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Memorex PM PA - Rodada 06 - Soldado

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4


ATUALIDADES..................................................................................................................... 18
RACIOCÍNIO LÓGICO ..................................................................................................... 21
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL............................................................ 23
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 26
NOÇÕES DE DIREITO PENAL ...................................................................................... 30
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................... 36
NOÇÕES DE DIREITO PENAL MILITAR ................................................................. 40
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR .................................. 46
NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL...................................................... 50
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS........................................................................... 53
LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................................. 54

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01

VERBOS TÊM:
*3 MODOS INDICATIVO (fato concreto, certo e real) Ex.: Ele chegou.
SUBJUNTIVO (fato duvidoso, incerto, hipotético) Ex.: Se eu fosse você.
IMPERATIVO (ordem, conselho, pedido) Ex.: Cale a boca!

*3 TEMPOS PASSADO
PRESENTE
FUTURO

*3 FORMAS NOMINAIS GERÚNDIO Ex.: O Atleta cruzou sorrindo a linha de chegada.


PARTICÍPIO Ex.: O senador tem um papel destacado no
Congresso.
INFINITIVO Ex.: Fez-se noite em meu viver.
DICA 02

MODOS DO INDICATIVO:

* PRESENTE DO INDICATIVO: antes do verbo colocar HOJE. Ex.: (HOJE) Eu canto,


sinto, sou (...)

* PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO: colocar ONTEM antes do verbo. Ex.:


(ONTEM) Eu cantei.

* PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO: antes do verbo colocar


ANTIGAMENTE. Palavras terminadas em (VA) e (IA); verbos terminados em (NHA)
tinha ou vinha, por exemplo; ERA/ERAM. Ex.: (ANTIGAMENTE) Eu cantava.
* PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO DO INDICATIVO: verbos terminados em (RA).
Ex.: Eu cantara.

* FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO: antes do verbo colocar AMANHÃ.


Ex.: Ex.: (AMANHÃ) Eu cantarei.

* FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO: colocar ATÉ. Verbos terminados em


(RIA) e (RIE).
Ex.:
(ATÉ) Eu cantaria - terminado com “RIA”

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DICA 03

MODO INDICATIVO
TEMPO CARGA SEMÂNTICA

PRESENTE DO INDICATIVO É EMPREGADO:

• Indicar fato que ocorre no momento


da fala (presente momentâneo).
Ex.: Eu estou aqui.
• Indicar fato habitual (presente
habitual). Ex.: Não bebo, mas fumo.
• Expressar ações e estados
permanentes, conceitos filosóficos,
científicos ou religiosos (presente
durativo). Ex.: O homem é mortal.
• Narrar fato histórico, ideia que ele
estivesse acontecendo no momento
da fala. (presente histórico). Ex.:
Napoleão invade e ataca a Rússia.

PRETÉRITO PERFEITO DO Fato concluído pontual (acontece uma


INDICATIVO vez só e acabou; INDICA UM FATO
CONCLUÍDO NO PASSADO)
Ex.: Saí ontem cedo.

PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO Anterioridade em relação a outro fato, ação


INDICATIVO que ocorreu antes de outra ação já
passada.
Ex.: Quando cheguei, o trem já partira.

PRETÉRITO IMPERFEITO DO - Ação inacabada no passado:


INDICATIVO Emprega-se para apresentar fato como
anterior ao momento atual, todavia não
concluído no passado referido.

(Ex. Eu lia o livro quando você chegou →


Estou lendo ainda)

- Ação continuidade no passado:


Fatos que aconteciam frequentemente no
passado.
(Ex. Ela lia Machado de Assis na infância
→Ela lia sempre) → AÇÃO FREQUENTE NO
PASSADO!

- Tempo indefinido (Ex. era uma vez... Ex.


ela amava a vida)

FUTURO DO PRESENTE DO - Coisas que digo hoje com intenções


INDICATIVO futuras.

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→ PREVISIBILIDADE, FATOS CERTOS e


PROVÁVEIS
Ex.: Amanhã, sairei cedo.

FUTURO DO PRETÉRITO DO - Indica futuro dentro do passado,


INDICATIVO frequentemente o fato passado é
dependente do primeiro e inclui condição,
Incerteza, DÚVIDA, hipótese em relação a
um fato passado. Ex.: Eu chegaria se
houvesse bom tempo.

- isenção de responsabilidade autoral (toda


isenção é hipótese) (ex. a mulher, que teria
matado o marido, foi presa ontem) →
discurso polifônico.
OBS.: nem toda hipótese vai gerar isenção.

- Possibilidade (possibilidade plausível → dá


uma olhada no argumento)

- Pode ser usado para indicar polidez ou


Hipótese. Ex.: Ela me ajudaria com o
dever?
Ex.: Ela seria uma boa mãe, se tivesse
filhos.

 REPAREM COMO JÁ FOI COBRADO PELA BANCA IADES:

(Ano: 2016 Banca: IADES Órgão: Ceitec S.A Prova: IADES - 2016 - Ceitec S.A - Técnico em
Eletrônica)
... Ao empregarem as formas verbais sublinhadas nos versos “Você não acreditaria” (verso
5) e “Não poderei mais computar” (verso 8), os autores fazem referência, respectivamente,
a um(a)... R: ação hipotética posterior a um dado momento já passado e a um fato
futuro tido como certo.
COM AS DICAS ACIMA VOCÊS NÃO ERRAM!
DICA 04

SUBJUNTIVO
- Indica uma ação subordinada a outra, e
Presente do subjuntivo → que se desenvolve no momento atual.
(Dica de Conjugação: “QUE”, Traduz DÚVIDA, POSSIBILIDADE,
“TALVEZ”) SUPOSIÇÃO.

- Indica, ainda, frases isoladas que


manifestam desejos.

Ex.: Espero que realize seu sonho.


Ex.2: Talvez ele possa vir.

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Pretérito Imperfeito do Subjuntivo - Ação passada, porém posterior,


(OS verbos terminam em SSE) dependente de outra já passada.
(Dica de Conjugação: “SE”)
-DÚVIDA

-POSSIBILIDADE

-CONECTOR

Ex.: Não foi possível impedir que o fogo


chegasse à floresta.

Futuro do Subjuntivo (R) + conectivo - Ação futura dependente de outra também


(Dica de Conjugação: “SE” ou futura.
“QUANDO”)
-DÚVIDA

-POSSIBILIDADE

-CONECTOR

Ex.: Se for possível, iremos até lá.

DICA 05

Verbos no PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO podem ser


substituídos pela forma composta desse tempo verbal, que se constitui DOS VERBOS
AUXILIARES “TER” OU “HAVER” NO PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO:
>>> “TINHA” OU “HAVIA” + PARTICÍPIO
Ex.: INVERTERA = TINHA/HAVIA INVERTIDO
O tempo verbal que MARCA FATO QUE OCORRE REPETIDAMENTE NO PASSADO E
QUE SE PROLONGA ATÉ O PRESENTE CONSISTE no pretérito perfeito composto do
indicativo.
>>> PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO DO INDICATIVO = “TER” OU “HAVER” NO
PRESENTE DO INDICATIVO + PARTICÍPIO
Ex.: Tenho largado.
DICA 06

MODOS DO IMPERATIVO (não se conjuga a 1ª pessoa do singular):


* IMPERATIVO AFIRMATIVO: a segunda pessoa do singular e a segunda pessoa do plural
são retiradas do presente do indicativo, suprimindo-se o (S) final. As demais pessoas são
exatamente as mesmas do presente do subjuntivo;
* IMPERATIVO NEGATIVO: todas as pessoas são exatamente as mesmas do presente do
subjuntivo.

 A BANCA IADES AMA UM IMPERATIVO AFIRMATIVO, VAMOS VER EXEMPLOS?!

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(Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: SEASTER - PA Provas: IADES - 2019 - SEASTER - PA –
Enfermeiro)
... Considerando as orações “o número de trabalhadores precoces corresponde a 5%” e
“Ajude a diminuir essa porcentagem”, é correto afirmar que as formas verbais sublinhadas
estão conjugadas, respectivamente, no ... R: presente do modo indicativo e no imperativo
afirmativo.
(Ano: 2018 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2018 - SES-DF - Técnico de
Contabilidade)
... Na oração “Ajude quem mais precisa!” (linhas 37 e 38), a forma verbal sublinhada está
conjugada no imperativo afirmativo. CORRETO!
DICA 07

PERÍODO COMPOSTO
CARACTERÍSTICA: existência de DOIS VERBOS, dois fatos declarados.
No período composto, a oração principal é um tipo de oração que no período composto
não exerce nenhuma função sintática e tem a si associada uma oração subordinada.
DICA 08

Período Composto por COORDENAÇÃO (composto por orações INDEPENDENTES):

→Assindéticas: NÃO apresentam conjunção coordenativa.


→Sindéticas: Apresentam conjunção coordenativa, sendo elas:

• Aditivas: relação de SOMA, de ADIÇÃO.


Conjunções coordenativas aditivas: e, nem, não só ..., as também, tanto ... quanto etc.
Ex.: Luiz não estuda (oração coordenada assindética) nem trabalha, (oração
coordenada sindética aditiva).

• Adversativas: relação de ADVERSIDADE, OPOSIÇÃO, CONTRASTE.


Conjunções coordenativas adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no
entanto. Ex.: Luiz não estuda (oração coordenada assindética), mas aprende.
(oração coordenada sindética adversativa).

• Alternativas: relação de ALTERNÂNCIA, ESCOLHA. ATENÇÃO! A alternância


ocorre quando a ocorrência de um fato implicar a não ocorrência de outro.
Conjunções coordenativas alternativas: ou... ou, ora... ora, quer... quer, já... já, seja...
seja. Ex.: Ajude Maria (oração coordenada assindética) ou Deus não o ajudará
(oração coordenada sindética alternativa).

• Explicativas: relação de EXPLICAÇÃO, JUSTIFICATIVA, CONFIRMAÇÃO.


Conjunções coordenativas explicativas: pois (antes do verbo), porque, que. Ex.: Não
fique brava (oração coordenada assindética), pois só você ficará abalada.
(oração coordenada sindética explicativa).

• Conclusivas: relação de CONCLUSÃO em relação à outra oração.


Conjunções coordenativas conclusivas: logo, portanto, por conseguinte, pois (depois
do verbo). Ex.: Não saiu cedo (oração coordenada assindética), logo chegou
tarde (oração coordenada sindética explicativa).

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DICA 09

Período Composto por SUBORDINAÇÃO

→ SUBSTANTIVAS: subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, completivas


nominais, predicativas, apositivas.
→ ADJETIVAS: restritivas e explicativas.
→ ADVERBIAIS: causais, condicionais, comparativas, conformativas, concessivas,
consecutivas, temporais, proporcionais, finais.
DICA 10

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

- Oração subordinada substantiva subjetiva - OSSS (oração que exerce a função de


sujeito da outra oração)
Ex.: É provável / que ele viaje ainda hoje.

Oração Principal OSSS

- Oração subordinada substantiva Objetiva Direta - OSSOD (oração que exerce a


função de objeto direto do verbo da oração principal)
Ex.: Desejo / que passe no concurso.

Oração Principal OSSOD

- Oração subordinada substantiva Objetiva Indireta – OSSOI (oração que exerce a


função de objeto indireto do verbo da oração principal)
Ex.: Necessito / de que você me auxilie.

Oração Principal OSSOI


- Oração subordinada substantiva Completiva Nominal – OSSCN (oração que exerce
a função de complemento nominal de um nome da oração principal)
Ex.: Tenho a impressão / de que alguém me segue.

Oração Principal OSSCN

- Oração subordinada substantiva Predicativa – OSSP (oração que exerce a função de


predicativo do sujeito da oração principal, aparece depois do verbo SER, completando-a)
Ex.: Meu castigo foi / que todos me deixaram.

Oração Principal OSSP

- Oração subordinada substantiva Apositiva – OSSA (oração que exerce a função


sintática de aposto de um nome da oração principal)
Ex.: Contou-me algo horrível: / que havia insetos no banheiro.

Oração Principal OSSA

DICA: A ORAÇÃO APOSITIVA VEM SEPARADA DE SUA PRINCIPAL POR DOIS


PONTOS, VÍRGULA OU TRAVESSÃO.

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DICA 11

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

- São sempre introduzidas por CONJUNÇÕES SUBORDINADAS ≠ CONJUNÇÕES


INTEGRANTES (orações substantivas)

CAUSAL: indica causa, motivo que determina ou provoca um acontecimento.


Ex.: Marcelo foi reprovado, / porque (= porquanto) não estudou.

