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Conteúdo licenciado para Katiane da Silva Oliveira -

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ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA


HABILIDADE TRABALHADA (EM13LP01) Relacionar o texto, tanto na
produção como na leitura/escuta, com suas condições de produção e seu
contexto sócio-histórico de circulação (leitor/audiência previstos, objetivos,
pontos de vista e perspectivas, papel social do autor, época, gênero do discurso
etc.), de forma a ampliar as possibilidades de construção de sentidos e de
análise crítica e produzir textos adequados a diferentes situações.)

(EM13LP02)Estabelecer relações entre as partes do texto, tanto na produção


como na leitura/escuta, considerando a construção composicional e o estilo do
gênero, usando/reconhecendo adequadamente elementos e recursos coesivos
diversos que contribuam para a coerência, a continuidade do texto e sua
progressão temática, e organizando informações, tendo em vista as condições
de produção e as relações lógico-discursivas envolvidas (causa/efeito ou
consequência; tese/argumentos; problema/solução; definição/exemplos etc.

(EM13LP05) Analisar, em textos argumentativos, os posicionamentos


assumidos, os movimentos argumentativos (sustentação, refutação/contra-
argumentação e negociação) e os argumentos utilizados para sustentá-los, para
avaliar sua força e eficácia, e posicionar-se criticamente diante da questão
discutida e/ou dos argumentos utilizados, recorrendo aos mecanismos
linguísticos necessários.

Leia os textos geradores abaixo, em seguida responda às seguintes


questões 1 a 3:

Texto I

Machismo Estrutural: conceito e características


A sociedade em que vivemos é, em sua essência, machista. Há manifestação
machista em diversos campos, principalmente as desigualdades de direitos entre
homens e mulheres, seja nos altos índices de violência, assédio, estupro,
objetificação da mulher, diferença salarial entre outros. E você, sabe o que é o
Machismo? O que caracteriza uma pessoa Machista? Como esse fenômeno
afeta mulheres e homens?

Resumidamente, podemos definir o Machismo como um preconceito,


expressado por opiniões e atitudes que são opostos à IGUALDADE DE
DIREITOS ENTRE HOMEM E MULHER, cuja inclinação é o favorecimento do

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homem em detrimento a mulher. Na prática uma pessoa machista é aquela que


acredita que o homem é superior à mulher ou que tem papel distinto só pelo fato
de ser homem, subjulgando a mulher como sendo inferior.

O machismo estrutural é cultural e inerente a diversos aspectos de uma


sociedade, tendo sido normalizado por muitas décadas. Entretanto os
movimentos sociais e feministas deram lugar de fala àquelas que, por si só,
estavam em papel de desigualdade e inferioridade.

Por isso o acesso à informação e entendimento aos movimentos sociais devem


ser pauta para os debates como forma de dinamizar e difundir os conceitos
arcaicos e ultrapassados de uma sociedade machista. Devemos conversar, falar
sobre debater sobre os variados temas e, principalmente, promover o diálogo
respeitoso e compreender que é necessário oportunizar a voz daqueles que são
oprimidos pelos abusos, sobretudo as diversas formas de violência.
Disponível em:< https://www.vargemalta.es.gov.br/noticia/ler/1611/machismo-estrutural-conceito-e-
caracteristicas>/Acesso em 02/05/2022

Texto II

1) Os textos I e II se assemelham na temática sobre:

a) A falta de igualdade entre homens e mulheres.


b) A desvalorização da mulher na sociedade.
c) O machismo estrutural e a falta de reconhecimento.
d) O avanço das mulheres na luta por igualdade.

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2) Na charge presente no texto II, em que situação o personagem deixa evidente


uma prática recorrente de machismo estrutural?

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3) Releia o fragmento retirado do texto

“O machismo estrutural é cultural e inerente a diversos aspectos de uma


sociedade, tendo sido normalizado por muitas décadas. Entretanto os
movimentos sociais e feministas deram lugar de fala àquelas que, por si só,
estavam em papel de desigualdade e inferioridade.”

O conectivo em destaque possui o valor semântico de:

a) Adição
b) Conclusão
c) Explicação
d) Oposição

Leia o texto abaixo e responda às questões


Luz No Vazio
Se eu fosse ter
Se eu fosse ser
Se eu fosse ir
Se eu fosse vir
Acabei não tendo
Acabei não sendo
Acabei não indo
Acabei ficando

Se eu fosse meu
Se eu fosse teu
Se eu fosse ateu

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Se eu fosse Deus
Acabei não sendo
Acabei não vivendo
Acabei não crendo
Acabei sonhando

Eu faria coisas que nunca fiz


Eu faria mudanças que nunca fiz
Eu faria o que eu sempre quis
Eu faria, mas não fiz

Eu seria a voz ecoando na rua


Eu seria a luz prateada da lua
Eu seria a verdade nua e crua
Eu seria, mas não fui

O que te fez desacreditar?


O que te impediu de gritar?
O que te motivou a parar?
O que te levou a chorar?

Talvez mentiras bem elaboradas


Tenham sido muitas vezes contadas
Por gente de caráter ruim
Ao ver o vazio da tua mente sempre dizendo "sim"

Inconscientemente
A morte da mente
É tão deprimente
Que nos faz travar

Mas é na cabeça
Que eu quero que cresça
Uma luz que ofereça
O teu direito de pensar

Por que queremos


E o que fazemos
Para esse vazio de uma vez mudar?

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Somos o que somos


E não o que fomos
Nossos cromossomos nos dão um lugar

Essa hipnose
É metamorfose
Pra fazer o homem deixar de pensar

Disponível em:< https://sitedepoesias.com/poesias/120979-luz-no-vazio>/Acesso em:< 02/05/2022

4) Em relação aos termos usados na primeira e segunda estrofes do poema “Luz


no vazio”, o eu-lírico expõe seus anseios em relação a vida por meio:

a) Condicional, visto que ele reforça a ideia de que “se ele fosse...” de
várias formas, ele seria algo que realmente desejava.
b) Conformidade, visto que tudo o que ocorreu com o eu-lírico, já era algo
esperado por ele.
c) Explicação, pois o eu-lírico tenta justificar o motivo do seu vazio.
d) Concessão, pelo fato das suas limitações não impedirem de realizar o
que era desejado.

Leia o texto e responda às questões 5 a 8 seguir:

Trabalho infantil

Há muita gente conceituada que é a favor do trabalho infantil, principalmente


os mais velhos, pois ainda vivem o saudosismo, sem perceber que o mundo
mudou e as relações humanas e de trabalho também. Recentemente, um
vereador na Câmara Municipal de Birigui manifestou-se favoravelmente em
discurso feito da tribuna.
Trabalho infantil é toda forma de trabalho exercido por crianças e
adolescentes, abaixo da idade de 14 anos. O trabalho infantil é proibido por lei.
As formas mais nocivas ou cruéis de trabalho infantil também constituem crime.
O programa Bolsa-Família é uma tentativa de diminuir o número de crianças em
idade escolar que estejam fora da escola.

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É comum em países subdesenvolvidos o trabalho infantil. A maioria das vezes


ocorre devido à necessidade de ajudar financeiramente a família. Muitas destas
famílias são geralmente de pessoas pobres que possuem muitos filhos. Por isso
os programas sociais que unem o auxílio com alimentação e a obrigação de
presença escolar são importantes.
Apesar dos pais serem oficialmente responsáveis pelos filhos, não é hábito
dos juízes puni-los. A ação da justiça aplica-se mais a quem contrata menores.
Essa postura do Judiciário precisa mudar.
O trabalho apresenta duas consequências funestas. A primeira parece menos
sentida porque tem apenas consequências psíquicas. A pessoa que começa a
trabalhar muito cedo tem a sua infância roubada, quando adulto, torna-se uma
pessoa despreparada para o lazer, na maioria das vezes, pois só sabe trabalhar.
É o conhecido workaholic. A outra consequência apresenta efeito mais visível,
porque é comum o trabalho deixar o adolescente ou a criança estressada e não
ir à escola. Assim, a sociedade estará produzindo mais um trabalhador de mão-
de-obra não qualificada, um futuro brasileiro de baixa renda ou desempregado.
Antigamente, um jovem não precisava se preparar tanto para se inserir no
mercado de trabalho, pois a sociedade era mais rural. Hoje, o mercado está cada
vez mais exigente, por isso se faz necessário estudar, se possível, adentrar os
portais da universidade.
Se a criança começar a trabalhar muito cedo e abandonar a escola, será um
desastre. A criança e ao adolescente são o nosso futuro, cuidar deles é nossa
obrigação.

