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Art. 12. A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar. A autoridade e a
responsabilidade crescem com o grau hierárquico.
HIERARQUIA
DISCIPLINA
A disciplina
Art. 13. Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os policiais militares da
mesma categoria e têm a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem em ambiente
de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo.
Os Círculos Hierárquicos
são um tipo de classificação, por meio da qual os militares são agrupados de acordo com os
postos e graduações que ocupam.
POSTO:
É o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Chefe do Poder Executivo.
GRADUAÇÃO:
Art. 15. A precedência entre policiais militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é
assegurada pela antiguidade no posto ou na graduação, salvo nos casos de precedência
funcional estabelecida em lei ou regulamento.
a) Entre policiais militares do mesmo quadro, pela posição nas respectivas escalas numéricas
ou registros;
b) Nos demais casos, com base no posto ou na graduação anterior. Se, ainda assim, subsistir
a igualdade na antiguidade, recorrer-se, sucessivamente, aos graus hierárquicos anteriores,
à data da inclusão e à data de nascimento para definir a precedência e, neste último caso,
o mais velho será considerado mais antigo;
Art. 19. Cargo policial-militar é aquele que só pode ser exercido por
policial-militar em serviço ativo.
VI - o aprimoramento técnico-profissional.
vou citar os principais, pois alguns são de fácil percepção caso caiam em prova.
VI - Zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual, físico próprio e, também, pelo dos
subordinados;
a) em atividades político-partidárias;
b) em atividades comerciais;
c) em atividades industriais;
XVIII - zelar pelo bom nome da Polícia Militar e de cada um dos seus
integrantes, obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da ética policial
militar.
PUNDONOR POLICIAL MILITAR: é o dever de pautar sua conduta com correção de atitudes,
como um profissional correto. Exige-se do militar, em qualquer ocasião, comportamento
ético que refletirá no seu desempenho perante a instituição a que serve e no grau de respeito
que lhe é devido.
Policial: ele pode até participar de sociedade, mas não deve exercer a atividade diretamente.
os policiais militares da reserva remunerada que tenham sido convocados para retornar à
ativa não podem tratar, nas Organizações Policiais Militares e nas repartições públicas civis,
do interesse de organizações ou empresas privadas.
Art. 29. O Comandante da Polícia Militar poderá determinar aos policiais militares da ativa
que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos, informem sobre a origem e
natureza de seus bens, sempre que houver razões que recomendem tal medida.
Art. 30. Os deveres policiais-militares emanam de vínculos racionais que ligam o policial
militar à comunidade estadual e a sua segurança, e compreendem, essencialmente:
Art. 31. Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar, mediante inclusão, matrícula ou
nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação consciente das
obrigações e dos deveres policiais e manifestará sua firme disposição de bem cumpri-los.
Os deveres militares devem ser assumidos formal e conscientemente por quem ingressa nos
quadros da Corporação. Isso ocorre por meio da prestação do compromisso de honra.
Esse compromisso terá caráter solene e será prestado na presença de tropa, assim que o
Policial Militar tenha adquirido o grau de instrução compatível com o perfeito entendimento
de seus deveres como integrante da Corporação Militar.
Do Comando e da Subordinação
incumbindo-lhes:
É possível, nos crimes militares impróprios, que o civil seja levado a julgamento perante a
Justiça Militar.
É possível, entretanto, que os estados criem Tribunais de Justiça Militares quando o efetivo
for maior do que vinte mil homens. Hoje só há TJM em São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas
Gerais. Nos demais estados, o Tribunal de Justiça atua como órgão de segundo grau da Justiça
Militar Estadual.
a Justiça Militar Estadual não processa e nem julga civis, mas apenas os militares estaduais.
Os policiais militares e bombeiros militares dos Estados, Distrito Federal e Territórios são
considerados militares pela Constituição. O papel de órgão superior no processo militar
estadual é exercido pelo STJ, e não pelo STM. A Justiça Militar estadual nunca julga civis.
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são
instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da
Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes,
da lei e da ordem. Impropriamente Militar.
CRIME MILITAR é aquela conduta que, direta ou indiretamente, ATENTA CONTRA OS BENS E
INTERESSES JURÍDICOS DAS INSTITUIÇÕES MILITARES, qualquer que seja o agente.
CRIME IMPROPRIAMENTE MILITAR: é aquele que está previsto tanto no CPM, como na
legislação penal comum.
Exemplo: homicídio, furto etc.
JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL: Art. 42. Os membros das POLÍCIAS MILITARES E CORPOS DE
BOMBEIROS MILITARES, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, são
militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO: Art. 22. É considerada militar, para efeito da aplicação deste
Código, qualquer pessoa que, em tempo de paz ou de guerra, SEJA INCORPORADA ÀS
FORÇAS ARMADAS, para nelas servir em posto, graduação ou sujeição à disciplina militar.
LEVE ISSO PARA SUA PROVA: a Justiça Militar Estadual NÃO TEM COMPETÊNCIA para julgar
civis.
CRIMES MILITARES:
ART. 9º CONSIDERAM-SE CRIMES MILITARES, EM TEMPO DE PAZ:
I – os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum,
ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial;
Se o delito está previsto no CPM de modo DIVERSO da lei comum, ou só está previsto no
CPM, SERÁ CRIME MILITAR.
INCISO III
III – os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as
instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como
os do inciso II, nos seguintes casos[...]
OBS: não basta que a prática do delito seja contra as instituições militares. Há a necessidade
de que a situação se enquadre nas alíneas A, B, C e D do inciso III, que serão demonstradas
a seguir:
a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem administrativa militar;
Caso de um civil que pratique o delito de dano contra um veículo da Marinha. Nesse caso,
estará atraída a competência da Justiça Militar, e se configura a previsão contida no CPM.
