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POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA


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Qualquer dúvida, crítica ou sugestão, aqui seguem nossas redes sociais:


Carlos Sobrinho - @sobrinhoqc
Bruno Aguiar - @brunoaguiaaar
Jeferson Aguiar - @jeff.concurseiro

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Noções de Direito Militar
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Estatuto dos Policiais Militares da Paraíba (Lei 3.909/77): Da Hierarquia e da Disciplina (Art.
12 à 19), Do Valor Policial Militar (Art. 26), Da Ética Policial Militar (Art. 27 à 29), Dos Deveres
Policiais Militares (Art. 30), Do Compromisso Policial Militar (Art. 31), Do Comando e da
Subordinação (Art. 33 à 39). Lei Complementar Estadual nº 87/2008. Crime militar:
caracterização do crime militar (art. 9º do CPM); propriamente e impropriamente militar.
Violência contra superior (art.157 CPM); Violência contra inferior (art.175 CPM); Abandono
de Posto (art.195 CPM); Embriaguez em serviço (art. 202 CPM); Dormir em serviço (art. 203
CPM). Justiça Militar Estadual. Art. 125, §§ 3º, 4º e 5º CF/88; Art. 187 a 198 da Lei
Complementar 096/10 (Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado da Paraíba).

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DIREITO PENAL MILITAR
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Art. 12. A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar. A autoridade e a
responsabilidade crescem com o grau hierárquico.

HIERARQUIA

É a ordenação da autoridade em níveis diferentes, dentro da estrutura da Polícia Militar. A


ordenação se faz por postos ou graduações. Dentro de um mesmo posto ou graduação se faz
pela antiguidade no posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é consubstanciado no
espírito de acatamento à sequência de autoridade.

DISCIPLINA

É a rigorosa observância e acatamento das leis, regulamentos, normas e disposições que


fundamentam o organismo policial militar e coordenam seu funcionamento regular e
harmônico, traduzindo-o pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada
um dos componentes desse organismo.

A disciplina

É o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias da vida entre


militares da ativa, da reserva remunerada, reformados e de outras organizações militares.

Art. 13. Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os policiais militares da
mesma categoria e têm a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem em ambiente
de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo.

Os Círculos Hierárquicos
são um tipo de classificação, por meio da qual os militares são agrupados de acordo com os
postos e graduações que ocupam.

POSTO:
É o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Chefe do Poder Executivo.

GRADUAÇÃO:

É o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante-Geral da Polícia Militar.

Art. 15. A precedência entre policiais militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é
assegurada pela antiguidade no posto ou na graduação, salvo nos casos de precedência
funcional estabelecida em lei ou regulamento.

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A antiguidade nesses casos é contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva


promoção, nomeação, declaração ou inclusão, salvo quando estiver taxativamente fixada a
outra data.

Quando esta data for a mesma, serão aplicados os seguintes


critérios:

a) Entre policiais militares do mesmo quadro, pela posição nas respectivas escalas numéricas
ou registros;

b) Nos demais casos, com base no posto ou na graduação anterior. Se, ainda assim, subsistir
a igualdade na antiguidade, recorrer-se, sucessivamente, aos graus hierárquicos anteriores,
à data da inclusão e à data de nascimento para definir a precedência e, neste último caso,
o mais velho será considerado mais antigo;

c) Entre os alunos de um mesmo órgão de formação de policiais militares, de acordo com o


regulamento do respectivo órgão, se não estiverem especificamente enquadrados nos itens
anteriores.

- Em igualdade de posto ou graduação, os policiais militares da ativa têm precedência sobre


os da inatividade;

- Em igualdade de posto ou graduação, a precedência entre os policiais militares de carreira


da ativa e os da reserva remunerada que estiverem convocados é definida pelo tempo de
efetivo serviço no posto ou graduação.

Art. 16. A precedência entre as praças especiais e as demais praças é


assim regulada:

I - os Aspirantes a Oficial PM são hierarquicamente superiores às demais


praças;

II - os aluno-oficiais PM são hierarquicamente superiores aos Subtenentes


PM.

Art. 19. Cargo policial-militar é aquele que só pode ser exercido por
policial-militar em serviço ativo.

Os postos e graduações dos policiais militares correspondem


aos cargos da Corporação Militar, que são ocupados por militares da ativa.
As atribuições e obrigações inerentes ao cargo Policial Militar devem ser
compatíveis com o correspondente grau hierárquico.

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CARGO POLICIAL MILITAR

O Cargo Policial Militar é o que se encontra especificado no Quadro de Organização, ou


previsto, caracterizado ou definido como tal, em outras disposições legais. A cada cargo
militar corresponde um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades que se
constituem em obrigações do respectivo ocupante.

FUNÇÃO POLICIAL MILITAR

É o exercício das obrigações inerentes ao cargo militar.

Do Valor Policial Militar

Art. 26. São manifestações essenciais do valor militar:

I - o sentimento de servir à comunidade estadual, traduzido pela vontade inabalável de


cumprir o dever policial militar e pelo integral devotamento à manutenção da ordem pública,
mesmo com risco da própria vida;

II - a fé na elevada missão da Polícia Militar;

III - o civismo e o culto das tradições históricas;

IV - o espírito de corpo, o orgulho do policial militar pela organização


policial militar onde serve;

V - o amor à profissão policial militar e o entusiasmo com que é exercida;

VI - o aprimoramento técnico-profissional.

Da Ética Policial Militar

Art. 27. O sentimento do dever, o pundonor policial militar e o


decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes da Polícia Militar,
conduta moral e profissional irrepreensíveis, com observância dos
seguintes preceitos e deveres da ética policial militar:

vou citar os principais, pois alguns são de fácil percepção caso caiam em prova.

VI - Zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual, físico próprio e, também, pelo dos
subordinados;

VII - praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o espírito

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de cooperação;
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VIII -ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita
e falada;

IX - Abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa


relativa à Segurança Nacional;

X - Acatar as autoridades civis;

XIV - garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir-se como


chefe de família modelar;

XVII - abster-se o policial militar na inatividade do uso das designações


hierárquicas quando:

a) em atividades político-partidárias;
b) em atividades comerciais;
c) em atividades industriais;

d) para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de


assuntos políticos ou policiais militares, excetuando-se os de natureza
exclusivamente técnica, se autorizado;

XVIII - zelar pelo bom nome da Polícia Militar e de cada um dos seus
integrantes, obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da ética policial
militar.

Três valores importantes: o sentimento do dever, o pundonor policial militar e o decoro da


classe.

SENTIMENTO DO DEVER: é o comprometimento com o fiel cumprimento da missão militar.

PUNDONOR POLICIAL MILITAR: é o dever de pautar sua conduta com correção de atitudes,
como um profissional correto. Exige-se do militar, em qualquer ocasião, comportamento
ético que refletirá no seu desempenho perante a instituição a que serve e no grau de respeito
que lhe é devido.

DECORO DA CLASSE: é o valor moral e social da instituição, representando o conceito do


policial militar em sua amplitude social, estendendo-se à classe que o militar compõe, não
subsistindo sem ele.

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Art. 28. Ao policial militar da ativa, ressalvado o disposto nos parágrafos
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2º e 3º, é vedado comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou
dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista em sociedade anônima ou
por quotas de responsabilidade limitada.

Policial: ele pode até participar de sociedade, mas não deve exercer a atividade diretamente.

os policiais militares da reserva remunerada que tenham sido convocados para retornar à
ativa não podem tratar, nas Organizações Policiais Militares e nas repartições públicas civis,
do interesse de organizações ou empresas privadas.

Policias do quadro de saúde: Estes oficiais podem exercer atividade técnico-profissional no


meio civil, desde que tal prática não prejudique o serviço.

Art. 29. O Comandante da Polícia Militar poderá determinar aos policiais militares da ativa
que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos, informem sobre a origem e
natureza de seus bens, sempre que houver razões que recomendem tal medida.

Dos Deveres Policiais Militares

Art. 30. Os deveres policiais-militares emanam de vínculos racionais que ligam o policial
militar à comunidade estadual e a sua segurança, e compreendem, essencialmente:

I - a dedicação integral ao serviço policial militar e a fidelidade à instituição a que pertence,


mesmo com o sacrifício da própria vida;
II - o culto aos símbolos nacionais;
III - a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
IV - a disciplina e o respeito à hierarquia;
V - o rigoroso cumprimento das obrigações e ordens;
VI - a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.

Do Compromisso Policial Militar

Art. 31. Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar, mediante inclusão, matrícula ou
nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação consciente das
obrigações e dos deveres policiais e manifestará sua firme disposição de bem cumpri-los.

Os deveres militares devem ser assumidos formal e conscientemente por quem ingressa nos
quadros da Corporação. Isso ocorre por meio da prestação do compromisso de honra.

Esse compromisso terá caráter solene e será prestado na presença de tropa, assim que o
Policial Militar tenha adquirido o grau de instrução compatível com o perfeito entendimento
de seus deveres como integrante da Corporação Militar.

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COMPROMISSO
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"Ao ingressar na Polícia Militar da Paraíba, prometo regular minha conduta pelos preceitos
da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e
dedicar-me inteiramente ao serviço policial militar, à manutenção da ordem pública e à
segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida";

Do Comando e da Subordinação

Art. 33. Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidade de


que o policial militar é investido legalmente, quando conduz homens ou
dirige uma organização policial militar. O comando é vinculado ao grau
hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o
policial militar se define e se caracteriza como chefe.

O grau hierárquico do militar é importante para o exercício das funções de comando, de


forma impessoal.

O Oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do comando, da chefia e da


direção das Organizações Militares.

Os Subtenentes e Sargentos auxiliam e complementam as atividades dos Oficiais, quer no


adestramento e no emprego dos meios, quer na instrução e na administração, podendo,
também, ser empregados na execução de atividades de policiamento ostensivo peculiares à
Polícia Militar.

No exercício das atividades aqui mencionadas, e no comando de subordinados, os


Subtenentes e Sargentos deverão impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade
profissional e técnica,

incumbindo-lhes:

a) assegurar a observância minuciosa e ininterrupta das


ordens, das regras de serviço e das normas operativas pelas
praças que lhe estiverem diretamente subordinadas;

b) a manutenção da coesão e do moral das mesmas praças, em


todas as circunstâncias.

Os Cabos e Soldados, por sua vez, são essencialmente elementos de execução.

- As Praças Especiais devem observar rigorosamente os regulamentos do estabelecimento de


ensino policial militar onde estiverem matriculados, delas se exigindo inteira dedicação ao
estudo e ao aprendizado técnico profissional.

Art. 39. Cabe ao policial militar a responsabilidade integral pelas decisões

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que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar.
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Art. 124. à Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.

Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da


Justiça Militar.

a competência da Justiça Militar é bastante restrita: processar e julgar os crimes militares.


Esses crimes são tipificados no Código Penal Militar.

É possível, nos crimes militares impróprios, que o civil seja levado a julgamento perante a
Justiça Militar.

A Justiça Militar da União é competente para julgar militares e, excepcionalmente, civis,


quando cometerem crimes militares, previstos em lei específica.

Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições


organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal
e dos Territórios.

É possível, entretanto, que os estados criem Tribunais de Justiça Militares quando o efetivo
for maior do que vinte mil homens. Hoje só há TJM em São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas
Gerais. Nos demais estados, o Tribunal de Justiça atua como órgão de segundo grau da Justiça
Militar Estadual.

o órgão superior no julgamento de recursos advindos da Justiça Militar Estadual é o Superior


Tribunal de Justiça, e não o Superior Tribunal Militar.

a Justiça Militar Estadual não processa e nem julga civis, mas apenas os militares estaduais.

Os policiais militares e bombeiros militares dos Estados, Distrito Federal e Territórios são
considerados militares pela Constituição. O papel de órgão superior no processo militar
estadual é exercido pelo STJ, e não pelo STM. A Justiça Militar estadual nunca julga civis.

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são
instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da
Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes,
da lei e da ordem. Impropriamente Militar.