FOLHA DA REGIÃO. Araçatuba, 24/01/2018. Disponível em:


<http://www.folhadaregiao.com.br/2.633/editorial-trabalho-infantil-1.92332>. Acesso em: 24 jan. 2018.
(Adaptado).

5) Após a leitura do texto, podemos inferir que se trata de um:

a) Texto descritivo
b) Texto narrativo
c) Texto descritivo
d) Texto argumentativo

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6) O texto traz argumentos evidentes sobre o trabalho infantil. Qual é a tese


defendida pelo autor?
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7) De acordo com o texto, qual é o impacto do trabalho infantil na infância?


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8) Releia o fragmento extraído do texto “Apesar dos pais serem oficialmente


responsáveis pelos filhos, não é hábito dos juízes puni-los”, o pronome em
destaque se refere:

a) Aos juízes
b) Aos pais
c) Aos filhos
d) Ao judiciário

Leia o texto abaixo

44,8% do país não tem esgoto

IBGE indica crescimento do alcance de serviços básicos; ainda assim, quase


metade não possui rede de esgoto.
O Brasil ainda está muito longe de ter uma rede de saneamento abrangente e
eficiente, mas apresentou uma melhora nos últimos anos. O Atlas do
Saneamento 2011, feito pelo IBGE com dados de 2000 e 2008, mostra que cerca
de 44,8% dos municípios não possuem rede coletora de esgoto.
Mesmo assim, houve um crescimento expressivo do número de municípios
atendidos pela rede de saneamento. Em 2000, apenas 41,5% dos municípios

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possuíam coleta de esgoto, valor que subiu para 55%. O estudo mostra também
que 99% dos municípios possuem rede de distribuição de água em 2008, ante
97% de 2000, assim como o manejo de resíduos sólidos (lixo), que só não ocorre
em duas cidades. Em relação ao manejo de águas pluviais, o Brasil deu um
grande salto: em 2000, 79% dos municípios eram atendidos pelo sistema. Em
2008, 94%.
O estudo observou que as melhorias na rede coletora de esgoto foram mais
intensas próximas aos grandes centros urbanos. Em São Paulo, houve um
aumento no número de áreas de esgotamento sanitário no eixo que passa pela
capital, Campinas e Rio Preto, assim como no Triângulo Mineiro, nos municípios
próximos ao Rio de Janeiro (RJ) e pontualmente nas capitais de estados, como
Goiânia (GO), e os eixos Belém (PA)-Marabá (PA)-Imperatriz (MA) e Manaus
(AM)-Santarém (PA) na região Norte.
Um ponto alarmante da pesquisa é o alto risco de contaminação de águas em
todo o país. Áreas em que há ameaça de poluição aos recursos hídricos se
espalham por toda costa do país e alguns pontos no interior. O Nordeste contém
a maior concentração de pontos de risco. Em Santa Catarina, Rio Grande do Sul,
São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais muitos lugares possuem esgoto não
tratado em regiões de rios, lagoas e lagos. O mesmo ocorre no litoral do
Nordeste. Além disso, o mapa mostra que alguns pontos de bacias hidrográficas
possuem áreas com resíduos industriais perigosos. Próximo ao Rio Amazonas,
há duas regiões nessa situação. A divisa de Alagoas e Sergipe, na foz do Rio
São Francisco, é outro local com risco de contaminação. Ao todo, são dez pontos
sob essa condição.
CARTA CAPITAL. 44,8% do país não tem esgoto. Disponível
em:<https://www.cartacapital.com.br/sociedade/saneamento-basico-melhoramas-esta-longe-do-ideal>.
Acesso em: 19 jan. 2018. (Adaptado).

9) Para sustentar uma tese, o autor precisa fundamentar seus argumentos


através de vários meios, tais como exemplificação, citação de autoridade,
dados estatísticos, opinião de especialistas, entre outros. No texto
apresentado, qual foi o meio escolhido pelo autor para defender seu ponto de
vista?
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Leia os textos a seguir, relacione-os e responda as questões propostas:


TEXTO I
A população é facilmente influenciada pela mídia principalmente quando está
relacionada a novelas. Nestas, heróis nacionais são criados ficcionais ou não.
Acaba uma novela e inicia outra e os modelos de comportamentos, beleza, moda
e outros vão se alterando. Mudam os personagens, a trama e os assuntos
abordados e a sociedade vai respondendo a este estímulo produzido. Os
padrões difundidos são copiados e seguidos, porém, as pessoas não
conseguem adaptá-los a uma vida real, o que gera ansiedade, angústia e
frustração.
Assistir televisão, navegar na Internet, falar ao celular são coisas do cotidiano da
maioria da população mundial. Somos, todos os dias, bombardeados por
diversas mídias que, em comum, têm o objetivo de nos vender alguma coisa:
uma ideia, um produto, um sonho, etc. E essa tecnologia influencia o tempo todo
a sociedade e em consequência, a educação, tanto informal quanto
formal. Podemos afirmar que a vida e a interação humana são mediadas e
controladas pelos meios de comunicação. E é neste ambiente de interação com
o mundo e significação que desde pequena a criança é colocada à frente da
televisão e está então se apresenta como parte integrante da família por ser uma
boa “babá eletrônica”. Como negar a influência da TV, presente na quase
totalidade dos domicílios brasileiros, sobre as formações das identidades sociais.
O poder é a capacidade de exercer influência. Com isso, quem detém o poder
muda o comportamento e as atitudes das outras pessoas. E a influência provoca
uma mudança no comportamento ou na atitude de outra pessoa. Por exemplo:
uma pessoa que trabalha duro pode influenciar as outras e aumentar a
produtividade. Também os administradores podem usar sua influência para
elevar a autoestima em relação ao tipo de trabalho desenvolvido pelo grupo de
trabalhadores, ou então, usar sua influência para mudar estratégias usadas pela
direção, pelas autoridades governamentais, ou ainda pelos consumidores.
TEXTO II TEXTO III

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10) Relacione o assunto abordado nos três textos apresentados, dizendo o que
eles têm em comum.
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11) “Como negar a influência da TV, presente na quase totalidade dos domicílios
brasileiros, sobre as formações das identidades sociais?” De acordo com
o texto I explique a relação da mídia com a formação de identidades sociais.
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12) Explique a crítica contida no texto II. (1,0)


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Leia o texto e responda às questões a seguir:

Ética nas redes sociais – Pratique!

Quando navegamos na internet, criamos a ilusão de estarmos “imunes” às


nossas publicações, textos, fotos, vídeos...
Porém, muitos se esquecem de que podemos ser prejudicados dependendo do
que postamos, pois sempre somos responsáveis por nossas ações online.
Algumas situações podem até gerar processos por causa de uma leve
brincadeira, isso sem contar demissões por justa causa, separações de casais,
brigas entre amigos e etc., por isso é importante manter uma postura ética não
só nas redes sociais, mas em toda internet. Na dúvida, não publique!

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Todos nós sabemos que a internet abre possibilidades para nos expressarmos
com mais liberdade, encontrarmos pessoas que pensam de maneira parecida
(ou não), mas lembre-se: “O seu direito termina onde começa o direito do outro”.
Já que a situação não é tão legal quando o prejudicado é você, então antes de
escrever por impulso, pense um pouco, veja se não vai ofender ninguém, pois
alguém pode um dia se deparar com alguma coisa que você escreveu e não
gostar, daí o problema começa.
E lembre-se: por mais que você pense que não é monitorado, isso não é
verdade, na internet tudo é rastreado sim, então não abuse e aja com ética e
respeito!
(Adaptado de https://blogprnewswire.com/2013/01/21/etica-nas-redes-sociais-pratique/ consultado em
18/06/2018)

Leia o fragmento retirado do texto e responda as questões 13 e 14:

“Porém, muitos se esquecem de que podemos ser prejudicados dependendo


do que postamos, pois sempre somos responsáveis por nossas ações online”

13) As conjunções em destaque, “porém” e, “pois”, podem ser substituídas


respectivamente sem alterar seu valor semântico por:

a) Mas/ portanto
b) Ou/entretanto
c) Porque/mas
d) Mas/porque
e) Embora/como

14) O sentido das conjunções em destaque, “porém” e, “pois”, são


respectivamente:

a) Adição e oposição
b) Oposição e explicação
c) Explicação e conclusão
d) Concessão e adição
e) Oposição e condição

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15) “Quando navegamos na internet, criamos a ilusão de estarmos


