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REVISAÇO PMMG – DIREITO PENAL MILITAR

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Combinados da Live:

1. É aberta ao público?
2. Vocês são meus nesta semana: 100%;
3. Direto ao ponto, o objetivo não é a glória própria;
4. # Hashtag da Live: #VOMITANDOAPROVA
5. Live ficará gravada + PDF:

Matérias que mais são cobradas pela PMMG

1º Aplicação da Lei Penal Militar (arts. 1º a 28 do CPM)

2º Do Crime (arts. 29 a 47 do CPM)

3º Das Penas Principais (arts. 55 a 68 do CPM)

Link do CPM: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1001Compilado.htm

Questões da última prova:

1. Ano: 2018 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova: PM-MG - 2018 - PM-MG - Soldado da Polícia Militar

São penas principais previstas no Código Penal Militar - CPM, EXCETO.


A) Exclusão das forças armadas.

B) Prisão.

C) Morte.

D) Detenção.

2. Ano: 2018 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova: PM-MG - 2018 - PM-MG - Soldado da Polícia Militar

Em relação aos crimes militares em tempo de paz, previstos no CPM, analise as assertivas e marque a
alternativa CORRETA:
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I - Militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que
fora do lugar sujeito à administração militar comete crime militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil.
II - Militar em situação de atividade ou assemelhado comete crime militar em lugar sujeito à administração militar, contra
militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil.

III - Militar em situação de atividade ou assemelhado comete crime militar contra militar da reserva em qualquer
circunstância.
IV - Militar durante o período de manobras ou exercício comete crime militar somente contra militar da reserva ou civil.
V - Militar em situação de atividade, ou assemelhado, comete crime militar contra o patrimônio sob a administração
militar, ou a ordem administrativa militar.

A alternativa CORRETA é:

A) Somente as assertivas I, III e IV estão corretas.


B) Somente a assertiva II está correta.

C) Todas as assertivas estão corretas.


D) Somente as assertivas I, II e V estão corretas.

25ª QUESTÃO – Em relação ao crime militar, é CORRETO afirmar:

A. ( ) Nos casos previstos no Código Penal Militar, não há punição em relação ao crime tentado.

B. ( ) Pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços,
podendo o juiz, no caso de excepcional gravidade, aplicar a pena do crime consumado.

C. ( ) Pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, sempre diminuída de um terço.
D. ( ) Nos casos previstos no Código Penal Militar, em relação à tentativa, é vedada a aplicação da pena correspondente
ao crime consumado.

26ª QUESTÃO – O art. 162 do Código Penal Militar (CPM) trata do crime de “Despojar-se de uniforme,
condecoração militar, insígnia ou distintivo, por menosprezo ou vilipêndio”. Em relação à pena e seu aumento,
é CORRETO afirmar:

A. ( ) A pena é de reclusão, de um a dois anos. Se o fato é praticado durante solenidade militar, a pena é aumentada
de um terço.

B. ( ) A pena é de até seis meses de detenção. Se o fato é praticado diante da tropa, a pena é aumentada da metade.
C. ( ) A pena é de detenção, de seis meses a um ano. Se o fato é praticado diante da tropa, ou em público, a
pena é aumentada da metade.

D. ( ) A pena é de seis meses de detenção. Se o fato é praticado diante da tropa, a pena é aumentada de um terço.

28ª QUESTÃO - Para os efeitos da aplicação da lei penal militar, é CORRETO afirmar:

A. ( ) O militar da reserva conserva as responsabilidades e prerrogativas do posto ou graduação, somente quando


contra ele é praticado crime militar.
B. ( ) O oficial da reserva, ou reformado, conserva as responsabilidades e prerrogativas do posto, quando pratica ou
contra ele é praticado crime militar, o que não ocorre com a praça, por não haverem tais prerrogativas em relação à
sua graduação.

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C. ( ) O militar da reserva, ou reformado, empregado na administração militar, equipara-se ao militar em
situação de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal militar.

D. ( ) O militar da reserva ou reformado não goza de prerrogativas do posto ou graduação relativas à aplicação da lei
penal militar.

O QUE É CRIME MILITAR?

Fato Típico + Ilícito + Culpável + Art. 9º


O Código Penal Militar NÃO compreende as infrações dos regulamentos DISCIPLINARES.

