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Memorex PRF - Rodada 05

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muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
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Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4


RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO .................................................................. 18
INFORMÁTICA .................................................................................................................... 19
FÍSICA ..................................................................................................................................... 23
ÉTICA E CIDADANIA ....................................................................................................... 24
GEOPOLÍTICA ..................................................................................................................... 26
LÍNGUA INGLESA .............................................................................................................. 28
LÍNGUA ESPANHOLA ...................................................................................................... 30
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO ........................................................................................ 32
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 52
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 59
DIREITO PROCESSUAL PENAL .................................................................................. 76
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................. 83
DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 90

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01
VERBOS TÊM:
*3 MODOS INDICATIVO (fato concreto, certo e real) Ex.: Ele chegou.
SUBJUNTIVO (fato duvidoso, incerto, hipotético) Ex.: Se eu fosse você.
IMPERATIVO (ordem, conselho, pedido) Ex.: Cale a boca!

*3 TEMPOS PASSADO
PRESENTE
FUTURO

*3 FORMAS NOMINAIS GERÚNDIO Ex.: O Atleta cruzou sorrindo a linha de chegada.


PARTICÍPIO Ex.: O senador tem um papel destacado no
Congresso.
INFINITIVO Ex.: Fez-se noite em meu viver.
DICA 02

MODOS DO INDICATIVO:

* PRESENTE DO INDICATIVO: antes do verbo colocar HOJE. Ex.: (HOJE) Eu canto,


sinto, sou (...)

* PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO: colocar ONTEM antes do verbo. Ex.:


(ONTEM) Eu cantei.

* PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO: antes do verbo colocar


ANTIGAMENTE. Palavras terminadas em (VA) e (IA); verbos terminados em
(NHA) tinha ou vinha, por exemplo; ERA/ERAM. Ex.: (ANTIGAMENTE) Eu cantava.

* PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO DO INDICATIVO: verbos terminados em (RA).


Ex.: Eu cantara.

* FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO: antes do verbo colocar AMANHÃ.


Ex.: Ex.: (AMANHÃ) Eu cantarei.

* FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO: colocar ATÉ. Verbos terminados em


(RIA) e (RIE).

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Ex.:
(ATÉ) Eu cantaria - terminado com “RIA”

DICA 03

MODO INDICATIVO
TEMPO CARGA SEMÂNTICA

PRESENTE DO INDICATIVO É EMPREGADO:

• Indicar fato que ocorre no momento


da fala (presente momentâneo).
Ex.: Eu estou aqui.
• Indicar fato habitual (presente
habitual). Ex.: Não bebo, mas
fumo.
• Expressar ações e estados
permanentes, conceitos filosóficos,
científicos ou religiosos (presente
durativo). Ex.: O homem é mortal.
• Narrar fato histórico, ideia que ele
estivesse acontecendo no momento
da fala. (presente histórico). Ex.:
Napoleão invade e ataca a Rússia.

PRETÉRITO PERFEITO DO Fato concluído pontual (acontece uma


INDICATIVO vez só e acabou; INDICA UM FATO
CONCLUÍDO NO PASSADO)
Ex.: Saí ontem cedo.

PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO Anterioridade em relação a outro fato,


DO INDICATIVO ação que ocorreu antes de outra ação
já passada.
Ex.: Quando cheguei, o trem já partira.

PRETÉRITO IMPERFEITO DO - Ação inacabada no passado:


INDICATIVO Emprega-se para apresentar fato como
anterior ao momento atual, todavia não
concluído no passado referido.

(Ex. Eu lia o livro quando você chegou →


Estou lendo ainda)

- Ação continuidade no passado:


Fatos que aconteciam frequentemente no
passado.

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(Ex. Ela lia Machado de Assis na infância


→Ela lia sempre) → AÇÃO FREQUENTE
NO PASSADO!

- Tempo indefinido (Ex. era uma vez...


Ex. ela amava a vida)

FUTURO DO PRESENTE DO - Coisas que digo hoje com intenções


INDICATIVO futuras.
→ PREVISIBILIDADE, FATOS CERTOS e
PROVÁVEIS
Ex.: Amanhã, sairei cedo.

FUTURO DO PRETÉRITO DO - Indica futuro dentro do passado,


INDICATIVO frequentemente o fato passado é
dependente do primeiro e inclui condição,
Incerteza, DÚVIDA, hipótese em relação
a um fato passado. Ex.: Eu chegaria se
houvesse bom tempo.

- isenção de responsabilidade autoral


(toda isenção é hipótese) (ex. a mulher,
que teria matado o marido, foi presa
ontem) → discurso polifônico.
OBS.: nem toda hipótese vai gerar
isenção.

- Possibilidade (possibilidade plausível →


dá uma olhada no argumento)

- Pode ser usado para indicar polidez ou


Hipótese. Ex.: Ela me ajudaria com o
dever?
Ex.: Ela seria uma boa mãe, se tivesse
filhos.

DICA 04

SUBJUNTIVO
- Indica uma ação subordinada a outra, e
Presente do subjuntivo → que se desenvolve no momento atual.
(Dica de Conjugação: “QUE”, Traduz DÚVIDA, POSSIBILIDADE,
“TALVEZ”) SUPOSIÇÃO.

- Indica, ainda, frases isoladas que


manifestam desejos.

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Ex.: Espero que realize seu sonho.


Ex.2: Talvez ele possa vir.

Pretérito Imperfeito do Subjuntivo - Ação passada, porém posterior,


(OS verbos terminam em SSE) dependente de outra já passada.
(Dica de Conjugação: “SE”)
-DÚVIDA

-POSSIBILIDADE

-CONECTOR

Ex.: Não foi possível impedir que o fogo


chegasse à floresta.

Futuro do Subjuntivo (R) + - Ação futura dependente de outra


conectivo também futura.
(Dica de Conjugação: “SE” ou
“QUANDO”) -DÚVIDA

-POSSIBILIDADE

-CONECTOR

Ex.: Se for possível, iremos até lá.

DICA 05

Verbos no PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO podem ser


substituídos pela forma composta desse tempo verbal, que se constitui pela junção DOS
VERBOS AUXILIARES “TER” OU “HAVER” NO PRETÉRITO IMPERFEITO DO
INDICATIVO + PARTICÍPIO DO VERBO PRINCIPAL:
>>> “TINHA” OU “HAVIA” + PARTICÍPIO
Ex.: INVERTERA = TINHA/HAVIA INVERTIDO.

 E JÁ CAIU NA BANCA CESPE!!!

(Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de São Cristóvão - SE Prova:
CESPE / CEBRASPE - 2019 - Prefeitura de São Cristóvão - SE - Professor de Educação Básica
– Português)
... A substituição da forma verbal “apanhara” pela locução tinha apanhado acarretaria
INCORREÇÃO gramatical ao texto.