Oração Principal Or. Sub. Adv. Causal.

Na ordem direta, a vírgula é obrigatória!

COMPARATIVA: exprime uma conjuntura de comparação. Ou seja, ato de confrontar dois


elementos com o objetivo de estabelecer semelhanças ou diferenças entre eles.
Ex.: Rômulo é forte / como um leão.

Oração Principal Or. Sub. Adv. Comparativa.

Nas comparativas não pode colocar vírgulas e não pode inverter!

CONCESSIVA: indica ato de conceder, de permitir, de não negar, de admitir ideias


contrárias.
Ex.: Embora (= conquanto, ainda que) chovesse muito, / ele não levou guarda-chuva.

Or. Sub. Adv. Comparativa. Oração Principal

Vírgula OBRIGATÓRIA, pois a ordem está invertida!

CONDICIONAL: Exprime condição; obrigação que se aceita ou imposta para que dado fato
se realize.

Ex.: Se (= caso, contanto que, desde que, etc.) você for, / eu irei.

Or. Sub. Adv. Comparativa. Oração Principal

Quando estiver invertida, a vírgula é OBRIGATÓRIA!

CONFORMATIVA: Indica adequação, não-contradição.


Ex.: Ele agiu / como (= conforme, segundo, de acordo) a lei exige.

Oração Principal Or. Sub. Adv. Conformativa

Na ordem direta a vírgula → é FACULTATIVA!


Na ordem deslocada/invertida a vírgula → é OBRIGATÓRIA!
DICA 12

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

CONSECUTIVA: Exprime circunstância de consequência, resultado ou efeito de uma ação


qualquer.

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Ex.: Falou tanto (=tão, tal) / que ficou rouco.

Oração Principal Or. Sub. Adv. Consecutiva

Toda causal e toda consecutiva possui causa e consequência.

Tão → advérbio
Que → conjunção

TEMPORAL: Indica relação de tempo.


Ex.: Quando (= sempre que, desde que, logo que) se aborreceu, /ele saiu.

Or. Sub. Adv. Temporal Oração Principal

Na ordem deslocada/invertida a vírgula → é OBRIGATÓRIA!

PROPORCIONAL: Indica circunstância de proporção; relação que existe entre duas coisas,
de modo que a alteração que recai em uma dela atinge também a outra.
Ex.: À medida (= à proporção que) que caminhava, / mais se cansava.

Or. Sub. Adv. Proporcional Oração Principal

FINAL: Objetiva a destinação de um fato.


Ex.: Fiz-lhe um sinal / para que se calasse.

Oração Principal Or. Sub. Adv. Proporcional

 VAMOS DE EXEMPLO DA BANCA IADES?!


(Ano: 2018 Banca: IADES Órgão: SES-DF Provas: IADES - 2018 - SES-DF - Médico –
Cardiologista)

... No período “Quanto mais empatia houver, mais fácil será compreender suas
angústias, seus desejos e seu modo de encarar a vida.” (linhas 16 e 17), a oração sublinhada
é subordinada R: adverbial proporcional.
DICA 13

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

RESTRITIVA: limita, precisa a significação do substantivo (ou pronome) antecedente.


Ex.: O livro/que o professor recomendou/estava esgotado.

Pronome relativo
- “que o professor recomendou” = oração subordinada adjetiva restritiva, restringe porque
não se aplica a todos os livros, apenas aquele que o professor recomendou!
ATENÇÃO! NÃO SEPARADAS POR VÍRGULAS, ALTERAÇÃO DE SENTIDO!

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EXPLICATIVA: acrescenta ao antecedente uma qualificação acessória, esclarece melhor


sua significação, à semelhança de um aposto.
Ex.: Tio Gabriel, que é advogado, confia muito em mim.

Pronome relativo
- “que é advogado” = oração subordinada adjetiva explicativa.
DICA 14

* NAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS, a separação por vírgulas, altera o


SENTIDO. Observe-se:
1. Luiza telefonou para a irmã que mora na França.

Oração subordinada adjetiva restritiva


2. Luiza telefonou para a irmã, que mora na França.

Oração subordinada adjetiva explicativa


* que = pronome relativo

Explicando...
- No primeiro caso cria-se um limite, com certeza Luiza tem outras irmãs, mas ligou somente
para a que mora na França.
- No segundo caso, a oração explica que Luiza tem apenas uma irmã e ela mora na França.

 VAMOS DE EXEMPLO DA BANCA IADES?!


(Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: SEASTER - PA Provas: IADES - 2019 - SEASTER - PA –
Enfermeiro)
... Com relação à sintaxe do período, a oração sublinhada no trecho “é um refúgio para as
vítimas de violência doméstica que têm as próprias vidas ameaçadas.” (linhas 3 e 4)
classifica-se em oração subordinada... R: adjetiva restritiva.
DICA 15

CONJUNÇÕES COORDENATIVAS: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

Conclusivas: logo, pois, então, Temporais: Quando, enquanto,


portanto, assim, enfim, por fim, apenas, mal, desde que, logo que,
por conseguinte, até que, antes que, depois que,
conseguintemente, assim que, sempre que, senão
consequentemente, donde, por quando, ao tempo que.
onde, por isso.

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Proporcionais: quanto
Adversativas: mas, porém, mais...tanto mais, ao passo que, à
contudo, todavia, no entanto, medida que, quanto menos...tanto
entretanto, senão, não obstante, menos, à proporção que.
aliás, ainda assim.
Causais: já que, porque, que,
Aditivas: e, nem, também, que, visto que, uma vez que, sendo
não só...mas também, não que, como, pois que, visto como.
só...como, tanto...como,
assim...como. Condicionais: se, salvo se, caso,
sem que, a menos que, contanto
Explicativa: isto é, por exemplo, a que, exceto se, a não ser que,
saber, ou seja, verbi gratia, pois, com tal que.
pois bem, ora, na verdade, depois,
além disso, com efeito que, Conformativa: consoante,
porque, ademais, outrossim, segundo, conforme, da mesma
porquanto. maneira que, assim como, com
que.
Alternativa: ou...ou, já...já,
seja...seja, quer...quer, ora...ora, Finais: Para que, a fim de que,
agora...agora. que, porque.

Comparativa: como, tal como, tão


como, tanto quanto, mais...(do)
que, menos...(do) que, assim
como.

Consecutiva: tanto que, de modo


que, de sorte que, tão...que, sem
que.

Concessiva: embora, ainda que,


conquanto, dado que, posto que,
em que, quando mesmo, mesmo
que, por menos que, por pouco
que, apesar de que.

DICA 16
MACETE:
PAVE - "Pois" antes do verbo tem ideia de Explicação

PDVC - "Pois" depois do verbo tem função Conclusiva

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DICA 17
COLOCAÇÃO PRONOMINAL

Próclise Pronome oblíquo átono ANTES DO


VERBO. Ex.: Sempre o admirei.

Mesóclise Pronome oblíquo átono no MEIO DO


VERBO. Ex.: Mostrar-lhe-ei todos os
animais. Ex.2: Contar-lhe-ia tudo.

É USADA NO FUTURO DO
PRESENTE E NO FUTURO DO
PRETÉRITO! DICA: “EI” e “IA”.
APENAS NESSES DOIS TEMPOS
VERBAIS.

Ênclise Pronome oblíquo átono DEPOIS DO


VERBO. Ex.: Diga-me tudo.

 REPAREM A FORMA DE COBRANÇA DA BANCA IADES?!


(Ano: 2018 Banca: IADES Órgão: SES-DF Provas: IADES - 2018 - SES-DF - Médico –
Cardiologista)

... No trecho “a vida libertar-se-ia” (linha 24), a colocação pronominal empregada é a


ênclise.
E aí, o que acham? ERRADO!!! TRATA-SE DA MESÓCLISE, POIS, conforme o quadro
acima, o Pronome oblíquo átono foi empregado no MEIO DO VERBO.
DICA 18
USO OBRIGATÓRIO DA PRÓCLISE

PALAVRAS ATRATIVAS Sentido Negativo: Ele não se


importa com a mãe.

Advérbios: Ele sempre nos


prejudicou.

Pronomes Demonstrativos
neutros: Aquilo me comoveu muito.

Pronomes Indefinidos. Ex.: Tudo


se acaba nesse mundo.

Pronomes Relativos. Ex.: Guarda a


rosa que te dei.

Conjunções Subordinadas. Ex.:

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Quando se aborreceu saiu.

Conjunção coordenada aditiva


“mas também”. Ex.: Não só falou
alto mas também me xingou muito.

Conjunções coordenadas
alternativas. Ex.: Ora se irrita, ora
se espanta.

DICA 19
USO OBRIGATÓRIO DA PRÓCLISE

FRASES Interrogativas: Quem me chamou?

Exclamativas: Como te chamam!

Optativas (exprimem desejo):

Raios o partam!

DICA 20
USO OBRIGATÓRIO DA PRÓCLISE

VERBOS Gerúndio precedido de preposição


“em”: Em se tratando dela, não
hesite.

Infinitivo flexionado precedido de


preposição. Ex.: As ordens eram
para nos levaram até você.

OBS.: O infinitivo impessoal é


livre, pode ser colocado antes ou
depois do verbo.

DICA BÔNUS
O futuro do pretérito e o futuro do presente NÃO ACEITAM ÊNCLISE.
Ex.: Eu contarei-lhe tudo. ERRADO!
Pode ser: Eu lhe contarei tudo. (próclise)
Ou:
Eu contar-lhe-ei tudo. (ênclise)
ATENÇÃO! SE EXISTIR PALAVRA ATRATIVA, A PRÓCLISE SERÁ OBRIGATÓRIA.

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Ex.: Eu não lhe contarei tudo.

DICA BÔNUS
PARTICÍPIO não aceita ênclise! E, atenção, não podemos começar oração com
pronomes oblíquos, portanto será caso de ÊNCLISE, próclise estaria errado! Veja-se:
Ex.: Levado-a ao pai. (Particípio não aceita ênclise)
Ex.2: Provou ser bom /, nos mostrando o caminho. (Caso de ênclise, mostrando-nos, já
que não podemos começar oração com pronomes oblíquos)
(1ª oração) (2ª oração)

 REPAREM A FORMA DE COBRANÇA DA BANCA IADES?!

(Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: CRN - 3ª Região (SP e MS) Provas: IADES - 2019 - CRN
- 3ª Região (SP e MS) - Assistente Administrativo)
... De acordo com as regras de colocação pronominal, seria correto substituir o trecho “O
Sistema se mantém” (linhas 4 e 5) pela redação Se mantém o Sistema. E aí, o que
acham? ERRADO!!! NÃO ERREM UMA QUESTÃO ASSIM, COMO DITO ACIMA, NÃO
SE PODE COMEÇAR ORAÇÃO COM PRONOMES OBLÍQUOS!
DICA BÔNUS
ADVÉRBIO COM VÍRGULA: A ÊNCLISE TORNA-SE OBRIGATÓRIA!

Ex.: Aqui se trabalha muito. (CORRETO)


Palavra Atrativa (advérbio)
Já com o uso da vírgula:
Ex.: Aqui, trabalha-se muito. (CORRETO)
DICA BÔNUS
COLOCAÇÃO PRONOMIAL EM LOCUÇÕS VERBAIS
* Verbo auxiliar + verbo principal no INFINITIVO ou no GERÚNDIO
O pronome é colocado depois do auxiliar OU depois do principal que está no infinitivo
ou no gerúndio.
Ex.: Quero-lhe dizer uma coisa.
Ex.2: Quero dizer-lhe uma coisa.
Na existência de PALAVRAS ATRATIVAS, o pronome é colocado perto da palavra
atrativa OU depois do principal no infinitivo ou gerúndio.
Ex.: Não lhe vinha dizendo tudo.

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Ex.2: Não vinha dizendo-lhe tudo.

RESUMO:

É possível próclise em relação ao


auxiliar. Ex.: se conseguiu livrar
(observar se não é início de
período!)

É possível ênclise em relação ao


auxiliar. Ex.: conseguiu-se livrar.

É possível próclise em relação ao


principal. Ex.: Conseguiu se livrar.

É possível ênclise em relação ao


principal. Ex.: Conseguiu livrar-se.

DICA BÔNUS
Mnemônico para lembrar os Pronomes que EXIGEM o uso da próclise:
Relativos
Indefinidos
Interrogativos

Ex.: No trecho “que se manifestam com intensidade”, o emprego do pronome átono “se”
após a forma verbal — expressam-se — prejudicaria a correção gramatical do texto, dada
a presença de fator de próclise na estrutura apresentada.