Crimes militares em TEMPO DE PAZ

Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

I - os crimes de que trata este Código (CPM), quando definidos de MODO DIVERSO na lei penal comum, ou NELA
NÃO PREVISTOS, QUALQUER QUE SEJA O AGENTE, salvo disposição especial;

II – os crimes previstos neste Código E os previstos na legislação penal, quando praticados (são os crimes militares
por extensão - 2017):
a) por militar em SITUAÇÃO DE ATIVIDADE ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado
(militar da atividade x militar da atividade);
b) por militar em SITUAÇÃO DE ATIVIDADE ou assemelhado, em lugar sujeito à administração militar, contra
militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;

c) por MILITAR EM SERVIÇO ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura,
AINDA QUE FORA do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil;

d) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou reformado, ou
assemelhado, ou civil;

e) por militar em SITUAÇÃO DE ATIVIDADE, ou assemelhado, contra o PATRIMÔNIO sob a administração


militar, ou a ordem administrativa militar;

III - os crimes praticados por militar da RESERVA, ou REFORMADO, ou por CIVIL, contra as instituições militares,
considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:
a) contra o PATRIMÔNIO sob a administração militar, OU contra a ordem administrativa militar;

b) em lugar sujeito à administração militar contra MILITAR EM SITUAÇÃO DE ATIVIDADE ou assemelhado, OU


contra funcionário de Ministério militar OU da Justiça Militar, no exercício de função inerente ao seu cargo;

c) contra militar em FORMATURA, ou durante o período de PRONTIDÃO, VIGILÂNCIA, observação, exploração,


exercício, acampamento, acantonamento ou manobras;

d) AINDA QUE fora do lugar sujeito à administração militar, contra militar em função de natureza militar, ou no
desempenho de serviço de vigilância, garantia e preservação da ordem pública, administrativa ou judiciária, quando
legalmente requisitado para aquele fim, ou em obediência a determinação legal superior.

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Exceções:

Destrinchar as possibilidades de crime militar expressas no art. 9º do CPM é fundamental para um bom rendimento
nas provas da PMMG.

Além disso, há exceções cruéis e é justamente elas que protagonizarão esse post:

Civil NÃO comete crime militar na esfera ESTADUAL (posicionamento majoritário na doutrina e jurisprudência);

Por que? CF/88, art. 125, § 4º Compete à JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL processar e julgar os MILITARES
DOS ESTADOS, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares,
ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a
perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
Súmula 53 do STJ, que dispõe que “Compete à JUSTIÇA COMUM ESTADUAL processar e julgar CIVIL
acusado de prática de crime contra instituições militares estaduais”

2ª CIVIL NÃO será julgado pela Justiça Militar Estadual (nem em concurso com militares) – incompetência ABSOLUTA
das Justiças Militares Estaduais para julgar os civis;

3ª civil PODE cometer crime militar na ESFERA FEDERAL (relembrar o inciso III do art. 9º do CPM);

4º civil PODE ser julgado pela Justiça Militar da União;

Deixando o civil enquanto SUJEITO ATIVO de lado, passamos para o civil enquanto SUJEITO PASSIVO (aquele sobre
o qual recai a conduta do agente):

1º quando um Militar ESTADUAL cometer crime DOLOSO contra a vida de civil ele será julgado pelo Tribunal do Júri
e não pela Justiça Militar;

2º quando um Militar das FORÇAS ARMADAS (esfera federal) cometer crime DOLOSO contra a vida de civil será da
competência da Justiça Militar da União, se praticados no contexto:

I – do cumprimento de atribuições que lhes forem estabelecidas pelo Presidente da República ou pelo Ministro
de Estado da Defesa;
II – de ação que envolva a segurança de instituição militar ou de missão militar, mesmo que não beligerante;
ou

III – de atividade de natureza militar, de operação de paz, de GARANTIA DA LEI E DA ORDEM ou de atribuição
subsidiária, realizadas em conformidade com o disposto no art. 142 da Constituição Federal e na forma dos
seguintes de outros diplomas legais expressos no CPM.

