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PS. Proibida a veiculação deste material, todos os direitos reservados – Otávio Souza - PMMinas
Combinados da Live:
1. É aberta ao público?
2. Vocês são meus nesta semana: 100%;
3. Direto ao ponto, o objetivo não é a glória própria;
4. # Hashtag da Live: #VOMITANDOAPROVA
5. Live ficará gravada + PDF:
1. Ano: 2018 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova: PM-MG - 2018 - PM-MG - Soldado da Polícia Militar
B) Prisão.
C) Morte.
D) Detenção.
2. Ano: 2018 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova: PM-MG - 2018 - PM-MG - Soldado da Polícia Militar
Em relação aos crimes militares em tempo de paz, previstos no CPM, analise as assertivas e marque a
alternativa CORRETA:
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I - Militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que
fora do lugar sujeito à administração militar comete crime militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil.
II - Militar em situação de atividade ou assemelhado comete crime militar em lugar sujeito à administração militar, contra
militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil.
III - Militar em situação de atividade ou assemelhado comete crime militar contra militar da reserva em qualquer
circunstância.
IV - Militar durante o período de manobras ou exercício comete crime militar somente contra militar da reserva ou civil.
V - Militar em situação de atividade, ou assemelhado, comete crime militar contra o patrimônio sob a administração
militar, ou a ordem administrativa militar.
A alternativa CORRETA é:
A. ( ) Nos casos previstos no Código Penal Militar, não há punição em relação ao crime tentado.
B. ( ) Pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços,
podendo o juiz, no caso de excepcional gravidade, aplicar a pena do crime consumado.
C. ( ) Pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, sempre diminuída de um terço.
D. ( ) Nos casos previstos no Código Penal Militar, em relação à tentativa, é vedada a aplicação da pena correspondente
ao crime consumado.
26ª QUESTÃO – O art. 162 do Código Penal Militar (CPM) trata do crime de “Despojar-se de uniforme,
condecoração militar, insígnia ou distintivo, por menosprezo ou vilipêndio”. Em relação à pena e seu aumento,
é CORRETO afirmar:
A. ( ) A pena é de reclusão, de um a dois anos. Se o fato é praticado durante solenidade militar, a pena é aumentada
de um terço.
B. ( ) A pena é de até seis meses de detenção. Se o fato é praticado diante da tropa, a pena é aumentada da metade.
C. ( ) A pena é de detenção, de seis meses a um ano. Se o fato é praticado diante da tropa, ou em público, a
pena é aumentada da metade.
D. ( ) A pena é de seis meses de detenção. Se o fato é praticado diante da tropa, a pena é aumentada de um terço.
28ª QUESTÃO - Para os efeitos da aplicação da lei penal militar, é CORRETO afirmar:
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C. ( ) O militar da reserva, ou reformado, empregado na administração militar, equipara-se ao militar em
situação de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal militar.
D. ( ) O militar da reserva ou reformado não goza de prerrogativas do posto ou graduação relativas à aplicação da lei
penal militar.
I - os crimes de que trata este Código (CPM), quando definidos de MODO DIVERSO na lei penal comum, ou NELA
NÃO PREVISTOS, QUALQUER QUE SEJA O AGENTE, salvo disposição especial;
II – os crimes previstos neste Código E os previstos na legislação penal, quando praticados (são os crimes militares
por extensão - 2017):
a) por militar em SITUAÇÃO DE ATIVIDADE ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado
(militar da atividade x militar da atividade);
b) por militar em SITUAÇÃO DE ATIVIDADE ou assemelhado, em lugar sujeito à administração militar, contra
militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;
c) por MILITAR EM SERVIÇO ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura,
AINDA QUE FORA do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil;
d) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou reformado, ou
assemelhado, ou civil;
III - os crimes praticados por militar da RESERVA, ou REFORMADO, ou por CIVIL, contra as instituições militares,
considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:
a) contra o PATRIMÔNIO sob a administração militar, OU contra a ordem administrativa militar;
d) AINDA QUE fora do lugar sujeito à administração militar, contra militar em função de natureza militar, ou no
desempenho de serviço de vigilância, garantia e preservação da ordem pública, administrativa ou judiciária, quando
legalmente requisitado para aquele fim, ou em obediência a determinação legal superior.
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Exceções:
Destrinchar as possibilidades de crime militar expressas no art. 9º do CPM é fundamental para um bom rendimento
nas provas da PMMG.