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ATUALIDADES

DICA 21
SANTARÉM

- O município mais antigo é o Santarém, o principal município do Oeste paraense, que


hoje é centro mais dinâmico do Oeste.

- Santarém e Altamira surgiram de missões jesuíticas.

- Marabá da exploração da borracha (caucho), Breves de uma sesmaria de uma família


portuguesa de sobrenome homônimo à cidade e Tucuruí das políticas de povoamento e
desenvolvimento da região.

- É o município mais novo dos destacados na aula.

- São importantes regionalmente.

DICA 22
ALTAMIRA

- é o município mais extenso do Brasil.

- Possui uma área que é equivalente a 3 estados do RJ.

DICA 23
ANANINDEUA

- É o segundo município mais populoso do estado e o terceiro da Amazônia.

- Originalmente habitada por ribeirinhos, passou a ser povoada principalmente a partir da


construção da Estrada de Ferro de Bragança.

- O município possui 14 ilhas intocadas que são santuários ecológicos. As ilhas de


Ananindeua são quase todas habitadas.

- O principal meio de locomoção é o rio e as canoas, e os barquinhos pô-pô-pô que


transportam as pessoas.

- O perfil de populacional de Ananindeua indica uma maior urbanização e desenvolvimento.

- Elevada desigualdade social.

DICA 24
SANTARÉM

- É considerada uma região metropolitana desde 2012.

- Possui importantes prédios coloniais e é também uma cidade histórica com um alto
potencial turístico a ser explorado.

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- Apelido de Caribe Brasileiro.

- Há um grande potencial a ser explorado com atrativos históricos e naturais.

- A cidade é um dos principais centros de escoamento da produção de soja da região


norte.

- É a principal cidade do oeste paraense, fundada em 1661.

- As indústrias de Santarém são principalmente de beneficiamento.

- São moveleiras, beneficiam o látex, arroz, castanhas entre outros.

- A agricultura se destaca pela importância da agricultura familiar.

- Nas atividades do setor terciário, o destaque é o setor turístico.

- Um dos principais problemas enfrentados é a infraestrutura turística que carece de


investimentos.

DICA 25
TUCURUÍ

- É fruto de várias ações públicas do Estado com o objetivo de aproveitar seu grande
potencial hídrico disponível, e também das riquezas minerais às suas margens.

- Um momentos marcante para o desenvolvimento do município foi a implantação da


estrada de ferro do Tocantins e a construção da hidrelétrica, que recebeu muitos
investimentos internacionais.

- A economia do município é a mola propulsora da microrregião.

- Destaca-se a indústria da construção civil e de laticínios.

DICA 26
MARABÁ

- É o principal centro econômico do sudeste do Pará.

- É uma região metropolitana. É um entroncamento logístico interligado ao território


nacional por cinco rodovias, por ferrovia, hidrovia e via aérea.

- É um dos principais parques industriais do norte do Brasil, com indústria siderúrgicas e


metalúrgicas.

- É o centro comercial e produtor da fronteira agrícola amazônica.

- Possui um rebanho diversificado com bovinos, suínos.

- Possui uma grande desigualdade social e muita pobreza urbana que se refletem nas
taxas de natalidade bem maiores que as médias do estado e do país.

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DICA 27
TRANSPORTES

O setor de transportes é de importância fundamental para operação do sistema


econômico.

O investimento em transportes atua como um poderoso fator de organização do espaço


e cria novos esquemas de divisão geográfica do trabalho, influenciando a localização de
atividades industriais, extrativas e agrícolas.

DICA 28
HIDROVIAS

O país possui uma viabilidade maior da implantação de hidrovias e melhoria da


infraestrutura portuária da Amazônia.

Os rios são predominantemente navegáveis, no entanto estão muito distantes dos


principais centros de povoamento e industrialização, que é a região sudeste. Isso dificulta
investimentos na região.

DICA 29
FERROVIAS

As ferrovias do estado, destacadamente a E.F Carajás, são especializadas no transporte


de minérios.

Os trens da região norte ou transportam minérios, ou escoam a produção agropecuária,


especialmente a soja. São todas de capital privado.

DICA 30
A partir da década de 1990 as ferrovias foram todas privatizadas, assim a maior parte
das rodovias.

Mesmo que em seu nome esteja a sigla BR ou PA elas podem ser concessões a empresas
para administrá-las: Pedágios.

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RACIOCÍNIO LÓGICO

DICA 31

Sequências numéricas

- caso os números estejam aumentando, você pode buscar uma regra relacionada com
operações de SOMA ou de MULTIPLICAÇÃO, ou mesmo as duas coisas juntas;

- caso os números estejam diminuindo, você pode buscar uma lógica envolvendo
SUBTRAÇÕES ou DIVISÕES, ou mesmo as duas coisas juntas.

- considere a possibilidade de que a lógica da sequência tenha relação com a sonoridade,


com a formação dos números, com os significados que os números possam passar etc.

- lembre-se: o padrão encontrado deve ser capaz de explicar TODA a sequência!

DICA 32

Sequências de letras e palavras

- busque uma lógica baseada na posição das letras no alfabeto;

- pense também que as letras podem representar as iniciais de palavras;

- quando as sequências vão pulando letras, é interessante observar quais e quantas letras
são puladas;

- nas sequências de palavras, tome cuidado para encontrar uma lógica que leve a uma
ÚNICA alternativa de resposta;

DICA 33

Princípio Fundamental da Contagem

FÓRMULA

Possibilidades 1 x
Possibilidades 2 x ... x
Possibilidades n

Usar em eventos sucessivos e independentes, o total de maneiras deles acontecerem é a


multiplicação das possibilidades de cada evento.

DICA 34

Para negar uma proposição composta pelo conectivo “ou”, negue os componentes e troque
o conectivo pelo “e”.

Para negar uma proposição composta pelo conectivo “e”, negue os componentes e troque
o conectivo pelo “ou”.

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DICA 35

Princípio da identidade

Se uma proposição qualquer é verdadeira, então ela é verdadeira.


"Cada coisa é aquilo que é." (Gottfried Leibniz)

O princípio da identidade afirma que uma proposição não pode ser “mais” verdadeira
do que outra. Não existem patamares de verdade. Na Lógica Aristotélica, todas as
proposições verdadeiras, assim como todas as proposições falsas, estão em um mesmo
nível.

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NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 36
No que diz respeito à legitimidade ativa, podem impetrar mandado de segurança:

a) Todas as pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, domiciliadas ou


não no Brasil;

b) As universalidades (que não chegam a ser pessoas jurídicas) reconhecidas por lei como
detentoras de capacidade processual para a defesa de seus direitos, como a massa falida e
o espólio, por exemplo;

c) Alguns órgãos públicos (órgãos de grau superior), na defesa de suas prerrogativas e


atribuições;

d) O Ministério Público.

DICA 37
Pode haver liminar em mandado de segurança?

Presentes os requisitos (fumus boni iuris e periculum in mora), é possível liminar em


mandado de segurança. Entretanto, há exceções, para as quais mesmo existindo esses
requisitos, a lei não admite liminar em mandado de segurança:

a) A compensação de créditos tributários;


b) A entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior;
c) A reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a
extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.

DICA 38
São legitimados a impetrar mandado de injunção coletivo:

a) Partido político com representação no Congresso Nacional: para assegurar o exercício


de direitos, liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade
partidária.

b) Organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída


e em funcionamento há pelo menos um ano: para assegurar o exercício de direitos,
liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou
associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades,
dispensada, para tanto, autorização especial.

d) Ministério Público: quando a tutela requerida for especialmente relevante para a


defesa da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais
indisponíveis.

e) Defensoria Pública: quando a tutela requerida for especialmente relevante para a


promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos
necessitados.

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DICA 39
O mandado de injunção visa solucionar um caso concreto. São, portanto, três pressupostos
para o seu cabimento:

a) Falta de norma que regulamente uma norma constitucional programática


propriamente dita ou que defina princípios institutivos ou organizativos de natureza
impositiva;

b) Nexo de causalidade entre a omissão do legislador e a impossibilidade de exercício de


um direito ou liberdade constitucional ou prerrogativa inerente à nacionalidade, à soberania
e à cidadania;

c) O decurso de prazo razoável para elaboração da norma regulamentadora


(retardamento abusivo na regulamentação legislativa).

DICA 40
O recall é um meio de participação popular direta em que os cidadãos dizem se estão
ou não satisfeitos com o mandato de certo representante eleito. No caso de a desaprovação
ser comprovada nas urnas, o mandatário é destituído de seu cargo. Não existe no
ordenamento pátrio.

DICA 41
De acordo com a doutrina, o sufrágio pode ser de dois tipos:

a) Universal: quando o direito de votar é concedido a todos os nacionais,


independentemente de condições econômicas, culturais, sociais ou outras condições
especiais. Os critérios para se determinar a capacidade de votar e de ser votado são não-
discriminatórios. A Constituição Federal de 1988 consagra o sufrágio universal,
assegurando o direito de votar e de ser votado a todos os nacionais que cumpram
requisitos de alistabilidade e de elegibilidade.

b) Restrito (qualificativo): quando o direito de votar depende do preenchimento de


algumas condições especiais, sendo atribuído a apenas uma parcela dos nacionais. O
sufrágio restrito pode ser censitário, quando depender do preenchimento de condições
econômicas (renda, bens, etc.) ou capacitário, quando exigir que o indivíduo apresente
alguma característica especial (ser alfabetizado, por exemplo).

DICA 42
Para que o partido político receba os recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao
rádio e televisão, ele precisará ter um número mínimo de votos nas eleições para a
Câmara dos Deputados OU um número mínimo de Deputados Federais eleitos.

São critérios alternativos, ou seja, basta que o partido político cumpra um deles e
receberá os recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e televisão.

Quais são esses critérios?

a) Número mínimo de votos válidos: Nas eleições para a Câmara dos Deputados, o
partido político deverá ter, no mínimo, 3% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos
1/3 (um terço) das unidades da federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos
votos válidos em cada uma delas.

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b) Número mínimo de Deputados Federais eleitos: irão cumprir cláusula de barreira


aqueles partidos que tiverem elegido pelo menos 15 (quinze) Deputados Federais
distribuídos em pelo menos 1/3 (um terço) das unidades da federação.

DICA 43

RELAÇÃO DE PARENTESCO

• primeiro grau: pai e mãe, filhos, sogro e sogra, além de enteados, padrastos e
madrastas;
• segundo grau: avós, netos, irmãos e cunhados;
• terceiro grau: bisavós, bisnetos, tios e sobrinhos;
• quarto grau: tios-avós, sobrinhos-netos e primos. Não há parentesco entre cônjuges ou
companheiros.

DICA 44

Súmula Vinculante 18

A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a


inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal.

Art. 14. § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes


consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de
Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja
substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato
eletivo e candidato à reeleição.

DICA 45

Ação de Impugnação de Mandato Eletivo – Aime

O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias
contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude.

Essa Ação de Impugnação de Mandato Eleitoral – Aime tramitará em segredo de justiça,


respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
A competência para o julgamento da Aime dependerá do cargo ocupado pelo titular do
mandato eletivo.

Tratando-se de ação envolvendo o Presidente ou Vice-Presidente da República, a


competência será do TSE; na hipótese de o sujeito passivo ser Governador e Vice-
Governador, Senador ou Deputado, caberá ao TRE o julgamento; por fim, será dos juízes
eleitorais a competência para julgamento de ações envolvendo prefeito, vice-prefeito ou
vereador.

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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 46

REVOGAÇÃO ANULAÇÃO CONVALIDAÇÃO

Natureza do Legalidade e
controle De mérito (sem legitimidade Legalidade e
vício) (vícios insanáveis) legitimidade
(vícios sanáveis)

Eficácia Ex nunc (não Ex tunc (retroage) Ex tunc (retroage)


retroage)

Competência Administração Administração e Administração


Judiciário

Atos
Incidência discricionários Atos vinculados e Atos vinculados e
(não existe discricionários discricionários
revogação de ato
vinculado)

A anulação de ato
Natureza do A revogação é um com vício insanável é A convalidação é um
desfazimento ato discricionário. um ato vinculado. A ato discricionário
anulação de ato com (pode-se optar pela
vício sanável passível anulação do ato).
de convalidação é
um ato discricionário.

DICA 47

Principais espécies de atos negociais

Licença: ato administrativo vinculado e definitivo, cuja função é conferir direitos ao


particular que preencheu todos os requisitos legais. Trata-se de um direito subjetivo;
portanto, não pode ser negado pela Administração.