“imunes[...] oração em destaque é classificada como subordinada adverbial:

a) Condicional
b) Concessiva
c) Causal
d) Temporal
e) Final

Leia o texto, em seguida, responda às questões 16 e 17:


Fraude na Educação

Em agosto, professores e funcionários das escolas públicas do estado e do


município do Rio de Janeiro iniciaram uma greve, muito por casa das questões
pedagógicas. “Não é só por salário”, foi uma frase ouvida em assembleias, atos
e publicações nas redes sociais, para indicar que a mobilização dos profissionais
da educação tinha motivações muito maiores do que as questões corporativas
que, normalmente, movem os movimentos grevistas. E o principal alvo das
reivindicações pedagógicas é justamente o fim da meritocracia, princípio
empresarial que, depois de aplicado em países como os EUA e
Chile, transformou-se em proposta padrão de governantes brasileiros, (...). E o
contraponto à meritocracia não está longe: escolas públicas como o Colégio
Pedro II, os CAPs ou o Politécnico da Fiocruz, todas no Rio de Janeiro, possuem
reconhecida qualidade educacional, baseada em pilares como o currículo
diversificado, boas condições de trabalho e ensino, profissionais valorizados e
autonomia pedagógica, exatamente o que buscam hoje os educadores que
paralisaram suas atividades.
A mobilização dos profissionais das escolas públicas no Rio de janeiro é um
grito por dignidade e respeito, de educadores e educadoras que se cansaram de
levar a culpa pela falta de compromisso dos governos; que se cansaram de
serem utilizados como desculpa para o fracasso de políticas equivocadas,
implementadas por economistas e admiradores, que nunca viveram as alegrias
e angustias da sala de aula.
Como afirma uma faixa carregada em várias manifestações: “A escola deve ser
plural, pois o ser humano é único. ” Tentar padronizar a educação a partir de
testes e índices é matar a criatividade e a riqueza de todo processo pedagógico,
humano e plural em sua essência.

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Gesa Linhares é coordenadora-geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de


Educação do RO de janeiro (Sepe/RJ)

16) No texto, as aspas em “Não é só por salário” indicam uma bandeira


defendida por professores e funcionários do estado e do município do Rio
em greve. Explique o que fica implícito neste trecho e o que o movimento
pretende:
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17) Em uma das faixas carregadas durante as manifestações dizia: “A escola


deve ser plural, pois o ser humano é único”. Explique esta mensagem.
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Leia e responda à questão 18 a 19

A rua
Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda íntima não vos seria revelado
por mim se não julgasse, e razões não tivesse para julgar, que este amor assim
absoluto e assim exagerado é partilhado por todos vós. Nós somos irmãos, nós
nos sentimos parecidos e iguais; nas cidades, nas aldeias, nos povoados, não
porque soframos, com a dor e os prazeres, a lei e a polícia, mas porque nos
une, nivela e agremia o amor da rua. É este mesmo o sentimento imperturbável
e indissolúvel, o único que, como a própria vida, resiste às idades e às épocas.
Tudo se transforma, tudo varia – o amor, o ódio, o egoísmo. Hoje é mais
amargo o riso, mas dolorosa a ironia. Os séculos passam, deslizam, levando as
coisas fúteis e os acontecimentos notáveis. Só persiste e fica, legado das
gerações cada vez maior, o amor da rua (...)
(RIO, João do. A rua. In: A alma encantadora das ruas: crônicas. Organização Raul Antelo São Paulo:
Companhia das Letras, 2008. p. 28)

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18) “Tudo se transforma, tudo varia – o amor, o ódio, o egoísmo”. No trecho


citado, o termo tudo sublinhado tem função coesiva, ou seja, auxilia no
encadeamento de ideias. A quem ele se refere no texto?
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19) Pode-se interpretar o “amor da rua” a que o cronista faz referência no texto
como:

a) Reconhecimento da rua espaço democrático.


b) Valorização da vida individual nas cidades.
c) Questionamento dos problemas da vida urbana.
d) Observação da rua como espaço de profissionalização.
e) Aceitação da rua como expressão da vida particular.

Leia o texto abaixo para responder às questões 20 a 22

MAIORIDADE PENAL

A brutalidade cometida contra dois jovens em São Paulo reacendeu uma


fogueira: a redução da idade penal.
Algumas pessoas defendem a ideia de que a partir dos dezesseis anos os
jovens que cometem crimes devem cumprir pena em prisão. Acreditam que a
violência pode estar aumentando porque as penas que estão previstas em lei, ou a
aplicação delas, são muito suaves para os menores de idade. Mas é necessário
pensar nos porquês da violência, já que não há um único tipo de crime.
Vivemos em um sistema socioeconômico historicamente desigual e violento,
que só pode gerar mais violência.
Então, medidas mais repressivas nos dão a falsa sensação de que algo está sendo
feito, mas o problema só piora. Por isso, temos que fazer as opções mais eficientes
e mais condizentes com os valores que defendemos.
Defendo uma sociedade que cometa menos crimes e não que puna mais. Em
nenhum lugar do mundo houve experiência positiva de adolescentes e adultos juntos
no mesmo sistema penal. Fazer isso não diminuirá a violência.

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Nosso sistema penal como está não melhora as pessoas. O problema não está só
na lei, mas na capacidade para aplicá-la.
Sou contra porque a possibilidade de sobrevivência e transformação desses
adolescentes está na correta aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA). Lá estão previstas seis medidas diferentes para a responsabilização de
adolescentes que violaram a lei. Para fazer bom uso do ECA é necessário dinheiro,
competência e vontade.
Sou contra toda e qualquer forma de impunidade. Quem fere a lei deve ser
responsabilizado. Mas reduzir a idade penal é ineficiente para atacar o problema.
Problemas complexos não serão superados de modo simplório e imediatista.
Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, de um projeto ético e político
de sociedade que valorize a vida em todas as suas formas. Nossos jovens não
precisam ir para a cadeia. Precisam sair do caminho que os leva até lá. A decisão
agora é nossa: se queremos construir um país com mais prisões ou com mais
parques e escolas.
(Anced).Fonte:www.cedecaceara.org/maioridadena.htm

Após ler o texto, responda:

20) Qual é a tese (ideia principal) defendida nesse texto?


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21) Que fato trouxe à tona a discussão sobre a maioridade penal no texto?
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22) O autor se posiciona contra a impunidade de jovens transgressores? Retire


do texto um trecho que justifique sua resposta.
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23) Qual a proposta de solução apresentada no texto para resolver o


problema?
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24) Elabore um parágrafo argumentativo sobre o seguinte tema: Redução da


Maioridade Penal no Brasil: Avanço ou retrocesso?

Seu parágrafo deverá emitir um posicionamento claro, com argumentos e uma


proposta de solução para o problema apresentado.
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Leia a charge abaixo e responda as questões 25 e 26:

25) Que preposição se repete na fala do candidato? E qual o sentido dessa


preposição nas expressões em que ela aparece?
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26) O que essas expressões indicam em relação ao partido caracterizado?


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1) Em “Morreu na sua cidade natal, em 1988”. As expressões em destaque


são classificadas respectivamente como adjuntos adverbiais de:

a) Causa e modo
b) Tempo e modo
c) Intensidade e tempo
d) Lugar e tempo
e) Tempo e lugar

2) Em “A vida de Machado de Assis transcorreu em uma época de crise social


e política [...]” . A primeira preposição “de” em destaque tem um valor de:

a) Causa
b) Posse
c) Meio
d) Instrumento
e) Modo

3) Ele teve de abandonar os estudos para começar a trabalhar. A preposição


para neste contexto assume o valor de:

a) Lugar
b) Tempo
c) Posse
d) Finalidade
e) Modo

4) “No entanto, o seu interesse pela literatura, despertou muito cedo”. A


oração abaixo que possui o adjunto adverbial com mesmo valor do destacado
é:

a) Amanhã, começarei a trabalhar em um novo escritório.


b) Vou ao supermercado com minha avó.
c) Talvez eu acabe o trabalho ainda hoje
d) Apesar do frio, foi um passeio muito agradável.
e) Esta situação é um pouco complicada!

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5) Leia a charge abaixo:

Disponível em:< (Disponível em: https://www.otempo.com.br/charges/charge-o-tempo04-07-2019-


1.2204499.)>/Acesso em 03/05/2022

Como se produz o efeito de humor na charge?


_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

6) Qual alternativa que completa as lacunas das opções a seguir em relação de


sentido?

