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ESCOLA ESTADUAL OLÍMPIA TENÓ RIO LIMA

PROFESSORA: Maysa Tayuane Lima Gomes


PROFESSORA: Liliane Arestides

ESTUDANTE:__________________________________________________________________________ ANO:_________

II SIMULADÃO
SAEB 2023
SAEB 2023
ESCOLA ESTADUAL OLÍMPIA TENÓ RIO LIMA

Os grandes resultados vêm das renúncias que você faz, e não do sim que você é tentado a
dizer a todo instante.
Leia os textos abaixo e responda as questões Longe se vai sonhando demais
Alfredo Soares
01 e 02. Mas onde se chega assim
Texto 1 Vou descobrir o que me faz sentir
Preciso me encontrar Eu, caçador de mim [...]
MAGRÃ O, Sergio; SÁ , Luiz Carlos. Caçador de mim.
Deixe-me ir In: Vagalume. Disponível em:
Preciso andar https://bityli.com/O57JZ. Acesso em: 21 jul. 2021.
Vou por aí a procurar Fragmento.
Rir pra nã o chorar
Deixe-me ir 1. Esses textos têm em comum o fato de que o eu
Preciso andar lírico
Vou por aí a procurar A) deseja ouvir o cantar dos pá ssaros.
Sorrir pra nã o chorar B) espera ver as á guas dos rios correr.
C) caminha entregue à s paixõ es.
Quero assistir ao D) está à procura de si mesmo.
Sol nascer E) quer assistir o sol nascer.
Ver as á guas dos rios correr
Ouvir os pá ssaros cantar 2. No Texto 2, no trecho “manso ou feroz” (1ª
Eu quero nascer estrofe), o recurso estilístico foi usado para
Quero viver A) descrever o amor do eu lírico com uma
característica marcante.
Deixe-me ir B) expressar que “manso” e “feroz” apresentam
Preciso andar ideias redundantes.
Vou por aí a procurar C) mostrar uma ironia em relaçã o ao que a vida fez ao
Rir pra nã o chorar eu lírico.
Se alguém por mim perguntar D) representar o emprego impró prio das palavras
Diga que eu só vou voltar “manso” e “feroz”.
Depois que me encontrar [...] E) revelar a exposiçã o de ideias opostas entre
CANDEIA. Preciso me encontrar. In Letras. “manso” e “feroz”.
Disponível em: https://bityli.com/ioznL. Acesso –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
em: 21 jul. 2021. Fragmento Leia os textos abaixo e responda as questões
03, 04 e 05.
Caçador de mim
Felicidade pelo casamento
Por tanto amor, por tanta emoçã o
A vida me fez assim [...] Desde o primeiro dia do meu casamento
Doce ou atroz, manso ou feroz abriram-se-me na vida horizontes novos. Todo o
Eu, caçador de mim Preso a cançõ es sentimento de reserva e de misantropia que
Entregue a paixõ es caracterizava os primeiros anos da minha
Que nunca tiveram fim mocidade desaparecia. Era feliz, completamente
Vou me encontrar longe do meu lugar feliz. Amava e era amado.