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CRIMES MILITARES
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CRIME MILITAR é aquela conduta que, direta ou indiretamente, ATENTA CONTRA OS BENS E
INTERESSES JURÍDICOS DAS INSTITUIÇÕES MILITARES, qualquer que seja o agente.

Primeiro temos que diferenciar os dois tipos:

CRIME PROPRIAMENTE MILITAR X CRIME IMPROPRIAMENTE MILITAR

CRIME PROPRIAMENTE MILITAR: é todo aquele previsto apenas no CPM


Exemplo: ingresso clandestino;

CRIME IMPROPRIAMENTE MILITAR: é aquele que está previsto tanto no CPM, como na
legislação penal comum.
Exemplo: homicídio, furto etc.

JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL: Art. 42. Os membros das POLÍCIAS MILITARES E CORPOS DE
BOMBEIROS MILITARES, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, são
militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO: Art. 22. É considerada militar, para efeito da aplicação deste
Código, qualquer pessoa que, em tempo de paz ou de guerra, SEJA INCORPORADA ÀS
FORÇAS ARMADAS, para nelas servir em posto, graduação ou sujeição à disciplina militar.

A Justiça Militar ESTADUAL NÃO PODE JULGAR CIVIS!


A Justiça Militar da UNIÃO PODE JULGAR TANTO MILITARES QUANTO CIVIS.
Atos disciplinares não estão previstos no COM.

UM EXEMPLO CLÁSSICO DA DOUTRINA: caso um civil ingresse sem permissão a um quartel


do Exército, estará cometendo crime militar de ingresso clandestino.

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Por outro lado, se adentrasse a um quartel da Polícia Militar Estadual, não estaria cometendo
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qualquer crime.
Isto porque, como a Justiça Militar Estadual não tem competência para julgar civis.

LEVE ISSO PARA SUA PROVA: a Justiça Militar Estadual NÃO TEM COMPETÊNCIA para julgar
civis.

CRIMES MILITARES:
ART. 9º CONSIDERAM-SE CRIMES MILITARES, EM TEMPO DE PAZ:
I – os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum,
ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial;
Se o delito está previsto no CPM de modo DIVERSO da lei comum, ou só está previsto no
CPM, SERÁ CRIME MILITAR.

II – os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados:


a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou
assemelhado;
Ou seja: Militar da Ativa contra Militar da Ativa.
Exemplo: Um soldado da ativa da Marinha agride um cabo da ativa da aeronáutica em uma
briga de bar durante a semana = CRIME MILITAR. OFENDE VALORES MILITARES DA
DISCIPLINA E AS INSTITUIÇÕES MILITARES.

b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração


militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil.
Ou seja: Militar da ativa contra Militar da reserva/reformado, porém, só irá ser crime militar
caso estejam em local sujeito à administração militar, fique atento nisso!
Exemplo: Soldado da ativa do exército agride Sargento reformado do Exército dentro do
quartel.

c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar,


ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da
reserva, ou reformado, ou civil;

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d) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou
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reformado, ou assemelhado, ou civil.
Exemplo: SD Carlos agride um civil durante um período de manobras.

e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a


administração militar, ou a ordem administrativa militar.

INCISO III
III – os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as
instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como
os do inciso II, nos seguintes casos[...]

OBS: não basta que a prática do delito seja contra as instituições militares. Há a necessidade
de que a situação se enquadre nas alíneas A, B, C e D do inciso III, que serão demonstradas
a seguir:
a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem administrativa militar;
Caso de um civil que pratique o delito de dano contra um veículo da Marinha. Nesse caso,
estará atraída a competência da Justiça Militar, e se configura a previsão contida no CPM.
Atenção! E se fosse um carro da PM-CE, seria um crime militar? NÃO! Não esqueça, Justiça
Militar Estadual NÃO JULGA CIVIL!
b) em lugar sujeito à administração militar contra militar em situação de atividade ou
assemelhado, ou contra funcionário de Ministério militar ou da Justiça Militar, no exercício de
função inerente ao seu cargo;
É o caso, por exemplo, de um indivíduo que em uma visita às instalações das Forças Armadas
(lugar sujeito à administração militar) profere ofensas contra um militar da ativa que ali está
trabalhando.
c) contra militar em formatura, ou durante o período de prontidão, vigilância, observação,
exploração, exercício, acampamento, acantonamento ou manobras;

d) ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, contra militar em função de
natureza militar, ou no desempenho de serviço de vigilância, garantia e preservação da ordem
pública, administrativa ou judiciária, quando legalmente requisitado para aquele fim, ou em
obediência a determinação legal superior.

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LEMBRE-SE! de que se o autor for civil, o militar deverá ser da União, por conta da limitação
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de competência da Justiça Militar Estadual.

APOSTA PARA A PROVA:


Em 2017, a Lei n. 13.491/2017 alterou o Código Penal Militar (e seu art. 9º). E a principal
mudança causada por essa lei foi a seguinte:
Após a edição da Lei n. 13.491/2017, o legislador adicionou a possibilidade de
configuração de crimes militares com base em outras leis penais, como a legislação
especial, desde que presentes os requisitos do art. 9º, II (NO QUAL VEREMOS EM BREVE).
Atualmente é possível que um crime previsto apenas em lei penal externa ao CPM (como
o Código Penal ou leis extravagantes) se torne crime militar, dependendo das
circunstâncias
Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: II – os crimes previstos neste
Código e os previstos na legislação penal, quando praticados:

TEMOS AINDA MAIS UMA ALTERAÇÃO IMPORTANTE QUE VIRÁ A SER COBRADA EM
PROVAS!
Veja:
§ 2º Os crimes de que trata este artigo, QUANDO DOLOSOS CONTRA A VIDA e cometidos por
militares das Forças Armadas contra civil, serão da COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR DA
UNIÃO, se praticados no contexto: (Incluído pela Lei n. 13.491, de 2017)
I – do cumprimento de atribuições que lhes forem estabelecidas pelo PRESIDENTE DA
REPÚBLICA OU PELO MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA;
II – de ação que envolva a segurança de instituição militar ou de missão militar, mesmo que
não beligerante; ou
III – de atividade de natureza militar, de operação de paz, de garantia da lei e da ordem ou de
atribuição subsidiária, realizadas em conformidade com o disposto no art. 142 da Constituição
Federal e na forma dos seguintes diplomas legais:
a) Lei n. 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica;
b) Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999;
c) Decreto-Lei n. 1.002, de 21 de outubro de 1969 – Código de Processo Penal Militar; e
d) Lei n. 4.737, de 15 de julho de 1965 – Código Eleitora

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Para os MILITARES ESTADUAIS, que não vinculados às forças armadas, e para os militares das
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Forças Armadas que praticarem o crime de homicídio doloso contra a vida de civil fora das
circunstâncias do parágrafo 2º, aplica-se a regra do parágrafo 1º:
§ 1º Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por
militares contra civil, serão da competência do Tribunal do Júri.

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CRIMES EM ESPECIE
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VIOLÊNCIA CONTRA SUPERIOR

Art. 157. Praticar violência contra superior:

Pena - detenção, de três meses a dois anos.

FORMAS QUALIFICADAS

§ 1º Se o superior é comandante da unidade a que pertence o agente, ou oficial general:

Pena - reclusão, de três a nove anos.

§ 2º Se a violência é praticada com arma, a pena é aumentada de um terço.

§ 3º Se da violência resulta lesão corporal, aplica-se, além da pena da violência, a do crime


contra a pessoa.

§ 4º Se da violência resulta morte:

Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

§ 5º A pena é aumentada da sexta parte, se o crime ocorre em serviço.

O posicionamento de Célio Lobão é de que este crime somente pode ser praticado por militar
da ativa, federal ou estadual, pois o agente precisa ser inferior
hierárquico da vítima.

É importante também que você saiba que há doutrinadores que defendem a


possibilidade de também o militar inativo praticar o crime, pois ele não deixa de submeter-
se à hierarquia militar por ter entrado na inatividade.

VIOLÊNCIA CONTRA INFERIOR

Art. 175. Praticar violência contra inferior:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

RESULTADO MAIS GRAVE

Parágrafo único. Se da violência resulta lesão corporal ou morte é também aplicada a pena
do crime contra a pessoa, atendendo-se, quando for o caso, ao disposto no art. 159.

O sujeito ativo precisa não só ser militar, mas ser superior hierárquico ou

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funcional (art. 24 do CPM) ao ofendido.
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Já vimos que violência significa agressão necessariamente física. Para fins
penais militares, não se considera a chamada violência psicológica ou moral.

Caso da violência resulte lesão corporal ou mesmo morte do ofendido, haverá o cúmulo
material das penas.

Art. 42, Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio,
aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os
subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a
unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o
saque.

ABANDONO DE POSTO

Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido
designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

Neste crime o sujeito ativo precisa ser militar da ativa que esteja de serviço em posto (fixo
ou móvel), em lugar delimitado ou em execução de tarefa específica.

Posto é o local (fixo ou não) onde se cumpre a missão

o crime de deserção deve absorver o de abandono de posto

EMBRIAGUEZ EM SERVIÇO
Art. 202. Embriagar-se o militar, quando em serviço, ou apresentar-se embriagado para
prestá-lo:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

A conduta está relacionada à embriaguez do militar. Incorre neste crime o


militar que se embriaga em serviço ou que já se apresenta nesta condição.

DORMIR EM SERVIÇO

Art. 203. Dormir o militar, quando em serviço, como oficial de quarto ou de ronda, ou em
situação equivalente, ou, não sendo oficial, em serviço de sentinela, vigia, plantão às
máquinas, ao leme, de ronda ou em qualquer serviço de natureza semelhante:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

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Justiça militar estadual

Art. 124. À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.

Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da


Justiça Militar.

Na Justiça Militar, a lei mencionada é o Código Penal Militar. É possível, portanto, que a Justiça
Militar da União julgue civis, e nesse sentido já surge a primeira diferença em relação à Justiça
Militar dos estados, que somente goza de competência para julgar policiais militares e
bombeiros militares, nos termos do art. 125 da Constituição.

Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta
Constituição.
[...]

§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a
perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.

O que deve ser compreendido aqui é que a Justiça Militar da União pode julgar militares e
civis que pratiquem crimes militares, enquanto a Justiça Militar Estadual, por restrições da
própria Constituição Federal, apenas pode julgar policiais e bombeiros militares.

a Justiça Militar da União apenas tem competência para


julgar crimes militares, enquanto a Justiça Militar dos Estados pode também julgar ações
civis contra atos disciplinares militares.

O foro militar é especial e, exceto nos crimes dolosos contra a vida praticados contra civil,
a ele estão sujeitos, em tempo de paz, nos crimes militares definidos em lei, as seguintes
pessoas:

a) os militares em situação de atividade;

b) os militares da reserva, quando convocados para o serviço ativo;

c) os reservistas, quando convocados ou mobilizados, em manobras,


ou no desempenho de funções militares;

d) os oficiais e praças das Polícias e Corpos de Bombeiros Militares,


quando incorporados às Forças Armadas;

e) aos militares da reserva remunerada e os reformados que

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cometam crimes militares definidos em lei;
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f) os civis que cometam crimes militares definidos em lei (somente
na Justiça Militar da União).

O foro militar em tempo de guerra poderá, por lei especial, abranger outros casos além
desses, desde que tenham previsão legal anterior, respeitando o princípio da legalidade e da
vedação do julgamento por tribunal de exceção, ou seja, a previsão tem que ser anterior ao
fato.

Uma regra importante é a estabelecida pelo §2° do art. 82: “Nos crimes dolosos contra a vida,
praticados contra civil, a Justiça Militar encaminhará os autos do inquérito policial militar à
justiça comum”. A Justiça Militar não tem competência para julgar crimes dolosos contra a
vida cometidos contra civis, mesmo quando o acusado for militar.

Os crimes dolosos contra a vida cuja vítima é civil são


de competência da Justiça comum, mesmo quando o criminoso é militar.