I. Estudou muito, _______________ tirou boa nota.


II. Tirou nota baixa ___________ não estudou.
III. Liguei para ela, __________ não me atendeu.
IV. Cumprimente-o, _________ hoje é o seu aniversário.
V. Vou embora, _________ cansei de esperá-lo.

a) porque, todavia, portanto, logo, entretanto


b) por isso, porque, mas, pois, que
c) logo, porém, pois, porque, mas
d) porém, pois, logo, todavia, porque

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HABILIDADE TRABALHADA
(EM13LP03) Analisar relações de intertextualidade e interdiscursividade que
permitam a explicitação de relações dialógicas, a identificação de
posicionamentos ou de perspectivas, a compreensão de paráfrases, paródias e
estilizações, entre outras possibilidades.

(EM13LP04) Estabelecer relações de interdiscursividade e intertextualidade


para explicitar, sustentar e conferir consistência a posicionamentos e para
construir e corroborar explicações e relatos, fazendo uso de citações e
paráfrases devidamente marcadas.

Leia a crônica e em seguida responda às questões 7 a 11.

A História, mais ou menos


Negócio seguinte. Três reis magrinhos ouviram um plá de que tinha nascido um
Guri. Viram o cometa no Oriente e tal e se flagraram que o Guri tinha pintado por
lá. Os profetas, que não eram de dar cascata, já tinham dicado o troço: em
Belém, da Judeia, vai nascer o Salvador, e tá falado. Os três magrinhos se
mandaram. Mas deram o maior fora. Em vez de irem direto para Belém, como
mandava o catálogo, resolveram dar uma incerta no velho Herodes, em
Jerusalém. Pra quê! Chegaram lá de boca aberta e entregaram toda a trama.
Perguntaram: Onde está o rei que acaba de nascer? Vimos sua estrela no
Oriente e viemos adorá-lo. Quer dizer, pegou mal. Muito mal. O velho Herodes,
que era um oligão, ficou grilado. Que rei era aquele? Ele é que era o dono da
praça. Mas comeu na boca e disse: Jóia. Onde é que esse guri vai se apresentar?
Em que canal? Quem é o empresário? Tem baixo elétrico? Quero saber tudo.
Os magrinhos disseram que iam flagrar o Guri e na volta ficavam tudo para o
coroa.
VERISSIMO, L. F. O nariz e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1994.
Disponível em:< https://descomplica.com.br/gabarito-enem/questoes/2014/segundo-dia/historia-mais-ou-
menos-negocio-seguinte-tres-reis-magrinhos-ouviram-um-pla-de-que/>/Acesso em: 08 abr.2020.

7) Após a leitura do texto, diga o que confere humor nesta crônica?

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8) No texto de Luís Fernando Veríssimo “História, mais ou menos” é possível


identificar traços de intertextualidade com outra história já existente. Que história
é essa?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

9) Atentando-se a linguagem usada na crônica, explique a seleção lexical usada


pelo autor na construção do texto.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

10) Após a leitura atenta da crônica, identifique exemplos de marcas de oralidade


e cite-as abaixo:
Como exemplo de marcas de oralidade, temos “tal”, “dicado o troço”, “Pra quê!”
entre outras.

11) Observe o fragmento extraído do texto:

“Os três magrinhos se mandaram.”

Explique o sentido da expressão em negrito.


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_______________________________________________________________
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12) Leia a charge abaixo:

Na charge o recurso de linguagem usados foi a:


a) Denotação.
b) Intertextualidade.
c) Polifonia.
d) Polissemia.

13) O tipo de relação em que um texto cita outro texto é conhecida como:

a) metonímia.
b) intertextualidade.
c) metáfora
d) analogia.

14) Leia a tirinha a seguir:

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Considerando a imagem e o texto, o humor da tira se constrói com uso da:

a)Sinonímia
b)Antonímia
c) Metáfora
d)Polissemia
e)Ironia

15) Leia o texto abaixo:

Receita para intolerância e injustiça


Renato Russo

Pegue duas medidas de estupidez


Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente

Com promessas não cumpridas


Adicione a seguir o ódio e a inveja
As dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça antes de levar ao forno
Temperar com essência de espírito de porco
Duas xícaras de indiferença
E um tablete e meio de preguiça
(Fonte: http://pensador.uol.com.br/textos_de_renato_russo/. Acesso em 23/03/2016.)

Após a leitura atenta, é possível perceber que o autor através de suas vivências
constrói seu texto recorrendo seguinte recurso de linguagem:

a)Analogia
b)Antonímia
c) Metáfora
d)Intertextualidade
e)Ironia

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HABILIDADE TRABALHADA
(EM13LP06) Analisar efeitos de sentido decorrentes de usos expressivos da
linguagem, da escolha de determinadas palavras ou expressões e da ordenação,
combinação e contraposição de palavras, dentre outros, para ampliar as
possibilidades de construção de sentidos e de uso crítico da língua.
(EM13LP07) Analisar, em textos de diferentes gêneros, marcas que expressam
a posição do enunciador frente àquilo que é dito: uso de diferentes modalidades
(epistêmica, deôntica e apreciativa) e de diferentes recursos gramaticais que
operam como modalizadores (verbos modais, tempos e modos verbais,
expressões modais, adjetivos, locuções ou orações adjetivas, advérbios,
locuções ou orações adverbiais, entonação etc.), uso de estratégias de
impessoalização (uso de terceira pessoa e de voz passiva etc.), com vistas ao
incremento da compreensão e da criticidade e ao manejo adequado desses
elementos nos textos produzidos, considerando os contextos de produção.

16) Leia o poema de Manuel Bandeira abaixo:

Meu dia outrora principiava alegre;


No entanto, à noite eu chorava. Hoje, mais velho,
Nascem-me em dúvida os dias, mas
Findam sagrada, serenamente."

Como são classificadas as orações destacadas acima, respectivamente?


_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

17) Observe a imagem abaixo, em seguida responda à questão proposta:

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Na oração presente na capa do jornal “Essa galera não joga, mas faz gol”, a
oração em destaque é classificada como:

a) Oração coordenada sindética conclusiva.


b) Oração coordenada sindética explicativa.
c) Oração coordenada sindética alternativa
d) Oração coordenada sindética adversativa.

18) Leia a propaganda abaixo:

Identifique na propaganda uma oração subordinada adverbial temporal.


_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

19) Analise o tipo de relação que as orações destacadas estabelecem com as


orações principais e identifique a função sintática desempenhada por elas.

a) A virtude dos homens é que eles nunca mentem.


_______________________________________________________________

b) Ele fez questão de que fossemos ao evento.


_______________________________________________________________

c) Ela ficou com medo de que eu contasse seu segredo.


_______________________________________________________________

d) O técnico precisava de que toda a equipe o apoiasse.


_______________________________________________________________

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e) É preciso que você seja mais sensível.


_______________________________________________________________

f) Ela sempre que a mesma coisa: que sua presença seja notada.
_______________________________________________________________

g) Espero que você melhore.


_______________________________________________________________

20) Leia o fragmento retirado da revista Galileu, publicado em 2017.

“Especialistas sugerem que existe um horário ideal para se consumir café.


Como explica o estudo, publicado no periódico Frontiers in Psychology, a
cafeína pode ajudar a tornar sua memória mais eficiente, mas apenas se
consumida nos horários certos.”

a) Na frase “Especialistas sugerem que existe um horário ideal para se


consumir café", como é classificada a oração em destaque?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

b) Em “a cafeína pode ajudar a tornar sua memória mais eficiente, mas apenas
se consumida nos horários certos.”, a palavra em destaque funciona como
elemento de coesão textual. Explique por quê.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

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EM13LP07 Analisar, em textos de diferentes gêneros, marcas que expressam a


posição do enunciador frente àquilo que é dito: uso de diferentes modalidades
(epistêmica, deôntica e apreciativa) e de diferentes recursos gramaticais que
operam como modalizadores (verbos modais, tempos e modos verbais,
expressões modais, adjetivos, locuções ou orações adjetivas, advérbios,
locuções ou orações adverbiais, entonação etc.), uso de estratégias de
impessoalização (uso de terceira pessoa e de voz passiva etc.), com vistas ao
incremento da compreensão e da criticidade e ao manejo adequado desses
elementos nos textos produzidos, considerando os contextos de produção.