Questão:
Ano: 2018 Banca: IADES Órgão: PM-DF Prova: IADES - 2018 - PM-DF - Soldado da Polícia Militar
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Segundo a nova redação do artigo 9º do Código Penal Militar (CPM), dada pela Lei n° 13.491/2017, assinale a
alternativa correta.

A) Somente aqueles que estiverem previstos no CPM serão crimes militares.

B) O civil menor de 18 anos de idade responderá, perante a Justiça Militar Estadual, por crime militar que praticar contra
policial militar.

C) Os crimes de que trata o artigo 9° do CPM, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares das
Forças Armadas contra civil, serão da competência da Justiça Militar da União, se praticados no contexto do
cumprimento de atribuições que lhes forem estabelecidas pelo presidente da República ou pelo ministro de
Estado da Defesa.

D) Somente aqueles cometidos em área sob administração militar, e desde que cometidos por militar da ativa contra
militar da ativa, serão considerados crimes militares.

E) Não há mais hipótese de que crimes militares possam ser cometidos por civil, mesmo os de competência da Justiça
Militar da União.

Top 3:
DAS PENAS PRINCIPAIS:

Mnemônico = MO.RE.I DE SUS REFORMA PRISÃO

Bizu: diferente do CP: o CPM não possui pena de MULTA, penas PECUNIÁRIAS e nem penas RESTRITIVAS DE
DIREITO, por outro lado, essas estão previstas no CP.

MO rte
RE clusão

I mpedimento

DE tenção
SUS pensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função;

REFORMA
PRISÃO

PENAS ACESSÓRIAS – (bizu: caiu no CFSd 2017):

Art. 98. São penas acessórias:

I - a perda de posto e patente (só se aplica aos oficiais); bizu: praça tem graduação!

II - a indignidade para o oficialato (só se aplica aos oficiais);

III - a incompatibilidade com o oficialato (só se aplica aos oficiais);


IV - a exclusão das forças armadas; bizu para as praças condenadas a PPL>2 ANOS

V - a perda da função pública, ainda que eletiva;

VI - a inabilitação para o exercício de função pública;

VII - a suspensão do pátrio poder, tutela ou curatela;

VIII - a suspensão dos direitos políticos (Bizu: lembrar que NÃO existe CASSAÇÃO dos direitos políticos,
apenas suspensão ou perda nos termos da lei).

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Questões: https://www.qconcursos.com/questoes-
militares/questoes?difficulty%5B%5D=1&discipline_ids%5B%5D=203&q=penas%20principais

CONCEITOS IMPORTANTES segundo definição adotada pela própria banca CRS/PMMG em 2020:

CRIME MILITAR PRÓPRIO: são previstos APENAS no Código Penal Militar e só pode ser cometido por MILITAR,
com exceção do crime de insubmissão, cujo sujeito ativo será um civil.

CRIME MILITAR IMPRÓPRIO: são aqueles crimes que SEJA QUAL FOR O SUJEITO ativo está previsto no Código
Penal Militar com igual definição na legislação penal comum.

CRIME MILITAR POR EXTENSÃO: são aqueles crimes previstos EXCLUSIVAMENTE na legislação penal comum,
ou seja, no Código Penal e na legislação extravagante após o advento da Lei nº 13.491/17.

EXISTE CRIME MILITAR HEDIONDO?

NÃO existe crime hediondo militar, pelo critério da LEGALIDADE. Não há essa previsão na lei 8.072/90.

LUGAR do crime:

Código Penal Brasileiro Código Penal Militar


Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que Art. 6º Considera-se praticado o fato, no lugar em que se
ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte,
como onde se produziu ou deveria produzir-se o e ainda que sob forma de participação, bem como onde
resultado. se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos
crimes omissivos, o fato considera-se praticado no lugar
em que deveria realizar-se a ação omitida.

Código Penal Brasileiro Código Penal Militar


Erro de TIPO: Art. 20 - O erro sobre elemento Erro de FATO: Art. 36. É ISENTO DE PENA quem, ao
constitutivo do tipo legal de crime EXCLUI O DOLO, mas praticar o crime, supõe, por erro plenamente escusável,
permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. a inexistência de circunstância de fato que o constitui ou
a existência de situação de fato que tornaria a ação
legítima.

