizada por uma fonte homóloga,
ou seja, pelo mesmo órgão que produziu a norma penal em branco.
⇒ Heterogêneas (sentido estrito) – A complementação é realizada por fonte heteróloga, ou
seja, por órgão diverso daquele que produziu a norma penal em branco.

2-Lei Penal no Tempo e Lei Penal no Espaço


Leis excepcionais: São produzidas para vigorar durante determinada situação, como estado
de sítio, estado de guerra ou outra situação excepcional. É aquela que visa atender as
situações anormais ou excepcionais da vida social.
Ex.: lei COVID – tem início e dura enquanto persistir o estado de exceção.

Leis temporárias (ultrativas): É editada para vigorar durante determinado período,


cuja revogação se dará automaticamente quando atingir o fim da vigência. São aquelas em
que o legislador estipula um início e um fim para sua duração.
Ex.: a lei da copa que vigorou no Brasil.

Abolitio Criminis: Descriminalização de uma conduta que antes era ilícita. – Retroage em


beneficio.
Novatio Legis in mellius: Beneficia, de alguma forma a situação do acusado. – Retroage em
beneficio ao réu.
Novatio Legis Incriminadora: Criminaliza uma conduta que antes era licita. – Não retroage.
Novatio Legis In Pejus (Prejuízo): Agrava, de alguma forma a situação do acusado. – Não
retroage.
Lugar
Ubiquidade

Tempo
Atividade

Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito
internacional, ao crime cometido no território nacional. 
       § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as
embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro
onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras,
mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo
correspondente ou em alto-mar. 
       § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou
embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no
território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar
territorial do Brasil.

As imunidades diplomáticas são prerrogativas, e não privilégios. Trata-se de prerrogativa em


razão do cargo exercido, de natureza pública. Possuem imunidades diplomáticas:
• Chefes de estado e Chefes de governo, bem como seus familiares e membros da
comitiva;
• Embaixador e sua família;
• Funcionários do corpo diplomático e sua família;
• Funcionários de organização internacional, quando estes estiverem em serviço.

O Art. 7º , II, b (Extraterritorialidade Condicionada) deve ser cumprido as 5


condições cumulativamente:
 a) entrar o agente no território nacional; 
 b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
 c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;
 d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
 e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a
punibilidade, segundo a lei mais favorável.

3-Crimes e Noções Iniciais sobre Ilicitude


 Fases do “Iter Criminis”
1- Cogitação
2- Preparação
3- Execução
4- Consumação
5- Exaurimento

 Tipos de Tentativa
Tentativa Perfeita/Crime Falho:
Falho O agente pratica todos os atos executórios e mesmo assim
por circunstâncias alheias o crime não se consuma.
Tentativa Imperfeita/Inacabada:
Imperfeita/Inacabada O agente inicia os atos executórios, mas o agente não
consegue esgota-lo e o crime não se consuma.
Tentativa Branca/Incruenta:
Branca/Incruenta O bem jurídico tutelado não é atingido, ocorre apena risco ou
perigo de lesão ao bem jurídico.
Tentativa Vermelha/Cruenta:
Vermelha/Cruenta O bem jurídico tutelado é efetivamente atingido, ou
seja,lesado.

 NÃO cabe tentativa: CCHOUPPA


• contravenções penais
• culposos
• habituais
• omissivos próprios
• unissubsistentes
• preterdolosos
• de perigo abstrato
• de atentado

Teoria adotada é a objetiva: a pena deve ser proporcional à lesão ao bem jurídico,
motivo pelo qual, em regra, a pena da tentativa será menor que a pena do crime
consumado.

➢ Estado de Necessidade
é causa de exclusão de ilicitude, desde que o bem jurídico sacrificado seja de igual
valor ou de maior valor ao bem jurídico preservado.

➢ Legítima defesa
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios
necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

4-Culpabilidade e Seus Elementos


 O que afasta a TIPICIDADE?
- Insignificância (Bagatela)
- Coação Física Irresistível
erro de tipo inevitável
sonambulismo e atos reflexos

 O que afasta a ILICITUDE?


- Legítima Defesa
- Estado de Necessidade
- Estrito Cumprimento do Dever Legal
- Exercício Regular de um Direito

 O que afasta a CULPABILIDADE?


- Inimputabilidade
- Inexigibilidade de Conduta Diversa
- Inconsciência da Ilicitude (invencível/escusável)

“NÃO inteiramente Capaz” – Redução de Pena


“Inteiramente Incapaz” - Isenção de Pena

Erro de Proibição: o agente sabe o que faz e acredita se tratar de uma conduta ilícita,
quando na verdade esta é penalmente irrelevante. AFASTA TIPICIDADE

 Erro de Tipo: o agente tem falsa percepção da realidade. Se for erro evitável afasta-
se o dolo, mas pune-se a culpa (pois não há a consciência, mas há a previsibilidade) e se
for erro inevitável afasta-se o dolo e a culpa (pois não há nem consciência e nem
previsibilidade).

 Erro sobre Ilicitude: o agente sabe o que faz, mas não tem consciência sobre a
ilicitude de sua conduta. Se for erro evitável reduz a pena até 1/6 e se for erro inevitável
isenta de pena. AFASTA PUNIBILIDADE

5-Extinção da Punibilidade

Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:


I - pela morte do agente;
II - pela anistia, graça ou indulto;
III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato criminoso;
IV - pela prescrição, decadência ou perempção;
V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação
privada;
VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;
IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei

São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do


crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.

Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, regula-se pelo máximo
da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:
20 anos > se +12
16 anos > se +8 / -12
12 anos > se +4 / -8
8 anos > se +2 / -4
4 anos > se 1 / -2
3 anos > se -1

Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela
pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de
um terço, se o condenado é reincidente.

Prescrição da Pretensão punitiva: ainda não há sentença penal condenatória.


Prescrição da Pretensão executória: pode ocorrer somente depois de haver sentença penal
condenatória transitado em julgado.

Art. 111 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr:
V - nos crimes contra a dignidade sexual ou que envolvam violência contra a criança e o
adolescente, previstos neste Código ou em legislação especial, da data em que a vítima
completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo já houver sido proposta a ação penal.

CP, art. 116 - Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre:
I - enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o reconhecimento
da existência do crime;
II - enquanto o agente cumpre pena no exterior;
III - na pendência de embargos de declaração ou de recursos aos Tribunais Superiores,
quando inadmissíveis; e
IV - enquanto não cumprido ou não rescindido o acordo de não persecução penal.