A regra geral é a de que a competência seja determinada pelo lugar da infração. Lembre-se
de que, com relação ao lugar do crime, o legislador penal militar adota a teoria mista (art. 6°
do CPM).

- Para os crimes comissivos, o CPM adota a teoria da ubiquidade;

- Para os crimes omissivos aplica-se a teoria da atividade, devendo o


lugar do crime ser considerado aquele em que deveria ser realizada a ação omitida.

DETERMINAÇÃO DA COMPETÊNCIA

Art. 85. A competência do foro militar será determinada:

I – De modo geral:

a) pelo lugar da infração;

b) pela residência ou domicílio do acusado;

c) pela prevenção;

II – De modo especial, pela sede do lugar de serviço.

competência para julgar a ação penal.

Nesse caso, o órgão que primeiro conhecer da ação será o responsável por julgá-la.

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NA CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA

Art. 86. Dentro de cada Circunscrição Judiciária Militar, a competência será determinada:

a) pela especialização das Auditorias;

b) pela distribuição;

c) por disposição especial deste Código.

Nas cidades em que há mais de uma Auditoria Militar, haverá distribuição, que deve ser feita
de forma paritária.

Art. 87. Não prevalecem os critérios de competência indicados nos artigos anteriores, em
caso de:

a) conexão ou continência;

b) prerrogativa de posto ou função;

c) desaforamento.

A conexão está relacionada à ligação entre dois processos, e pode ocorrer em diversas
situações, enquanto a continência exige situações um pouco mais específicas.

A modificação em razão da prerrogativa de posto ou função ocorre, por exemplo, quando


oficial-general comete crime militar. Neste caso, a competência originária é do STM.

O desaforamento é a modificação de competência, possível em casos previstos


especificamente em lei. O próprio CPPM traz disposições sobre o tema.

LUGAR DA INFRAÇÃO

Art. 88. A competência será, de regra, determinada pelo lugar da infração; e, no caso de
tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

Estamos diante do critério “ratione loci”. Recomendo que você lembre da regra no caso da
tentativa, em que a regra será a determinação da competência em função do lugar em que
for praticado o último ato de execução.

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A BORDO DE NAVIO
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Art. 89. Os crimes cometidos a bordo de navio ou embarcação sob comando militar ou
militarmente ocupado em porto nacional, nos lagos e rios fronteiriços ou em águas
territoriais brasileiras, serão, nos dois primeiros casos, processados na Auditoria da
Circunscrição Judiciária correspondente a cada um daqueles lugares; e, no último caso, na
1ª Auditoria da Marinha, com sede na Capital do Estado da Guanabara.

Se o crime é praticado a bordo de embarcação sob comando militar ou


militarmente ocupada em porto nacional ou em lagos e rios fronteiriços, a Auditoria Militar
competente será a do local em que o navio está.

No caso navio que está em águas territoriais brasileiras (mar territorial), o dispositivo
determina que a competência deve ser atribuída à 1ª Auditoria da Marinha, com sede no
estado da Guanabara. O dispositivo, portanto, trata de uma Auditoria Militar que não existe
mais, e que era localizada em um estado que também não existe mais.

Neste caso o STM tem aplicado a competência do lugar do serviço, ou seja, a Auditoria
responsável por conhecer a acusação será aquela do local onde o militar serve (art. 85, II do
CPPM e art. 76 do Código Civil).

A BORDO DE AERONAVE

Art. 90. Os crimes cometidos a bordo de aeronave militar ou militarmente ocupada, dentro
do espaço aéreo correspondente ao território nacional, serão processados pela Auditoria da
Circunscrição em cujo território se verificar o pouso após o crime; e se este se efetuar em
lugar remoto ou em tal distância que torne difíceis as diligências, a competência será da
Auditoria da Circunscrição de onde houver partido a aeronave, salvo
se ocorrerem os mesmos óbices, caso em que a competência será da Auditoria mais próxima
da 1ª, se na Circunscrição houver mais de uma.

Art. 91. Os crimes militares cometidos fora do território nacional serão, de regra, processados
em Auditoria da Capital da União, observado, entretanto, o disposto no artigo seguinte.

O Direito Penal Militar adota a territorialidade e a extraterritorialidade


incondicionada, o que significa dizer que os crimes cometidos fora do território nacional
também serão processados pela Justiça brasileira.

Se o crime militar for cometido no exterior, o acusado será processado em


Brasília, na 11ª CJM.

CRIMES PRATICADOS EM PARTE NO TERRITÓRIO NACIONAL

Art. 92. No caso de crime militar somente em parte cometido no território nacional, a
competência do foro militar se determina de acordo com as seguintes regras:

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a) se, iniciada a execução em território estrangeiro, o crime se consumar no Brasil, será
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competente a Auditoria da Circunscrição em que o crime tenha produzido ou devia produzir
o resultado;

b) se, iniciada a execução no território nacional, o crime se consumar fora dele, será
competente a Auditoria da Circunscrição em que se houver praticado o último ato ou
execução.

DIVERSIDADE DE AUDITORIAS OU DE SEDES

Parágrafo único. Na Circunscrição onde houver mais de uma Auditoria na mesma sede,
obedecer-se-á à distribuição e, se for o caso, à especialização de cada uma. Se as sedes forem
diferentes, atender-se-á ao lugar da infração.

Caso a execução se inicie em território estrangeiro e o crime se consume


no Brasil, será competente a Auditoria Militar do local do resultado. Observe que a regra
continua válida mesmo que o resultado não venha a ocorrer efetivamente.

No caso do crime que se inicia em território nacional e se consuma no


estrangeiro, a Auditoria competente será a do lugar em que foi praticado o
último ato ou execução.

RESIDÊNCIA OU DOMICÍLIO DO ACUSADO

Art. 93. Se não for conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pela residência
ou domicílio do acusado, salvo o disposto no art. 96.

EVENÇÃO. REGRA.

Art. 94. A competência firmar-se-á por prevenção, sempre que, concorrendo dois ou mais
juízes igualmente competentes ou com competência cumulativa, um deles tiver antecedido
aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa,
ainda que anterior ao oferecimento da denúncia.

A competência por prevenção apenas surgirá quando houver mais de um juiz competente.
Essa regra se aplica tanto ao caso em que há mais de uma
Auditoria na mesma sede, quanto aos processos conhecidos pelo juiz substituto da Auditoria
Militar.

Caso o substituto, por exemplo, pratique atos do próprio processo ou qualquer ato na fase de
inquérito policial militar, será considerado prevento.

CASOS EM QUE PODE OCORRER

Art. 95. A competência pela prevenção pode ocorrer:

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a) quando incerto o lugar da infração, por ter sido praticado na divisa de duas ou mais
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jurisdições;

b) quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições;

c) quando se tratar de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas


ou mais jurisdições;

d) quando o acusado tiver mais de uma residência ou não tiver nenhuma, ou forem vários os
acusados e com diferentes residências.

A hipótese de crime praticado na divisa de duas ou mais jurisdições somente é aplicável


quando o local do crime é incerto.

O crime continuado e o crime permanente, por se estenderem no tempo,


podem ultrapassar o território da jurisdição. Nesses casos, o juízo que primeiro praticar atos
do processo será competente.

LUGAR DE SERVIÇO

Art. 96. Para o militar em situação de atividade ou assemelhado na mesma situação, ou para
o funcionário lotado em repartição militar, o lugar da infração, quando este não puder ser
determinado, será o da unidade, navio, força ou órgão onde estiver servindo, não
lhe sendo aplicável o critério da prevenção, salvo entre Auditorias da mesma sede e atendida
a respectiva especialização.

A Conexão ocorrerá quando houver um liame entre diversos crimes. Em regra haverá
conexão quando houver duas ou mais pessoas praticando dois ou mais crimes. Também
haverá conexão quando alguém praticar um crime para encobrir outro.

A Continência ocorrerá nas hipóteses de concurso de agentes ou de concurso de crimes.


Neste caso haverá uma pessoa praticando dois ou mais crimes, ou duas ou mais pessoas
praticando um único crime.

CASOS DE CONEXÃO

Art. 99. Haverá conexão:

a) se, ocorridas duas ou mais infrações, tiverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias
pessoas reunidas ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou
por várias pessoas, umas contra as outras;

b) se, no mesmo caso, umas infrações tiverem sido praticadas para facilitar ou ocultar as
outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;

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c) quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir
na prova de outra infração.

conexão intersubjetiva, que ocorre quando duas ou mais


infrações são praticadas por dois ou mais sujeitos, sendo que o vínculo entre os delitos reside
justamente nisso.

a1) intersubjetiva por simultaneidade: se, ocorrendo duas ou


mais infrações penais, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo,
por várias pessoas reunidas. Não há liame subjetivo ou acordo de
vontade prévio. Como exemplo podemos citar a depredação de
estádio de futebol pela torcida adversária.

a2) intersubjetiva por concurso: se, ocorrendo duas ou mais


infrações penais, houverem sido praticadas por várias pessoas em
concurso, embora diverso tempo e lugar. Neste caso há liame
subjetivo entre os agentes. Como exemplo podemos citar a ação de
quadrilhas especializadas em roubo a banco, na mesma região, dia e
horário.

a3) intersubjetiva por reciprocidade: se as infrações forem


praticadas por duas ou mais pessoas, umas contra as outras. Como
exemplo podemos citar as agressões mútuas entre torcidas de futebol
adversárias.

conexão objetiva. São hipóteses em que o vínculo entre as


infrações está na motivação de uma delas em relação à outra.

b1) objetiva teleológica: quando uma infração penal visa a


assegurar a execução de outra. Exemplo: matar o único vigilante de
uma casa para entrar e furtar objetos.

b2) objetiva consequencial: quando uma infração visa a


assegurar a ocultação, a impunidade ou vantagem de outra. Depois
de entrar na casa e furtar, o criminoso é surpreendido por vigilante e
pratica homicídio para assegurar a impunidade do crime. Perceba que
neste caso a conexão não é subjetiva, mas se dá em razão de uma
questão fática.

conexão instrumental ou probatória: quando a prova de


uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra
infração.

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CASOS DE CONTINÊNCIA
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Art. 100. Haverá continência:

a) quando duas ou mais pessoas forem acusadas da mesma infração;

b) na hipótese de uma única pessoa praticar várias infrações em concurso.

A alínea A trata da cumulação subjetiva, que ocorre quando duas ou mais


pessoas forem acusadas pela mesma infração (concurso de pessoas).

A alínea B traz a cumulação objetiva, que ocorre na hipótese de concurso


formal, inclusive da aberratio ictus e aberratio criminis. Uma única conduta com dois ou mais
resultados.

REGRAS PARA DETERMINAÇÃO

Art. 101. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as


seguintes regras:

CONCURSO E PREVALÊNCIA

I - no concurso entre a jurisdição especializada e a cumulativa, preponderará aquela;

II - no concurso de jurisdições cumulativas:


a) prevalecerá a do lugar da infração, para a qual é cominada pena mais grave;

b) prevalecerá a do lugar onde houver ocorrido o maior número de infrações, se as


respectivas penas forem de igual gravidade;

PREVENÇÃO
c) firmar-se-á a competência pela prevenção, nos demais casos, salvo disposição especial
deste Código;

III - no concurso de jurisdição de diversas categorias, predominará a de maior graduação.

UNIDADE DO PROCESSO

Art. 102. A conexão e a continência determinarão a unidade do processo, salvo:

CASOS ESPECIAIS

a) no concurso entre a jurisdição militar e a comum;

b) no concurso entre a jurisdição militar e a do Juízo de Menores.

JURISDIÇÃO MILITAR E CIVIL NO MESMO PROCESSO

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Parágrafo único. A separação do processo, no concurso entre a jurisdição militar e a civil, não
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quebra a conexão para o processo e julgamento, no seu foro, do militar da ativa, quando este,
no mesmo processo, praticar em concurso crime militar e crime comum.

concurso entre a jurisdição militar e a comum. É o caso


de civil que pratica crime conexo com policial militar. Neste caso o Policial Militar será julgado
na Justiça Militar do estado, enquanto o civil será julgado na Justiça comum, pois não há
previsão do cometimento de crime militar por civil no âmbito estadual.

