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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.
Você está tendo acesso agora à Rodada 02. As outras 04 rodadas serão
disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo:
Material Data
Rodada 01 Disponível Imediatamente
Rodada 02 Disponível Imediatamente
Rodada 03 23/11/2022
Rodada 04 30/11/2022
Rodada 05 07/12/2022
Rodada 06 14/12/2022
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
ÍNDICE
Classificam-se em:
Ex.: Reprovei em todas as cadeiras do 5º semestre, por isso não seremos mais
colegas.
INFINITIVO - cantar
GERÚNDIO - cantando
PARTICÍPIO – cantado
Ex.: É necessário que você assine esse papel para a realização da matrícula.
A parte em “azul” é a oração subordinada substantiva subjetiva (OSS Subjetiva).
OSS Objetivas Diretas: Terão função de OBJETO DIRETO (não tem preposição) do
verbo presente na oração principal.
OSS Objetivas Indiretas: Terão a função de OBJETO INDIRETO (é aquele que tem
preposição) do verbo presente na oração principal.
A retirada das vírgulas na oração 2 muda o sentido, pois entende-se que existe
mais de uma neta e apenas aquela que mora em POA estuda Medicina.
QUESTÃO ADAPTADA
No trecho “A lei, sancionada em 18 de novembro do ano passado, regulamenta o
acesso a informações públicas e sigilosas”, a oração intercalada funciona como:
Gabarito: qualificação descritiva dos fatos. Certo, pois está qualificando a lei e é uma
oração subordinada adjetiva explicativa.
Exemplos de conjunções causais: porque, como, na medida em que, visto que, uma vez
que, porquanto...
Ex.: Ela não foi ao parque porque estava doente. → Note que a conjunção causal
“porque” representa uma causa do que foi dito na oração principal, é o motivo de ela
não ter ido ao parque (porque estava doente).
DICA 18
COMPARATIVA
Comparativa: exprime uma comparação.
Exemplos de conjunções comparativas: tanto... quanto, tal como, (do) que, tal ...
qual, como (no sentido de comparação, normalmente vem acompanhado com “quem”).
Ex.: O guepardo é mais veloz do que o leão. → Note que há uma comparação entre
o guepardo e o leão no que diz respeito à velocidade.
DICA 19
CONCESSIVA
Concessiva: indica uma concessão e exprime algo inesperado em determinadas
circunstâncias. Exemplos de conjunções concessivas: apesar de, conquanto, embora,
ainda que, se bem que, por mais que...
Ex.: Por mais que Júlia não esteja bem, ela irá ao casamento. → Note que é
inesperado que Júlia vá ao casamento, já que ela não está bem... Mas, ela irá.
Ex.: Se chover, não iremos ao show. → Note que somente iremos ao show se o dia
estiver bom, sem chuva. Há uma condição para irmos ao show: não chover, pois se
chover, não iremos.
DICA 21
CONFORMATIVA
Conformativa: indica conformidade, acordo entre um fato e outro.
Exemplos de conjunções conformativas: conforme, segundo, de acordo com, consoante,
como (no sentido de conformidade)...
Ex.: A monografia deverá ser redigida de acordo com as regras da ABNT.
DICA 22
CONSECUTIVA
Consecutiva: indica uma consequência, um resultado do que foi dito na oração
principal. Exemplos de conjunções consecutivas: tão que, tanto que, tal que, que...
Ex.: Márcia gritou tanto que ficou sem voz.
DICA 23
FINAL
Final: exprime finalidade. Exemplos de conjunções finais: a fim de, por que (= para
que)...
Ex.: A aluna Manoela estudou muito a fim de que não reprovasse. → Note que
Manoela estudou com a finalidade de não reprovar.
DICA 24
PROPORCIONAL
Proporcional: exprime proporcionalidade com o acontecimento da oração principal.
Exemplos de conjunções proporcionais: ao passo que, à medida que, à proporção
que, à maneira que...
Ex.: Lucas ficava mais musculoso à medida que treinava.
DICA 25
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: TEMPORAL
Temporal: indica uma ideia de tempo.
Exemplos de conjunções temporais: logo que, quando, enquanto, agora que, depois
que...
Ex.: Quando ouço Marília Mendonça, penso em você. → Note que “quando” indica
uma ideia de tempo.
10
Barra de Títulos - Barra que exibe o nome do documento que está sendo editado, o
nome do usuário que está logado e um botão com as opções de Ocultar a faixa de
opções, Mostrar Guias e Mostrar Guias e Comandos.
DICA 27
EDIÇÃO DE TEXTOS
São alguns componentes de um documento do Word:
Barra de acesso rápido - Barra para salvar, desfazer uma ação (CTRL + Z), Repetir
digitação (CTRL + R) e visualizar impressão. Além disso, é personalizável, ao clicar na
setinha ao lado de Repetir digitação, um menu será apresentado com opções para serem
colocados a esta barra .
Página - É o documento que é feito e inclui acima e ao lado esquerdo as réguas, que
definem as margens do documento.
DICA 28
DICA 29
11
Inserir - Grupos
Design - Grupos
Layout - Grupos
Referências - Grupos
Correspondências - Grupos
Criar, Iniciar Mala Direta, Gravar e Inserir Campos, Visualizar Resultados, Concluir.
Revisão - Grupos
Exibir - Grupos
Ajuda - Grupos
Ajuda.