Atenção! E se fosse um carro da PM-CE, seria um crime militar? NÃO! Não esqueça, Justiça
Militar Estadual NÃO JULGA CIVIL!
b) em lugar sujeito à administração militar contra militar em situação de atividade ou
assemelhado, ou contra funcionário de Ministério militar ou da Justiça Militar, no exercício de
função inerente ao seu cargo;
É o caso, por exemplo, de um indivíduo que em uma visita às instalações das Forças Armadas
(lugar sujeito à administração militar) profere ofensas contra um militar da ativa que ali está
trabalhando.
c) contra militar em formatura, ou durante o período de prontidão, vigilância, observação,
exploração, exercício, acampamento, acantonamento ou manobras;
d) ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, contra militar em função de
natureza militar, ou no desempenho de serviço de vigilância, garantia e preservação da ordem
pública, administrativa ou judiciária, quando legalmente requisitado para aquele fim, ou em
obediência a determinação legal superior.
TEMOS AINDA MAIS UMA ALTERAÇÃO IMPORTANTE QUE VIRÁ A SER COBRADA EM
PROVAS!
Veja:
§ 2º Os crimes de que trata este artigo, QUANDO DOLOSOS CONTRA A VIDA e cometidos por
militares das Forças Armadas contra civil, serão da COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR DA
UNIÃO, se praticados no contexto: (Incluído pela Lei n. 13.491, de 2017)
I – do cumprimento de atribuições que lhes forem estabelecidas pelo PRESIDENTE DA
REPÚBLICA OU PELO MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA;
II – de ação que envolva a segurança de instituição militar ou de missão militar, mesmo que
não beligerante; ou
III – de atividade de natureza militar, de operação de paz, de garantia da lei e da ordem ou de
atribuição subsidiária, realizadas em conformidade com o disposto no art. 142 da Constituição
Federal e na forma dos seguintes diplomas legais:
a) Lei n. 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica;
b) Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999;
c) Decreto-Lei n. 1.002, de 21 de outubro de 1969 – Código de Processo Penal Militar; e
d) Lei n. 4.737, de 15 de julho de 1965 – Código Eleitora
FORMAS QUALIFICADAS
O posicionamento de Célio Lobão é de que este crime somente pode ser praticado por militar
da ativa, federal ou estadual, pois o agente precisa ser inferior
hierárquico da vítima.
Parágrafo único. Se da violência resulta lesão corporal ou morte é também aplicada a pena
do crime contra a pessoa, atendendo-se, quando for o caso, ao disposto no art. 159.
O sujeito ativo precisa não só ser militar, mas ser superior hierárquico ou
Caso da violência resulte lesão corporal ou mesmo morte do ofendido, haverá o cúmulo
material das penas.
Art. 42, Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio,
aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os
subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a
unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o
saque.
ABANDONO DE POSTO
Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido
designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo:
Neste crime o sujeito ativo precisa ser militar da ativa que esteja de serviço em posto (fixo
ou móvel), em lugar delimitado ou em execução de tarefa específica.
EMBRIAGUEZ EM SERVIÇO
Art. 202. Embriagar-se o militar, quando em serviço, ou apresentar-se embriagado para
prestá-lo:
DORMIR EM SERVIÇO
Art. 203. Dormir o militar, quando em serviço, como oficial de quarto ou de ronda, ou em
situação equivalente, ou, não sendo oficial, em serviço de sentinela, vigia, plantão às
máquinas, ao leme, de ronda ou em qualquer serviço de natureza semelhante:
Art. 124. À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.
Na Justiça Militar, a lei mencionada é o Código Penal Militar. É possível, portanto, que a Justiça
Militar da União julgue civis, e nesse sentido já surge a primeira diferença em relação à Justiça
Militar dos estados, que somente goza de competência para julgar policiais militares e
bombeiros militares, nos termos do art. 125 da Constituição.
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta
Constituição.
[...]
§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a
perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
O que deve ser compreendido aqui é que a Justiça Militar da União pode julgar militares e
civis que pratiquem crimes militares, enquanto a Justiça Militar Estadual, por restrições da
própria Constituição Federal, apenas pode julgar policiais e bombeiros militares.
O foro militar é especial e, exceto nos crimes dolosos contra a vida praticados contra civil,
a ele estão sujeitos, em tempo de paz, nos crimes militares definidos em lei, as seguintes
pessoas:
O foro militar em tempo de guerra poderá, por lei especial, abranger outros casos além
desses, desde que tenham previsão legal anterior, respeitando o princípio da legalidade e da
vedação do julgamento por tribunal de exceção, ou seja, a previsão tem que ser anterior ao
fato.
Uma regra importante é a estabelecida pelo §2° do art. 82: “Nos crimes dolosos contra a vida,
praticados contra civil, a Justiça Militar encaminhará os autos do inquérito policial militar à
justiça comum”. A Justiça Militar não tem competência para julgar crimes dolosos contra a
vida cometidos contra civis, mesmo quando o acusado for militar.
A regra geral é a de que a competência seja determinada pelo lugar da infração. Lembre-se
de que, com relação ao lugar do crime, o legislador penal militar adota a teoria mista (art. 6°
do CPM).
DETERMINAÇÃO DA COMPETÊNCIA
I – De modo geral:
c) pela prevenção;
Nesse caso, o órgão que primeiro conhecer da ação será o responsável por julgá-la.
Art. 86. Dentro de cada Circunscrição Judiciária Militar, a competência será determinada:
b) pela distribuição;
Nas cidades em que há mais de uma Auditoria Militar, haverá distribuição, que deve ser feita
de forma paritária.
Art. 87. Não prevalecem os critérios de competência indicados nos artigos anteriores, em
caso de:
a) conexão ou continência;
c) desaforamento.
A conexão está relacionada à ligação entre dois processos, e pode ocorrer em diversas
situações, enquanto a continência exige situações um pouco mais específicas.
LUGAR DA INFRAÇÃO
Art. 88. A competência será, de regra, determinada pelo lugar da infração; e, no caso de
tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
Estamos diante do critério “ratione loci”. Recomendo que você lembre da regra no caso da
tentativa, em que a regra será a determinação da competência em função do lugar em que
for praticado o último ato de execução.
No caso navio que está em águas territoriais brasileiras (mar territorial), o dispositivo
determina que a competência deve ser atribuída à 1ª Auditoria da Marinha, com sede no
estado da Guanabara. O dispositivo, portanto, trata de uma Auditoria Militar que não existe
mais, e que era localizada em um estado que também não existe mais.
