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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Bol da PM nº 114, 21 Jun 77

III- REGULAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DO PESSOAL DA


POLÍCIA MILITAR E DO CORPO DE BOMBEIROS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

(Aprova)

DECRETO nº 1320, de 20 de junho de 1977.

APROVA, o regulamento de
Movimentações do Pessoal da Polícia
Militar e Corpo de Bombeiros do Estado
do Rio de Janeiro e dá outras
providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE


JANEIRO, no uso de suas atribuições legais,

DECRETA:

Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento de Movimentação


do Pessoal da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro,
que com este baixa.

Art. 2º - Este decreto entrará em vigor na data de sua


publicação, revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 20 de junho de 1977.

FLORIANO FARIA LIMA


Rubens Mário Brum Negreiro

REGULAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DO
PESSOAL DA POLÍCIA MILITAR E DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO
DO RIO DE JANEIRO.
 Ver página 47 do Bol PM nº 032, de 21 NOV 11 que institui a exigência da ficha complementar
para proposta de movimentação de policiais militares, as quais só podem ser assinadas pelos
Comandantes, Chefes, Diretores ou Coordenadores ou, nos impedimentos, por seus substitutos
legais.

 Ver Bol da PM n.º 146 - 07 Ago 12, que determina:

18. MOVIMENTAÇÃO DE POLICIAIS MILITARES - DETERMINAÇÃO

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Considerando que a DPA/Seção de Movimentação tem a incumbência de
verificar se as propostas de movimentações estão regularmente instruídas, a
fim de dar o encaminhamento ao Diretor Geral de Pessoal, para sua
deliberação;
Considerando que, não raro, são recebidos ofícios, com a alegação de que o
Comandante da outra unidade envolvida, concorda com a movimentação;
Considerando que algumas unidades ignoram a publicação constante da
página 47 do Bol PM nº 032, de 21 NOV 11 que institui a exigência da ficha
complementar para proposta de movimentação de policiais militares, as quais
só podem ser assinadas pelos Comandantes, Chefes, Diretores ou
Coordenadores ou, nos impedimentos, por seus substitutos legais.
Este Diretor Geral de Pessoal, no uso de suas atribuições, determina que os
ofícios que solicitam movimentação devem conter o “de acordo” do outro
Comandante envolvido e a ficha complementar para proposta de
movimentação de Policiais Militares, sendo oportuno acrescentar que quando
a movimentação envolver Policiais Militares de UPP é imprescindível o
consentimento do Coordenador do CPP.
O descumprimento da presente determinação implicará na imediata
devolução do ofício a unidade solicitante.
(Nota nº 466 – 07 Ago 2012 – DPA/SM)

 Ver Bol da PM n.º 144 - 03 Ago 12

30. MOVIMENTAÇÃO E DESLIGAMENTO DE OFICIAIS E


PRAÇAS - DETERMINAÇÃO

Este Comando, atendendo solicitação do Diretor Geral de Pessoal,


DETERMINA a todos os Comandantes, Chefes, Diretores e Coordenadores
que cumpram, obrigatoriamente, o prazo de 72 (setenta e duas) horas
para desligamento de policiais militares movimentados, previsto no Bol PM
nº 073, de 26 Jul 2002, página 37.
Os pedidos de insubsistência que não forem apreciados no prazo previsto
de desligamento deverão ser incontinenti cumpridos.
A OPM de origem deverá informar a OPM de destino a data do
desligamento para fins de acompanhamento e controle do período de
trânsito, haja vista que este é dado pela unidade de origem.
Os Comandantes, Chefes, Diretores e Coordenadores, que não tiverem
recebido a apresentação de policiais militares de acordo com o previsto
acima, deverão participar o fato por escrito ao Diretor Geral de Pessoal.
Os casos excepcionais (férias, LE, baixa hospitalar, cumprimento de
corretivo, prisão processual, etc.) deverão ser comunicados por escrito ao
Diretor Geral de Pessoal, esclarecendo os motivos impeditivos e quando
dar-se-á efetivamente o desligamento.
(Tomem conhecimento todas as OPMs)
(Nota nº 455 – 03 Ago 2012 – DGP/DPA/SM)

Capítulo I
FINALIDADES

Art. 1º - Este Regulamento estabelece princípios e


normas gerais para a movimentação de policiais-militares e bombeiros-militares da ativa
da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.

Art. 2º - O policial-militar e ou bombeiro-militar estão


sujeitos, como decorrência dos deveres e das obrigações de suas atividades, a servir em
qualquer parte do território estadual e a freqüentar cursos ou estágios em qualquer
Estado da Federação ou no Exterior.

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Art. 3º - A Movimentação de policiais-militares e ou
bombeiros-militares é atividade administrativa que se realiza para atender à necessidade
do serviço.
Parágrafo único – Nos casos previstos neste
Regulamento, poderão ser atendidos individuais, quando for possível conciliá-los com
as exigências do serviço.

Art. 4º - A movimentação de policiais-militares e de


bombeiros-militares tem pôr fim:
I – preencher os claros previstos nos Quadros de
Organização, visando assegurar a presença, nas Organizações Policiais-Militares (OPM)
e de Bombeiros-Militares (OBM), de efetivo necessário à sua eficiência operacional e
administrativa;
II – permitir a matrícula em escolas, cursos ou estágios;
III – permitir a oportuna aplicação de conhecimentos e
experiências adquiridos em cursos ou cargos desempenhados na Corporação, no País e
no Exterior;
IV – possibilitar o exercício de cargos compatíveis com o
grau hierárquico, apreciação de seu desempenho e a aquisição de experiência em
diferentes situações;
V – desenvolver potencialmente, tendências e
capacidades, de forma a permitir maior rendimento pessoal e aumento da eficiência da
respectiva Corporação;
VI – atender, respeitados os interesses do serviço à
necessidade de saúde do policial-militar e de seus dependentes , do bombeiro-militar e
de seus dependentes;
VII – atender à necessidade de afastar o policial-militar
de OPM e o bombeiro de OBM ou localidade em que sua permanência seja julgada
inconveniente ou incompatível, observado o disposto no art. 15 deste regulamento;
VIII – atender às disposições constantes de leis e de
outros regulamentos;
IX – atender à solicitação de órgãos da administração
publica estranhos à PMERJ e ao CBERJ, se considerada de interesse nacional;
X – atender, se possível, a interesses pessoais do policial-
militar e do bombeiro-militar.