DICA 30
12
DICA 31
INSERIR
O instantâneo faz um print de uma janela selecionada pelo usuário que está aberta no
momento e insere no documento:
Insere Links que podem ser um link para um arquivo externo ou site, um indicador
(permite pular para uma parte específica no texto) ou uma referência cruzada (Faz
referência a lugares específicos no documento, como títulos, ilustrações e tabelas):
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Bullets (cria marcadores), Numeração (cria uma lista numerada), Lista de Vários Níveis,
Diminuir Recuo, Aumentar Recuo, Classificar (Organizar em ordem alfabética ou
numérica), Mostrar Tudo:
Localizar é para procurar uma palavra no texto. Replace é para procurar e substituir um
texto por outro:
DICA 33
EXIBIÇÃO
Nova Janela - abre uma segunda janela de documento para que se possa trabalhar
em diferentes locais ao mesmo tempo.
Organizar Tudo - Empilha as janelas abertas para que possa ver todas de uma vez.
DICA 34
EXIBIÇÃO
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Sempre abrir como somente Leitura - Solicita que os leitores optem pela edição.
Restringir Edição - Controlar os tipos de alterações que outras pessoas podem fazer.
DICA 37
DIVERSOS
Verificar acessibilidade.
Ortografia e Gramática.
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WORD ONLINE
É possível utilizar a versão online do Word, através do Onedrive Live, a ferramenta online
é gratuita, diferentemente da versão desktop que é paga. Algumas funções não estão
disponíveis na versão online, como por exemplo a inserção de equações, apenas a
inserção de símbolos. Um documento salvo no Word Online é salvo automaticamente no
OneDrive.
DICA 39
ATALHOS DO WORD
Copiar CTRL + C
Colar CTRL + V
Recortar CTRL + X
Negrito CTRL + N
Itálico CTRL + I
Sublinhado CTRL + S
Desfazer CTRL + Z
Refazer CTRL + Y
Imprimir CTRL + P
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Localizar CTRL + L
Centralizar CTRL + E
DICA 40
EDIÇÃO DE PDF NO WORD
O word 365 possui a função de editar documentos em PDF. O Word irá realizar uma
conversão, transformando o documento PDF em um documento de Word, devido a essa
conversão, pode ser que o documento não fique totalmente parecido com o original
especialmente se o original contiver muitos elementos gráficos. A versão online do Word
também não possui esta funcionalidade.
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Ex.: Uma empresa tem 120 funcionários, entre homens e mulheres. Se 2/5 desses
funcionários são mulheres, calcule o número de mulheres:
Nº de mulheres 2/5 de 120 funcionários= (2/5) x120=240/5=48 mulheres.
DICA 42
FRAÇÕES E OPERAÇÕES COM FRAÇÕES
Para dividir uma fração por um número ou por uma fração, inverte-se o número ou a
fração e multiplique pela fração inicial;
Ex.: A família de Cláudio pediu uma pizza, que veio dividida em 8 fatias iguais.
Cláudio comeu uma fatia inteira e dividiu uma outra fatia igualmente com sua irmã.
Vamos calcular a parte que Cláudio comeu:
Uma fatia corresponde a: 1/8, já a metade de 1/8 é: (1/8) /2= (1/8) x (1/2) = (1x1)
/(8x2) =1/16, somando 1/16+1/8=1/16+2/16= 3/16 da Pizza;
Ex.: Flavia comeu, inicialmente, um quarto da barra de chocolate que comprou. Depois,
comeu um terço do que tinha sobrado. A fração da barra de chocolate que Marlene ainda
tem para comer é de:
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Ex.: Se a razão A/B vale 3, sendo B diferente de 0, então a razão de (2A−B) /2A vale:
A/B=3, A=3B, então → (2A-B) /2A=(2x3B-B) /(2x3B) =(5B) /(6B) = 5/6.
DICA 45
PROPORÇÕES E DIVISÃO PROPORCIONAL
Proporção é a igualdade entre duas ou mais razões, sejam as razões A/B e C/D, a
proporção é dada pela igualdade (A/B) =(C/D);
Em uma proporção, o produto dos meios é igual ao produto dos extremos, ou seja, (A/B)
=(C/D) → (CxB)=(AxD).
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DICA 47
PROPORÇÕES E DIVISÃO PROPORCIONAL
Uma grandeza A é inversamente proporcional às grandezas B, C e D quando A/(1/B)
=A/(1/C) =A/(1/D) = K ou A x B x C x D=K;
FRAÇÃO obtida pela dois números INTEIROS (Z) e ESCRITA na forma A/B.
Temos duas razões importantes que são elas: escalas e densidade demográfica.
Ex.: 1:100 significa que 1 representa valor de desenho e 100 valor real.
Ex.: Um município paranaense ocupa a área de 100000 km2. De acordo com o censo
realizado, tem população aproximada de 50 000 habitantes. A densidade demográfica
desse município é obtida assim: 50000/100000 = 0,5 HAB/Km2
DICA 49
PROPORÇÃO
20
21
Segundo o inciso XI, do artigo 5º, a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela
podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito
ou desastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia, por determinação
judicial.
Da leitura do dispositivo extraímos que nos casos de flagrante delito, desastre e para
prestar socorro, o agente pode entrar em qualquer horário na residência. Já quando se
tratar de determinação judicial, o agente somente poderá entrar na residência durante o
dia.
Entende-se como “casa”:
Qualquer compartimento habitado;
Qualquer aposento ocupado de habitação coletiva;
Qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão
ou atividade pessoal.