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LEIAM COM ATENÇÃO O ENUNCIADO PARA NÃO PERDER UMA QUESTÃO... A ASSERTIVA
FALA EM ACARRETAR “INCORREIÇÃO” ... OK?!
( ) Certo
(X) Errado
Não gera INCORREIÇÃO, continua correto conforme a nossa dica.
APANHARA = TINHA APANHADO.
DICA 06

O tempo verbal que MARCA FATO QUE OCORRE REPETIDAMENTE NO PASSADO E


QUE SE PROLONGA ATÉ O PRESENTE CONSISTE no pretérito perfeito composto do
indicativo.
>>> PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO DO INDICATIVO = “TER” OU “HAVER” NO
PRESENTE DO INDICATIVO + PARTICÍPIO
Ex.: Tenho largado.
DICA 07

MODOS DO IMPERATIVO (não se conjuga a 1ª pessoa do singular):


* IMPERATIVO AFIRMATIVO: a segunda pessoa do singular e a segunda pessoa do plural
são retiradas do presente do indicativo, suprimindo-se o (S) final. As demais pessoas são
exatamente as mesmas do presente do subjuntivo;
* IMPERATIVO NEGATIVO: todas as pessoas são exatamente as mesmas do presente do
subjuntivo.
DICA 08

“SE” – PARTÍCULA APASSIVADORA


Não SE espera de uma mãe decisões diferentes dessas. → ERRADA
PA VTD SUJEITO PACIENTE no plural
Não se ESPERAM de uma mãe decisões diferentes dessas. → CORRETA
OBS.: Transitividade do verbo espera: quem espera, espera algo → VTD
SE→ PARTICULA APASSIVADORA
Decisões diferentes dessas (SUJEITO PACIENTE) não são esperadas.

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→ SE → partícula apassivadora → sempre que o sujeito for


paciente e o verbo for transitivo direito ou verbo transitivo
direto e indireto → o verbo concordará com o sujeito
paciente.*

EX: Negociaram-se os valores do contrato.

VTD PA SUJEITO PACIENTE

OBS.: se há PA não há OD → OD vira o sujeito paciente!

DICA 09

“SE” – ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO


Tratam-SE de aspectos literários relevantes. → ERRADA
TRATA-SE de aspectos literários relevantes → CORRETA
OBS.: Transitividade do verbo trata: quem trata, trata de → VTI
SE→ Índice de indeterminação do sujeito → REGRA: o verbo obrigatoriamente fica na
3a pessoa do singular.
DICA 10
VOZ ATIVA X VOZ PASSIVA

- DA VOZ ATIVA PARA A PASSIVA: altera o sentido, mas não altera gramaticalmente
(vice e versa).

- DA VOZ PASSIVA ANALÍTICA PARA PASSIVA SINTÉTICA: não altera nem o sentindo
e nem a gramática.
- Relação existente entre o verbo e o seu sujeito.

*** Para passar da VOZ ativa para VOZ passiva → tem que ter OD (VTD ou VTDI)

OD = OBJETO DIRETO
VTD = VERBO TRANSITIVO DIREITO
VTDI = VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO
VL = VERBO DE LIGAÇÃO
DICA 11

1- Voz Ativa 2- Voz Passiva 3- Voz Reflexiva

Voz passiva analítica: O menino se cortou.


sujeito OD VTD
O menino pulou o muro pronome reflexivo
Sujeito VTD OD

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→Sujeito (menino) pratica → O menino cortou a si


a ação mesmo. (pratica/sofre)
O muro foi pulado pelo
menino. Obs.: para ser voz reflexiva
sujeito locução verbal tem que ter pronome
reflexivo. Todo pronome
→Sujeito (muro) sofreu reflexivo tem função
ação sintática de OD ou OI

Voz passiva sintética: →(VTD/VTI/VTDI)

Pulou-se o muro.
PA Sujeito
PA: Se “partícula
apassivadora!
→ (VTD ou VTDI)

Não dá para passar


Ela é linda. para voz passiva!
Suj. VL (verbo de
ligação)

Não dá para passar


para voz passiva!
O dólar caiu.
Sujeito VI

Não dá para passar


para voz passiva!
Gosto de você.
(eu) VTI OI
Suj.

OBS.: Observe-se que a voz passiva sintética é equivalente à voz passiva analítica.
Ex.: Vendem-se carros <=> os carros são vendidos.
*”Carros” é o sujeito paciente.

 QUESTÃO FRESQUINHA DA BANCA CESPE!

(Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-CE Prova: CESPE - 2020 - MPE-CE -
Técnico Ministerial)
... O termo “Desenvolveram-se” (l.5) poderia ser substituído pela locução Foram
desenvolvidos, sem prejuízo do sentido e da correção gramatical do texto.
(X) Certo
( ) Errado

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E aí?! Trata-se da voz passiva sintética, que como visto acima, é marcada pela
partícula apassivadora “SE”. Vamos lá de dica dentro de dica, quer ter certeza para
não errar em sua prova?! Vamos transpor para a voz passiva analítica  Meios
técnicos foram desenvolvidos.
DICA 12
VERBO IMPLICAR

- Sentido de ACARRETAR → VTD (VERBO TRANSITIVO DIRETO) → não pede preposição


(Obs.: o verbo acarretar é VTD)

Ex.: Sua mudança implicou progresso.


Ex.2: Sua decisão implica planejamento.

- Sentido de SER IMPLICANTE → VTI (VERBO TRANSITIVO INDIRETO) → (com)

Ex.: Ela implicava com a professora.

- Sentido de ENVOLVER-SE → verbo pronominal- VTI → (em)

Ex.: Ela se implicou em


problemas.

DICA 13

VERBO ASSISTIR

- Sentido de VER → VTI → preposição “a”

Ex.: Elas assistem (VTI) a


programas violentos (OI).

- Sentido de CABER → VTI → preposição “a”

Ex.: A decisão assiste (VTI) ao


direito (OI).

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- Sentido de SOCORRER/AUXILIAR → VTD → Não pede preposição

Ex.: O governo assiste (VTD) os pobres


(OD).

- Sentido de MORAR → VI → Acompanhado por adjunto adverbial de lugar introduzido pela


preposição “em”

DICA 14

VERBO ASPIRAR

- Sentido de CHEIRAR → VTD → Não pede preposição

Ex.: Ela aspirava (VTD) o aroma das flores (OD).

- Sentido de DESEJAR → VTI → preposição “a”

Ex.: Ele aspirava (VTI) ao concurso público (OI).

DICA 15

VERBO VISAR
- Sentido de PÔR VISTO → VTD → não pede preposição.

Ex.: O gerente visou (VTD) os cheques roubados


(OD).

- Sentido de MIRAR → VTD → não pede preposição.

Ex.: Ele visou (VTD) o alvo (OD).

- Sentido de DESEJAR → VTI → preposição “a”.

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Ex.: Ele visava (VTI) à felicidade (OI).

DICA 16

VERBO PARECER
- Parecer flexionado + infinitivo sem flexão → locução verbal (só o auxiliar varia)
OU
- Parecer sem flexão + infinitivo flexionado → período composto (há dois verbos, dois fatos
declarados. Ex.: oração principal + oração subordinada)

Ex.: Pareciam entender a matéria.


Locução verbal
verbo auxiliar verbo principal

Ex.1: Parecia entenderem a matéria → Parecia /que entendiam a matéria.


Ex2.: Os governantes parecem dizer a verdade.
Ex3.: Os governantes parece dizerem a verdade. → Parece/ que os governantes dizem a
verdade.