Neste caso o STM tem aplicado a competência do lugar do serviço, ou seja, a Auditoria
responsável por conhecer a acusação será aquela do local onde o militar serve (art. 85, II do
CPPM e art. 76 do Código Civil).
A BORDO DE AERONAVE
Art. 90. Os crimes cometidos a bordo de aeronave militar ou militarmente ocupada, dentro
do espaço aéreo correspondente ao território nacional, serão processados pela Auditoria da
Circunscrição em cujo território se verificar o pouso após o crime; e se este se efetuar em
lugar remoto ou em tal distância que torne difíceis as diligências, a competência será da
Auditoria da Circunscrição de onde houver partido a aeronave, salvo
se ocorrerem os mesmos óbices, caso em que a competência será da Auditoria mais próxima
da 1ª, se na Circunscrição houver mais de uma.
Art. 91. Os crimes militares cometidos fora do território nacional serão, de regra, processados
em Auditoria da Capital da União, observado, entretanto, o disposto no artigo seguinte.
Art. 92. No caso de crime militar somente em parte cometido no território nacional, a
competência do foro militar se determina de acordo com as seguintes regras:
b) se, iniciada a execução no território nacional, o crime se consumar fora dele, será
competente a Auditoria da Circunscrição em que se houver praticado o último ato ou
execução.
Parágrafo único. Na Circunscrição onde houver mais de uma Auditoria na mesma sede,
obedecer-se-á à distribuição e, se for o caso, à especialização de cada uma. Se as sedes forem
diferentes, atender-se-á ao lugar da infração.
Art. 93. Se não for conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pela residência
ou domicílio do acusado, salvo o disposto no art. 96.
EVENÇÃO. REGRA.
Art. 94. A competência firmar-se-á por prevenção, sempre que, concorrendo dois ou mais
juízes igualmente competentes ou com competência cumulativa, um deles tiver antecedido
aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa,
ainda que anterior ao oferecimento da denúncia.
A competência por prevenção apenas surgirá quando houver mais de um juiz competente.
Essa regra se aplica tanto ao caso em que há mais de uma
Auditoria na mesma sede, quanto aos processos conhecidos pelo juiz substituto da Auditoria
Militar.
Caso o substituto, por exemplo, pratique atos do próprio processo ou qualquer ato na fase de
inquérito policial militar, será considerado prevento.
d) quando o acusado tiver mais de uma residência ou não tiver nenhuma, ou forem vários os
acusados e com diferentes residências.
LUGAR DE SERVIÇO
Art. 96. Para o militar em situação de atividade ou assemelhado na mesma situação, ou para
o funcionário lotado em repartição militar, o lugar da infração, quando este não puder ser
determinado, será o da unidade, navio, força ou órgão onde estiver servindo, não
lhe sendo aplicável o critério da prevenção, salvo entre Auditorias da mesma sede e atendida
a respectiva especialização.
A Conexão ocorrerá quando houver um liame entre diversos crimes. Em regra haverá
conexão quando houver duas ou mais pessoas praticando dois ou mais crimes. Também
haverá conexão quando alguém praticar um crime para encobrir outro.
CASOS DE CONEXÃO
a) se, ocorridas duas ou mais infrações, tiverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias
pessoas reunidas ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou
por várias pessoas, umas contra as outras;
b) se, no mesmo caso, umas infrações tiverem sido praticadas para facilitar ou ocultar as
outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;
CONCURSO E PREVALÊNCIA
PREVENÇÃO
c) firmar-se-á a competência pela prevenção, nos demais casos, salvo disposição especial
deste Código;
UNIDADE DO PROCESSO
CASOS ESPECIAIS
SÚMULA Nº 90 DO STJ
Compete à Justiça Militar Estadual processar e julgar policial militar pela prática de crime
militar, e à Comum pela prática do crime comum simultâneo àquele.
SEPARAÇÃO DE JULGAMENTO
a) se, de vários acusados, algum estiver foragido e não puder ser julgado à revelia;
EPARAÇÃO DE PROCESSOS
b) quando for excessivo o número de acusados, para não lhes prolongar a prisão;
c) quando ocorrer qualquer outro motivo que ele próprio repute relevante.
SEPARAÇÃO
OBRIGATÓRIA
SEPARAÇÃO
FACULTATIVA
(art. 106)
AVOCAÇÃO DE PROCESSO
Art. 107. Se, não obstante a conexão ou a continência, forem instaurados processos
diferentes, a autoridade de jurisdição prevalente deverá avocar os processos que corram
perante os outros juízes, salvo se já estiverem com sentença definitiva. Neste caso, a unidade
do processo só se dará ulteriormente, para efeito de soma ou de unificação de
penas.
Art. 108. A competência por prerrogativa do posto ou da função decorre da sua própria
natureza e não da natureza da infração, e regula-se estritamente pelas normas expressas
neste Código.
CASO DE DESAFORAMENTO
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta
Constituição.
§ 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar
estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça
e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos
Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
Além da Justiça comum, os estados podem contar também com a Justiça Militar, que será
responsável pelo julgamento de crimes militares cometidos pelos policiais militares e
bombeiros militares.
4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada
a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre
a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes
militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares,
cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e
julgar os demais crimes militares.
Art. 187. A Justiça Militar estadual, com sede na Capital e jurisdição em todo o Estado é
composta:
Art. 188. Compete à Justiça Militar processar e julgar os militares do Estado, nos crimes
militares definidos em lei, e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do Tribunal do Júri quando a vítima for civil, cabendo ao Tribunal de Justiça
decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
Art. 189. O cargo de juiz de direito de Vara Militar será provido por juiz de direito de terceira
entrância, observadas as normas estabelecidas para o provimento dos demais cargos de
carreira da magistratura estadual.
II - Presidir os conselhos de Justiça Militar e relatar, com voto inicial e direto, os processos
respectivos;
IV - Expedir todos os atos necessários ao cumprimento das suas decisões e das decisões dos
conselhos da Justiça Militar;
V - Exercer o ofício da execução penal em todas as unidades militares estaduais, onde haja
preso militar ou civil sob sua guarda provisória ou definitiva;
VI - Cumprir carta precatória relativa à matéria de sua competência. O juiz de direito processa
e julga os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares,
enquanto os demais crimes militares são julgados pelo Conselho de Justiça.