SISTEMATIZANDO
REGRA:
A casa é inviolável;
EXCEÇÃO:
Consentimento do morador;
Flagrante delito;
Desastre;
Prestar socorro;
Determinação Judicial.
JURISPRUDÊNCIA
22
Segundo o inciso XIII, do art. 5º, é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
ATENÇÃO!
DICA 53
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS – LIBERDADE DE REUNIÃO
“XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente;”
Reunião pacífica;
Sem armas;
Independentemente de autorização;
23
JURISPRUDÊNCIA
DICA 54
LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO
24
Segundo o inciso LVIII, do artigo 5º, o civilmente identificado não será submetido à
identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei.
ATENÇÃO!
25
Segundo o inciso XXXV, do artigo 5º, a lei não excluirá da apreciação do Poder
Judiciário lesão ou ameaça a direito.
Habeas data;
Controvérsia desportiva;
Plenitude de defesa;
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ATENÇÃO!
Quando o agente que cometer o crime doloso contra a vida detiver foro especial por
prerrogativa de função previsto na Constituição Federal, a competência não será do
tribunal do júri.
DICA 59
EXTRADIÇÃO
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CRIMES
CRIMES
INAFIANÇÁVEIS E
INAFIANÇÁVEIS E
INSUSCETÍVEIS DE
IMPRESCRITÍVEIS:
GRAÇA E ANISTIA:
Tortura;
RACISMO;
Tráfico ilícito de
entorpecentes e
drogas afins;
Ação de grupos
armado civis ou Terrorismo;
militares, contra a
ordem constitucional
e o estado
democrático. Crimes
hediondos.
IMPORTANTE!
Recentemente, foi sancionada a Lei 14.532 de 2023, que tipifica como crime de racismo a
injúria racial, com a pena aumentada de UM A TRÊS ANOS para de dois a cinco anos de
reclusão. Enquanto o racismo é entendido como um crime contra a coletividade, a injúria
é direcionada ao indivíduo.
DICA 61
INTRANSCEDÊNCIA DAS PENAS
28
perda de bens;
multa;
O rol trazido por esse inciso é meramente exemplificativo, podendo a lei criar novos
tipos de penalidades.
Entretanto, alguns tipos de penas não podem ser criados por vedação expressa do
inciso XLVII, também do artigo 5º, vejamos quais são:
De morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
De caráter perpétuo;
De trabalhos forçados;
De banimento;
Cruéis.
DICA 63
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: HABEAS CORPUS
ATENÇÃO!
HABEAS CORPUS:
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MANDADO DE SEGURANÇA:
Tem por objetivo resguardar direito líquido e certo contra abuso de poder ou ilegalidade
praticado por autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público;
Caráter subsidiário, uma vez que será utilizado quando não couber impetração de
habeas corpus ou habeas data.
DICA 65
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: HABEAS DATA
HABEAS DATA:
DICA 66
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: MANDADO DE INJUNÇÃO E AÇÃO POPULAR
MANDADO DE INJUNÇÃO
AÇÃO POPULAR
qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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DICA 67
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
DICA 68
NACIONALIDADE
Nacionalidade originária: resulta do nascimento. Trata-se de forma involuntária de
aquisição da nacionalidade. Os que recebem a nacionalidade por essa forma são
chamados “brasileiros natos”.
Nacionalidade derivada: resulta de um ato de vontade do indivíduo. Os que recebem
a nacionalidade derivada são chamados “brasileiros naturalizados”.
DICA 69
NACIONALIDADE - BRASILEIRO NATO
SÃO BRASILEIROS NATOS:
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DICA 72
PERDA DA NACIONALIDADE DO BRASILEIRO
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ATENÇÃO!
- Bandeira
Símbolos - Hino
- Armas
- Selo nacionais
DICA 75
DIREITOS POLÍTICOS
São direitos que asseguram a soberania popular, através do alistamento eleitoral, o qual
garante o exercício da cidadania.
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O cargo em comissão pode ser ocupado por qualquer pessoa e não depende de
concurso, pois é de livre nomeação e exoneração;
DICA 79
AGENTES PÚBLICOS: PERDA DO CARGO PÚBLICO
O servidor público estável poderá perder o cargo, contudo, em apenas quatro
hipóteses:
em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa.
Perda do cargo por excesso de gastos com folha de pessoal (Lei de
Responsabilidade Fiscal e art. 169, §§ 3º e 4º, da CF), incluindo os ativos e os inativos.
CUIDADO!
Especialmente nas três primeiras hipóteses, muita atenção às palavras grifadas, pois
quando suprimidas deixam a assertiva incompleta e, portanto, errada.
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O art. 117 da lei discorre sobre interdições impostas ao servidor. Dependo da violação
cometida, o servidor poderá ser responsabilizado com advertência, suspensão ou
demissão.
É passível de suspensão:
Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo em que ocupa, exceto em
situações de emergência ou transitórias.
Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou
função e com o horário e trabalho.
DICA 82
AGENTES PÚBLICOS: DA ACUMULAÇÃO
Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego
público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram
essas remunerações forem acumuláveis nas atividades.
Na aposentadoria, só pode cumular nas mesmas hipóteses em que poderia na
atividade.
Lembre que há uma diferença sútil entre o ato de sindicância e o ato de processo
adminsitrativo. Ambos são processos administrativos que visam a aplicação de
penalidades aos servidores.