Capítulo II
CONCEITUAÇÃO

Art. 5º - Movimentação é a denominação genérica do ato


administrativo que atribui ao policial-militar ou ao bombeiro-militar, cargo, situação,
OPM, OBM, fração de OPM ou fração de OBM.
§ 1º - A movimentação abrange as seguintes
modalidades:

a) classificação;
b) transferência;
c) nomeação;
d) designação e

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e) passagem á disposição.

I – Classificação é o ato de movimentação que atribui


uma OPM ao policial-militar ou uma OBM ao bombeiro-militar, como decorrência de
promoção, reversão, exoneração, término de licença e conclusão ou interrupção de
curso;
II – Transferência é o ato de movimentação de uma para
outra OPM ou OBM, ou internamente, de uma para outra fração de OPM ou OBM;
III – Nomeação é o ato de movimentação, em que o
cargo a ser ocupado pelo policial-militar ou pelo bombeiro-militar é nele especificado;
IV – Designação é o ato de movimentação de um
policial-militar ou bombeiro-militar para realizar curso ou estágio em estabelecimento
de ensino estranho à Polícia Militar ou ao Copo de Bombeiros, no pais ou no exterior; é
também o ato de movimentação, no âmbito de OPM ou OBM, para cargo nele
especificado;
V – Passagem à disposição é o ato de movimentação que
coloca o policial-militar ou bombeiro-militar a serviço de órgão ou autoridade a que não
esteja diretamente subordinado, na Polícia Militar ou no Corpo de Bombeiros, ou fora
deles.

 Ver Decreto nº 32.532 de 26 de dezembro de 2002 do Rio de janeiro - DISPÕE SOBRE O


PROCEDIMENTO QUANTO AO RESSARCIMENTO RELATIVO À CESSÃO DE
SERVIDORES E EMPREGADOS PÚBLICOS NA ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL DIRETA
E INDIRETA

 Ver DECRETO N.º 41.687 DE 11 DE FEVEREIRO DE 2009 - DISPÕE SOBRE O


AFASTAMENTO DE SERVIDORES INTEGRANTES DAS CATEGORIAS QUE
MENCIONA PARA SERVIR EM ÓRGÃOS OU ENTIDADES DE OUTROS PODERES OU
ESFERAS DE GOVERNO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

 Ver DECRETO Nº 38.232 DE 14 DE SETEMBRO DE 2005 - ALTERA O ARTIGO 4º DO


DECRETO Nº 32.532, DE DEZEMBRO DE 2002

 Ver RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 201 - DE 31 DE MARÇO DE 2009 - DISPÕE SOBRE OS


PROCEDIMENTOS RELATIVOS - AO RESSARCIMENTO DECORRENTE DA CESSÃO
DE SERVIDORES PÚBLICOS E MILITARES DO - ESTADO DO RIO DE JANEIRO
INTEGRANTES DA POLÍCIA CIVIL, INSPETORES DE SEGURANÇA E
ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA, AGENTES DE DISCIPLINA DO DEGASE,
POLICIAIS MILITARES E BOMBEIROS MILITARES A ÓRGÃOS OU ENTIDADES DOS
PODERES LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, AO
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, AO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL E AOS
PODERES DA UNIÃO, DE OUTROS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS
MUNICÍPIOS, INCLUINDO EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA
MISTA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

 Ver Portaria PMERJ Nº. 0517, de 13 de março de 2013, Bol da PM n.º 047 - 13 Mar 13, que
determina:

“Art. 1º - Somente policiais militares que possuam, no mínimo, 12 (doze)


anos de efetivo serviço na Corporação poderão passar à disposição de
outros órgãos estranhos à Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

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Parágrafo Único – A presente Portaria não abrange os policiais militares
que tenham passado à disposição de outros órgãos e, não possuam o
tempo de efetivo serviço mencionado no caput.”

§ 2º - O processo de movimentação compreende, ainda,


os seguintes atos administrativos:
a) Exoneração e dispensa;
b) Inclusão;
c) Exclusão;
d) Adição;
e) Desligamento;

I – Exoneração e dispensa são atos administrativos pelos


quais o policial-militar ou bombeiro-militar deixa de exercer cargo ou comissão para o
qual tenha sido nomeado ou designado;
II – Inclusão é o ato administrativo pelo qual o
comandante integra, o estado efetivo de OPM ou OBM, o policial-militar ou bombeiro-
militar que para ela tenha sido movimentado. Até sua apresentação na OPM ou OBM, o
policial militar e o bombeiro-militar são considerados “não apresentados”;
III – Exclusão é o ato administrativo de Comandante
pelo qual o policial-militar ou bombeiro-militar deixa de integrar o estado efetivo da
OPM ou OBM a que pertencia;
IV – Adição é o ato administrativo, emanado de
autoridade competente e para os fins especificados, que vincula o policial-militar a uma
OPM e o bombeiro-militar a uma OBM, sem integrar seu estado efetivo;
V – Desligamento é o ato administrativo pelo qual o
Comandante desvincula o policial-militar da OPM ou bombeiro-militar da OBM em que
servia ou a que se encontrava adido.
§ 3º - Não constituem movimentação a nomeação, a
designação e a passagem à disposição referente a encargo, incumbência, comissão,
serviço ou atividade, desempenhadas em caráter transitório ou sem prejuízo das funções
que o policial militar ou bombeiro-militar vinham exercendo.

Art. 6º - Trânsito é o período de afastamento total do


serviço, concedido ao policial militar e ao bombeiro-militar cuja movimentação
implique em mudanças de localidade. Destina-se aos preparativos e à realização de
viagem.

Art. 7º - O policial-militar e o bombeiro-militar são


considerados “em destino”, em relação à OPM ou à OBM a que pertencem, quando dela
estiverem afastados em uma das seguintes circunstâncias:
I – baixado a hospital, da Corporação ou não;
II – freqüentando curso de pequena duração;
III – cumprindo punição ou pena;
IV – prestando cooperação eventual, autorizada, a outra
instituição, com prejuízo do serviço;
V – em gozo de dispensa regulamentar;
VI – no cumprimento de missão eventual no exterior;
VII – participando de competições, conferências, visitas,
intercâmbio ou representações de caráter eventual devidamente autorizados.

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Art. 8º - “Adido como se efetivo fosse”, é a situação
transitória do policial-militar ou do bombeiro-militar que é mandado servir em OPM
Ou OBM ou nela permanece após promoção, reversão, redução de efetivo ou
transformação, em face de não haver disponibilidade de vaga em seu grau hierárquico
ou qualificação.
Parágrafo único – Nesta situação, o policial-militar e o
policial-militar e o bombeiro-militar são considerados, para os efeitos, como integrantes
dessa OPM ou OBM.

