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Memorex PC MG – Escrivão – Rodada 06

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Memorex PC MG – Escrivão – Rodada 06

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Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA.................................................................................................. 4
INFORMÁTICA ................................................................................................................ 11
DIREITOS HUMANOS .................................................................................................. 21
DIREITO CONSTITUCIONAL .................................................................................... 28
DIREITO ADMINISTRATIVO .................................................................................... 30
DIREITO CIVIL ............................................................................................................... 34
DIREITO PENAL ............................................................................................................. 37
PROCESSO PENAL......................................................................................................... 40
CRIMINOLOGIA ............................................................................................................. 43
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ............................................................................................. 50
MEDICINA LEGAL.......................................................................................................... 60

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LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Compreensão: No caso de compreensão de texto, o leitor deve visualizar dentro
do texto e se limitar a responder as questões conforme aquilo que está
explicitamente escrito.

Exemplos de comandos de compreensão de texto:

De acordo com o texto...


Segundo o texto...
Na linha...

Interpretação: No caso de interpretação de texto, o leitor deve olhar para fora do


texto, uma vez que a interpretação vai além do texto.

Exemplos de comandos de interpretação de texto:

Interpreta-se...
Infere-se...

DICA 02
PRINCÍPIOS GERAIS DA LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

Coesão: a coesão complementa a coerência em um texto. É por meio do uso dos


pronomes e conjunções, por exemplo, é que as frases se conectam e formam um sentido.
Caso contrário, as frases ficariam soltas e sem sentido no texto.

Coerência: a coerência constrói o sentido do texto, por meio dos conceitos e


também das ideias expostas ao longo dele. Portanto, um texto é coerente quando as
ideias estão bem explicadas e não contradições, tampouco ambiguidade.

Informatividade: deve haver um equilíbrio entre as novas informações


adicionadas no texto e aquelas que são novas, ou seja, criadas. Um texto sempre abarca
informações já existentes. Aquele que não possui nada de novo é considerado uma cópia.
Portanto, deve existir um equilíbrio entre as informações, a fim de que o texto não seja
somente uma cópia de outro texto.
DICA 03
PRINCÍPIOS GERAIS DA LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

Aceitabilidade: tem a ver em como o receptor entenderá a mensagem que o texto


deseja passar a ele. Além de o autor passar a sua intenção por meio do texto, o
entendimento dele depende do que o leitor já sabe a respeito do assunto. Portanto, o
conhecimento de mundo do leitor vai refletir no entendimento que ele terá acerca do
texto.

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Intencionalidade: o escritor deve expressar o que deseja por meio de um texto
coeso e que também seja coerente. Quanto mais claro, objetivo e coeso estiver o texto,
melhor será expressa e compreendida a intenção do escritor pelo leitor.

Intertextualidade: significa que todo o texto se refere a outro texto produzido


anteriormente. Os textos normalmente não possuem somente informações novas. Quando
se faz referência a outros textos, há a intertextualidade, como será visto na próxima dica.
DICA 04
INTERTEXTUALIDADE
A intertextualidade é um recurso utilizado entre textos que possuem um diálogo
entre eles. Assim, a intertextualidade ocorre quando um texto faz referência a outro, ou a
uma situação que já existe. A intertextualidade pode ser implícita ou explícita.
INTERTEXTUALIDADE EXPLÍCITA:

Geralmente há citação da fonte original;

Não há necessidade ter um conhecimento anterior do conteúdo;

Possui relação direta com o texto original;

O leitor identifica facilmente;

Os elementos dos texto-fonte são facilmente encontrados.

INTERTEXTUALIDADE IMPLÍCITA:

O leitor deve ter conhecimento prévio do conteúdo

A relação é indireta com o texto original;

O leitor não identifica facilmente;

Os elementos do texto-fonte não são encontrados facilmente.

DICA 05
PARÓDIA E PARÁFRASE
São dois tipos de intertextualidade e são usados na literatura, artes, música, cinema.

PARÁFRASE PARÓDIA

Há a repetição do assunto ou parte de É uma reformulação do texto e se baseia


um texto existente. Preserva-se a ideia em um caráter contestador.
inicial.
Há a alteração do sentido original, para
Parafrasear um texto é o mesmo que marcar uma ironia ou sarcasmo.
reescrevê-lo com palavras diferentes,
mas preservando o sentido nele exposto.

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DICA 06
CITAÇÃO E ALUSÃO

Citação: transcrição de um texto. Copiar um texto em outro texto. Portanto, deve


haver a indicação do autor e da obra, bem como o texto deve estar entre aspas. A citação
é muito comum em monografias.

Ex.: Sobre o amor, disse Clarice Lispector: "Nada do que eu já fiz me agrada. E o que
eu fiz com amor, estraçalhou-se. Nem amar eu sabia, nem amar eu sabia.”

Alusão: é a referência a uma obra ou um personagem específico.

Ex.: O notebook de Maria estragou devido a um cavalo de Tróia. → “Cavalo de Tróia” é


um vírus e se refere ao conto grego.
DICA 07
EPÍGRAFE
É usada em artigos, monografias, e surge acima do texto, indicado por uma frase parecida
ao conteúdo que aparecerá ao longo do texto.
A epígrafe possui o condão de dar apoio a um tema. Na epígrafe, por exemplo, há o
uso de trechos e provérbios que são retratados como um vínculo com o texto.
DICA 08
TIPOS DE DISCURSO

Direto: No discurso direto a fala dos personagens é transcrita em sua totalidade, por
isso pode existir o uso de aspas → há a transcrição exata da fala. Também, podem ser
utilizados os dois-pontos e o travessão.
Ex.: Lorena disse:

→ Vocês estão falando besteira sobre a festa!


Ex.: “Vocês estão falando besteira sobre a festa”, disse Lorena.
Veja que o mesmo trecho foi expresso de duas maneiras, sem ter sido alterado o sentido
dele. Desse modo, as palavras que explicam o que será expresso no discurso direto são
chamadas de “verbos de elocução”.
Alguns verbos que introduzem ou explicam o discurso direto:

Dizer

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Replicar

Perguntar

Responder

Gritar

Aconselhar

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DICA 09
TIPOS DE DISCURSO

Indireto: Ao contrário do discurso direto, no indireto as falas dos personagens são


apresentadas pelo narrador. O próprio narrador explica as falas.

Dessa forma, a estrutura do discurso indireto é:


Fala do narrador + verbo de elocução + conjunção + fala da personagem
explicada pelo narrador.

Ex.: Lorena disse a eles que estavam falando besteira sobre a festa.

Indireto livre: É um discurso dinâmico, pois não é introduzido por verbos de elocução,
tampouco por sinais de pontuação ou conjunções. Há uma mistura dos discursos direto e
indireto.
DICA 10
SEMÂNTICA: SINONÍMIA E ANTONÍMIA

Sinonímia: A sinonímia é a relação entre duas ou mais palavras que possuem um


significado parecido ou até mesmo igual. Ou seja: são sinônimos.

Ex.: Aquele jogo de tabuleiro é cômico.


Aquele jogo de tabuleiro é engraçado.

Antonímia: A antonímia é a relação entre duas ou mais palavras que possuem um


significado diferente. Ou seja: são antônimos.

Ex.: Jorge é um homem mal.


Jorge é um homem bom.

QUESTÃO FUMARC, 2015.


Pode-se inferir que “profano” e “sagrado” a que se refere o texto são ideias:
A) similares.
B) Sinonímicas.
C) Antagônicas.
D) Próximas.
Gabarito: Alternativa C, pois “profano” significa: que não pertence ao âmbito do
sagrado. Tal significado é contrário à palavra “sagrado”.

DICA 11
SEMÂNTICA: HOMINÍMIA E PARONÍMIA

Paronímia: som e grafia parecidos, porém os significados são diferentes.

Ex.: Jesus Cristo absolve os pecados dos indivíduos. → “perdoar”; “remir”.


O estudo lhe absorveu a energia. → “consumir”.
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Homonímia: têm a mesma pronúncia, só que os significados são diferentes:
Homógrafas: mesma grafia com pronúncia diferente.

Ex.: Tenho sede de refrigerante → “vontade de beber algo”.


A sede do clube é no bairro Santa Tereza → “localidade”.
Homófonas: mesma pronuncia com grafia diferente.

Ex.: A palavra “saúde” tem acento no “u”. → “sinal gráfico”.


O assento do carro está sujo. → “banco para se sentar”.
Perfeitas: mesma pronúncia com a mesma grafia.

Ex.: Márcio tem 80 anos e é são. → “com saúde”.


Eles são jovens. → “verbo no plural”.
DICA 12
SEMÂNTICA: POLISSEMIA E AMBIGUIDADE
Polissemia: é uma palavra que possui vários sentidos e dependendo do contexto em
que for inserida, poderá significar algo diferente.
Ex.: E se você fechasse a boca?
A boca da garrafa está quebrada.
Ambiguidade: é quando um trecho tem mais de uma interpretação possível, o que
pode gerar problemas.

Ex.: Márcia encontrou o dono da fruteira com o seu primo. → Veja que da forma
como a frase foi escrita não é possível saber se o primo na frase é primo de Márcia ou
primo do dono da fruteira. → HÁ AMBIGUIDADE.

DICA 13
CONHECIMENTOS GRAMATICAIS CONFORME A NORMA PADRÃO - ABSOLVER E
ABSORVER

ABSOLVER X ABSORVER

A palavra ABSORVER, geralmente, significa “consumir”; “sorver”.

Ex.: O pano que comprei absorve toda a sujeira do Chão.


Ainda, pode significar “concentrar-se”. Exemplo: Mônica absorve-se no trabalho.

A palavra ABSOLVER significa “perdoar”; “isentar”; “desobrigar”.

Ex.: O júri absolveu o réu.

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EMINENTE E IMINENTE

EMINENTE X IMINENTE

EMINENTE significa “elevado”; “notável”.

Ex.: É eminente o fato de que a saúde no Brasil está um caos.

→ É notável o fato de que...


IMINENTE significa que alguma coisa está próxima de acontecer.

Ex.: O risco de eu ficar gripado é iminente!

DICA 15
CENSO E SENSO

CENSO X SENSO

CENSO tem o sentido de “recenseamento”. Sempre que aparecer a palavra


“censo” lembre do IBGE, que divulga os dados da população.

SENSO pode significar “ter juízo”.

Ex.: Tenha bom senso, Juliana!

DICA 16
MANDATO E MANDADO

MANDATO X MANDADO

Mandato essa palavra significa “procuração”; “delegação”.


Geralmente, é usada na política.
Ex.: O Presidente tem um mandato de quatro anos.

Mandado Como substantivo poderá ter o sentido de “ordem judicial”.

Já, como adjetivo poderá ter o sentido de “receber ordem”, “ser mandado”.

Ex.: Ele é mandado pela esposa. – “recebe ordens”


Recebi um mandado de prisão – “ordem judicial”

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DICA 17
RATIFICAR E RETIFICAR

RATIFICAR X RETIFICAR

Ratificar significa “confirmar”; “reafirmar”.

Ex.: Ratifico o que falei sobre meu marido.

Retificar significa “corrigir” algo que está errado ; “emendar”.

Ex.: Ela retificou a frase em sua redação.


Ainda, pode significar “endireitar”; “consertar”.

Ex.: O mecânico retificou o motor do automóvel.

DICA 18
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: FINAL
Final: exprime finalidade. Exemplos de conjunções finais: a fim de, por que (= para
que)...

Ex.: A aluna Manoela estudou muito a fim de que não reprovasse. → Note que
Manoela estudou com a finalidade de não reprovar.
DICA 19
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: PROPORCIONAL
Proporcional: exprime proporcionalidade com o acontecimento da oração principal.
Exemplos de conjunções proporcionais: ao passo que, à medida que, à proporção
que, à maneira que...

Ex.: Lucas ficava mais musculoso à medida que treinava.


DICA 20
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: TEMPORAL
Temporal: indica uma ideia de tempo.
Exemplos de conjunções temporais: logo que, quando, enquanto, agora que, depois
que...

Ex.: Quando ouço Marília Mendonça, penso em você. → Note que “quando”
indica uma ideia de tempo.

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INFORMÁTICA

DICA 21
REFERÊNCIA A CÉLULAS
A referência às células pode ser de três formas: relativa, mista ou absoluta.
A referência relativa é quando indicamos uma célula em outra célula. Por exemplo, o
conteúdo da célula A1 é =A2*B2. A2 e A5 são referências relativas. Caso essa fórmula de
A1 fosse copiada para outra célula, a referência seria alterada.
As referências mista e absoluta fazem uso do caracter $. A referência mista será
utilizada quando desejamos manter a referência a uma linha ou coluna, caso a referência
seja a uma linha, faremos da seguinte forma =$A1, o caracter $ fica antes da indicação da
coluna, caso seja uma referência a uma linha =A$1, fica antes do número da linha. A
referência absoluta ocorre quando desejamos fazer referência a uma célula específica.
Considere a planilha abaixo do Microsoft Excel, versão português do Office 2013:

QUESTÃO:
Considerando que se deseja copiar (Ctrl+C) a célula C5 e colar (Ctrl+V) no intervalo de
células C6:C9 para que cada célula deste intervalo tenha o seu valor multiplicado pelo
valor da célula C2 corretamente, o conteúdo da célula C5 deveria ser:

Imagem associada para resolução


da questão

a) =B5*$C2.
b) =B5*C$2.
c) =B5*C2.
d) =B5*VALOR(C2).

GABARITO: b.

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DICA 22
GRÁFICOS
Gráficos podem ser inseridos através da guia inserir, no grupo Gráficos. Ao selecionar
o tipo de gráfico que será utilizado deve-se escolher o intervalo de dados do gráfico em

Selecionar Dados . Um gráfico é composto por Eixos, Título dos Eixos, Título do
gráfico, Rótulo de dados, Legenda, Linhas de grade, Linha de Tendência. É possível

inverter linhas e colunas do gráfico, clicando no ícone Alternar Linhas e colunas.

Os tipos de gráficos são:

Coluna 2D Coluna 3D Barra Barra 3D

Linhas Pizza Pizza 3D Dispersão Área


DICA 23
FUNÇÕES DE CONTAGEM
Função CONT.NUM Calcula o número de células em um intervalo que contém números
Função CONT.SE Calcula o numero de células não vazias em um intervalo que
corresponde a uma determinada condição
Função CONT.SES Conta o número de células especificadas por um dado conjunto de
condições
Função CONT.VAZIO conta o número de células vazias em um intervalo
Função CONT.VALORES conta o número de células que não estão vazias em um intervalo

QUESTÃO FUMARC, 2016.


Considere o seguinte intervalo de células preenchidas no Microsoft Excel, versão
português do Office 2010:
Imagem associada para resolução da questão

Todos os resultados das fórmulas a seguir estão corretos, EXCETO:

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a) A célula D1 pode conter o resultado da fórmula “=CONT.NÚM(A1:C1)”.
b) A célula D1 pode conter o resultado da fórmula “=CONT.NÚM(C1)”.
c) A célula D2 pode conter o resultado da fórmula “=CONT.VALORES(A2)”.
d) A célula D2 pode conter o resultado da fórmula “=CONT.VALORES(C2)”.