SÚMULA Nº 90 DO STJ

Compete à Justiça Militar Estadual processar e julgar policial militar pela prática de crime
militar, e à Comum pela prática do crime comum simultâneo àquele.

SEPARAÇÃO DE JULGAMENTO

Art. 105. Separar-se-ão somente os julgamentos:

a) se, de vários acusados, algum estiver foragido e não puder ser julgado à revelia;

b) se os defensores de dois ou mais acusados não acordarem na suspeição de juiz de Conselho


de Justiça, superveniente para compô-lo, por ocasião do julgamento.

EPARAÇÃO DE PROCESSOS

Art. 106. O juiz poderá separar os processos:

a) quando as infrações houverem sido praticadas em situações de tempo e lugar diferentes;

b) quando for excessivo o número de acusados, para não lhes prolongar a prisão;

c) quando ocorrer qualquer outro motivo que ele próprio repute relevante.

SEPARAÇÃO
OBRIGATÓRIA

a) no concurso entre a jurisdição militar e a comum;

b) no concurso entre a jurisdição militar e a do Juízo de Menores.

SEPARAÇÃO
FACULTATIVA
(art. 106)

a) quando as infrações houverem sido praticadas em situações


de tempo e lugar diferentes;

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b) quando for excessivo o número de acusados, para não lhes
prolongar a prisão;

c) quando ocorrer qualquer outro motivo que ele próprio repute


relevante.

AVOCAÇÃO DE PROCESSO

Art. 107. Se, não obstante a conexão ou a continência, forem instaurados processos
diferentes, a autoridade de jurisdição prevalente deverá avocar os processos que corram
perante os outros juízes, salvo se já estiverem com sentença definitiva. Neste caso, a unidade
do processo só se dará ulteriormente, para efeito de soma ou de unificação de
penas.

NATUREZA DO POSTO OU FUNÇÃO

Art. 108. A competência por prerrogativa do posto ou da função decorre da sua própria
natureza e não da natureza da infração, e regula-se estritamente pelas normas expressas
neste Código.

O CPPM prevê duas modalidades de prerrogativa: a de posto e a de função. A competência


por prerrogativa de posto está prevista no art. 6° da LOJMU, que confere competência ao
STM para processar julgar originariamente os oficiais generais.

CASO DE DESAFORAMENTO

Art. 109. O desaforamento do processo poderá ocorrer:

a) no interesse da ordem pública, da Justiça ou da disciplina militar;

b) em benefício da segurança pessoal do acusado;

c) pela impossibilidade de se constituir o Conselho de Justiça ou quando a dificuldade de


constituí-lo ou mantê-lo retarde demasiadamente o curso do processo.

O “desaforamento” pode ser entendido como a subtração da lide, de um


determinado foro para outro foro, pelas razões alineadas no art. 109.

O processo e julgamento dos crimes militares na instância inferior cabe


aos Conselhos de Justiça, que devem ser compostos por oficiais de mesmo
posto ou mais antigos que o acusado. Se não for possível compor o Conselho nesses moldes,
poderá haver desaforamento.

O pedido de desaforamento é dirigido ao STM, podendo fazê-lo os

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Comandantes da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica; do Distrito Naval, Região Militar e
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de Comando Aéreo; Conselhos de Justiça ou Auditor e ainda mediante representação do
MPM ou do acusado.

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LEI DE ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIAS DO ESTADO DA PARAÍBA
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Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta
Constituição.

§ 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar
estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça
e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos
Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.

Além da Justiça comum, os estados podem contar também com a Justiça Militar, que será
responsável pelo julgamento de crimes militares cometidos pelos policiais militares e
bombeiros militares.

4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada
a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre
a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.

a Justiça Militar estadual, diferentemente do que acontece com


Justiça Militar da União, apenas tem competência para julgar militares. Isso
significa que, mesmo quando houver civis atuando como coautores ou partícipes, eles serão
julgados pela Justiça comum.

§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes
militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares,
cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e
julgar os demais crimes militares.

Art. 187. A Justiça Militar estadual, com sede na Capital e jurisdição em todo o Estado é
composta:

I - no primeiro grau de jurisdição:

a) pelos juízes de direito de Vara Militar;


b) pelos conselhos de Justiça Militar;

II - no segundo grau de jurisdição pelo Tribunal de Justiça.

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Diferentemente da Justiça comum, na Justiça Militar temos duas espécies de órgãos
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julgadores no primeiro grau: o Juiz de Direito e o Conselho de Justiça. Isso mesmo! O juiz é
um órgão do Poder Judiciário,

Art. 188. Compete à Justiça Militar processar e julgar os militares do Estado, nos crimes
militares definidos em lei, e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do Tribunal do Júri quando a vítima for civil, cabendo ao Tribunal de Justiça
decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.

Art. 189. O cargo de juiz de direito de Vara Militar será provido por juiz de direito de terceira
entrância, observadas as normas estabelecidas para o provimento dos demais cargos de
carreira da magistratura estadual.

A comarca é a divisão do território estadual para fins de organização do Poder Judiciário.

Art. 190. Compete ao juiz de direito de Vara Militar:

I - Processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações


judiciais contra atos disciplinares;

II - Presidir os conselhos de Justiça Militar e relatar, com voto inicial e direto, os processos
respectivos;

III - exercer o poder de polícia durante a realização de audiências e sessões de julgamento;

IV - Expedir todos os atos necessários ao cumprimento das suas decisões e das decisões dos
conselhos da Justiça Militar;

V - Exercer o ofício da execução penal em todas as unidades militares estaduais, onde haja
preso militar ou civil sob sua guarda provisória ou definitiva;

VI - Cumprir carta precatória relativa à matéria de sua competência. O juiz de direito processa
e julga os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares,
enquanto os demais crimes militares são julgados pelo Conselho de Justiça.

COMPETÊNCIA DO JUIZ DE
DIREITO DA VARA MILITAR

I - Processar e julgar, singularmente, os crimes


militares cometidos contra civis e as ações judiciais
contra atos disciplinares;

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II - Presidir os conselhos de Justiça Militar e relatar,
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com voto inicial e direto, os processos respectivos;

III - exercer o poder de polícia durante a realização


de audiências e sessões de julgamento;

IV - Expedir todos os atos necessários ao cumprimento


das suas decisões e das decisões dos conselhos da
Justiça Militar;

V - Exercer o ofício da execução penal em todas as


unidades militares estaduais, onde haja preso militar
ou civil sob sua guarda provisória ou definitiva;

VI - Cumprir carta precatória relativa à matéria de sua


competência.

Art. 191. O cartório de vara Militar terá seus cargos preenchidos por membros da Polícia
Militar e/ou do Corpo de Bombeiros do Estado, habilitados para o exercício da função, sem
prejuízo da participação de servidores da justiça comum, quando necessário.

§ 1º O cartório será chefiado por um militar graduado (primeiro sargento ou subtenente)


ou por um oficial até a patente de capitão, requisitado mediante indicação do juiz competente
ao comandante-geral da Polícia Militar, através de ato do presidente do Tribunal de Justiça.

O chefe do cartório será uma praça graduada (subtenente ou sargento) ou ainda um oficial
subalterno (tenente ou capitão). Esse militar será indicado pelo próprio juiz de direito ao
Comandante-Geral da Polícia Militar, por meio do Presidente do Tribunal de Justiça.

O cartório será chefiado por um militar graduado (primeiro sargento ou subtenente) ou por
um oficial até a patente de capitão, requisitado mediante indicação do juiz competente
ao comandante-geral da Polícia Militar, através de ato do presidente do Tribunal de Justiça.

§ 2° O militar a serviço de vara militar tem fé de ofício quando da prática dos atos inerentes
às respectivas funções, que correspondem à função de analista judiciário, de técnico
judiciário, de movimentador e de oficial de justiça.

Os militares que estão em exercício na vara militar gozam de todas as prerrogativas conferidas
aos servidores da justiça estadual.

Art. 192. As audiências e sessões de julgamento da Justiça Militar são realizadas na sede da
comarca, salvo os casos especiais por justa causa ou força maior, fundamentados pelo juiz de
direito titular da Vara Militar.

Art. 193. Integram a Justiça Militar do Estado, observada a separação institucional entre a
Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, os seguintes Conselhos de Justiça:

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I - Conselhos Especiais;
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II - Conselhos Permanentes ou Trimestrais.

Art. 194. Os Conselhos Especiais são compostos por quatro juízes militares, todos oficiais de
postos não inferiores ao do acusado.

Art. 196. Compete aos Conselhos de Justiça Militar processar e julgar os crimes militares
não compreendidos na competência monocrática de juiz de vara militar.

Parágrafo único. Aos Conselhos Especiais compete o julgamento de oficiais, enquanto aos
Conselhos Permanentes ou Trimestrais compete o julgamento das praças em geral.

§ 1° Havendo mais de um acusado no processo, o de posto mais elevado servirá de referência


à composição do conselho.

§ 2° Sendo o acusado do posto mais elevado na corporação policial ou do corpo de bombeiro


militar, o conselho especial será composto por oficiais da respectiva corporação militar, que
sejam da ativa, do mesmo posto do acusado e mais antigos que ele; não havendo na ativa
oficiais mais antigos que o acusado, serão sorteados e convocados oficiais da reserva
remunerada.

§ 3° Sendo o acusado do posto mais elevado da corporação, e nela não existindo oficial, ativo
ou inativo, mais antigo que ele, o conselho especial será composto por oficiais que atendam
ao requisito da hierarquia, embora pertencentes à outra instituição militar estadual.

§ 4° Não havendo, em qualquer das corporações, no posto mais elevado, oficial, ativo ou
inativo, mais antigo que o acusado, será este julgado pelo Tribunal de Justiça.

Art. 195. Os Conselhos Permanentes serão compostos pelo mesmo número de oficiais
previsto para os Conselhos Especiais, devendo ser integrados por, no mínimo, um oficial
superior.

Os Conselhos Permanentes serão compostos pelo mesmo número de oficiais previsto para
os Conselhos Especiais, devendo ser integrados por, no mínimo, um oficial superior.

Art. 197. Os comandantes-gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado


remeterão, trimestralmente, ao juiz de direito da Vara Militar relação nominal dos oficiais da
ativa em condições de servir nos conselhos, com indicação dos seus endereços residenciais,
a fim de serem realizados os sorteios respectivos.

§ 1° Os sorteios para a composição dos Conselhos Permanentes realizar-se-ão entre os dias


vinte e vinte e cinco do último mês de cada trimestre, ressalvado motivo de força maior para
sua não ocorrência.

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§ 2° O resultado dos sorteios será informado aos comandantes-gerais da Polícia Militar e do
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Corpo de Bombeiros para que providenciem a publicação em boletins gerais e ordenem o
comparecimento dos juízes não togados à hora marcada na sede do Juízo Militar, ficando
à sua disposição enquanto durarem as convocações.

§ 3° Os sorteios para a composição dos Conselhos Especiais ocorrerão sempre que se iniciar
processo criminal contra oficial, mantendo-se sua constituição até a sessão de julgamento, se
alguma causa intercorrente não justificar o arquivamento antecipado da
ação penal.

§ 4° O sorteio para a composição dos Conselhos Permanentes da Justiça Militar dará


preferência a oficiais aquartelados na Capital.

No caso dos Conselhos Permanentes, os sorteios darão preferência aos oficiais que estejam
na capital, já que eles passarão três meses desempenhando suas funções.

Art. 198. O regime carcerário aplicável ao condenado pelo juiz de direito titular de Vara Militar
é o seguinte:

I - no caso de pena privativa da liberdade por até dois anos, o regime será regulamentado nas
decisões que proferirem o juiz monocrático e os conselhos da Justiça Militar, sendo o
condenado recolhido à prisão militar;

II - ultrapassado o limite da pena de dois anos e havendo o condenado perdido a condição de


militar, será ele transferido para prisão da jurisdição comum, deslocando-se a competência
quanto à execução da pena para o respectivo juízo, ao qual serão remetidos os autos do
processo.