Art. 9º - A palavra Comandante é aplicada neste


regulamento, indistintamente, a Comandante, Chefe ou Diretor de OPM ou OBM.

Art. 10º - A palavra Instrutor é aplicada neste


Regulamento, indistintamente, a Instrutor-Chefe, Instrutor e membro de seção única de
estabelecimento de ensino da Polícia Militar ou Corpo de Bombeiros.

CAPITULO III
FORMAS COMUNS PARA MOVIMENTAÇÃO DE OFICIAIS E PRAÇAS PM E
BM

Art. 11 – A movimentação será por necessidade do


serviço ou por interesse próprio.

Art. 12 – A movimentação por necessidade do serviço


visando ao atendimento do previsto nos incisos I a IX do art. 4º.
§ 1º - A movimentação por necessidade do serviço só
poderá ser efetuada depois de cumpridos os prazos mínimos de permanência em um
mesmo CPA, CBA, GUE, Gpt, órgão de Direção Geral, Setorial, de apoio, OPM ou
OBM, conforme o caso.
§ 2 º - o não cumprimento desses prazos poderá ocorrer
nos seguintes casos:
a) ordem do Secretário de Estado de Segurança
Pública;
b) ordem do Comandante Geral;
c) promoção, se sobrevier impossibilidade de
permanência do policial-militar na OPM, ou do bombeiro-militar na OBM, por
incompatibilidade hierárquica;
d) matrícula compulsória em estabelecimento de
ensino policial-militar ou do bombeiro-militar, conclusão ou desligamento dos cursos
nele realizados;
e) reversão;
f) término de comissão eventual no exterior;
g) imposição de saúde do policial-militar e de seus
dependentes e do bombeiro-militar e de seus dependentes, devidamente comprovada em
inspeção de saúde, considerando também o interesse do serviço;
h) situação prevista no inciso VII do art. 4º;
i) conclusão de licença igual ou superior a 3 (três)
meses;

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j) cumprimento de disposições de leis e de outros
regulamentos;
l) a critério do órgão movimentador, em casos
especiais, ou para atender ao previsto no inciso I do art. 4º.

Art. 13 – A movimentação por interesse próprio terá em


vista o atendimento dos casos previstos no inciso X do art. 4º.
Parágrafo único – A movimentação por interesse próprio
será realizada por solicitação do interessado ao órgão movimentador, observado o prazo
mínimo de efetivo serviço na OPM ou OBM em que se encontre o policial-militar ou o
bombeiro-militar e condicionada à existência de claro na OPM ou OBM pretendida e a
outras imposições do serviço.

Art. 14 - A movimentação para atender à necessidade de


saúde do policial-militar e de seus dependentes e do bombeiro-militar e de seus
dependentes só será realizada a requerimento de interessado do órgão movimentador e
considerado o interesse próprio.
§ 1º - Para os efeitos deste artigo, consideram-se
dependentes os definidos na legislação vigente.
§ 2º - O processamento do requerimento, a realização de
inspeções de saúde e a elaboração de pareceres serão regulados por legislação
específica.

Art. 15 – A movimentação para atender à necessidade de


afastar o policial-militar da OPM e o bombeiro-militar da OBM, ou mesmo da
localidade em que sua permanência seja julgada inconveniente ou incompatível,
somente será feita mediante solicitação fundamentada do Comandante da OPM, da
OBM ou dos escalões superiores, respeitada a tramitação regulamentar.
Paragrafo Único – O policial militar ou o bombeiro
militar assim movimentado não deverá retornar à mesma OPM ou OBM, enquanto
perdurarem as condições que deram origem à movimentação.
Art. 16 – A promoção implica, automaticamente, em
exclusão, exoneração ou dispensa do policial-militar ou do bombeiro-militar em
conseqüente movimentação.
Parágrafo único – O disposto neste artigo não se aplica
ao policial-militar ou ao bombeiro-militar à disposição de órgão estranho a Polícia
Militar ou ao Corpo de Bombeiros, quando da promoção não decorrer de
incompatibilidade hierárquica para permanência na situação anterior, nem ao que estiver
freqüentando curso em estabelecimento de ensino policial-militar ou do bombeiro-
militar, na Corporação ou em outra PM ou CBM ou, ainda, em estabelecimento de
ensino das Forças Armadas do País, ou no exterior.

Art. 17 – A exoneração e a reversão implicam em


movimentação.
§ 1 º - O policial-militar ou o bombeiro-militar
exonerado aguardará movimentação na situação de adido à OPM ou OBM de origem e,
como adido à OPM ou OBM a que estiver vinculado, aquele que reverter.
§ 2º - Não se aplica esta disposição quando das exceções
previstas no § 3º do Art. 5º.

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Art. 18 – Após a conclusão do curso, o policial-militar
ou o bombeiro-militar devera servir em OPM ou OBM que permita a aplicação dos
conhecimentos e a consolidação da experiência adquirida.
Parágrafo único – A movimentação decorrente obedecerá
ao critério de escolha na ordem de merecimento intelectual estabelecida pela
classificação de final de curso e a critério do órgão nomeador quando não existir essa
classificação.

Art. 19 – O policial-militar ou o bombeiro-militar que se


afastar de uma OPM ou OBM para freqüentar curso de duração igual ou inferior a 6
(seis) meses, permanecerá no seu estado efetivo, considerado “em destino” enquanto
dela estiver afastado.
§ 1º - Não se aplicará o disposto neste artigo se, devido à
prescrição regulamentar ou à falta de função ou de claro em que possa cumprir o
disposto no artigo anterior, não puder o policial-militar ou bombeiro-militar retornar à
sua OPM ou OBM. Neste caso, ele será excluído do seu estado efetivo, passará à
condição de adido, ficará “em destino” durante o curso, e, após sua conclusão, será
classificado em outra OPM ou OBM.
§ 2º - Aos casos compreendidos no parágrafo anterior,
será aplicado o disposto no parágrafo único do art. 18.
§ 3º - O policial-militar ou o bombeiro-militar “em
destino” para fins de curso, ficará subordinado ao Comandante da OPM ou OBM onde
estiver freqüentando curso.
*Art. 19 – O policial-militar ou o bombeiro-militar
nomeado ou designado para curso, cargo, missão ou comissão na própria Corporação,
em Organizações Militares ou Corpo de Bombeiros Militares de outros Estados, nas
Forças Armadas, em organizações estranhas à PM ou CBM, neste Estado, fora dele ou
no estrangeiro com tempo previsto de até 06 (seis) meses de duração, permanecerá no
estado efetivo da OPM ou OBM, considerado “em destino” enquanto durar seu
afastamento.
Parágrafo único – o policial-militar ou bombeiro-militar
“em destino” para fins de curso na própria Corporação ficará subordinado ao
Comandante da OPM ou OBM onde esta prestando o curso.
*Alterado pelo DECRETO nº 4.939, de 24 de novembro
de 1981.
Art. 20 – O policial-militar ou o bombeiro-militar adido
ficará subordinado ao Comandante da OPM ou OBM a que estiver vinculado.
§ 1º - O policial-militar ou o bombeiro-militar adido
prestará serviço durante o tempo em que permanecer nessa situação, salvo quando a
adição for apenas para fins de vencimentos e de registro de alterações.
§ 2º - Quando ocorrer incompatibilidade hierárquica ou
outra razão pertinente, o ato de adição regulará a subordinação do Oficial PM ou BM.