Autorização: ato administrativo discricionário e precário pelo qual a Administração Pública


possibilita ao particular o exercício de alguma atividade material de predominante interesse
dele e que, sem esse consentimento, seria legalmente proibida (autorização como ato de
polícia), ou a prestação de serviço público não exclusivo do Estado (autorização de serviço
público), ou, ainda, a utilização de um bem público (autorização de uso).

Permissão: ato administrativo discricionário e precário pelo qual a Administração faculta


ao particular o uso de bem público. Ressalte-se que a permissão, enquanto ato
administrativo, refere-se apenas ao uso de bem público; caso se refira à delegação de

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serviços públicos, a permissão deve ser formalizada mediante um “contrato de adesão”,


precedido de licitação (ou seja, não constitui um ato administrativo).

DICA 48

A discricionariedade também existe quando a lei usa, na descrição do motivo que enseja a
prática do ato administrativo, conceitos jurídicos indeterminados, isto é, expressões de
significado vago, impreciso, tais como “insubordinação grave”, “conduta escandalosa”,
“boa-fé”, “moralidade pública” e outras do gênero.

Ressalte-se que os conceitos jurídicos indeterminados geralmente possuem zonas de


certeza positivas e negativas, nas quais é possível afirmar, de forma inequívoca, se
determinado fato se enquadra ou não no conceito; assim, nas zonas de certeza não há
discricionariedade. Com efeito, a liberdade do administrador está restrita às
chamadas “zonas cinzentas”, nas quais o conceito jurídico indeterminado permite mais
de uma interpretação legítima.

DICA 49

Atributos do Ato Administrativo

A presunção de legitimidade e veracidade acompanha todos os atos estatais, quer


imponham obrigações, quer reconheçam ou confiram direitos aos administrados, e decorre
da própria ideia de “Poder” que permite ao Estado assumir posição de supremacia perante
os particulares.

Um dos efeitos da presunção de legitimidade e veracidade é o de permitir que o ato


administrativo opere efeitos imediatamente, vinculando os administrados por ele
atingidos desde a sua edição. Isso permite que a Administração exerça suas atribuições com
agilidade, afinal, é o interesse público que está em jogo.

Essa agilidade não existiria caso a Administração dependesse de manifestação prévia do


Poder Judiciário toda vez que editasse seus atos.

DICA 50

A multa, como sanção resultante do exercício do poder de polícia administrativa, não


possui a característica da auto executoriedade.

Em relação às multas, há duas situações:

1. A aplicação de uma multa: reflete o atributo da exigibilidade.

2. A cobrança da multa não tem a força da executoriedade, já que é necessária a


utilização dos meios para isso (inclusão em dívida ativa e ação de execução, havendo a
necessidade de participação do Poder Judiciário).

DICA 51

O abuso de poder pode ocorrer tanto por condutas comissivas quanto omissivas e pode
assumir duas formas:

→ Excesso de poder: Se o agente público extrapolar os limites de sua competência, estará


atuando com excesso de poder; e

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→ Desvio de poder: Também chamado de desvio de finalidade, ocorre quando o agente


público atua buscando fim diverso do previsto para o ato ou contrário ao interesse público.

Enquanto o excesso de poder está associado ao vício no elemento competência, o desvio de


poder está ligado o vício no elemento finalidade.

DICA 52

O PODER DE POLÍCIA tem como fundamento o P. da Supremacia do Interesse Público;


consiste na faculdade discricionária da Administração Pública de condicionar e
restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício do interesse
público.

→ ORIGINÁRIO: exercido pela Administração Pública Direta – ENTES POLÍTICOS


(União, Estado e Município)
→ DERIVADO: exercido pela Administração Indireta, mas desde que seja PJ de Direito
Público.
DICA 53

POLÍCIA ADMINISTRATIVA POLÍCIA JUDICIÁRIA


Caráter preventivo Caráter repressivo
Incide sobre bens, direitos e Incide somente sobre pessoas.
atividades.
Exercida por toda a Administração Privativa dos órgãos auxiliares
Pública da Justiça (Ministério Público e
Polícia em geral).
Regida pelo Direito Administrativo Regida pelo Direito Processual
penal
Infração administrativa Ilícito penal

DICA 54

ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA

→DISCRICIONARIEDADE
→AUTOEXECUTORIEDADE
→COERCIBILIDADE

OBS.1: O Poder de polícia NÃO é sempre discricionário; algumas vezes a atuação de


polícia é vinculada, na hipótese em que a lei já houver estabelecido a única solução possível
para o caso concreto.

OBS.2: O atributo da AUTOEXECUTORIEDADE pode se dividir em dois:

1) EXIGIBILIDADE: prerrogativa de a administração pública utilizar MEIOS INDIRETOS


de coação. Ex.: Aplicação de multa.
2) EXECUTORIEDADE: possibilidade de a administração realizar diretamente a execução
forçada da medida que ela impôs ao administrado – ou seja, MEIOS DIRETOS de coação.
Ex.: Dissolução de reunião, apreensão de mercadorias, interdição de uma fábrica.

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DICA 55

PRESCRIÇÃO no PODER DE POLÍCIA

PRESCREVE em CINCO ANOS a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e


indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor,
contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou
continuada, do dia em que tiver cessado.

*Incide a prescrição no procedimento administrativo paralisado por mais de TRÊS


ANOS, pendente de julgamento ou despacho, cujos autos serão arquivados de ofício ou
mediante requerimento da parte interessada, sem prejuízo da apuração da
responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso.

*Quando o fato objeto de a ação punitiva da Administração também constituir crime, a


prescrição reger-se-á pelo prazo previsto na lei penal.

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NOÇÕES DE DIREITO PENAL

DICA 56

SONAMBULISMO E ATOS REFLEXOS (exclusão do fato típico)

Nestas circunstâncias também é excluído o fato típico, em ambos os casos o agente não
detém o controle de sua ação ou omissão, NÃO HÁ DOLO OU CULPA.

Vamos ao exemplo... André assusta Maria que dá uma cotovelada em Luiz, Maria
não responde por lesão corporal. NÃO HOUVE DOLO OU CULPA.

 AGORA O MELHOR, COMO A BANCA IADES COBRA?

(Ano: 2016 Banca: IADES Órgão: PC-DF Provas: IADES - 2016 - PC-DF - Perito Criminal -
Ciências Contábeis)
... Um sujeito sofre de estados de sonambulismo desde os cinco anos de idade. Já com 32
anos de idade, em determinada noite, ele se levanta sonâmbulo e caminha pela casa.
Chegando à área de lazer, aproxima-se dos itens de churrasco e empunha uma faca de 30
cm. Quando o irmão desse sujeito toca a lombar dele para levá-lo à cama, de súbito, o
sujeito vira e desfere uma facada certeira no estômago do irmão que, em alguns minutos,
perde sangue e agoniza até a morte. O sujeito retorna para o quarto e continua seu sono.
Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que o referido sujeito:
R: não praticou crime, pois o respectivo estado de inconsciência é uma hipótese
de ausência de ação e, portanto, irrelevante sob o ponto de vista jurídico-penal,
haja vista que o conceito de ação tem uma função limitadora no finalismo,
excluindo qualquer movimento corporal que não se encaixe no próprio conceito de
ação.
DICA 57

ATENÇÃO! Não confundir COAUTORIA com AUTORIA COLATERAL.

COAUTORIA: necessidade de VÍNCULO SUBJETIVO (liame subjetivo) interligando as


condutas de ambos os autores.

AUTORIA COLATERAL: ambos os autores praticam o núcleo do tipo, porém, NÃO AGEM
EM ACORDO DE VONTADES. Ex.: A e B querem matar C. Sem que A saiba da existência
de B, A dá veneno para C e B dá um tiro em C, ambos queriam o mesmo resultado fático,
entretanto não estavam combinados entre si, ou seja, não há liame subjetivo. Caso o laudo
apresente que a causa da morte foi o tiro, B responderá por homicídio consumado e A por
homicídio tentado.
ATENÇÃO! Na autoria colateral, quando não é possível identificar quem realmente
matou a vítima, ambos respondem por homicídio tentado. Veja-se o caso: A e B,
penalmente imputáveis, decidiram matar C. Sem que um soubesse da intenção do outro, A
e B se posicionaram de tocaia e, concomitantemente, atiraram na direção da vítima, que
veio a falecer em decorrência de um dos disparos. Não foi possível determinar de qual arma
foi deflagrado o projétil que atingiu fatalmente C. Nessa situação, A e B responderão pelo
crime de homicídio na forma tentada.

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DICA 58

No direito penal, a conduta do partícipe (CONDUTA ACESSÓRIA) é considerada acessória


em relação à conduta do autor (CONDUTA PRINCIPAL).

*Nesse aspecto, o direito penal trouxe algumas teorias para explicar como o partícipe será
punido.

1) Teoria da acessoriedade mínima: a conduta principal DEVE SER UM FATO TÍPICO,


não importando ser ilícito. O problema dessa teoria é o seguinte: Imagine a seguinte
situação: Pedro e Mateus combinem matar Paulo. Mateus só iria conduzir Pedro ao local
e aguardá-lo no veículo. Todavia, Paulo, em discussão com Pedro, começa a agredi-lo e
Pedro o mata em legítima defesa (há fato típico, mas não ilícito). Para essa teoria, Mateus
seria punido e Pedro absolvido por ter agido em legítima defesa (excludente de ilicitude)

2) Teoria da acessoriedade limitada: a conduta principal DEVE SER PELO MENOS


FATO TÍPICO E ILÍCITO para que o partícipe seja punido.

3) Teoria da acessoriedade máxima: para o partícipe ser punido, O FATO DEVE SER
TÍPICO, ILÍCITO E O AUTOR DEVE SER AGENTE CULPÁVEL. Desse modo, se Mateus
fosse menor de idade, mas Pedro não, e este último, partícipe de um estelionato praticado
pelo menor (inimputável, sem culpabilidade). Pedro não responderia pelo crime, mesmo
o elemento culpabilidade sendo questão pessoal de cada agente.

4) Teoria da hiperacessoriedade: nesta, ALÉM DE O FATO SER TÍPICO, ILÍCITO E O


AGENTE CULPÁVEL, O AUTOR DEVE SER PUNIDO PARA QUE O PARTÍCIPE
TAMBÉM RESPONDA PELO CRIME. Imagine uma situação em que o autor morra
(extinção da punibilidade), o partícipe não responderia pelo crime.
OBS.: A doutrina entende que dentre as teorias apresentadas, a que mais se amolda ao
nosso sistema penal é a teoria da acessoriedade limitada.
ATENÇÃO! A participação, que pode ser moral ou material, é admitida até a consumação
do crime.
* Moral: não há ajuda material do partícipe na prática do crime, este INSTIGA ou INDUZ
a pratica.
* Material: aqui HÁ AJUDA MATERIAL, pode ser fornecendo objeto, auxílio para fuga,
dentre outras.
DICA 59

CARACTERIZAÇÃO DO CONCURSO DE PESSOAS

(A) Pluralidade de agentes e de condutas: EXISTÊNCIA DE DIVERSOS


AGENTES, que empreendem condutas relevantes (não necessariamente iguais) -
ATUAÇÃO REUNIDA DOS AGENTES que contribuirá para a cadeia causal do crime.

(B) Relevância causal das condutas: Cada uma das condutas empreendidas deve
ter relevância causal. Se algum dos agentes praticar um ato sem eficácia causal,
não haverá concurso de pessoas (ao menos no que concerne a ele).

(C) Liame subjetivo entre os agentes: Todos os agentes devem atuar


conscientes de que estão reunidos para a prática da mesma infração. NÃO É
NECESSÁRIO AJUSTE PRÉVIO – ADESÃO VOLUNTÁRIA, ANTES DA CONSUMAÇÃO.

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(D) Identidade de infração penal: Todos os concorrentes devem CONTRIBUIR


PARA O MESMO EVENTO.

OBS1.: Para que fique caracterizado o concurso de pessoas, NÃO é necessário que exista
o prévio ajuste entre os agentes delitivos para a prática do delito.
 É SUFICIENTE a adesão voluntária, antes da consumação, à conduta criminosa e a
cooperação no sentido de realização do tipo penal.
OBS2.: No CONCURSO DE PESSOAS, as circunstâncias e condições de caráter pessoal
NÃO se comunicam. Outrossim, se comunicam:
➢ circunstâncias objetivas ou de caráter real;
➢ circunstâncias elementares.
DICA 60

ATENÇÃO! No concurso de pessoas, o brasil adotou a TEORIA MONISTA, porém


temperada (ou mitigada).
EXPLICANDO... Quer dizer, em simples palavras, que todos os que participam da conduta
criminosa irão responder pelo mesmo crime, ENTRETANDO CADA UM NA MEDIDA DE
SUA CULPABILIDADE.
PORÉM HÁ EXCEÇÕES... Vamos ao exemplo mais apontado pela doutrina: crime de aborto
praticado por terceiro, com o consentimento da gestante. O terceiro responde pelo tipo
previsto no art. 124 do CP e, por sua vez, a gestante pelo tipo previsto no art. 126).