Execução da pena

Pena de até dois anos

o regime será regulamentado nas decisões que proferirem o juiz monocrático e os conselhos
da Justiça Militar, sendo o condenado recolhido à prisão militar.

Pena superior a dois


Anos
havendo o condenado perdido a condição de militar, será ele transferido para prisão da
jurisdição comum, deslocando-se a competência quanto à execução da pena para o
respectivo juízo, ao qual serão remetidos os autos do processo.

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QUESTÕES - DIREITO PENAL MILITAR
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Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Oficial
São deveres do policial militar previstos no Estatuto dos Policiais Militares da Paraíba, Lei n°
3.909/1977 a(o):
Alternativas
A Improbidade e a lealdade em todas as circunstâncias.
B dedicação integral ao serviço policial militar e a fidelidade à instituição a que pertence,
mesmo com sacrifício da própria vida
C disciplina e o respeito às obrigações e ordens.
D culto aos Símbolos Estaduais.

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
!
Relativamente aos temas “Comando e Subordinação”, assim descortinados no âmbito do
Estatuto dos Policiais Militares da Paraíba, assinale a alternativa correta:
Alternativas
A a subordinação possui o condão de afetar, episodicamente, a dignidade pessoal do policial
militar e decorre da estrutura hierárquica da Corporação Militar
B o comando constitui uma prerrogativa pessoal, em cujo exercício o policial militar se define
e se caracteriza como superior hierárquico
C os Oficiais completam e auxiliam as atividades das Praças, quer no emprego das técnicas e
no treinamento, e até mesmo na gestão
D às Praças Especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos regulamentos que lhes
são pertinentes, exigindo-se-lhe inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-
profissional

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar

Relativamente ao tema da “ética” como tal preceituada de forma expressa no corpo do


Estatuto dos Policiais Militares da Paraíba, assinale a alternativa correta:
Alternativas
A Ao policial-militar do serviço ativo, é vedado participar como quotista ou acionista,
respectivamente, em sociedade por quotas de responsabilidade limitada ou sociedade
anônima
B Ao policial-militar do serviço ativo, é permitido, excepcionalmente, comerciar ou tomar
parte na administração ou gerência de sociedade
C É vedado ao Comandante-Geral da Polícia Militar requisitar dados e informações sobre a
origem e a natureza de bens dos policiais militares do serviço ativo, ainda que presentes
motivos que recomendem a adoção de tal medida
D Os policiais militares que se encontram na reserva remunerada, uma vez convocados, ficam
vedados de cuidar, nas repartições públicas civis e nas organizações policiais militares, dos
interesses de empresas privadas ou de organizações de qualquer natureza

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Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar

Assinale a alternativa que corresponde a uma das manifestações essenciais do valor


policial-militar previstas expressamente no Estatuto dos Policiais Militares da Paraíba:
Alternativas
A o corporativismo, sentimento que faz com que o policial militar identifique a sua profissão
como a mais importante do organismo social
B o comprometimento com o Código de Ética e todos os seus preceitos implícitos e explícitos
C o culto das tradições históricas e o civismo
D o compromisso de atentar para o dever policial militar, sem assumir o risco de sacrifício da
própria vida

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar

No que se refere à hierarquia e à disciplina, institutos previstos no Estatuto dos Policiais


Militares da Paraíba, (Lei 3.909 de 1977), assinale a alternativa correta:
Alternativas
A a disciplina e a hierarquia constituem a base institucional da Polícia Militar. A
responsabilidade e a autoridade crescem em consonância com o grau hierárquico
B graduação é o nível de hierarquia do Oficial conferido por ato do Comandante da Polícia
Militar da Paraíba
C posto é o nível hierárquico da praça conferido em decorrência das disposições constantes
do Estatuto dos Policiais Militares da Paraíba
D autoridade e a fel obediência às normas embasam a entidade policial militar e coordenam
o seu desenvolvimento, materializado no comportamento de cada integrante desse
organismo

Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PM-PB Prova: IDECAN - 2015 - PM-PB - Sargento da Polícia
Militar
Nos termos da Lei Estadual nº 3.909/1977, o sentimento do dever, o pundonor policial e o
decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral e
profissional irrepreensíveis, com a observância dos seguintes preceitos da ética Policial
Militar, EXCETO:
Alternativas
A Respeitar a dignidade da pessoa humana.
B Empregar todas as suas energias em benefício do serviço.
C Amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal.
D Ser parcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados.

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Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PM-PB Prova: IDECAN - 2015 - PM-PB - Sargento da Polícia
35
Militar
Nos termos da Lei Estadual nº 3.909/1977, são manifestações essenciais do valor Policial
Militar, EXCETO:
Alternativas
A A fé religiosa e a dignidade humana.
B O aprimoramento técnico‐profissional.
C O civismo e o culto das tradições históricas.
D O amor à profissão Policial Militar e o entusiasmo com que é exercida.

Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PM-PB Prova: IDECAN - 2015 - PM-PB - Sargento da Polícia
Militar
Nos termos da Lei Estadual nº 3.909/1977, a hierarquia e a disciplina são a base institucional
da Polícia Militar. A autoridade e a responsabilidade crescem, necessariamente, com o
Alternativas
A desempenho.
B grau hierárquico.
C tempo de serviço.
D comprometimento.

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
Com relação ao comando e à subordinação, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
A O comando está vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em
cujo exercício o policial militar se define e se caracteriza como chefe.
B A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do policial militar e decorre,
exclusivamente da estrutura hierárquica da Policia Militar
C O Sargento é preparado, ao longo da carreira para o exercício do Comando, da Chefia e da
Direção das Organizações Policiais Militares.
D Os Cabos e Soldados são, essencialmente, os elementos de execução

Leia as alternativas abaixo e depois de analisá-las assinale a alternativa INCORRETA


Alternativas
A Posto é o grau hierárquico do Oficial conferido por ato do Governador do Estado da Paraíba
B Graduação é o grau hierárquico da praça conferido por ato do Governador do Estado da
Paraíba.
C Os Aspirantes-a-Oficial são denominados Praças Especiais.
D Os Alunos Oficiais PM são denominados Praças Especiais.

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente

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Assinale a alternativa que completa corretamente o trecho a seguir. “Não constitui valor do
36
policial militar, segundo o estatuto dos policiais militares do Estado da
Paraíba:__________________ .”
Alternativas
A Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados.
B A fé na elevada missão da Polícia Militar.
C O sentimento de servir a comunidade estadual, traduzido pela vontade inabalável de
cumprir o dever policial militar e pelo integral devotamento a manutenção da ardem pública,
mesmo com o risco da própria vida.
D O civismo e o culto das tradições históricas.

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CRIMES MILITARES
37

Ano: 2021 Banca: NUCEPE Órgão: PM-PI Prova: NUCEPE - 2021 - PM-PI - Aspirante da Polícia
Militar
Em relação aos crimes impropriamente militares, marque a alternativa CORRETA.
Alternativas
A O bem jurídico afetado é exclusivo do meio militar.
B Estão previstos somente no CPM, segundo a teoria topográfica.
C Podem ser praticados por civil.
D Deserção e lesão corporal são exemplos dos referidos crimes.
E São imprescritíveis.

De acordo com o Código Penal Militar, art. 149, inciso I, “reunirem-se militares agindo contra
a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-la” é uma das condutas que
caracterizam o crime militar de
Alternativas
A violência contra superior.
B desrespeito a superior.
C resistência mediante ameaça ou violência.
D recusa de obediência.
E motim.

Ano: 2021 Banca: IADES Órgão: PM-PA Prova: IADES - 2021 - PM-PA - Aspirante da Polícia
Militar
De acordo com o art. 9° do Código Penal Militar, são crimes militares em tempo de paz todos
os previstos na(o)
Alternativas
A legislação comum, quando praticados por militares da reserva contra civis, fora de área sob
administração militar
B legislação comum, quando praticados por militares reformados contra civis.
C legislação comum, quando praticados por civis contra militares da reserva ou reformados.
D legislação comum, que não atentem contra as instituições militares, praticados por civil
contra militar da ativa, ainda que a circunstância de militar da ativa da vítima seja ignorada
pelo agente criminoso.
E Código Penal Militar, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não
previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial.

Ano: 2020 Banca: Marinha Órgão: Quadro Técnico Prova: Marinha - 2020 - Quadro Técnico -
Primeiro Tenente - Direito
De acordo com o Código Penal Militar, assinale a opção correta:
Alternativas

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A Ocorre crime quando o comandante de navio, na iminência de perigo ou grave calamidade,
38
compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para
salvar a unidade ou vidas.
B No crime de estelionato se o agente é primário e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz
pode substituir a pena de reclusão pela de detenção ou diminuí-la pela metade.
C No caso de lesões levíssimas, o juiz não pode considerar a infração como disciplinar.
D No crime de falso testemunho ou falsa perícia, o fato deixa de ser punível, se, antes da
sentença o agente se retrata.
E No crime de favorecimento pessoal, se quem presta o auxilio é ascendente, descendente,
tutor ou curador do criminoso, fica isento de pena.

Ano: 2020 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2020 - CIAAR - Primeiro
Tenente - Serviços Juridicos
O Desacato a superior é crime contra a administração militar e está tipificado no art. 298 do
Código Penal Militar como ofensa à dignidade ou ao decôro, procurando deprimir a
autoridade do superior.

Qual a pena imposta a este crime?

Alternativas
A Detenção, até dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.
B Reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.
C Detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro crime.
D Reclusão, de dois a cinco anos, se o fato não constitui crime mais grave.

Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: CBM-BA Prova: IBFC - 2020 - CBM-BA - Soldado
Assinale a alternativa correta que se apresenta como forma qualificada do crime militar de
“violência contra superior”.
Alternativas
A se a violência é praticada com arma
B se da violência resulta dano psicológico
C se a violência é moral
D se a violência é praticada mediante simulacro de arma de fogo
E se da violência resulta vias de fato

Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: PM-BA Prova: IBFC - 2020 - PM-BA - Soldado
A ofensa à dignidade ou ao decoro são elementares que se fazem presentes expressam ente
no crime militar de:
Alternativas
A desacato a assemelhado ou funcionário
B ingresso clandestino
C desacato a superior
D desobediência
E desacato a militar

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Ano: 2019 Banca: Marinha Órgão: Comando do 2º Distrito Naval Prova: Marinha - 2019 -
Comando do 2º Distrito Naval - Praça de 2ª Classe (EM)
Qual documento relaciona e classifica os crimes militares, em tempo de paz e em tempo de
guerra?
Alternativas
A Código Penal Militar.
B Regulamento Disciplinar para a Marinha.
C Estatuto dos Militares.
D Constituição da República Federativa do Brasil.
E Regulamento Disciplinar para as Forças Armadas.

Ano: 2019 Banca: UNEB Órgão: PM-BA Prova: UNEB - 2019 - PM-BA - Aspirante
Considerando-se o descumprimento de missão e o abandono de posto (artigos 195 e 196 do
Código Penal Militar), é correto afirmar que:
Alternativas
A O abandono de posto é crime material, exigindo para sua consumação, efetivo prejuízo à
Administração Militar.
B O descumprimento de missão não admite a modalidade culposa.
C É causa de aumento de pena no descumprimento de missão a condição de oficial.
D O abandono de posto não requer ordem de superior.
E O descumprimento de missão é crime militar improprio.

Ano: 2019 Banca: UNEB Órgão: PM-BA Prova: UNEB - 2019 - PM-BA - Aspirante
Sobre o delito de violência contra superior (art. 157 do Código Penal Militar) é correto afirmar:
Alternativas
A O delito de violência contra superior admite a modalidade culposa
B A condição de comandante da unidade a que pertence qualifica o crime.
C Se a violência é praticada com o uso de arma a pena é aumenta em 1/2.
D A violência exercida contra o superior, causando sua morte, agrava o crime.
E É um delito mão própria o crime de violência contra superior, devendo ser necessariamente
praticado contra bombeiro militar em ascendência hierárquica funcional em relação ao
agente do delito.