D. ADMINISTRATIVO

1-Regime Jurídico Administrativo


"A constitucionalização do Direito Administrativo acarreta, dentre outros pontos:
1- O reconhecimento da normatividade primária dos princípios constitucionais (princípio da
juridicidade);
2- A possibilidade de controle judicial da discricionariedade a partir dos princípios
constitucionais; 
3- O reforço da legitimidade democrática da Administração por meio de instrumentos de
participação dos cidadãos na tomada de decisões administrativas.
4-  Redefinição da ideia de supremacia do interesse público sobre o privado e a ascensão
do princípio da ponderação de direitos fundamentais.”

IMPESSOALIDADE: TAMBÉM CHAMADO DE PRÍNCIPIO DA FINALIDADE.


Finalidade: Interesse público
Isonomia: Tratamento deve ser igual para os iguais, e desigual para os desiguais.
Vedação a promoção pessoal: não constar nomes em obras públicas.
Vedação ao nepotismo: exigência de concurso público.
Licitação: previa regime dos precatórios

Autotutela autoriza o Controle, pela Administração, sob dois aspectos:


• Legalidade, irá anular seus atos ilegais.
• Mérito, poderá revogar seus atos que, embora válidos, se mostrarem inoportunos ou
inconvenientes.

Princípios explícitos do direito administrativo


( LIMPE)

- Legalidade

- Impessoalidade

- Moralidade

- Publicidade

- Eficiência

Princípios implícitos do direito administrativo (CHA em PARIS)

- Continuidade;

- Hierarquia;

- Autotutela;

- Presunção de legitimidade;

- Autoexecutoriedade;

- Razoabilidade;

-  Isonomia;

- Supremacia do interesse público.

Fontes Primárias:
Lei
Súmula Vinculante

Secundárias:
Doutrina
Jurisprudência
Costumes
Princípios

2-Administração Pública
MOF - Material Objetivo Funcional = Função Administrativa e as Atividades desempenhadas.
SOF - Subjetivo Orgânico Formal = Pessoas Jurídicas e Órgãos Públicos.

O Estado possui personalidade jurídica de direito público, podendo, assim, apresentar-se,


nas relações internacionais, como sujeito de direitos, capaz também de contrair
obrigações.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA: União, Estados, D.F e Municípios.


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA > é formada mediante a Descentralização
Administrativa por Outorga legal, a qual transfere a titularidade e a execução do serviço, é
composta por:
1.Autarquia > Personalidade Jurídica de Direito Público > Realizam atividades típicas da
Administração Pública > Sua criação depende de lei específica.
2.Fundação Pública > Podem ter Personalidade Jurídica de Direito Público ou Privado >
Sua criação depende de lei autorizativa.
3.Empresa Pública > Personalidade Jurídica de Direito Privado > Capital totalmente
público > Servidores Públicos Celetistas > Sua criação depende de lei autorizativa >
Realizam atividades de caráter econômico.
4.Sociedade de Economia Mista > Personalidade Jurídica de Direito Privado > Capital
misto, desde que a maioria seja público > Servidores Públicos Celetistas > Sua criação
depende de lei autorizativa > Realizam atividades de caráter econômico.

Estado: É parte da sociedade. É uma estrutura política e organizacional que se sobrepõe à


sociedade, ao mesmo tempo que dela faz parte.
Governo: É o conjunto de órgãos e as atividades que eles exercem no sentido de conduzir
politicamente o Estado, definindo suas diretrizes. Não se confunde com Administração
Pública que tem a função de realizar concretamente as diretrizes traçadas pelo Governo.
Enquanto o Governo age com ampla discricionariedade, a Administração Pública atua de
modo subordinado.
Administração Pública: Integra o Estado.

Administração Pública Direta:


•Municípios
•União
•DF
•Estados
Administração Pública Indireta:
•Fundações públicas
•Autarquias
•Sociedade economia mista
•Empresas públicas

3-Organização Administrativa

Descentralização pressupõe a existência de, no mínimo, duas pessoas distintas: uma que
transfere a competência e a outra que recebe. Não há relação hierárquica.
Desconcentração ocorre dentro uma única pessoa jurídica, constituindo uma técnica
administrativa de distribuição interna de competências. Existe relação hierárquica.

As fundações públicas com personalidade jurídica de direito público: podem exercer


atividades típicas de estado com poder de império.

As fundações públicas com personalidade jurídica de direito privado: não exercem poder de
império.

 AUTARQUIA
•personalidade jurídica: Direito Público
•finalidade: atividade típica do Estado
•regime jurídico: público
•responsabilidade civil: ação -> objetiva / omissão -> subjetiva
•regime pessoal: regime jurídico único

Os órgãos públicos podem ser classificados:

QUANTO À POSIÇÃO ESTATAL

Independentes (órgãos primários)

Autônomos

Auperiores

Subalternos

QUANTO À ESTRUTURA

Simples - não se subdividem em outros

Composto - subdividem-se em outros órgãos - Exemplo: Ministério da Fazenda está dividido


em diversos órgãos.

QUANTO À ATUAÇÃO FUNCIONAL OU COMPOSIÇÃO

singulares ou unipessoais - a atuação do órgão é realizada de acordo com a decisão de um


único agente

coletivos ou pluripessoais - a atuação do órgçao é decidida por vários agentes. São exemplos
os Tribunais de Justiça, a Câmara dos Deputados, o  Senado Federal, etc.

4-E.P, S.E.M e F.P

 FUNDAÇÃO PÚBLICA 
•personalidade jurídica: Direito Privado (Atenção: a fundação pública pode ser criada
diretamente por lei, mas neste caso será uma espécie de Autarquia Fundacional,
passando a ser pessoa jurídica de Direito Público)
•finalidade: lei COMPLEMENTAR definirá | não pode: finalidade LUCRATIVA
•regime jurídico: híbrido = Direito Público + Direito Privado
•responsabilidade civil: objetiva, em regra
•regime pessoal: regime jurídico único

 EMPRESAS PÚBLICAS 
•personalidade jurídica: Direito Privado
•finalidade: explorar atividade econômica ou prestar serviço público
•regime jurídico: híbrido = Direito Público + Direito Privado
•responsabilidade civil: 
       * se prestadora de serviço público = resp. civil OBJETIVA
       * se exploradora de atividade econômica = resp. civil SUBJETIVA
•regime pessoal: CLT
•capital: 100% Público (U / E / D / M)
•constituição: qualquer forma admitida em direito
•competência judicial: Justiça Federal e Estadual

 SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA


•personalidade jurídica: Direito Privado
•finalidade: explorar atividade econômica ou prestar serviço público
•regime jurídico: híbrido = Direito Público + Direito Privado
•responsabilidade civil:
•       * prestadora de serviço público = resp. civil OBJETIVA
•      * exploradora de atividade econômica = resp. civil SUBJETIVA
•regime pessoal: CLT
•capital: 50% + 1% Público
•constituição: sociedade anônima (obrigatoriamente)
•competência judicial: somente Justiça Estadual

➢ CRIADA “LEI”: AUTARQUIA


➢ AUTORIZADA “LEI”: EP, SEM, FP

Alienação (Privatização) De Estatal: Necessário autorização legislativa e Licitação


Alienação (Privatização) de subsidiária: NÃO necessita de autorização e Licitação
CRIAÇÃO DE SUBSIDIÁRIA: Regra: Necessita de autorização legislativa.