Além disso, há exceções cruéis e é justamente elas que protagonizarão esse post:
Civil NÃO comete crime militar na esfera ESTADUAL (posicionamento majoritário na doutrina e jurisprudência);
Por que? CF/88, art. 125, § 4º Compete à JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL processar e julgar os MILITARES
DOS ESTADOS, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares,
ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a
perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
Súmula 53 do STJ, que dispõe que “Compete à JUSTIÇA COMUM ESTADUAL processar e julgar CIVIL
acusado de prática de crime contra instituições militares estaduais”
2ª CIVIL NÃO será julgado pela Justiça Militar Estadual (nem em concurso com militares) – incompetência ABSOLUTA
das Justiças Militares Estaduais para julgar os civis;
3ª civil PODE cometer crime militar na ESFERA FEDERAL (relembrar o inciso III do art. 9º do CPM);
Deixando o civil enquanto SUJEITO ATIVO de lado, passamos para o civil enquanto SUJEITO PASSIVO (aquele sobre
o qual recai a conduta do agente):
1º quando um Militar ESTADUAL cometer crime DOLOSO contra a vida de civil ele será julgado pelo Tribunal do Júri
e não pela Justiça Militar;
2º quando um Militar das FORÇAS ARMADAS (esfera federal) cometer crime DOLOSO contra a vida de civil será da
competência da Justiça Militar da União, se praticados no contexto:
I – do cumprimento de atribuições que lhes forem estabelecidas pelo Presidente da República ou pelo Ministro
de Estado da Defesa;
II – de ação que envolva a segurança de instituição militar ou de missão militar, mesmo que não beligerante;
ou
III – de atividade de natureza militar, de operação de paz, de GARANTIA DA LEI E DA ORDEM ou de atribuição
subsidiária, realizadas em conformidade com o disposto no art. 142 da Constituição Federal e na forma dos
seguintes de outros diplomas legais expressos no CPM.
Questão:
Ano: 2018 Banca: IADES Órgão: PM-DF Prova: IADES - 2018 - PM-DF - Soldado da Polícia Militar
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Segundo a nova redação do artigo 9º do Código Penal Militar (CPM), dada pela Lei n° 13.491/2017, assinale a
alternativa correta.
B) O civil menor de 18 anos de idade responderá, perante a Justiça Militar Estadual, por crime militar que praticar contra
policial militar.
C) Os crimes de que trata o artigo 9° do CPM, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares das
Forças Armadas contra civil, serão da competência da Justiça Militar da União, se praticados no contexto do
cumprimento de atribuições que lhes forem estabelecidas pelo presidente da República ou pelo ministro de
Estado da Defesa.
D) Somente aqueles cometidos em área sob administração militar, e desde que cometidos por militar da ativa contra
militar da ativa, serão considerados crimes militares.
E) Não há mais hipótese de que crimes militares possam ser cometidos por civil, mesmo os de competência da Justiça
Militar da União.
Top 3:
DAS PENAS PRINCIPAIS:
Bizu: diferente do CP: o CPM não possui pena de MULTA, penas PECUNIÁRIAS e nem penas RESTRITIVAS DE
DIREITO, por outro lado, essas estão previstas no CP.
MO rte
RE clusão
I mpedimento
DE tenção
SUS pensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função;
REFORMA
PRISÃO
I - a perda de posto e patente (só se aplica aos oficiais); bizu: praça tem graduação!
VIII - a suspensão dos direitos políticos (Bizu: lembrar que NÃO existe CASSAÇÃO dos direitos políticos,
apenas suspensão ou perda nos termos da lei).
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Questões: https://www.qconcursos.com/questoes-
militares/questoes?difficulty%5B%5D=1&discipline_ids%5B%5D=203&q=penas%20principais
CONCEITOS IMPORTANTES segundo definição adotada pela própria banca CRS/PMMG em 2020:
CRIME MILITAR PRÓPRIO: são previstos APENAS no Código Penal Militar e só pode ser cometido por MILITAR,
com exceção do crime de insubmissão, cujo sujeito ativo será um civil.
CRIME MILITAR IMPRÓPRIO: são aqueles crimes que SEJA QUAL FOR O SUJEITO ativo está previsto no Código
Penal Militar com igual definição na legislação penal comum.
CRIME MILITAR POR EXTENSÃO: são aqueles crimes previstos EXCLUSIVAMENTE na legislação penal comum,
ou seja, no Código Penal e na legislação extravagante após o advento da Lei nº 13.491/17.