Eu, caçador de mim Quando se tratou de irmos para a província
surgiu uma dificuldade: partir era deixar os dois
Nada a temer velhos tã o meus amigos, o pai e o tio de minha
Senã o o correr da luta mulher; ficar era nã o acudir ao reclamo de minha
Nada a fazer mã e.
Senã o esquecer o medo Cortou-se a dificuldade facilmente. Os dois
Abrir o peito à força velhos resolveram partir também.
Numa procura Em chegando a este desenlace a narrativa
Fugir à s armadilhas da mata escura perde o interesse para os que sã o levados pela
curiosidade de acompanhar uma intriga amorosa.
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Cuido mesmo que nestas pá ginas pouco E) “Hoje tenho mais um membro na família: é um
interesse haverá ; mas eu narro, nã o invento. Direi filho que possui nos olhos a bondade, a viveza e a
pouco mais. ternura dos olhos de sua mã e.”. (16º pará grafo)
Há cinco anos que tenho a felicidade de
possuir  ngela por mulher; e cada dia descubro- 5.Uma característica do Romantismo presente
lhe mais suas qualidades. nesse texto é
Ela é para meu lar doméstico: A) a construçã o de uma identidade nacional.
A luz, B) a idealizaçã o do relacionamento amoroso.
A vida, C) a infâ ncia retratada como doce lembrança.
A alma, D) o enaltecimento da perfeiçã o da natureza.
A paz, E) o pessimismo exagerado diante da existência.
A esperança, ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
E a felicidade! (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Procurei por tanto tempo a felicidade na
solidã o; é errado; achei-a no casamento, no
ajuntamento moral de duas vontades, dois
pensamentos e dois coraçõ es.
Feliz doença aquela que me levou à casa do
Magalhães!
Hoje tenho mais um membro na família: é
um filho que possui nos olhos a bondade, a viveza
e a ternura dos olhos de sua mãe.
Ditosa criança!
Deu-lhe Deus a felicidade de nascer daquela
que é, ao lado de minha mã e, a santa querida da Disponível em:
minha religiã o dos câ nticos. <http://textosecomputadores.blogspot.com/p
ASSIS, Machado de. Felicidade pelo casamento. In: /tira s-de-hq.html>. Acesso em: 7 mar. 2011.
Domínio pú blico. Disponível em: 6.No ú ltimo quadrinho, a expressã o do gato
https://bit.ly/3NJPlp2. Acesso em: 7 jul. 2022. sugere
Fragmento. A) cansaço.
3.Nesse texto, no trecho “... achei-a no B) desprezo.
casamento...” (14º pará grafo), a palavra destacada C) esperteza.
substitui D) preguiça.
A) a esperança. E) reflexã o.
B) a felicidade. –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
C) a luz. (SPAECE). Leia o texto abaixo.
D) a paz.
E) a vida.