EP E SEM: precisam de Autorização legislativa + Licitação para alienação do controle


acionário.
Subsidiária e controlada: Não precisa autorização legislativa nem licitação.
SEM - controle acionário capital pertence ao poder publico
EP - capital pertence ao poder publico

5-Deveres e Poderes Administrativos


 Existem 4 CICLOS no poder de polícia:

1 ordem de polícia;
2 consentimento de polícia;
3 fiscalização de polícia;
4 sanção de polícia.

É possível a delegação entre órgãos da Administração Pública.


SANÇÃO DE POLÍCIA pode ser delegada a pessoas jurídicas de direito privado observados os
requisitos:
I) Por meio de Lei
II) capital social Majoritariamente público
III) Preste atividade exclusivamente de serviço público de atuação própria do Estado.
IV Prestação de Regime não Concorrencial

 DA ANULAÇÃO DOS ATOS


Regra - prazo decadencial de 5 anos, a contar da prática do ato;
Exceções -
Má-fé - imprescritível;
Afronta à CF/88 - a qualquer momento.

 Art. 116. São deveres do servidor:

IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;


XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

 Poder Normativo ou Regulamentar


Poder normativo ou regulamentar é o Poder conferido à Administração Pública de expedir
normas gerais a fim de complementar a fiel execução das leis.
Cuidado...
Não se trata de poder para a edição de leis, mas apenas um mecanismo para a edição de
normas complementares à lei. Geralmente ocorre por decreto do chefe do poder executivo.

NÃO PODE:
a) Inovar no ordenamento jurídico;
b) Alterar a lei;
c) Criar ou extinguir direitos e/ou obrigações

 Ato Vinculado e Discricionário

 Ato Vinculado: Trata-se de ato a ser praticado pelo administrador público em que a lei
previamente determina a atuação deste (agente público) sem conceder qualquer
margem de escolha.
Ex: Licença
 Ato Discricionário: Trata-se de ato a ser praticado pelo administrador público em que a
lei previamente prevê a possibilidade de atuação em mais de uma vertente,
concedendo margem de escolha através de critérios de conveniência e oportunidade
devidamente justificados.
Ex: Autorização.

 ABUSO DE PODER

 Desvio de poder:
Embora agindo dentro de sua competência, desvia-se dos fins previstos pelo legislador.
 Excesso de poder:
Quando o agente público agir fora dos limites de sua competência.

 ATENÇÃO
O Poder Regulamentar advém da própria Constituição. Portanto, independe de que a lei
preveja a possibilidade de regulamentação.

 Não há hierarquia entre a Administração direta e a indireta, há apenas um vínculo.


 Controle Hierárquico: Mesma pessoa jurídica.
 Controle Finalístico/Tutela Administrativa/Supervisão Ministerial: Administração
Direta sobre a Indireta.

 PODERES
Se o chefe está mandando em você → Poder Hierárquico
Se o chefe estiver punindo o servidor → Poder Disciplinar
Se a a Administração punir um particular que tenha VÍNCULO JURÍDICO com a ADM
PÚBLICA → Poder Disciplinar
Se a Administração punir um particular → Poder de Polícia

Tem vínculo com administração pública -Poder Disciplinar


Sem vínculo com administração pública - Poder de Polícia

 AUTOTUTELA
Capacidade que a própria administração tem em desempenhar suas atividades.
Independentemente de autorização.
➢ Anulação: Alcança atos ILEGAIS ou ILEGÍTIMO
➢ Revogação: Alcança atos perfeitamente LEGAIS, sendo extintos por Conveniência e
Oportunidade

 IRREVOGÁVEL
➢ Vinculados;
➢ Consumados;
➢ Procedimento administrativo;
➢ Declaratório/Enunciativos;
➢ Direitos Adquiridos.

6-Atos Administrativos
Os Atos Administrativos são os meios utilizados pela administração pública para manifestar
a vontade do Estado, impondo obrigações, criando direitos, aplicando penalidades, etc.

 Elementos dos Atos Administrativos: CO-FI-FO-M-OB


CO mpetência --> Vinculado + Convalida;
FI nalidade --> Vinculado;
FO rma --> Vinculado + Convalida;
M otivo --> Discricionário + controle de mérito;
OB jeto --> Discricionário + controle de mérito.
Todavia, o motivo e o objeto podem ser vinculados ou discricionários, mas, no geral, são
discricionários. Cuidado!
------
Além disso, é importante ter cuidado para NÃO confundir os Elementos dos atos com seus
ATRIBUTOS.
 Os atributos são: PATI
Presunção de Legitimidade/ Veracidade;
Autoexecutoriedade;
Tipicidade;
Imperatividade.

PT- TODOS OS ATOS - PRESUNÇÃO E TIPICIDADE


IA- ALGUNS ATOS- IMPERATIVIDADE E AUTOEXECUTORIEDADE

 Quanto aos Destinatários


➢ Individuais/Concreto
Destinatários certos, determinados ou determináveis
➢ Gerais/Coletivos
Atos de comando abstrato e impessoal, sem destinatário certo

 Formas de Extinção de Ato Administrativo


 Extinção Natural - O ato é editado e depois de cumprida sua finalidade, não havendo
mais efeitos, ele se extingue.

 Extinção Subjetiva - decorre do desaparecimento do sujeito que se beneficiou do ato.


Ex: a permissão - se o beneficiário morre, o ato está extinto.

 Extinção Objetiva - o objeto do ato é um dos elementos essenciais, se o ato perde seu
objeto, ele se extingue de forma objetiva.
Ex: um estabelecimento é interditado, pouco tempo depois o estabelecimento é
fechado definitivamente.

 Caducidade - O ato perde seus efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica


superveniente contrária àquela que respaldava a prática do ato.

 Desfazimento Volitivo - o ato é extinto por manifestação de vontade do administrador.


São modalidades de desfazimento volitivo: a invalidação ou anulação, a revogação e a
cassação.
I - Cassação - ocorre quando o beneficiário descumpre condições essenciais para
manutenção do ato e de seus efeitos.
II - Revogação - ocorre quando a manutenção do ato contraria o interesse público. Nesta
hipótese, por critério de conveniência e oportunidade o agente decide retirar o ato do
mundo jurídico.
III - Anulação - decorre da existência de vícios de legalidade na edição do ato.