Art. 21 – O policial-militar ou o bombeiro-militar


passará a condição de adido nas seguintes situações:
I - para aguardar solução de requerimento de demissão
do serviço ativo da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros, de transferência para a
Reserva ou de processo de Reforma;

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II - ao ser nomeado ou designado para o curso, cargo,
missão, comissão, na própria Corporação em PM ou CBM de outro Estado, nas Forças
Armadas, ou no exterior.
II - ao ser nomeado ou designado para o curso, cargo,
missão, comissão, em Polícias Militares ou Corpo de Bombeiros Militares de outros
Estados, nas Forças Armadas, ou no estrangeiro, com tempo superior a 06 (Seis) meses.
*Alterado pelo DECRETO nº 4.939, de 24 de novembro
de 1981.
III – ao passar à disposição de organizações estranhas à
Polícia Militar ou ao Corpo de Bombeiros;

 Ver Decreto nº 32.532 de 26 de dezembro de 2002 do Rio de janeiro - DISPÕE SOBRE O


PROCEDIMENTO QUANTO AO RESSARCIMENTO RELATIVO À CESSÃO DE
SERVIDORES E EMPREGADOS PÚBLICOS NA ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL DIRETA
E INDIRETA

 Ver DECRETO N.º 41.687 DE 11 DE FEVEREIRO DE 2009 - DISPÕE SOBRE O


AFASTAMENTO DE SERVIDORES INTEGRANTES DAS CATEGORIAS QUE
MENCIONA PARA SERVIR EM ÓRGÃOS OU ENTIDADES DE OUTROS PODERES OU
ESFERAS DE GOVERNO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

 Ver DECRETO Nº 38.232 DE 14 DE SETEMBRO DE 2005 - ALTERA O ARTIGO 4º DO


DECRETO Nº 32.532, DE DEZEMBRO DE 2002

 Ver RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 201 - DE 31 DE MARÇO DE 2009 - DISPÕE SOBRE OS


PROCEDIMENTOS RELATIVOS - AO RESSARCIMENTO DECORRENTE DA CESSÃO
DE SERVIDORES PÚBLICOS E MILITARES DO - ESTADO DO RIO DE JANEIRO
INTEGRANTES DA POLÍCIA CIVIL, INSPETORES DE SEGURANÇA E
ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA, AGENTES DE DISCIPLINA DO DEGASE,
POLICIAIS MILITARES E BOMBEIROS MILITARES A ÓRGÃOS OU ENTIDADES DOS
PODERES LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, AO
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, AO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL E AOS
PODERES DA UNIÃO, DE OUTROS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS
MUNICÍPIOS, INCLUINDO EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA
MISTA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

IV – ao ocorrer a situação prevista no § 1º do art. 19;


IV – ao ser designado para freqüentar curso na
Corporação, de duração superior a 06 (seis) meses;
*Alterado pelo DECRETO nº 4.939, de 24 de novembro
de 1981.
V – ao entrar em licença de qualquer tipo, de duração
superior a 3 (três) meses;
VI – para aguardar classificação decorrente de
promoção;
VII – para passar cargo ou encargo, ao ser movimentado;
VIII – ao passar a excedente, por alteração de QO;
IX – quando houver determinação de autoridade
competente;
X - quando, na situação de agregado permanecer
vinculado a uma OPM ou OBM.
§ 1º - O policial-militar ou o bombeiro-militar que passa
à condição de adido por força do inciso V ficará disponível para movimentação a partir

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da data em que cessar essa situação, independente de tempo de efetivo serviço na OPM
ou OBM, CPA ou CBA, GUE ou Gpt, órgão de Direção Geral, Setorial ou de Apoio,
onde se encontrava no ato da adição.

§ 2º - A adição será feita à OPM ou OBM em que se


encontrar o policial-militar ou o bombeiro-militar, exceto no caso do inciso II, quando
será feita ao órgão movimentador.
§ 2º - A adição será feita à OPM ou OBM em que se
encontrar o policial-militar ou o bombeiro-militar, exceto dos inciso II e III, quando será
feita ao órgão movimentador.
*Alterado pelo DECRETO nº 4.939, de 24 de novembro
de 1981.

§ 3º - Em caráter excepcional e por determinação direta


do Comandante-Geral, o policial-militar ou o bombeiro-militar poderá ser colocado na
situação de adido como se efetivo fosse a uma OPM ou OBM, sendo especificadas,
sempre que possível, as circunstâncias ou a oportunidade que deverão fazer cessar a
adição.

Art. 22 – Ao retornar de curso no exterior, o policial-


militar ou o bombeiro-militar deverá ser movimentado, em princípio para seus novos
conhecimentos e experiências.

Art. 23 – Ao ser publicado, em boletim da OPM ou


OBM, ato de movimentação, o policial-militar ou o bombeiro-militar deverá ser
excluído do estado efetivo da organização, permanecendo porém, adido à mesma,
durante os prazos regulamentares para passagem de cargo ou encargo, gozo de férias, se
for o caso, findos os quais será desligado e entrará em trânsito.
§ 1º - Se o policial-militar ou o bombeiro-militar
movimentado só tiver encargo a passar, seu Comandante atribuirá prazo nunca superior
a 8 (oito) dias.
§ 2º - Se, por ocasião da publicação do ato de
movimentação, o policial-militar ou o bombeiro-militar estiver realizando serviço de
justiça ou serviço fora da sede de sua OPM ou OBM, estiver em férias, dispensa de
serviço, licença, núpcias ou luto, o prazo será acentado a partir de sua apresentação à
OPM ou OBM por término dessas atividades.
§ 3º - O policial-militar ou o bombeiro-militar deverá
gozar as férias a que tiver direito, em princípio na OPM ou OBM de origem.

Art. 24 – Nenhuma autoridade poderá retardar as


publicações de atos de movimentação, tão logo deles tome conhecimento por via oficial.