21) Segundo Houaiss é denominado “modalizador”, “o elemento gramatical ou


lexical por meio do qual o locutor manifesta determinada atitude em relação ao
conteúdo do seu próprio enunciado".
Com base nessa afirmação, a alternativa em que o elemento sublinhado pode
ser classificado como modalizador, é:

a) A padaria, a mais antiga do bairro, só abria às sete, porém, uma hora


antes, sempre se formava uma pequena fila de clientes.
b) Outro dia andei pelas ruas do bairro
c) Há quanto tempo não a vejo.
d) Domingo, às seis da manhã, eis‐me em frente ao campo de futebol.

22) A alternativa em que a oração sublinhada exerce função modalizadora é:

a) ‘‘...É claro que ele deverá ser responsabilizado pelas suas atitudes.
b) “...É necessário enfatizar sobre a importância que a Amazônia tem
para o planeta.
c) "...Entretanto, é preciso analisar o projeto, pois pode-se encontrar
alguns equívocos.
d) “...Tomando as experiências já vivenciadas, pode-se inferir os
próximos acontecimentos.

23) Leia o texto a seguir e responda à questão:

“Da antepenúltima vez, nem todo ouro foi suficiente


As última vez, nem toda lágrima foi suficiente
Da primeira vez, nem todo amor foi suficiente.
E agora, trêmulo percebo, que nada nunca foi suficiente.”

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Em “E agora, trêmulo percebo, que nada nunca foi suficiente", como são
classificados morfologicamente os termos em destaque:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

Leia o texto e responda às questões a seguir:

Onde mais?
A gente não se dá conta, mas existe um outro vício (eu diria: vírus) de
linguagem infectando indiscriminadamente brasileiros de todas as idades, sexos
e estratos sociais.
Falo do insidioso “onde”. Sim: insidioso. À primeira vista, “onde” parece
uma palavra inocente e inofensiva. Mas, sem fazer alarde, o danado do “onde”
foi se imiscuindo na nossa vida, invadindo frases que não lhe dizem respeito e
diminuindo consideravelmente as oportunidades de emprego para palavras
honestas como “que”, “o qual” e “das quais”.
Todos os momentos em que deveríamos usar “em que”, muitas situações
nas quais antigamente se usava “nas quais” é uma série de casos “onde” pedem
nada além de um simples “que”, de repente, viraram momentos “onde”, situações
“onde” e casos “onde”. Casos “onde” ?!!
Esse maldito “onde” é ainda mais perigoso, porque, na maioria das vezes,
a gente nem nota que ele está ali, apodrecendo uma frase inteira. Tem vezes
“onde” a gente consegue perceber, mas existem construções mais elaboradas
“onde” até os ouvidos mais sensíveis acabam engambelados.
É diferente do irritante “com certeza”, que tem uma melancia pendurada
no pescoço e não esquece de se anunciar a cada aparição. Não é como a praga
do gerundismo, que sempre vai estar chamando a atenção de todos os que não
suportam estar ouvindo quem insiste em estar falando desse jeito. O “onde”, não.
O “onde” é discreto. Vai chegar um momento “onde” você e eu vamos passar a
falar assim e vamos achar normal.
Confesso que eu não tinha me dado conta do problema até conversar com
o professor Eduardo Martins em seu programa na Rádio Eldorado, o “De palavra
em palavra”. (Parênteses. Sim, existe ALGUÉM nesse país que leva “Xongas” a
sério. E esse alguém é ninguém menos que o professor Eduardo Martins. Não,
leitor, você não precisa mais ler “Xongas” escondido, ou fingindo que está com
os olhos no resto da página. O Eduardo Martins também lê! — obrigadíssimo
pela audiência, Professor.) Depois do programa do professor Eduardo, vi o

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assunto sendo discutido no programa de TV do professor Pasquale, e ainda


recebi várias newsletters pela Internet que tocavam no problema do “onde”. Ou
seja: os estudiosos já estão há muito tempo cientes do problema. Agora é preciso
envolver o resto da população no combate a essa epidemia. Aliás, aqui vai uma
sugestão à produção da próxima “Casa dos Artistas”: vamos fazer da Tiazinha,
da Feiticeira e dos Gêmeos os garotos-propaganda de uma campanha pela
erradicação do “com certeza”, do “eu vou estar transferindo a sua ligação” e do
“tem casos onde”. O absurdo maior é que 25 o “onde” está deixando de ser usado
justamente nos momentos em que deveria, ou seja, quando é relativo a lugares.
Quase ninguém mais diz “o lugar onde nasci” ou “as cidades onde morei”.
Agora é o lugar “que” eu nasci, as cidades “que” eu morei. Se essa troca de
função entre o “onde” e o “que” for mais longe, onde (a quê?) vamos parar? Já
pensou? Em 28 vez de “a mulher que eu amo”, você vai dizer “a mulher onde eu
amo”. (Às vezes as duas coisas coincidem, mas outras vezes o objeto do desejo
está inacessível ou com enxaqueca.) Mas o pior vai ser quando “por que” virar
“por onde”. “Por que você não foi?” vai virar “Por onde você não foi?”, o que vai
suscitar múltiplas interpretações.
Além do que (do onde?), aprender de novo quando o poronde é junto,
quando o por onde é separado e quando o poronde leva acento vai ser
complicado demais nessa idade.

Ricardo Freire. Época, 25/12/2001 (com adaptações)


Disponível em:< https://bit.ly/37AGffo>/Acesso em 10 maio de 2022

24) Na oração “Falo do insidioso “onde”. O verbo está empregado em que


tempo verbal?

a) Pretérito perfeito do indicativo


b) Presente do indicativo
c) Pretérito imperfeito do indicativo
d) Futuro do subjuntivo.

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25) Todas as opções abaixo a palavra destacada se encontra no gerúndio,


exceto:

a) “mas existe um outro vício (eu diria: vírus) de linguagem infectando


indiscriminadamente brasileiros de todas as idades, sexos e estratos
sociais.”
b) “invadindo frases que não lhe dizem respeito”...
c) “diminuindo consideravelmente as oportunidades de emprego para
palavras honestas como''que ``,''o qual” e “das quais”.
d) “Confesso que eu não tinha me dado conta do problema...”

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Leia o texto a seguir e responda às questões de 01 a 03:

Sheherazade vs. Heródoto: a diferença entre jornalismo e discurso


panfletário

O Porto de Mariel, construído em Cuba em parceria com o Brasil, gerou


polêmica nos últimos dias. O BNDES investiu US $802 milhões no porto. Mais
US $290 milhões serão destinados para a zona especial de desenvolvimento de
Mariel.
A comentarista Rachel Sheherazade, apresentadora e comentarista do
Jornal do SBT, fez duras críticas aos investimentos do governo. Jornalista
brilhante, especialista em todos os assuntos, fez um comentário duro: “Parece
que está sobrando dinheiro no Brasil, porque não tem limite a generosidade do
governo com os estrangeiros”.
No final do comentário, a especialista em comércio internacional pergunta:
“Por que financiar um porto em Cuba quando os nossos portos estão sucateados
e abandonados?”
Heródoto Barbeiro, apresentador do Jornal da Record News, mais humilde, abriu
mão de fazer comentários conclusivos e convidou para o programa um diretor
da Fiesp, Thomaz Zanotto, para saber a opinião dos industriais.
Apesar de não serem tão sábios como a comentarista do SBT, os
industriais têm interesses econômicos concretos e podem tecer avaliações sobre
o assunto… O diretor da Fiesp destacou que o porto foi construído por empresas
brasileiras, que forneceram também 80% dos materiais e equipamentos
envolvidos na obra.
“Existe um interesse estratégico. O Brasil é um país sul-americano e tem
bastante inserção na região. A inserção econômica do Brasil no Caribe ainda é
pequena e pode melhorar muito. E o porto é uma oportunidade para isso”, disse.
A sábia apresentadora do SBT, com seu discurso ideológico, precisa ter
cuidado para não passar a imagem de que é um boneco de ventríloquo dos
blogueiros “fofos” (assim se referiu a Reinaldo Azevedo) da Veja…
Heródoto Barbeiro, por sua vez, fez jornalismo e entrevistou um diretor da
Fiesp, que apresentou informações relevantes sobre as vantagens para as
empresas do Brasil investirem no porto.
Disponível em:< https://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/01/sheherazade-vs-herodoto-diferenca-
entre-jornalismo-e-discurso-panfletario.html>/Acesso em 11/05/2022

1) O artigo de opinião contém informações ou referências sobre eventos recentes


e polêmicos. Nesse sentido, qual evento contribuiu para a escrita desse artigo?

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2) Qual é o ponto de vista do autor em relação à forma como esse fato foi
noticiado nos dois jornais?