➢ Avocação - Precisa de Hierarquia


➢ Delegação - Não precisa de Hierarquia

 De acordo com o STF, quanto ao prazo para que a Administração possa anular seus
atos temos que:
Ato com efeitos favoráveis ao destinatário: 5 anos;
Ato com efeitos desfavoráveis ao destinatário: 10 anos;
Ato em que haja má-fé do destinatário: não tem prazo → art. 54 da Lei nº 9.784/99;
Ato que viole flagrantemente a Constituição: não tem prazo.

STF. O prazo decadencial de 5 anos do art. 54 da Lei nº 9.784/99 NÃO se aplica quando o
ato a ser anulado afronta diretamente a Constituição Federal.

 Existem 5 ESPÉCIES de atos administrativos:


➢ Ordinatórios (ex: instruções, circulares, avisos, portarias, ofícios);
➢ Punitivos (atos que emanam punições aos particulares e servidores);
➢ Enunciativos (ex: atestado, certidão, parecer, apostila);
➢ Negociais; (ex: licença, autorização, permissão, aprovação, visto,dispensa, renúncia,
homologação);
➢ Normativos (ex: Decreto, Regulamento, Regimento, Resolução).

7-Licitações

Art. 39. O julgamento por maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a
celebração de contrato de eficiência, considerará a maior economia para a Administração, e
a remuneração deverá ser fixada em percentual que incidirá de forma proporcional à
economia efetivamente obtida na execução do contrato.

O artigo 87, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações) prevê que a multa
cominada aos crimes praticados em licitações não poderá ser inferior a 2% (dois por cento)
nem superior a 10% (dez por cento) do valor do contrato licitado.

 XLIII - CREDENCIAMENTO: processo administrativo de chamamento público em que a


Administração Pública convoca interessados em prestar serviços ou fornecer bens para
que, preenchidos os requisitos necessários, se credenciem no órgão ou na entidade
para executar o objeto quando convocados;

 XLIV - PRÉ-QUALIFICAÇÃO: procedimento seletivo prévio à licitação, convocado por


meio de edital, destinado à análise das condições de habilitação, total ou parcial, dos
interessados ou do objeto;

➢ As hipóteses de dispensa de licitação são taxativas.

 Modalidades de licitação

• Pregão
• Concurso
• Concorrência
• Leilão
• Diálogo competitivo

O termo restauração de obra de arte aparece tanto em uma hipótese de inexigibilidade


como em uma hipótese de dispensa.
Se for:
 RESTAURAÇÃO de obras de arte e bens de valor histórico (serviço técnico especializado
de natureza predominantemente intelectual) prestada por profissional ou empresa de
notória especialização = INEXIGIBILIDADE.
 AQUISIÇÃO OU RESTAURAÇÃO de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade
certificada, desde que inerentes às finalidades do órgão com elas compatível =
DISPENSA.

A Nova Lei de Licitações não se aplica a EP e SEM e suas subsidiárias por expressa disposição
legal, nem a empresas privadas, por óbvio, já que as normas licitatórias em vigor destinam-se
à ADM. PÚBLICA.

Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão
determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da
contratação:
I - para obras e serviços de engenharia:

a) convite - até R$ 150.000,00


b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00
c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00

II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:


a) convite - até R$ 80.000,00
b) tomada de preços - até R$ 650.000,00
c) concorrência - acima de R$ 650.000,00

D. CONSTITUCIONAL
1-Poder Constituinte

PODER CONSTITUINTE
• ORIGINÁRIO - cria uma Constituição
• DERIVADO
1. DERIVADO REFORMADOR - emendas constitucionais
2. DERIVADO DECORRENTE - Estados-membros
3. DERIVADO REVISOR - ADCT
• DIFUSO - mutação constitucional
• SUPRANACIONAL - pluralismo de ordenamentos

Poder Constituinte Originário (PCO) Chamado também de inicial, inaugural, de primeiro


grau, genuíno ou primário. Ele seria o poder de criar uma Constituição.
PCO é ilimitado juridicamente. O PCO não é temporário e não se esgota quando a nova
Constituição é redigida. Ao contrário, ele é um poder latente e permanente. 
O PCO não respeita direito adquirido, cláusulas pétreas.

O Poder Constituinte Originário é 3 i's + 3 p's + A


Inicial
Incondicionado
Ilimitado juridicamente
Poder de fato
Poder político
Permanente
Autônomo

A ordem constitucional brasileira não admite o chamado direito de secessão, que é a


possibilidade dos Estados, do Distrito Federal e os Municípios de se separem do Estado
Federal, por ser a forma Federativa de Estado uma cláusula pétrea. Dessa forma, a forma
federativa não pode se objeto de emenda tendente a abolir por ser uma limitação material.
Já no caso da intervenção federal a constituição não pode ser emendada por limitação
circunstancial.
São limitações circunstanciais:
•intervenção federal
•estado de defesa 
•estado de sítio
São limitações materiais:
•forma federativa de Estado
•voto direto, secreto, universal e periódico
•separação dos Poderes
•direitos e garantias individuais

STF. De acordo com o Supremo Tribunal Federal – STF, não é possível a realização de uma
nova revisão constitucional. No julgamento da ADI 981, o STF entendeu que após a realização
da mencionada revisão constitucional, a norma do art. 3º do ADCT teve sua aplicabilidade
esgotada e sua eficácia exaurida, não sendo mais possível nova manifestação do poder
constituinte derivado revisor. 

Retroatividade máxima ou restitutória: a lei ataca fatos consumados.


Retroatividade média: “a lei nova atinge os efeitos pendentes de atos jurídicos verificados
antes dela”.
Retroatividade mínima, temperada ou mitigada: “... a lei nova atinge apenas os efeitos dos
fatos anteriores, verificados após a data em que ela entra em vigor”.
Já há posicionamento do Supremo Tribunal Federal no sentido de que as normas
constitucionais decorrentes do PCO possuem, como regra, retroatividade mínima. Em
outras palavras, aplicam-se a fatos que aconteçam depois de sua promulgação, referentes a
negócios passados.

Supremacia FORMAL decorre da rigidez constitucional: Da existência de um processo


legislativo distinto, mais laborioso, para elaboração da norma constitucional.
Supremacia MATERIAL decorre do conteúdo da norma constitucional: em virtude da
natureza do seu conteúdo.

Constitucionalidade superveniente é a possibilidade de uma lei ou ato normativo


inconstitucional ao tempo de sua edição se tornar constitucional a partir da promulgação de
novo texto constitucional. De fato, a Constitucionalidade Superveniente não é aceita pelo
STF.