4. Nesse texto, o trecho em que o narrador


antecipa um pensamento do leitor é:
A) “Desde o primeiro dia do meu casamento abriram-
se-me na vida horizontes novos.”. (1º pará grafo)
B) “Cortou-se a dificuldade facilmente. Os dois velhos
resolveram partir também.”. (3º pará grafo)
C) “Em chegando a este desenlace a narrativa perde o
7. Considerando a situaçã o, a intençã o de Helga
interesse para os que sã o levados pela curiosidade
(4º quadrinho) ao dizer “Estou grá vida” para seu
de acompanhar uma intriga amorosa.”. (4º
marido Hagar foi de
pará grafo)
A) aborrecer cada vez mais o marido.
D) “Há cinco anos que tenho a felicidade de possuir
B) demonstrar sua alegria por estar grá vida.
 ngela por mulher; e cada dia descubro-lhe mais
C) provocar emoçã o no marido e brincar com ele.
suas qualidades.”. (6º pará grafo)
D) tirar a concentraçã o do marido.
E) zombar da cara do marido.
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––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– B) formal.
Leia os textos abaixo e responda as questões C) jurídica.
08, 09 e 10. D) profissional.
Lão-Dalalão E) regional.
[...] Dalberto restava macambú zio tristonho.
Soropita nã o entendia de si nem de ninguém, 10.O trecho desse texto que apresenta uma
como o coraçã o dele batia. opiniã o é
— Surupita, o que você falou... Hã , você acha A) “Soropita nã o entendia de si nem de ninguém,
que eu acertava em me casar com a Analma, o que como o coraçã o dele batia.”. (1º pará grafo)
você pensou, no caminho, que me disse?... B) “Dando o Dalberto como uma espécie de
Dando o Dalberto como uma espécie de suspiro, e aquilo falado.”. (3º pará grafo)
suspiro, e aquilo falado. [...] Ele tinha expressado C) “... Dalberto dava até pena, em sua falta de
sincero de si, de coraçã o, e ansioso, feito se a malícias, sua inocência,...”. (3º pará grafo)
resposta de Soropita virasse a derradeira decisã o D) “O arrô xo do olhar de Dalberto falava de uma
contra ou em seu favor. O Dalberto nã o tinha saudade vencendo sem medida.”. (4º pará grafo)
querido debicar. Se ele manifestava assim, tudo o E) “... Surupita, de confessar eu nã o purgo
que Soropita vinha pensando estava errado, tudo soberbas nem vexames,...”. (5º pará grafo)
falso, [...] o Dalberto dava até pena, em sua falta de
malícias, sua inocência, suas qualidades para ser (ENEM). Leia o texto a seguir e responda.
um bom amigo que nunca duvida, que nunca
pensa que um amigo está procedendo mal. Tornas
que tomavam conta de Soropita, que até sentiu
uma ideiazinha repentina de zombice — pelo
apaixono, que um nã o esperava [...].
O arrô xo do olhar de Dalberto falava de uma
saudade vencendo sem medida. Disse: [...]
—... Ah, Surupita, de confessar eu nã o purgo
soberbas nem vexames: eu gosto dela,
entendidamente. Azo que estou certo, coraçã o me
conta, que ela também em um amor gosta de
mim... [...] Ao que nã o posso viver sem ela — com
outra nã o tolero casar! Tem muitas moças-
famílias que me querem, até eu digo — ave! — e
uma, bem bonitinha, na minha terra, se sabe que
fez promessa [...], p’ra me casar em vã o. Sem-
graças. Mas, Surupita, amor é coragens. E amor é
sede depois de se ter bem bebido... [...] Disponível em: http://www.ccsp.com.br. Acesso
ROSA, Joã o Guimarã es. Noites do sertã o. Rio de em: 27 jul. 2010 (adaptado).
Janeiro: Nova Fronteira, 2013. Fragmento. 11. O texto é uma propaganda de um adoçante
08.Entende-se desse texto que que tem o seguinte mote: “Mude sua embalagem”.
A) Dalberto aceitou se casar com Analma para A estratégia que o autor utiliza para o
fazer ciú mes em Soropita. convencimento do leitor baseia-se no emprego de
B)Dalberto descobriu que Analma fez promessas recursos expressivos, verbais e nã o verbais, com
para se casar com ele. vistas a
C)Dalberto estava angustiado pois desejava se (A) ridicularizar a forma física do possível cliente
casar com Analma. do produto anunciado, aconselhando-o a uma
D)Soropita tinha ciú mes das moças que queriam se busca de mudanças estéticas.
casar com Dalberto. (B) enfatizar a tendência da sociedade
E)Soropita zombava com amigos do amor que contemporâ nea de buscar há bitos alimentares
Dalberto sentia por Analma. saudá veis, reforçando tal postura.
(C) criticar o consumo excessivo de produtos
09.Nesse texto, no ú ltimo pará grafo, foi utilizada a industrializados por parte da populaçã o,
linguagem propondo a reduçã o desse consumo.
A) científica.
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(D) associar o vocá bulo “açú car” a imagem do Existem muitas vozes além das nossas. Muitas
corpo fora de forma, sugerindo a substituiçã o vozes. Só vamos escutá -las em silêncio.
desse produto pelo adoçante. NERBURN, Kent. Em Resistência do Povo Terena.
(E) relacionar a imagem do saco de açú car a um In: Geledés, 2014. Disponível em:
corpo humano que nã o desenvolve atividades https://bityli.com/y71yb. Acesso em: 7 jul. 2022.
físicas, incentivando a prá tica esportiva. Texto 2
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Silêncio Guerreiro
Leia o texto abaixo.
No territó rio indígena
O silêncio é sabedoria milenar
Aprendemos com os mais velhos [...]