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3) É possível observar que o autor recorre ao uso da ironia em algumas partes


do texto. Retire alguns fragmentos que comprovem essa afirmação.

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_______________________________________________________________

4) Observe a charge abaixo:

Disponível em:<https://www.qconcursos.com/questoes-do-enem/questoes/49efd4c7->/Acesso em
11/05/2022

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Na charge de Miguel Paiva, é possível observar uma contradição entre realidade


social e a garantias legais. Com isso, indique a crítica feita pelo autor com
relação à limitação do acesso aos direitos de cidadania.

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_______________________________________________________________

5) Observe a charge a seguir:

A charge de Benett apropria-se do mito de Narciso para questionar um


comportamento atual.

Identifique o comportamento criticado na charge e a relação que o autor


estabelece entre essa tendência atual e o mito grego.

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Leia um trecho da canção de Dorival Caymmi e responda às questões 06 a 08

Você já foi à Bahia, nêga?


Não?
Então vá!
Quem vai ao "Bonfim", minha nêga,
Nunca mais quer voltar.

6) Identifique na canção uma ocorrência de crase.

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

7) Qual recurso gráfico é utilizado para indicar a ocorrência de crase no texto?

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8) Justifique a presença da crase no verso transcrito.

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_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

9) Assinale a afirmativa INCORRETA quanto ao uso da crase:

a) Estou à procura de voluntários.


b) Fomos até à padaria.
c) Fui à feira.
d) A moça agia sempre às escondidas.
e) Estávamos frente a frente.

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10) Se você for visitar ___ região nordeste, não deixe de conhecer ___ belas
praias ___ disposição dos turistas. Alternativas:

a) a - as - a;
b) à - às - à;
c) a - as - à;
d) à - as - à;
e) a - às - a.

11) Assinale a alternativa em que o uso do acento grave é obrigatório.

a) Ficou A olhar a paisagem.


b) Abriu A porta para ver o ocorrido.
c) Ela está lá do jeitinho que A deixei.
d) Juro; pode ir A cozinha ver a comida.
e) Podia dar alguma coisa A ele.

Leia o texto e responda às questões a seguir:

São Paulo: as pessoas de tantos lugares


Milton Hatoum
À primeira vista, São Paulo assusta. Aos poucos, o susto cede ao fascínio,
à surpresa da descoberta de muitos lugares escondidos ou ocultados numa
metrópole da qual a natureza parece ter sido banida. Isto só em parte é verdade.
Há vários parques e jardins — Aclimação, Villa-Lobos, Burle Marx, Água Branca
e tantos outros —, sem contar o Ibirapuera, que simboliza uma promessa de
urbanismo mais civilizado, ou de um processo urbano mais humanizado,
interrompido pela ganância das construtoras e da especulação imobiliária em
conluio com o poder público municipal.
Esse urbanismo desastroso e desumano é uma das características das
cidades brasileiras, em que os bons arquitetos não participam da intervenção na
paisagem urbana. Apesar das adversidades, um morador de São Paulo aprende
a gostar da metrópole. Já quase não se vê o céu de Sampa, mas há bairros que
são pequenas cidades, há ruas com um casario de uma outra época, com um
ritmo de vida próprio, como se outro tempo resistisse ao cerco dos arranha-céus
horrorosos e ao mundo das finanças e do consumo desenfreado.

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Gosto de passear pelo Cambuci, Belenzinho, Penha, Brás, Mooca,


Tatuapé e Santana ainda revelam muitos encantos, assim como a Estação da
Luz e o Mercado Municipal. No mundo grandioso da metrópole, pode-se
descobrir uma série de recantos: pequenas praças, um recorte de paisagem, um
beco, um conjunto de casas neoclássicas, uma antiga vila operária, um boteco
ou restaurante. Recantos que encerram um outro modo de vida, como se a
metrópole fosse um palimpsesto a ser descoberto em cada andança. O oposto
disso são edifícios dotados de clube e shopping centers, que separam seus
moradores do resto da cidade, gerando uma nova forma de segregação do
espaço, ainda mais radical que os condomínios.
Há pouco tempo, uma amiga carioca me disse que gostava cada vez mais
de São Paulo. Quis saber por que. Porque fiz boas amizades na metrópole
vizinha, ela disse.
Senti isso quando me mudei para cá em 1970. Morei num quarto de pensão na
Liberdade. Um dos colegas dessa pensão era outro migrante, um rapaz de
Londrina que passava o dia estudando música e que se tornou, além de um
grande músico, um grande amigo: Arrigo Barnabé.
Entendi que São Paulo era uma meca para onde confluíram pessoas de
todos os quadrantes, as latitudes e as origens; talvez seja este o maior encanto
desta metrópole que une o culto ao trabalho com promessas de amizade. A
diversidade étnica de São Paulo reitera a mestiçagem brasileira, uma das nossas
maiores riquezas.
Não há um único paulistano que não reclame do trânsito, da poluição, da
violência e das filas intermináveis, mas as relações de trabalho e afeto, que são
formas poderosas de inserção social, servem de contrapeso ao caos e aos males
da metrópole.
Milton Hatoum, 55, escritor, autor de Órfãos do Eldorado e Dois irmãos (ambos pela Companhia das Letras),
entre outros títulos. Texto publicado na Revista da Folha, 25/05/2008.

Disponível em:< http://joaosilvaeducarpraserfeliz.blogspot.com/2012/03/19-cronicas-interessantes-


para.html>/Acesso em 16 jun.2020.

12) Justifique a presença do acento grave na expressão “À primeira vista”.

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13) Releia o trecho extraído do texto:

“Aos poucos, o susto ceder ao fascínio, à surpresa da descoberta de muitos


lugares escondidos ou ocultados numa metrópole da qual a natureza parece ter
sido banida.”

Justifique o emprego da crase na expressão “à surpresa”.


_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

14) Leia o fragmento a seguir:

“Há pouco tempo, uma amiga carioca me disse que gostava cada vez mais de
São Paulo. Quis saber por quê. Porque fiz boas amizades na metrópole vizinha,
ela disse.”

Neste trecho há duas ocorrências dos porquês. Analise o emprego dessas


expressões e justifique o uso delas.

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_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

15) Substitua a palavra destacada por aquela que está indicada entre parênteses
e use a crase. Observe o exemplo.

Minha mãe foi ao colégio. (secretaria)


Minha mãe foi à secretaria.

a) Mostrei o trabalho ao professor. (professora)

____________________________________________________________

b) Entreguei o perfume ao menino. (menina)

____________________________________________________________

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c) Ontem fomos ao museu. (exposição)

_____________________________________________________________

d) Ele deu um aviso ao vizinho. (vizinha)

_____________________________________________________________

16) Na oração “Eu tinha a certeza de que aquele som era do carro novo”.

A preposição destacada acima tem seu emprego justificado por uma relação de
regência cujo termo regente é:

a) eu
b) tinha
c) certeza
d) aquele
e) som

17) Leia:

I – Monique aspirou o perfume das flores.


II – O rapaz aspirava a tal vaga de emprego.

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
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_______________________________________________________________
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18) Leia o título de uma notícia:

“Mesmo sem assistir os jogos, torcida do Flamengo apoia o clube na “briga”


com a Globo”

O verbo assistir neste período foi usado corretamente? Justifique.


_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

19) Tendo em vista a relação de dependência manifestada entre um verbo


(termo regente) e seu respectivo complemento (termo regido), reescreva as
orações a seguir, atribuindo-lhes a devida preposição:

a) Ela assistiu * filme com namorado.


_______________________________________________________________

b) A menina aspirava* perfume das rosas.


_______________________________________________________________

c) O gerente aspirava*cargo de chefia.


_______________________________________________________________

d) Os bombeiros assistiam * ferido.


_______________________________________________________________

e) Ansiava * dias melhores.


_______________________________________________________________

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20) Reescreva as orações com a regência verbal correta.

a) Para agradar (o/ao) namorado, ficou em casa em pleno sábado.


_______________________________________________________________

b) Todos em casa assistem (séries/a séries).


_______________________________________________________________

c) A empregada aspirou (o pó/ao pó) da estante.


_______________________________________________________________

d) Você já pagou (o/ao) marceneiro.


_______________________________________________________________

e) O marido ainda não perdoou a esposa.


_______________________________________________________________

Leia a tirinha a seguir e em seguida responda às questões 21 e 22.

Disponível em:< https://bit.ly/2UTXcXF>/Acesso em 01 de mar.2020.