***Em resumo: Verbo “Parecer”→ Ou o verbo flexiona ou o infinitivo


flexiona, NUNCA OS DOIS AOS MESMO TEMPO.

DICA 17

VERBOS LEMBRAR E ESQUECER


- Podem ser pronominais ou não. Sendo pronominais levam a preposição e se
determinam como verbo transitivo indireto.
EXPLICANDO... Verbos pronominais são aqueles acompanhados por pronomes “me”,
“te” “se”, “nos” (pronomes oblíquos átonos).
Vejam-se os exemplos:
- Esqueci o seu nome → VTD
- Esqueci-me do seu nome → VTI (DE)
- Lembrou seu endereço → VTD
- Lembrou-se do seu endereço → VTI (DE)
DICA 18

VERBO CHAMAR → no sentido de denominar, dar nome admite as seguintes construções.

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OD + predicativo do objeto (com ou sem preposição)


OI + predicativo do objeto (com ou sem preposição)

Exs.:

Chamaram-no vigarista.
Chamaram-no de vigarista.
Chamaram-lhe vigarista.
Chamaram-lhe de vigarista.

-VTD - OD
ou + predicativo do objeto com a preposição DE
facultativo.
-VTI - OI(a)

Ex.1: Chamou o rapaz de ignorante.


VTD OD predicativo do objeto (qualidade do rapaz)

Ex.2: Chamou o rapaz ignorante → AMBÍGUA → no sentido cognominar ou de


convocar.
VTD OD predicativo do objeto (qualidade do rapaz)

Ex.3: Chamou ao rapaz de ignorante.


VTI OI predicativo do objeto (qualidade do rapaz)

Ex4.: Chamou ao rapaz ignorante.


VTI OI predicativo do objeto (qualidade do rapaz)

OBS: no sentido de cognominar o verbo chamar deve ser usado com uma
preposição para retirar a ambiguidade.
DICA 19

VERBO DEPARAR
Um dos queridinhos da Banca CESPE! BORA ESTUDÁ-LO!

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VOCÊS SABIAM QUE... O verbo deparar no sentido de ENCONTRAR, achar por acaso,
topar, pode ser transitivo direto ou transitivo indireto?!
Ex.1: Deparei um erro grosseiro em sua redação (transitivo direto)
Ex.2: Deparei com um erro grosseiro em sua redação (transitivo indireto)

 Na banca CESPE...
(Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Ministério da Economia Provas: CESPE /
CEBRASPE - 2020 - Ministério da Economia - Tecnologia da Informação - Segurança da
Informação e Proteção de Dados)

... No trecho “deparamos com uma realidade única e definida”, no sexto período do texto,
a supressão da preposição “com” prejudicaria a correção gramatical do texto.

E AÍ?! GABARITO: ERRADO!

ATENÇÃO! O VERBO “DEPARAR” POSSUI DEMAIS REGÊNCIAS E MUITA


DISCUSSÃO ENTRE OS GRAMÁTICOS... AQUI NÃO ESTAMOS AS ESGOTANDO... A
IDEIA DO MATERIAL É PEGAR OS PONTOS MAIS COBRADOS EM SUA PROVA!

Ele pode ser...

a) transitivo direto;

b) transitivo indireto (com a preposição com);

c) pronominal com a preposição com;

d) transitivo direto e indireto;

e) transitivo indireto com a preposição a;

f) pronominal, usado com a preposição a.


DICA 20
VERBO OBEDECER E DESOBEDECER
- São sempre TRANSITIVOS INDIRETOS!
Ex.: Obedeço sempre a meus pais.


CONTUDO, ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA VOZ PASSIVA!  Ex.: O pai foi
desobedecido pelo filho.
DICA 21

RESUMINHO
PARA

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FACILITAR -
Esquema de
Regência
Verbos que exigem A Verbos SEM
preposição
Assistir (ver/caber) Assistir (=socorrer)
Visar (desejar) Visar (pôr visto/mirar)
Aspirar (desejar) Aspirar (cheirar)

NÃO ACEITAM LHE/LHES (mesmo sendo Querer (desejar)


verbos transitivos indiretos)*** Agradar (fazer agrados)
Querer (estimar) Pagar, perdoar,
Agradar (satisfazer) agradecer (com coisas)
Pagar, perdoar, agradecer (com pessoas) Ver, presenciar, olhar,
Obedecer, desobedecer observar, amar, odiar,
Referir-se adorar, receber,
Proceder (dar início) admirar, ajudar,
Preferir auxiliar...
CVC – IR (chegar, ir, comparecer, voltar, Implicar (=acarretar)
retornar) Acarretar
Namorar
Pisar (ele é VTD, mas
existem alguns autores
que aceitam EM)

Verbos que pedem EM Verbos que pedem COM


Morar, residir, entregar, domiciliar, Simpatizar com
estar, ficar, permanecer, continuar... Antipatizar com
Empatizar com ...

ESCLARECENDO...

VTD  VERBO TRANSITIVO DIRETO

VTI  VERBO TRANSITIVO INDIRETO

VTDI  VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO

EXPLICANDO...

*** VAMOS AO VERBO ASSISTIR?! No sentido de ver, por exemplo, como dito acima
não admite “LHE” como complemento, ainda que VTI.

Ex.: O aluno assiste a várias aulas.

 O aluno assite-lhes. (ERRADO) 


 O aluno assiste a elas. (CERTO) 
DICA 22

VERBO HAVER – SENTIDO EXISTENCIAL

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Ex.:
Coisas novas precisam HAVER para que ela se decidisse. → ERRADA
Coisas novas PRECISA HAVER para que ela se decidisse → CORRETA

objeto. direito oração sem sujeito


OBS.: HAVER→ sentido existencial, verbo sempre fica sempre na 3a pessoa do singular e
contamina os verbos auxiliares. Então a impessoalidade do verbo impessoal principal
é transmitida aos verbos auxiliares.
OBS. 2: Toda vez que o HAVER é existencial é caso de oração sem sujeito.
DICA 23

ATENÇÃO! O verbo ter NÃO PODE ser usado com valor existencial.

Ex.: Na audiência, teve quem questionasse a testemunha. X (ERRADO)


Ex.2: Na audiência, houve quem questionasse a testemunha. √ (CORRETO)
DICA 24

DICAS SOBRE SUJEITO

→ Não pode ser preposicionado;


→ Não pode ser separado do predicado por vírgula;
→ Pode vir posposto (depois) ao verbo;
→ Para identificá-lo, usa-se O QUE? ou QUEM?;
→ Pode ser representado por NOME (tem que ter substantivo), PRONOME ou
ORAÇÃO (tem que ter verbo).
DICA 25

IR AO ENCONTRO DE (FAVORÁVEL) X IR DE ENCONTRO A (CONTRÁRIO)


A minha opinião foi ao encontro da sua. (CONCORDEI).
A minha opinião foi de encontro à sua. (DISCORDEI).

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RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO

DICA 26

Sequências numéricas:

- caso os números estejam aumentando, você pode buscar uma regra relacionada com
operações de SOMA ou de MULTIPLICAÇÃO, ou mesmo as duas coisas juntas;

- caso os números estejam diminuindo, você pode buscar uma lógica envolvendo
SUBTRAÇÕES ou DIVISÕES, ou mesmo as duas coisas juntas.