2-Teoria Geral dos Direitos Fundamentais

1ª GERAÇÃO/DIMENSÃO:
• Direitos civis e políticos clássicos
2ª GERAÇÃO/DIMENSÃO:
• Direitos sociais, culturais e econômicos
3ª GERAÇÃO/DIMENSÃO:
• Direitos transindividuais, difusos/coletivos, da humanidade
4ª GERAÇÃO/DIMENSÃO:
• Direitos globalizados; democracia, informação e pluralismo (Paulo Bonavides).
5ª GERAÇÃO/DIMENSÃO:
• Direito à Paz.

Art. 1º O compromisso de ajustamento de conduta é instrumento de garantia dos direitos e


interesses difusos e coletivos, individuais homogêneos e outros direitos de cuja defesa está
incumbido o Ministério Público, com natureza de negócio jurídico que tem por finalidade a
adequação da conduta às exigências legais e constitucionais, com eficácia de título executivo
extrajudicial a partir da celebração.

Direitos Fundamentais:
·        Bens jurídicos tutelados, declaratório; (livre locomoção)
Garantias Fundamentais:
·        Instrumento de proteção; assecuratório, asseguram o exercicio; (habeas corpus)
Características:
• Historicidade: criados ao longo da história. Evolução dos DF’s.
• Universalidade: todas as pessoas.
• Relatividade: não são absolutos.
• Irrenunciabilidade: não é objeto de renuncia, admite renuncia temporária.
• Inalienabilidade:os direitos fundamentais são intransferíveis e inegociáveis.
• Imprescritibilidade: não desaparecem no decurso do tempo.
• Indivisibilidade: os direitos fundamentais são indivisíveis, formam parte de um sistema
harmônico e coerente de proteção à dignidade da pessoa humana.
• Complementaridade: os direitos (das diferentes dimensões) se complementam e,
portanto, devem ser interpretados conjuntamente.
• Concorrência: os direitos fundamentais podem ser exercidos cumulativamente.
• Efetividade: os Poderes Públicos têm a missão de concretizar (efetivar) os direitos
fundamentais.
• Proibição do retrocesso: não podem ser enfraquecidos ou suprimidos.

Art. 5º até o art. 17 divide os direitos fundamentais em 5 (cinco) diferentes categorias:


a) Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (art. 5º)
b) Direitos Sociais (art. 6º - art. 11)
c) Direitos de Nacionalidade (art. 12 - art. 13)
d) Direitos Políticos (art. 14 - art. 16)
e) Direitos relacionados à existência, organização e participação em partidos políticos.

Colisão entre Direitos Fundamentais:


• Princípio da Proporcionalidade: divide em 3; relação entre o meio e fim
Adequação: a medida adotada deve ser adequada para chegar ao resultado;
Necessidade: a medida restritiva deve ser indispensável; não pode ser substituída por outra
de igual eficácia e menos gravosa;
Proporcionalidade em sentido estrito: impõe que a responsabilidade ou obrigação de provar
um fato determinado pela medida, deve ser inferior ao benefício por ela buscado.
Ponderação entre os danos causados e os resultados a serem obtidos.

3-Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - I

Art. 5º, IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  

Associação
Suspensão - Decisão judicial
Dissolução - Decisão judicial + trânsito em julgado

Interceptação telefônica ---> DEPENDE de autorização judicial.


Gravação telefônica ---> SEM autorização judicial.
Escuta telefônica ---> COM autorização judicial.
• Praticado contra alguem determinado: Injúria racial
• Praticado contra a coletividade (sem destinatário): racismo

4-Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - II

 Principais Dicas de Remédios Constitucionais:

 Habeas Corpus
Liberdade de Locomoção; Não é pago; Qualquer um pode impetrar e ser o beneficiado da
ação, exceto PJ.

 Habeas Data
Acréscimo de informações, conhecimento de informações do impetrante e retificação de
dados quando não queira fazer por um processo judicial; Ação na qual você tem que entrar
com a ação - personalíssima, exceto quando você impetrar para herdeiros; Não é pago.

 Mandado de Segurança
Proteger direito liquido e SErto, não amparado por habeas corpus e data; As provas devem
ser preexistentes; Pago; Quem impetra é o PF e PJ e organização sindical, partidos políticos
com representação no congresso nacional, associações com pelo menos 1 ano de
funcionamento e entidades de classe.

 Mandado de Injunção
Sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviolável o direito e as liberdades
constitucionais; Pago; PJ e organização sindical, partidos políticos com representação no
congresso nacional entidades de classe.

 Ação Popular
Qualquer cidadão poderá impetrar ação popular para anula ato lesivo a patrimônio publico,
moralidade administrativa, meio ambiente e patrimônio histórico cultural; Não é pago, salvo
se comprovado a má-fé.

5-Direitos Sociais
A natureza jurídica dos direitos sociais é diversa. Trata-se de direitos fundamentais de 2ª
geração, que impõem ao Estado uma “obrigação de fazer”, uma obrigação de ofertar
prestações positivas em favor dos indivíduos, visando concretizar a igualdade material.

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o


transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância,
a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

A Teoria da Reserva do Possível consiste na ideia de que cabe ao Estado efetivar os direitos
sociais, mas apenas “na medida do financeiramente possível”.

Art. 8º, VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

CF art. 7º
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
prescricional de 5 anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a
extinção do contrato de trabalho;

Menor de 18: Não trabalha no PIN: Perigosos/ insalubres / Noturnos.


Menor de 16 - Não trabalha , salvo como aprendiz aos 14 anos.

Direitos das Domésticas


---> Imagine uma doméstica segurando uma garrafa de "Sidra" (espumante) com a camiseta
do Flamengo! Rs

S alário mínimo
I rredutibilidade salarial
D écimo terceiro
R epouso semanal remunerado
A viso prévio
F érias + 1/3
L icença maternidade/paternidade
A posentadoria

Artigo 7º, XXVIII CF: seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem
excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

L. ESPECIAL
1-Lei 9.605/98 (Crimes contra o Meio Ambiente)
Lei n.° 9.605/1998 
Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o
disposto no art. 6º:
I - advertência;
II - multa simples;
III - multa diária;
IV - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos,
petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;
V - destruição ou inutilização do produto;
VI - suspensão de venda e fabricação do produto;
VII - embargo de obra ou atividade;
VIII - demolição de obra;
IX - suspensão parcial ou total de atividades;
X – (VETADO)
XI - restritiva de direitos.
§ 1º Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão aplicadas,
cumulativamente, as sanções a elas cominadas.
§ 2º A advertência será aplicada pela inobservância das disposições desta Lei e da legislação
em vigor, ou de preceitos regulamentares, sem prejuízo das demais sanções previstas neste
artigo.
Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação
imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no , somente poderá ser formulada
desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, de que trata o art. 74 da
mesma lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade.