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Excesso de poder: O excesso de poder ocorre quando o agente atua além dos
limites legais de sua competência.
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A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial.
Anulação tem como fundamento a ilegalidade do ato, sendo realizada pela própria
Administração ou pelo Poder Judiciário.
O prazo (decadencial) que a Administração possuí para anulação dos seus atos é de 5
anos, conforme prescrito no artigo 54 da Lei nº 9.784/99.
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Artigo 53 – A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício
de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.
QUADRO RESUMO:
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
DICA 98
REQUISITOS DE VALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
CO-FI-FO-MO-OB
COMPETÊNCIA OU SUJEITO
É o poder atribuído ao agente público, ou seja, atribuição para praticar o ato.
A competência resulta e é delimitada pela lei.
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INDERROGÁVEL – A competência não pode ser transferida por simples vontade das
partes.
DICA 100
VÍCIOS DE COMPETÊNCIA
Ex.: Um irmão gêmeo de um servidor toma seu lugar e pratica um ato administrativo.
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TEORIAS DO DOLO:
Ex.: Pablo Escobar quando colocou uma bomba no avião para matar um sujeito. Neste
caso, Escobar responderá por dolo direito.
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DOLO DIRETO:
Dolo de 1° grau: resultado pretendido e os meios escolhidos.
Dolo de 2° grau: consequências necessárias inerentes aos meios escolhidos.
DOLO INDIRETO:
Eventual: agente assumiu o risco de produzir o resultado;
Alternativo: o agente prevê a pluralidade de resultados e dirige sua conduta na busca
de realizar qualquer um deles indistintamente.
Ex.: o agente quer praticar lesão corporal ou homicídio indistintamente. O agente tem a
mesma vontade de um ou de outro.
DICA 104
CULPA
TOME NOTA:
Conduta voluntária;
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Ausência de Previsão;
Ausente esses elementos, o fato será atípico.
DICA 105
TEORIA DO CRIME - ILICITUDE OU ANTIJURIDICIDADE
A ilicitude é a contrariedade à lei, sendo as suas causas excludentes:
Legítima defesa: uso moderado dos meios necessários + INJUSTA agressão + ATUAL
ou IMINENTE;
Estado de necessidade: perigo ATUAL + não provocado pelo agente + sacrifício
inexigível;
Estrito cumprimento do dever legal: dever LEGAL + atuação nos LIMITES da lei +
em regra por agente público;
Exercício regular de direito: existência de um direito + atuação FACULTATIVA +
dentro dos LIMITES.
L LEGÍTIMA DEFESA
E ESTADO DE NECESSIDADE
FIQUE ATENTO!
45
EMBRIAGUEZ COMPLETA:
EMBRIAGUEZ INVOLUNTÁRIA:
Caso fortuito;
Força maior;
EMBRIAGUEZ VOLUNTÁRIA:
Se a embriaguez for voluntária será aplicada a teoria “actio libera in causa” (ação livre
na causa), tendo o sujeito de maneira voluntária ingerido a substância responde pelo
crime cometido.
46
47
Ex.: sujeito que tenta matar a vítima ministrando veneno, mas que erra e dá à vítima
água.
Ex.: sujeito que tenta matar a vítima com uma arma de brinquedo.
Absoluta impropriedade do objeto.
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C CONTRAVENÇÕES
C CULPOSOS
H HABITUAIS
O OMISSIVOS PRÓPRIOS
U UNISSUBSISTENTES
P PRETERDOLOSOS
P PERMANENTES
49
INEVITÁVEL
ESSENCIAL
EVITÁVEL
ACIDENTAL
NA EXECUÇÃO
INEVITÁVEL
ERRO DE SOBRE O NEXO
PROIBIÇÃO CAUSAL
EVITÁVEL
DICA 116
ERRO DE TIPO ESSENCIAL
Recai sobre as circunstâncias do fato;
Art. 20 e §1º, §2º e §3º, CP;
Causa EXCLUDENTE DE TIPICIDADE.
DOLO
INVENCÍVEL
EXCLUSÃO
(inevitável)
CULPA
EFEITOS EXCLUSÃO DO
DOLO
VENCÍVEL
(evitável)
RESPONDE POR
CRIME CULPOSO, SE
PREVISTO EM LEI
50
DIRETO
ESPÉCIES INDIRETO
MANDAMENTAL
EFEITOS
CAUSA DE
EVITÁVEL
DIMINUIÇÃO DE PENA
DICA 118
CONCURSO DE PESSOAS
Previsão legal: art. 29 e 30 do CP.
Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade.
Teoria pluralista
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Ex.: Briena quer furtar uma TV e, para isso, chama Priscila para lhe auxiliar. Priscila
aceita prontamente e, juntas, subtraem a TV. Logo em seguida, repartem o proveito
obtido na empreitada criminosa. Nesse caso, ambas respondem pelo mesmo crime, qual
seja, furto qualificado (art. 155, §4º, inciso IV, CP).
A teoria unitária / monista é utilizada para aplicação de pena no concurso de pessoas, de
modo que todos os autores, coautores e partícipes respondem pelo mesmo crime.
Coautores: Conduta típica é praticada por mais de uma pessoa, pode ser caracterizada
pelo princípio da divisão do trabalho.
Partícipes: Não realiza a conduta típica, não pratica diretamente os atos de execução.
A participação é, pois, necessariamente, acessória e secundária.