- considere a possibilidade de que a lógica da sequência tenha relação com a sonoridade,


com a formação dos números, com os significados que os números possam passar etc.

- lembre-se: o padrão encontrado deve ser capaz de explicar TODA a sequência!

DICA 27

A média aritmética é a mais famosa e usada das médias. Tanto que se alguma questão
pedir o cálculo da média sem especificar qual o tipo de média, considere que se trata
de uma média aritmética.

DICA 28

A média aritmética ponderada (ou simplesmente média ponderada) é um caso em que


há diferentes pesos para os valores. Para o cálculo da média ponderada:

• multiplicamos os valores pelos seus respectivos pesos e então os somamos.


• depois dividimos esse valor pelo somatório dos pesos.

DICA 29

A média harmônica de um grupo de valores é igual ao inverso da média aritmética do


inverso desses valores.

A média harmônica é aplicada para o cálculo da taxa de variação média. Por taxa de
variação, entenda uma taxa que relaciona uma grandeza com o tempo, como
velocidade (distância por tempo) ou vazão (litros por minuto).

DICA 30

A média geométrica não faz uso da soma e divisão, diferentemente das médias
aritmética e harmônica. A média geométrica é a raiz n-ésima do produto dos n valores de
um conjunto de valores positivos.

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INFORMÁTICA

DICA 31

A Computação em nuvem (cloud computing) é um modelo que permite um acesso,


via rede, a recursos de computação configuráveis (exemplos: redes, servidores,
armazenamento de dados, aplicações e serviços em geral). Este acesso tem a característica
de ser onipresente, conveniente e sob demanda. Tais recursos podem ser rapidamente
providos e liberados com mínimo esforço de gerenciamento e mínima interação com o
provedor de serviço.

A Computação em nuvem se aplica a utilização de memórias de computadores


servidores compartilhados e interligados por meio da rede (Internet), permitindo que
aplicações sejam acessadas remotamente, de forma online, sem a necessidade de
instalação de programas no computador do usuário. Além disso, é muito utilizada para
armazenamento de dados em drivers virtuais.

DICA 32

A maioria dos serviços de computação em nuvem se divide em três amplas categorias:


IaaS (infraestrutura como serviço), PaaS (plataforma como serviço) e SaaS
(software como serviço). Às vezes, eles são denominados pilha de computação em
nuvem, pois são compilados um sobre o outro.

IaaS (Infraestrutura como serviço): categoria mais básica de serviços de computação


em nuvem. Com IaaS, você aluga infraestrutura de TI, servidores e VMs (máquinas
virtuais), armazenamento, redes e sistemas operacionais, de um provedor de nuvem em
uma base pré-paga.

PaaS (plataforma como serviço): serviços de computação em nuvem que fornecem um


ambiente sob demanda para desenvolvimento, teste, fornecimento e gerenciamento
de aplicativos de software.

SaaS (software como serviço): método para fornecer aplicativos de software pela
Internet, sob demanda e, normalmente, em uma base de assinaturas.

DICA 33

Protocolo é o conjunto de regras sobre o modo como se dará a comunicação entre as


partes envolvidas e não um programa especializado. Por exemplo, temos o protocolo
HTTP, FTP, POP e IMAP.

Um protocolo não é específico para um sistema operacional.

DICA 34

O switch é o equipamento que deve ser utilizado para distribuir o sinal de internet para
todos os computadores da rede. Ele opera também na camada 2 do OSI. Pense em
cada porta do switch como uma bridge multiporta extremamente rápida (comutação em
hardware). Ele pode filtrar/encaminhar/inundar quadros baseados no endereço de
destino de cada frame e pode rodar em modo full duplex.

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DICA 35

Rootkit

Tipo de código malicioso. Conjunto de programas e técnicas que permite esconder e


assegurar a presença de um invasor ou de outro código malicioso em um computador
comprometido.

É importante ressaltar que o nome rootkit não indica que as ferramentas que o compõem
são usadas para obter acesso privilegiado (root ou Administrator) em um computador, mas,
sim, para manter o acesso privilegiado em um computador previamente
comprometido.

DICA 36

Phishing (em inglês corresponde a “pescaria”), tem o objetivo de “pescar”


informações e dados pessoais importantes através de mensagens falsas. Com isso, os
criminosos podem conseguir nomes de usuários e senhas de um site qualquer, como
também são capazes obter dados de contas bancárias e cartões de crédito.

Spoofing é um tipo de falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma
pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável, quando a
realidade é bem diferente.

DICA 37

Backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou
incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo
de arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma combinação dos backups
normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal
e o último backup diferencial.

DICA 38

Existem 2 (dois) tipos de criptografia, simétrica e assimétrica

Criptografia simétrica

Esse sistema de criptografia, tanto quem envia quanto quem recebe a mensagem, deve
possuir a mesma chave criptográfica (privada), a qual é usada para criptografar e
descriptografar a mensagem.

Criptografia assimétrica

Este tipo de criptografia usa um par de chaves diferentes (pública e privada) em que,
não sendo possível obter uma chave a partir da outra, as duas estão relacionadas
matematicamente, conseguindo uma decifrar o que foi cifrado pela outra. Com esta
característica é possível que uma das chaves seja publicada: a chave pública.

DICA 39

A assinatura digital consiste na criação de um código, por meio da utilização de uma


chave privada, de modo que a pessoa ou entidade que receber uma mensagem contendo
este código possa verificar se o remetente é mesmo quem diz ser e identificar qualquer
mensagem que possa ter sido modificada. Destaca-se o princípio da Autenticidade,
Integridade e o não repudio.

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* Assinatura digital gera validade civil e jurídica no envio de documentos


eletronicamente. Ela possui a mesma validade que um documento assinado e reconhecido
firma em cartório.

DICA 40

Malware (Malicious Software) é um termo genérico que abrange todos os tipos de


programa especificamente desenvolvidos para executar ações maliciosas em um
computador. Na literatura de segurança o termo malware também é conhecido por
“software malicioso”.

Alguns exemplos de malware são:

• Vírus;
• Worms e Bots;
• Cavalos de troia;
• Spyware;
• Ransomware…

DICA 41

Worm é um programa independente com capacidade de se auto propagar por meio de


redes, envia cópias de si mesmo de computador para computador, explora a
vulnerabilidade de programas e sistemas ou falhas na configuração de softwares instalados.

DICA 42

* Cavalo de Troia: são programas introduzidos de diversas maneiras em um computador


com o objetivo de controlar o seu sistema.

* Keylogger: é um programa de computador cuja finalidade é monitorar tudo o que é


digitado.

* Worms: são pragas virtuais capazes de se propagar automaticamente por meio de redes,
enviando cópias de si mesmos de computador para computador.

* Vírus: é um programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso,


que se propaga infectando, isto é, inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de
outros programas e arquivos de um computador.

DICA 43

Botões de energia e suspensão: a opção “Desligar” serve para desligar o computador


completamente.
Caso existam programas abertos, o sistema não os salvará automaticamente, mas
perguntará ao usuário se deseja salvá-los.