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21) Após a leitura da tira, diga o que contribuiu para a construção do humor na
história?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

22) Comente sobre a regra de concordância empregada pela personagem ao


verbo “siga”.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

23) Reescreva as sentenças a seguir corrigindo os desvios de concordância


verbal.

a) A gente compramos uma moto.


_______________________________________________________________

b) Renata e Pedro casou no ano passado.


_______________________________________________________________

c) Julia ganharam um presente da tia


_______________________________________________________________

d) Na verdade sou eu que pagamos as contas


_______________________________________________________________

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24) Complete as orações a seguir, empregando corretamente o verbo entre


parênteses.

a) Minas Gerais ____________ muito queijo. (produzir)


_______________________________________________________________

b) As Minas Gerais _____________ muito queijo. (produzir)


_______________________________________________________________

c) Férias _________ bem para o corpo. (fazer)


_______________________________________________________________
d) Eu, tu e ele ___________ os problemas (resolver).
_______________________________________________________________

e) Tu e teu professor _____________ atrasados. (chegar).


_______________________________________________________________

25) Mude o verbo de acordo com as alterações propostas para o sujeito.

a) O deputado vai se filiar a outro partido


_______________________________________________________________

b) O prefeito e o deputado ____ se filiar a outro partido.


_______________________________________________________________

c) Os jovens da cidade têm hábitos comuns.


_______________________________________________________________

d) Você e eu _________ hábitos comuns.


_______________________________________________________________

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e) O carioca prefere às praias do nordeste.


_______________________________________________________________

f) O carioca e o paulistano ___________ às praias do nordeste.


_______________________________________________________________

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1) Leia as orações a seguir:

I. Roma ou Viena será a sede das próximas Olimpíadas.


II. Roma ou Viena são excelentes locais para as próximas Olímpiadas.

Justifique o emprego do verbo ser destacados nas orações I e II.


_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

Leia o texto e em seguida responda às questões propostas:

Não Seja Meia-Boca


Você nasce sem pedir e morre sem querer, então trate de aproveitar bem o intervalo.
Pensando assim dá até vontade de fazer o melhor e curtir ao máximo nossa curta vida
terrestre. Portanto esqueça a terrível ideia de deixar para amanhã o que pode ser feito
hoje, arregace as mangas e faça o seu melhor agora, hoje, pois é isso o que
verdadeiramente conta.
Fuja correndo da impressão de ser meia-boca, ou seja, aquela pessoa que para ela
tudo está bom e quer mesmo é que o mundo acabe em barranco para morrer
encostada. Você não quer ser confundido com um cara meia-boca, quer?
Para que isso nunca aconteça basta prestar bastante atenção nas dicas abaixo.
Cumpra o prometido. Todo meia-boca nunca ou quase nunca cumpre o que prometeu.
O que é frustrante para quem recebeu a promessa e que pode gerar uma péssima
imagem de sua palavra. Não dá para fazer? Tudo bem, mas não prometa que dá.
Aprenda a dizer não. Super-homem ou mulher-maravilha são personagens que só
funcionam no mundo da ficção.
Vá até o fim. Começou? Termine. Nada de deixar as coisas malfeitas ou inacabadas.
Também não é aconselhável colocar terceiros na história e complicar ainda mais o
enredo. Aprenda a delegar, confiar na equipe e estimular para que o objetivo seja
atingido. Evite acúmulo de tarefas e nunca deixe histórias com finais indefinidos.
Almeje a excelência. Meias-boca detestam a excelência. Costuma rotular os
excelentes de pessoas certinhas ou extremamente exigentes. Melhor rotulado
por fazer bem do que por fazer tudo mal. Já que não tem jeito e a tarefa tem que
ser feita, escolha o Método do Capricho.
Disponível em:< https://administradores.com.br/noticias/nao-seja-meia-boca>/Acesso em 31 marc.2020.

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2) Com base na leitura do texto, explique o sentido da expressão ser meia-boca?

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

3) Analisando o uso da expressão “meia –boca” , ela foi empregada no sentido


conotativo ou denotativo? Justifique.

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

4) No texto, há expressão com sentido conotativo. Identifique-a e explique o seu


sentido no contexto apresentado.

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

5) Explique o conceito de denotação e conotação, atribuindo a cada um deles um


exemplo.

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

6) Assinale a alternativa em que ocorre expressões com sentido conotativo.

a) O menino pulou o muro da casa.


b) A garrafa estava furada.
c) Josias entrou numa furada.
d) O mundo encontra-se numa crise.
e) Bate meu pé no sofá.

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7) (PeC). Leia a tirinha a seguir:

Disponível em:
https://3.bp.blogspot.com/MECGLN4p9JM/WtDHsakZhYI/AAAAAAAAAbQ/SL0i0WJP8UckS6nrNBIW_L2biiq8ME4
ACLcBGAs/s1600/eufemismo.jpg.

Nessa tirinha foi empregada uma figura de linguagem na fala da esposa. Que figura é
essa? E por que ela foi utilizada nesse contexto?

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

8) Leia a tirinha a seguir:

Disponívelem:<https://literarizando.files.wordpress.com/2011/04/ironia.jpg>/Acesso em 31 mar.2020.

No terceiro quadrinho, foi empregada uma figura de linguagem na expressão


“morrendo de inveja”, que é:

a) Metáfora
b) Metonímia
c) Antítese
d) Hipérbole
e) Personificação

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9) (PeC). Leia a tirinha a seguir:

Disponível em:< https://bit.ly/39z7PnY>/Acesso em 31 mar.2020

No terceiro quadrinho, a expressão amor-ódio configura-se como exemplo de:

a) Personificação
b) Hipérbole
c) Metáfora
d) Metonímia
e) Antítese

10) (PeC). Leia o poema a seguir:

ÂNGELUS
A Filinto D'Almeida

Desmaia à tarde. Além, pouco e pouco, no poente,


O sol, rei fatigado, em seu leito adormece:
Uma ave canta, ao longe; o ar pesado estremece
Do Ângelus ao soluço agoniado e plangente.

Salmos cheios de dor, impregnados de prece,


Sobem da terra ao céu numa ascensão ardente.
E enquanto o vento chora e o crepúsculo desce,
A ave-maria vai cantando, tristemente.

Nest'hora, muita vez, em que fala a saudade


Pela boca da noite e pelo som que passa,
Lausperene de amor cuja mágoa me invade,

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Quisera ser o som, ser a noite, ébria e douda


De trevas, o silêncio, esta nuvem que esvoaça,
Ou fundir-me na luz e desfazer-me toda.

Publicado no livro Esfinges: versos (1903).


In: JÚLIA, Francisca. Poesias. Introd. e notas Péricles Eugênio da Silva Ramos. São Paulo: Conselho
Estadual de Cultura, 1961. p. 113-114
Disponívelem:<https://www.escritas.org/pt/t/11455/angelus>/Acesso em 31 mar.2020.

No poema Ângelus, especificamente na primeira e segunda estrofes, ocorrem o


predomínio de qual figura de linguagem?

a) Metonímia
b) Antítese
c) Personificação
d) Hipérbole

Metáfora

EM13LP09 Comparar o tratamento dado pela gramática tradicional e pelas


gramáticas de uso contemporâneas em relação a diferentes tópicos gramaticais,
de forma a perceber as diferenças de abordagem e o fenômeno da variação
linguística e analisar motivações que levam ao predomínio do ensino da norma-
padrão na escola.

EM13LP10 Analisar o fenômeno da variação linguística, em seus diferentes


níveis (variações fonético-fonológica, lexical, sintática, semântica e estilístico-
pragmática) e em suas diferentes dimensões (regional, histórica, social,
situacional, ocupacional, etária etc.), de forma a ampliar a compreensão sobre
a natureza viva e dinâmica da língua e sobre o fenômeno da constituição de
variedades linguísticas de prestígio e estigmatizadas, e a fundamentar o
respeito às variedades linguísticas e o combate a preconceitos linguísticos.

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Leia o texto em seguida responda às questões propostas:

A serpente (Coatil)

"Seu bom humor e espontaneidade a fazem popular entre os amigos. Está


sempre alegre, é divertida e adora ouvir o que eles têm para contar. Faz
qualquer sacrifício em nome da amizade e conquista as pessoas ao se tornar
confidente delas. O trabalho não é prioridade na sua vida. Você não se deixa
escravizar pela carreira, mas alcança o sucesso profissional mesmo assim.
Embora não deixe transparecer, tem problemas como todo mundo e nem sem-
pre consegue resolvê-los. Para ser feliz: decida impasses com mais rapidez.
Sua hesitação pode emperrar projetos."