Gabarito: b.

DICA 24
FUNÇÕES

MAIOR(intervalo; k) = retorna o maior valor k-ésimo em uma intervalo

MENOR(intervalo;k) = retorna o menor valor k-ésimo em um intervalo

MÉDIA(intervalo) = retorna a média aritmética dos argumentos

MÉDIASE(intervalo; critério) retorna a média aritmética dos argumentos que


satisfazem um critério

MÉDIASES(intervalo1; critério1; intervalor_critério1; . . .) retorna a média


aritmética dos argumentos que satisfazem vários critérios

MED(intervalo) retorna a mediana de um conjunto de números.


DICA 25
FUNÇÕES DE DATA
Funções para datas são úteis quando desejamos realizar operações utilizando datas
de forma dinâmica. Por exemplo, a função =HOJE() retorna a data atual no momento em
que a planilha está sendo utilizada. Caso utilize a função =AGORA() será apresentado a
data e a hora atual. É possível realizar operações com datas, por exemplo, se hoje é
01/01/2021, utilizar a fórmula =HOJE()+1 retornará 02/01/2021
Considere que na célula A1 temos a data 01/01/2021 para os exemplos abaixo:

=DIA(A1) Retorna o dia da data: 01

=DIA.DA.SEMANA(A1) Retorna qual foi o dia da semana na data


em questão: 6

=DIAS(data_final, data inicial) calcula a quantidade de dias entre as


duas datas

=AGORA() data e a hora atual

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QUESTÃO FUMARC, 2014.


Selecione a função do Microsoft Excel, versão português do Office 2003, que retorna a
data e hora atuais formatadas como data e hora:
a) AGORA
b) DATA
c) DATA.VALOR
d) HOJE

Gabarito: a.

DICA 26
REFERÊNCIA A OUTRAS PLANILHAS DENTRO DA PASTA
Às vezes precisamos trabalhar com mais de uma planilha, geralmente quando temos
bastantes dados e precisamos gerar um gráfico, onde o gráfico fica numa planilha e os
dados em outra. Para fazer referência a uma planilha estando em outra, devemos utilizar
a seguinte notação: Para acessarmos a célula A1 na planilha 2 utilizarmos: Planilha2!A1
Caso a planilha tenha espaço no nome, deverá estar entre aspas, por exemplo,
‘PLANILHA MENSAL’!A1.
DICA 27
ÍCONES DO EXCEL

Formatar como uma porcentagem Separador de milhares

Aumentar Casas decimais Diminuir Casas decimais

Quebrar texto automaticamente Formatar células

Orientação (Girar o texto dentro de uma célula, diagonal)

Formato de número de contabilização

Alinhar à esquerda, centralizar, alinhar à direita, respectivamente

Alinhar em cima, Alinhar no meio, alinhar embaixo, respectivamente

Inserir e excluir células, linhas ou colunas

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DICA 28
ATALHOS DO EXCEL

Abrir uma pasta de Trabalho CTRL + A

Fechar uma pasta de Trabalho CTRL + W

Ir para a guia Página Inicial ALT + C

Salvar uma pasta de trabalho CTRL + B

Ir para a guia Inserir ALT+ T

Selecionar Tudo CTRL + T

Caixa de diálogo formatar células CTRL + 1

Negrito CTRL + 2 ou CTRL + N

Itálico CTRL + 3 ou CTRL + I

Sublinhado CTRL + 4 ou CTRL + S

Tachado CTRL + 5

Copiar CTRL + C

Colar CTRL + V

Abrir Diálogo Inserir Hiperlink CTRL + K

Verificar ortografia na planilha ativa F7

Preencher para baixo CTRL + D

DICA 29
FORMATAÇÃO DE TEXTOS
É preciso entender como funciona a substituição de textos ao utilizarmos o copiar,
colar e recortar. Ao selecionar um texto ou palavra e utilizar a opção de copiar CTRL +
C, esta palavra selecionada será copiada para a área de transferência e continuará
em seu local de origem. Ao utilizar a opção recortar, através da tecla de atalho CTRL
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+ X nesta palavra selecionada, será excluída do seu local de origem e voltará a
aparecer somente quando utilizar a opção de colar CTRL + V.
Há também, o colar especial (CTRL + SHIFT + V). Ao utilizar este atalho, o Writer irá
abrir uma caixa de diálogo com três opções: Simple HTML, Formato HTML Sem
comentários, Texto Sem formatação.
Ao escolher texto sem formatação, será colado apenas o texto, excluindo qualquer
formatação referente a cor, tipo e tamanho de fonte.
DICA 30
ATALHOS DO WRITER

Ctrl+A Selecionar tudo

Ctrl+J Justificar

Ctrl+D Sublinhado duplo

Ctrl+E Centralizado

Ctrl+H Localizar e substituir

Ctrl+L Alinhar à esquerda

Ctrl+R Alinhar à direita

Ctrl+Y Refaz a última ação

CTRL + B Negrito

CTRL + N Novo Documento

CTRL + S Salvar Documento

DICA 31
LIBREOFFICE - ELABORAÇÃO, CÁLCULOS E MANIPULAÇÃO DE TABELAS E
GRÁFICOS
TABELAS

Para inserir tabelas no texto, basta clicar no ícone e selecionar quantas linhas e
colunas deseja ou usar o atalho (CTRL + F12) e escolher linhas, colunas e estilo da tabela.

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Dentro de uma tabela, é possível criar uma nova linha pressionando a tecla TAB na
última célula da última linha. Vejamos:

Pressionar TAB nesta célula

Resultado:

DICA 32
PASTAS E GRÁFICOS, ELABORAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS - CALC
Pastas de trabalho representam todas as planilhas dentro daquele arquivo de
planilha. Isto quer dizer que uma pasta pode conter mais de uma planilha.

Gráficos são inseridos através do ícone ou do menu Inserir. O tipo de gráfico, títulos
e legendas podem ser personalizados. Há diversos tipos de gráficos, tais como: gráfico
tipo barra, pizza, área etc.
Os dados são definidos no Intervalo de Dados. O intervalo será apresentado na
ferramenta da seguinte maneira: $Planilha1.$A$1:$B$10. Planilha1 é o nome da
planilha, A1 é a primeira célula utilizada no gráfico, B10 a última célula utilizada
no gráfico. É possível também criar gráficos iterativos utilizando a função Autofiltro:

As tabelas no Calc referem-se a sua organização. Podemos organizar a tabela com a

utilização de AutoFiltro e ordenação dos dados em ordem alfabética .


DICA 33
O CARACTER $ NO CALC
Quando deseja fazer referência a uma célula ela pode ser feita de maneira relativa,
mista ou absoluta.
A referência relativa basta indicar a célula A1, uma referência mista utiliza-se $ na linha
ou na coluna. Da seguinte forma: $A1 ou A$1. Uma referência absoluta, utiliza-se na
linha e na coluna: $A$1. Isto é importante quando precisamos aplicar uma determinada
célula numa fórmula que precisa ser fixa. Observe no exemplo, que ao utilizar a referência
absoluta à célula B1 nas células D4 e D5 os valores estão corretos. Caso copiássemos de
D4 para D5 sem a referência, teríamos valores incorretos.

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DICA 34
USO DE FÓRMULAS
As fórmulas são identificadas através do símbolo de = e podem incluir constantes,
referências a células e funções.

Ex.: =A1*10% + soma(A2:A10)


10 porcento de A1 somado a soma total de A2 a A10
O usuário pode definir suas próprias fórmulas utilizando operadores como soma,
multiplicação, divisão, exponenciação, porcentagem e operadores de comparação >
(maior que) < (menor que) <= (menor ou igual) >= (maior ou igual)
Os dois pontos : representa que existe um intervalo na fórmula. Ex. A1:A10 de A1 até A10
O ponto e vírgula ; representa que está separando os termos da fórmula e é utilizado para
separar argumentos
=SE(A1>B1;”Verdadeiro”; Falso) o ponto e vírgula separa os 3 argumentos.
A1>B1, Verdadeiro e Falso
DICA 35
FUNÇÕES. CONCEITO.
São funções predefinidas que tem o objetivo de retornar uma informação dentro da
planilha.
As funções podem conter funções em seus argumentos. Chamamos de funções
aninhadas quando isso ocorre.

Ex.: =SE(SOMA(A1:A10) > 7;”APROVADO”; “REPROVADO”)


Atenção ao ponto e vírgula que separa os argumentos.
DICA 36
MACROS.CONCEITO.
Os macros são comandos salvos ou teclas digitadas que são armazenadas para
uso posterior. Utiliza a linguagem LibreOffice Basic. Acessíveis através do menu
ferramentas > Macros. As macros criadas precisam ser compiladas (converter o que
escrevemos numa linguagem que o computador entenda) para poderem ser executadas.

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Importante: Macros podem ser utilizadas em arquivos maliciosos com o intuito
de buscar na internet um malware e executá-lo no computador. Deve-se ter cuidado ao
baixar planilhas de fontes não confiáveis.
DICA 37
FUNÇÕES SOMA, MÉDIA, MÉDIASE, MÉDIASES E MED
SOMA - Soma todos os valores em um intervalo;
MÉDIA - Calcula a média aritmética em um dado intervalo;
MED - Calcula a mediana de um intervalo;
MÉDIASE - Calcula a média aritmética em um intervalo dada uma condição.

Ex.: Na célula B1, temos o seguinte =MÉDIASE(A1:A3:”>100”).

MÉDIASES - Calcula a média aritmética em um intervalo que cumpre um conjunto de


critérios.

Ex.: Na célula D1, temos o seguinte =MÉDIASES(B1:B3;C1:C3;">=100";D1:D3;">2")


Irá calcular a média no intervalo B1 até B3, dado que no intervalo C1:C3 os valores
que sejam maiores ou iguais a 100, e tal que no intervalo D1:D3 os valores sejam
maiores que 2

DICA 38
FUNÇÃO SUBTOTAL
SUBTOTAL - Aplica uma função a um subtotal. Bastante útil quando é necessário filtrar
valores. Pode ser do tipo Média, Contagem, Máximo, Mínimo, Soma etc.

Ex.: Na célula B1 temos o seguinte =SUBTOTAL(9;A1:A4). O 9 representa soma

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Ex.: Na célula B1, temos o seguinte =SUBTOTAL(4;A1:A4). O 4 representa o máximo

DICA 39
FUNÇÕES
=EXATO(“TESTE”;”teste”) - Retorna VERDADEIRO se ambos os textos são iguais,
verifica letras maiúsculas e minúsculas, o exemplo no ínicio retornará falso;
=CORRESP(“VALOR_PROCURADO”;matriz) Irá buscar o valor procurado na
matriz passada como parâmetro e irá retornar o valor da posição que se encontra
o valor procurado na matriz passada. Caso o valor não esteja presente, irá retornar a
posição mais aproximada do valor. Caso utilize mais um argumento após a matriz, como
por exemplo, 0, o valor buscado será buscado o valor exato, caso não encontrado, será
retornado #N/DISP.
=ARRUMAR() - Remove espaços extras do texto
DICA 40
TIPOS DE GRÁFICOS

Para acessar os tipos de gráficos basta clicar no ícone ou acessar através do menu
Inserir e clicar em gráficos que será aberto o assistente de gráficos. No assistente
de gráficos é possível escolher o tipo de gráfico, Intervalo de dados, Série de
Dados, Elementos do gráfico.

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DIREITOS HUMANOS

DICA 41
EDUCAÇÃO E CULTURA EM DIREITOS HUMANOS
A consolidação da cidadania no Estado, em sua forma plena, deve ser o fator principal da
criação de uma "cultura em direitos humanos". (MAZZUOLLI, 2021)

Por isso, a Declaração Universal de 1948 deixa bem claro que a educação dos cidadãos
deve ser “orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do
fortalecimento e do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais”
(Artigo XXVI, 2.ª alínea).

Foi nesse sentido que a Constituição de 1988 positivou, em seu artigo 205, que a [...]
"educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”

Memorize!

Direito de todos

Dever do Estado e da família

Educação (art. 205, CF/88)


Promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade

Finalidade: pleno desenvolvimento da


pessoa, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o
trabalho

DICA 42
IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS
Se queremos viver, um dia, em um país e em um mundo onde denunciar violações seja
menos necessário ou até desnecessário, pela sua redução ou menos inexistência,
precisamos intensificar esforços no sentido da construção de uma cultura
permanente de direitos humanos, justiça e paz. (BALESTRERI, 2004)
Não há outra forma de se internalizar essa cultura a não ser por meio da educação.
DICA 43
EDUCADORES DE DIREITOS HUMANOS

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Os educadores de Direitos Humanos, segundo Ricardo Brisolla Balestreri, são: os pais,
professores, comunicadores, enfermeiros, médicos, advogados, promotores, juízes,
psicólogos, assistentes sociais, líderes comunitários, empresários humanistas, líderes
religiosos, agentes de saúde, guardas municipais, bombeiros, policiais penais, policiais,
operadores de instituições de proteção à criança e ao adolescente e ao idoso,
representantes de organizações não governamentais e administradores públicos.
Estes são alguns dos seguimentos especialmente chamados à assunção da dimensão
pedagógica de suas profissões e missões e, por isso, devem atuar como
educadores de Direitos Humanos.
DICA 44
CULTURA DE DIREITOS HUMANOS

A cidadania, para ser bem implementada, demanda no Estado uma "cultura de


direitos humanos" decorrente do processo de educação em direitos humanos.
(MAZZUOLLI, 2021)

A ausência de uma cultura destinada aos direitos humanos destrói todo o referencial ético
e principiológico conquistado ao longo da história.

A tarefa de implementar os direitos humanos por meio da educação é dever de todos, isto
é, do Estado e da sociedade. Afinal, apenas com a conjugação desses esforços que será
possível construir uma cultura de direitos humanos no Brasil.

Tome nota!

Em razão dessa implementação da cultura de direitos humanos no Brasil, a disciplina


"direitos humanos" tem sido cobrada em diversos certames, inclusive nesse da PC MG.

DICA 45
O PAPEL DO CONSELHO DE DIREITOS HUMANOS DA ONU NA CONSOLIDAÇÃO DA
EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas tem um papel relevante na


consolidação da educação em direitos humanos, uma vez que sua finalidade principal
é:

A promoção e o respeito universal pela proteção dos direitos humanos; e

Às liberdades fundamentais, sem distinção de qualquer espécie e de maneira justa e


igualitária.

DICA 46
NORMATIVA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO EM MATÉRIA
DE DIREITOS HUMANOS

Visando implementar nos Estados uma concreta cultura de direitos humanos, a


Organização das Nações Unidas - ONU - vem adotando resoluções específicas sobre
educação e formação de direitos humanos.

Embora tais resoluções sejam soft law, elas determinam o caminho que os Estados
deverão percorrer para efetivação interna da educação e formação em matéria de
direitos humanos. (MAZZUOLLI, 2021)
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O que seria soft law?