DICA 120
TEORIAS DO CONCURSO DE PESSOAS - TEORIA DUALISTA OU PLURALISTA
TEORIA DUALISTA: Segundo essa teoria, devem ser reconhecidos tipos de autor e
tipos de partícipe.
TEORIA PLURALISTA: De acordo com essa teoria, cada colaborador pode e deve
responder por seu próprio crime. É adotada de modo excepcional pelo Código Penal
em dois grupos de casos:
1º grupo - Previsão expressa da conduta de cada colaborador em um tipo autônomo.
Exemplo do art. 317 e 333 (corrupção), 124 e 126 (aborto) e o 342 e 343 (falso
testemunho e suborno para falso testemunho) do CP.
2º grupo - Cooperação dolosamente distinta.
Nos termos do artigo 29, §2º do CP, “se algum dos concorrentes quis participar de crime
menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na
hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave”.
DICA 121
CONCURSO DE PESSOAS
Requisitos:
Relevância causal das condutas: Relação de causa e efeito entre cada conduta
com o resultado que é utilizado na teoria da equivalência dos antecedentes causais.
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Liame subjetivo entre os agentes: Vontade de colaborar para o mesmo crime. NÃO
É necessário o acordo prévio entre os agentes, bastando que um venha a aderir a vontade
do outro.
Teoria objetivo-formal
Pessoal, é muito comum que o aluno que com muita dúvida aqui e se enrole todo nesse
conteúdo. Por isso, fique atento!
Essas teorias (objetivo-formal, objetivo material, subjetiva e teoria do domínio do fato)
são utilizadas para caracterizar e diferenciar autor de partícipe.
TEORIA OBJETIVO-FORMAL
Essa teoria é a tradicionalmente adotada no Brasil.
Segundo a teoria objetivo-formal, autor é quem realiza o verbo nuclear do tipo,
enquanto o partícipe quem colabora sem realizar o verbo.
TEORIA OBJETIVO-MATERIAL
Autor é aquele que tem a mais importante contribuição para a prática criminosa; é
aquele que contribui de forma essencial para o delito.
O partícipe é secundário, apenas auxilia o autor.
Crítica: Muito aberta, muito difícil de aplicar. Ainda que se aproxime dos próprios
conceitos de autoria e participação, a proposta não explica como distinguir quem é o mais
importante (autor) e quem é o auxiliar (o partícipe).
TEORIA SUBJETIVA
Autor é quem é o dono dos motivos do crime, ou seja, quem realmente quer cometê-lo.
Partícipe é quem tem vontade de auxiliar, isto é, vontade de participe.
Essa teoria foi adotada por décadas na Alemanha.
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Para Claus Roxin, a autoria pode ser identificada nas seguintes situações:
Exemplo: Anaelisa e Giovana, com a intenção de subtrair coisa alheia móvel, abordam
Carlos na saída do supermercado. A vítima não possuía dinheiro, mas estava com seu
Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
54
55
Veja, portanto, a novidade: agora o arquivamento não passa pelo crivo do juiz. O juiz
não decide mais se vai ou não arquivar. Se o MP entender que é caso de arquivamento,
faz as comunicações e submete à instância de Revisão Ministerial.
Portanto: se o MP entender que é caso de arquivamento, ele submete à homologação
da instância de Revisão Ministerial. NÃO É MAIS O JUIZ que homologa o arquivamento!!!
Por fim, se a vítima não concordar com o arquivamento do inquérito, poderá recorrer, no
prazo de 30 DIAS, submetendo a matéria à revisão de instância no âmbito do Ministério
Público.
ATENÇÃO!
Por conta da concessão de liminar na ADI 6305/DF, pelo Ministro Luiz Fux, está
suspensa “sine die” a alteração constante da lei nº 13.964/2019, no que tange o
procedimento de arquivamento de inquérito policial. Portanto, até o momento,
prevalece a redação anterior desse artigo, ou seja, MP pede arquivamento e
encaminha para o Magistrado, tendo esse a competência de deferir ou não!
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Requisitos:
DICA 129
ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL: CONDIÇÕES
→ pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do CP, a entidade
pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha,
preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos
aparentemente lesados pelo delito; ou
→ cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde
que proporcional e compatível com a infração penal imputada.
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→ se o agente tiver sido beneficiado nos últimos 5 anos com ANPP, transação penal
ou SURSIS processual.
→ se o crime tiver sido praticado na Maria da Penha ou por razão do sexo feminino.
DICA 131
AÇÃO PENAL
INCONDICIONADA
DE INICIATIVA
AÇÃO PENAL
PÚBLICA
CONDICIONADA
de requisição do
promovida por Ministro da Justiça,
denúncia do ou de representação
Crimes de ação
Ministério Público, do ofendido ou de
pública
dependerá, quando quem tiver
a lei o exigir, qualidade para
representá-lo.
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Qualquer
crime
praticado em detrimento do
patrimônio ou interesse da
União, Estado e Município
a ação penal
será pública
Art. 25. A representação será irretratável, Art. 16. Nas ações penais públicas
depois de oferecida a denúncia. condicionadas à representação da ofendida
de que trata esta Lei, só será admitida a
renúncia à representação perante o juiz,
em audiência especialmente designada
com tal finalidade, antes do recebimento
da denúncia e ouvido o Ministério Público.
DICA 134
PRINCÍPIOS DA AÇÃO PÚBLICA
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PROPRIAMENTE DITA
SUBSIDIÁRIA
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Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á
perempta a ação penal:
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do
processo durante 30 dias seguidos;
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não
comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 dias,
qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a
qualquer ato do processo a que deva estar presente, OU deixar de formular o
pedido de condenação nas alegações finais;
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar
sucessor.