11) Observando os elementos usados na construção da concordância, é


possível inferir o gênero do público-alvo a qual destina a matéria? Justifique.

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12) Que tipo de linguagem foi utilizada na construção desse texto? Linguagem
formal ou informal? Justifique.

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13) Leia o texto a seguir:

Língua brasileira

[...] O Brasil tem essas coisas, é um país maravilhoso, com o português como
língua oficial, mas cheio de dialetos diferentes.
No Rio de Janeiro, é “e aí merrmão! CB, sangue bom!" Até eu entender que
merrmão era “meu irmão" levou um tempo. Para conseguir se comunicar, além
de arranhar a garganta com o erro, você precisa aprender a chiar como chaleira
velha: “ vai roláumaschparadaschischperrtasch".[...]
Em Mins, quer dizer, em Minas, eles engolem letras e falam Belzonte,
Nossenhora, Doidemais da conta, sô! Qualquer objeto é chamado de trem.
Lembrei daquela história do mineirinho na plataforma da estação. Quando ouviu
um apito, falou apontando as malas: “Muié, pega os trem que o bicho tá vindo
``.[...]
Mas o lugar mais interessante de todos é Florianópolis, um paraíso sobre a
terra, abençoado por Nossa Senhora do Desterro. Os nativos tradicionais,
conhecidos como Manezinhos da Ilha, têm o linguajar mais simpático da nossa
língua brasileira. Chamam lagartixa de crocodilinho da parede. Helicóptero é
avião de rosca (que deve ser lido roschca). Carne moída é boi ralado. Se você
quiser um pastel de carne, precisa pedir um envelope de boi ralado. O telefone
público, o popular orelhão, é conhecido como poste de prosa e a ficha de
telefone é pastilha de prosa. Ovo eles chamam de semente de galinha e motel
é lugar de instantinho.[...]
(RAMIL, K. Tipo assim. Porto Alegre: RBS, 2003.)

A variação linguística é um fenômeno natural que ocorre pela diversificação dos


sistemas de uma língua em relação às possibilidades de mudança de seus
elementos (vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe). O texto aborda que tipo
de variedade:

a) histórica
b) social
c) regional
d) estilística

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Leia o texto, em seguida responda às questões propostas:

O internetês na escola

O internetês — expressão grafolinguística criada na internet pelos adolescentes


na última década — foi, durante algum tempo, um bicho de sete cabeças para
gramáticos e estudiosos da língua. Eles temiam que as abreviações fonéticas
(“casa” virando ksa, “aqui” virando aki) comprometesse o uso da norma culta do
português para além das fronteiras cibernéticas. Mas, ao que tudo indica, o
temido internetês não passa de um simpático bichinho de uma cabecinha só.
Ainda que a maioria dos professores e educadores se preocupe com ele, a
ocorrência do internetês nas provas escolares, vestibulares e em concursos
públicos é insignificante. Essa forma de expressão parece ainda estar restrita a
seu hábitat natural. Aliás, aí está a questão: saber separar bem a hora em que
podemos escrever de qq jto da hora em que não podemos escrever de qualquer
jeito. Mas, e para um adolescente que fica várias horas ``teclando" que nem
louco nós instantamessengers e chats da vida, é fácil virar a “chavinha” no
cérebro do internetês para o português culto? “Essa dificuldade será
proporcional ao contato que o adolescente tiver com textos na forma culta, como
jornais ou obras literárias. Dependendo desse contato, ele terá mais facilidade
para abrir mão do internetês" explica Eduardo de Almeida Navarro, professor
livre-docente de língua tupi e literatura colonial da USP.
RAMPAZZO, F. Disponível em: . Acesso em: 01/03 2012. (Adaptado)

14) Com base no texto, qual era a principal preocupação dos gramáticos e
estudiosos em relação ao internetês?

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15) Com base em seu conhecimento e no texto, aponte as principais


características da linguagem internetês.
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16) De que maneira o internetês pode atrapalhar o desempenho dos jovens


além das fronteiras cibernéticas?

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17) Leia o texto abaixo e responda as questões sugeridas:

A LEI PROTEGE TEMER DE INVESTIGAÇÃO POR ATOS FORA DO


MANDATO?

Apesar de aparecer em dois pedidos de inquérito enviados pelo procurador-geral


da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente
Michel Temer não entrou, pelo menos por ora, na lista de políticos investigados
sob o escrutínio da mais alta corte do país.
A razão para isso, segundo o próprio Janot, é que Temer possui uma espécie de
“imunidade temporária” determinada pela Constituição para quem ocupa o cargo
de Presidente da República.
(Disponível em: http://www.msn.com)

Que tipo de variedade linguística foi usada para escrever esse texto? Por que foi
usado essa modalidade de linguagem e não outra?

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18) Leia o texto retirado do Facebook de uma adolescente e responda as


perguntas:

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Que tipo de linguagem foi empregada neste texto? Culta ou Coloquial? Explique
a seleção vocabular usada pelo autor para escrever sua mensagem.
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19) Leia o texto, em seguida responda à questão proposta:

Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?


Cliente – Estou interessado em financiamento para compra
de veículo.
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito.
O senhor é nosso cliente?
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou
funcionário do banco.
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá
em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de
Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma.

(BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna.


São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado))

Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o


cliente, explique por que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente?

_______________________________________________________________
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20) Leia o poema abaixo:

Poema de Sete Faces


Carlos Drummond de Andrade

Quando nasci, um anjo torto


Desses que vivem na sombra

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Disse: Vai, Carlos, ser gauche na vida

As casas espiam os homens


Que correm atrás de mulheres
A tarde talvez fosse azul
Não houvesse tantos desejos

O bonde passa cheio de pernas


Pernas brancas, pretas, amarelas
Para que tanta perna, meu Deus? Pergunta meu coração
Porém, meus olhos
Não perguntam nada

O homem atrás do bigode


É sério, simples e forte
Quase não conversa
Tem poucos, raros amigos
O homem atrás dos óculos e do bigode

Meu Deus, por que me abandonaste?


Se sabias que eu não era Deus
Se sabias que eu era fraco

Mundo, mundo, vasto mundo


Se eu me chamasse Raimundo
Seria uma rima, não seria uma solução
Mundo, mundo, vasto mundo
Mais vasto é meu coração

Eu não devia te dizer


Mas essa Lua
Mas esse conhaque
Botam a gente comovido como o diabo

Qual figura de linguagem podemos identificar no trecho “As casas espiam os


homens”:

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21) Observe o período e as palavras sublinhadas:

O dicionário, imagem ordenada do mundo, constrói-se e desenvolve-se sobre


palavras que viveram uma vida plena, que depois envelheceram e definharam,
primeiro geradas, depois geradoras, como o foram os homens e as mulheres
que as fizeram e de que iriam ser, por sua vez, e ao mesmo tempo, senhores e
servos (L. 9 a 12).

A respeito das palavras sublinhadas, pergunta-se:

a) Qual o antecedente do que?


_______________________________________________________________

b) Qual palavra é substituída por as?


_______________________________________________________________

c) Que outra forma seria possível usar em lugar de de que?


_______________________________________________________________

22) Una as três frases a seguir em uma só, utilizando pronomes relativos.

O passado da comunidade é preservado através dos descendentes dos


escravos.
Os descendentes dos escravos guardam histórias e lendas de um tempo.
Nesse tempo os escravos ainda eram explorados.

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Leia o texto respondendo às questões 23 a 25.

A China detonou uma bomba e pouca gente percebeu o estrago que ela causou.
Assim que abriu as portas para as multinacionais oferecendo mão de obra e
custos muito baratos, o país enfraqueceu as relações de trabalho no mundo. Em
uma recente análise a revista inglesa The Economist mostra que a entrada da
China, da Índia e da ex-União Soviética na economia mundial dobrou a força de
trabalho. Com isso, o poder de barganha de sindicatos do mundo inteiro teria se
esfacelado. Provavelmente por isso, diz a revista, salários e benefícios tenham
crescido apenas 11% desde 2001 nas empresas privadas dos Estados Unidos,
ante 17% nos cinco anos anteriores.

23) Retire do texto uma oração introduzida pelo pronome relativo que.

_______________________________________________________________

24) Identifique a qual termo esse pronome se refere dentro do texto?

_______________________________________________________________

25) Qual é a função sintática desse pronome na oração em que se encontra?

a) Sujeito
b) Objeto indireto
c) Objeto direto
d) Adjunto adnominal

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