Ano: 2019 Banca: Marinha Órgão: Quadro Técnico Prova: Marinha - 2019 - Quadro Técnico -
Primeiro Tenente - Direito
No tocante às disposições do Código Penal Militar, acerca “Dos Crimes Contra o Serviço Militar
e Dever Militar, a conduta de “deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro
do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de
incorporação", corresponde ao tipo do crime de:
Alternativas
A Deserção.

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B Abandono de posto.
40
C Amotinamento.
D Insubmissão
E Deserção especial.

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2018 - PM-SP - Cabo
Em relação aos crimes militares de dormir em serviço e embriaguez em serviço, é correto
afirmar que
Alternativas
A a conduta culposa de dormir em serviço só se caracterizará como crime militar se o serviço
exercido for o de sentinela.
B no caso de o militar ser surpreendido embriagado em serviço, não restará caracterizado o
crime de embriaguez em serviço se for demonstrado que o militar se embriagou antes de
assumir o serviço.
C para a caracterização do crime militar de embriaguez em serviço é necessário que seja
demonstrado o perigo concreto provocado por esse estado do autor.
D o crime militar de dormir em serviço só admite a modalidade dolosa.

Ano: 2018 Banca: MS CONCURSOS Órgão: CBM-SC Prova: MS CONCURSOS - 2018 - CBM-SC -
Sargento
“A Justiça Militar Estadual, criada por lei de iniciativa privativa do Tribunal de Justiça, é
constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em
segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou, nos estados em que o efetivo militar seja
superior a _______________ integrantes, por Tribunal de Justiça Militar (CF, art. 125, § 3.°).
Anote-se que, diferentemente da Justiça Militar federal, na Justiça Militar estadual temos
tribunal de segundo grau, que será o próprio Tribunal de Justiça do Estado, ou, caso o Estado
possua efetivo militar superior a 20.000 (vinte mil) integrantes, será criado, por lei de
iniciativa do Tribunal de Justiça, o Tribunal de Justiça Militar.” Qual alternativa preenche a
lacuna corretamente?
Alternativas
A 10.000 (dez mil)
B 20.000 (vinte mil)
C 22.000 (vinte e dois mil)
D 25.000 (vinte e cinco mil)

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar

No que se refere às diretrizes constitucionais aplicáveis à Justiça Militar Estadual assinale a


alternativa correta:
Alternativas
A a Justiça Militar estadual é constituída, em segundo grau, pelo Tribunal de Justiça Militar
nos Estados em que o efetivo militar seja superior a dez mil integrantes
B faculta-se à lei estadual criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar
estadual

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C compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
41
comuns definidos em lei
D compete aos juízes auditores da Justiça Militar processar e julgar, em colegiado, os crimes
militares cometidos contra civis

Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2017 - PM-SP - Soldado da Polícia
Militar - CFSd
A Constituição Federal prevê, acerca dos militares dos Estados, que
Alternativas
A caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
B aos pensionistas dos militares dos Estados aplica-se o que for fixado em lei federal.
C as patentes dos Oficiais são conferidas pelos respectivos Governadores.
D o militar, para ser elegível, deverá afastar-se da atividade, se contar com mais de dez anos
de serviço.
E o militar pode estar filiado a partidos políticos enquanto em serviço ativo.

Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PM-PB Prova: IDECAN - 2015 - PM-PB - Sargento da Polícia
Militar
“Compete à Justiça Militar Estadual processar e julgar os militares dos estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre
a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.”

O trecho apresentado é

Alternativas
A verdadeiro, nos termos da Constituição Federal.
B falso, pois não cabe ao tribunal decidir sobre a perda do posto.
C falso, pois não cabe ao tribunal decidir sobre a perda de patente dos oficiais.
D falso, pois compete à Justiça Militar julgar militares ainda que a vítima seja um civil.

Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2014 - PM-SP - Oficial Tecnólogo
de Administração
A Constituição Federal, ao tratar da Justiça Militar Estadual, afirma que compete aos juízes de
direito do juízo militar processar e julgar, singularmente,
Alternativas
A os crimes militares cometidos contra civis.
B os crimes dolosos praticados por militares contra a vida de civis.
C a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças
D os crimes militares praticados por civis.
E as ações judiciais contra o Estado que tratam de vencimentos.

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QUESTÕES COMENTADAS
42

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: CBM-PB Prova: IBADE - 2018 - CBM-PB - Oficial
São deveres do policial militar previstos no Estatuto dos Policiais Militares da Paraíba, Lei n°
3.909/1977 a(o):
Alternativas
A Improbidade e a lealdade em todas as circunstâncias.
B dedicação integral ao serviço policial militar e a fidelidade à instituição a que pertence,
mesmo com sacrifício da própria vida
C disciplina e o respeito às obrigações e ordens.
D culto aos Símbolos Estaduais.

Art. 30 - Os deveres policiais militares emanam de vínculos relacionais que ligam o policial
militar à comunidade estadual e a sua segurança, e compreendem, essencialmente:

I - A dedicação integral ao serviço policial militar e a fidelidade à instituição a que


pertence, mesmo com sacrifício da própria vida;

II - 0 culto aos Símbolos Nacionais;

III - A probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;

IV - A disciplina e o respeito à hierarquia; V - O rigoroso cumprimento das obrigações e


ordens;

VI - A obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar

Relativamente aos temas “Comando e Subordinação”, assim descortinados no âmbito do


Estatuto dos Policiais Militares da Paraíba, assinale a alternativa correta:
Alternativas
A a subordinação possui o condão de afetar, episodicamente, a dignidade pessoal do policial
militar e decorre da estrutura hierárquica da Corporação Militar
B o comando constitui uma prerrogativa pessoal, em cujo exercício o policial militar se define
e se caracteriza como superior hierárquico
C os Oficiais completam e auxiliam as atividades das Praças, quer no emprego das técnicas e
no treinamento, e até mesmo na gestão
D às Praças Especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos regulamentos que lhes
são pertinentes, exigindo-se-lhe inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-
profissional

a)

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Art. 34 - A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do policial
43
militar edecorre, exclusivamente da estrutura hierárquica da Policia Militar.

b)
Art. 33 - Comando é a soma de autoridade, de deveres e responsabilidades de que o
policial militar é investido legalmente, quando conduz homens ou dirige uma organização
policial militar. O comando está vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa
impessoal, em cujo exercício o policial militar se define e se caracteriza como chefe.

c) Art. 36 - Os Subtenentes e Sargentos auxiliam e completam as atividades dos oficiais,


quer no adestramento e no emprego dos meios, quer na instrução e na administração;
poderão ser empregados na execução de atividades de policiamento ostensivo peculiares a
Policia Militar.

d) Art. 38 - As Praças Especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos


regulamentos que lhes são pertinentes, exigindo-se-lhe inteira dedicação ao estudo e ao
aprendizado técnico-profissional.

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar

Relativamente ao tema da “ética” como tal preceituada de forma expressa no corpo do


Estatuto dos Policiais Militares da Paraíba, assinale a alternativa correta:
Alternativas
A Ao policial-militar do serviço ativo, é vedado participar como quotista ou acionista,
respectivamente, em sociedade por quotas de responsabilidade limitada ou sociedade
anônima
B Ao policial-militar do serviço ativo, é permitido, excepcionalmente, comerciar ou tomar
parte na administração ou gerência de sociedade
C É vedado ao Comandante-Geral da Polícia Militar requisitar dados e informações sobre a
origem e a natureza de bens dos policiais militares do serviço ativo, ainda que presentes
motivos que recomendem a adoção de tal medida
D Os policiais militares que se encontram na reserva remunerada, uma vez convocados, ficam
vedados de cuidar, nas repartições públicas civis e nas organizações policiais militares, dos
interesses de empresas privadas ou de organizações de qualquer natureza

a) Art. 28 - Ao policial-
militar da ativa, ressalvado o disposto nos parágrafos 2º e 3º, é vedado

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comerciar ou tomar parte na administração ou
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gerência de sociedade ou dela ser sócio ou
participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou por q
uotas de responsabilidade limitada.

b) Art. 28 - Ao policial-
militar da ativa, ressalvado o disposto nos parágrafos 2º e 3º, é vedado
comerciar ou tomar parte na administração ou
gerência de sociedade ou dela ser sócio ou
participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou por q
uotas de responsabilidade limitada.

c) Art. 29 - 0 Comandante-Geral da Polícia Militar poderá determinar aos policiais


militares da ativa que, no interesse da salva guarda da dignidade dos mesmos,
informem sobre a origem e a natureza de seus bens, sempre que houver razões que
recomendem tal medida.

d) Art. 28, Parágrafo 1º - Os policiais militares na reserva remunerada, quando


convocados, ficam proibidos de tratar, nas organizações policiais militares e nas
repartições públicas civis, dos interesses de organizações ou empresas privadas de
qualquer natureza.

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar

Assinale a alternativa que corresponde a uma das manifestações essenciais do valor


policial-militar previstas expressamente no Estatuto dos Policiais Militares da Paraíba:
Alternativas
A o corporativismo, sentimento que faz com que o policial militar identifique a sua profissão
como a mais importante do organismo social
B o comprometimento com o Código de Ética e todos os seus preceitos implícitos e explícitos
C o culto das tradições históricas e o civismo
D o compromisso de atentar para o dever policial militar, sem assumir o risco de sacrifício da
própria vida

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Gab: C
45

Art. 26 - São manifestações essenciais do valor policial-militar:

I - O sentimento de servir à comunidade estadual, traduzido pela vontade inabalável de


cumpriro dever policial militar e pelo integral devotamento à manutenção da ardem
pública, mesmo como risco da própria vida;

II - A fé na elevada missão da Policia Militar;

III - O civismo e o cultodas tradições históricas;

IV - O espírito de corpo, orgulho do policial militar pela organização policial-militar onde


serve;

V - O amor à profissão policial-militare o entusiasmo com que é exercida; e

VI – O aprimoramento técnico-profissional.

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia
Militar
Resolvi certo!
No que se refere à hierarquia e à disciplina, institutos previstos no Estatuto dos Policiais
Militares da Paraíba, (Lei 3.909 de 1977), assinale a alternativa correta:

Alternativas
A a disciplina e a hierarquia constituem a base institucional da Polícia Militar. A
responsabilidade e a autoridade crescem em consonância com o grau hierárquico
B graduação é o nível de hierarquia do Oficial conferido por ato do Comandante da Polícia
Militar da Paraíba
C posto é o nível hierárquico da praça conferido em decorrência das disposições constantes
do Estatuto dos Policiais Militares da Paraíba
D autoridade e a fel obediência às normas embasam a entidade policial militar e coordenam
o seu desenvolvimento, materializado no comportamento de cada integrante desse
organismo

a) Art. 12 - A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar. A


autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquica.

b) Art. 14, Parágrafo 2º - Graduação é o grau hierárquico da praça conferido por ato do

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Comandante-Geral da Polícia Militar
46

c) Art 14, Parágrafo 1º - Posto é o grau hierárquico do Oficial conferido por ato do
Governador do Estado da Paraíba.

d) Art. 12,
Parágrafo 2º - Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das
Leis,regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo policial militar e
coordenamseu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-
o pelo perfeito cumprimento do dever porparte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo.

Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PM-PB Prova: IDECAN - 2015 - PM-PB - Sargento da Polícia
Militar
Nos termos da Lei Estadual nº 3.909/1977, o sentimento do dever, o pundonor policial e o
decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral e
profissional irrepreensíveis, com a observância dos seguintes preceitos da ética Policial
Militar, EXCETO:

Alternativas
A Respeitar a dignidade da pessoa humana.
B Empregar todas as suas energias em benefício do serviço.
C Amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal.
D Ser parcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados.