Silêncio é preciso,
Para ouvir o coraçã o,
A voz da natureza
O choro do nosso chã o.
Laerte.http://www2.uol.com.br/larte/
personagens/condominio/ O canto da mãe d’á gua
12.A frase “pensei que era outra coisa” indica que Que na dança com o vento
o porteiro supô s que se tratava de: Pede que a respeite
A) Um assalto Pois é fonte de sustento.
B) Um telefonema
C) Uma brincadeira É preciso silenciar
D) Um incêndio Para pensar na soluçã o [...]
E) uma visita
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– KAMBEBA, Má rcia. Silêncio guerreiro. In: Revista
Leia os textos abaixo e responda as questões acrobata. Disponível em:
13, 14 e 15 . https://bityli.com/sXBTL. Acesso em: 7 jul. 2022.
Fragmento.
Texto 1 13.Esses textos sã o parecidos pois
Nó s, os índios, conhecemos o silêncio. Nã o A) abordam o valor de aprender com os mais
temos medo dele. velhos para os indígenas.
Na verdade, para nó s ele é mais poderoso do B) citam a importâ ncia de ver como os animais
que as palavras. cuidam de seus filhotes.
Nossos ancestrais foram educados nas C) destacam a magnitude da natureza como fonte
maneiras do silêncio e eles nos transmitiram esse de vida e beleza.
conhecimento. D) mencionam que o canto da mãe d’á gua pede
“Observa, escuta, e logo atua”, nos diziam. respeito.
Esta é a maneira correta de viver. E) reproduzem a necessidade de aprender por
Observa os animais para ver como cuidam se meio da fala.
seus filhotes.
Observa os anciõ es para ver como se 14.No Texto 1, no trecho “Com vocês, brancos, é o
comportam. contrá rio. Vocês aprendem falando.”, há uma
Observa o homem branco para ver o que relaçã o de
querem. A) alternâ ncia.
Sempre observa primeiro, com o coraçã o e a B) condiçã o.
mente quietos, e entã o aprenderá s. C) explicaçã o.
Quanto tiveres observado o suficiente, entã o D) finalidade.
poderá s atuar. E) proporçã o.
Com vocês, brancos, é o contrá rio. Vocês
aprendem falando. [...] 15.No Texto 1, a representaçã o da cultura
Nossos ancestrais nos ensinaram que a terra indígena em evidência é
está sempre nos falando, e que devemos ficar em A) a bravura do povo indígena em defender seu
silêncio para escutá-la. territó rio.
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B) a busca pela valorizaçã o da linguagem oral uma carta que ela me havia deixado, e que me foi
indígenas. entregue no dia seguinte ao da sua partida.
C) a importâ ncia de estar atento para ouvir as [...] lendo e relendo a sua carta, uma coisa
outras vozes. me admirou; ela nã o me dizia um adeus, apesar de
D) a referência à crença religiosa característica do sua ausência e apesar da moléstia, que podia
povo indígena. tornar essa ausência eterna. Tinha-me adivinhado!
E) a relaçã o de pertencimento do povo indígena ao Ao mesmo tempo que fazia por me dissuadir,
territó rio. estava convencida que a acompanharia.
Com efeito parti no paquete1 seguinte para
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. a Europa. [...]
No primeiro lugar onde desembarquei, nã o
sei que instinto, que revelaçã o, me fez correr
imediatamente ao correio; parecia-me impossível
que ela nã o tivesse deixado alguma lembrança
para mim.
E de fato em todos os portos da escala do
vapor havia uma carta que continha duas palavras
apenas:
“Sei que tu me segues. Até logo.”
Enfim cheguei à Europa e vi-a. Todas as
minhas loucuras e os meus sofrimentos foram
compensados pelo sorriso de inexprimível gozo
com que me acolheu.
Sua mã e dizia-lhe que eu ficaria no Rio de
Disponível em <http://www.cvi.org.br/cartum- Janeiro, mas ela nunca duvidara de mim!
porta-estreita.asp>. Acessoem: 16 mar. 2012. Esperava-me como se a tivesse deixado na
16. A partir da leitura do Texto , conclui-se que véspera, prometendo voltar.
A) existem cadeiras de rodas que passam por portas *Vocabulá rio:
1
estreitas. paquete: embarcaçã o, navio.
B) existem locais que nã o sã o adaptados para ALENCAR, José de. Cinco minutos. In: Domínio
cadeirantes. Pú blico. Disponível em: https://bityli.com/F33KS.