ERRO DE PROIBIÇÃO ou Erro sobre a ILICITUDE DO ERRO DE DIREITO: Art. 35. A pena pode ser
FATO: Art. 21 - O desconhecimento da lei é ATENUADA ou SUBSTITUÍDA por outra menos grave
inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se quando o agente, salvo em se tratando de crime que
inevitável, ISENTA DE PENA; se EVITÁVEL, poderá atente contra o dever militar, supõe lícito o fato, por
DIMINUÍ-LA de um sexto a um terço. ignorância ou erro de interpretação da lei, se
escusáveis.

Erro Sobre a PESSOA: Art. 37. Quando o agente, por erro de percepção ou no uso dos meios de execução, ou outro
acidente, atinge uma pessoa em vez de outra, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela que realmente
PRETENDIA ATINGIR. Devem ter-se em conta não as condições e qualidades da vítima, mas as da outra pessoa,
para configuração, qualificação ou exclusão do crime, e agravação ou atenuação da pena.

Crime Impossível: Art. 32. Quando, por ineficácia absoluta do MEIO EMPREGADO ou por absoluta impropriedade do
OBJETO, é impossível consumar-se o crime, nenhuma pena é aplicável.

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Extinção da Punibilidade:

CÓDIGO PENAL BRASILEIRO CÓDIGO PENAL MILITAR


Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: Art. 123. Extingue-se a punibilidade:

I - pela morte do agente; I - pela morte do agente;

II - pela anistia, GRAÇA ou indulto; II - pela anistia ou indulto;

III - pela retroatividade de lei que não mais III - pela retroatividade de lei que não mais
considera o fato como criminoso; considera o fato como criminoso;

IV - pela prescrição, DECADÊNCIA ou IV - pela prescrição;


PEREMPÇÃO;
V - pela REABILITAÇÃO;
V - pela RENÚNCIA do direito de queixa ou pelo
perdão aceito, nos crimes de ação privada; VI - pelo ressarcimento do dano, no peculato
culposo (art. 303, § 4º).
VI - pela RETRATAÇÃO do agente, nos casos em
que a lei a admite; Parágrafo único. A extinção da punibilidade de
crime, que é pressuposto, elemento constitutivo ou
IX - pelo PERDÃO JUDICIAL, nos casos previstos circunstância agravante de outro, não se estende a este.
em lei. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um
deles não impede, quanto aos outros, a agravação da
Art. 108 - A extinção da punibilidade de crime que é pena resultante da conexão.
pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância
agravante de outro não se estende a este. Nos crimes Art. 303, § 4º No caso do Peculato CULPOSO, a
conexos, a extinção da punibilidade de um deles não reparação do Dano,
impede, quanto aos outros, a agravação da pena a) se PRECEDE a sentença irrecorrível, EXTINGUE A
resultante da conexão. PUNIBILIDADE;
b) se lhe é POSTERIOR, REDUZ de METADE a pena
Art. 312, §3º - No caso do Peculato CULPOSO, a imposta
reparação do dano, se PRECEDE à sentença
irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é
POSTERIOR, reduz de metade a pena imposta.

PARTES ESPECIAL DO CPM

Questões: https://www.qconcursos.com/questoes-
militares/questoes?difficulty%5B%5D=1&discipline_ids%5B%5D=203&subject_ids%5B%5D=21346&subject_ids%5B
%5D=21347&subject_ids%5B%5D=21348

HOMICÍDIO
CÓDIGO PENAL BRASILEIRO CÓDIGO PENAL MILITAR
Art. 121 do CP Homicídio SIMPLES
Homicídio SIMPLES
Art. 121. Matar alguém: Art. 205. Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Caso de DIMINUIÇÃO de pena (Homicídio
PRIVILEGIADO) Minoração FACULTATIVA da pena
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo
de relevante valor social ou moral, ou SOB O DOMÍNIO de relevante valor social ou moral, ou SOB O DOMÍNIO
de violenta emoção, logo em seguida a injusta de violenta emoção, logo em seguida a injusta
provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena, de um
sexto a um terço. sexto a um terço.