 E A IADES JÁ COBROU, BORA VER?!

(Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: TRE-PA Prova: IADES - 2014 - TRE-PA - Analista Judiciário
- Área Judiciária)
... Em relação ao tema concurso de pessoas no Código Penal Brasileiro (CPB), prevê o art.
29, in verbis prevê:
“Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na
medida de sua culpabilidade.”
A teoria adotada pelo CPB referente ao concurso de pessoas é a ... R: monística,
admitindo-se a exceção pluralista à teoria monista.
DICA 61

FUNCIONÁRIO PÚBLICO
*Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
*Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em
entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço
contratada ou conveniada para a execução de ATIVIDADE TÍPICA da Administração
Pública.
*A pena será AUMENTADA DA TERÇA PARTE quando os autores dos crimes previstos no
CAPÍTULO DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A
ADMINISTRAÇÃO EM GERAL forem ocupantes de cargos em comissão ou de função
de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de
economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

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DICA 62

PECULATO:
Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel,
público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em
proveito próprio ou alheio:
Pena - reclusão, de DOIS A DOZE ANOS, e multa.
Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do
dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito
próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de
funcionário.
ATENÇÃO.1!

*Peculato-desvio: o agente já tem a posse do bem, em razão do cargo, e o desvia.


*Peculato-furto: o agente não tem a posse do bem, mas vale-se da facilidade
proporcionada em razão do cargo para furtar.
ATENÇÃO.2!

OLHEM ESSA QUESTÃO DA IADES!!!

(Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: IPHAN Provas: IADES - 2014 - IPHAN - Nível Superior -
Conhecimentos Básicos)

Considerando os crimes praticados por funcionário público contra a Administração em


geral, previstos no Código Penal brasileiro vigente, assinale aquele que tem previsão de
sanção na modalidade culposa.

A) Peculato. É a resposta!

B) Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações.

C) Advocacia administrativa.

D) Concussão.

E) Prevaricação.

 OUTRA QUESTÃO DE PECULATO COBRADA PELA BANCA IADES:

(Ano: 2015 Banca: IADES Órgão: CRC-MG Prova: IADES - 2015 - CRC-MG – Advogado)
... Acerca dos crimes contra a Administração Pública, de acordo com o Código Penal, assinale
a alternativa correta. R: Peculato mediante erro de outrem caracteriza-se por
apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu
por erro de outrem.

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DICA 63

ADVOCACIA ADMINISTRATIVA

Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública,


valendo-se da qualidade de funcionário:

Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

Se o interesse é ilegítimo:

Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

DICA 64

CONCUSSÃO X CORRUPÇÃO PASSIVA


CONCUSSÃO
Art. 316 - EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.
PALAVRA-CHAVE: EXIGIR
ATENÇÃO! A Lei 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME) aumentou a pena desse delito.

REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO ATUAL

Art.316 (...) Art.316 (...)

Pena - reclusão, de 2 a 8 anos, e Pena - reclusão, de 2 a 12 anos, e


multa. multa.

CORRUPÇÃO PASSIVA
Art. 317 - SOLICITAR OU RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente,
ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem
indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.
DICA 65

FALSO TESTEMUNHO OU FALSA PERÍCIA

Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito,
contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito
policial, ou em juízo arbitral:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
*As penas AUMENTAM-SE de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante
suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em
processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração
pública direta ou indireta.
*ATENÇÃO! O fato deixa de ser punível SE, ANTES DA SENTENÇA NO PROCESSO EM
QUE OCORREU O ILÍCITO, o agente se retrata ou declara a verdade.

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Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a


testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa,
negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou
interpretação:
Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa.
*As penas AUMENTAM-SE de um sexto a um terço, se o crime é cometido com o fim de
obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for
parte entidade da administração pública direta ou indireta.
DICA BÔNUS

NOS CRIMES DE FALSO TESTEMUNHO OU FALSA PERÍCIA É CABÍVEL O CONCURSO


DE PESSOAS?

No crime de falso testemunho só CABE PARTICIPAÇÃO.

No crime de falsa perícia CABE PARTICIPAÇÃO E COAUTORIA.

DICA BÔNUS

DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS


(Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)***


***FIQUEM LIGADOS NESSES CRIMES, POIS FAZEM PARTE DOS CRIMES CONTRA
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA!!!

AUMENTO DE DESPESA TOTAL COM PESSOAL NO ÚLTIMO ANO DO MANDATO OU


LEGISLATURA
Art. 359-G, CP. Ordenar, autorizar ou executar ato que acarrete AUMENTO DE
DESPESA TOTAL COM PESSOAL, nos CENTO E OITENTA DIAS ANTERIORES ao final
do mandato ou da legislatura:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL

DICA 66

COMPETÊNCIA

* CONTINÊNCIA por cumulação subjetiva (art. 77, I do CPP) – Trata-se da hipótese na


qual duas ou mais pessoas são acusadas pela mesma infração (CONCURSO DE PESSOAS).

* CONTINÊNCIA por concurso formal (art. 77, II do CP, c/c art. 70 do CP) – Nesse caso,
mediante uma só conduta, o agente pratica dois ou mais crimes, sem que tenha tido a
intenção de praticá-los.

DICA 67

EXCEÇÃO À CONTINÊNCIA POR CUMULAÇÃO SUBJETIVA:

*Caso um dos réus estiver foragido e sendo possível seu julgamento à revelia, não haverá
a reunião dos feitos, ocorrendo o desmembramento dos processos.

* O art. 366 do CPP traz um exemplo clássico, segundo o qual o réu revel citado por
edital que não comparecer aos autos e não constituir advogado não poderá ser
julgado, devendo o processo ficar SUSPENSO. Nesse sentido, existindo dois em caso
de comparecimento pessoal de um, o juiz deverá prosseguir com o feito com
relação a este réu e manter suspenso o processo e o prazo prescricional em relação
ao outro, excepcionando-se a regra de continência por cumulação subjetiva.

DICA 68
RESUMO DE COMPETÊNCIA:

REGRA GERAL: local da infração.

SE LOCAL INCERTO: prevenção.

SE LOCAL DESCONHECIDO: domicílio do RÉU.

CRIME CONTINUADO/PERMANENTE: prevenção.

CRIMES CONEXOS/CONTINENTES (CONCURSO DE CRIMES): na seguinte ordem:

- Local do crime com pena mais grave


- Local do maior número de crimes
- Prevenção
DICA 69
Ocorre a conexão objetiva (lógica ou material) quando a infração é praticada para
facilitar ou ocultar outra, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a
qualquer delas.

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DICA 70
A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

- no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

- no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.


DICA 71
- NÃO SENDO CONHECIDO O LUGAR DA INFRAÇÃO, a competência regular-se-á pelo
domicílio ou residência do réu.

- Se, iniciada a EXECUÇÃO NO TERRITÓRIO NACIONAL, a infração se consumar fora


dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil,
o último ato de execução.

- Tratando-se de INFRAÇÃO CONTINUADA OU PERMANENTE, praticada em território de


duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.

- Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente
o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.
DICA 72

*SÚMULA 140, STJ:

COMPETE A JUSTIÇA COMUM ESTADUAL PROCESSAR E JULGAR CRIME EM QUE O


INDÍGENA FIGURE COMO AUTOR OU VÍTIMA.

ATENÇÃO! A Justiça Federal só será competente quando o processo envolver lesão


a direitos indígenas coletivamente considerados. STJ: “O conceito de direitos
indígenas, previsto no artigo 109, XI, da CF/88, a fim de verificar a competência da Justiça
Federal, é aquele referente às matérias que envolvam a organização social dos índios, seus
costumes, línguas, crenças e tradições, bem como os direitos sobre as terras que
tradicionalmente ocupam”.

DICA 73

*SÚMULA 147, STJ:

COMPETE À JUSTIÇA FEDERAL PROCESSAR E JULGAR OS CRIMES PRATICADOS


CONTRA FUNCIONARIO PUBLICO FEDERAL, QUANDO RELACIONADOS COM O
EXERCICIO DA FUNÇÃO.

DICA 74

* SÚMULA 498, STF:

COMPETE À JUSTIÇA DOS ESTADOS, EM AMBAS AS INSTÂNCIAS, O PROCESSO E O


JULGAMENTO DOS CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR.

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DICA 75

Art. 647, CPP. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na
iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo
nos casos de punição disciplinar.

 Já foi COBRADO PELA BANCA IADES:

(Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: SEAP-GO Prova: IADES - 2019 - SEAP-GO - Agente de
Segurança Prisional)

... O habeas corpus é uma garantia constitucional em que se obtém, por meio da ação, uma
ordem escrita tutelando a liberdade de locomoção, o direito de ir e vir, e de não ser preso.
Acerca do habeas corpus, assinale a alternativa correta. R: É medida que tutela o direito
de permanecer, de ir e vir e de não ser preso.

DICA BÔNUS

*O HABEAS CORPUS PODERÁ SER IMPETRADO POR QUALQUER PESSOA, em seu


favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.

OBS.: Consiste na MAIOR LEGITIMIDADE ATIVA DO NOSSO ORDENAMENTO JURÍDICO.

OBS.2: Não se exige a presença de advogado.

OBS.3: PJ pode impetrar, até mesmo os doentes mentais e os inimputáveis. ATENÇÃO,


QUESTÃO INCLUSIVE JÁ COBRADA PELA IADES, PJ PODE IMPETRAR, PORÉM NÃO
PODE SER PACIENTE! MUITO CUIDADO!

OBS.4: Os Juízes não impetram HC, porém podem concedê-lo de ofício (FIQUEM
ATENTOS COM ESSA PEGADINHA). Art. 654, § 2o, do CPP: “Os juízes e os tribunais têm
competência para expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando no curso de processo
verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.”

DICA BÔNUS

*A petição de habeas corpus conterá:

a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o


de quem exercer a violência, coação ou ameaça;

b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça


de coação, as razões em que funda o seu temor;

c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou


não puder escrever, e a designação das respectivas residências.

OBS.: De acordo com a letra “c” pode-se concluir, também, que OS ANALFABETOS
PODEM IMPETRAR HC.

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OBS.2: Também em consonância com a letra “c” pode-se dizer que o HC não será
conhecido se a petição não estiver assinada e não for acatada determinação de
regularização. MESMO NÃO EXIGINDO MAIORES FORMALIDADES: A PETIÇÃO DE HC
DEVE ESTAR ASSINADA PELO IMPETRANTE.
DICA BÔNUS
HABEAS CORPUS

>> Recebidas as informações, ou dispensadas, o habeas corpus será julgado na


primeira sessão, podendo, entretanto, adiar-se o julgamento para a sessão
seguinte.

>> A decisão será tomada por MAIORIA DE VOTOS → HAVENDO EMPATE, se o


presidente não tiver tomado parte na votação, proferirá voto de desempate; no caso
contrário, prevalecerá a decisão mais favorável ao paciente.

DICA BÔNUS

SÚMULA 693, STF:

Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a PENA DE MULTA, ou relativo a
processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.

SÚMULA 695, STF:

Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.


DICA BÔNUS
ATENÇÃO REDOBRADA! SÚMULA 690, STF:
Compete originariamente ao Supremo Tribunal Federal o julgamento de habeas corpus
contra decisão de turma recursal de juizados especiais criminais.
Referida súmula restou SUPERADA!!! Segundo a Doutrina referido entendimento não
faz mais sentido, haja vista ter o entendimento Jurisprudencial do STF se modificado,
CABENDO AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, OU TRF, O JULGAMENTO DO HC NESSA
HIPÓTESE!

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NOÇÕES DE DIREITO PENAL MILITAR

DICA 76
DESERÇÃO ESPECIAL Art. 190.

Deixar o militar de apresentar-se no momento da partida do navio ou aeronave, de que é


tripulante, ou do deslocamento da unidade ou força em que serve:

Pena - detenção, até três meses, se após a partida ou deslocamento se apresentar, dentro
de vinte e quatro horas, à autoridade militar do lugar, ou, na falta desta, à autoridade
policial, para ser comunicada a apresentação ao comando militar competente.