COMPETÊNCIA DO JUIZ DE
DIREITO DA VARA MILITAR
Art. 191. O cartório de vara Militar terá seus cargos preenchidos por membros da Polícia
Militar e/ou do Corpo de Bombeiros do Estado, habilitados para o exercício da função, sem
prejuízo da participação de servidores da justiça comum, quando necessário.
O chefe do cartório será uma praça graduada (subtenente ou sargento) ou ainda um oficial
subalterno (tenente ou capitão). Esse militar será indicado pelo próprio juiz de direito ao
Comandante-Geral da Polícia Militar, por meio do Presidente do Tribunal de Justiça.
O cartório será chefiado por um militar graduado (primeiro sargento ou subtenente) ou por
um oficial até a patente de capitão, requisitado mediante indicação do juiz competente
ao comandante-geral da Polícia Militar, através de ato do presidente do Tribunal de Justiça.
§ 2° O militar a serviço de vara militar tem fé de ofício quando da prática dos atos inerentes
às respectivas funções, que correspondem à função de analista judiciário, de técnico
judiciário, de movimentador e de oficial de justiça.
Os militares que estão em exercício na vara militar gozam de todas as prerrogativas conferidas
aos servidores da justiça estadual.
Art. 192. As audiências e sessões de julgamento da Justiça Militar são realizadas na sede da
comarca, salvo os casos especiais por justa causa ou força maior, fundamentados pelo juiz de
direito titular da Vara Militar.
Art. 193. Integram a Justiça Militar do Estado, observada a separação institucional entre a
Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, os seguintes Conselhos de Justiça:
Art. 194. Os Conselhos Especiais são compostos por quatro juízes militares, todos oficiais de
postos não inferiores ao do acusado.
Art. 196. Compete aos Conselhos de Justiça Militar processar e julgar os crimes militares
não compreendidos na competência monocrática de juiz de vara militar.
Parágrafo único. Aos Conselhos Especiais compete o julgamento de oficiais, enquanto aos
Conselhos Permanentes ou Trimestrais compete o julgamento das praças em geral.
§ 3° Sendo o acusado do posto mais elevado da corporação, e nela não existindo oficial, ativo
ou inativo, mais antigo que ele, o conselho especial será composto por oficiais que atendam
ao requisito da hierarquia, embora pertencentes à outra instituição militar estadual.
§ 4° Não havendo, em qualquer das corporações, no posto mais elevado, oficial, ativo ou
inativo, mais antigo que o acusado, será este julgado pelo Tribunal de Justiça.
Art. 195. Os Conselhos Permanentes serão compostos pelo mesmo número de oficiais
previsto para os Conselhos Especiais, devendo ser integrados por, no mínimo, um oficial
superior.
Os Conselhos Permanentes serão compostos pelo mesmo número de oficiais previsto para
os Conselhos Especiais, devendo ser integrados por, no mínimo, um oficial superior.
§ 3° Os sorteios para a composição dos Conselhos Especiais ocorrerão sempre que se iniciar
processo criminal contra oficial, mantendo-se sua constituição até a sessão de julgamento, se
alguma causa intercorrente não justificar o arquivamento antecipado da
ação penal.
No caso dos Conselhos Permanentes, os sorteios darão preferência aos oficiais que estejam
na capital, já que eles passarão três meses desempenhando suas funções.
Art. 198. O regime carcerário aplicável ao condenado pelo juiz de direito titular de Vara Militar
é o seguinte:
I - no caso de pena privativa da liberdade por até dois anos, o regime será regulamentado nas
decisões que proferirem o juiz monocrático e os conselhos da Justiça Militar, sendo o
condenado recolhido à prisão militar;
Execução da pena
o regime será regulamentado nas decisões que proferirem o juiz monocrático e os conselhos
da Justiça Militar, sendo o condenado recolhido à prisão militar.
Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Oficial
São deveres do policial militar previstos no Estatuto dos Policiais Militares da Paraíba, Lei n°
3.909/1977 a(o):
Alternativas
A Improbidade e a lealdade em todas as circunstâncias.
B dedicação integral ao serviço policial militar e a fidelidade à instituição a que pertence,
mesmo com sacrifício da própria vida
C disciplina e o respeito às obrigações e ordens.
D culto aos Símbolos Estaduais.
Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
!
Relativamente aos temas “Comando e Subordinação”, assim descortinados no âmbito do
Estatuto dos Policiais Militares da Paraíba, assinale a alternativa correta:
Alternativas
A a subordinação possui o condão de afetar, episodicamente, a dignidade pessoal do policial
militar e decorre da estrutura hierárquica da Corporação Militar
B o comando constitui uma prerrogativa pessoal, em cujo exercício o policial militar se define
e se caracteriza como superior hierárquico
C os Oficiais completam e auxiliam as atividades das Praças, quer no emprego das técnicas e
no treinamento, e até mesmo na gestão
D às Praças Especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos regulamentos que lhes
são pertinentes, exigindo-se-lhe inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-
profissional
Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PM-PB Prova: IDECAN - 2015 - PM-PB - Sargento da Polícia
Militar
Nos termos da Lei Estadual nº 3.909/1977, o sentimento do dever, o pundonor policial e o
decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral e
profissional irrepreensíveis, com a observância dos seguintes preceitos da ética Policial
Militar, EXCETO:
Alternativas
A Respeitar a dignidade da pessoa humana.
B Empregar todas as suas energias em benefício do serviço.
C Amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal.
D Ser parcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados.
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PM-PB Prova: IDECAN - 2015 - PM-PB - Sargento da Polícia
Militar
Nos termos da Lei Estadual nº 3.909/1977, a hierarquia e a disciplina são a base institucional
da Polícia Militar. A autoridade e a responsabilidade crescem, necessariamente, com o
Alternativas
A desempenho.
B grau hierárquico.
C tempo de serviço.
D comprometimento.
Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
Com relação ao comando e à subordinação, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
A O comando está vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em
cujo exercício o policial militar se define e se caracteriza como chefe.