DICA 138
JURISDIÇÃO E CARACTERÍSTICA
Investidura – para exercer a jurisdição é necessário ser magistrado (juiz), o qual deve
estar legalmente investido no cargo, por meio de concurso público.
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Fase do processo – por exemplo um juiz cuida da fase inicial do processo até a
sentença e outro da execução penal.
Não permite prorrogação, pode ser Admite prorrogação. Pode ser arguida
arguida a qualquer tempo e grau de pelas partes.
jurisdição.
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Pode ser declarada de ofício pelo juiz Pode ser declarada de ofício pelo juiz, até
a fase da absolvição sumária.
DICA 142
COMPETÊNCIA
a natureza da infração;
a distribuição;
a conexão ou continência;
a prevenção;
a prerrogativa de função.”
A regra geral para definição da competência é o lugar em que se consumar a infração, ou,
no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
Com essa regra, o CPP adotou a TEORIA DO RESULTADO.
ATENÇÃO!
DICA 143
EXCEÇÕES
Em regra, a competência é firmada pelo local onde se consuma a infração penal ou onde
for praticado o último ato da execução, nos crimes tentados.
Todavia essa regra possui algumas exceções:
Crimes a distância ou de espaço máximo – é aquele em que a conduta e o
resultado ocorrem em países distintos, gerando um conflito de competência internacional.
Essa é a regra que está prevista no Código Penal, como lugar do crime e segue a Teoria
da Ubiquidade.
Incerteza do limite territorial entre duas ou mais jurisdições ou incerteza da
jurisdição – segue a teoria da ubiquidade.
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DICA 145
CONEXÃO
INTERSUBJETIVA:
Por simultaneidade - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido
praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas;
OBJETIVA:
Teleológica – se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar;
Consequencial – ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em
relação a qualquer delas;
INSTRUMENTAL:
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São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, previstas no rol do art.
7º (rol exemplificativo): Física, Psicológica, Sexual, Patrimonial e Moral.
VIOLÊNCIA FÍSICA: Entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou
saúde corporal;
DICA 147
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CONTRA A MULHER)
ATENÇÃO!
QUESTÃO, 2019.
A violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação
ou injúria, é uma das formas de violência doméstica e familiar contra a mulher,
estabelecida na Lei n. 11.340/2006.
Gabarito: correto. Conforme disposto no art. 7º, V da Lei 11.340
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Já o sujeito passivo a lei exige uma qualidade especial que é ser MULHER.
DICA 148
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CONTRA A MULHER).
SITUAÇÕES EM QUE É POSSÍVEL APLICAR A LEI MARIA DA PENHA:
Vítima mulher;
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ATENÇÃO!
As questões cobradas desse assunto geralmente são letra de lei, por isso a importância
da leitura do artigo acima.
DICA 150
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CONTRA A MULHER).
Nas ações penais públicas condicionadas à representação, a vítima só poderá retratar
de sua representação antes do recebimento da denúncia, em uma audiência marcada
exclusivamente para essa finalidade e ouvido o Ministério Público.
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DICA 152
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CONTRA A MULHER) - CRIME DE DESCUMPRIMENTO DE MEDIDA PROTETIVA DE
URGÊNCIA
Foi inserido um tipo penal por meio da Lei 13.641/18, que traduz o crime de
descumprimento de medidas protetivas de urgência:
Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência
previstas nesta Lei:
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.
§ 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz
quedeferiu as medidas.
§ 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá
concederfiança.
§ 3º O disposto neste artigo NÃO exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.
ATENÇÃO!!
DICA 153
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CONTRA A MULHER).
A suspensão condicional do processo e a transação penal NÃO se aplicam na hipótese de
delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.
O art. 41 vedou expressamente a aplicação da lei dos Juizados especiais criminais quando
o crime for praticado com violência doméstica e familiar contra a mulher, portanto NÃO
se aplica a lei 9.099/95.
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Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a
atividade;
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DICA 160
DO REGISTRO
Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a
efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:
2) comprovar idoneidade
Requisitos para adquirir
arma de fogo de uso
permitido 3) ocupação lícita e residência
certa
FIQUE ATENTO!
Estará dispensado das exigências de comprovação de capacidade técnica e de aptidão
psicológica, na forma do Estatuto do Desarmamento, o interessado em adquirir arma de
fogo de uso permitido que comprove estar autorizado a portar arma com as mesmas
características daquela a ser adquirida.
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O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será
precedido de autorização do Sinarm.
Certificado de Polícia
registro de arma de Federal
fogo
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Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido: Portar, deter, adquirir, fornecer,
receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar,
remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de
uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou
regulamentar;
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Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito: Possuir, deter, portar,
adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente,
emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório
ou munição de uso restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:
Portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca
ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;
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DICA 171
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E OS DIREITOS FUNDAMENTAIS - O
CONCEITO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS
Art. 5º da CF, §1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm
aplicação imediata.
CUIDADO:
As bancas costumam dizer que os direitos fundamentais não possuem aplicação imediata.
Art. 5º da CF, §2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem
outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
IMPORTANTE:
Os direitos e garantias previstos na Constituição constituem um rol exemplificativo, ou
seja, podem estar implícitos, explícitos ou até mesmo fora do texto constitucional.