Trata-se de expressão utilizada no âmbito do Direito Internacional Público para


demonstrar que o texto internacional é desprovido de caráter jurídico em relação aos seus
signatários. São normas, portanto, facultativas, ao contrário do que ocorre com a jus
cogens, que são cogentes (obrigatórias).

DICA 47
AGENDA 2030 E OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, adotada em setembro de 2015 por


193 Estados Membros da ONU (UN General Assembly Resolution 70/1), resultou de um
processo de um processo global participativo de mais de dois anos, coordenado pela
Organização das Nações Unidas, no qual governos, sociedade civil, iniciativa privada e
instituições de pesquisa contribuíram através da Plataforma ‘My World’.

Sua implementação teve início em janeiro de 2016, dando continuidade à Agenda de


Desenvolvimento do Milênio (2000-2015), e ampliando seu escopo.

Abrange o desenvolvimento econômico, a erradicação da pobreza, da miséria e da fome, a


inclusão social, a sustentabilidade ambiental e a boa governança em todos os níveis,
incluindo paz e segurança.

DICA 48
AGENDA 2030

A agenda 2030 é um plano de ação universal para as pessoas, o planeta e a


prosperidade, integrado e composto de quatro partes principais:

Declaração;

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) ;

Acompanhamento e Avaliação da Agenda 2030;

Implementação.

DICA 49
DECLARAÇÃO

A declaração contém a visão, os princípios e os compromissos da Agenda 2030. A


visão é ambiciosa e transformadora, pois prevê um mundo livre dos atuais problemas,
como miséria, fome, violência, desigualdades, desemprego, degradação ambiental,
esgotamento de recursos naturais, dentre outros.

Os princípios centrais são a soberania plena e permanente de cada Estado, a


universalidade e o desenvolvimento integrado.

Os compromissos estão presentes nos objetivos e metas, que devem ser compartilhados
por meio de uma maior cooperação internacional.

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DICA 50
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A agenda prevê 17 objetivos e 169 metas de ação global para alcance até 2030, em sua
maioria, abrangendo as dimensões ambiental, econômica e social do desenvolvimento
sustentável, de forma integrada e inter-relacionada.

Com isso, orientado pelos objetivos e metas globais, espera-se que os países definam as
suas metas internas, de acordo com as suas circunstâncias, e as incorporem em suas
políticas, programas e planos de governo.

DICA 51
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Objetivo 1: Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;

Objetivo 2: Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da


nutrição e promover a agricultura sustentável;

Objetivo 3: Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em


todas as idades;

Objetivo 4: Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e


promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;

Objetivo 5: Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e


meninas;

Objetivo 6: Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento


para todos;

DICA 52
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Objetivo 7: Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível


à energia para todos;

Objetivo 8: Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e


sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos;

Objetivo 9: Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva


e sustentável e fomentar a inovação;

Objetivo 10: Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles;

Objetivo 11: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros,


resilientes e sustentáveis;

Objetivo 12: Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;

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DICA 53
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Objetivo 13: Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e


seus impactos;

Fique atento!

A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) é o fórum
internacional intergovernamental primário para negociar a resposta global à mudança do
clima.

Objetivo 14: Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos
recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;

Objetivo 15: Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas


terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e
reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade;

Objetivo 16: Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento


sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes,
responsáveis e inclusivas em todos os níveis;

Objetivo 17: Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria


global para o desenvolvimento sustentável.

DICA 54
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA AGENDA 2030

O acompanhamento e avaliação da Agenda 2030 são fundamentais para a sua


implementação e deverão ser feitos sistematicamente nos níveis global, regional e
nacional.

O Fórum Político de Alto Nível sobre o desenvolvimento sustentável é a instância


responsável pela supervisão deste acompanhamento em nível global.

Como se adquire esses dados para acompanhamento dos objetivos e metas da


Agenda 2030?

Os dados serão baseados em fontes oficiais nacionais e serão necessários para a


produção periódica dos indicadores, que auxiliarão o monitoramento dos objetivos e
metas.

DICA 55
IMPLEMENTAÇÃO

O objetivo 17 ("fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o


desenvolvimento sustentável") e algumas metas dos demais objetivos tratam dos meios
necessários para a execução da Agenda, que exigirá parcerias e solidariedade na
mobilização de recursos, isto é, um engajamento entre governos, setor privado,
sociedade civil e o Sistema da Organização das Nações Unidas.

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DICA 56
SEGURANÇA PÚBLICA

Considerando que o termo “segurança pública”, visto como sinônimo de proteção à


sociedade surgiu com a Constituição Federal de 1988, conclui-se que a Segurança
Pública, como política pública, ainda se encontra em fase de construção, ante ao recente
processo de redemocratização brasileira.
Assim, evidencia-se que segurança pública está em constante transformação na
medida em que ocorrem as mudanças na sociedade brasileira.
Segundo a SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública): “a segurança pública
é uma atividade pertinente aos órgãos estatais e à comunidade como um todo,
realizada com o fito de proteger a cidadania, prevenindo e controlando manifestações da
criminalidade e da violência, efetivas ou potenciais, garantindo o exercício pleno da
cidadania nos limites da lei” (SENASP, 2014).
Desta forma, atualmente, observa-se uma substancial mudança do marco
constitucional da Segurança Pública. Isso porque, cada vez mais a sociedade participa
da construção de uma Polícia mais cidadã, com base nos princípios dos Direitos
Humanos.
DICA 57
RELAÇÃO ENTRE DIREITOS HUMANOS E SEGURANÇA PÚBLICA

Em razão da grave realidade nacional e internacional, onde o crime e a violência


ameaçam, a cada dia mais, as liberdades individuais e coletivas e as instituições
democráticas, é preciso que a segurança pública seja resolutamente percebida como
inclusa no mais fundamental rol de Direitos Humanos.

É por isso que seus operadores diretos (policiais, bombeiros, policiais penais e guardas
municipais), devem considerar-se e ser considerados, cada vez mais, promotores de
direitos. (BALESTRERI, 2004)

DICA 58
MISSÃO DOS OPERADORES DIRETOS DE SEGURANÇA PÚBLICA EM TERMOS DE
RESPEITO E PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

Quem são os operadores diretos de segurança pública?

Os operadores diretos de segurança pública são entes de grande importância para a


manutenção de culturas democráticas de direito, são agentes pedagógicos tão
impactantes na consciência e também no inconsciente popular. São eles:

Policiais;

Bombeiros;

Policiais penais; e

Guardas municipais.

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ATENÇÃO!

Essa conceituação dos operadores diretos de segurança pública levou em consideração a


obra do autor Ricardo Brisolla Balestreri, que está previsto no edital da PC MG.

Missão dos operadores diretos da segurança pública?


Cabe-lhes co-protagonizar a promoção de direitos humanos, cônscios (cientes) de que são
agentes proponentes de uma cultura moral (que em muito transcende - sem negar - a
mera legalidade).

Ademais, são considerados imprescindíveis para conter os desvios individuais e grupais


que atacam os direitos e garantias do conjunto da sociedade e das pessoas dos cidadãos.
(BALESTRERI, 2004).

DICA 59
SEGURANÇA PÚBLICA E A PROMOÇÃO DA JUSTIÇA

No Brasil, território em que maioria da população é pobre e desprovida dos cuidados e da


proteção que deveriam ser oferecidos pelo Poder Público, a ausência de políticas
públicas eficientes e eficazes pode acarretar, na maior parte das comunidades, em um
domínio do crime organizado.

Por isso, cuidar da segurança pública é tão importante, pois permite a preservação e
promoção dos espaços para o cultivo de Direitos Humanos. Trata-se de tarefa que
cabe aos governos e suas polícias, em parceria com as Organizações Não
Governamentais, com as Igrejas, os Partidos Políticos, as Associações de Moradores, com
toda a sociedade.

Banir o crime e assegurar proteção a todos é, antes de tudo, assegurar proteção aos
pobres, a quase totalidade da população brasileira. (BALESTRERI, 2004)

DICA 60
SEGURANÇA PÚLICA E DIREITOS HUMANOS
Sistema Prisional sob a ótica do Supremo Tribunal Federal (STF):

Para o STF, atualmente, o sistema carcerário brasileiro reflete o verdadeiro


“estado de coisas inconstitucional”, conforme decisão proferida pelo Plenário do STF,
na ADPF 347 MC/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 9/9/2015 (Info 798).
“Estado de Coisas Inconstitucional” ocorre quando se verifica a existência de um
quadro de violação generalizada e sistêmica de direitos fundamentais, causado
pela inércia ou incapacidade reiterada e persistente das autoridades públicas em modificar
a conjuntura, de modo que apenas transformações estruturais da atuação do Poder
Público e a atuação de uma pluralidade de autoridades podem alterar a situação
inconstitucional.

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DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 61
ESTADO DE DEFESA
Busca preservar ou reestabelecer a ordem pública ou a paz social.
O decreto que determinar a medida indicará o local em que ele irá ocorrer, posto que
ocorre em local restrito e determinado.
Pressupostos: existência de uma grave instabilidade institucional ou calamidades de
grandes proporções na natureza.
Não poderá ter prazo superior a 30 dias, sendo permitida a prorrogação apenas uma vez
por 30 dias, desde que demonstradas as razões que justificarem a sua decretação.
DICA 62
ESTADO DE SÍTIO
O Presidente requer ou solicita ao Congresso Nacional a autorização para decretar o
estado de sítio.
Hipótese de estado de sítio:

Comoção grave de repercussão nacional ou ineficácia das medidas tomadas durante o


estado de defesa;

Situação de guerra ou necessidade de repelir agressão armada.

As seguintes medidas poderão ser adotadas no estado de sítio:

obrigação de permanência em determinada localidade: estado controla o ir e vir


do cidadão.

detenção em edifício não destinado a criminosos comuns: é possível que uma


escola pública se torne presídio.

restrições ao sigilo de correspondência e comunicações, bem como restrições à


liberdade de imprensa, salvo pronunciamentos parlamentares difundidos a partir da
Câmara ou do Senado, desde que devidamente liberados pelas respectivas Mesas;

suspensão da liberdade de reunião;

busca e apreensão e domicílio;

intervenção nas empresas de serviço público: visa garantir a continuidade dos serviços
públicos.

requisição de bens, públicos ou particulares.


DICA 63
SEGURANÇA PÚBLICA
É dever do Estado, mas direito e responsabilidade de todos.
Guarda Municipal não é órgão da segurança.

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O rol dos órgãos de segurança pública é taxativo, logo, os Estados–membros e o DF não
podem criar ou nele incluir outros órgãos, como o Departamento de Trânsito, Política
Penitenciária ou Instituo Geral de Perícias.
DICA 64
POLÍCIA CIVIL

SÚMULA VINCULANTE Nº 39

Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das


polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.

A Polícia Civil é dirigida por delegado de polícia de carreira.


Não é possível equiparar os ganhos do Delegado de polícia Civil ao subsídio dos
promotores de justiça.
Tem a função de polícia judiciária e a apuração de infrações penais.
DICA 65
POLÍCIA PENAL
Presente na União, nos Estados e no Distrito Federal vinculado ao órgão que administra o
sistema penal e responsável pela segurança dos estabelecimentos penais.

Polícia Penal Federal é vinculada ao Departamento Penitenciário Nacional – DEPEN.

Polícia Penal Estadual e do Distrito Federal é vinculada à Secretaria de Segurança


Pública, Secretaria de Justiça ou Secretaria de Administração Penitenciaria.
EC 104/2019: o preenchimento do quadro de servidores das polícias penais será feito,
exclusivamente, por meio de concurso público e por meio da transformação dos cargos
isolados, dos cargos de carreira dos atuais agentes penitenciários e dos cargos públicos
equivalentes.
DICA BÔNUS
POLÍCIA MILITAR
Força auxiliar e reserva do Exército.
Principal função de preservar a ordem por meio da prevenção da prática de crimes.

STF: Edital de concurso público não pode estabelecer restrição a pessoas com
tatuagem, salvo situações excepcionais em razão de conteúdo que viole valores
constitucionais.
As forças policiais devem ser instituições regulares e permanentes, não se admitindo a
contratação temporária.

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DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 66
RESPONSABILIDADE CIVIL POR ATO LEGISLATIVO
Em regra, não cabe indenização.
Exceção:
Atualmente, aceita-se a responsabilidade do Estado por atos legislativos pelo menos nas
seguintes hipóteses:
Leis inconstitucionais;
Atos normativos do Poder Executivo e de entes administrativos com função normativa,
com vícios de inconstitucionalidade ou ilegalidade;
Lei de efeitos concretos, constitucionais ou inconstitucionais
Omissão o poder de legislar e regulamentar

Fique atento! Vai cair em sua prova

Morte do detento
Em regra: o Estado responde de forma objetiva pela morte de detento. Isso porque
houve inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX,
da CF/88.
Exceção: o Estado poderá ser dispensado de indenizar se ele conseguir provar que a
morte do detento não podia ser evitada. Neste caso, rompe-se o nexo de causalidade
entre o resultado morte e a omissão estatal.
Responsabilidade civil do Estado por danos decorrentes do comércio de fogos de
artifício
Info 969, STF: (...) Para que fique caracterizada a responsabilidade civil do Estado por
danos decorrentes do comércio de fogos de artifício, é necessário que exista a violação de
um dever jurídico específico de agir, que ocorrerá quando for concedida a licença para
funcionamento sem as cautelas legais ou quando for de conhecimento do poder público
eventuais irregularidades praticadas pelo particular. (...) (STF. Plenário. RE 136861/SP,
rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em
11/3/2020) (repercussão geral – Tema 366)
DICA 67
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Recentemente, a Lei 14.230/21 promoveu diversas modificações na Lei de Improbidade
administrativa.
Principais observações sobre a Lei 14.230/21:
Não revogou a Lei 8.429/1992, mas apenas promoveu alterações significativas nessa
norma;
Entrou em vigor em 26/10/2021 - data de sua publicação;
Principais mudanças promovidas pela Lei 14.230/21 na Lei 8.429/1992 - Lei
de Improbidade Administrativa:

Apenas admite condutas DOLOSAS.


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Lei 8.429/1992 Lei 14.230/21

Dos Atos de Improbidade Administrativa Dos Atos de Improbidade Administrativa


que Causam Prejuízo ao Erário = Dolo / que Causam Prejuízo ao Erário = Dolo
Culpa

A lista de hipóteses de atos de improbidade passa a ser taxativa;


Ministério Público passou a ter exclusividade para propor a ação;
Alterações nos prazos das sanções;
Mudanças nos valores das multas;
Alterações nos prazos prescricionais;
Previsão do nepotismo como ato de improbidade.
DICA 68
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
A todos os funcionários públicos impõe-se o dever de atuar de forma ética e com
probidade. Trata-se de exigência compelida pelo princípio da moralidade,
expressamente previsto no caput do artigo 37, da CF/88.
Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos,
a perda da função pública, à indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Segundo a Lei 8.429/92, serão considerados atos de improbidade administrativa os
seguintes:
Os que importam enriquecimento ilícito;
Os que causam prejuízo ao erário;
Os decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou
tributário; (este foi revogado pela Lei nº 14.230/21)
Os que atentam contra os princípios da Administração Pública.
DICA 69
ATOS QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
(ARTIGO 11) - ESPÉCIES
Os princípios basilares da Administração Pública, obrigam os agentes públicos a
agirem não somente dentro da lei, mas de modo moral e de acordo com os bons
costumes.