§ 1º Se a apresentação se der dentro de prazo superior a vinte e quatro horas e não


excedente a cinco dias:

Pena - detenção, de dois a oito meses.

§ 2° Se superior a cinco dias e não excedente a oito dias:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

§ 2°-A. Se superior a oito dias:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

AUMENTO DE PENA

§ 3o A pena é aumentada de um terço, se se tratar de sargento, subtenente ou


suboficial, e de metade, se oficial.

Na deserção especial não há período de graça. Basta que o militar deixe de se


apresentar para embarcar em navio ou aeronave ou para deslocar-se com sua tropa para
que o crime esteja consumado.

DICA 77
CONCERTO PARA DESERÇÃO Art. 191.

Concertarem-se militares para a prática da deserção:

I - se a deserção não chega a consumar-se:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

MODALIDADE COMPLEXA II - se consumada a deserção:

Pena - reclusão, de dois a quatro anos.

Mais uma vez estamos diante de um crime plurissubjetivo, ou de concurso de pessoas


necessário. Neste crime os militares combinam, acertam a deserção coletiva.

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DICA 78
DESERÇÃO POR EVASÃO OU FUGA Art. 192.

Evadir-se o militar do poder da escolta, ou de recinto de detenção ou de prisão, ou fugir em


seguida à prática de crime para evitar prisão, permanecendo ausente por mais de oito
dias:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

O sujeito ativo deste crime é o militar que está sob poder de escolta, cumprindo detenção
disciplinar ou prisão, ou aquele que praticou algum delito e fugiu para evitar a
responsabilização. A conduta típica é a de fugir.

DICA 79
FAVORECIMENTO A DESERTOR Art. 193. Dar asilo a desertor, ou tomá-lo a seu serviço,
ou proporcionar-lhe ou facilitar-lhe transporte ou meio de ocultação, sabendo ou tendo
razão para saber que cometeu qualquer dos crimes previstos neste capítulo:

Pena - detenção, de quatro meses a um ano.

ISENÇÃO DE PENA Parágrafo único. Se o favorecedor é ascendente, descendente,


cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.

O sujeito ativo aqui pode ser qualquer pessoa que dê abrigo ou trabalho ao desertor.

DICA 80
OMISSÃO DE OFICIAL Art. 194.

Deixar o oficial de proceder contra desertor, sabendo, ou devendo saber encontrar-se entre
os seus comandados:

Pena - detenção, de seis meses a um ano.

O sujeito ativo deste crime, além de ser militar, também precisa ocupar a posição de
oficial.

DICA 81
BANDONO DE POSTO Art. 195.

Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado,
ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

Neste crime o sujeito ativo precisa ser militar da ativa que esteja de serviço em posto
(fixo ou móvel), em lugar delimitado ou em execução de tarefa específica.

DICA 82
DESCUMPRIMENTO DE MISSÃO

Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:

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Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

- Se é oficial o agente, a pena é aumentada de um terço.

- Se o agente exercia a função de comando, a pena é aumentada de metade.

- Se a abstenção é culposa:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

Aqui temos como sujeito ativo apenas o militar da ativa, já que apenas a ele pode ser
confiada missão de natureza militar.

Trata-se de crime omissivo, pois o agente deixa de cumprir a missão que lhe foi atribuída.

DICA 83
RETENÇÃO INDEVIDA Art. 197.

Deixar o oficial de restituir, por ocasião da passagem de função, ou quando lhe é exigido,
objeto, plano, carta, cifra, código ou documento que lhe haja sido confiado:

Pena - suspensão do exercício do posto, de três a seis meses, se o fato não constitui
crime mais grave.

Parágrafo único. Se o objeto, plano, carta, cifra, código, ou documento envolve ou


constitui segredo relativo à segurança nacional:

Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.

Aqui o sujeito ativo deve ser militar oficial. O crime não pode ser cometido por civis e nem
por praças.

DICA 84
OMISSÃO DE EFICIÊNCIA DA FORÇA Art. 198.

Deixar o comandante de manter a força sob seu comando em estado de eficiência:

Pena - suspensão do exercício do posto, de três meses a um ano.

O sujeito ativo aqui precisa, além de militar, ser comandante de um efetivo caracterizado
como força militar

DICA 85
OMISSÃO DE PROVIDÊNCIAS PARA EVITAR DANOS

Art. 199. Deixar o comandante de empregar todos os meios ao seu alcance para evitar
perda, destruição ou inutilização de instalações militares, navio, aeronave ou engenho de
guerra motomecanizado em perigo:

Pena - reclusão, de dois a oito anos.

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MODALIDADE CULPOSA

Parágrafo único. Se a abstenção é culposa:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

O sujeito ativo é o militar investido na função de comandante de navio, aeronave,


engenho de guerra motomecanizado ou instalação militar.

Não é necessário que o comandante seja oficial, sendo possível o cometimento do


crime por parte de praça investido em função de comando.

DICA 86
OMISSÃO DE PROVIDÊNCIAS PARA SALVAR COMANDADOS Art. 200.

Deixar o comandante, em ocasião de incêndio, naufrágio, encalhe, colisão, ou outro perigo


semelhante, de tomar todas as providências adequadas para salvar os seus comandados e
minorar as consequências do sinistro, não sendo o último a sair de bordo ou a deixar a
aeronave ou o quartel ou sede militar sob seu comando:

Pena - reclusão, de dois a seis anos.

MODALIDADE CULPOSA

Parágrafo único. Se a abstenção é culposa:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

Aqui o sujeito ativo também é o militar em função de comando de navio, aeronave ou


instalação militar, independentemente de ser oficial ou praça. O dever violado está
relacionado à proteção das pessoas na tropa.

DICA 87
OMISSÃO DE SOCORRO Art. 201.

Deixar o comandante de socorrer, sem justa causa, navio de guerra ou mercante, nacional
ou estrangeiro, ou aeronave, em perigo, ou náufragos que hajam pedido socorro:

Pena - suspensão do exercício do posto, de um a três anos ou reforma.

Aqui o sujeito ativo mais uma vez é o comandante, mas o preceito secundário nos indica
que deve ele ser oficial, pois apenas oficiais ocupam posto.

DICA 88
EMBRIAGUEZ EM SERVIÇO Art. 202.

Embriagar-se o militar, quando em serviço, ou apresentar-se embriagado para prestá-lo:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

A conduta está relacionada à embriaguez do militar.

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Incorre neste crime o militar que se embriaga em serviço ou que já se apresenta nesta
condição.

Aqui estamos tratando da embriaguez voluntária, condição que deve ser constatada, em
regra, por peritos médicos.

É possível a consumação do crime de embriaguez por meio do uso de qualquer substância


entorpecente.

Por fim, só há crime se o militar se apresentar em serviço embriagado. Se ele estava tão
drogado que não conseguiu chegar ao serviço o crime não estará consumado

DICA 89
DORMIR EM SERVIÇO Art. 203.

Dormir o militar, quando em serviço, como oficial de quarto ou de ronda, ou em situação


equivalente, ou, não sendo oficial, em serviço de sentinela, vigia, plantão às máquinas, ao
leme, de ronda ou em qualquer serviço de natureza semelhante:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

A conduta do crime em estudo consiste em entregar-se ao sono, mesmo que por pouco
tempo.

Note que o sono em qualquer serviço não é o suficiente para configurar o crime. É necessário
que o militar que dorme esteja exercendo tarefas de vigilância.

Aquele que exerce atividade administrativa, por exemplo, não pode incorrer neste crime.

- é possível a tentativa no crime de dormir em serviço.

- é sempre doloso.

- crime militar próprio, já que só é previsto na legislação penal militar e só pode ser
cometido por militar.

DICA 90
EXERCÍCIO DE COMÉRCIO POR OFICIAL Art. 204.

Comerciar o oficial da ativa, ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade


comercial, ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou cotista em sociedade
anônima, ou por cotas de responsabilidade limitada:

Pena - suspensão do exercício do posto, de seis meses a dois anos, ou reforma.

A conduta pode ser praticada de três formas diferentes:

A primeira é o exercício direto do comércio, encarado como a compra e venda ou


intermediação de mercadorias para a obtenção de lucro.

Também pratica o crime o oficial que toma parte na administração ou gerência de


sociedade comercial ou assume a condição de sócio.

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DICA 91
DESACATO A SUPERIOR Art. 298.

Desacatar superior, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, ou procurando deprimir-lhe a


autoridade:

Pena - reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.

AGRAVAÇÃO DE PENA

Parágrafo único. A pena é agravada, se o superior é oficial general ou comandante da


unidade a que pertence o agente.

O sujeito ativo deste crime é o inferior hierárquico. O núcleo da conduta é desacatar,


que significa faltar com respeito, desmerecer, afrontar.

DICA 92
DESACATO A MILITAR Art. 299.

Desacatar militar no exercício de função de natureza militar ou em razão dela:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro crime.

DESACATO A ASSEMELHADO OU FUNCIONÁRIO Art. 300.

Desacatar assemelhado ou funcionário civil no exercício de função ou em razão dela, em


lugar sujeito à administração militar:

Pena – detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro crime.

Este crime pode ser praticado por qualquer pessoa, militar ou civil.

DICA 93
DESOBEDIÊNCIA Art. 301.

Desobedecer a ordem legal de autoridade militar:

Pena - detenção, até seis meses.

Este crime pode ser praticado por qualquer pessoa, civil ou militar.

INGRESSO CLANDESTINO Art. 302.

Penetrar em fortaleza, quartel, estabelecimento militar, navio, aeronave, hangar ou em


outro lugar sujeito à administração militar, por onde seja defeso ou não haja passagem
regular, ou iludindo a vigilância da sentinela ou de vigia:

Pena – detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

Este crime pode ser praticado por qualquer pessoa, militar ou civil, que entra em local
sujeito à administração militar às escondidas.

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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR

DICA 94
CRIMES PRATICADOS EM PARTE NO TERRITÓRIO NACIONAL Art. 92.

No caso de crime militar somente em parte cometido no território nacional, a competência


do foro militar se determina de acordo com as seguintes regras:

a) se, iniciada a execução em território estrangeiro, o crime se consumar no Brasil,


será competente a Auditoria da Circunscrição em que o crime tenha produzido ou devia
produzir o resultado;

b) se, iniciada a execução no território nacional, o crime se consumar fora dele, será
competente a Auditoria da Circunscrição em que se houver praticado o último ato ou
execução.

DIVERSIDADE DE AUDITORIAS OU DE SEDES

Parágrafo único. Na Circunscrição onde houver mais de uma Auditoria na mesma sede,
obedecer-se-á à distribuição e, se for o caso, à especialização de cada uma. Se as sedes
forem diferentes, atender-se- á ao lugar da infração.

DICA 95
PREVENÇÃO. REGRA.

Art. 94. A competência firmar-se-á por prevenção, sempre que, concorrendo dois ou mais
juízes igualmente competentes ou com competência cumulativa, um deles tiver
antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa,
ainda que anterior ao oferecimento da denúncia.

DICA 96
CASOS EM QUE PODE OCORRER Art. 95.

A competência pela prevenção pode ocorrer:

a) quando incerto o lugar da infração, por ter sido praticado na divisa de duas ou mais
jurisdições;

b) quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições;

c) quando se tratar de infração continuada ou permanente, praticada em território de


duas ou mais jurisdições;

d) quando o acusado tiver mais de uma residência ou não tiver nenhuma, ou forem
vários os acusados e com diferentes residências.

A hipótese de crime praticado na divisa de duas ou mais jurisdições somente é aplicável


quando o local do crime é incerto.

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DICA 97

AUTORIDADE COMPETENTE PARA DECIDIR CONFLITO DE COMPETÊNCIA


SE O SUSCITANTE OU SUSCITADO FOR O STM
STF
(ART, 102, I, “O” DA CF).
SE O CONFLITO SE DER ENTRE JUÍZO MILITAR DE PRIMEIRA
STJ INSTÂNCIA E JUÍZO VINCULADO A OUTRO TRIBUNAL
(ART. 105, I, “D” DA CF).
SE O CONFLITO SE DER ENTRE AUTORIDADES JUDICIÁRIAS
STM SUBORDINADAS A ESSE TRIBUNAL
(ART. 6º, II, “G” DA LOJMU).

DICA 98
A menagem é um instituto peculiar do Processo Penal Militar, funcionando quase como
uma prisão provisória fora do cárcere.

A menagem é a manutenção do acusado, de maneira provisória, em local determinado


pela autoridade judiciária, em vez de ser preso.