Art. 5º da CF, §3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que
forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três
quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas
constitucionais.
Art. 5º da CF § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja
criação tenha manifestado adesão.
IMPORTANTE:
O Brasil só vai submeter à jurisdição do TPI, os crimes que tiverem ocorrido após a sua
adesão.
DICA 173
CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS COM BASE NA CONSTITUIÇÃO
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O rol de direitos fundamentais, não se limita aos que estão no Título II da Constituição
Federal de 1988;
Outros direitos fundamentais se encontram em demais partes texto constitucional
(exemplos: direitos econômicos, culturais, ambientais, entre outros);
Além disso, ainda outros direitos encontram-se implícitos na CF ou ainda possuem origem
extraconstitucional, sendo uma “norma geral inclusiva”, como os decorrentes do regime e
dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República
Federativa do Brasil seja parte (art. 5º, §2º CF).
Os Direitos Fundamentais são uma categoria jurídica aberta. Essa possibilidade
decorre do que a doutrina chama de “cláusula aberta dos direitos fundamentais” ou de
“princípio da não tipicidade dos direitos fundamentais”.
Sistema de direitos fundamentais: é materialmente aberto, podendo ser explicitados
direitos fundamentais decorrentes do regime e dos princípios constitucionais, além de
haver a possibilidade de virem a existir novos direitos fundamentais introduzidos na
ordem jurídica brasileira por tratados internacionais de direitos humanos.
DICA 175
SISTEMA ABERTO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS
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Em 2 (dois) turnos;
Caso os tratados que têm matéria de direitos humanos, que não cumprir os requisitos
do § 3º do art. 5º da CF, terá caráter de norma supralegal.
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A proteção dos direitos humanos pode ser contemplada tanto por normas nacionais,
quanto por normas internacionais.
Ao assumir um compromisso perante organizações internacionais (ratificação), o Brasil se
compromete a adotar medidas necessárias para que os direitos contemplados no âmbito
internacional, sejam também devidamente protegidos no âmbito interno.
O artigo 5º, §3º da CF aduz que: “Os tratados e convenções internacionais sobre
direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois
turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às
emendas constitucionais”.
A Emenda Constitucional n° 45/04 abriu a possibilidade de ampliar a relação dos direitos
fundamentais de Status constitucional por meio da aprovação de tratados internacionais
com o mesmo rito de EC.
Em regra, os Tratados Internacionais são equivalentes às leis ordinárias e, caso versem
sobre direitos humanos, mas não possuam status de EC, o STF entende que possuem
“supra legalidade”.
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Protocolo
Convenção
Facultativo da
Internacional
Convenção sobre
sobre os Direitos
os Direitos das
das Pessoas com
Pessoas com
Deficiência
Deficiência
Convenção
Tratado de Interamericana
Marraqueche Contra o
Racismo
DICA 183
STATUS DOS TRATADOS INTERACIONAIS
Nem todo tratado ratificado pelo Brasil possui força de Emenda à Constituição, apenas os
que vierem a ser aprovados, quando da análise parlamentar, pelo quórum qualificado
indicado no art. 5º, 3º, CF/88.
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Tratados Internacionais de
Direitos Humanos que tem
Status de Emenda
Constitucional
DICA 185
TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS NA CONSTITUIÇÃO DE 1988 – PONTOS
IMPORTANTES
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DICA 186
TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL
Foi criada pelo sociólogo Edwin H. Sutherland, o qual verificou que o crime não se
originava das pessoas de classes menos favorecidas, ou seja, para Edwin o
comportamento criminal é aprendido por associação e não hereditário.
Para o sociólogo o indivíduo age de forma semelhante às pessoas que estão na sua
volta. Portanto, o crime não advém de uma anormalidade, psíquica ou física, mas
por meio da aprendizagem dentro do contexto social que está inserido o indivíduo.
Não utilitarismo da ação: vários delitos não tem motivação prática. Um jovem de
uma gangue, muitas vezes, furta um bem sem motivo algum.
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DICA 04
TEORIAS DO CONFLITO: CRIMINOLOGIA CRÍTICA/RADICAL
Esta teoria se origina da negação ao capitalismo. Portanto, possui base Marxista e
dispõe que é o capitalismo a base da criminalidade, uma vez que é um sistema
ganancioso.
Esta teoria diz que em uma sociedade capitalista não é possível resolver o
problema da criminalidade. Desse modo, o caminho mais eficaz seria modificar a
sociedade na qual o criminoso se encontra.
A criminologia radical critica o capitalismo de um modo geral, relatando que é uma
forma de exploração da mão de obra e que causa várias injustiças e desigualdades na
sociedade, gerando grande criminalidade.
A atribuição da criação desta teoria é dada a George Rusche, Otto Kirchheimer, Willem
Bonger, entre outros.
Direito Penal Mínimo: O Direito Penal apenas legitima uma minoria. Então, deve
ser reduzido drasticamente.
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INTERNOS
EXTERNOS
Teoria da Antecipação Diferencial: Em suma, essa teoria diz que o indivíduo estaria
inclinado a ter um comportamento criminoso se em decorrência dele existissem muitas
vantagens (e menos desvantagens), levando em consideração os seus vínculos com
outras pessoas, com a sociedade e suas experiências anteriores.
DICA 07
ETAPAS EVOLUTIVAS: PERÍODO DA ANTIGUIDADE
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Platão: 427-347 a.C. Para Platão, os fatores de ordem econômica (ganância, por
exemplo) ocasionavam a criminalidade. Assim, Platão buscou compreender a origem do
crime.
