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Variáveis
Imperativo afirmativo
Tempo: acidente que situa o processo verbo num momento, isto é, o processo verbal pode
ocorrer:
Pretérito imperfeito: acção passada mas simultaneamente com outra acção também
passada. Ex.: Enquanto eu estudava, o meu filho ouvia música.
Pretérito mais que perfeito: acção passada anterior a outra acção igualmente passada.
Ex.: Já eu cantara quando Mário chegou.
Pessoa: é o acidente que enquadra o sujeito do verbo numa das 3 pessoas gramaticais de
um discurso.
1ª Pessoa: pessoa que fala.
2ª Pessoa: pessoa q quem se fala.
3ª Pessoa: pessoa de quem se fala.
Voz: acidente gramatical que indica como o sujeito encara a realização da acção.
Indica:
-Que a acção é produzida pelo sujeito: Voz activa. Ex.: O João comeu o pão.
-Que a acção é recebida pelo sujeito: Voz passiva. Ex.: O pão foi comido pelo João.
-Que a acção é simultaneamente produzida e recebida pelo sujeito: Voz reflexiva.
Ex.: O Francisco feriu-se.
-Que a acção é simultaneamente produzida e recebida pelos sujeitos: Voz
recíproca. Ex.: Eles beijaram-se.
5. Pronomes: classe de palavras com função de substituir o nome, ou ser; como também de
substituir a sua referência. Servem para representar um substantivo e para o acompanhar
determinando-lhe a extensão do significado.
Invariáveis
2. Preposição: classe de palavras invariáveis que ligam outras duas subordinando a segunda
à primeira palavra. Ex.: Até, com, desde, sob, sobre, por, desde…
3. Conjunção: classe de palavras invariáveis que ligam outras duas palavras ou duas
orações. Ex.: Nem, porém, contudo, que…
TERMOS DA ORAÇÃO
-Objecto directo: ser sobre o qual recai a acção expressa pelo verbo; completa o
sentido do verbo transitivo directo. Geralmente vem ligado ao verbo sem preposição. Ex.: O
João comeu uma banana.
-Objecto indirecto: termo que indica o ser beneficiado ou prejudicado pela acção
realizada; completa o sentido do verbo transitivo indirecto. Habitualmente liga-se ao verbo
com preposição. Ex.: Quem dá aos pobres, empresta a Deus.
-Agente da passiva: termo que na voz passiva indica o ser que pratica a acção sofrida
ou recebida ao sujeito. Ex.: A música foi cantada pelo Arão.
-Predicativo do sujeito: elemento que surge junto de verbos copulativos (ser e estar
por excelência). Ex.: A Joana é inteligente.
3. Termos acessórios são termos que se juntam ao verbo ou nome para lhes precisar
( acrescentar) qualquer esclarecimento. Embora tragam um dado novo não são
indispensáveis ao entendimento do enunciado. Estes termos são.
-Aposto: termo de carácter substantivo que explica outro termo da oração. Ex.: José, pai
de Jesus, foi carpinteiro. Ex.: Ela só deseja uma coisa: casar.
-Vocativo: termo que no discurso directo serve para invocar, nomear, ou chamar a pessoa
ou ente-personificado a quem o discurso é dirigido. É um termo de natureza exclamativa. Ex.:
Afasta-te, rapaz, da estrada.
Coordenação
A oração coordenada é aquela que se liga a outra oração da mesma natureza sintáctica.
Num período composto por coordenação, as orações são independentes, quer dizer, cada uma
tem sentido próprio, existe por si só embora todas sejam necessárias para transmissão integral
do pensamento. Elas podem ser sindéticas (quando a outras se prendem por conjunções), ou
assindéticas (quando não se prendem a outras por conectivo).
Subordinação
1
Quando equivale a e. Ex: Diz-me com quem andas que eu te direi quem es.
2
Quando equivale a mas. Ex: Qualquer um que não eu, pode ir à escola.
3
Quando equivale a ou. Ex: Vá que não vá, é-me diferente.
4
Quando equivale a pois. Ex: Abre a porta que está calor.
locução conjuncional de um pronome relativo ou de um pronome integrativo. Tal como na
coordenação, na subordinação as orações também podem ser sindéticas e assindéticas.
Estas orações são normalmente introduzidas pela conjunção subordinativa integrante que
ou se.
2. Orações subordinadas relativas: são assim designadas porque são introduzidas por um
pronome relativo que as liga ao seu antecessor e normalmente estes pronomes relativos
são: que, quem, qual, cujo, quando, onde.
-Causal: exprime circunstância de causa. São iniciadas por uma conjunção ou locução
conjuncional subordinativa causal (porque, pós, por quanto, pós que, por isso que, uma vez
que, visto que, que…).
-Condicional: indica uma hipótese ou condição. São iniciadas por uma conjunção ou
locução conjuncional subordinativa condicional.
PRONOMINALIZAÇÃO
e) O meu pai comprou milho e deu o milho aos pássaros.» (o milho = objecto directo; aos
pássaros = objecto indirecto)
CRASE
Regras de ocorrência da crase:
A crase ocorre sempre que há preposição a pedida por um termo subordinante com o
artigo definido feminino reclamado por um termo subordinante.
Ocorre a crase quando há encontro da preposição a com a vogal inicial dos pronomes
demostrativos aquele e aquilo.
Ocorre crase com locuções fixas com substantivo feminino: às escondidas, à pressa…
Ocorre crase com a preposição até.
Não ocorre crase com a palavra casa, salvo se a palavra casa vir modificada.
POLISSEMIA
Tiramos a conclusão de que temos uma mesma palavra (ou significante) “coração” que
apresenta em cada frase uma acepção diferente, mas cujo sentido original é o mesmo.
Ao consultarmos um dicionário, verificamos que que a maioria das palavras são
polissémicas, isto é, contêm vários significados. Só o contexto em que cada palavra se
encontra, permite-nos determinar com exactidão qual o seu significado.
Campo semântico: vimos em polissemia que a maior parte das palavras têm vários
significados conforme os contextos em que aparecem, assim, a palavra “coração” foi-nos
apresentada em 5 frases onde contêm sentidos diferentes.
Conotação/ denotação