CRIMES QUE NÃO SÃO CONTRA FAUNA E FLORA QUE TEM RECLUSÃO:
·Poluição;
·Substancia tóxica/perigosa/nociva (culposo: detenção);
·Disseminar doença/praga;
·Inutilizar/deteriorar bem protegido;
·Alterar aspecto/estrutura local protegido sem autorização;
·Afirmação falsa/enganosa/omissão/sonegação por funcionário público;
·Elaborar/apresentar licenciamento ou concessão floresta falso/enganoso, inclusive por
omissão (culposo: detenção)

CF - art. 225 § 3º: As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente


sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
Lei 9.605/98 - Art. 3º: As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil
e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por
decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse
ou benefício da sua entidade.
Só vi 10 crimes com pena de RECLUSÃO (Todo o resto é Detenção):
1) Art. 30 EXPORTAR PELES SEM AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL
2) Art. 35 PESCAR COM EXPLOSIVOS
3) Art. 40 DANO UNIDADES DE CONSERVACAO
4) Art. 41 PROVOCAR INCENDIO EM MATA OU FLORESTA
(NÃO PERMITE A SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO)
Só se o incêndio for culposo: ai, sim, caberá aplicação do art. 89 Lei 9.099.
5) art. 50-A DESMATAR FLORESTA NATIVA, PLANTADA, PUBLICA OU DEVOLUTA (NÃO
PERMITE A SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO)
6) art. 54 CAUSAR POLUIÇÃO.
Se resulta dano irreversível à flora ou ao meio ambiente em geral: pena é AUMENTADA de
1/6 a 1/3.
Além disso: Nos CRIMES DE POLUIÇÃO:
- a pena é aumentada de 1/3 até 1/2 se GERAR lesão corporal de natureza grave em outrem;
- aumentada até o dobro, se resultar a morte de outrem.
7) art. 56 PRODUZIR SUBSTANCIAS TOXICAS.
Se a substância for NUCLEAR OU RADIOATIVA: pena é AUMENTADA de 1/6 a 1/3.
8) art. 66 FUNCIONARIO PUBLICO QUE FAZ DECLARACAO FALSA
9) art. 69-A: EIA/RIMA COM FRAUDE - RECLUSAO (de 03 a 06 anos) NÃO PERMITE A
SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO.
A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se há dano significativo ao meio
ambiente, em decorrência do uso da informação falsa, incompleta ou enganosa.
10) MAUS TRATOS DE CÃO OU GATO (Lei nº 14.064, de 2020): pena é AUMENTADA de 1/6 a
1/3: se ocorre morte do animal.
Atenção: É atípica a conduta de realizar experiência dolorosa ou cruel em animal
vivo, quando para fins científicos, se não existirem recursos alternativos de pesquisa.

2-Lei 11.343/06 (Lei de Drogas)

HOUVE DESPENALIZAÇÃO ! E NÃO A DESCRIMINALIZAÇÃO DO USO.


O viciado NÃO SERÁ PRESO, MAS SIM CONDUZIDO para assinar um TCO ( termo
circunstanciado de ocorrência ) comprometendo a comparecer a juizo, recebendo as
seguintes penalidades:
I- Advertência sobre os efeitos das drogas;
II- Prestação de serviços à comunidade;
III- Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

É IMPRESCINDÍVEL a confecção do laudo toxicológico para comprovar a materialidade da


infração disciplinar e a natureza da substância encontrada com o apenado no interior de
estabelecimento prisional.

CAUSAS DE AUMENTO DE PENA – MAJORANTE (art 33 ao 37) (Rol Taxativo)


• Transnacionalidade do delito
• Tráfico interestadual
• Prevalecer de sua função pública
• No desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância
• Crimes cometidos nas dependências de estabelecimentos coletivos (prisionais, de
ensino, hospitalares, transporte público, parque de diversões, etc)
• Com violência, grave ameaça, uso de armas de fogo
• Crime envolver inimputável (criança, adolescente, enfermos mentais) ou semi-
imputável
• Financiar a prática do crime de tráfico ou maquinário
• Financiar + Participar do tráfico

Lembre-se:
I) A INTERNAÇÃO é tratada pela legislação como EXCEPCIONALIDADE.
II) NÃO HÁ INTERNAÇÃO NAS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS ACOLHEDORAS.

Se é primário quer dizer que é a primeira vez, ou seja, um só mão, 5 dedos 5 meses de
serviço.
Se e reincidente segunda vez 2 duas mãos 10 dedos 10 meses.
Em quanto tempo prescreve? Duas mãos juntas 2 anos

Sobre a destruição
Plantação de drogas
•não há necessidade de autorização judicial;
•deverá ser queimada imediatamente;
•não precisa comunicar previamente o órgão do meio ambiente.
Apreensão de drogas com flagrante
•prazo: 15 dias;
•juiz determina;
•delta (autoridade policial) executa a ação de queimar;
•deverão estar presentes o M.P + autoridade sanitária;
•deverá guardar amostra necessária à realização do laudo definitivo.
Apreensão de drogas sem flagrante
•prazo: 30 dias contados da data da apreensão;
•não cita a necessidade de autorização judicial (art.50-a);
•delta executa;
•deverá guardar amostra necessária à realização do laudo definitivo

3-Lei 13.869/2019 (Abuso de Autoridade)


Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público,
servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do
poder que lhe tenha sido atribuído.
§ 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando
praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si
mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou
não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se
limitando a:
I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;
II - membros do Poder Legislativo;
III - membros do Poder Executivo;
IV - membros do Poder Judiciário;
V - membros do Ministério Público;
VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal,
cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva,
intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a
todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas


nesta Lei são:
I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;
II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6
(seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;

Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se


podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões
tenham sido decididas no juízo criminal.

Art. 9º Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade com as


hipóteses legais:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo
razoável, deixar de:
I - relaxar a prisão manifestamente ilegal;
II -substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de conceder liberdade
provisória, quando manifestamente cabível;
III - deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando manifestamente cabível.

Art. 10. Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente


descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária


no prazo legal:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu
advogado:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto ou o investigado
de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advogado ou defensor, por prazo
razoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se ao seu lado e com ele comunicar-se
durante a audiência, salvo no curso de interrogatório ou no caso de audiência realizada por
videoconferência.

Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do


ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições,
sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:
I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou
suas dependências;
II - (VETADO);
III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou
antes das 5h (cinco horas).
§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver fundados
indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito ou
de desastre.
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

Art. 25. Proceder à obtenção de prova, em procedimento de investigação ou fiscalização, por


meio manifestamente ilícito:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem faz uso de prova, em desfavor do investigado
ou fiscalizado, com prévio conhecimento de sua ilicitude.