ATENÇÃO!

Frustrar licitude concurso público Violação a princípio

Frustrar licitude licitação pública Prejuízo ao erário

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Fique atento!
A Lei 14.230/21, no que diz respeito a frustação da ilicitude de concurso público, alterou a
sua redação, passando a prever que a conduta de [...] “frustrar, em ofensa à
imparcialidade, o caráter concorrencial de concurso público, de chamamento ou de
procedimento licitatório, com vistas à obtenção de benefício próprio, direto ou indireto, ou
de terceiros” atenta contra os princípios da Administração Pública.
Do mesmo modo, no que se refere a frustação da licitação pública, a Lei 14.230/21
alterou a sua redação, passando a prever que a conduta de [...] “frustrar a licitude de
processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades
sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente, acarretando perda patrimonial
efetiva” atenta contra os princípios da Administração Pública.

Lei 8.429/1992 Lei 14.230/21

Concurso público Frustrar a licitude de Frustrar, em ofensa à


concurso público; imparcialidade, o caráter
concorrencial de concurso
público, de chamamento ou
de procedimento licitatório,
com vistas à obtenção de
benefício próprio, direto ou
indireto, ou de terceiros;

Licitação pública Frustrar a licitude de Frustrar a licitude de processo


processo licitatório ou de licitatório ou de processo
processo seletivo para seletivo para celebração de
celebração de parcerias com parcerias com entidades sem
entidades sem fins fins lucrativos, ou dispensá-los
lucrativos, ou dispensá-los indevidamente, acarretando
indevidamente; perda patrimonial efetiva;

DICA 70
DA DECLARAÇÃO DE BENS
Trata-se de um tema relevante para o seu concurso, pois, uma vez aprovado, a posse e o
exercício ficarão condicionados à apresentação de seus bens ao órgão competente.

Lei 8.429/1992 Lei 14.230/21

Art. 13 A posse e o exercício de agente A posse e o exercício de agente


público ficam condicionados à público ficam condicionados à
apresentação de declaração dos apresentação de declaração de
bens e valores que compõem o seu imposto de renda e proventos de
patrimônio privado, a fim de ser qualquer natureza, que tenha sido
arquivada no serviço de pessoal apresentada à Secretaria Especial
competente. da Receita Federal do Brasil, a fim
de ser arquivada no serviço de
pessoal competente.

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Lei 8.429/1992 Lei 14.230/21

Art. 13, § 1º A declaração compreenderá


imóveis, móveis, semoventes,
dinheiro, títulos, ações, e qualquer
outra espécie de bens e valores
patrimoniais, localizado no País ou
no exterior, e, quando for o caso,
abrangerá os bens e valores
patrimoniais do cônjuge ou
companheiro, dos filhos e de Revogado
outras pessoas que vivam sob a
dependência econômica do
declarante, excluídos apenas os
objetos e utensílios de uso
doméstico.

Art. 13, § 2º A declaração de bens será A declaração de bens a que se


anualmente atualizada e na data refere o caput deste artigo será
em que o agente público deixar o atualizada anualmente e na data
exercício do mandato, cargo, em que o agente público deixar o
emprego ou função. exercício do mandato, do cargo, do
emprego ou da função.

Art. 13, § 3º Será punido com a pena de Será apenado com a pena de
demissão, a bem do serviço demissão, sem prejuízo de outras
público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público
sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar a
que se recusar a prestar declaração dos bens a que se refere
declaração dos bens, dentro do o caput deste artigo dentro do
prazo determinado, ou que a prazo determinado ou que prestar
prestar falsa. declaração falsa.

Art. 13, § 4º O declarante, a seu critério,


poderá entregar cópia da
declaração anual de bens
apresentada à Delegacia da
Receita Federal na conformidade
da legislação do Imposto sobre a Revogado
Renda e proventos de qualquer
natureza, com as necessárias
atualizações, para suprir a
exigência contida no caput e no §
2° do art. 13.

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DIREITO CIVIL

DICA 71
RELAÇÕES DE PARENTESCO: DISPOSIÇÕES GERAIS

São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de
ascendentes e descendentes.

São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas


provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.

Os parentes em linha reta são os descendentes e os ascendentes, consanguíneos ou por


afinidade. Já os parentes colaterais são irmãos, tios e sobrinhos, primos e tio-avôs.

DICA 72
RELAÇÕES DE PARENTESCO: DISPOSIÇÕES GERAIS

Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da


afinidade.

Fique atento!

O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos
do cônjuge ou companheiro.

Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da


união estável.

DICA 73
RELAÇÕES DE PARENTESCO: DA FILIAÇÃO

Os filhos, havidos ou não da relação de casamento, ou por adoção, terão os mesmos


direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à
filiação.

Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos:

Nascidos 180 dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal;

Nascidos nos 300 dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte,
separação judicial, nulidade e anulação do casamento;

Havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido;

Obs.: A fecundação artificial homóloga se dá quando o óvulo e o sêmen pertencerem ao


casal, pais da criança. A fecundação artificial heteróloga é aquela na qual o material
fertilizante é de terceiro.

Havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários,


decorrentes de concepção artificial homóloga;

Obs.: O embrião excedentário é aquele que não foi implantado no útero materno,
portanto, constitui o embrião que sobrou no processo de fertilização artificial.
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Havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do
marido.

OBS.: A inseminação artificial será heteróloga, quando o material genético,


espermatozóide ou óvulo, tiverem como origem um doador estranho à pessoa a ser
fecundada, podendo ser denominado também de doação.

DICA 74
RELAÇÕES DE PARENTESCO: DO RECONHECIMENTO DOS FILHOS

O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será


feito:

No registro do nascimento;

Por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório;

Por testamento, ainda que incidentalmente manifestado;

Por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não
haja sido o objeto único e principal do ato que o contém.

Fique atento!

O reconhecimento pode preceder (anteceder) o nascimento do filho ou ser posterior ao


seu falecimento, se ele deixar descendentes.

DICA 75
RELAÇÕES DE PARENTESCO: DO PODER FAMILIAR

Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto menores.

A quem compete o poder familiar?

Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar aos pais; na falta ou
impedimento de um deles, o outro o exercerá com exclusividade.

E se houver divergência entre os pais quanto ao exercício do poder familiar?

Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é assegurado a qualquer deles


recorrer ao juiz para solução do desacordo.

Fique atento!

A separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as


relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem
em sua companhia os segundos.

O filho, não reconhecido pelo pai, fica sob poder familiar exclusivo da mãe; se a mãe não
for conhecida ou capaz de exercê-lo, dar-se-á tutor ao menor.

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DICA BÔNUS
RELAÇÕES DE PARENTESCO: PERDA DO PODER FAMILIAR POR ATO DO JUDICIAL

Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:

Castigar imoderadamente o filho;

Deixar o filho em abandono;

Praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;

Incidir, reiteradamente, no abuso de sua autoridade, especialmente aos deveres a


eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos.

Entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção.

Fique atento!

Perderá também por ato judicial o poder familiar aquele que:

Praticar contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar:

Homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte,


quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou
menosprezo ou discriminação à condição de mulher;

Estupro ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à pena de reclusão;

Praticar contra filho, filha ou outro descendente:

Homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte,


quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou
menosprezo ou discriminação à condição de mulher;

Estupro, estupro de vulnerável ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à pena
de reclusão.

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DIREITO PENAL

DICA 76
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - CAPÍTULO I DOS CRIMES
PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLIC CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
- PECULATO

Apropriar-se o funcionário público de dinheiro,


valor ou qualquer outro bem móvel, público ou
APROPRIAÇÃO/PRÓPRIO
particular, de que tem a posse em razão do
cargo.

Desviar, em proveito próprio ou alheio, o


funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer
DESVIO/PRÓPRIO
outro bem móvel, público ou particular, de que
tem a posse em razão do cargo.

O funcionário público, embora não tendo a posse


do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou
FURTO/IMPRÓPRIO concorre para que seja subtraído, em proveito
próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que
lhe proporciona a qualidade de funcionário.

Funcionário concorre culposamente para o


CULPOSO
crime de outrem

Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade


MEDIANTE ERRO DE OUTREM que, no exercício do cargo, recebeu por erro de
outrem.

DICA 77
PECULATO CULPOSO

ATENÇÃO!

A reparação do dano no peculato culposo pode ter consequências distintas, a


depender do momento em que é feito:

Antes da sentença irrecorrível (tj) → extinção da punibilidade

Depois do trânsito em julgado → diminuição de pena em metade

DICA 78
CONCUSSÃO

EXIGIR + EM RAZÃO DA FUNÇÃO (fora ou antes) + VANTAGEM INDEVIDA

Não precisa haver ameaça específica, basta o temor genérico da função;


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Pode ocorrer durante licença, férias ou antes da posse;

Doutrina majoritária entende que pode ser vantagem de qualquer natureza, uma vez
que o crime não se encontra no título de crimes contra o patrimônio;

É delito formal, que se consuma com a exigência, sendo o recebimento da vantagem


mero exaurimento; OU SEJA, mesmo que o agente não receba a vantagem o crime estará
consumado;

Se aplicar violência ou grave ameaça, praticará o crime de EXTORSÃO;

Se apenas SOLICITAR será corrupção passiva;

DICA 79
CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA

Deixar de responsabilizar o subordinado ou de comunicar ao chefe responsável,


quando não o for;

Prática de infração por outro funcionário, seja administrativa ou penal, mas que
tenha sido cometida em razão da função;

Movido por sentimento de indulgência: clemência, tolerância, vontade de perdoar;

CUIDADO: para não confundir a prevaricação com a corrupção passiva privilegiada e a


condescendência criminosa:

CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA PEDIDO OU INFLUÊNCIA

PREVARICAÇÃO INTERESSE OU SENTIMENTO


PESSOAL

CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA INDULGÊNCIA

DICA 80
CAPÍTULO II - DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A
ADMINISTRAÇÃO EM GERAL - RESISTÊNCIA

O crime de resistência exige:

Violência ou grave ameaça ao Funcionário Público;

Se a violência for contra COISA, como chutar uma viatura, poderá haver o crime de
dano;
A oposição deve ser à ato legal:
Se houver violência, poderá haver concurso material entre resistência e lesão
corporal, por exemplo;

O crime é chamado de desobediência belicosa;


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DICA BÔNUS
DESOBEDIÊNCIA

O crime de desobediência se diferencia do crime de resistência, pois aqui há uma


forma passiva, pois não há violência ou grave ameaça;

Só admite a forma DOLOSA!

RESISTÊNCIA DESOBEDIÊNCIA

OPOR-SE À EXECUÇÃO DE ATO LEGAL DESOBEDECER À ORDEM

VIOLÊNCIA OU AMEAÇA PACIFICAMENTE

FIGURA QUALIFICADA: SE O ATO NÃO E REALIZAR

DESACATO

O Superior Tribunal de Justiça possui entendimento consolidado no sentido de que o


crime de desacato permanece vigente no ordenamento jurídico pátrio;

As ofensas devem ser proferidas na presença do funcionário público. Na sua


ausência poderá configurar o crime de injúria;

As ofensas devem se relacionar com o exercício da função.

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PROCESSO PENAL
DICA 81
DA PROVA - CORPO DE DELITO
O exame de corpo de delito é importantíssimo para a prova de vocês.
Visando esquematizar as informações postadas acima, no intuito de facilitar ainda mais o
estudo de vocês, consolidei as principais informações abaixo:

•É obrigatório nas infrações não transeuntes (que deixam


vestígios).
•A confissão do acusado não pode supri-lo.
•A prova testemunhal pode suprir, quando os vestígios tiverem
desaparecido
Exame de •Nos Juizados, o exame de corpo de delito é dispensado, se a
corpo de inicial vier acompanhada de boletim médico ou prova
delito equivalente.
•Juiz não fica adstrito ao laudo pericial.
•Deve ser realizado por UM perito oficial ou DOIS peritos não
oficiais.
•Laudo pericial: prazo de 10 dias, prorrogável a requerimento do
•O exame pode ser realizado em qualquer dia e a qualquer hora.

DICA 82

CADEIA DE CUSTÓDIA DA PROVA


ESSA É MUITO IMPORTANTE! VAI CAIR!!!!
Trata-se de inovação do Pacote Anticrime.
A cadeia de custódia é um conjunto de procedimentos que garantem a
autenticidade das evidências coletadas e examinadas, de forma que não haja lugar para
qualquer tipo de adulteração.
De acordo com o art. 158-A do CPP, considera-se cadeia de custódia o conjunto de
procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do
vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio
a partir de seu reconhecimento até o descarte.
A observância do procedimento de coleta e preservação dos vestígios materiais (cadeia de
custódia) é o que garante que aquele vestígio de fato pertence àquele caso,
garantindo a sua integridade e inviolabilidade.

Suponha uma pessoa flagrada vendendo determinado entorpecente. Essa droga deverá
passar por um exame toxicológico, para constatar a natureza e a quantidade da droga e,
consequentemente, a materialidade do crime. Por isso, a droga apreendida pela
autoridade policial deverá ser apreendida, etiquetada e lacrada, documentando-se
todos os procedimentos dessa cadeia de custódia.
Exemplo prático de quebra da cadeia de custódia: a PF, na Operação “Negócios da
China”, realizou regularmente uma interceptação telefônica. Mas, parte dessas gravações
foi extraviada ainda na Polícia, havendo descontinuidade das conversas, com omissão
de alguns áudios. Dessa forma, o STJ anulou as provas produzidas, determinando o
seu desentranhamento dos autos por quebra da cadeia de custódia.
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DICA 83

CADEIA DE CUSTÓDIA DA PROVA


O início da cadeia de custódia se dá com a preservação do local do crime ou com
procedimentos nos quais seja detectada a existência de vestígios (art. 158-A, §1).
Além disso, o §3º conceitua vestígio como sendo todo objeto ou material bruto,
visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal.
O art. 158-A, §2º prevê ainda que o agente público que reconhecer um elemento como
de potencial interesse para a perícia deve zelar pela sua preservação.
DICA 84

ETAPAS DA CADEIA DE CUSTÓDIA


A cadeia de custódia é formada por algumas etapas, previstas na lei, visando justamente
assegurar a integridade do vestígio, mantendo e documentando a sua história cronológica.
É bem possível que haja alguma questão na sua prova, com a descrição de alguma dessas
etapas, pedindo para que você identifique qual etapa o enunciado está se referindo...
Portanto, leia e releia o art. 158-B.

Para facilitar seus estudos, abaixo uma tabela com os principais atos:

ATOS DA CADEIA DE CUSTÓDIA

Distinguir um elemento como de potencial interesse para a


RECONHECIMENTO
prova pericial.