DICA 44

Suspender: leva o computador para um estado de economia de energia que permite


que o computador volte a funcionar normalmente após alguns segundos. Todas as tarefas
são mantidas, podendo o usuário continuar o trabalho.

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DICA 45

Hibernar: opção criada para notebooks e pode não está disponível em todos os
computadores. É um sistema de economia de energia que coloca no disco rígido os
documentos e programas abertos e desliga o computador. Hibernar usa menos energia do
que o recurso Suspender e, quando você reinicializa o computador, mas não volta tão
rapidamente quanto a Suspensão ao ponto em que estava.

DICA 46

A Caixa de pesquisa ou de busca do Windows 7 pode ser usada para localizar arquivos,
pastas, programas e mensagens de e-mail armazenados no computador. À medida que o
texto é digitado os itens correspondentes começarão a aparecer. Os resultados levam em
consideração o texto no nome do arquivo, o texto no arquivo, as marcas e outras
propriedades dos arquivos e são apresentados por categorias

DICA 47

O Windows 10 possui um recurso chamado Taskview (visão de tarefas). Esse recurso


mostra uma miniatura de todas as janelas abertas e ainda permite que o usuário
crie áreas de trabalho virtuais com o intuito de melhor organizar essas janelas e o
trabalho cotidiano.

*Esse recurso pode ser ativado através do botão presente na barra de tarefas.

DICA 48

Com o Google SafeSearch ativado nas Configurações, o Google filtra resultados de busca
com imagens, vídeos e sites que contenham linguagem explícita, como pornografia.

DICA 49

Grupos de discussão são ferramentas de comunicação assíncronas, ou seja, para o


recebimento e envio de mensagens não é necessário que os participantes estejam
conectados ao mesmo tempo.

DICA 50

Fóruns não são listas de discussão, que também não são salas de chat (conversa). No
chat, a conversa é em tempo real. Nas listas e fóruns, as pessoas deixam as suas mensagens
na página/grupo, e quem quiser responder o faz quando estiver online. Isso não acontece,
necessariamente, em tempo real.

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FÍSICA

DICA 51

TRABALHO MECÂNICO é uma medida da transferência ou da transformação da


energia mecânica por meio de uma força.

A ENERGIA MECÂNICA é a SOMA da energia cinética com a energia potencial.

DICA 52
O TRABALHO MECÂNICO realizado por uma força é dado pelo produto escalar entre a
força em questão e o deslocamento do móvel:

𝑾 = ⃗𝑭 × ⃗𝒅 = |𝑭 ⃗ | × 𝐜𝐨𝐬(𝜽)
⃗ | × |𝒅

Em que 𝑊 é o valor do trabalho realizado, 𝐹 é a força em questão, 𝑑 é o vetor


deslocamento do móvel e 𝜃 é o ângulo entre a força e o deslocamento.

DICA 53
A POTÊNCIA é o quanto se gasta de energia em um determinado tempo para executar
uma tarefa. A unidade da potência é o watt (W).

∆𝑬
𝑷 =
∆𝒕

𝑱𝒐𝒖𝒍𝒆
𝟏 𝑾𝒂𝒕𝒕 = 𝟏
𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐

DICA 54
A ENERGIA CINÉTICA é a energia que está associada ao movimento do móvel, ou
seja: se o corpo está em repouso sua energia cinética é nula.

A Fórmula da ENERGIA CINÉTICA é dada por:

𝒎 × 𝒗𝟐
𝑬𝑪 =
𝟐
Em que 𝒎 é a massa do corpo e 𝒗 é a velocidade do corpo

DICA 55
A ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL é a energia associada à capacidade de
realizar trabalho por meio da força peso.

A Fórmula da ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL é dada por:

𝑬𝒑 = 𝒎 × 𝒈 × 𝒉

Em que 𝒎 é a massa do corpo, 𝒈 é a aceleração da gravidade e 𝒉 é a altura em que


o corpo se encontra.

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ÉTICA E CIDADANIA

DICA 56

PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE

- O princípio da RAZOABILIDADE tem por OBJETIVO aferir a COMPATIBILIDADE entre


os MEIOS empregados e os FINS alcançados para a prática de um ato administrativo.

- O princípio da PROPORCIONALIDADE IMPEDE que a ADMINISTRAÇÃO RESTRINJA


os DIREITOS do PARTICULAR ALÉM DO que CABERIA.

DICA 57

SÚMULA VINCULANTE NO 13 DO STF:

“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por


afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma
pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o
exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na
Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações
recíprocas, viola a Constituição Federal.”

Mas ATENÇÃO:

Por outro lado, o Supremo Tribunal Federal não considera prática de nepotismo a
nomeação de parentes para cargos políticos (Secretário de Estado, Ministro, presidente
de autarquia, etc). Desse modo, segundo a Corte Suprema, não há ofensa aos princípios
que regem a administração pública em razão de natureza eminentemente política (RCL
6650 - PR, divulgado no Informativo STF 524).

DICA 58

GOVERNANÇA PÚBLICA

Conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para


avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução de políticas públicas e
à prestação de serviços de interesse da sociedade;

DICA 59

GESTÃO DE RISCOS

Processo de natureza permanente, estabelecido, direcionado e monitorado pela alta


administração, que contempla as atividades de identificar, avaliar e gerenciar
potenciais eventos que possam afetar a organização, destinado a fornecer segurança
razoável quanto à realização de seus objetivos.

DICA 60

São PRINCÍPIOS da governança pública:

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- Capacidade de resposta;

- Integridade;

- Confiabilidade;

- Melhoria regulatória;

- Prestação de contas e responsabilidade; e

- Transparência.

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GEOPOLÍTICA

DICA 61

FIQUE LIGADO!

As ENTIDADES QUE FORMAM NOSSA FEDERAÇÃO (União, Estados-membros, Distrito


Federal e Municípios) NÃO GOZAM DE SOBERANIA, MAS DE AUTONOMIA, conforme
previsão constitucional.

DICA 62

A AUTONOMIA POLÍTICA DOS ESTADOS se manifesta pelos seguintes meios:

* Auto Organização;

* Auto legislação;

* Autogoverno e

* Autoadministração.

DICA 63

NÃO CONFUNDA

A FEDERAÇÃO BRASILEIRA É INDISSOLÚVEL, não podendo nenhum dos entes políticos


romper o pacto federativo.

A INDISSOLUBILIDADE DO PACTO FEDERATIVO, é uma cláusula pétrea expressa,


não sendo passível de modificações por meio de uma Emenda Constitucional.

DICA 64

O DISTRITO FEDERAL:

* Não é Estado nem município;

* Organização administrativa é dada por meio de Regiões Administrativas;

* Está localizada a capital do país, Brasília;

* É onde se encontra a sede do Governo Brasileiro;

* Estão sediados os três poderes (Executivo, Judiciário e Legislativo).

DICA 65

IMPORTANTE!

A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL é uma ENTIDADE SOBERANA, enquanto a


UNIÃO é uma ENTIDADE AUTÔNOMA.

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A UNIÃO é o ente federativo central e voltado para os ASSUNTOS DE INTERESSE de todo


o ESTADO BRASILEIRO.