NÃO existe crime hediondo militar, pelo critério da LEGALIDADE. Não há essa previsão na lei 8.072/90.
LUGAR do crime:
ERRO DE PROIBIÇÃO ou Erro sobre a ILICITUDE DO ERRO DE DIREITO: Art. 35. A pena pode ser
FATO: Art. 21 - O desconhecimento da lei é ATENUADA ou SUBSTITUÍDA por outra menos grave
inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se quando o agente, salvo em se tratando de crime que
inevitável, ISENTA DE PENA; se EVITÁVEL, poderá atente contra o dever militar, supõe lícito o fato, por
DIMINUÍ-LA de um sexto a um terço. ignorância ou erro de interpretação da lei, se
escusáveis.
Erro Sobre a PESSOA: Art. 37. Quando o agente, por erro de percepção ou no uso dos meios de execução, ou outro
acidente, atinge uma pessoa em vez de outra, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela que realmente
PRETENDIA ATINGIR. Devem ter-se em conta não as condições e qualidades da vítima, mas as da outra pessoa,
para configuração, qualificação ou exclusão do crime, e agravação ou atenuação da pena.
Crime Impossível: Art. 32. Quando, por ineficácia absoluta do MEIO EMPREGADO ou por absoluta impropriedade do
OBJETO, é impossível consumar-se o crime, nenhuma pena é aplicável.
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Extinção da Punibilidade:
III - pela retroatividade de lei que não mais III - pela retroatividade de lei que não mais
considera o fato como criminoso; considera o fato como criminoso;
Questões: https://www.qconcursos.com/questoes-
militares/questoes?difficulty%5B%5D=1&discipline_ids%5B%5D=203&subject_ids%5B%5D=21346&subject_ids%5B
%5D=21347&subject_ids%5B%5D=21348
HOMICÍDIO
CÓDIGO PENAL BRASILEIRO CÓDIGO PENAL MILITAR
Art. 121 do CP Homicídio SIMPLES
Homicídio SIMPLES
Art. 121. Matar alguém: Art. 205. Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Caso de DIMINUIÇÃO de pena (Homicídio
PRIVILEGIADO) Minoração FACULTATIVA da pena
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo
de relevante valor social ou moral, ou SOB O DOMÍNIO de relevante valor social ou moral, ou SOB O DOMÍNIO
de violenta emoção, logo em seguida a injusta de violenta emoção, logo em seguida a injusta
provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena, de um
sexto a um terço. sexto a um terço.
AUMENTO de pena
§ 4º No homicídio CULPOSO, a pena é aumentada
de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância
de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o
agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não
procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge
para evitar prisão em flagrante.
§ 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o JUIZ
poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências
da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave
que a sanção penal se torne desnecessária.
Sendo DOLOSO o homicídio, a pena é
aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado
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contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60
(sessenta) anos.
§ 6º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até
a metade se o crime for praticado por MILÍCIA
PRIVADA, sob o pretexto de prestação de serviço de
segurança, ou por grupo de extermínio.
Bizu: 2 causas de aumento para o homicídio doloso:
1. Menor de 14 ou maior de 60 anos; pratico por milícia
privada ou grupo de extermínio (bizu: este último, grupo
de extermínio, é hediondo. Já a milícia privada, não).
Corrupção PASSIVA
Art. 308. RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, AINDA QUE FORA DA FUNÇÃO, ou antes de
assumi-la, mas em razão dela vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Bizu: diferente do CP que preceitua 2 verbos - “solicitar ou receber”, enquanto o CPM, apenas um, “receber”. Pena -
reclusão, de dois a oito anos.
Art. 7º Aplica-se a LEI PENAL MILITAR, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao
crime cometido, no todo ou em parte no território nacional, OU FORA DELE, ainda que, neste caso, o agente esteja
sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira.
Bizu: Teoria Da Territorialidade Incondicionada (para o CPM a territorialidade e extraterritorialidade são regra) –
DIFERENTE do CP que trata a extraterritorialidade como exceção e a territorialidade como regra.
Art. 31. O agente que, VOLUNTARIAMENTE, desiste de prosseguir na execução (desistência voluntária) ou impede
que o resultado se produza (arrependimento eficaz), só responde pelos atos já praticados.
Bizu: DIFERENTE DO CP: o CPM NÃO preceitua o ARREPENDIMENTO POSTERIOR, já o CP o traz expressamente
no art. 16 (caiu no CFO 2019);
NUNCA será tentativa, mas sim, responder pelos atos já praticados.