C) os bebedouros devem ser colocados pró ximos aos Acesso em: 10 set. 2021. Fragmento.
banheiros. 17. No primeiro pará grafo desse texto, o termo
D) os bebedouros de locais pú blicos sã o acessíveis a “corria” significa
qualquer pessoa. A) atravessar.
E) os cadeirantes nã o podem usar banheiros B) circulava.
pú blicos. C) expulsava.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– D) passava.
Leia o texto abaixo. E) viajava.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Cinco Minutos Leia o texto abaixo e responda as questões 18,
19 e 20.
Vivi um mês, contando os dias, as horas e os À noite, levanto mil vezes
minutos; o tempo corria vagarosamente para
mim, que desejava poder devorá -lo. No silêncio quente do quarto, onde o ar nã o
Quando tinha durante uma manhã inteira se move e paira ao meu redor denso como á gua,
olhado o seu retrato, conversando com ele, e lhe acordo de sú bito.
contado a minha impaciência e o meu sofrimento, Ninguém me chamou. Lá fora, a noite parece
começava a calcular as horas que faltavam mais calma com o avançar das horas; na amplidã o
estavam para acabar o dia, os dias que faltavam das estrelas, a lua é desnecessá ria. Mas eu chego
para acabar a semana, e as semanas que ainda de longe e venho assustada. [...] Ainda há pouco, o
faltavam para acabar o mês. abajur do canto parecia debruçar-se sobre mim.
No meio da tristeza que me causara a sua Tudo me olha [...].
ausência, o que me deu um grande consolo foi
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Tenho sede. A sede é uma desculpa sempre 20.Nesse texto, no trecho “... que me ataca é a
vá lida para levantar, interromper o sono, afirmar medida do meu pró prio calor.” (4º pará grafo), a
a mim mesma que dormia apenas, uma tácita palavra destacada substitui
esperança de continuar lembrando, no sonho a vir, A) bafo frio.
a calma da casa, a paz da noite. B) cerimonial noturno.
Levanto decidida, obedecendo ao cerimonial C) luz da geladeira.
noturno que só a mim pertence. Nã o calço D) paz da noite.
chinelos; os pés acordam melhor sobre o assoalho. E) silêncio quente.
A luz da geladeira ilumina a cozinha, foge através ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
da porta aberta. O apartamento está desperto (SAEPE). Leia o texto abaixo.
comigo em meio ao sono de todos. O bafo frio que
me ataca é a medida do meu pró prio calor. Nos
olhos, uma visã o colorida de pratos e ró tulos. A
mã o conhece o peso da garrafa, sabe a
consistência molhada do vidro, e prepara o corpo
todo para o prazer. A á gua gelada enche a boca,
aprisiona a língua, empurra os dentes, encostada à
curva do paladar como um bloco. Retê-la seria
estragar o gosto. O corpo se divide em luz. Um,
dois, três goles fundos. [...]
Bato a porta da geladeira com estrondo. A
luz da cozinha é novamente a da noite que entra
pela janela, e se liga, igual, ao quarto e à sala. As
cores desapareceram.
Nada se esconde debaixo do lençol Disponível em:
embolado. O travesseiro guardou a marca da <https://pensandoprafrente.blogspot.com>.
minha cabeça. A roupa dorme sobre a cadeira. Sei Acesso em: 25 nov. 2014.
que volto, mas nã o há outra alternativa, e busco, 21.Nesse texto, o termo “inteiro” foi escrito em
na entrega voluntá ria, um ato de coragem. tamanho maior para
Acordarei outras vezes durante a noite, sem noçã o A) apontar surpresa.
de tempo. E, cada vez da mesma maneira, irei à B) enfatizar crítica.
cozinha beber á gua, trégua justa e merecida nesta C) expressar irritaçã o.
longa batalha, pausa que me obriga a tomar D) indicar gritaria.
conhecimento daquilo que escondo no fundo da E) mostrar desprezo.
consciência. –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
COLASANTI, Marina. Eu sozinha. Sã o Paulo: (SAEPE). Leia o texto abaixo.
Editora Global. 2018. Fragmento.
18.Nesse texto, no trecho “O apartamento está
desperto comigo em meio ao sono de todos.” (4º
pará grafo), foi utilizada a linguagem
A) arcaica.
B) científica.
C) jurídica.
D) literá ria.
E) técnica.