Evitar que se altere o estado das coisas, isolando e


ISOLAMENTO
preservando o ambiente.

Descrição detalhada do vestígio, podendo ser ilustrada por


FIXAÇÃO
fotografias, exames, etc.

COLETA Ato de recolher o vestígio que será submetido a perícia.

ACONDICIONAMENTO Aqui, cada vestígio é embalado de forma individualizada,


conforme suas características físicas, químicas e biológicas,
para posterior análise.

TRANSPORTE Ato de transferir o vestígio de um local para o outro.

Ato formal de transferência da posse do vestígio. Deve


RECEBIMENTO
ser documentado com a identificação de quem recebeu.

PROCESSAMENTO É o exame pericial em si, o manuseio do vestígio.

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ATOS DA CADEIA DE CUSTÓDIA

É o procedimento relativo à guarda do material a ser


ARMAZENAMENTO processado, guardado para eventual contraperícia, descartado
ou transportado.

DESCARTE Procedimento referente à liberação do vestígio.

DICA 85

CADEIA DE CUSTÓDIA DA PROVA


Pessoal, muitas vezes os atos da cadeia de custódia são “lógicos”. É meio óbvio falar que
o ato de coleta do vestígio significa recolhê-lo para fins de análise, por exemplo.

Mas, há alguns cuidados na análise deste artigo, principalmente na hora de resolver


alguma questão na prova de vocês, como:

Saiba que o reconhecimento é a primeira etapa.

Saiba a diferença entre o acondicionamento e o armazenamento

ACONDICIONAMENTO ARMAZENAMENTO

Aqui, cada vestígio é embalado de É o procedimento relativo à guarda do


forma individualizada, conforme suas material a ser processado, guardado para
características físicas, químicas e eventual contraperícia, descartado ou
biológicas, para posterior análise. transportado.

Saiba que o exame pericial em si é realizado na etapa de processamento, em que


há manipulação do vestígio.

Por fim, saiba que o recebimento é um ato formal, que documenta a


transferência da posse do vestígio.

Fique atento!

Central de custódia (art. 158-C e art. 158-E): são locais destinados à guarda e
controle dos vestígios. Nas centrais de custódia, a entrada e saída do vestígio devem ser
protocoladas, além de documentar e identificar todas as pessoas que tenham acesso ao
vestígio. Isso tudo é uma forma de evitar uma indevida manipulação ou ingerência sob o
vestígio.

Lacre (art. 158-D): o recipiente em que o vestígio for acondicionado deve ser selado
com lacres, com numeração individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e
idoneidade do vestígio. Deve-se documentar cada rompimento do lacre, sendo que o lacre
rompido será acondicionado no interior do novo recipiente.

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CRIMINOLOGIA
DICA 86
SISTEMA PENAL E REPRODUÇÃO DA REALIDADE SOCIAL
Sobre a figura do professor dentro do sistema escolar, ressalte-se que este trata de forma
diferenciada os alunos e “marca” certos indivíduos de forma negativa. De acordo com
Alessandro Baratta, esse indivíduo seria “marcado” porque veio de um grupo
marginal e foi rotulado por ter tendência a ser um marginal pelo professor.
Então, o ambiente e o grupo em que a pessoa está inserida vai determinar o
comportamento do sujeito. Tanto a escola quanto o sistema penal cria processos
marginalizadores.
Há um estudo criminológico do sistema escolar para identificar que ali começa o
problema da criminalidade. O sistema penal é construído com base na realidade
da sociedade. Ele não é criado para prevenir o crime. Há uma realidade social criminosa,
uma tentativa de reprodução do sistema penal na sociedade.
DICA 87
SISTEMA PENAL E REPRODUÇÃO DA REALIDADE SOCIAL
De acordo com Baratta o sistema escolar é um ambiente de criminalização de um
indivíduo, pois seleciona criminosos por meio de avaliação de mérito e inteligência,
sendo que nem todos tiveram as mesmas condições sociais. Ainda, segundo Baratta,
as punições e recompensas no sistema escolar são parecidas com o sistema penal, o
qual recompensa aqueles indivíduos que possuem um bom comportamento e pune
aqueles que não se comportam.
O indivíduo que possui menos recursos financeiros irá frequentar uma escola com uma
qualidade de ensino mais inferior. Em regra, as escolas públicas têm um ensino muito
mais precário do que as escolas privadas. Inclusive, muitas vezes, a criminalidade de uma
determinada região se encontra dentro de uma sala de aula e os professores estão
desmotivados em razão da sua não valorização e baixa remuneração.
A escola é o primeiro momento de estigmatização da pessoa. Essa estigmatização de
pessoas que possuem menos oportunidade de “justiça de classe”, tendo em vista
que a polícia pune os crimes sempre reprimindo as classes mais baixas. Isso
aumenta a discriminação seletiva e recompensa os indivíduos não estigmatizados.
DICA 88
A CRIMINOLOGIA E O COMPORTAMENTO HUMANO
Os distúrbios da personalidade são estudados pela Criminologia, tais como:
psicoses, neuroses e parafilias.
Um indivíduo neurótico possui um distúrbio. Uma pessoa que é rancorosa, que está
sempre com medo e com raiva, é alguém que é neurótico sob o ponto de vista
criminológico. Importante ressaltar que o estado emocional da pessoa que é alterado,
e não a sua personalidade. Por sua vez, as psicoses alteram a personalidade do
indivíduo.
Ainda, as neuroses obsessivas são caracterizadas por fobias e comportamentos
obsessivos, por exemplo, pessoas que são cleptomaníacas (que possuem um impulso
incontrolável de furtar) ou que são piromaníacas (que possuem o impulso incontrolável de

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queimar coisas ou causar incêndios). Essas neuroses obsessivas, por serem constantes
e intensas, provocam situações criminosas.
PSICOSE é mais grave que a neurose obsessiva. É um conjunto de doenças, as quais
são distúrbios emocionais e psicológicos que interferem na relação do indivíduo com o
convívio em sociedade.
As psicoses são: paranoica, maníaco-depressiva e carcerária.
DICA 89
A CRIMINOLOGIA E O COMPORTAMENTO HUMANO

Em relação às psicoses → as PSICOSES PARANOICAS são delírios causados por


transtornos da mente humana. Os paranoicos acreditam que os indivíduos que lhes
rodeiam são a razão de seu estado de dor ou de bem-estar. Há vários tipos de paranoias,
como exemplo, pode-se citar a paranoia de perseguição.
Em relação à PSICOSE MANÍACO-DEPRESSIVA, existe uma alternância do estado do
indivíduo, o qual em um devido momento se encontra muito depressivo e em outro está
muito animado. Há uma grande agitação psíquica e também motora do indivíduo. A
pessoa não consegue ficar sossegado e nem consegue parar de raciocinar. Durante a fase
melancólica, o sujeito se sente muito culpado e por isso que são comuns as tentativas de
suicídio.
Então, veja que, assim como a pessoa está muito feliz em um determinado momento,
logo após é tomada por um sentimento de profunda tristeza, melancolia e depressão.
No que tange à PSICOSE CARCERÁRIA  são os indivíduos que estão privados de sua
liberdade e não possuem as condições adequadas e mínimas de sobrevivência na prisão
→ “síndrome crepuscular de Ganser”, apresentando sintomas depressivos, alterações
motoras e na fala (mutismo).
DICA 90
A CRIMINOLOGIA E O COMPORTAMENTO HUMANO
No que diz respeito à personalidade psicopática, isso é um problema no caráter da
pessoa, a qual cultua o próprio ego, é inconstante, é mentirosa, é inteligente e
esperta, não possui remorso, entre outras características. Há uma distorção no caráter do
indivíduo.
São tipos de personalidade psicopática: os mitomaníacos, os fanáticos, os
perversos e os explosivos.
Os EXPLOSIVOS são habitualmente raivosos e agressivos (verbal e fisicamente).
Os PERVERSOS são os indivíduos cruéis. As características dos perversos aparecem
quando estes indivíduos são ainda crianças, quando demonstram preguiça, indiferença e
impulsividade. Normalmente, se envolvem na criminalidade desde cedo. Quando se
tornam adultos, denotam grande inteligência.
Os FANÁTICOS são eufóricos e impulsivos quanto ao que desejam. Portanto, a fim
de alcançarem seus objetivos, cometem qualquer tipo de delito.
Os MITOMANÍACOS distorcem a realidade dos fatos e possuem delírios extremos.
Vivem alimentando as próprias mentiras.

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DICA 91
ESTUDO DA SEXUALIDADE ANÔMALA
No que diz respeito aos transtornos de sexualidade (distúrbios psíquicos e biológicos)
pode-se citar o masoquismo, o sadismo, a pedofilia, a necrofilia e o vampirismo.

MASOQUISMO: A pessoa sente prazer sexual ao ser humilhado e diminuído. Jean


Rousseau era masoquista.

SADISMO: Advém do Marquês de Sade, o qual sentia prazer sexual quando


machucava as pessoas e se excitava com o sofrimento dos indivíduos.

PEDOFILIA: é uma doença sexual a qual o indivíduo sente prazer sexual por
crianças e/ou adolescentes. É o pedófilo.

NECROFILIA: O indivíduo sente prazer em ter relações sexuais com uma pessoa
morta, ou seja, com um cadáver.

VAMPIRISMO: O indivíduo sente prazer ao tomar o sangue do seu parceiro sexual.

DICA 92
A SOCIOLOGIA DO CONFLITO E A SUA APLICAÇÃO CRIMINOLÓGICA
A Criminologia é uma ciência autônoma, empírica e interdisciplinar. A sociologia
também é uma ciência autônoma. Portanto, elas podem ser estudadas de forma isolada.
A autonomia científica é comprovada também por objetos de estudos próprios. Os
objetos de estudo da Criminologia já foram analisados em dicas anteriores (crime,
criminoso, vítima e controle social).
Quanto à Sociologia, ela tem por objeto de estudo as relações complexas entre as
pessoas da sociedade. Dentro da Sociologia há o ramo da Sociologia Jurídica, a qual
vai estudar como ocorre a relação entre o Direito e a sociedade. Quando uma norma é
aprovada há um impacto na sociedade e ela deve ser cumprida pelos cidadãos. Já, a
Sociologia estuda o porquê de os indivíduos cumprirem essa nova norma ou não. Como
exemplo, podemos citar o crime de embriaguez ao volante. Muitos indivíduos ainda
dirigem embriagados, mesmo com as altas penas.
A Sociologia vai estudar isso: o comportamento da sociedade diante de uma nova
regra.
Desse modo, o objeto da sociologia jurídico-penal é o comportamento do indivíduo
quanto ao direito aplicado na prática. Os criminólogos, a partir de uma observação do
comportamento social decorrente das regras impostas, analisam o crime, o criminoso, a
vítima e o controle social (têm-se os objetos da criminologia em uma análise do estudo
sociológico). A Sociologia possui o papel de saber por que alguns indivíduos
cumprem normas e outros não e a Criminologia observa esse comportamento,
havendo, então, a interdisciplinaridade entre a Sociologia e a Criminologia.

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DICA 93
CÁRCERE E MARGINALIDADE SOCIAL
O egresso, indivíduo que estava preso e volta ao convívio em sociedade, é
marginalizado pela sociedade, apesar de ter cumprido a pena e ter tido uma conduta
aprovável no cárcere.
A Criminologia é muito crítica em relação à prisão e diz que o cárcere privado é
contrário ao modelo educativo e piora a situação daquele indivíduo, fazendo, até
mesmo, com que ele volte a cometer mais crimes. A Lei de Execução Penal é
ignorada pela prática. Não há garantia de direitos humanos no ambiente carcerário.
Segundo Alessandro Baratta, o país seria democrático e superasse essa ideia de o
cárcere produzir mais criminosos. Então, se o cárcere não produzir mais a marginalidade,
ele conseguirá reintegrar os indivíduos à sociedade como cidadãos e não como
marginais.
O cárcere marginaliza criminalmente todos os indivíduos, por conta a estruturação
do sistema penitenciário. O estigmatizado possui um desfecho no cárcere. A
marginalização faz com que a sociedade se sinta insegura.
A reincidência criminal é o grande problema da marginalização de pessoas pela
subcultura do cárcere.
DICA 94
CÁRCERE E MARGINALIDADE SOCIAL
No que tange ao modelo carcerário em sociedades capitalistas, este não é um
modelo para ressocializar o preso, tampouco reeducá-lo. Esse modelo carcerário
induz o preso a continuar no mundo da criminalidade. Portanto, a vida do preso dentro do
cárcere possui um caráter repressivo, não há a liberdade do indivíduo.
É notório que o encarceramento gera efeitos psicológicos negativos nos indivíduos
presos. Estudos realizados concluíram que após passar um período encarcerado, o
indivíduo criminoso não consegue se adaptar ao convívio em sociedade. O sistema
de encarceramento molda a personalidade do preso, fazendo, na realidade, com que
ele se torne ainda mais propenso a praticar crimes. Assim, existe uma oposição entre o
cárcere e a educação.
Em relação ao encarcerado, devem ser analisados dois pontos de vista: a desculturação e
a aculturação ou prisionalização.
A DESCULTURAÇÃO significa que o indivíduo encarcerado, cada vez mais, se ausenta
da vida que acontece fora do cárcere, ou seja, o preso se distancia dos valores e
comportamentos próprios da sociedade. Então, o indivíduo se desadapta às condições de
uma vida com liberdade. De acordo com a ACULTURAÇÃO, o preso aceita os valores
da cultura dentro do cárcere e isso faz com que ele se sinta cada vez mais aprisionado
dentro desse sistema.
DICA 95
CÁRCERE E MARGINALIDADE SOCIAL: RELAÇÃO ENTRE O PRESO E A SOCIEDADE
A relação entre o preso e a sociedade é de exclusão. A sociedade é quem exclui o
preso e o cárcere é o reflexo disso. As relações sociais dentro do ambiente carcerário
se assemelham à sociedade capitalista, uma vez que os presos mais frágeis são
submetidos à exploração pelos presos mais fortes.
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A sociedade deveria reeducada. É necessário que a sociedade (que exclui o preso) seja
restaurada, tendo em vista que somente assim é que se atinge a raiz do problema da
exclusão.
O indivíduo que passou por um encarceramento será excluído após a sua saída do
presídio. A sociedade sempre o verá como sendo um criminoso, havendo, portanto,
uma certa “rotulação”. Por isso é difícil de falar em ressocialização pós-pena. A própria
sociedade pune o indivíduo.
A pena, em si, já prejudicou o indivíduo e a própria sociedade, após a sua saída do
cárcere, continua penalizando esse indivíduo. De modo geral, a sociedade não avalia
bem o sujeito que já delinquiu.
DICA 96
CÁRCERE E MARGINALIDADE SOCIAL

Leis da reforma penitenciária italiana e alemã: o sistema de encarceramento


possui um trabalho assalariado semelhante ao trabalho realizado fora do
ambiente carcerário, havendo assim um contato maior entre o preso e a sociedade
externa, a fim de que ela possa ter mais chances de ser ressocializado.