Homicídio QUALIFICADO Homicídio QUALIFICADO


§ 2° Se o homicídio é cometido:
§ 2° Se o homicídio é cometido:
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I - mediante paga ou promessa de recompensa,
ou por outro motivo torpe; I - por motivo fútil;
II - por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, II - mediante paga ou promessa de recompensa,
asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que por cupidez, para excitar ou saciar desejos sexuais, ou
possa resultar perigo comum; por outro motivo torpe;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante
dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne III - com emprego de veneno, asfixia, tortura, fogo,
impossível a defesa do ofendido; explosivo, ou qualquer outro meio dissimulado ou cruel,
V - para assegurar a execução, a ocultação, a ou de que possa resultar perigo comum;
impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos. IV - à traição, de emboscada, com surpresa ou
mediante outro recurso insidioso, que dificultou ou tornou
FEMINICÍDIO: o feminicídio é uma espécie de homicídio impossível a defesa da vítima;
QUALIFICADO
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo V - para assegurar a execução, a ocultação, a
feminino: impunidade ou vantagem de outro crime;
§2º-A Considera-se que há razões de condição de sexo
feminino quando o crime envolve: VI - prevalecendo-se o agente da situação de
I - violência doméstica e familiar; serviço:
II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
§ 7º A pena do FEMINICÍDIO é AUMENTADA de 1/3
(um terço) até a metade se o crime for praticado: Homicídio CULPOSO
I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores
ao parto; Art. 206. Se o homicídio é culposo:
II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de
60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de Pena - detenção, de um a quatro anos.
doenças degenerativas que acarretem condição limitante
ou de vulnerabilidade física ou mental; § 1° A pena pode ser agravada se o crime resulta
III - na presença física ou virtual de descendente ou de de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou
ascendente DA VÍTIMA; ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro
IV - em descumprimento das medidas protetivas de à vítima.
urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do art.
22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Multiplicidade de vítimas

VII – Homicídio FUNCIONAL: contra autoridade ou § 2º Se, em consequência de uma só ação ou


agente descrito nos arts. 142 e 144 (bizu: forças omissão culposa, ocorre morte de mais de uma pessoa
armadas e órgãos de segurança pública) da Constituição ou também lesões corporais em outras pessoas, a pena
Federal, integrantes do sistema prisional e da Força é aumentada de um sexto até metade.
Nacional de Segurança Pública, no exercício da função
ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, Provocação direta ou auxílio a suicídio (NÃO
companheiro ou parente consanguíneo até terceiro tem automutilação).
grau, em razão dessa condição:
<INOVAÇÃO JURÍDICA> Art. 207. Instigar ou induzir alguém a suicidar-se, ou
VIII - com emprego de arma de fogo de uso RESTRITO prestar-lhe auxílio para que o faça, vindo o suicídio
ou PROIBIDO (qualificadora): consumar-se:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
Pena - reclusão, de dois a seis anos.
Homicídio CULPOSO
§ 3º Se o homicídio é culposo:
Pena - detenção, de um a três anos.

AUMENTO de pena
§ 4º No homicídio CULPOSO, a pena é aumentada
de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância
de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o
agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não
procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge
para evitar prisão em flagrante.
§ 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o JUIZ
poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências
da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave
que a sanção penal se torne desnecessária.
Sendo DOLOSO o homicídio, a pena é
aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado

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contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60
(sessenta) anos.
§ 6º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até
a metade se o crime for praticado por MILÍCIA
PRIVADA, sob o pretexto de prestação de serviço de
segurança, ou por grupo de extermínio.
Bizu: 2 causas de aumento para o homicídio doloso:
1. Menor de 14 ou maior de 60 anos; pratico por milícia
privada ou grupo de extermínio (bizu: este último, grupo
de extermínio, é hediondo. Já a milícia privada, não).

Corrupção PASSIVA
Art. 308. RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, AINDA QUE FORA DA FUNÇÃO, ou antes de
assumi-la, mas em razão dela vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Bizu: diferente do CP que preceitua 2 verbos - “solicitar ou receber”, enquanto o CPM, apenas um, “receber”. Pena -
reclusão, de dois a oito anos.