B A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do policial militar e decorre,
exclusivamente da estrutura hierárquica da Policia Militar
C O Sargento é preparado, ao longo da carreira para o exercício do Comando, da Chefia e da
Direção das Organizações Policiais Militares.
D Os Cabos e Soldados são, essencialmente, os elementos de execução
Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
Ano: 2021 Banca: NUCEPE Órgão: PM-PI Prova: NUCEPE - 2021 - PM-PI - Aspirante da Polícia
Militar
Em relação aos crimes impropriamente militares, marque a alternativa CORRETA.
Alternativas
A O bem jurídico afetado é exclusivo do meio militar.
B Estão previstos somente no CPM, segundo a teoria topográfica.
C Podem ser praticados por civil.
D Deserção e lesão corporal são exemplos dos referidos crimes.
E São imprescritíveis.
De acordo com o Código Penal Militar, art. 149, inciso I, “reunirem-se militares agindo contra
a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-la” é uma das condutas que
caracterizam o crime militar de
Alternativas
A violência contra superior.
B desrespeito a superior.
C resistência mediante ameaça ou violência.
D recusa de obediência.
E motim.
Ano: 2021 Banca: IADES Órgão: PM-PA Prova: IADES - 2021 - PM-PA - Aspirante da Polícia
Militar
De acordo com o art. 9° do Código Penal Militar, são crimes militares em tempo de paz todos
os previstos na(o)
Alternativas
A legislação comum, quando praticados por militares da reserva contra civis, fora de área sob
administração militar
B legislação comum, quando praticados por militares reformados contra civis.
C legislação comum, quando praticados por civis contra militares da reserva ou reformados.
D legislação comum, que não atentem contra as instituições militares, praticados por civil
contra militar da ativa, ainda que a circunstância de militar da ativa da vítima seja ignorada
pelo agente criminoso.
E Código Penal Militar, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não
previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial.
Ano: 2020 Banca: Marinha Órgão: Quadro Técnico Prova: Marinha - 2020 - Quadro Técnico -
Primeiro Tenente - Direito
De acordo com o Código Penal Militar, assinale a opção correta:
Alternativas
Ano: 2020 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2020 - CIAAR - Primeiro
Tenente - Serviços Juridicos
O Desacato a superior é crime contra a administração militar e está tipificado no art. 298 do
Código Penal Militar como ofensa à dignidade ou ao decôro, procurando deprimir a
autoridade do superior.
Alternativas
A Detenção, até dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.
B Reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.
C Detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro crime.
D Reclusão, de dois a cinco anos, se o fato não constitui crime mais grave.
Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: CBM-BA Prova: IBFC - 2020 - CBM-BA - Soldado
Assinale a alternativa correta que se apresenta como forma qualificada do crime militar de
“violência contra superior”.
Alternativas
A se a violência é praticada com arma
B se da violência resulta dano psicológico
C se a violência é moral
D se a violência é praticada mediante simulacro de arma de fogo
E se da violência resulta vias de fato
Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: PM-BA Prova: IBFC - 2020 - PM-BA - Soldado
A ofensa à dignidade ou ao decoro são elementares que se fazem presentes expressam ente
no crime militar de:
Alternativas
A desacato a assemelhado ou funcionário
B ingresso clandestino
C desacato a superior
D desobediência
E desacato a militar
Ano: 2019 Banca: Marinha Órgão: Comando do 2º Distrito Naval Prova: Marinha - 2019 -
Comando do 2º Distrito Naval - Praça de 2ª Classe (EM)
Qual documento relaciona e classifica os crimes militares, em tempo de paz e em tempo de
guerra?
Alternativas
A Código Penal Militar.
B Regulamento Disciplinar para a Marinha.
C Estatuto dos Militares.
D Constituição da República Federativa do Brasil.
E Regulamento Disciplinar para as Forças Armadas.
Ano: 2019 Banca: UNEB Órgão: PM-BA Prova: UNEB - 2019 - PM-BA - Aspirante
Considerando-se o descumprimento de missão e o abandono de posto (artigos 195 e 196 do
Código Penal Militar), é correto afirmar que:
Alternativas
A O abandono de posto é crime material, exigindo para sua consumação, efetivo prejuízo à
Administração Militar.
B O descumprimento de missão não admite a modalidade culposa.
C É causa de aumento de pena no descumprimento de missão a condição de oficial.
D O abandono de posto não requer ordem de superior.
E O descumprimento de missão é crime militar improprio.
Ano: 2019 Banca: UNEB Órgão: PM-BA Prova: UNEB - 2019 - PM-BA - Aspirante
Sobre o delito de violência contra superior (art. 157 do Código Penal Militar) é correto afirmar:
Alternativas
A O delito de violência contra superior admite a modalidade culposa
B A condição de comandante da unidade a que pertence qualifica o crime.
C Se a violência é praticada com o uso de arma a pena é aumenta em 1/2.
D A violência exercida contra o superior, causando sua morte, agrava o crime.
E É um delito mão própria o crime de violência contra superior, devendo ser necessariamente
praticado contra bombeiro militar em ascendência hierárquica funcional em relação ao
agente do delito.
Ano: 2019 Banca: Marinha Órgão: Quadro Técnico Prova: Marinha - 2019 - Quadro Técnico -
Primeiro Tenente - Direito
No tocante às disposições do Código Penal Militar, acerca “Dos Crimes Contra o Serviço Militar
e Dever Militar, a conduta de “deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro
do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de
incorporação", corresponde ao tipo do crime de:
Alternativas
A Deserção.
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2018 - PM-SP - Cabo
Em relação aos crimes militares de dormir em serviço e embriaguez em serviço, é correto
afirmar que
Alternativas
A a conduta culposa de dormir em serviço só se caracterizará como crime militar se o serviço
exercido for o de sentinela.
B no caso de o militar ser surpreendido embriagado em serviço, não restará caracterizado o
crime de embriaguez em serviço se for demonstrado que o militar se embriagou antes de
assumir o serviço.
C para a caracterização do crime militar de embriaguez em serviço é necessário que seja
demonstrado o perigo concreto provocado por esse estado do autor.
D o crime militar de dormir em serviço só admite a modalidade dolosa.