Já os MUNICÍPIOS são as entidades federativas voltadas PARA ASSUNTOS DE


INTERESSE LOCAL.

Atualmente, há 5.570 municípios no Brasil e eles podem ser criados, incorporados,


fundidos e desmembrados.

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LÍNGUA INGLESA

DICA 66

CONJUNÇÕES DE CONCLUSÃO

CONJUNÇÕES DE CONCLUSÃO TRADUÇÃO

In short em resumo/síntese/suma

In conclusion em conclusão

In summary em resumo/síntese/suma

Finally finalmente

To sum up resumir

DICA 67
CONJUNÇÕES DE ÊNFASE

CONJUNÇÕES DE ÊNFASE TRADUÇÃO

actually
(de fato, na verdade) de fato, na verdade
As a matter of fact de fato, na verdade

de fato
in fact

Indeed de fato

DICA 68
CONJUNÇÕES DE COMPARAÇÃO

CONJUNÇÕES DE COMPARAÇÃO TRADUÇÃO

correspondentemente,
correspondingly de modo correspondente

da mesma forma/maneira,
In the same way do mesmo modo

da mesma forma/maneira,
likewise do mesmo modo

similarmente, da mesma
similarly forma/maneira, do mesmo modo

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DICA 69
PREPOSIÇÕES - PREPOSITIONS

Palavras que ligam outros termos de uma oração, ajudando a estabelecer


uma relação semântica.

IN NO TEMPO

- Usada no caso de anos, meses, estações, períodos do dia.

EX.: She was born in 1993.

Ela nasceu em 1993.

DICA 70
ON NO TEMPO

- Usada no caso de dias da semana, períodos da semana, datas (dia e mês, pelo
menos).

EX.: He works on weekends.

Ele trabalha nos finais de semana.

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LÍNGUA ESPANHOLA

DICA 71

ATENÇÃO

Lembre-se que os artigos (el, la) mudam ao assumirem a forma plural, tornando-se lo, las.

EXEMPLOS: el chico – los chicos / la señora - las senhoras

DICA 72

AUMENTATIVO

Para o grau aumentativo, o sufixo mais freqüente é -on/-ona.

EXEMPLOS:

- tabla (tábua) - tablón (tabuão)

- mujer (mulher) - mujerona (mulherona)

Também são usados os seguintes: -azo/-aza, -ote/-ota, -acho/-acha, -achón/-


achona.

EXEMPLOS:

- amigo - amigote (amigão)

- rico - ricachón (ricaço)

DICA 73

DIMINUTIVO

Para o grau diminutivo, o sufixo mais frequente no espanhol geral é -ito/-ita.

EXEMPLO: libro - librito

Utilizam-se também: -illo/-illa, -ico/-ica, -ín/-ina, -uco/-uca, -uelo/-uela.

A escolha de um ou outro não afeta a conotação que acrescentam às palavras, isto é, as


formas costumam expressar a mesma ideia:

Librito, librico, librillo.

DICA 74

OBSERVAÇÕES:

- Nas palavras terminadas em -n e -r e nas palavras de duas sílabas terminadas em -e, o


sufixo aparece precedido por um -c (-cito/-cita).

EXEMPLOS: rinconcito (cantinho), pastorcito (pastorzinho), pobrecito (pobrezinho).

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- Nos monossílabos e nas palavras de duas sílabas que apresentam ditongo tônico, o sufixo
aparece precedido por -ec (-ecito/-ecita).

EXEMPLOS: florecita (florzinha), viejecita (velhinha).

DICA 75

DETERMINANTES POSSESSIVOS ÁTONOS

Os DETERMINANTES POSSESSIVOS ÁTONOS sempre aparecem na frente do


substantivo, concordando em gênero e número com o objeto ou pessoa que
acompanham.

Os DETERMINANTES POSSESSIVOS ÁTONOS são:

Persona Singular Plural


1ª persona del singular Mi Mis
2ª persona del singular Tu Tus
3ª persona del singular Su Sus
1ª persona del plural Nuestro(a) Nuestros(as)
2ª persona del plural Vuestro(a) Vuestros(as)
3ª persona del plural Su Sus

EXEMPLOS:

- Estoy buscando mi bolígrafo. = Estou procurando minha caneta.


- Ella busca su bolígrafo. = Ela procura sua caneta.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

DICA 76

A atuação dos integrantes do Sistema Nacional de


Trânsito, no que se refere à política de segurança no
trânsito

deverá voltar-se prioritariamente

para o cumprimento de metas anuais de redução


de índice de mortos por grupo de veículos e de
índice de mortos por grupo de habitantes

ambos apurados por Estado e por ano

detalhando-se os dados levantados e as ações


realizadas por vias federais, estaduais e municipais

O objetivo geral do estabelecimento de metas é, ao final do prazo de dez anos, reduzir


à metade, no mínimo, o índice nacional de mortos por grupo de veículos e o índice
nacional de mortos por grupo de habitantes, relativamente aos índices apurados no
ano da entrada em vigor da lei que cria o Plano Nacional de Redução de Mortes e
Lesões no Trânsito (Pnatrans).

consulta ou audiência
CETRAN, CONTRANDIFE e pública para manifestação
PRF devem realizar da sociedade sobre as
metas a serem propostas

com base nas propostas, o após isso, submeterão


CONTRAN fixará as metas propostas
para cada um dos estados fundamentadas ao
e do DF CONTRAN

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DICA 77
As ações que compõem o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no
Trânsito - PNATRANS para o decênio 2019-2028, constituem o Programa Nacional
de Trânsito de que trata o CTB e a Resolução CONTRAN nº 514, de 2015, que dispõe sobre
a Política Nacional de Trânsito.

O Plano, elaborado em conjunto pelos órgãos de saúde, de trânsito, de transporte


e de justiça, traz as diretrizes para que o país reduza em, no mínimo, metade o índice
nacional de mortos por grupo de veículos e o índice nacional de mortos por grupo de
habitantes.

Todos são chamados a contribuir na fixação das metas - Incluindo-se aí, igualmente, o
cidadão, que, de forma direta, pode participar nas audiências públicas criadas para
discutir o tema, bem como diversos outros setores da sociedade.

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DICA 78
O PNATRANs possui oito pilares de atuação:

PILAR DESCRIÇÃO INICIATIVA DESRIÇÃO DA INICIATIVA


DO PILAR
Implementar a coordenação do
I1
PNATRANS
Monitorar o plano a partir das
I2 metas, ações, prazos e
responsáveis
Integração,
I3 Acompanhar os investimentos
Cooperação e
I4 Fomentar a inovação
P1 Coordenação
Aprimorar a qualificação dos
no I5
agentes públicos
PNATRANS
Fomentar o desenvolvimento dos
I6 órgãos e entidades componentes do
SNT
Incentivar a participação da
I7
sociedade
Adequar os sistemas e metodologia
dos órgãos e entidades para coleta
Coleta e
I1 de dados
P2 Integração de
sobre acidentes e mortes no
Dados
trânsito
I2 Unificar as bases de dados
I1 Prever fontes orçamentárias
Financiamento
Aumentar a eficiência na aplicação
P3 do I2
dos recursos
Plano
I3 Captar novos recursos
Viabilizar aprovação de
P4 Esforço Legal I1 instrumentos legais que favoreçam
a segurança viária
Ampliar o uso de tecnologia na
I1
Fiscalização fiscalização de trânsito
P5 de I2 Ampliar as fiscalizações específicas
Trânsito Fomentar o desenvolvimento de
I3
equipamentos de fiscalização
Transversalizar a educação para o
I1
trânsito no ensino básico
Fomentar o incremento de
I2 disciplinas sobre segurança viária
Educação para no ensino superior
P6 o Promover ações de educação para o
I3
Trânsito trânsito
Aprimorar e direcionar campanhas
I4
educativas de segurança viária
Aprimorar a formação dos
I5
condutores
Ampliar a qualidade e oferta do
Mobilidade e I1
P7 transporte público
Engenharia
I2 Reduzir a vitimização de pedestres