Art. 30. Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa sem justa causa
fundamentada ou contra quem sabe inocente:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Art. 37. Demorar demasiada e injustificadamente no exame de processo de que tenha


requerido vista em órgão colegiado, com o intuito de procrastinar seu andamento ou
retardar o julgamento:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Art. 38. Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, inclusive
rede social, atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Perda de Cargo
Efeito AuTOmático - Tortura e Organização Criminosa

A Constituição determina que o crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou


anistia, mas não é imprescritível.

4-Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento)

Art. 6º É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos
previstos em legislação própria e para:
I – Forças Armadas;
II – PF, PRF, PFF, PC, PM, CBM, PP
III – Guardas Municipais
V – ABIN
...

Polícia Federal: Autorização de arma de fogo de uso permitido em território nacional


Ministério da Justiça: Autorização aos estrangeiros
Comando do EB: Autorização para colecionadores, caçadores e esportistas

Registrar as armas de fogo de uso permitido > Sinarm


Registrar as armas de fogo de uso restrito > Comando do Exército

Segundo o Estatuto do Desarmamento as armas de fogo apreendidas que não mais


interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz ao Comando do Exército,
para, no prazo de até 48h:Destruição

Arma desmontada ou desmuniciada - Há crime da lei 10.826/03


Arma Absolutamente Inapta para disparos - Não há crime da lei 10.826/03
Arma de brinquedo / Simulacro / Réplica - Não há crime da lei 10.826/03

Autorização para compra > Sinarm (Art. 4º, § 1)

Autorização para o Porte > PF Após autorização do Sinarm (Art. 10)

Certificado de Registro (CRAF) > PF após autorização do Sinarm (Art. 5)

Registrar as armas de fogo de uso permitido > Sinarm

Registrar as armas de fogo de uso restrito > Comando do Exército

cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a
atividade > Sinarm

autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros


em visita ou sediados no Brasil > Ministério da Justiça

concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores


e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no
território nacional. > Comando do Exército

Autorização para porte > PF

O registro de armas de fogo Destruídas no Sistema Nacional de Armas é de incumbência do


Ministério da Defesa.

5-Lei 8.069/1990 (ECA) - I


Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

Art. 19-B. A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar


poderão participar de programa de apadrinhamento.
§ 1 O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente
vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração
com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e
financeiro.
§ 2 Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 (dezoito) anos não inscritas
nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de
apadrinhamento de que fazem parte.
§ 3 Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para o seu
desenvolvimento.
§ 4 O perfil da criança ou do adolescente a ser apadrinhado será definido no âmbito de cada
programa de apadrinhamento, com prioridade para crianças ou adolescentes com remota
possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva.
§ 5 Os programas ou serviços de apadrinhamento apoiados pela Justiça da Infância e da
Juventude poderão ser executados por órgãos públicos ou por organizações da sociedade
civil.

Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil
§6 A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de
vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.

Art. 53 A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento


de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho,
assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;
V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se vagas no
mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da
educação básica.

Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:


I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso
na idade própria;

Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho


Tutelar os casos de:
I - maus-tratos envolvendo seus alunos;
II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
III - elevados níveis de repetência.

Castigo Físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física que
resulte em:
a) sofrimento físico; ou
b) lesão;

Tratamento Cruel ou Degradante: conduta ou forma cruel de tratamento que:


a) humilhe; ou
b) ameace gravemente; ou
c) ridicularize.

§ 1 o As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção
serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da
Juventude.

Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança
ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos
pais.

Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer


trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze
anos.
+14 ➞ Aprendiz
+16/-18 ➞ desde que não seja em local insalubre, perigoso ou noturno (22:00 as 05:00)
+18 ➞ qualquer trabalho.

6-Lei 8.069/1990 (ECA) - II


Menor =
Criança SOMENTE medida protetiva
Adolescente medida protetiva + medida socioeducativa

CPB, Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando


sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.
Maior: preso
Menor: apreendido

➢ AUTO DE APREENSÃO: Flagrante mediante VIOLÊNCIA ou GRAVE AMEAÇA a pessoa.


➢ BOLETIM DE OCORRÊNCIA CIRCUNSTANCIADA: Demais hipóteses de flagrante.

Família Natural: pais, ou pais + filhos


Família Extensa/ampliada: pais + flhos + parentes próximos

122. A medida de internação só PODERÁ SER APLICADA quando:


I - ato infracional cometido mediante GRAVE AMEAÇA E VIOLÊNCIA a pessoa;
II - reiteração no cometimento de outras INFRAÇÕES GRAVES;
III - DESCUMPRIMENTO REINTERADO e injustificável da medida anteriormente imposta.
§ 1 O prazo de internação não poderá ser superior a 3 meses, devendo ser decretada
judicialmente após o devido processo legal.

Art.140 São impedidos de servir no mesmo Conselho marido e mulher, ascendentes e


descendentes, sogro e genro ou nora, irmãos, cunhados, durante o cunhado, tio e sobrinho,
padrasto ou madrasta e enteado.

P. PENAL
1-Ação Penal
Ação Penal Pública:
Princípios
Obrigatoriedade: promotor é obrigado a oferecer.
Indisponibilidade: MP não pode desistir da ação penal nem de recursos interpostos.
Oficiosidade: Titular é um órgão oficial.
Intranscendencia: Pena não passará do apenado.
Divisibilidade: O MP pode escolher quem vai processar.

TIPOS DE AÇÃO PENAL PÚBLICA:

Comum: crimes de ação comum.

Condicionada à representação: Prazo: 6 meses a contar do conhecimento da autoria

Ação penal condicionada à requisição do Ministro da Justiça:


Exemplo: crimes contra a honra do presidente da república.
Não há prazos
Não há retratação

Código de Processo Penal:

Art. 25 - A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

Art. 31 - No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial,
o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao Cônjuge, Ascendente,
Descendente ou Irmão. (CADI)

Art. 29 - Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada
no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer
denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de
prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a
ação como parte principal.

Art. 24 - Nos crimes de Ação Pública, esta será promovida por denúncia do Ministério
Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de
representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

Art. 24, § 2 - Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou
interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.

Art. 32, §2 - Será prova suficiente de pobreza o atestado da autoridade policial em cuja
circunscrição residir o ofendido.

Art. 37 - As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer


a ação penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos
designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes.

Art. 42 - O Ministério Público NÃO poderá desistir da ação penal.

Art. 48 - A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o
Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

Art. 58. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será
intimado a dizer, dentro de 3 dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado
de que o seu silêncio importará aceitação.

Art. 61. Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá
declará-lo de ofício.