Aristóteles: 388-322 a.c. Este pensador também acreditava que os fatores de ordem
econômica ocasionavam a criminalidade. Segundo o pensamento de Aristóteles, delitos
mais graves eram praticados com o fim de se obter valores e bens que excediam o que
era necessário para o sustento próprio.
Sócrates: 470-399 a.C. Este pensador entende que o cometimento de delitos é algo
instintivo do homem. Para Sócrates a ressocialização é algo muito importante.
Acreditava que os delinquentes deveriam ser ensinados a não cometer novamente um
delito. Desse modo, Sócrates entende que a pena possui um caráter de prevenção
negativa e positiva (não reincidência e ressocialização).
Protágoras: 485-415 a.C. Este pensador entendia que a pena deveria ter a ideia de
evitar o cometimento de delitos posteriores. Assim, a pena não deveria ter caráter de
mero castigo. Portanto, segundo Protágoras, a pena possuía caráter dissuasório
(intimidar outras pessoas a não delinquir).
DICA 08
ETAPAS EVOLUTIVAS: IDADE MÉDIA
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DICA 09
ETAPAS EVOLUTIVAS: IDADE MODERNA
Esta Escola aduz que o crime é uma ficção jurídica e não uma ação (baseada no
Iluminismo);
A pessoa pode praticar tanto o bem quanto o mal, pois possui o livre-arbítrio. Então,
quando decide praticar o mal, deve ser punida e responsabilizada. O indivíduo que
pratica um crime merece um castigo.
Luta pela garantia de direitos fundamentais aos indivíduos e por limites ao poder de
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Para ele, a pena não deveria ser retributiva, mas um instrumento para eliminar uma
ameaça.
Foi influenciado por Beccaria. Para ele, o delito é formado por uma força física e uma
força moral. A força física é o movimento do corpo e o dano gerado após o cometimento
do delito. A força moral é a vontade do criminoso, a qual é livre e consciente. Carrara foi
quem atribuiu o delito como ente jurídico (ficção jurídica), defendendo que o crime é uma
contrariedade entre a lei e a conduta do homem.
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DICA 196
ANTROPOLOGIA MÉDICO-LEGAL
A Antropologia Médico-Legal é o ramo da medicina legal que estuda a identidade e a
identificação através dos restos vivos ou mortais, sejam eles humanos ou de animais;
Antropologia Médico-Legal ou Antropologia Forense é a aplicação prática ao Direito de um
conjunto de conhecimentos da Antropologia Geral visando principalmente às questões
relativas à identidade médico-legal e à identidade judiciária ou policial;
Um dos objetivos desta parte da Medicina Legal é determinar a identificação de pessoa,
esteja ela viva ou morta;
É por meio da Antropologia Médico-Legal que conseguimos realizar a identificação de
informações importantes com relação ao gênero, estatura, etnia, idade, ou seja,
identificar a individualização de cada pessoa dentro de um grupo;
A Cranotanatognose busca conhecer o intervalo de tempo volvido após a morte.
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Arco (figura A=1): As linhas que atravessam o campo digital apresentam formas mais
ou menos paralelas, não há formações em delta (Δ);
Nos exames datiloscópicos os polegares recebem letras, os demais dedos recebem
números, e a impressão do polegar direito é chamada de fundamental. Os dedos
inexistentes são identificados pelo “0” e as cicatrizes são marcadas com “x”.
DICA 200
TRAUMATOLOGIA MÉDICO LEGAL
A Traumatologia ou Lesonologia Médico-legal estuda as lesões e estados patológicos,
imediatos ou tardios, produzidos por violência sobre o corpo humano, nos seus
aspectos do diagnóstico, do prognóstico e das suas implicações legais e
socioeconômicas.
Trata também do estudo das diversas modalidades de energias causadoras desses
danos;
Existem várias formas de lesões produzidas por diversos tipos de energias;
Essas energias dividem-se em: energias de ordem mecânica, de ordem física, de ordem
química, de ordem físico-química, de ordem bioquímica, de ordem biodinâmica e de ordem
mista.
DICA 201
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
Os agentes mecânicos responsáveis por danos vão desde as armas propriamente
ditas (punhais, revólveres, etc.), armas eventuais (faca, navalha, foice, facão, machado,
etc.), armas naturais (punhos, pés, dentes), até os mais diversos meios imagináveis
(máquinas, animais, veículos, quedas, explosões, precipitações);
Esses meios atuam por pressão, percussão, tração, torção, compressão, descompressão,
explosão, deslizamento e contrachoque;
Os meios mecânicos são classificados em: perfurantes, cortantes, contundentes,
perfurocortantes, perfurocontundentes, cortocontundentes;
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A castração é também uma lesão produzida por ação cortante e tem na maioria das
vezes a finalidade e o instinto de vingança;
Ex.: Uma lesão com secção da artéria carótida comum esquerda, em alguns casos,
pode ser denominada de esgorjamento, independentemente de ter sido produzida por
ação cortante ou cortocontundente;
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Rubefação não chega a ser uma lesão, sob o ponto de vista anatomopatológico, por
não apresentar significativas e permanentes modificações de ordem estrutural, mas o é
sob o ângulo da Medicina Legal;
Escoriação tem quase sempre como origem a ação tangencial dos meios
contundentes, pode ser encontrada isolada ou associada a outras modalidades de
lesões contusas mais graves;
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