19.Uma característica marcante da


contemporaneidade presente nesse texto é
A) a abordagem de uma temá tica regional.
B) a adesã o a movimentos sociais.
C) a crítica à crescente urbanizaçã o. Disponível em: <http://mesquita.blog.br/pro-
D) a reescrita de um fato histó rico pela ficçã o. dia nascer-melhor 01022009?
E) a representaçã o do fluxo de consciência. doing_wp_cron=132490479
SAEB 2023
ESCOLA ESTADUAL OLÍMPIA TENÓ RIO LIMA
1>. Acesso em: 26 dez. 2011.
22.Esse texto demonstra uma crítica
A) à desvalorizaçã o da moeda.
B) à distribuiçã o de renda no país.
C) à poluiçã o do meio ambiente.
D) ao desenvolvimento econô mico.
E) ao lucro da exploraçã o ambiental.
Leia o texto abaixo.

Ode triunfal

À dolorosa luz das grandes lâmpadas


eléctricas da fá brica Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a
beleza disto, Disponível em:
Para a beleza disto totalmente desconhecida <http://www.analisedetextos.com.br/2010/09
dos antigos. /ambiguidade-nas-tirinhas-de-hagar-o.html>.
Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno! Acesso em: 9 dez. 2011.
Forte espasmo retido dos maquinismos em
24.No trecho “Mas guarda as coisas erradas”, a
fú ria!
palavra destacada estabelece relaçã o de
Em fú ria fora e dentro de mim,
Por todos os meus nervos dissecados fora, A) adiçã o.
Por todas as papilas fora de tudo com que B) conclusã o.
eu sinto! C) condiçã o.
Tenho os lá bios secos, ó grandes ruídos D) explicaçã o.
modernos, E) oposiçã o.
De vos ouvir demasiadamente de perto, –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––-----
E arde-me a cabeça de vos querer cantar (PROEB). Leia o texto abaixo.
com um excesso
De expressã o de todas as minhas sensaçõ es,
Com um excesso contemporâ neo de vó s, ó
má quinas! [...]
CAMPOS, Á lvaro de. Disponível em:
http://migre.me/rXwfi. Acesso em: 29 out. 2015.
Fragmento
23. Em qual contexto histó rico esse texto está
inserido?
A) Declaraçã o dos Direitos Humanos.
B) Expansã o industrial. Jornal Folha de Sã o Paulo, 27/04/2005.
C) Independência do Brasil. 25.O recado “anti-EUA”, gravado por Chá vez,
D) Proclamaçã o da Repú blica. indica que o presidente se manifesta em
E) Repú blica Velha. A) sintonia com os EUA.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––---
B) oposiçã o aos EUA.
(SAEMS). Leia o texto abaixo.
C) lugar dos EUA.
D) contato com os EUA.
E) direçã o aos EUA.
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––-----
(SPAECE). Leia o texto abaixo.
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Disponível em:
<www.menininomaluquinho.com.br>.
26.Nesse texto, o menino
A) deixou a mãe triste.
B) fez raiva no médico.
C) finge estar doente.
D) tem medo de injeçã o.
E) vai morrer de sarampo.
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