Titularidade da Ação Penal Pública > MP


Titularidade da Ação Penal Privada/ Subsidiária da Pública > Vítima/CADI
Titularidade da Ação Privada Personalíssima > Vítima

• Características da Ação Penal Privada:

Disponibilidade: Se o ofendido decidir ingressar com uma ação penal contra o autor do
fato, aquele poderá a qualquer tempo desistir do prosseguimento do processo,e essa
disponibilidade pode se dar de duas formas, quais sejam, pela perempção ou pelo perdão
do ofendido, estes dois institutos são causas de extinção da punibilidade e são aplicáveis a
todos os tipos de ações privadas, com exceção da ação privada subsidiária da pública, uma
vez que, nesta, o dever de agir cabe ao órgão do Ministério Público.

Oportunidade ou Conveniência: A vítima não está obrigada a promover a ação penal,


mesmo estando presentes as condições necessárias para a propositura da ação.

Indivisibilidade: "A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de
todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade”.

• Ação Penal Pública Incondicionada:

Princípio da Oficialidade: A ação pública é promovida pelo Ministério Público, ou seja, a


legitimidade ativa cabe somente a um órgão do Estado.

Princípio da Obrigatoriedade ou da Legalidade: Obrigatoriedade que tem o órgão do


Ministério Público de exercer o poder-dever de ação, o dever de oferecer a denúncia
quando tiver elementos probatórios suficientes da existência de um fato criminoso e de
sua autoria.

Princípio da Indisponibilidade:"O Ministério Público não poderá desistir da ação penal”.

Princípio da Intranscendência: Fato de que a ação penal condenatória é proposta contra a


pessoa ou as pessoas a quem se imputa a prática do delito, não podendo passar da pessoa
do infrator.

Princípio da Indivisibilidade: existem alguns doutrinadores que aplicam à ação pública o


princípio da indivisibilidade, defendendo-o com a tese de que, a ação penal pública, deverá
abranger todos aqueles que cometerem o ato delituoso, não podendo o Ministério Público
optar por processar apenas um dos investigados.

2-Provas I

Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em
contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos
elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não
repetíveis e antecipadas. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de
ofício:
I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas
consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e
proporcionalidade da medida;
II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de
diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.

Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas,
assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.

Art. 158. do CPP prevê a obrigatoriedade do exame de delito para se provar a existência dos
crimes que deixarem vestígios. No entanto, o art. 167 relativiza esta disposição, afirmando
que se os vestígios tiverem desaparecido, poderá o Magistrado suprir o exame de corpo de
delito pela prova testemunhal.

Art. 573 (...) § 1º A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará a dos atos que dele
diretamente dependam ou sejam consequência.
§ 1º São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não
evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem
ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.

Art. 157 (...) § 2º Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os
trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de
conduzir ao fato objeto da prova.

Art. 157 (...) § 3º Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível,


esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente.

ILÍCITAS (08 LETRAS) – MATERIAL (08 LETRAS)

ILEGÍTIMAS (10 LETRAS) – PROCESSUAL (10 LETRAS)


3-Corpo de Delito,Cadeia de Custódia e Perícias
DO EXAME DE CORPO DE DELITO, DA CADEIA DE CUSTÓDIA E DAS PERÍCIAS EM GERAL
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito,
direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os
vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

Prioridade para realização do exame de corpo de delito: Violência contra idoso, criança,
deficiente e violência doméstica contra mulher.

Exame do Corpo de Delito


Se for perito oficial, basta UM. Caso não seja perito oficial, DEVEM SER DOIS

Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em
parte.

AUTÓPSIA
• Pelo menos seis horas após o óbito (salvo se pelos sinais da morte os peritos
entenderem que pode ser feita antes)
• No caso de morte violenta, basta o exame externo do cadáver

LESÕES CORPORAIS
• Se a finalidade for comprovar que se trata de crime de lesão corporal GRAVE (por deixar
a vítima afastada de suas atividades habituais por mais de 30 dias), deverá o exame ser
realizado logo após o prazo de 30 dias

DO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO

Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo
penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado.

Art. 186 (...) Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.

ATENÇÃO! O silêncio é direito do acusado e não pode ser utilizado pelo Juiz para
fundamentar eventual condenação!

Art. 196. A todo tempo o juiz poderá proceder a novo interrogatório de ofício ou a pedido
fundamentado de qualquer das partes.

Oitiva do ofendido
A oitiva do ofendido permite ao magistrado ter contato efetivo com a pessoa que mais
sofreu as consequências do delito, de forma a possibilitar o mais preciso alcance de sua
extensão.

Ofendido NÃO É TESTEMUNHA, é sujeito passivo.

O ofendido, caso seja determinada sua oitiva, DEVE comparecer e responder às perguntas,
podendo ser conduzido coercitivamente (mediante força policial).

Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha.

Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto,
recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda
que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for
possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes
mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.

Da Acareação
A acareação é o chamado “colocar frente a frente” duas pessoas que prestaram informações
divergentes, pode ser realizada tanto na fase de investigação quanto na fase processual.
Podem ser acareados testemunhas, acusados e ofendidos, entre si.

OS PERITOS NÃO ESTÃO SUJEITOS À ACAREAÇÃO!

Lugar do crime
Teoria mista ou da ubiquidade – Esta teoria prevê que tanto o lugar onde se pratica a
conduta quanto o lugar do resultado são considerados como local do crime. Esta teoria é a
adotada pelo Código Penal.
Lugar = Ubiquidade
Tempo = Atividade

4-Prisão
 DAS PROVIDÊNCIAS:
Comunicações imediatas :
Juiz ;
MP;
Família do preso ou pessoa por ele indicada.

Procedimentos em 24 h:
Envio do APF ao juiz
Comunicação à Defensoria Pública caso não constitua advogado.

A Prisão Temporária é restrita a fase investigativa.

São tipos de Prisão Flagrante:


• Próprio > está acontecendo ou acabou de acontecer
• Impróprio > perseguido logo após desde que ininterrupto
• Ficto > encontrado logo depois com objeto relacionado ao crime
• Preparado > sem intervenção nas circunstâncias
• Postergado > ORCRIM

O prazo de duração da prisão temporária é fixo, de cinco dias improrrogáveis.


Crime Comum = 5 dias p/ 5 dias
Crimes Hediondos = 30 p/ 30 dias

Flagrante Ilegal o Juiz Relaxa

A Prisão Preventiva poderá ser decretada:


I - nos crimes inafiançáveis;
II - nos crimes afiançáveis, quando se apurar no processo que o indiciado é vadio ou
quando, havendo dúvida sôbre a sua identidade, não fornecer ou indicar elementos
suficientes para esclarecê-la;
III - nos crimes dolosos, embora afiançáveis, quando o réu tiver sido condenado por crime
da mesma natureza, em sentença transitada em julgado.

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