Mercado de trabalho, sistema punitivo e cárcere: Conforme Georg Rusche e Otto


Kirchheimer, o sistema capitalista não consegue dar um emprego justo à
sociedade. Nem todos possuem os mesmos direitos e nem todos conseguem entrar no
mercado de trabalho e, portanto, não se enquadram dentro do “status” imposto pela
sociedade capitalista. A maioria das pessoas de classes baixas é excluída e marginalizada.
Segundo Focault não há como combater a marginalização criminal sem incidir no sistema
capitalista e na sua estruturação, sendo que o capitalismo precisa de pessoas
desempregadas e da marginalização criminal.

TOME NOTA! Segundo Focault, Rusche e Kirchheimer, nos países capitalistas que
estão em um nível de desenvolvimento avançado, o cárcere não cumpre a sua função
real de disciplinar e reeducar o indivíduo. Essa função se reduz a uma pura
ideologia.
DICA 97
MODELO CONSENSUAL DE JUSTIÇA CRIMINAL

O objetivo do modelo consensual de Justiça Criminal é “punir menos”. Abaixo, os


modelos para a resolução do conflito penal:

DISSUASÓRIO CLÁSSICO: este modelo buscar punir o indivíduo com uma


intensidade necessária para que ele seja punido e que não volte a cometer
crimes. O Estado não se preocupa em ressocializar o indivíduo, a fim de que ele tenha
um convívio social harmonioso.

RESSOCIALIZADOR: a punição é necessária, mas ela é apenas um complemento. O


Estado se preocupa com o criminoso, a fim de que ele se recupere, volte a ter um
convívio social e não cometa mais crimes.

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INTEGRADOR: o foco é a vítima do crime. Possui a função de conciliar o interesse


daqueles indivíduos envolvidos no delito cometido. Desse modo, a função é restaurar
as relações abaladas entre a vítima e o criminoso por causa do crime.

Por meio do modelo consensual de Justiça Criminal é possível realizar um acordo


entre as partes para resolver o conflito existente entre elas (assim, não há a aplicação de
uma pena).
DICA 98
MODELO CONSENSUAL DE JUSTIÇA CRIMINAL
ATENÇÃO! Há meios para efetivar o modelo consensual e eles podem cair em
prova! Vejamos:

MEDIAÇÃO PENAL: Por meio de um mediador, as partes são auxiliadas a


solucionarem o conflito com um acordo.

CONCILIAÇÃO: os litigantes resolvem ou solucionam o conflito/problema sem a


interferência de um terceiro.

NEGOCIAÇÃO: é uma negociação feita entre o órgão acusatório e o criminoso a


respeito da pena a ser aplicada, quantidade de tempo de cumprimento desta. A vítima
não está aqui. Um exemplo de negociação é o termo de colaboração premiada.

Importante ressaltar que a Lei n° 9.099 possui o objetivo de ressaltar a ideia de um


modelo consensual de justiça. Há os institutos da conciliação e da transação para
infrações de menor potencial ofensivo. Buscam-se métodos mais simples de
resolução de conflitos. Há uma economia processual e celeridade.
DICA 99

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO MODELO CONSENSUAL DE JUSTIÇA CRIMINAL

PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

Em regra, vigora o princípio da obrigatoriedade.


De modo excepcional, o “Parquet” (Ministério Público) pode desistir da ação penal.
“CONFORMIDADE SIMPLES” é quando o agente aceita a proposta feita pelo
Ministério Público.
“CONFORMIDADE COMPLEXA” é quando é realizado uma contraproposta para que
se efetive uma conciliação.
Nestas duas formas de conformidade as partes “abrem mão” de alguma coisa. O
“Parquet” de dar início à ação penal, por meio do oferecimento da denúncia, e o autor
das suas garantias e direitos.

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PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE

O autor do delito não é obrigado a aceitar a proposta feita pelo Ministério Público.

PRINCÍPIO DA DESNECESSIDADE DA PENA DE PRISÃO

É muito mais benéfico que o autor do fato cumpra certas condições fora do cárcere.
O cárcere prejudica o indivíduo de modo que é neste ambiente que se desencadeia
uma “carreira criminal”. Ou seja, o indivíduo sai do cárcere propenso a continuar
praticando crimes.

DICA 100
BIOLOGIA, PSICOLOGIA E SOCIOLOGIA CRIMINAL
A biologia, a psicologia e a sociologia criminal são essenciais para a análise da
criminalidade.

Biologia criminal: Destacou-se a partir dos estudos de Lombroso (Escola Positiva).


De acordo com Molina, as teorias biológicas focavam seus estudos nas características
físicas ou funcionamento do delinquente para conseguir identificá-lo como sendo uma
pessoa criminosa. Então, o “fator criminoso” se originava de um transtorno orgânico ou
de uma patologia.

TOME NOTA! No fim de seus estudos, Lombroso verificou que não havia como
identificar um criminoso somente com base em estudos antropológicos. Portanto,
Lombroso notou que o meio social influenciava essas pessoas criminosas, fazendo
com que estas cometessem delitos.

Psicologia criminal: Estuda a mente do homem para saber o porquê de alguns


praticarem crimes. No século XIX, na França, o Judiciário requisitou que médicos
colaborassem com seus conhecimentos para solucionar crimes, ou seja, percebe-se o uso
da Psicologia Criminal para a resolução de alguns delitos. Os autores não eram
loucos, bem como os crimes haviam sido cometidos sem um motivo. Desse modo,
verifica-se que qualquer indivíduo pode ser influenciado psicologicamente a
cometer crimes, de modo consciente ou até mesmo inconsciente.

Sociologia criminal: Explica a forma como os fatores do meio social atuam sobre
o indivíduo, conduzindo-a ao cometimento de delitos (crime é fenômeno social). Desse
modo, a sociologia criminal é dividida em: macrossociologia e microssociologia.

MACROSSOCIOLOGIA: Aqui, o foco é na sociedade criminógena. Portanto, estuda-


se a estrutura da sociedade e a influência dos governos e das polícias, por
exemplo, na sociedade como um todo.

MICROSSOCIOLOGIA: Aqui, o foco é estudar a integração entre o homem e a


sociedade (por meio de suas crenças, valores e sentimentos, por exemplo).

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LEGISLAÇÃO ESPECIAL
DICA 101
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - ADICIONAL DE DESEMPENHO - INCORPORADO
AOS PROVENTOS

O ADE será incorporado aos proventos do Policial Civil quando de sua aposentadoria,
em valor correspondente a um percentual de seu vencimento básico, estabelecido
conforme o número de avaliações de desempenho com resultado satisfatório por ele
obtido, respeitados os seguintes percentuais máximos:
Para trinta ADIs e AEDs com resultado satisfatório: até 70%
Para vinte e nove ADIs e AEDs com resultado satisfatório: até 66%
Para vinte e oito ADIs e AEDs com resultado satisfatório: até 62%
Para vinte e sete ADIs e AEDs com resultado satisfatório: até 58%
Para vinte e seis ADIs e AEDs com resultado satisfatório: até 54%
O valor do ADE a ser incorporado aos proventos do Policial Civil será calculado por meio
da multiplicação do percentual e do resultado da média aritmética simples dos
resultados satisfatórios obtidos nas ADIs e AEDs durante a carreira.
Para fins de incorporação aos proventos do Policial Civil que não alcançar o número de
resultados satisfatório, o valor do ADE será calculado pela média aritmética das últimas
sessenta parcelas do ADE percebidas anteriormente à sua aposentadoria ou à instituição
da pensão.
DICA 102
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - DISPOSIÇÕES FINAIS - INCORPORAÇÕES

O Policial Civil que tiver sido designado para a função de Delegado Especial de Polícia,
atendida, então, a condição de bacharel em direito, e que, na data de publicação desta
Lei Complementar, fizer jus à percepção de vantagem pessoal equivalente à diferença
entre o vencimento básico do cargo de Delegado de Polícia Substituto e o
vencimento básico do cargo efetivo por ele ocupado, acrescido dos adicionais por
tempo de serviço, terá esse valor incorporado aos proventos.
Observação importante! Ao Policial Civil aposentado estende-se o direito de
incorporação, desde que tenha percebido a vantagem pessoal durante a atividade, na
condição descrita.
DICA 103
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - DISPOSIÇÕES FINAIS - CARGOS E PERÍODOS

Os cargos de provimento em comissão e as funções de confiança da estrutura da


PCMG, ressalvados os cargos de Chefe da PCMG e Chefe Adjunto da PCMG, são
privativos de Policiais Civis que não tenham excedido em cinco anos o tempo exigido
para a aposentadoria voluntária.
Os cargos cujos titulares compõem o Conselho Superior da PCMG somente poderão ser
ocupados por um mesmo servidor pelo período máximo de sete anos, ininterruptos
ou não.

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Observação importante! Isso não se aplica aos titulares dos cargos de Chefe da
PCMG e Chefe Adjunto da PCMG.
DICA 104
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - DISPOSIÇÕES FINAIS CARGOS E PERÍODOS

Os cargos de Chefe de Departamento de Polícia Civil, de Delegado Regional de Polícia Civil


e de Chefe de Divisão Especializada somente poderão ser ocupados por um mesmo
servidor, na mesma unidade, pelo período máximo de cinco anos, ininterruptos ou não.
Aplica-se aos integrantes das carreiras Policiais Civis, nas matérias não disciplinadas nesta
Lei Complementar, subsidiariamente, o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do
Estado de Minas Gerais.
Cabe à Corregedoria-Geral de Polícia Civil o processamento da correição dos
servidores administrativos do quadro de pessoal da PCMG, nos termos do Estatuto dos
Servidores Públicos Civis do Estado de Minas Gerais.
REVISANDO!

CARGO PERÍODO

Os cargos em comissão e as Que não excederam cinco anos o tempo


funções de confiança da estrutura da exigido para a aposentadoria
PCMG, privativos de Policiais Civis; voluntária;

Titulares do Conselho Superior da São ocupados por sete anos,


PCMG; ininterruptos ou não.

Chefe de Departamento de Polícia Civil, São ocupados por no máximo cinco anos,
de Delegado Regional de Polícia Civil e ininterruptos ou não.
de Chefe de Divisão Especializada.

DICA 105
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - DISPOSIÇÕES FINAIS - CHEFE ADJUNTO
INSTITUCIONAL

Até a extinção do cargo, o Chefe Adjunto Institucional da Polícia Civil, nomeado


pelo Governador do Estado, tem por função auxiliar o Chefe da PCMG no exercício de
suas atribuições, competindo:
Substituir, nos afastamentos e impedimentos do Chefe Adjunto da PCMG, o Chefe
da PCMG em seus afastamentos e impedimentos eventuais;
Realizar estudos sobre a modernização da estrutura organizacional da PCMG;
Exercer atribuições que lhe sejam delegadas por ato do Chefe da PCMG.
O Chefe Adjunto Institucional da Polícia Civil integra o Conselho Superior da
PCMG.

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DICA 106
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - DISPOSIÇÕES FINAIS - DA CRIAÇÃO DOS
CARGOS

O Poder Executivo encaminhará à Assembleia Legislativa, em até noventa dias


contados da data de publicação Lei Complementar nº 129 de 2013, projeto de Lei
Complementar contendo o Estatuto Disciplinar da Polícia Civil do Estado de Minas
Gerais.
Ficam criados:
678 cargos de provimento efetivo da carreira de Delegado de Polícia;
72 cargos de provimento efetivo da carreira de Médico-Legista;
216 cargos de provimento efetivo da carreira de Perito Criminal;
1.012 cargos de provimento efetivo da carreira de Escrivão de Polícia I;
3.434 cargos de provimento efetivo da carreira Investigador de Polícia I.
DICA 107
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - DISPOSIÇÕES FINAIS - DOS CARGOS E
QUANTITATIVOS

Em virtude da criação dos cargos, a quantidade de cargos das carreiras constantes no


Anexo I desta Lei Complementar passa a ser:

CARGO QUANTITATIVO

Delegado de Polícia 1987 cargos

Médico-Legista 436 cargos

Perito Criminal 903 cargos

Escrivão de Polícia I 1.012 cargos

Escrivão de Polícia II 1.878 cargos

Investigador de Polícia I 3.434 cargos

Investigador de Polícia II 7.877 cargos

O Policial Civil ocupante de cargo de nível intermediário da respectiva carreira fará


jus a promoção por antiguidade, independentemente de vaga, ao nível
imediatamente superior quando completar as exigências para aposentadoria voluntária no
âmbito do regime especial de aposentadoria adotado para os ocupantes dos cargos de
provimento efetivo que integram as carreiras Policiais Civis.

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DICA 108
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - DISPOSIÇÕES FINAIS - NOMEAÇÕES
TEMPORÁRIAS

O Governador do Estado poderá nomear, em caráter temporário, pelo prazo de até


três anos, para os cargos de Chefe da Polícia Civil, Chefe Adjunto da Polícia Civil e Chefe
de Gabinete da Polícia Civil, servidores integrantes do nível final da carreira de Delegado
de Polícia.

Para a nomeação será exigido tempo de efetivo serviço policial superior a:

20 anos, para o cargo de Chefe da Polícia Civil;

15 anos, para o cargo de Chefe Adjunto da Polícia Civil.

ATENÇÃO!

Para a nomeação para o cargo de Chefe de Gabinete da Polícia Civil, não será
exigido tempo mínimo de efetivo serviço policial.