Art. 7º Aplica-se a LEI PENAL MILITAR, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao
crime cometido, no todo ou em parte no território nacional, OU FORA DELE, ainda que, neste caso, o agente esteja
sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira.
Bizu: Teoria Da Territorialidade Incondicionada (para o CPM a territorialidade e extraterritorialidade são regra) –
DIFERENTE do CP que trata a extraterritorialidade como exceção e a territorialidade como regra.

Art. 31. O agente que, VOLUNTARIAMENTE, desiste de prosseguir na execução (desistência voluntária) ou impede
que o resultado se produza (arrependimento eficaz), só responde pelos atos já praticados.
Bizu: DIFERENTE DO CP: o CPM NÃO preceitua o ARREPENDIMENTO POSTERIOR, já o CP o traz expressamente
no art. 16 (caiu no CFO 2019);
NUNCA será tentativa, mas sim, responder pelos atos já praticados.

Art. 33. Diz-se o crime:


I - DOLOSO, quando o agente QUIS o resultado ou ASSUMIU o risco de produzi-lo; II - CULPOSO, quando o agente,
deixando de empregar a CAUTELA, ATENÇÃO, ou DILIGÊNCIA ordinária, ou especial, a que estava obrigado em
face das circunstâncias, NÃO PREVÊ O RESULTADO que podia prever ou, prevendo-o, supõe levianamente que
não se realizaria ou que poderia evitá-lo.
(Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior).

Bizu: elementos do crime culposo:

1) CONDUTA humana voluntária;

2) violação ou inobservância de um dever de cuidado objetivo;


3) resultado involuntário; nexo entre conduta e resultado;

4) previsibilidade; e

5) TIPICIDADE
Bizu2: o crime culposo no Código Penal é definido de forma diferente, pois utiliza os termos “negligência”, “imprudência”
ou “imperícia”, leia o Art. 18, inciso II, do CP: II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência,
negligência ou imperícia.

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CP x CPM – ESTADO DE NECESSIDADE

Código Penal Brasileiro Código Penal Militar


Estado de necessidade enquanto excludente de Estado de necessidade enquanto excludente de
ILICITUDE. ILICITUDE: Art. 43. Considera-se em estado de
necessidade quem pratica o fato para preservar direito
seu ou alheio, de perigo certo e atual, que não provocou,
nem podia de outro modo evitar, desde que o mal
CAUSADO, por sua natureza e importância, é
consideravelmente INFERIOR ao mal evitado, E o
agente não era legalmente obrigado a arrostar o perigo.
Estado de necessidade enquanto excludente de
CULPABILIDADE: Art. 39. Não é igualmente CULPADO
quem, para proteger direito próprio ou de pessoa a quem
está ligado por ESTREITAS relações de parentesco ou
afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou,
nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio,
ainda quando SUPERIOR ao direito protegido, desde
que não lhe era razoavelmente exigível conduta diversa.
Estado de necessidade COATIVO: Parágrafo único.
Não há igualmente crime quando o COMANDANTE de
navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de
perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por
MEIOS VIOLENTOS, a executar serviços e manobras
urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o
desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta
ou o saque.

MÍNIMOS E MÁXIMOS GENÉRICOS

Art. 58. O mínimo da pena de RECLUSÃO é de um ano, e o máximo de trinta anos; o mínimo da pena de DETENÇÃO
é de trinta dias, e o máximo de dez anos.
Reclusão: 1 ano – 30 anos (diferente do CP que prevê um máximo de 40 anos – pegadinha de prova)

Detenção: 30 dias – 10 anos


Bizu: diferente do Código Penal que foi alterado pela lei anticrime a qual estabelece um limite máximo de 40
anos para a pena de reclusão, cuidado, pois virá nas próximas provas.

Art. 59 - A pena de reclusão ou de detenção ATÉ 2 (dois) anos, aplicada a militar, é CONVERTIDA em pena de
PRISÃO e cumprida, quando não cabível a suspensão condicional:

I - pelo OFICIAL, em RECINTO de estabelecimento militar (não tem o termo “penal”);

II - pela PRAÇA, em estabelecimento PENAL militar, onde ficará SEPARADA de presos que estejam cumprindo pena
disciplinar ou pena privativa de liberdade por tempo superior a dois anos.
Bizu: ver artigos 84 a 88 do CPM - suspensão condicional da pena só é possível para crimes com PPL não
superior a 2 anos, podendo ser suspensa por 2-6 anos. Diferentemente do CP onde ela pode ser suspensa de
2-4 anos. Separação de praças especiais e graduadas.