Dependendo da situação, portanto, em vez de enfrentar a prisão, o acusado pode submeter-


se à menagem.

Art. 263. A menagem poderá ser concedida pelo juiz, nos crimes cujo máximo da pena
privativa da liberdade não exceda a quatro anos, tendo-se, porém, em atenção a
natureza do crime e os antecedentes do acusado.

DICA 99

REQUISITOS DA MENAGEM

- PREVISÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE DE NO MÁXIMO


REQUISITOS QUATRO ANOS;
OBJETIVOS
- NÃO HAVER CONDENAÇÃO PELO CRIME.

- DEVE SER VERIFICADA A NATUREZA DO CRIME;


REQUISITOS
- DEVEM SER VERIFICADOS OS ANTECEDENTES DO ACUSADO;
SUBJETIVO
- O ACUSADO NÃO PODE SER REINCIDENTE.

DICA 100
O Ministério Público deverá ser sempre ouvido previamente sobre a concessão da
menagem, devendo emitir parecer no prazo de 3 dias.

Art. 265. Será cassada a menagem àquele que se retirar do lugar para o qual foi ela
concedida, ou faltar, sem causa justificada, a qualquer ato judicial para que tenha sido
intimado ou a que deva comparecer independentemente de intimação especial.

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DICA 101
Art. 451. Consumado o crime de deserção, nos casos previsto na lei penal militar, o
comandante da unidade, ou autoridade correspondente, ou ainda autoridade superior, fará
lavrar o respectivo termo, imediatamente, que poderá ser impresso ou datilografado, sendo
por ele assinado e por duas testemunhas idôneas, além do militar incumbido da lavratura.

A deserção é o crime praticado pelo militar que se ausenta sem licença da unidade onde
serve por mais de 8 dias.

A consumação do crime, portanto, somente ocorrerá após a decorrência do período de


8 dias. A contagem se inicia a partir da 0h do dia seguinte àquele em que for verificada
a falta injustificada do militar.

O STF decidiu que esse prazo deve ser contado em horas e não apenas em dias
completos.

A contagem do prazo de 8 dias para fins de verificação da deserção se inicia a partir da


0h do dia seguinte àquele em que for verificada a falta injustificada do militar.

A partir desse momento o comandante da unidade ou a autoridade correspondente deve


providenciar a lavratura do termo de deserção.

DICA 102
Art. 454. Transcorrido o prazo para consumar-se o crime de deserção, o comandante da
unidade, ou autoridade correspondente ou ainda a autoridade superior, fará lavrar o termo
de deserção circunstanciadamente, inclusive com a qualificação do desertor, assinando-o
com duas testemunhas idôneas, publicando-se em boletim ou documento equivalente, o
termo de deserção, acompanhado da parte de ausência.

DICA 103
Do Processo de Deserção de Praça com ou sem Graduação e de Praça Especial Art.
456.

Vinte e quatro horas depois de iniciada a contagem dos dias de ausência de uma praça,
o comandante da respectiva subunidade, ou autoridade competente, encaminhará parte de
ausência ao comandante ou chefe da respectiva organização, que mandará inventariar o
material permanente da Fazenda Nacional, deixado ou extraviado pelo ausente, com a
assistência de duas testemunhas idôneas.

Uma vez consumada a deserção de praça especial ou praça sem estabilidade, ela será
imediatamente excluída do serviço ativo. Se o desertor for praça estável, será agregado.

DICA 104
Art. 463. Consumado o crime de insubmissão, o comandante, ou autoridade
correspondente, da unidade para que fora designado o insubmisso, fará lavrar o termo de
insubmissão, Circunstanciadamente, com indicação, de nome, filiação, naturalidade e
classe a que pertencer o insubmisso e a data em que este deveria apresentar-se, sendo o
termo assinado pelo referido comandante, ou autoridade correspondente, e por duas
testemunhas idôneas, podendo ser impresso ou datilografado.

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O crime de insubmissão está previsto no art. 183 do Código Penal Militar, e consiste em
“deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado,
ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação”.

DICA 105
O insubmisso que se apresentar ou for capturado terá o direito ao quartel por menagem
e será submetido à inspeção de saúde.

Se incapaz, ficará isento do processo e da inclusão.

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NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL

DICA 106

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA (LEI Nº. 11.340/2006)

Art. 3º Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à
vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao
acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à
dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

Cabe à família, à sociedade e ao poder público criar as condições necessárias para


o efetivo exercício dos direitos enunciados no caput.
DICA 107

CONFIGURAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

 Já foi objeto de cobrança pela IADES:

Art. 5° Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a
mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão,
sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio


permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente
agregadas;

II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que


são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade
expressa;

III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido
com a ofendida, independentemente de coabitação.

MUITA ATENÇÃO!

Configura violência doméstica qualquer ação ou omissão baseada no gênero, não com base
no critério biológico de diferença sexual ou com base no patrimônio.
DICA 108

MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA

 Já foi objeto de cobrança pela IADES:

→ No prazo de 48 horas, cabe ao juiz comunicar ao Ministério Público para que


adote as providências cabíveis.

→ As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a


requerimento do Ministério Público OU a pedido da ofendida.

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→ As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada OU cumulativamente, e


poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre
que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados.

→ O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no curso do processo, verificar a


falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem
razões que a justifiquem.
DICA 109

VEDAÇÕES PREVISTAS NA LEI MARIA DA PENHA

Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, previstos na Lei
Maria da Penha, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei dos Juizados
Especiais Criminais. É o que prevê o art. 41, da Lei nº 11.340/2006.
É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas
de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena
que implique o pagamento isolado de multa. Previsão no art. 17, da Lei nº 11.340/2006.
DICA 110

RENÚNCIA À REPRESENTAÇÃO
Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata
esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência
especialmente designada com tal finalidade, ANTES do RECEBIMENTO da denúncia e
ouvido o Ministério Público.


MUITA ATENÇÃO!

NÃO é perante autoridade policial e NÃO é antes do oferecimento da denúncia.


DICA 111

CRIMES PREVISTOS NO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE -ECA (LEI Nº.


8.069/1990)
ATENÇÃO! Os crimes definidos nesta Lei são de AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA.
DICA 112

Art. 232 do ECA. SUBMETER criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou
vigilância a vexame ou a constrangimento:

Pena - detenção de seis meses a dois anos.

DICA 113

Já foi OBJETO DE COBRANÇA EM PROVAS DE CONCURSO!

Art. 237 do ECA. SUBTRAIR criança ou adolescente ao poder de quem o tem sob sua
guarda em virtude de lei ou ordem judicial, com o fim de colocação em lar
substituto:

Pena - reclusão de dois a seis anos, E multa.

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DICA 114

Art. 238 do ECA. PROMETER OU EFETIVAR a entrega de filho ou pupilo a terceiro,


mediante paga ou recompensa:

Pena - reclusão de um a quatro anos, E multa.

Parágrafo único. INCIDE NAS MESMAS PENAS quem oferece ou efetiva a paga ou
recompensa.

DICA 115

Art. 240 do ECA. PRODUZIR, REPRODUZIR, DIRIGIR, FOTOGRAFAR, FILMAR OU


REGISTRAR, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo
criança ou adolescente: (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)

Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, E multa.

§ 1o INCORRE NAS MESMAS PENAS quem agencia, facilita, recruta, coage, ou de


qualquer modo intermedeia a participação de criança ou adolescente nas cenas referidas
no caput deste artigo, ou ainda quem com esses contracena.

§ 2 o Aumenta-se a pena DE 1/3 (UM TERÇO) se o agente comete o crime:

I – no exercício de cargo ou função pública ou a pretexto de exercê-la;

II – prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade; ou


(Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)

III – prevalecendo-se de relações de parentesco consangüíneo ou afim ATÉ O


TERCEIRO GRAU, ou por adoção, de tutor, curador, preceptor, empregador da
vítima ou de quem, a qualquer outro título, tenha autoridade sobre ela, ou com
seu consentimento.

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NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS

DICA 116

Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus
elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico
-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no
mérito.

DICA 117

Art. 29

1. Todo ser humano tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno
desenvolvimento de sua personalidade é possível.

2. No exercício de seus direitos e liberdades, todo ser humano estará sujeito apenas
às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido
reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer as justas
exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.

3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos


contrariamente aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

DICA 118

A Carta Internacional dos Direitos do Homem ou Carta Internacional dos Direitos Humanos
(Bill of Rights) é um conjunto de documentos constituído pela Declaração Universal
dos Direitos do Homem, pelo Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos Sociais e
Culturais e pelo Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos e seu Protocolo
Facultativo.

DICA 119

Artigo 24 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948:

Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres, especialmente, a uma limitação
razoável da duração do trabalho e as férias periódicas pagas.

DICA 120

Declaração Universal dos Direitos Humanos/1948

Artigo 13

1.Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior
de um Estado.

2.Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o


seu, e o direito de regressar ao seu país.

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LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL

DICA 121

DECRETO FEDERAL Nº 88.777/1983 - REGULAMENTO PARA AS POLÍCIAS


MILITARES

Do Ministério do Exército

Art. 3º - O Ministério do Exército exercerá o controle e a coordenação das Polícias


Militares, atendidas as prescrições dos § 3º, 4º e 6º do artigo 10 do Decreto-lei nº 200,
de 25 de fevereiro de 1967 (Reforma Administrativa), por intermédio dos seguintes órgãos:
1) Estado-Maior do Exército, em todo o território nacional;
2) Exércitos e Comandos Militares de Área, como grandes escalões de enquadramento
e preparação da tropa para emprego nas respectivas jurisdições;
3) Regiões Militares, como órgãos territoriais, e demais Grandes Comandos, de
acordo com a delegação de competência que lhes for atribuída pelos respectivos Exércitos
ou Comandos Militares de Área.
Parágrafo único - O controle e a coordenação das Polícias Militares abrangerão os aspectos
de organização e legislação, efetivos, disciplina, ensino e instrução, adestramento, material
bélico de Polícia Militar, de Saúde e Veterinária de campanha, aeronave, como se dispuser
neste Regulamento e de conformidade com a política conveniente traçada pelo Ministério
do Exército. As condições gerais de convocação, inclusive mobilização, serão tratadas em
instruções.
DICA 122

CONVOCAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR


Art. 4º do Decreto Federal nº 88.777/1983 - A Polícia Militar poderá ser convocada, total
ou parcialmente, nas seguintes hipóteses:
1) Em caso de guerra externa;
2) Para prevenir ou reprimir grave perturbação da ordem ou ameaça de sua
irrupção, e nos casos de calamidade pública declarada pelo Governo Federal e no
estado de emergência, de acordo com diretrizes especiais baixadas pelo Presidente
da República.
DICA 123

COMPETÊNCIA POLÍCIA-MILITAR
Art. 5º do Decreto Federal nº 88.777/1983 - As Polícias Militares, a critério dos Exércitos e
Comandos Militares de Área, participarão de exercícios, manobras e outras atividades
de instrução necessárias às ações específicas de Defesa Interna ou de Defesa
Territorial, com efetivos que não prejudiquem sua ação policial prioritária.
Art. 6º do Decreto Federal nº 88.777/1983 - Os Comandantes-Gerais das Polícias
Militares poderão participar dos planejamentos das Forças Terrestres, que visem
a Defesa Interna e à Defesa Territorial.