DICA 109
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS CARGOS -
ARREIRAS POLICIAIS CIVIS - DELEGADO DE POLÍCIA

Ao Delegado de Polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe:


Presidir a investigação criminal de acordo com seu livre convencimento técnico-
jurídico, com isenção e imparcialidade;
Decidir sobre o indiciamento, desde que seja realizado por ato fundamentado, mediante
análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas
circunstâncias;
Requisitar a realização de exames periciais, informações, cadastros, documentos e
dados, bem como colher provas e praticar os demais atos necessários à adequada
apuração de infração penal e do ato infracional, observados os limites legais;
Decidir sobre a lavratura do auto de prisão em flagrante;
Representar à autoridade judiciária para a decretação de medidas cautelares reais
e pessoais, como prisão preventiva e temporária, busca e apreensão, quebra de sigilo,
interceptação de telecomunicações, em sistemas de informática e telemática, e outras
medidas inerentes à investigação criminal e ao exercício da polícia judiciária, destinadas a
colher e a resguardar provas de infrações penais.
DICA 110
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS CARGOS
CARREIRAS POLICIAIS CIVIS - DELEGADO DE POLÍCIA

Ao Delegado de Polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe:


Presidir inquéritos policiais, a lavratura de autos de prisão em flagrante delito, de
termos circunstanciados de ocorrência, de interrogatórios, de oitivas e demais atos e
procedimentos de natureza investigativa, penal ou administrativa;
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Expedir ordens de serviço, intimações e mandados de condução coercitiva de pessoas,
na hipótese de não comparecimento sem justificativa, nos termos da legislação;
Formalizar o ato de indiciamento, fundamentando a partir dos elementos de fato e de
direito existentes nos autos;
Realizar ou determinar a busca pessoal e veicular no caso de fundada suspeita de
prática criminosa ou de cumprimento de mandado judicial;
Promover ações para a garantia da autonomia ética, técnica, científica e funcional de
seus subordinados, no que se refere ao conteúdo dos serviços investigatórios, bem como
a garantia da coesão da equipe policial e, quando necessário, a requisição formal de
esclarecimentos sobre contradição, omissão ou obscuridade em laudos, relatórios de
serviço e outros;
Promover o bem-estar geral, a garantia das liberdades públicas, o aprimoramento dos
métodos e procedimentos policiais, a polícia comunitária e a mediação de conflitos;
Manter atualizadas, nos sistemas utilizados pela PCMG, as informações pertinentes à
unidade policial sob sua responsabilidade;
Avocar, quando necessário e por ato motivado, inquéritos policiais e demais
procedimentos presididos por Delegado de Polícia de hierarquia inferior, admitido recurso
no prazo de dez dias para a autoridade superior;
DICA 111
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS CARGOS
CARREIRAS POLICIAIS CIVIS - DELEGADO DE POLÍCIA

Ao Delegado de Polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe:


Realizar a articulação técnico-científica entre as provas testemunhais, documentais e
periciais, para a maior eficiência, eficácia e efetividade do ato investigativo, visando
subsidiar eventual processo criminal;
Exercer o registro de controle policial, especialmente no que tange a
estabelecimentos de hospedagem, diversões públicas e comercialização de produtos
controlados e receber o aviso relativo à realização de reuniões e eventos sociais e políticos
em ambientes públicos, nos termos do inciso XVI do art. 5º da Constituição da República;
Dirigir os serviços de trânsito e a identificação civil e criminal no âmbito do Estado;
Determinar o cumprimento de mandados de prisão e o cumprimento de alvarás de
soltura expedidos pelo Poder Judiciário;
Requisitar a condução de preso de unidades do sistema prisional para Delegacia de
Polícia Civil para a prática de atos relativos à investigação criminal e ao exercício da polícia
judiciária.
DICA 112
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS CARGOS
CARREIRAS POLICIAIS CIVIS - ESCRIVÃO DE POLÍCIA

Ao Escrivão de Polícia cabe:


Registrar em termo declarações, depoimentos e informações de autores, suspeitos,
vítimas, testemunhas, adolescente infrator e demais pessoas envolvidas nos
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procedimentos de polícia judiciária, mediante inquirição do Delegado de Polícia
competente, cooperando na formulação das perguntas a serem respondidas;
Lavrar os autos de prisão em flagrante, sob a presidência e direção do Delegado de
Polícia, e expedir as respectivas comunicações pertinentes às prisões;
Realizar a autuação, movimentação, remessa e recebimento dos inquéritos policiais,
processos e demais procedimentos legais;
DICA 113
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS CARGOS
CARREIRAS POLICIAIS CIVIS - ESCRIVÃO DE POLÍCIA

Ao Escrivão de Polícia cabe:


Formalizar autos e termos de apreensões, depósitos, restituições, fianças, acareações
e reconhecimentos de pessoas e coisas, dentre outros previstos na legislação processual
penal, alusivos aos procedimentos investigatórios, utilizando-se de técnicas de digitação,
ressalvados os atos próprios da autoridade policial;
Realizar a guarda, conservação e controle do fluxo dos livros, procedimentos,
documentos, objetos, bens e valores apreendidos relacionados a inquéritos policiais,
termos circunstanciados de ocorrência, processos e procedimentos disciplinares que
estejam sob sua responsabilidade, no âmbito do cartório de sua unidade policial, dando-
lhes a destinação ou encaminhamentos legais;
Providenciar e formalizar a juntada nos procedimentos legais de laudos, relatórios,
ofícios e outros documentos requisitados pelo Delegado de Polícia;
Realizar o registro, a autuação e ações para o cumprimento das portarias e cartas
precatórias;
Expedir certidões e atestados de comparecimento referentes aos registros e
atividades cartorárias;
DICA 114
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS CARGOS
CARREIRAS POLICIAIS CIVIS - ESCRIVÃO DE POLÍCIA

Escrivão de Polícia cabe:


Expedir e subscrever notificações, intimações, ofícios, ordens de serviço, requisições e
outros atos atinentes ao desenvolvimento dos inquéritos policiais, termos circunstanciados
de ocorrência, processos e procedimentos de ato infracional e disciplinares, por ordem
escrita do Delegado de Polícia competente;
Lavrar ou orientar a lavratura dos termos de abertura e encerramento dos livros
cartorários, bem como sua escrituração;
Dar vista dos autos dos procedimentos de polícia judiciária às partes, advogados,
procuradores e autoridades competentes, quando autorizado pelo Delegado de Polícia
presidente dos feitos;
Certificar a autenticidade de documentos no âmbito da PCMG;
Receber e recolher fiança, se fora do horário de expediente bancário, e emitir guia para
o seu recolhimento, prestando contas à autoridade superior;
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Cooperar com as investigações em curso na unidade policial por meio do efetivo
desempenho de atividades técnicas de gestão e análise técnico-científica e do
processamento eletrônico dos dados e informações existentes em bancos de dados e
outros registros cartorários;
DICA 115
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS CARGOS
CARREIRAS POLICIAIS CIVIS - ESCRIVÃO DE POLÍCIA

Ao Escrivão de Polícia cabe:


Assessorar o Delegado de Polícia ao qual estiver subordinado quanto aos prazos,
técnicas e formalidades legais dos procedimentos de polícia judiciária e demais atividades
jurídicas desenvolvidas no âmbito do cartório policial;
Coordenar, sob a direção e presidência do Delegado de Polícia, os atos dos
procedimentos investigatórios previstos em lei e adotar normas técnicas e jurídicas para o
cumprimento das formalidades processuais;
Acompanhar o Delegado de Polícia em operações policiais e outras diligências externas,
quando determinado;
Atuar como secretário em sindicâncias e outros procedimentos disciplinares;
Gerir e organizar a agenda de intimados do cartório policial;
Realizar a gestão do cartório policial sob sua responsabilidade;
Proceder aos despachos ordinatórios, de modo a tramitar e executar os despachos
realizados pela autoridade policial.
DICA 116
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS CARGOS
CARREIRAS POLICIAIS CIVIS - INVESTIGADOR DE POLÍCIA

Ao Investigador de Polícia cabe:


Cumprir e formalizar diligências policiais, mandados e outras determinações do
Delegado de Polícia competente, analisar, pesquisar, classificar e processar dados e
informações para a obtenção de vestígios e indícios probatórios relacionados a infrações
penais e administrativas;
Obter elementos para a identificação antropológica de pessoas, no que se refere às
características sociais e culturais que compõem a vida pregressa e o perfil do submetido à
investigação criminal;
Colher as impressões digitais para fins de identificação civil e criminal, inclusive de
cadáveres, para a realização do exame datiloscópico;
Desenvolver as ações necessárias para a segurança das investigações, inclusive a
custódia provisória de pessoas no curso dos procedimentos policiais, até o seu
recolhimento na unidade responsável pela guarda penitenciária.

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DICA 117
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS CARGOS
CARREIRAS POLICIAIS CIVIS - INVESTIGADOR DE POLÍCIA

Ao Investigador de Polícia cabe:


Captar e interceptar dados, comunicações e informações pertinentes aos indícios e
vestígios encontrados em bens, objetos e locais de infrações penais, inclusive em veículos,
conforme determinação do Delegado de Polícia, com a finalidade de estabelecer a sua
identificação, elaborando autos de vistoria e de constatação, descrevendo as suas
características, circunstâncias e condições;
Realizar inspeções e operações policiais, além de adotar, sob a coordenação e
presidência do Delegado de Polícia, medidas necessárias para a realização de exames
periciais e médico-legais;
Controlar, em prontuários apropriados, o registro geral, os antecedentes criminais e a
qualificação de pessoas identificadas oficialmente no Estado;
Coletar impressões papilo-digitais para que os Peritos Criminais procedam ao
confronto individual datiloscópico para a identificação de pessoas e de cadáveres;
Preparar, examinar e arquivar as fichas datiloscópicas civis e criminais, bem como
manter o arquivo de fragmentos e impressões papilares;
Operacionalizar a captura e a pesquisa em sistema automatizado de leitura,
comparação e identificação de fragmentos e impressões papilares, à exceção de locais de
crime, em que o Perito Criminal se fará presente;
Identificar indiciados em infrações penais e autores de atos infracionais.
DICA 118
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS CARGOS
CARREIRAS POLICIAIS CIVIS - INVESTIGADOR DE POLÍCIA

Ao Investigador de Polícia cabe:


Formalizar relatórios circunstanciados sobre os resultados das ações policiais,
diligências e providências cumpridas no curso das investigações;
Promover a mediação de conflitos no âmbito da Delegacia de Polícia Civil e a
pacificação entre os envolvidos em infrações penais;
Realizar o registro formal e a conferência de ocorrências policiais, de pedidos de
providências e de representações de partes referentes a fatos tidos como delituosos, bem
como de documentos, substâncias, objetos, bens e valores neles arrecadados, realizando
o manuseio, a identificação, a proteção, a guarda provisória e o encaminhamento ao setor
ou órgão competente;
Determinar as fundamentais, os subtipos e os pontos característicos das
impressões digitais, para fins de identificação humana, e proceder à pesquisa
monodactilar, decadactilar e onomástica, ressalvada a atuação do Perito Criminal em caso
de necessidade da emissão de laudo pericial para auxiliar na apuração de infração penal.

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DICA 119
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS CARGOS
CARREIRAS POLICIAIS CIVIS - MÉDICO-LEGISTA

Ao Médico-Legista cabe:
Realizar exames macroscópicos, microscópicos e de laboratório, em cadáveres e
em vivos, para subsidiar a determinação da causa mortis ou da natureza de lesões, no
âmbito da investigação criminal;
Realizar exames e análises pertinentes à identificação antropológica de natureza
biológica, no âmbito da medicina legal;
Diagnosticar, avaliar e constatar a situação de pessoa submetida a efeito de
substância de qualquer espécie além de avaliar o seu estado psíquico e psiquiátrico, com o
objetivo de subsidiar a instrução de inquérito policial, procedimento administrativo ou
processo judicial criminal;
Cumprir requisições médico-legais no âmbito das investigações criminais e do
exercício da polícia judiciária, com a emissão dos respectivos laudos para viabilização de
provas periciais;
Sistematizar no laudo pericial, os elementos objetivos de prova no âmbito da medicina
legal que subsidiem a apuração de infrações penais, administrativas e disciplinares, sob a
garantia da autonomia funcional, técnica e científica a ser assegurada pelo Delegado de
Polícia;
Gerir, planejar, organizar, coordenar, executar, controlar e avaliar unidades periciais
sob sua responsabilidade.
DICA 120
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS CARGOS
CARREIRAS POLICIAIS CIVIS - PERITO CRIMINAL

Ao Perito Criminal cabe:


Realizar exames e análises, no âmbito da criminalística, relacionados à física, química,
biologia, odontologia legal, papiloscopia e demais áreas do conhecimento científico e
tecnológico, observada a formação acadêmica específica para o exercício da função, nos
termos da Lei federal nº 12.030, de 17 de setembro de 2009;
Analisar documentos, objetos e locais de crime de qualquer natureza para colher
vestígios, ou em laboratórios, para subsidiar a instrução de inquérito policial,
procedimento administrativo ou processo judicial criminal;
Emitir laudos periciais para determinação da identificação criminal por meio da
datiloscopia, quiroscopia, podoscopia ou outras técnicas, aplicadas em objetos com
marcas encontrados em local de crime, com a finalidade de instruir procedimentos e
formar elementos indicativos de autoria de infrações penais;
Cumprir requisições periciais, expedidas pelo Delegado de Polícia, pertinentes às
investigações criminais e ao exercício da polícia judiciária, no que se refere à aplicação de
conhecimentos oriundos da criminalística, com a elaboração e a sistematização dos
correspondentes laudos periciais para a viabilização de provas periciais que subsidiem a
apuração de infrações penais e administrativas;

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Examinar elementos materiais existentes em locais de crime, com prioridade de
análise, orientar a abordagem física correspondente e a interação com os demais
integrantes da equipe investigativa;
Constatar a idoneidade de local, bens e objetos submetidos a exame pericial, sob a
garantia da autonomia funcional, técnica e científica a ser assegurada pelo Delegado de
Polícia;
Proceder à coleta de padrões caligráficos;
Gerir, planejar, organizar, coordenar, executar, controlar e avaliar unidades periciais
sob sua responsabilidade.

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MEDICINA LEGAL

DICA 121
PSICOPATOLOGIA MÉDICO-LEGAL
A Imputabilidade é a condição de quem é capaz de realizar um ato com pleno
discernimento. É um fato subjetivo, psíquico e abstrato. Ao cometer uma infração,
o indivíduo transforma essa capacidade em um fato concreto;
Já a responsabilidade é uma consequência de quem tinha pleno entendimento e
deverá pagar por isso, ou seja, a responsabilidade penal se traduz na declaração de
que um indivíduo é, em concreto, imputável e efetivamente idôneo para sofrer as
consequências jurídico-penais de um delito, como autor ou participante dele, declaração
pronunciada pelos órgãos de jurisdição competente;
Logo, não basta provar a condição de doente mental ou de portador de
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, mas que o agente seja de fato
incapaz de compreender o caráter criminoso do seu gesto ou de determinar-se de
acordo com essa forma de entendimento, na época da ação ou da omissão;
A Imputabilidade é a atribuição pericial, através de diagnóstico ou prognóstico de
uma conclusão médico-legal, e a responsabilidade penal um fato da competência
judicial, o qual será analisado juntamente com outros dados processuais;
DICA 122
PSICOPATOLOGIA MÉDICO-LEGAL
A legislação penal atinente ao aspecto da imputabilidade assegura que é isento de
pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou
retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento;
A capacidade civil é a situação que permite à pessoa adquirir direitos e contrair
obrigações por conta própria, por si mesma, sem necessidade de um representante legal;
Psicopatologia forense engloba dois grandes ramos da medicina legal, a psicologia
forense e a psiquiatria forense;
Psicologia forense estuda a personalidade normal e os fatores que nela influem,
quer sejam de natureza biológica, quer sejam de natureza mesológica ou social;
A psiquiatria forense ocupa-se, por sua vez, dos transtornos anormais da
personalidade, as chamadas "doenças mentais", os retardos mentais, as demências, as
esquizofrenias e outros transtornos psicóticos ou não.
DICA 123
PSICOPATOLOGIA MÉDICO-LEGAL
As psicopatias diferem das doenças mentais porque os seus sintomas são mais leves,
não levando o paciente à perda do juízo de realidade;
Os psicopatas diferem dos psicóticos porque esses apresentam sintomas graves, como
delírios e alucinações, que nunca aparecem em uma pessoa sadia;
As personalidades psicóticas resultam de imaturidade ou anomalia dos instintos e
não são capazes de assimilar, pela experiência, as regras da convivência social. As
psicopatias também são chamadas de transtorno da personalidade;
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Tipos de distúrbios de personalidade:
Paranóide: Desconfiança, Suspeitas, Ciúmes, Rancores e Interpretação maldosa de
ações amistosas;
Esquizóide: Poucas amizades, Indiferença por relações sociais, Individualismo e Baixa
emotividade.
DICA 124
PSICOPATOLOGIA MÉDICO-LEGAL
Esquizotipica: Excentricidade, Ideias de referência, Fala esteriotipada, Pensamento
mágico, Dificuldade de relacionamento e Ilusões corporais;
Anti-social: Falta de limites nas relações sociais, Delinquência, Mentiras, Trapaças
Agressividade, Crueldade, Imprudência, Irresponsabilidades e Falta de remorso;
Borderline: Relacionamento interpessoal intenso e instável, Variações do humor, Auto-
estima instável, Impulsividade, Crises de raiva e Tendência autodestrutiva;
Histriônica: Emotividade intensa e lábil, Carência afetiva, Teatralidade, Sugestibilidde,
Autocomplacencia e Tendência à sedução.
DICA 125
PSICOPATOLOGIA MÉDICO-LEGAL