4) previsibilidade; e
5) TIPICIDADE
Bizu2: o crime culposo no Código Penal é definido de forma diferente, pois utiliza os termos “negligência”, “imprudência”
ou “imperícia”, leia o Art. 18, inciso II, do CP: II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência,
negligência ou imperícia.
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CP x CPM – ESTADO DE NECESSIDADE
Art. 58. O mínimo da pena de RECLUSÃO é de um ano, e o máximo de trinta anos; o mínimo da pena de DETENÇÃO
é de trinta dias, e o máximo de dez anos.
Reclusão: 1 ano – 30 anos (diferente do CP que prevê um máximo de 40 anos – pegadinha de prova)
Art. 59 - A pena de reclusão ou de detenção ATÉ 2 (dois) anos, aplicada a militar, é CONVERTIDA em pena de
PRISÃO e cumprida, quando não cabível a suspensão condicional:
II - pela PRAÇA, em estabelecimento PENAL militar, onde ficará SEPARADA de presos que estejam cumprindo pena
disciplinar ou pena privativa de liberdade por tempo superior a dois anos.
Bizu: ver artigos 84 a 88 do CPM - suspensão condicional da pena só é possível para crimes com PPL não
superior a 2 anos, podendo ser suspensa por 2-6 anos. Diferentemente do CP onde ela pode ser suspensa de
2-4 anos. Separação de praças especiais e graduadas.
DETRAÇÃO da Pena:
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Art. 67. Computam-se na pena privativa de liberdade o tempo de PRISÃO PROVISÓRIA, no Brasil ou no estrangeiro,
e o de INTERNAÇÃO EM HOSPITAL ou MANICÔMIO, bem como o EXCESSO DE TEMPO, reconhecido em decisão
judicial irrecorrível, no cumprimento da pena, por outro crime, desde que a decisão seja posterior ao crime de que se
trata.
Bizu: a detração – cômputo de tempo na PPL – é diferente no CP e no CPM, veja como ela é tratada no CP:
“Detração Art. 42 - Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão
provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos
estabelecimentos referidos no artigo anterior (hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou outro
estabelecimento adequado)” – observe que não há, expressamente, o excesso de tempo e acrescenta a
prisão administrativa e a medida de segurança, portanto, diverso do CPM.
Omissão de Socorro:
Art. 201. Deixar o COMANDANTE de socorrer, sem justa causa, navio de guerra ou mercante, nacional ou estrangeiro,
ou aeronave, em perigo, ou náufragos que hajam pedido socorro: Pena - suspensão do exercício do posto, de um a
três anos ou reforma.
Bizu: o crime de omissão de socorro no CPM é bastante diferente do crime de omissão de socorro do CP:
§ 2º Com detenção de um a três anos, será punido quem, DESUMANA e reiteradamente, inflige MAUS TRATOS a
alguém, sob sua autoridade ou dependência, levando-o, em razão disso, à prática de suicídio. Redução de pena
§ 3° Se o suicídio é apenas TENTADO, e da tentativa resulta lesão GRAVE, a pena é reduzida de um a dois terços.
§6º No caso de LESÕES LEVÍSSIMAS, o JUIZ pode considerar a infração como DISCIPLINAR.
CONCUSSÃO
Art. 305. EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la,
mas em razão dela, vantagem indevida:
Pena - reclusão, de dois a oito anos
CORRUPÇÃO PASSIVA
Art. 308. RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes de assumi-la,
mas em razão dela vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Bizu: diferente do CP que preceitua 2 verbos - “solicitar ou receber”, enquanto o CPM, apenas um, “receber”.
CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA – este crime cai bastante – (bizu: caiu no CFSd 2017).
Art. 322. DEIXAR DE responsabilizar SUBORDINADO que comete infração no exercício do cargo, ou, quando lhe falte
competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:
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Pena - se o fato foi praticado por INDULGÊNCIA (“dó, pena” é mais grave), detenção até seis meses; se por
NEGLIGÊNCIA, detenção até três meses.
Bizu: DIFERENTE DO CP: a condescendência criminosa expressa no Código Penal “Comum” é diferente, pois
não separa entre indulgencia e negligência. A âncora para lembrar desse crime é lembrar do termo
“INDULGÊNCIA”, pois só tem nesse tipo penal e significa dó/piedade.
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