Art. 25 – O período de trânsito será de até 15 (quinze)


dias.
§ 1º - O Comandante-Geral, de acordo com a
necessidade do serviço, fixará o período de trânsito, no âmbito da sua Corporação.

 Ver Portaria 043, de 10 de dezembro de 81, que determina:

 Art. 1° - O período de trânsito previsto no § 1° do artigo 25 do


Regulamento de Movimentação do Pessoal da Polícia Militar e do Corpo de

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Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro será concedido conforme a tabela
abaixo, referente à movimentação do policial militar com família de uma para
outra região-programa ou dentro da mesma região.

Regiões Metropolitana Industrial Litoral Sul Baixadas Serrana Norte


Programa do Médio Litorâneas
Paraíba
Metropolitana 02 08 04 04 08 10
Ind. Do M.
Paraíba 08 04 06 08 08 10
Litoral Sul 04 06 04 08 10 10
Baixadas
Litorâneas 04 08 08 02 04 08
Serrana 08 08 10 04 04 06
Norte 10 10 10 08 06 06

 Art. 2° - Ao policial-militar sem família será concedido a metade do


período determinado pela tabela referida no Art. 1° da Portaria n°
0043/PMERJ, de 10 de dezembro de 1981, exceto na Região Metropolitana,
que será concedido o período de 48 horas.

(Redação dada pela Portaria n° 0068//PMERJ, de 15 de agosto de 1983).


 Art. 3° - Ao policial-militar movimentado dentro do Município será
concedido o período de 48 (quarenta e oito) horas.
 Art. 4° - Excepcionalmente, nos casos em que a tabela prevê a
concessão do período de 10 (dez) dias de trânsito, a requerimento do
movimentado, e por decisão fundamentada da autoridade competente, será
concedido o período de 15 (quinze) dias ao policial-militar que mudar de
residência em conseqüência da movimentação.
 Art. 5° - Compete ao Comandante, Chefe ou Diretor da OPM de
origem a concessão do período de trânsito.
§ 1° - A concessão independerá de requerimento e será concomitante ao
desligamento do policial-militar movimentado, devendo constar do ofício de
apresentação à OPM de destino.
§ 2° - Se o movimento for o próprio Comandante, Chefe ou Diretor, constará
do Boletim Interno da OPM de origem somente o início de trânsito.
 Art. 6° - O policial-militar poderá desistir total ou parcialmente do
gozo do período de trânsito, requerendo – o na OPM de origem.
§ 1° - No caso da movimentação do próprio Cmt, Ch ou Dir da OPM, a
desistência total ou parcial será publicada no Boletim Interno da OPM por
ordem do movimentado ou do novo Cmt, Ch ou Dir.
§ 2° - Se a desistência referida no parágrafo anterior ocorrer após a passagem
do Cmdo, o novo Cmt, Ch ou Dir providenciará a publicação no Boletim
Interno e a informação por Ofício, à OPM de destino.
 Art. 7° - O Cmt, Ch ou Dir da OPM de origem do policial-militar
movimentado á autoridade referida no artigo 27 do RMP/PMCBERJ.
 Art. 8° - O período de instalação será concedido pelo Cmt, Ch ou Dir
da OPM de destino do policial-militar movimentado.
 Art. 9° - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 1981.
NILTON DE ALBUQUERQUE CERQUEIRA – CEL
COMANDANTE-GERAL

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(Diário Oficial, Boletim de Pessoal do Estado do Rio de Janeiro n° 237, de 15
de dezembro de 1981). (Nota n° 324 – 22 Set 92 EM)

§ 2º - O período de trânsito terá início no dia seguinte do


desligamento do policial-militar ou do bombeiro-militar.
§ 3º - O policial-militar ou o bombeiro-militar
movimentado deverá apresentar-se à OPM ou OBM de destino até 24 (vinte e quatro)
horas após o último dia do período de trânsito.

Art. 26 – Se, por qualquer motivo, a movimentação for


retificada, não será concedido novo período de trânsito. Se a movimentação for anulada
ou retificada para OPM ou OBM da mesma guarnição de origem, o trânsito será
cancelado.

Art. 27 – Se o policial-militar ou o bombeiro-militar


movimentado não puder seguir destino durante o trânsito, a autoridade a que estiver
subordinado comunicará o fato e seus motivos, pelo meio mais rápido, à OPM ou OBM
de destino e a à autoridade que o movimentou.
Art. 28 – O policial-militar ou o bombeiro-militar que,
durante o trânsito, em curso de viagem ou não, tiver problema de saúde, pessoal ou de
dependente, participará o fato à autoridade policial-militar ou bombeiro-militar mais
próxima.
§ 1º - Essa autoridade providenciará a baixa do policial-
militar ou de seus dependentes e do bombeiro-militar ou de seus dependentes a hospital
ou enfermaria, bem como a competente inspeção de saúde.
§ 2º - O policial-militar ou o bombeiro-militar retomará o
seu período de trânsito, sem qualquer acréscimo de tempo, logo que for julgado em
condições de viajar ou concluir “Licença para Tratamento de Saúde” que lhe tenha
concedida em função de problema de saúde de que trata este artigo.

Art. 29 – Ao policial-militar ou ao bombeiro-militar


movimentado com mudança de residência, será concedido período de instalação na
localidade de destino.
§ 1º - O período de instalação será de 05 (cinco) dias
para o policial-militar ou para o bombeiro-militar, acompanhado de família, e de 2
(dois) dias quando só, podendo o policial-militar ou o bombeiro-militar desistir, total ou
parcialmente, de tal período.
§ 2º - O início do período de instalação deverá ocorrer
até 15 (quinze) dias após sua apresentação na OPM ou OBM de destino.

Art. 30 – O policial-militar ou o bombeiro-militar em


trânsito ou instalação não é considerado em função.

CAPITULO IV
NORMAS REFERENTES A OFICIAL PM E BM

Art. 31 – A movimentação de oficiais PM e BM deve


assegurar-lhes, no exeqüível, vivência profissional de âmbito estadual.

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Art. 32 – O prazo mínimo de efetivo serviço no mesmo
CPA, CBA, GUE, Gpt, órgão de Direção Geral, Setorial, de apoio para efeito de
movimentação, por necessidade do serviço, será de 02 (dois) anos.
§ 1º - A movimentação por necessidade do serviço
poderá ser feita dentro de um mesmo CPA, CBA, GUE, Gpt, Órgão de Direção Geral
ou Setorial, desde que o oficial esteja há mais de 1 (um) ano naquela OPM ou OBM.
§ 2º - O não cumprimento desses prazos, além dos casos
restantes do § 2º do art. 12, poderá ocorrer quando a movimentação sobrevier de
nomeação ou exoneração de cargos de Comando, Chefia ou Direção de OPM ou OBM,
Chefe de Estado-Maior, Chefe de Gabinete, Assistente-Secretário, Ajudante-de-Ordens
ou Instrutor.