Gab : D

DA ÉTICA POLICIAL MILITAR

V - Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos


subordinados.

Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PM-PB Prova: IDECAN - 2015 - PM-PB - Sargento da Polícia
Militar
Nos termos da Lei Estadual nº 3.909/1977, são manifestações essenciais do valor Policial
Militar, EXCETO:

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A A fé religiosa e a dignidade humana.
B O aprimoramento técnico‐profissional.
C O civismo e o culto das tradições históricas.
D O amor à profissão Policial Militar e o entusiasmo com que é exercida.

Gab: A

DO VALOR POLICIAL MILITAR Art. 26 - São manifestações essenciais do valor policial-militar:

I - O sentimento de servir à comunidade estadual, traduzido pela vontade inabalável de


cumprir o dever policial militar e pelo integral devotamento à manutenção da ardem
pública, mesmo com o risco da própria vida;

II - A fé na elevada missão da Policia Militar;

III - O civismo e o culto das tradições históricas;

IV - O espírito de corpo, orgulho do policial militar pela organização policial-militar onde


serve;

V - O amor à profissão policial-militar e o entusiasmo com que é exercida;

VI – O aprimoramento técnico-profissional

Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PM-PB Prova: IDECAN - 2015 - PM-PB - Sargento da Polícia
Militar
Nos termos da Lei Estadual nº 3.909/1977, a hierarquia e a disciplina são a base institucional
da Polícia Militar. A autoridade e a responsabilidade crescem, necessariamente, com o

Alternativas
A desempenho.
B grau hierárquico.
C tempo de serviço.
D comprometimento.

Lei Estadual Lei 3.909/77

CAPÍTULO II

DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA

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Art. 12 - A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar. A autoridade e
48
a responsabilidade crescem com o grau hierárquica.

ipsis litteris

Gab.: Letra B.

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
Com relação ao comando e à subordinação, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas

A O comando está vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em


cujo exercício o policial militar se define e se caracteriza como chefe.
B A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do policial militar e decorre,
exclusivamente da estrutura hierárquica da Policia Militar
C O Sargento é preparado, ao longo da carreira para o exercício do Comando, da Chefia e da
Direção das Organizações Policiais Militares.
D Os Cabos e Soldados são, essencialmente, os elementos de execução

DO COMANDO E DA SUBORDINAÇÃO

Art. 44. As funções de COMANDO, de CHEFIA, de COORDENAÇÃO e de DIREÇÃO de


organização policial militar são PRIVATIVAS dos integrantes do Quadro de OFICIAIS Policiais
Militares.

Um Sargento pode até liderar, mas sempre terá um superior a ele delegando funções.

Portanto, ALTERNATIVA C INCORRETA

Leia as alternativas abaixo e depois de analisá-las assinale a alternativa INCORRETA


Alternativas

A Posto é o grau hierárquico do Oficial conferido por ato do Governador do Estado da Paraíba
B Graduação é o grau hierárquico da praça conferido por ato do Governador do Estado da
Paraíba.
C Os Aspirantes-a-Oficial são denominados Praças Especiais.
D Os Alunos Oficiais PM são denominados Praças Especiais.

Altenativa B. Comandante Geral.

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Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2014 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar
Combatente
Assinale a alternativa que completa corretamente o trecho a seguir. “Não constitui valor do
policial militar, segundo o estatuto dos policiais militares do Estado da
Paraíba:__________________ .”

Alternativas
A Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados.
B A fé na elevada missão da Polícia Militar.
C O sentimento de servir a comunidade estadual, traduzido pela vontade inabalável de
cumprir o dever policial militar e pelo integral devotamento a manutenção da ardem pública,
mesmo com o risco da própria vida.
D O civismo e o culto das tradições históricas.

GAB: letra a) Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos
subordinados. = Presente na ética do policial militar

Dica: Para diferenciar os valores da ética do policial militar, a frase sempre começa com um
verbo no infinitivo, quando fala dos preceitos éticos. Ex: Ser, Exercer, Respeitar, Empregar,
Zelar, etc.

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CRIMES MILITARES
50

Ano: 2021 Banca: NUCEPE Órgão: PM-PI Prova: NUCEPE - 2021 - PM-PI - Aspirante da Polícia
Militar
Em relação aos crimes impropriamente militares, marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
A O bem jurídico afetado é exclusivo do meio militar.
B Estão previstos somente no CPM, segundo a teoria topográfica.
C Podem ser praticados por civil.
D Deserção e lesão corporal são exemplos dos referidos crimes.
E São imprescritíveis.

GABARITO - C

➤Crime PROPRIAMENTE Militar: É aquele cometido apenas por militares. Exemplo:


abandono de posto, deserção, dormir em serviço.

➤Crime IMPROPRIAMENTE Militar: São aqueles que possuem previsão tanto no CPM
quanto no CP e leis penais. Exemplo: homicídio, roubo, furto.

➤Crimes TIPICAMENTE Militar: É aquele previsto unicamente no Código Penal Militar.

De acordo com o Código Penal Militar, art. 149, inciso I, “reunirem-se militares agindo contra
a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-la” é uma das condutas que
caracterizam o crime militar de

Alternativas
A violência contra superior.
B desrespeito a superior.
C resistência mediante ameaça ou violência.
D recusa de obediência.
E motim.

A)

VIOLÊNCIA CONTRA SUPERIOR

ART 157- Praticar violência contra superior

Pena: detenção, de 3 meses a 2 anos.

FORMAS QUALIFICADAS

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Superior é COMANDANTE DA UNIDADE a que PERTENCE o agente, ou OFICIAL GENERAL:
51
Pena: Reclusão, de 3 a 9 anos.

1. SE RESULTA LESÃO CORPORAL = APLICA-SE A PENA DE VIOLÊNCIA CONTRA PESSOAL


2. SE DA VIOLÊNCIA RESULTA MORTE = Pena: Reclusão de 12 a 30 anos

• COM ARMA - ↑ 1/3

• CRIME OCORRE EM SERVIÇO- ↑ SEXTA PARTE

B)

DESRESPEITO A SUPERIOR

ART 160- Desrespeitar superior DIANTE DE OUTRO MILITAR. (LEMBRAR DE RESPEITO)

Pena: Detenção, de 3 meses a 1 ano

C)

RESISTÊNCIA MEDIANTE AMEAÇA OU VIOLÊNCIA

ART 177- Opor-se à execução de ato legal, mediante ameaça ou violência ao executor, ou a
quem esteja prestando auxílio.

Pena: detenção, 6 meses a 2 anos.

D)

RECUSA DE OBEDIÊNCIA (INSUBORDINAÇÃO)

ART 163- Recusar obedecer a ordem do superior sobre assunto ou matéria de serviço, ou
relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou instrução.

Pena: detenção, 1 a 2 anos.

(AQUI SERÁ APENAS 1 MILITAR, + DE 1 SERÁ MOTIM.)

E) - GABARITO

MOTIM ( + DE 1 MILITAR, CONTRA A ORDEM DO SUPERIOR DESARMADOS)

ART 149- Reunirem-se militares ou assemelhados:

1. Agindo contra a ordem de superior, ou negando-se a cumpri-lá:


2. Recusar obediência a superior, ou negando-se a cumpri-la:

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3. Assentido em recusa conjunta de obediência, ou em resistência ou violência, em
52
comum, contra superior:
4. Ocupando quartel, fortaleza, arsenal, fábrica ou estabelecimento militar, ou
dependência de qualquer deles, hangar, aeródromo, ou aeronave, navio ou viatura
miliar, ou utilizando-se de qualquer daqueles locais ou meios de transporte, para
ação militar, ou prática de violência, em desobediência a ordem do superior ou em
detrimento da ordem ou da disciplina miliar.

PENA: Reclusão, de 4 a 8 nos.

• CABEÇAS- ↑ 1/3

SE OS AGENTES ESTAVAM ARMADOS SERÁ REVOLTA.

AMBOS OS CRIMES VALE PARA POLICIAIS ATIVOS E INATIVOS

Ano: 2021 Banca: IADES Órgão: PM-PA Prova: IADES - 2021 - PM-PA - Aspirante da Polícia
Militar
De acordo com o art. 9° do Código Penal Militar, são crimes militares em tempo de paz todos
os previstos na(o) Alternativas

A legislação comum, quando praticados por militares da reserva contra civis, fora de área sob
administração militar
B legislação comum, quando praticados por militares reformados contra civis.
C legislação comum, quando praticados por civis contra militares da reserva ou reformados.
D legislação comum, que não atentem contra as instituições militares, praticados por civil
contra militar da ativa, ainda que a circunstância de militar da ativa da vítima seja ignorada
pelo agente criminoso.
E Código Penal Militar, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não
previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial.

GABARITO - E

Art. 9 Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

I - os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal
comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial;

Você que estuda CPM, tem que comer o Art 9º com sal...

Crime no CPM é fato Típico, ilícito, culpável + Art 9º

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Ano: 2020 Banca: Marinha Órgão: Quadro Técnico Prova: Marinha - 2020 - Quadro Técnico -
53
Primeiro Tenente - Direito

De acordo com o Código Penal Militar, assinale a opção correta:


Alternativas
A Ocorre crime quando o comandante de navio, na iminência de perigo ou grave calamidade,
compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para
salvar a unidade ou vidas.
B No crime de estelionato se o agente é primário e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz
pode substituir a pena de reclusão pela de detenção ou diminuí-la pela metade.
C No caso de lesões levíssimas, o juiz não pode considerar a infração como disciplinar.
D No crime de falso testemunho ou falsa perícia, o fato deixa de ser punível, se, antes da
sentença o agente se retrata.
E No crime de favorecimento pessoal, se quem presta o auxilio é ascendente, descendente,
tutor ou curador do criminoso, fica isento de pena.

a) Art. 45. Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio,
aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os
subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a
unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o
saque.

b) Furto atenuado

§ 1º Se o agente é primário e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a


pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou considerar a infração
como disciplinar. Entende-se pequeno o valor que não exceda a um décimo da quantia mensal
do mais alto salário mínimo do país.

c) Lesão levíssima

§ 6º No caso de lesões levíssimas, o juiz pode considerar a infração como disciplinar.

d) Falso testemunho ou falsa perícia

Art. 346. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade, como testemunha, perito,
tradutor ou intérprete, em inquérito policial, processo administrativo ou judicial, militar:

Retratação

2º O fato deixa de ser punível, se, antes da sentença o agente se retrata ou declara a
verdade.

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e) Favorecimento pessoal 54

Art. 350. Auxiliar a subtrair-se à ação da autoridade autor de crime militar, a que é
cominada pena de morte ou reclusão:

Pena - detenção, até seis meses.

Isenção de pena

§ 2º Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso,


fica isento da pena

Ano: 2020 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2020 - CIAAR - Primeiro
Tenente - Serviços Juridicos
O Desacato a superior é crime contra a administração militar e está tipificado no art. 298 do
Código Penal Militar como ofensa à dignidade ou ao decôro, procurando deprimir a
autoridade do superior.

Qual a pena imposta a este crime?

Alternativas
A Detenção, até dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.
B Reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.
C Detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro crime.
D Reclusão, de dois a cinco anos, se o fato não constitui crime mais grave.

GABARITO - B

Desacato a Superior é um crime contra a ADMINISTRAÇÃO MILITAR, e está no CAPITULO I -


DO DESACATO E DA DESOBEDIÊNCIA. O ÚNICO crime nesse capítulo que prevê RECLUSÃO é
o referido crime de Desacato a superior.

Desacato a superior

Art. 298. Desacatar superior, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, ou procurando


deprimir-lhe a autoridade:

Pena - reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.

Agravação de pena

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Parágrafo único. A pena é agravada, se o superior é oficial general ou comandante da unidade 55
a que pertence o agente .

Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: CBM-BA Prova: IBFC - 2020 - CBM-BA - Soldado
Assinale a alternativa correta que se apresenta como forma qualificada do crime militar de
“violência contra superior”.