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I3 Reduzir a vitimização de ciclistas


Reduzir a vitimização de
I4
motociclistas
I5 Aumentar a segurança veicular
I6 Aprimorar a infraestrutura viária
Otimizar o socorro de vítimas de
Atendimento I1
acidentes de trânsito
P8 de
Ampliar a rede de atendimento às
Vítimas I2
vítimas de trânsito

DICA 79
Após o registro no respectivo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do
Distrito Federal (DETRAN), cada veículo será identificado por Placas de Identificação Veicular
– PIV dianteira e traseira.

Porém, alguns veículos serão identificados apenas pela PIV traseira:

reboques

semirreboques

motocicletas

motonetas

ciclomotores

cicloelétricoS

triciclos

quadriciclos

quando couber, os tratores destinados a puxar ou arrastar maquinaria de


qualquer natureza ou a executar trabalhos agrícolas e de construção, de
pavimentação ou guindastes

DICA 80
É obrigatório o uso de segunda PIV traseira nos veículos equipados com engates para
reboques ou carroceria intercambiável, transportando eventualmente carga que
cobrir, total ou parcialmente, a PIV traseira.

A segunda PIV deve ser disposta em local visível, podendo ser instalada:

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admitida a utilização
no caso de engate de no para-choque ou
de suportes
reboque carroceria
adaptadores

lacrada no centro da
régua de sinalização
ou na parte
em local visível na
estrutural do veículo
parte direita da
no caso de transporte em que estiver
traseira
eventual de carga, instalada (para-
ou de carroceria choque ou
intercambiável carroceria)

no extensor de
caçamba, quando
existente

DICA 81
As cores dos caracteres da PIV MERCOSUL são definidas de acordo com o uso do veículo.
A cor do fundo da placa é sempre branca.

Uso do Veículo Cor dos Caracteres


a) Particular Preta
b) Comercial (Aluguel e Vermelha
Aprendizagem)
c) Oficial e Representação Azul
d) Diplomático/Consular (Missão Dourada
Diplomática, Corpo Consular, Corpo
Diplomático, Organismo Consular
e/ou Internacional e Acordo de
Cooperação Internacional)
e) Especiais (Experiência / Verde
Fabricantes de veículos, peças e
implementos)
f) Coleção Cinza Prata

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DICA 82
A colocação da nova PIV é obrigatória apenas nos casos de:

primeiro emplacamento do veículo.

substituição de qualquer das placas em decorrência de mudança de


categoria do veículo ou furto, extravio, roubo ou dano da referida placa;

mudança de município ou de Unidade Federativa;

em que haja necessidade de instalação da segunda placa traseira;

ocorrência de clonagem do veículo, nos termos do procedimento estabelecido


pela 670/17 do CONTRAN.

DICA 83
Todas as PIV deverão possuir código de barras bidimensionais dinâmico (Quick
Response Code - QR Code) contendo números de série e acesso às informações do banco
de dados do fabricante, com a finalidade de controlar a produção, logística, estampagem e
instalação das PIV nos respectivos veículos, além da verificação da sua autenticidade.

DICA 84
O Anexo I da Resolução 789/20 consolida os veículos que cada tipo de habilitação pode
conduzir:

DOCUMENTO ESPECIFICAÇÃO
DE CATEGORIA
HABILITAÇÃO
- Ciclomotores;
- Bicicletas dotadas originalmente de motor
elétrico auxiliar, bem como aquelas que
tiverem o dispositivo motriz agregado
posteriormente à sua estrutura, em que se
verifique, ao menos, uma das seguintes
situações:
ACC -
I – com potência nominal superior a 350 W;
II – velocidade máxima superior a 25 km/h;
III – funcionamento do motor sem a
necessidade de o condutor pedalar; e
IV – dispor de acelerador ou de qualquer
outro dispositivo de variação manual de
potência.

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- Veículos automotores e elétricos, de duas


ou três rodas, com ou sem carro lateral
ou semirreboque especialmente
PPD/CNH A projetado para uso exclusivo deste veículo;
- Todos os veículos abrangidos pela ACC.
Obs.: Não se aplica a quadriciclos, cuja
categoria é a B.
- Veículos automotores e elétricos, não
abrangidos pela categoria A, cujo Peso
Bruto Total (PBT) não exceda a 3.500
kg e cuja lotação não exceda a oito
lugares, excluído o do motorista;
- Combinações de veículos automotores e
elétricos em que a unidade tratora se
enquadre na categoria B, com unidade
acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou
articulada, desde que a soma das duas
unidades não exceda o peso bruto total
PPD/CNH B
de 3.500 kg e cuja lotação total não
exceda a oito lugares, excluído o do
motorista;
- Veículos automotores da espécie motor-
casa, cujo peso não exceda a 6.000 kg e
cuja lotação não exceda a oito lugares,
excluído o do motorista;
- Tratores de roda e equipamentos
automotores destinados a executar
trabalhos agrícolas;
- Quadriciclos de cabine aberta ou fechada.
- Veículos automotores e elétricos utilizados
em transporte de carga, cujo PBT exceda a
3.500 kg;
- Tratores de esteira, tratores mistos ou
equipamentos automotores destinados à
movimentação de cargas, de terraplanagem,
de construção ou de pavimentação;
- Veículos automotores da espécie motor-
casa, cujo PBT ultrapasse 6.000 kg, e
cuja lotação não exceda a oito lugares,
CNH C
excluído o do motorista;
- Combinações de veículos automotores e
elétricos não abrangidas pela categoria B,
em que a unidade tratora se enquadre nas
categorias B ou C, e desde que o PBT da
unidade acoplada, reboque,
semirreboque, trailer ou articulada seja
menor que 6.000 kg;
- Todos os veículos abrangidos pela
categoria B.
- Veículos automotores e elétricos utilizados
no transporte de passageiros, cuja lotação
CNH D
exceda a oito lugares, excluído o do
condutor;

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- Veículos destinados ao transporte de


escolares independentemente da
lotação;
- Veículos automotores da espécie motor-
casa, cuja lotação exceda a oito lugares,
excluído o do motorista;
- Ônibus articulado;
- Todos os veículos abrangidos nas
categorias B e C.
- Combinações de veículos automotores
e elétricos em que a unidade tratora se
enquadre nas categorias B, C ou D e cuja
unidade acoplada, reboque,
semirreboque, trailer ou articulada
tenha 6.000 kg ou mais de PBT, ou cuja
CNH E lotação exceda a oito lugares;
- Combinações de veículos automotores e
elétricos com mais de uma unidade
tracionada, independentemente da
capacidade máxima de tração ou PBTC;
- Todos os veículos abrangidos nas
categorias B, C e D.