Ano: 2018 Banca: MS CONCURSOS Órgão: CBM-SC Prova: MS CONCURSOS - 2018 - CBM-SC -
Sargento
“A Justiça Militar Estadual, criada por lei de iniciativa privativa do Tribunal de Justiça, é
constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em
segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou, nos estados em que o efetivo militar seja
superior a _______________ integrantes, por Tribunal de Justiça Militar (CF, art. 125, § 3.°).
Anote-se que, diferentemente da Justiça Militar federal, na Justiça Militar estadual temos
tribunal de segundo grau, que será o próprio Tribunal de Justiça do Estado, ou, caso o Estado
possua efetivo militar superior a 20.000 (vinte mil) integrantes, será criado, por lei de
iniciativa do Tribunal de Justiça, o Tribunal de Justiça Militar.” Qual alternativa preenche a
lacuna corretamente?
Alternativas
A 10.000 (dez mil)
B 20.000 (vinte mil)
C 22.000 (vinte e dois mil)
D 25.000 (vinte e cinco mil)
Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2017 - PM-SP - Soldado da Polícia
Militar - CFSd
A Constituição Federal prevê, acerca dos militares dos Estados, que
Alternativas
A caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
B aos pensionistas dos militares dos Estados aplica-se o que for fixado em lei federal.
C as patentes dos Oficiais são conferidas pelos respectivos Governadores.
D o militar, para ser elegível, deverá afastar-se da atividade, se contar com mais de dez anos
de serviço.
E o militar pode estar filiado a partidos políticos enquanto em serviço ativo.
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PM-PB Prova: IDECAN - 2015 - PM-PB - Sargento da Polícia
Militar
“Compete à Justiça Militar Estadual processar e julgar os militares dos estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre
a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.”
O trecho apresentado é
Alternativas
A verdadeiro, nos termos da Constituição Federal.
B falso, pois não cabe ao tribunal decidir sobre a perda do posto.
C falso, pois não cabe ao tribunal decidir sobre a perda de patente dos oficiais.
D falso, pois compete à Justiça Militar julgar militares ainda que a vítima seja um civil.
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2014 - PM-SP - Oficial Tecnólogo
de Administração
A Constituição Federal, ao tratar da Justiça Militar Estadual, afirma que compete aos juízes de
direito do juízo militar processar e julgar, singularmente,
Alternativas
A os crimes militares cometidos contra civis.
B os crimes dolosos praticados por militares contra a vida de civis.
C a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças
D os crimes militares praticados por civis.
E as ações judiciais contra o Estado que tratam de vencimentos.
Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Oficial
São deveres do policial militar previstos no Estatuto dos Policiais Militares da Paraíba, Lei n°
3.909/1977 a(o):
Alternativas
A Improbidade e a lealdade em todas as circunstâncias.
B dedicação integral ao serviço policial militar e a fidelidade à instituição a que pertence,
mesmo com sacrifício da própria vida
C disciplina e o respeito às obrigações e ordens.
D culto aos Símbolos Estaduais.
Art. 30 - Os deveres policiais militares emanam de vínculos relacionais que ligam o policial
militar à comunidade estadual e a sua segurança, e compreendem, essencialmente:
Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
a)
b)
Art. 33 - Comando é a soma de autoridade, de deveres e responsabilidades de que o
policial militar é investido legalmente, quando conduz homens ou dirige uma organização
policial militar. O comando está vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa
impessoal, em cujo exercício o policial militar se define e se caracteriza como chefe.
Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
a) Art. 28 - Ao policial-
militar da ativa, ressalvado o disposto nos parágrafos 2º e 3º, é vedado
b) Art. 28 - Ao policial-
militar da ativa, ressalvado o disposto nos parágrafos 2º e 3º, é vedado
comerciar ou tomar parte na administração ou
gerência de sociedade ou dela ser sócio ou
participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou por q
uotas de responsabilidade limitada.
Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
VI – O aprimoramento técnico-profissional.
Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia
Militar
Resolvi certo!
No que se refere à hierarquia e à disciplina, institutos previstos no Estatuto dos Policiais
Militares da Paraíba, (Lei 3.909 de 1977), assinale a alternativa correta:
Alternativas
A a disciplina e a hierarquia constituem a base institucional da Polícia Militar. A
responsabilidade e a autoridade crescem em consonância com o grau hierárquico
B graduação é o nível de hierarquia do Oficial conferido por ato do Comandante da Polícia
Militar da Paraíba
C posto é o nível hierárquico da praça conferido em decorrência das disposições constantes
do Estatuto dos Policiais Militares da Paraíba
D autoridade e a fel obediência às normas embasam a entidade policial militar e coordenam
o seu desenvolvimento, materializado no comportamento de cada integrante desse
organismo
b) Art. 14, Parágrafo 2º - Graduação é o grau hierárquico da praça conferido por ato do
c) Art 14, Parágrafo 1º - Posto é o grau hierárquico do Oficial conferido por ato do
Governador do Estado da Paraíba.
d) Art. 12,
Parágrafo 2º - Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das
Leis,regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo policial militar e
coordenamseu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-
o pelo perfeito cumprimento do dever porparte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo.
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PM-PB Prova: IDECAN - 2015 - PM-PB - Sargento da Polícia
Militar
Nos termos da Lei Estadual nº 3.909/1977, o sentimento do dever, o pundonor policial e o
decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral e
profissional irrepreensíveis, com a observância dos seguintes preceitos da ética Policial
Militar, EXCETO:
Alternativas
A Respeitar a dignidade da pessoa humana.
B Empregar todas as suas energias em benefício do serviço.
C Amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal.
D Ser parcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados.
Gab : D
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PM-PB Prova: IDECAN - 2015 - PM-PB - Sargento da Polícia
Militar
Nos termos da Lei Estadual nº 3.909/1977, são manifestações essenciais do valor Policial
Militar, EXCETO:
Gab: A
VI – O aprimoramento técnico-profissional
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PM-PB Prova: IDECAN - 2015 - PM-PB - Sargento da Polícia
Militar
Nos termos da Lei Estadual nº 3.909/1977, a hierarquia e a disciplina são a base institucional
da Polícia Militar. A autoridade e a responsabilidade crescem, necessariamente, com o
Alternativas
A desempenho.