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DICA 124

EXERCÍCIO DE CARGO OU FUNÇÃO


Art. 22 do Decreto Federal nº 88.777/1983 - Os policiais-militares da ativa, enquanto
nomeados ou designados para exercerem cargo ou função em qualquer dos órgãos
relacionados nos arts. 20 e 21, não poderão passar à disposição de outro órgão.
Art. 23 do Decreto Federal nº 88.777/1983. Os Policiais Militares nomeados juízes dos
diferentes Órgãos da Justiça Militar Estadual SERÃO REGIDOS POR LEGISLAÇÃO
ESPECIAL.
Art. 24 do Decreto Federal nº 88.777/1983 - Os policiais-militares, no exercício de função
ou cargo não catalogados nos arts. 20 e 21 deste Regulamento, são considerados
no exercício de função de natureza civil.
Parágrafo único - Enquanto permanecer no exercício de função ou cargo público civil
temporário, não eletivo, inclusive da administração indireta, o policial-militar
ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá ser promovido por
antiguidade, constando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção
e transferência para a inatividade e esta se dará, ex-officio, depois de DOIS ANOS
DE AFASTAMENTO, contínuos ou não, na forma da lei.
Art. 25 do Decreto Federal nº 88.777/1983 - As Polícias Militares manterão atualizada
uma relação nominal de todos os policiais-militares, agregados ou não, no exercício
de cargo ou função em órgão não pertencente à estrutura da Corporação.
Parágrafo único - A relação nominal será SEMESTRALMENTE publicada em Boletim Interno
da Corporação e deverá especificar a data de apresentação do serviço e a natureza da
função ou cargo exercido, nos termos deste Regulamento.
DICA 125

DO ENSINO E INSTRUÇÃO
Art. 26 do Decreto Federal nº 88.777/1983 - O ensino nas Polícias Militares orientar-se-á
no sentido da destinação funcional de seus integrantes, por meio da formação,
especialização e aperfeiçoamento técnico-profissional, com vistas,
prioritariamente, à Segurança Pública.
Art. 27 do Decreto Federal nº 88.777/1983 - O ensino e a instrução serão orientados,
coordenados e controlados pelo Ministério do Exército, por intermédio do Estado-Maior do
Exército, mediante a elaboração de diretrizes e outros documentos normativos.
Art. 28 - A fiscalização e o controle do ensino e da instrução pelo Ministério do
Exército serão exercidos:
1) pelo Estado-Maior do Exército, mediante a verificação de diretrizes, planos gerais,
programas e outros documentos periódicos, elaborados pelas Polícias Militares; mediante o
estudo de relatórios de visitas e inspeções dos Exércitos e Comandos Militares de Área, bem
como por meio de visitas e inspeções do próprio Estado-Maior do Exército, realizadas por
intermédio da Inspetoria-Geral das Polícias Militares;
2) pelos Exércitos e Comandos Militares de Área, nas áreas de sua jurisdição, mediante
visitas e inspeções, de acordo com diretrizes e normas baixadas pelo Estado-Maior do
Exército;
3) pelas Regiões Militares e outros Grandes Comandos, nas respectivas áreas de
jurisdição, por delegação dos Exércitos ou Comandos Militares de Área, mediante visitas e
inspeções, de acordo com diretrizes e normas baixadas pelo Estado-Maior do Exército.

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DICA 126

DO MATERIAL
Art. 29 do Decreto Federal nº 88.777/1983 - As características e as dotações de material
bélico de Polícia Militar serão fixadas pelo Ministério do Exército, mediante proposta
do Estado-Maior do Exército.
Art. 30 do Decreto Federal nº 88.777/1983 - A aquisição de aeronaves, cuja existência
e uso possam ser facultados às Polícias Militares, para melhor desempenho de suas
atribuições específicas, bem como suas características, será sujeita à aprovação pelo
Ministério da Aeronáutica, mediante proposta do Ministério do Exército.
Art. 31 do Decreto Federal nº 88.777/1983 - A fiscalização e o controle do material das
Polícias Militares serão procedidos:
1) pelo Estado-Maior do Exército, mediante a verificação de mapas e documentos
periódicos elaborados pelas Polícias Militares; por visitas e inspeções, realizadas por
intermédio da Inspetoria-Geral das Polícias Militares, bem como mediante o estudo dos
relatórios de visitas e inspeções dos Exércitos e Comandos Militares de Área;
2) pelos Exércitos e Comandos Militares de Área, nas respectivas áreas de jurisdição,
através de visitas e inspeções, de acordo com diretrizes e normas baixadas pelo Estado-
Maior do Exército;
3) pelas Regiões Militares e outros Grandes Comandos, nas respectivas áreas de
jurisdição, por delegação dos Exércitos e Comandos Militares de Área, mediante visitas e
inspeções, de acordo com diretrizes normas baixadas pelo Estado-Maior do Exército.
Art. 32 do Decreto Federal nº 88.777/1983 - A fiscalização e o controle do material das
Polícias Militares far-se-ão sob os aspectos de:
1) características e especificações;
2) dotações;
3) aquisições;
4) cargas e descargas, recolhimentos e alienações;
5) existência e utilização;
6) manutenção e estado de conservação.
§ 1º do Decreto Federal nº 88.777/1983 - A fiscalização e controle a serem exercidos pelos
Exércitos, Comandos Militares de Área, Regiões Militares e demais Grandes Comandos,
restringir-se-ão aos aspectos dos números 4), 5) e 6).
§ 2º - As aquisições do armamento e munição atenderão às prescrições da legislação
federal pertinente.
DICA 127

Lei Estadual nº. 5.251/1985 - Estatuto da polícia militar do Estado do Pará

DOS DIREITOS – ENUMERAÇÃO


Art. 52 da Lei Estadual nº. 5.251/1985 - São direitos dos Policiais Militares:
I- a garantia da patente quando oficial, em toda a sua plenitude, com as vantagens,
prerrogativas e deveres a ela inerentes;

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II- a percepção de remuneração correspondente ao grau hierárquico superior ou


melhoria da mesma quando, ao ser transferido para a inatividade, contar mais de 30
(trinta) anos de serviço;
III- a remuneração calculada com base no soldo integral do posto ou graduação,
quando, não contando 30 (trinta) anos de serviço, for transferido para a reserva
remunerada, ex-offício, por ter sido atingido pela compulsória de qualquer natureza;
IV- nas condições ou nas limitações impostas na legislação ou regulamentação específica:
a) a estabilidade, quando praça com 10 (dez) ou mais anos de tempo de efetivo
serviço;
b) o uso das designações hierárquicas;
c) a ocupação de cargos e funções correspondentes ao posto e de atribuições
correspondentes à graduação;
d) a percepção de Remuneração;
e) outros direitos previstos em leis específicas que tratam de remuneração dos Policiais-
Militares;
f) a assistência médico-hospitalar para si e seus dependentes, assim entendida como
conjunto de atividades relacionadas com a conservação ou recuperação da saúde,
abrangendo serviços profissionais médicos, farmacêuticos e odontológicos, bem como o
fornecimento, a aplicação de meios, os cuidados e demais atos médicos e paramédicos
necessários;
g) o funeral para si e seus dependentes, constituindo-se no conjunto de medidas
tomadas pelo Estado, quando solicitado, desde o óbito até o sepultamento condigno;
h) a alimentação, assim entendida como as refeições fornecidas aos Policiais Militares em
atividade;
i) o fardamento, constituindo-se no conjunto de uniformes, roupa branca e roupa de cama,
fornecido ao Policial Militar, na ativa, de graduação inferior a 3º Sargento e, em casos
especiais, a outros Policiais Militares;
j) a moradia, para o Policial Militar em atividade compreendendo:
1 - alojamento em Organização Policial-Militar;
2 - habitação para si e seus dependentes, em imóvel sob a responsabilidade da Corporação,
de acordo com as disponibilidades existentes.
l) o transporte, assim entendido como meios fornecidos ao Policial Militar, para seu
deslocamento por interesse do serviço; quando o deslocamento implicar em mudança de
sede ou de moradia, compreende também as passagens para seus dependentes e a
translação das respectivas bagagens, de residência a residência;
m) a constituição de Pensão Policial-Militar;
n) a promoção;
o) as férias, os afastamentos temporários de serviço e as licenças;
p) a transferência, a pedido, para a reserva remunerada;
q) a demissão e o licenciamento voluntários;

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r) o porte de arma, quando oficial em serviço ATIVO OU NA INATIVIDADE, salvo


aquelas em inatividade por alienação mental ou condenação por crime contra a Segurança
ou por atividade que desaconselham aquele porte;
s) o porte de arma, pelos praças, com as restrições reguladas pelo Comandante Geral;
t) outros direitos previstos em legislação específica;  OU SEJA, O ROL NÃO É
TAXATIVO!
DICA 128

DOS DEPENDENTES DO POLICIAL MILITAR


Serão considerados dependentes do Policial Militar:
I- a esposa;
II- o filho menor de 21 (vinte e um) anos OU inválido ou interdito;
III- a filha solteira, desde que não perceba remuneração;
IV- o filho estudante, menor de 24 (vinte e quatro) anos, desde que não perceba
remuneração;
V- a mãe viúva, desde que não perceba remuneração;
VI- o enteado, o filho adotivo e o tutelado, nas mesmas condições dos incisos II,
III e IV;
VII- a viúva do Policial Militar, enquanto permanecer neste estado, e os demais
dependentes mencionados nos incisos II, III, IV, V e VI deste parágrafo, desde
que vivam sob responsabilidade da viúva;
VIII- a ex-esposa com direito à pensão alimentícia estabelecida por sentença
transitada em julgado, ENQUANTO NÃO CONTRAIR NOVO MATRIMÔNIO;
IX- o esposo inválido, isto é, IMPOSSIBILITADO TOTAL E PERMANENTEMENTE PARA
QUALQUER TRABALHO, não podendo prover os meios de subsistência, mediante
julgamento proferido por Junta Policial-Militar de Saúde da Corporação.
São ainda, considerados dependentes do Policial Militar desde que vivam sob a sua
dependência econômica, sob o mesmo teto, e quando expressamente declarados
na Organização Policial-Militar competente:
a) a filha, a enteada e a tutelada, nas condições de viúvas, separadas judicialmente
ou divorciadas, desde que não percebam remuneração;
b) a mãe solteira, a madrasta viúva, a sogra viúva ou solteira, bem como separada
judicialmente ou divorciadas, desde que em qualquer dessas situações não recebam
remuneração;
c) os avós e os pais, quando inválidos ou interditos e respectivos cônjuges, estes
desde que não recebam remuneração;
d) o pai maior de 60 (sessenta) anos e seu respectivo cônjuge, desde que ambos não
recebam remuneração;
e) o irmão, o cunhado e o sobrinho, quando menores ou inválidos ou interditos,
sem outro arrimo;
f) a irmã, a cunhada e a sobrinha, solteiras, viúvas, separadas judicialmente ou
divorciados, desde que não recebam remuneração;

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g) o neto, órfão, menor ou inválido ou interdito;


h) a pessoa que viva no mínimo há 05 (cinco) anos sob a sua EXCLUSIVA
DEPENDÊNCIA ECONÔMICA, COMPROVADA MEDIANTE JUSTIFICAÇÃO JUDICIAL;
i) a companheira, desde que viva em sua companhia há mais de 05 (cinco) anos,
COMPROVADA POR JUSTIFICAÇÃO JUDICIAL;
j) o menor que esteja sob sua guarda, sustento e responsabilidade, mediante
autorização judicial.


REPAREM QUE QUASE TODOS TEM COMO REQUISITO A AUSÊNCIA DE
RECEBIMENTO DE REMUNERAÇÃO, ISSO PODE AJUDÁ-LOS A ELIMINAR AS
RESPOSTAS ERRADAS E GABARITAR A QUESTÃO!
DICA 129

PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO, QUEIXA OU REPRESENTAÇÃO


Art. 53 da Lei Estadual nº. 5.251/1985 - O Policial Militar que se julgar prejudicado ou
ofendido por qualquer ato administrativo ou disciplinar de superior hierárquico,
poderá recorrer ao interpor pedido de reconsideração, queixa ou representação,
segundo a regulamentação específica da Corporação.
§ 1º - O direito de recorrer na esfera administrativa prescreverá:
a) em 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento da comunicação oficial, quanto
a ato de composição de quadro de acesso;
b) nas questões disciplinares, como dispuser o regulamento Disciplinar da Polícia Militar;
c) em 120 (cento e vinte) dias corridos nos demais casos.
§ 2º - O pedido de reconsideração, a queixa e a representação não podem ser feitos
COLETIVAMENTE.
§ 3º - O Policial Militar só poderá recorrer ao Judiciário, após esgotados todos os
recursos administrativos e deverá participar esta providência, antecipadamente, à
autoridade a qual estiver subordinado.  TENHAM MUITO ATENÇÃO AQUI!!! É EXCEÇÃO AO
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO!
DICA 130

DA REMUNERAÇÃO
Art. 55 da Lei Estadual nº. 5.251/1985 - A remuneração dos Policiais Militares compreende
vencimentos ou proventos, indenização e outros direitos e é devida em bases
estabelecidas em Lei específica.
§ 1º - Os Policiais Militares na ATIVA percebem remuneração compreendendo:
I- VENCIMENTOS, constituídos de soldo e gratificações;
II- INDENIZAÇÕES;
MACETE: VI!
§ 2º - Os Policiais Militares na INATIVIDADE percebem remuneração compreendendo:

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I- PROVENTOS, constituídos de soldo ou quotas de soldo e gratificações


incorporáveis;
II- INDENIZAÇÕES na inatividade.
MACETE: PI!
§ 3º - Os Policiais Militares receberão o salário família de conformidade com a Lei que o
rege.
§ 4º - Os Policiais Militares farão jus, ainda, a outros direitos pecuniários, em casos
específicos.

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