Art. 33 – O oficial da PM ou BM só poderá solicitar


movimentação por interesse próprio, se possuir mais de 01 (um) ano de efetivo serviço
na OPM ou OBM em que se encontre.

Art. 34 – A nomeação para o exercício de função de


Ajudante-de-Ordens será feita pelo Comandante-Geral, consideradas as seguintes
condições:
I – ser Capitão do QOPM ou QOBM;
II – não ser concludente de qualquer curso;
III – possuir, no mínimo, 1 (um) ano de arregimentação
no posto e não estar afastado de Unidade Operacional há mais de 4 (quatro) anos,
considerando o tempo passado como Tenente PM ou BM.

Art. 35 – o tempo máximo para exercício do cargo de


Ajudante-de-Ordens será de 3 (três) anos.
Parágrafo único – Nenhum Oficial PM ou BM poderá
exercer o cargo de Ajudante-de-Ordens mais de uma vez, no mesmo que haja
completado o período de 3 (três) anos, em uma primeira nomeação.

Art. 36 – O Ajudante-de-Ordens será exonerado:


I – por Ter atingido 3 (três) anos da função;
II – por motivo de matrícula em qualquer curso ou
estabelecimento de ensino;
III – por motivo de promoção;
IV – se dispensado pela autoridade a que estiver
servindo.

Art. 37 – Não se aplicam aos Ajudantes-de-Ordens do


Governador as prescrições dos arts. 34, 35 e 36.

Art. 38 – Nenhum oficial PM ou BM poderá servir por


mais de 05 (cinco) anos consecutivos no mesmo CPA, CBA, GUE, Gpt, Órgão de
Direção Geral, Setorial ou de Apoio.
§ 1º - O tempo de efetivo serviço prestado em outra
CPA, CBA, GUE, Gpt, Órgão de Direção Geral, Setorial ou de Apoio, inferior a 01
(um) ano, não interrompe a contagem do prazo estabelecido neste artigo.
§ 2º - O oficial PM ou BM que complete 5 (cinco) anos
consecutivos no mesmo CPA, CBA, GUE, Gpt, Órgão de Direção Geral, Setorial ou de

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Apoio, deverá ser movimentado para a jurisdição de outro CPA, CBA, GUE, Gpt,
Órgão de Direção Geral, Setorial ou de Apoio.

Art. 39 – A nomeação, recondução e exoneração de


instrutores observarão o disposto neste Regulamento em legislação específica.
§ 1º - A nomeação e a recondução serão por prazos
fixados pelo órgão movimentador.
§ 2º - O instrutor não poderá ser exonerado antes de
completado o prazo de nomeação ou recondução, exceto nos seguintes casos:
a) por motivo de saúde;
b) para atendimento do previsto no inciso VII do Art.
4º;
c) por deficiência no exercício, da função;
d) por matrícula em curso no país ou no exterior;
e) por motivo de promoção se sobrevier
incompatibilidade hierárquica.
f) Em virtude de nomeação para outro cargo, por ato
do Governador do Estado ou do Comandante-Geral;
g) Por absoluta conveniência do serviço;
§ 3º - O oficial PM ou BM exonerado pelo motivo da
alínea c do parágrafo anterior não poderá mais ser nomeado para função de instrutor.

Art. 40 – A publicação do ato de movimentação de


oficiais PM ou BM que estiver no exercício de função de Comandante, bem como de
nomeação de seu substituto, só poderá ser feita mediante autorização do Comandante-
Geral. O Comandante permanecerá no exercício da função, sem passar à condição de
adido à sua OPM ou OBM, até a data fixada pelo Comandante-Geral para a passagem
do Comando e o conseqüente desligamento.

Art. 41 – Ao concluir o Curso Superior de Polícia-Militar


ou Bombeiro-Militar, o oficial PM ou BM deverá, obrigatoriamente ser classificado nas
OPM ou OBM em que possa aplicar os conhecimentos e experiências adquiridas, pelo
prazo mínimo de 01 (um) ano.

Art. 42 – A movimentação de oficiais PM ou BM dos


QOA e QOE, de quadros em extinção, dos Capelães Policiais-Militares ou Bombeiros-
Militares e de outros quadros de oficiais que venham a ser criados, reger-se-á por este
regulamento, observadas as disposições de suas legislações específicas.
Art. 43 – Em seu ingresso no QOA e no QOE, o oficial
PM ou BM deverá ser movimentado da OPM ou OBM em que servia quando praça.

CAPITULO V
NORMAS REFERENTES A PRAÇAS PM E BM

Art. 44 – A movimentação de Subtenentes e Sargentos


PM ou BM deve assegurar-lhes, no exeqüível, vivência profissional de âmbito OPM,
OBM, CPA, CBA, GUE, Gpt, considerada em termos regionais.

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Art. 45 – O prazo mínimo de efetivo serviço, na mesma
OPM ou OBM, para fins de movimentação por necessidade do serviço, será de 03 (três)
anos.
§ 1º - A movimentação por necessidade do serviço
poderá ser dentro de um mesmo CPA, CBA, GUE, Gpt, Órgão de Direção Geral ou
Setorial, desde que a praça esteja há mais de 01(um) ano na mesma OPM ou OBM.
§ 2º - Excetuam-se desses prazos os constantes do § 2º
do art 12.

Art. 46 – A praça policial-militar ou bombeiro-militar


pode solicitar movimentação por interesse próprio, se possuir mais de 02 (anos) de
efetivo serviço na OPM ou OBM em que se encontre.

Art. 47 – A nomeação, recondução e exoneração de


monitores farão o disposto neste Regulamento e em Legislação especifica.
§ 1º - A nomeação e recondução serão por prazos fixados
pelo órgão movimentado.
§ 2º - O monitor não poderá ser exonerado antes de
completado o prazo de nomeação ou recondução, exceto nos mesmos casos previstos no
§ 2º do art. 39.
§ 3º - O disposto no § 3º do art. 39 também é válido em
relação ao monitor.

Art. 48 – A movimentação de praças policiais-militares


ou de bombeiros-militares de quadros ou qualificações em extinção reger-se-á este
Regulamento, observadas as disposições de legislação específica.