B grau hierárquico.
C tempo de serviço.
D comprometimento.
CAPÍTULO II
DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA
ipsis litteris
Gab.: Letra B.
Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
Com relação ao comando e à subordinação, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
DO COMANDO E DA SUBORDINAÇÃO
Um Sargento pode até liderar, mas sempre terá um superior a ele delegando funções.
A Posto é o grau hierárquico do Oficial conferido por ato do Governador do Estado da Paraíba
B Graduação é o grau hierárquico da praça conferido por ato do Governador do Estado da
Paraíba.
C Os Aspirantes-a-Oficial são denominados Praças Especiais.
D Os Alunos Oficiais PM são denominados Praças Especiais.
Alternativas
A Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados.
B A fé na elevada missão da Polícia Militar.
C O sentimento de servir a comunidade estadual, traduzido pela vontade inabalável de
cumprir o dever policial militar e pelo integral devotamento a manutenção da ardem pública,
mesmo com o risco da própria vida.
D O civismo e o culto das tradições históricas.
GAB: letra a) Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos
subordinados. = Presente na ética do policial militar
Dica: Para diferenciar os valores da ética do policial militar, a frase sempre começa com um
verbo no infinitivo, quando fala dos preceitos éticos. Ex: Ser, Exercer, Respeitar, Empregar,
Zelar, etc.
Ano: 2021 Banca: NUCEPE Órgão: PM-PI Prova: NUCEPE - 2021 - PM-PI - Aspirante da Polícia
Militar
Em relação aos crimes impropriamente militares, marque a alternativa CORRETA.
Alternativas
A O bem jurídico afetado é exclusivo do meio militar.
B Estão previstos somente no CPM, segundo a teoria topográfica.
C Podem ser praticados por civil.
D Deserção e lesão corporal são exemplos dos referidos crimes.
E São imprescritíveis.
GABARITO - C
➤Crime IMPROPRIAMENTE Militar: São aqueles que possuem previsão tanto no CPM
quanto no CP e leis penais. Exemplo: homicídio, roubo, furto.
De acordo com o Código Penal Militar, art. 149, inciso I, “reunirem-se militares agindo contra
a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-la” é uma das condutas que
caracterizam o crime militar de
Alternativas
A violência contra superior.
B desrespeito a superior.
C resistência mediante ameaça ou violência.
D recusa de obediência.
E motim.
A)
FORMAS QUALIFICADAS
B)
DESRESPEITO A SUPERIOR
C)
ART 177- Opor-se à execução de ato legal, mediante ameaça ou violência ao executor, ou a
quem esteja prestando auxílio.
D)
ART 163- Recusar obedecer a ordem do superior sobre assunto ou matéria de serviço, ou
relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou instrução.
E) - GABARITO
• CABEÇAS- ↑ 1/3
Ano: 2021 Banca: IADES Órgão: PM-PA Prova: IADES - 2021 - PM-PA - Aspirante da Polícia
Militar
De acordo com o art. 9° do Código Penal Militar, são crimes militares em tempo de paz todos
os previstos na(o) Alternativas
A legislação comum, quando praticados por militares da reserva contra civis, fora de área sob
administração militar
B legislação comum, quando praticados por militares reformados contra civis.
C legislação comum, quando praticados por civis contra militares da reserva ou reformados.
D legislação comum, que não atentem contra as instituições militares, praticados por civil
contra militar da ativa, ainda que a circunstância de militar da ativa da vítima seja ignorada
pelo agente criminoso.
E Código Penal Militar, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não
previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial.
GABARITO - E
I - os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal
comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial;
Você que estuda CPM, tem que comer o Art 9º com sal...
a) Art. 45. Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio,
aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os
subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a
unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o
saque.
b) Furto atenuado
c) Lesão levíssima
Art. 346. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade, como testemunha, perito,
tradutor ou intérprete, em inquérito policial, processo administrativo ou judicial, militar:
Retratação
2º O fato deixa de ser punível, se, antes da sentença o agente se retrata ou declara a
verdade.
Art. 350. Auxiliar a subtrair-se à ação da autoridade autor de crime militar, a que é
cominada pena de morte ou reclusão:
Isenção de pena
Ano: 2020 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2020 - CIAAR - Primeiro
Tenente - Serviços Juridicos
O Desacato a superior é crime contra a administração militar e está tipificado no art. 298 do
Código Penal Militar como ofensa à dignidade ou ao decôro, procurando deprimir a
autoridade do superior.
Alternativas
A Detenção, até dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.
B Reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.
C Detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro crime.
D Reclusão, de dois a cinco anos, se o fato não constitui crime mais grave.
GABARITO - B
Desacato a superior
Pena - reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.
Agravação de pena
Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: CBM-BA Prova: IBFC - 2020 - CBM-BA - Soldado
Assinale a alternativa correta que se apresenta como forma qualificada do crime militar de
“violência contra superior”.
Alternativas
A se a violência é praticada com arma
B se da violência resulta dano psicológico
C se a violência é moral
D se a violência é praticada mediante simulacro de arma de fogo
E se da violência resulta vias de fato
Gab. A
Apenas uma observação: o conceito dado ao crime qualificado pelo CPM é diferente do CP
comum. Em muitas vezes, o CPM trata como forma qualificada também uma causa de
aumento de pena, como visto no art. 157 (violência contra superior
Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: PM-BA Prova: IBFC - 2020 - PM-BA - Soldado
A ofensa à dignidade ou ao decoro são elementares que se fazem presentes expressam ente
no crime militar de:
Alternativas
A desacato a assemelhado ou funcionário
B ingresso clandestino
C desacato a superior
D desobediência
E desacato a militar
Desacato a superior
Pena - reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.
Agravação de pena
Desacato a militar
Art. 299. Desacatar militar no exercício de função de natureza militar ou em razão dela:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro crime.
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro crime.
Desobediência
Ingresso clandestino
Art. 302. Penetrar em fortaleza, quartel, estabelecimento militar, navio, aeronave, hangar
ou em outro lugar sujeito à administração militar, por onde seja defeso ou não haja passagem
regular, ou iludindo a vigilância da sentinela ou de vigia:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.