Alternativas
A se a violência é praticada com arma
B se da violência resulta dano psicológico
C se a violência é moral
D se a violência é praticada mediante simulacro de arma de fogo
E se da violência resulta vias de fato

Gab. A

Apenas uma observação: o conceito dado ao crime qualificado pelo CPM é diferente do CP
comum. Em muitas vezes, o CPM trata como forma qualificada também uma causa de
aumento de pena, como visto no art. 157 (violência contra superior

Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: PM-BA Prova: IBFC - 2020 - PM-BA - Soldado
A ofensa à dignidade ou ao decoro são elementares que se fazem presentes expressam ente
no crime militar de:

Alternativas
A desacato a assemelhado ou funcionário
B ingresso clandestino
C desacato a superior
D desobediência
E desacato a militar

Desacato a superior

Art. 298. Desacatar superior, ofendendo-lhe a dignidade ou o decôro, ou procurando


deprimir-lhe a autoridade:

Pena - reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.

Agravação de pena

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Parágrafo único. A pena é agravada, se o superior é oficial general ou comandante da
56
unidade a que pertence o agente.

Desacato a militar

Art. 299. Desacatar militar no exercício de função de natureza militar ou em razão dela:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro crime.

Desacato a assemelhado ou funcionário

Art. 300. Desacatar assemelhado ou funcionário civil no exercício de função ou em razão


dela, em lugar sujeito à administração militar:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro crime.

Desobediência

Art. 301. Desobedecer a ordem legal de autoridade militar:

Pena - detenção, até seis meses.

Ingresso clandestino

Art. 302. Penetrar em fortaleza, quartel, estabelecimento militar, navio, aeronave, hangar
ou em outro lugar sujeito à administração militar, por onde seja defeso ou não haja passagem
regular, ou iludindo a vigilância da sentinela ou de vigia:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

Gab : C

Ano: 2019 Banca: Marinha Órgão: Comando do 2º Distrito Naval Prova: Marinha - 2019 -
Comando do 2º Distrito Naval - Praça de 2ª Classe (EM)
Qual documento relaciona e classifica os crimes militares, em tempo de paz e em tempo de
guerra Alternativas

A Código Penal Militar.


B Regulamento Disciplinar para a Marinha.
C Estatuto dos Militares.
D Constituição da República Federativa do Brasil.
E Regulamento Disciplinar para as Forças Armadas.

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Art. 46. O Código Penal Militar relaciona e classifica os crimes militares, em tempo de paz e
57
em tempo de guerra, e dispõe sobre a aplicação aos militares das penas correspondentes
aos crimes por eles cometidos.

GABARITO (A)

Ano: 2019 Banca: UNEB Órgão: PM-BA Prova: UNEB - 2019 - PM-BA - Aspirante
Considerando-se o descumprimento de missão e o abandono de posto (artigos 195 e 196 do
Código Penal Militar), é correto afirmar que: Alternativas

A O abandono de posto é crime material, exigindo para sua consumação, efetivo prejuízo à
Administração Militar.
B O descumprimento de missão não admite a modalidade culposa.
C É causa de aumento de pena no descumprimento de missão a condição de oficial.
D O abandono de posto não requer ordem de superior.
E O descumprimento de missão é crime militar improprio.

A) ERRADA. O delito de abandono de posto é crime propriamente militar, formal e de perigo


abstrato. Para a consumação basta a ausência do local designado para o cumprimento do
serviço, mesmo que por curto lapso temporal.
Abandono de posto

Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido
designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo:

D- 3M A 1A

B) ERRADA. Descumprimento de missão

Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

§ 1º Se é oficial o agente, a pena é aumentada de um têrço.

§ 2º Se o agente exercia função de comando, a pena é aumentada de metade.

Modalidade culposa

§ 3º Se a abstenção é culposa:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

C) CORRETA. RESPOSTA ACIMA, AUMENTA 1/3...

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D) ERRADA. Abandono de posto
58
Art. 195. Abandonar, sem ordem superior,(...)

E)ERRADA.Descumprimento de missão

Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:

CRIME MILITAR PRÓPRIO - EM REGRA SÓ MILITAR PRATICA

CRIME MILITAR IMPRÓPRIO - TANTO CIVIL COMO MILITAR PODEM PRATICAR.

Ano: 2019 Banca: UNEB Órgão: PM-BA Prova: UNEB - 2019 - PM-BA - Aspirante
Sobre o delito de violência contra superior (art. 157 do Código Penal Militar) é correto afirmar:
Alternativas
A O delito de violência contra superior admite a modalidade culposa
B A condição de comandante da unidade a que pertence qualifica o crime.
C Se a violência é praticada com o uso de arma a pena é aumenta em 1/2.
D A violência exercida contra o superior, causando sua morte, agrava o crime.
E É um delito mão própria o crime de violência contra superior, devendo ser necessariamente
praticado contra bombeiro militar em ascendência hierárquica funcional em relação ao
agente do delito.

Crimes praticados contra comandante da unidade a que pertence o agente, ou oficial


general.

VIOLÊNCIA CONTRA SUPERIOR - QUALIFICADORA

DESRESPEITO A SUPERIOR - AUMENTA DA METADE

DESACATO A SUPERIOR - AGRAVANTE

Ano: 2019 Banca: Marinha Órgão: Quadro Técnico Prova: Marinha - 2019 - Quadro Técnico -
Primeiro Tenente - Direito

No tocante às disposições do Código Penal Militar, acerca “Dos Crimes Contra o Serviço Militar
e Dever Militar, a conduta de “deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro
do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de
incorporação", corresponde ao tipo do crime de:
Alternativas
A Deserção.
B Abandono de posto.
C Amotinamento.

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D Insubmissão
59
E Deserção especial.

Insubmissão

Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe
foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação:

Pena - impedimento, de três meses a um ano.

LETRA D

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2018 - PM-SP - Cabo
Em relação aos crimes militares de dormir em serviço e embriaguez em serviço, é correto
afirmar que Alternativas

A a conduta culposa de dormir em serviço só se caracterizará como crime militar se o serviço


exercido for o de sentinela.
B no caso de o militar ser surpreendido embriagado em serviço, não restará caracterizado o
crime de embriaguez em serviço se for demonstrado que o militar se embriagou antes de
assumir o serviço.
C para a caracterização do crime militar de embriaguez em serviço é necessário que seja
demonstrado o perigo concreto provocado por esse estado do autor.
D o crime militar de dormir em serviço só admite a modalidade dolosa.

Gab : D
EMBRIAGUEZ EM SERVIÇO: embriagar o militar em serviço OU apresentar-se embriagado.
Pune-se a embriaguez voluntária. A embriaguez deve ser comprovada por peritos médicos. A
embriaguez poderá ocorrer por bebidas ou drogas (irrelevante o agente químico). Somente
será punido caso o militar apresente-se ao serviço, se ficar bêbado antes e não conseguir se
apresentar, não configurará o crime. Para o militar a embriaguez é uma circunstância que
sempre agrava a pena. Para o civil somente será agravada se for preordenada. Aplica mesmo
que o militar exerça serviço administrativo. Crime previsto somente na modalidade dolosa.

Ano: 2018 Banca: MS CONCURSOS Órgão: CBM-SC Prova: MS CONCURSOS - 2018 - CBM-SC -
Sargento

“A Justiça Militar Estadual, criada por lei de iniciativa privativa do Tribunal de Justiça, é
constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em
segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou, nos estados em que o efetivo militar seja
superior a _______________ integrantes, por Tribunal de Justiça Militar (CF, art. 125, § 3.°).

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Anote-se que, diferentemente da Justiça Militar federal, na Justiça Militar estadual temos
60
tribunal de segundo grau, que será o próprio Tribunal de Justiça do Estado, ou, caso o Estado
possua efetivo militar superior a 20.000 (vinte mil) integrantes, será criado, por lei de
iniciativa do Tribunal de Justiça, o Tribunal de Justiça Militar.” Qual alternativa preenche a
lacuna corretamente?
Alternativas
A 10.000 (dez mil)
B 20.000 (vinte mil)
C 22.000 (vinte e dois mil)
D 25.000 (vinte e cinco mil)

Gab ; B
TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES

Art. 122. São órgãos da Justiça Militar:

I - o Superior Tribunal Militar - STM

II - os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.

Superior Tribunal Militar - STM

Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de 15 Ministros vitalícios, nomeados pelo
Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo 3 dentre
oficiais-generais da Marinha, 4 dentre oficiais-generais do Exército, 3 dentre oficiais-generais
da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e 5 dentre civis.

Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre
brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo:

I - 3 dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de 10 anos de
efetiva atividade profissional;

II - 2, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da Justiça
Militar.

Justiça militar

Art. 124. À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.

Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da


Justiça Militar.

Art. 125. 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça
Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de

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Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar
61
nos Estados em que o efetivo militar seja superior a 20 mil integrantes.

Justiça militar estadual

§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre
a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.

§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes
militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares,
cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os
demais crimes militares.

Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Provas: IBFC - 2018 - PM-PB - Soldado da Polícia Militar

No que se refere às diretrizes constitucionais aplicáveis à Justiça Militar Estadual assinale a


alternativa correta:

Alternativas
A a Justiça Militar estadual é constituída, em segundo grau, pelo Tribunal de Justiça Militar
nos Estados em que o efetivo militar seja superior a dez mil integrantes
B faculta-se à lei estadual criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar
estadual
C compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
comuns definidos em lei
D compete aos juízes auditores da Justiça Militar processar e julgar, em colegiado, os crimes
militares cometidos contra civis

Gabarito - B
a) Art. 125 § 3º - A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a
Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos
Conselhos de Justiça.

b) Art. 125 § 3º - A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça,
a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos
Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de
Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.

c) Art. 124 - à Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.

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d) Art. 125 § 5º - Compete aos juízes de direito do juízo militar processar
62
e julgar singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciai contra
atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob presidência de juiz de direito,
processar e julgar os demais crimes militares.

Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2017 - PM-SP - Soldado da Polícia
Militar - CFSd
A Constituição Federal prevê, acerca dos militares dos Estados, que
Alternativas

A caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.


B aos pensionistas dos militares dos Estados aplica-se o que for fixado em lei federal.
C as patentes dos Oficiais são conferidas pelos respectivos Governadores.
D o militar, para ser elegível, deverá afastar-se da atividade, se contar com mais de dez anos
de serviço.
E o militar pode estar filiado a partidos políticos enquanto em serviço ativo.

A) Art. 142 §2º: Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares;

B) Art. 42 § 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios
aplica-se o que for fixado em lei específica do respectivo ente estatal;

C) Art. 42 § 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios,
além do que vier a ser fixado em lei,[...]. sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos
respectivos governadores;

D) Art. 14 § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

E) Art. 142 §3º V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos
polític

Ano: 2015 Banca: IDECAN Órgão: PM-PB Prova: IDECAN - 2015 - PM-PB - Sargento da Polícia
Militar

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“Compete à Justiça Militar Estadual processar e julgar os militares dos estados, nos crimes
63
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre
a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.”

O trecho apresentado é

Alternativas
A verdadeiro, nos termos da Constituição Federal.
B falso, pois não cabe ao tribunal decidir sobre a perda do posto.
C falso, pois não cabe ao tribunal decidir sobre a perda de patente dos oficiais.
D falso, pois compete à Justiça Militar julgar militares ainda que a vítima seja um civil.

GABARITO: LETRA "A"

Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta
Constituição.

§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos
crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares,
ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente
decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.

Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2014 - PM-SP - Oficial Tecnólogo
de Administração

A Constituição Federal, ao tratar da Justiça Militar Estadual, afirma que compete aos juízes de
direito do juízo militar processar e julgar, singularmente,
Alternativas
A os crimes militares cometidos contra civis.
B os crimes dolosos praticados por militares contra a vida de civis.
C a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças
D os crimes militares praticados por civis.
E as ações judiciais contra o Estado que tratam de vencimentos.

A) os crimes militares cometidos contra civis.

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§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
64
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre
a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.

§ 5º *Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os


crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares,
cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os
demais crimes militares*

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