Narcisista: Gabolice, imodéstia, Ostentação, presunção, Inveja, Incompreensão com


os outros e Exploração alheia;
Ansiosa: Timidez, Baixa autoestima, Hipersensibilidade à rejeição e Afastamento
social, mas com desejo de aceitação;

Dependente: Insegurança, Subserviência, Medo de abandono, Aversão à solidão, Falta


de iniciativa, Indecisão, Dificuldade em discordar e Carência afetiva;

Obsessiva-compulsiva: Disciplina, Perfeccionismo e detalhismo, Rigidez,


inflexibilidade, Obstinação, Escrupulosidade e Egoísmo.
DICA 126
PSICOPATOLOGIA MÉDICO-LEGAL
Oligofrenia é a insuficiência intelectual dos indivíduos por ela acometidos, de
compreender, criar e criticar os fatos, ou a incapacidade de autoconduzir-se na vida social
o que os levam a viver somente ante realidades concretas e imediatas sem saberem,
todavia, aproveitar a experiência para a resolução de situações novas, pois não sabem
abstrair ou escolher de suas vivências os elementos comuns, nem compreender os
determinantes éticos do comportamento;
As oligofrenias se manifestam precocemente na dificuldade de sugar o mamilo
materno, gritos e choros impertinentes, infundados e contínuos, apatia fisionômica,
lentidão de movimentos, retardamento da deambulação e da palavra, posteriormente
seguida da incapacidade intelectual, dificuldade de raciocinar, planejar ou construir, e de
conduzir-se com autonomia em sociedade;

As oligofrenias admitem três gradações:

idiotia, imbecilidade e debilidade mental.


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DICA 127
PSICOPATOLOGIA MÉDICO-LEGAL
Idiotia é um estado mórbido ligado a um vício acidental ou congênito do encéfalo e
que consiste na ausência completa ou na parada do desenvolvimento das faculdades
intelectuais e afetivas. Os idiotas têm idade mental abaixo dos 3 anos e quociente
intelectual inferior a 25 anos;
Os idiotas profundos têm vida psíquica infra-humana, inferior à dos animais
superiores e não articulam palavra.;
Imbecilidade, os imbecis têm inteligência com quociente intelectual entre 25 e 50
anos e idade mental de 3 a 7 anos. São passíveis de medíocre aprendizado, mediante
ingentes esforços, em estabelecimentos especializados;
Podem articular a palavra, alguns têm boa memória e adaptam-se mal ao convívio
familiar. Gostam de animais, os imbecis são incapazes de prover a sua subsistência em
condições normais.
DICA 128
PSICOPATOLOGIA MÉDICO-LEGAL
Debilidade mental, os débeis mentais têm idade mental entre 7 e 12 anos e quociente
intelectual de 50 a 90 anos;
São incapazes de manter uma luta pela vida em igualdade de condições com as
pessoas normais;

Os débeis mentais integram o maior percentual das oligofrenias;


Os idiotas e os imbecis são penalmente inimputáveis por serem, ao tempo da ação
ou da omissão, inteiramente incapazes de entender o caráter ilícito do fato, ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento;
Os débeis mentais são capazes de exercer, com limitações próprias, os atos da vida
civil;
Os débeis mentais são rotulados pela legislação penal vigente como semi-
imputáveis e enquadrados no parágrafo único do art. 26 do Código Penal, por não serem
inteiramente incapazes de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo
com esse entendimento.
DICA 129
PSICOPATOLOGIA MÉDICO-LEGAL
Psicoses são as legítimas doenças mentais. São demências ou enfermidades
psíquicas em sentido estrito, podendo ter causa exógena (externa ao organismo) como
as intoxicações por álcool ou entorpecentes, ou ainda endógenas (internas ao organismo)
como a psicose maníaco depressiva ou PMD;

Ex.: O estado puerperal que é uma alteração hormonal do corpo feminino


existente durante a gravidez, pode gerar num grau mais elevado a denominada psicose
puerperal;
A psicose caracteriza-se pela irritabilidade e pelo descontrole emocional. O psicótico
sabe o que faz, mas não tem capacidade de controlar esse comportamento. Há uma
inibição no controle de suas ações neurológicas;
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Ao contrário das neuroses e das psicopatias onde há uma predisposição ao crime por
não aceitar a realidade social, na psicose a pessoa é normal até desenvolver a doença
mental;
Epilepsia é a afecção do sistema nervoso central essencialmente crônica, anunciada
por auras sensitivo sensoriais, motoras ou psíquicas (podem faltar), que são sintomas
subjetivos instantâneos, premonitórios, e caracterizada por convulsões tônico-clônicas,
perda súbita dos sentidos, completa inconsciência e amnésia, podendo ocorrer sintomas
acessórios como o grito do pavão, mordida da língua, micção, sialorreia e sono.
DICA 130
PSICOPATOLOGIA MÉDICO-LEGAL
Limites e modificadores da responsabilidade penal e capacidade civil são a raça,
idade, sexo, agonia, emoção e paixão, sono e sonho, surdimutismo, hipnotismo,
temperamento, cegueira, prodigalidade e civilização;
Raça não existem raças superiores e raças inferiores, o que existe, na verdade, são
grupos raciais privilegiados e outros econômica e culturalmente empobrecidos;
Quanto ao sexo, a lei admite como limitador e modificador da capacidade civil e não
da responsabilidade penal. No âmbito civil, o homem e a mulher com 16 anos poderá
casar mediante autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, nos
termos do art. 1.517 do Código Civil;
A idade tem um valor significativo tanto no que se refere à imputabilidade, como no
que tange à capacidade civil, pelas suas múltiplas implicações psicológicas e, diga-se,
pedagógicas e biológicas, a Lei Penal brasileira rotula os menores de 18 anos como
totalmente imunes à sanção penal, ficando apenas sujeitos às considerações do Estatuto
da Criança e do Adolescente;
Agonia este estado interessa quase exclusivamente ao prisma civil, a capacidade
de um moribundo não pode ser refutada simplesmente pelo fato de estar ele em uma
situação mais grave, haja vista sua vontade e sua consciência poderem corresponder à
normalidade;
Quanto à emoção e paixão particularmente vívidas são geradas pelo sistema
límbico, região cerebral constituída pelo tálamo, hipotálamo, amígdala, hipófise e
hipocampo. Com efeito, descargas elétricas no sistema límbico às vezes
desencadeiam sintomas semelhantes aos das psicoses ou aos produzidos por drogas
psicodélicas ou alucinógenas.
DICA 131
PSICOPATOLOGIA MÉDICO-LEGAL
Sonos e Sonhos, a neurofisiologia descreve três estados mentais principais nos seres
humanos:
vigília, sono e sonho;
O sono normalmente não é modificador da capacidade de imputação. Há casos, no
entanto, de indivíduos nervosos e sugestionáveis que, sob influência de sono e sonhos
anormais, cometem inconscientemente atos de várias espécies, até mesmo violentos, com
isso o sono anormal poderá ser invocado como atenuante, dirimente ou agravante;

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O sono patológico compreende o sonambulismo e o hipnotismo. Sonambulismo é
um sintoma de perturbação mental, mais comum na infância que na idade adulta, é
um sonho que se executa durante o sono. O sonambulismo é fase inconsciente
enquadrada entre o sono natural e o patológico, verdadeiro estado de dissociação mental
similar ao transe histérico;
Hipnotismo é um processo para produzir, por sugestão, um estado de transe que
submete o hipnotizado, até certo ponto, à influência do hipnotizador;
Também não se pode sentenciar que existe atualmente, em nossa comunidade,
compreensão diversa no que diz respeito aos aspectos religiosos, morais, jurídicos e
sociais;
No quadro de fraudes de sintomas e sinais podemos encontrar a simulação
(apresentação de sinais e sintomas falsos), a metassimulação (exagero de sinais e
sintomas realmente existentes) e dissimulação ou simulação negativa (ato de
apresentar-se como normal, ou seja, simular que não tem sintomas);
Logo, a simulação (fingir a perturbação) ou metassimulação (exagerar as
manifestações reais);
DICA 132
EMBRIAGUEZ ALCOÓLICA
Embriaguez alcoólica é um conjunto de manifestações neuropsicossomáticas
resultantes da intoxicação etílica aguda de caráter episódico e passageiro;
Alcoolismo caracteriza-se por um elenco de perturbações resultantes do uso
imoderado do álcool e de caráter crônico, independendo, no momento do exame, de um
maior ou menor consumo ou concentração de bebida alcoólica;
Alcoolemia é o resultado da dosagem do álcool etílico na circulação sanguínea e seus
percentuais traduzidos em gramas ou decigramas por litro de sangue examinado;
Assim, a embriaguez é um estágio, a alcoolemia uma taxa e o alcoolismo, um estado;
Embriaguez culposa decorre da imprudência ou negligência de beber exageradamente e
de não conhecer os efeitos reais do álcool, também não o isenta de responsabilidade;
Embriaguez preterdolosa o agente não quer o resultado, mas sabe que, em estado de
embriaguez, poderá vir a cometê-lo, assumindo, mesmo assim, o risco de produzi-lo. Não
o isenta de responsabilidade;
Embriaguez fortuita é a embriaguez ocasional, rara, em momentos especiais, tendo
origem em um erro compreensível e não em uma ação predeterminada ou imprudente,
por isso, pode isentar o agente de pena;
DICA 133
EMBRIAGUEZ ALCOÓLICA
Embriaguez acidental, seria o exemplo de um indivíduo que, por engano, tomasse uma
bebida como inócua e se tratasse de uma de grande teor alcoólico, ou ingerisse remédio
que potencializasse os efeitos de pequenas doses de bebida considerada inócua, quando
caracterizada, o agente pode gozar o benefício da isenção de responsabilidade;
Embriaguez por força maior é aquela que a capacidade humana é incapaz de prever
ou resistir. Por exemplo, no carnaval, em que todos bebem, alguém se entrega a tal
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procedimento a fim de não ficar em desacordo com o meio e não contrariar os
circunstantes, ou, em razão do trabalho, é obrigado a permanecer em local saturado de
vapores etílicos. É possível a redução da pena;
Embriaguez preordenada é a forma de embriaguez em que o agente se embriaga
com o propósito de adquirir condições psíquicas que favoreçam a prática criminosa.
Nesses casos, a lei considera circunstância agravante da pena;
O estudo do alcoolismo é fundamental pois pela importância dos seguintes motivos:
por apresentarem seus portadores transtornos de conduta e relativo perigo a si próprios e
aos outros, por serem tendentes a outras formas de transtornos mentais, por
apresentarem modificações do juízo crítico e da capacidade de administrar seus
interesses.
DICA 134
TOXICOFILIAS
Toxicofilia ou Toxicomania é um estado de intoxicação periódica ou crônica,
nociva ao indivíduo ou à sociedade, produzida pelo repetido consumo de uma droga
natural ou sintética;
Tóxico ou droga é um grupo muito grande de substâncias naturais, sintéticas ou
semissintéticas que podem causar tolerância, dependência e crise de abstinência;
Esses estados toxicofílicos caracterizam-se pela compulsão irresistível e
incontrolável que têm suas vítimas de continuar seu uso e obtê-los a todo custo, pela
dependência psíquica, pela tendência a aumentar gradativamente a dosagem da droga e
pelo efeito nocivo individual e coletivo;
Maconha ou marijuana é extraída de certas partes das folhas da Cannabis sativa,
planta dioica, erecta, de cheiro acre e inflorescência verde-escura. Seu odor é forte e
quando em forma de planta seca se parece com o orégano ou com o chá grosseiramente
picado;
Morfina, os mais fracos, com predisposição ao vício, com uma primeira dose dessa
droga facilmente se escravizam. Há profissões que facilitam a aquisição da substância,
como médicos, farmacêuticos e enfermeiras. A morfina é um alcaloide derivado do ópio e
apresenta-se em forma de líquido incolor.
DICA 135
TOXICOFILIAS
Heroína é um produto sintético (éter diacético da morfina), tem a forma de pó branco
e cristalino. Após a diluição, ele é injetado. O aspecto do intoxicado é semelhante ao da
morfina. Sua decadência é maior e mais rápida, pois a heroína é cinco vezes mais potente
que a morfina;
Cocaína é um alcaloide de ação estimulante, extraído das folhas da coca, apresenta-
se na forma de pó branco para ser aspirado como rapé, por fricção da mucosa gengival ou
diluído e aplicado como injeção;
LSD-25 é uma droga eminentemente alucinógena, um produto semissintético,
extraído da ergotina do centeio. Consome-se em tabletes de açúcar ou em um fragmento
de cartolina manchado sutilmente da droga, dissolvido na água e ingerido. É a droga de
maior poder alucinógeno conhecido;

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Barbitúricos é o ao uso abusivo e vicioso dos barbitúricos. Os barbitúricos são drogas
muito usadas pelos viciados, na falta de outro tóxico;
Ópio é extraído das cápsulas de papoula Papaver somniferum. Como tóxico é
consumido sob a forma de cigarros. Seu processo de obtenção e industrialização é muito
difícil, por isso é um tóxico pouquíssimo usado no Brasil. O viciado em ópio tem uma
fase de excitação geral, principalmente sobre o aparelho circulatório;

Anfetaminas o consumo abusivo de anfetaminas “bolinhas” constitui, no momento,


o maior problema médico e social no que se refere aos tóxicos no país. Têm sido usadas
essas drogas por todos os viciados que não dispõem do seu tipo de tóxico, usam para
evitar a sonolência, para desinibir, para euforizar;
Crack tem um efeito muito semelhante ao da cocaína, entretanto percebido mais
rapidamente e com poder maior de viciar e produzir danos. Praticamente ele é
constituído da pasta base da cocaína, como um subproduto, e por isso é muito mais
usado entre os viciados de poder aquisitivo reduzido.

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