Gab : C
Ano: 2019 Banca: Marinha Órgão: Comando do 2º Distrito Naval Prova: Marinha - 2019 -
Comando do 2º Distrito Naval - Praça de 2ª Classe (EM)
Qual documento relaciona e classifica os crimes militares, em tempo de paz e em tempo de
guerra Alternativas
GABARITO (A)
Ano: 2019 Banca: UNEB Órgão: PM-BA Prova: UNEB - 2019 - PM-BA - Aspirante
Considerando-se o descumprimento de missão e o abandono de posto (artigos 195 e 196 do
Código Penal Militar), é correto afirmar que: Alternativas
A O abandono de posto é crime material, exigindo para sua consumação, efetivo prejuízo à
Administração Militar.
B O descumprimento de missão não admite a modalidade culposa.
C É causa de aumento de pena no descumprimento de missão a condição de oficial.
D O abandono de posto não requer ordem de superior.
E O descumprimento de missão é crime militar improprio.
Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido
designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo:
D- 3M A 1A
Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.
Modalidade culposa
§ 3º Se a abstenção é culposa:
E)ERRADA.Descumprimento de missão
Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:
Ano: 2019 Banca: UNEB Órgão: PM-BA Prova: UNEB - 2019 - PM-BA - Aspirante
Sobre o delito de violência contra superior (art. 157 do Código Penal Militar) é correto afirmar:
Alternativas
A O delito de violência contra superior admite a modalidade culposa
B A condição de comandante da unidade a que pertence qualifica o crime.
C Se a violência é praticada com o uso de arma a pena é aumenta em 1/2.
D A violência exercida contra o superior, causando sua morte, agrava o crime.
E É um delito mão própria o crime de violência contra superior, devendo ser necessariamente
praticado contra bombeiro militar em ascendência hierárquica funcional em relação ao
agente do delito.
Ano: 2019 Banca: Marinha Órgão: Quadro Técnico Prova: Marinha - 2019 - Quadro Técnico -
Primeiro Tenente - Direito
No tocante às disposições do Código Penal Militar, acerca “Dos Crimes Contra o Serviço Militar
e Dever Militar, a conduta de “deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro
do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de
incorporação", corresponde ao tipo do crime de:
Alternativas
A Deserção.
B Abandono de posto.
C Amotinamento.
Insubmissão
Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe
foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação:
LETRA D
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2018 - PM-SP - Cabo
Em relação aos crimes militares de dormir em serviço e embriaguez em serviço, é correto
afirmar que Alternativas
Gab : D
EMBRIAGUEZ EM SERVIÇO: embriagar o militar em serviço OU apresentar-se embriagado.
Pune-se a embriaguez voluntária. A embriaguez deve ser comprovada por peritos médicos. A
embriaguez poderá ocorrer por bebidas ou drogas (irrelevante o agente químico). Somente
será punido caso o militar apresente-se ao serviço, se ficar bêbado antes e não conseguir se
apresentar, não configurará o crime. Para o militar a embriaguez é uma circunstância que
sempre agrava a pena. Para o civil somente será agravada se for preordenada. Aplica mesmo
que o militar exerça serviço administrativo. Crime previsto somente na modalidade dolosa.
Ano: 2018 Banca: MS CONCURSOS Órgão: CBM-SC Prova: MS CONCURSOS - 2018 - CBM-SC -
Sargento
“A Justiça Militar Estadual, criada por lei de iniciativa privativa do Tribunal de Justiça, é
constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em
segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou, nos estados em que o efetivo militar seja
superior a _______________ integrantes, por Tribunal de Justiça Militar (CF, art. 125, § 3.°).
Gab ; B
TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES
Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de 15 Ministros vitalícios, nomeados pelo
Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo 3 dentre
oficiais-generais da Marinha, 4 dentre oficiais-generais do Exército, 3 dentre oficiais-generais
da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e 5 dentre civis.
Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre
brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo:
I - 3 dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de 10 anos de
efetiva atividade profissional;
II - 2, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da Justiça
Militar.
Justiça militar
Art. 124. À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.
Art. 125. 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça
Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de
§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre
a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes
militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares,
cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os
demais crimes militares.
Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Alternativas
A a Justiça Militar estadual é constituída, em segundo grau, pelo Tribunal de Justiça Militar
nos Estados em que o efetivo militar seja superior a dez mil integrantes
B faculta-se à lei estadual criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar
estadual
C compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
comuns definidos em lei
D compete aos juízes auditores da Justiça Militar processar e julgar, em colegiado, os crimes
militares cometidos contra civis
Gabarito - B
a) Art. 125 § 3º - A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a
Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos
Conselhos de Justiça.
b) Art. 125 § 3º - A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça,
a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos
Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de
Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
c) Art. 124 - à Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2017 - PM-SP - Soldado da Polícia
Militar - CFSd
A Constituição Federal prevê, acerca dos militares dos Estados, que
Alternativas
A) Art. 142 §2º: Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares;
B) Art. 42 § 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios
aplica-se o que for fixado em lei específica do respectivo ente estatal;
C) Art. 42 § 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios,
além do que vier a ser fixado em lei,[...]. sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos
respectivos governadores;
E) Art. 142 §3º V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos
polític
Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PM-PB Prova: IDECAN - 2015 - PM-PB - Sargento da Polícia
Militar
O trecho apresentado é
Alternativas
A verdadeiro, nos termos da Constituição Federal.
B falso, pois não cabe ao tribunal decidir sobre a perda do posto.
C falso, pois não cabe ao tribunal decidir sobre a perda de patente dos oficiais.
D falso, pois compete à Justiça Militar julgar militares ainda que a vítima seja um civil.
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta
Constituição.
§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos
crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares,
ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente
decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2014 - PM-SP - Oficial Tecnólogo
de Administração
A Constituição Federal, ao tratar da Justiça Militar Estadual, afirma que compete aos juízes de
direito do juízo militar processar e julgar, singularmente,
Alternativas
A os crimes militares cometidos contra civis.
B os crimes dolosos praticados por militares contra a vida de civis.
C a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças
D os crimes militares praticados por civis.
E as ações judiciais contra o Estado que tratam de vencimentos.