CAPITULO VI
DA COMPETÊNCIA PARA MOVIMENTAÇÃO

Art. 49 – A movimentação dos policiais-militares e


bombeiros-militares é da competência:
I – Do Governador do Estado:
a) Oficiais e Praças PM ou BM para preencherem os
cargos existentes no Gabinete Militar do Governo do Estado;
b) Oficiais e Praças PM ou BM para freqüentarem
cursos no exterior;
c) Oficiais e Praças PM ou BM para servirem fora da
Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros.
II – Do Secretário de Estado de Segurança Pública, nos
casos de interesse da Segurança Nacional.
III – Do Comandante-Geral, no âmbito de sua
Corporação:
- Oficiais PM ou BM, em geral, exceto nos casos
de competência específica estabelecida neste artigo.
IV – Do Diretor Geral de Pessoal, no âmbito de sua
Corporação:
- Praças PM ou BM em geral, exceto nos casos de
competência específica estabelecida neste artigo.
V – Comandantes, Chefes e Diretores de OPM ou OBM:

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- Oficiais e Praças no âmbito de suas OPM ou
OBM.
§ 1º - A competência para exonerar é da autoridade
nomeadora.
§ 2º - Na PMERJ, a Seção de Movimentação é o órgão
específico da Diretoria de Pessoal da Ativa para a efetivação das movimentações e dos
atos decorrentes previstos neste Regulamento, da responsabilidade da Diretoria Geral de
Pessoal. No CBERJ, o órgão específico da Diretoria de Pessoal, para idêntico fim, é a
Seção de Cadastro, Avaliadora de Movimentação (DP/1).

Art. 50 – É responsabilidade do Diretor Geral de Pessoal


da PMERJ e do Diretor de Pessoal do CBERJ, tomar providências, em tempo oportuno,
no âmbito da sua Corporação, para a movimentação de policiais-militares ou de
bombeiros-militares, a fim de atender às exigências previstas na legislação vigente, para
qualquer fim.

Art. 51 – A movimentação de policial-militar ou de


bombeiro-militar exonerado, assim como do que reverter, é da competência do
Comandante-Geral, no âmbito da sua Corporação.

Art. 52 – Cabe às autoridades referidas nos incisos III e


IV do art. 49, exercer controle dos prazos decorridos entre datas de desligamento e a
apresentação à OPM ou OBM de destino.

CAPITULO VII
NORMAS DIVERSAS

Art. 53 – Os efetivos das OPM ou OBM, para os efeitos


dos, regulamento, são os estabelecidos nos Quadros da Organização.

Art. 54 – As movimentações serão realizadas dentro dos


créditos orçamentários próprios e em obediência a planos elaborados pelas autoridades
competentes para movimentar, segundo prescrições estabelecidas pelo Comandante-
Geral, em cada Corporação.

Art. 55 – As oportunidades para movimentações deverão


corresponder às épocas de promoções, mesmo que referentes a policiais-militares ou a
bombeiros-militares que não tenham sido promovidos.
Parágrafo único - Executam-se desta prescrição as
movimentações resultantes de:
a) nomeação ou exoneração de Oficiais e Praças PM
ou BM para o exercício de funções fora da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros;
b) nomeação ou exoneração de Comandante de
Unidades Operacional, CPA, CBA, GUE, Gpt, bem como os Chefes dos Órgãos de
Direção Geral, Setorial ou de Apoio;
c) nomeação ou exoneração de Chefe do Estado-
Maior e Chefe do Gabinete do Comando-Geral;
d) nomeação e exoneração de Ajudante-de-Ordens e
Assistente-Secretário;
e) reversão;

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f) término ou interrupção de licença, comissão ou
curso em estabelecimento de ensino militar, policial-militar ou de bombeiro-militar;
g) atendimento ao disposto no inciso VII do art. 4º;
h) matrícula em estabelecimento de ensino quando for
o caso de movimentação;
i) motivo de saúde, de policial-militar, de bombeiro-
militar ou de dependente devidamente comprovado;
j) criação ou extinção de OPM ou OBM ou
transferência de sua sede.

Art. 56 – Somente por imperioso motivo de necessidade


do serviço, ou de saúde, do policial-militar, bombeiro-militar ou do dependente, poderá
ser anulado ou retificado o ato da movimentação.

Art. 57 – O Comandante-Geral, no âmbito de sua


Corporação, fixará a política de prioridade para preenchimento de claros.

Art. 58 – Os prazos de efetivo serviço (permanência) em


OPM, OBM, CPA, CBA, GUE, Gpt, Órgão de Direção Geral, Setorial ou de Apoio,
para fins deste Regulamento, serão contados entre as datas de apresentação, pronto para
o serviço e de desligamento, observadas as prescrições referentes a interrupções
(afastamentos).
§ 1º - Não será interrompida a contagem do tempo
efetivo serviço a que se refere este artigo, nos seguintes casos de afastamento:
a) serviço de justiça;
b) férias;
c) núpcias;
d) luto;
e) dispensa do serviço;
f) baixa a hospital;
g) afastamento decorrente de imposição do serviço
desde que determinado ou autorizado por escalão superior à OPM de Policial-Militar ou
à OBM do Bombeiro-Militar.
§ 2º - O tempo passado pelo policial-militar ou pelo
bombeiro-militar na situação de agregado, qualquer que seja a sua duração, não será
computado como de permanência na OPM, OBM, CPA, CBA, GUE, Gpt, Órgão de
Direção Geral, Setorial ou de Apoio, exceto aquele passado como agregado no exercício
de cargo ou comissão policial-militar ou de bombeiro-militar.

Art. 59 – Os Comandantes-Gerais da PMERJ e do


CBERJ baixarão instruções destinadas a regular pormenores de aplicação deste
Regulamento, no âmbito de suas Corporações.
(Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro nº 572, de 21
Jun 77)

 Obs.: Relacionado à movimentação, convém citar os seguintes dispositivos


jurídicos:

LEI Nº 279 DE 26 DE NOVEMBRO DE 1979

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DISPÕE SOBRE A REMUNERAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR E DO
CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta


e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I
Disposições Preliminares

CAPÍTULO I
Conceituações Gerais
Art. 1º - Esta lei dispõe sobre a remuneração dos integrantes da Polícia
Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, a qual
compreende vencimentos ou proventos e indenizações, e dá outras
providências.

........................................................
........................................................

Da Ajuda de Custo
Art. 31 - A Ajuda de Custo é a indenização para o custeio de despesas de
viagem, mudança e instalação, exceto as de transporte, paga adiantadamente
ao PM ou BM, salvo seu interesse em recebê-la no destino.