DETRAÇÃO da Pena:

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Art. 67. Computam-se na pena privativa de liberdade o tempo de PRISÃO PROVISÓRIA, no Brasil ou no estrangeiro,
e o de INTERNAÇÃO EM HOSPITAL ou MANICÔMIO, bem como o EXCESSO DE TEMPO, reconhecido em decisão
judicial irrecorrível, no cumprimento da pena, por outro crime, desde que a decisão seja posterior ao crime de que se
trata.
Bizu: a detração – cômputo de tempo na PPL – é diferente no CP e no CPM, veja como ela é tratada no CP:
“Detração Art. 42 - Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão
provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos
estabelecimentos referidos no artigo anterior (hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou outro
estabelecimento adequado)” – observe que não há, expressamente, o excesso de tempo e acrescenta a
prisão administrativa e a medida de segurança, portanto, diverso do CPM.

Omissão de Socorro:
Art. 201. Deixar o COMANDANTE de socorrer, sem justa causa, navio de guerra ou mercante, nacional ou estrangeiro,
ou aeronave, em perigo, ou náufragos que hajam pedido socorro: Pena - suspensão do exercício do posto, de um a
três anos ou reforma.
Bizu: o crime de omissão de socorro no CPM é bastante diferente do crime de omissão de socorro do CP:

Provocação DIRETA ou auxílio a suicídio


Art. 207. Instigar ou induzir alguém a suicidar-se, ou prestar-lhe auxílio para que o faça, vindo o suicídio CONSUMAR-
SE (bizu: aqui exige consumação, diferente do CP)
Provocação INDIRETA ao suicídio (bizu: diferente do CP)

§ 2º Com detenção de um a três anos, será punido quem, DESUMANA e reiteradamente, inflige MAUS TRATOS a
alguém, sob sua autoridade ou dependência, levando-o, em razão disso, à prática de suicídio. Redução de pena

§ 3° Se o suicídio é apenas TENTADO, e da tentativa resulta lesão GRAVE, a pena é reduzida de um a dois terços.

Lesão LEVÍSSIMA (Bizu: DIFERENTE do CP, só existe no CPM)

§6º No caso de LESÕES LEVÍSSIMAS, o JUIZ pode considerar a infração como DISCIPLINAR.

CONCUSSÃO

Art. 305. EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la,
mas em razão dela, vantagem indevida:
Pena - reclusão, de dois a oito anos

CORRUPÇÃO PASSIVA

Art. 308. RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes de assumi-la,
mas em razão dela vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Bizu: diferente do CP que preceitua 2 verbos - “solicitar ou receber”, enquanto o CPM, apenas um, “receber”.

CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA – este crime cai bastante – (bizu: caiu no CFSd 2017).

Art. 322. DEIXAR DE responsabilizar SUBORDINADO que comete infração no exercício do cargo, ou, quando lhe falte
competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

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Pena - se o fato foi praticado por INDULGÊNCIA (“dó, pena” é mais grave), detenção até seis meses; se por
NEGLIGÊNCIA, detenção até três meses.
Bizu: DIFERENTE DO CP: a condescendência criminosa expressa no Código Penal “Comum” é diferente, pois
não separa entre indulgencia e negligência. A âncora para lembrar desse crime é lembrar do termo
“INDULGÊNCIA”, pois só tem nesse tipo penal e significa dó/piedade.

TOPOGRAFIA CÓDIGO PENAL MILITAR


TÍTULO II - dos crimes contra a AUTORIDADE OU Vai do art. 149 ao art. 182 do Código Penal Militar
DISCIPLINA MILITAR
TÍTULO III: DOS CRIMES CONTRA O SERVIÇO E O Vai do Art. 183 ao 204 do Código Penal Militar
DEVER MILITAR
TÍTULO IV - DOS CRIMES CONTRA A PESSOA Vai do Art. 205 ao 231 do Código Penal Militar
TÍTULO VII: DOS CRIMES CONTRA A Vai do Art. 298 ao 339 do Código Penal Militar
ADMINISTRAÇÃO MILITAR

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