Art. 32 - O PM ou BM terá direito à Ajuda de Custo quando movimentado


para:
I - cargo ou comissão cujo desempenho importe na obrigação de mudança de
sede, com o desligamento ou não da Unidade onde serve, obedecido o
disposto no art. 40 desta lei;
II - comissão superior a três e inferior a seis meses, cujo desempenho importe
em mudança de sede, sem desligamento de sua Unidade, receberá na ida os
valores previstos no art. 40 deste lei e na volta a metade daqueles valores;
III - por missão inferior ou igual a três meses, cujo desempenho importe em
mudança de sede, sem transporte de dependente e sem desligamento da
Unidade, receberá a metade dos valores previstos no art. 33 desta lei, na ida e
na volta.

Parágrafo Único - Fará jus também à Ajuda de Custo o PM ou BM, quando


deslocado com a Organização ou fração dela, que tenha sido transferida de
sede.

Art. 33 - A Ajuda de Custo devida ao PM ou BM será igual:


I - ao valor correspondente ao soldo, quando não possuir dependente;
II - a duas vezes o valor do soldo, quando possuir dependente expressamente
declarado.

Art. 34 - Não terá direito à Ajuda de Custo o PM ou BM:


I - movimentado por interesse próprio ou em virtude de operações de
manutenção da ordem pública;
II - desligado de escola ou curso por falta de aproveitamento ou por interesse
próprio, ainda que preencha os requisitos do art. 39 desta lei.

Art. 35 - Restituirá a Ajuda de Custo o PM ou BM que houver recebido nas


formas e circunstâncias abaixo:
I - integralmente e de uma só vez, quando deixar de seguir destino a seu
pedido;
II - pela metade do valor recebido e de uma só vez, quando, até seis meses

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após ter seguido para nova Organização, for, a pedido, movimentado,
dispensado, licenciado, demitido, transferido para a reserva, exonerado ou
entrar em licença;
III - pela metade do valor, mediante desconto pela décima parte do soldo,
quando não seguir destino por motivo independente de sua vontade.
§ 1º - Não se enquadra nas disposições do inciso II deste artigo a licença para
tratamento de saúde própria.

§ 2º - Ao receber a Ajuda de Custo o PM ou BM liquidará, integralmente, o


débito anterior referente a qualquer outra Ajuda de Custo.

Art. 36 - Na concessão de Ajuda de Custo, para efeito de cálculo de seu


valor, determinação do exercício financeiro, constatação de dependente e
tabela em vigor, tomar-se-á como base a data do ajuste de contas.

Parágrafo Único - Se o PM ou BM for promovido, contando antigüidade de


data anterior à do pagamento da Ajuda de Custo, fará jus à diferença entre o
valor desta e daquela a que teria direito no novo posto ou graduação.

Art. 37 - A Ajuda de Custo não será restituída pelo PM ou BM ou seus


beneficiários, quando:
I - após ter seguido destino, for mandado regressar;
II - ocorrer o falecimento do PM ou BM, mesmo antes de seguir destino.

SEÇÃO IV
Do Transporte
Art. 38 - O PM ou BM movimentado, por interesse do serviço, tem, por
conta do Estado, direito a transporte, nele compreendidas a passagem e a
translação da respectiva bagagem, de residência à residência, se mudar em
observância a prescrições legais, regulamentares.

§ 1º - Se a movimentação do PM ou BM importar em mudança de sede, os


seus dependentes e um empregado doméstico terão o direito previsto neste
artigo.

§ 2º - Os dependentes e o empregado doméstico com o direito previsto nesta


Seção, só poderão usufruí-lo se viajarem no período compreendido entre
quinze dias antes e noventa dias após o deslocamento do PM ou BM.
§ 3º - Quando o PM e BM falecer em serviço ativo, seus dependentes e o
empregado doméstico terão direito, até noventa dias após o falecimento, ao
transporte, por conta do Estado, para a localidade no território estadual, onde
fixarem residência.

Art. 39 - O PM ou BM terá direito a transporte por conta do Estado, quando


tiver de efetuar deslocamento fora da sede, nos seguintes casos:
I - interesse da Justiça ou da disciplina;
II - realização de concurso para ingresso em escola ou curso de interesse da
Corporação;
III - por motivo de serviço decorrente do desempenho de sua atividade;
IV - realização de inspeção de saúde, baixa à organização hospitalar ou alta
dessa, em virtude de prescrição médica.

Art. 40 - Quando o transporte não for realizado pelo Estado, o PM ou BM


será indenizado da quantia correspondente às despesas decorrentes do direito
a que se refere esta Seção, obedecidos os limites estabelecidos pelo Poder
Executivo.
........................................................
........................................................

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Art. 111 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo
seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 1980, revogadas as Leis nºs 1786, de
04.12.68, 2276, de 21.11.73, do antigo Estado da Guanabara, e o Decreto-Lei
nº 294, de 18.02.76, e demais disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 1979 A. DE P. CHAGAS FREITAS

1. PORTARIA PMERJ n° 0346, de 12 de maio de 2010.

APROVA as novas Instruções Reguladoras das Inspeções de Saúde e das


Juntas de Inspeção de Saúde no âmbito da Polícia Militar do Estado do Rio
de Janeiro e dá outras providências.

O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, no uso


de suas atribuições legais
e de acordo com o dispositivo no inciso II, do art. 11 do Decreto n° 913, de
30 Set 76,

........................................................
........................................................

Seção III
Das JMH (Junta Médica Hospitalar)
Art 51. Serão atribuições das JMH:

........................................................
........................................................

j) IS para os casos de movimentação por motivo de saúde própria;

........................................................
........................................................

Seção III
Das JMH

Art 72. Nas inspeções de saúde, para fins de transferência por motivo de
saúde, as JIS deverão emitir o
parecer “Recomendável Movimentação de OPM por Motivo de Saúde”
ou “Não é Recomendável a Movimentação por Motivo de Saúde”.
§ 1º - As JIS poderão declarar, ainda, que na OPM em que se encontra o
inspecionado não possui condições técnicas para seu tratamento
recomendado.
§ 2º - Em casos especiais, o parecer das JIS poderá recomendar a
transferência para unidades administrativas, de ensino ou de saúde.
§ 3º - Quando expressamente recomendado pela especialidade que
acompanha o inspecionado, a JIS
poderá emitir parecer aconselhando a redução da carga horária de trabalho
com finalidade exclusiva e
comprovada para tratamento em unidade de saúde da PMERJ.

........................................................
........................................................

(Nota nº 0593 – 12 Mai 2010 – GCG)

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Ref.: Adit ao Bol da PM n.º 082 - 12 Mai 10

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