DICA 85
Para circulação nas vias públicas do território nacional é obrigatório o uso de:

• vidro de segurança laminado no para-brisa

• vidro de segurança temperado, uniformemente protendido, ou laminado, nas demais


partes envidraçadas.

DICA 86
Consideram-se áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo:

I - a área do pára- brisa, excluindo a faixa


periférica de serigrafia destinada a dar
acabamento ao vidro e à área ocupada pela
banda degrade, caso existente, conforme
estabelece a NBR 9491;

II - as áreas envidraçadas situadas nas


laterais dianteiras do veículo, respeitando o
campo de visão do condutor.

Veja, na cor cinza claro, as áreas indispensáveis à dirigibilidade, e em cinza escuro, as


demais áreas envidraçadas dos veículos:

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DICA 87

vidros incolores dos para-


75%
brisas

para-brisas coloridos

A transmissão 70%
luminosa não demais vidros
poderá ser indispensáveis à
inferior a dirigibilidade do veículo

vidros que não interferem


nas áreas envidraçadas
indispensáveis à
dirigibilidade do veículo
28%
vidro de segurança traseiro
(vigia), desde que o veículo
esteja dotado de espelho
retrovisor externo direito

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DICA 88
✓ A aplicação de película não refletiva nas áreas envidraçadas dos veículos
automotores será permitida desde que atendidas as mesmas condições de
transparência para o conjunto vidro-película estabelecidos acima;

✓ A marca do instalador e o índice de transmissão luminosa existentes em


cada conjunto vidro-película localizadas nas áreas indispensáveis à
dirigibilidade serão gravados indelevelmente na película por meio de
chancela, devendo ser visíveis pelos lados externos dos vidros;

✓ Fica proibida a aplicação de películas refletivas nas áreas envidraçadas do


veículo;

✓ Fora das áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo, a


aplicação de inscrições, pictogramas ou painéis decorativos de qualquer
espécie será permitida, desde que o veículo possua espelhos retrovisores
externos direito e esquerdo e que seja respeitada a transmitância mínima
de 28% para o conjunto;

✓ É vedado o uso de painéis luminosos que reproduzam mensagens dinâmicas


ou estáticas, excetuando-se as utilizadas em transporte coletivo de
passageiro com finalidade de informar o serviço ao usuário da linha.

DICA 89
A medição da transmitância luminosa das áreas envidraçadas de veículos deverá ser
efetuada por meio de instrumento denominado Medidor de Transmitância Luminosa,
o qual deve ser aprovado pelo INMETRO e homologado pelo DENATRAN.
O auto de infração derivado de transmitância luminosa inadequada deverá conter, além
dos demais dados obrigatórios comuns a todos os AITs:

• a medição realizada pelo instrumento;


• o valor considerado para fins de aplicação de penalidade;
• o limite regulamentado para a área envidraçada fiscalizada.
• a identificação da área envidraçada objeto da autuação.

Para obtenção do valor considerado deverá ser acrescido à medição realizada o


percentual relativo de 7%.
DICA 90
A Resolução 809/2020 instituiu o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo
em meio digital(CRLV-e), expedido na forma estabelecida pelo órgão máximo executivo
de trânsito da União (DENATRAN), que conterá, vinculados em um único documento, o
Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o Certificado de Licenciamento Anual (CLA).

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I - no registro do veículo;

II - no licenciamento anual do veículo;

III - na transferência de propriedade;

IV - na mudança de Município de domicílio ou


de Município de residência do proprietário;

O CRLV-e será V - na alteração de qualquer característica do


expedido veículo;
obrigatoriamente
VI - na mudança de categoria;

VII - no caso de segunda via dos documentos


emitidos com base na Resolução CONTRAN nº
16/98

VIII - no caso de remarcação de chassi;

IX - nos casos previstos em regulamentos


complementares onde seja necessária a
emissão de um CRV.

O CRLV-e somente será expedido após a quitação dos débitos relativos a tributos,
encargos e multas de trânsito e ambientais, vinculados ao veículo, bem como o
pagamento do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos
Automotores de Via Terrestres (Seguro DPVAT).

O órgão máximo executivo de trânsito da União disponibilizará sistema eletrônico para


validação do CRLV-e, ou sua versão impressa, por meio da leitura do código de barras
bidimensionais dinâmico (Quick Response Code - QRCode) inserido no documento.

DICA 91
O veículo envolvido em acidente deve:

✓ ser avaliado pela autoridade de trânsito ou seu agente, na esfera das


suas competências estabelecidas pelo CTB, e

✓ ter seu dano classificado conforme estabelecido nesta Resolução.

Os danos de veículos indenizados integralmente que não tenham sido objeto do


relatório de avarias pela autoridade competente devem ser, no momento da
transferência para o nome da companhia seguradora, classificados nos termos da Res.
810/20 do CONTRAN, mediante regulamentação do órgão executivo de trânsito do
Estado ou DF, responsável pela transferência.

No caso de combinações de veículos, a análise de danos deve ser realizada


individualmente para cada veículo registrado.

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Concomitantemente à lavratura do Boletim de Acidente de Trânsito, a autoridade de


trânsito ou seu agente deve avaliar o dano sofrido pelo veículo no acidente, enquadrando-
o em:
➢ dano de pequena monta (DPM) ou sem dano;
➢ dano de média monta (DMM); e
➢ dano de grande monta (DGM).

DICA 92

Quando a autoridade de trânsito ou seu agente não conseguirem verificar se


um componente do veículo foi danificado no acidente

em virtude de circunstâncias excepcionais

esse componente deve ser assinalado na coluna não avaliado ("NA") do


respectivo "Relatório de Avarias"

sua pontuação deve ser considerada no cômputo geral da avaliação do


veículo

justificando-se no campo "observações"do relatório as razões pela qual ele


não pode ser avaliado.

Um componente assinalado como não avaliado ("NA") deve ser


considerado como danificado e computado na avaliação geral do veículo

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DICA 93

Em caso de danos o órgã/entidade


em até 60 dias da
de média monta responsável pelo
data do acidente
ou grande monta BAT

por meio
ao DETRAN
eletrônico,
responsável pelo deve expedir
excepcionalmente
registro do ofício
admitido o meio
veículo
postal.

o DETRAN deve
é proibida a
incluir a restrição Enquanto perdurar
circulação do
administrativa no a restrição
veículo nas vias
cadastro em até administrativa
públicas
10 dias úteis

O cidadão que violar a restrição estará cometendo a seguinte infração:

Art. 230. Conduzir o veículo:

VIII - sem ter sido submetido à inspeção de segurança veicular, quando


obrigatória;

Infração - grave;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;

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DICA 94

enseja emissão de novos Certificado de Registro de


Veículos (CRV) e Certificado de Licenciamento Anual (CLA)

só pode ser realizado pelo DETRAN no qual o veículo esteja


registrado.

Desbloqueio do é a retirada da restrição administrativa existente no


veículo que cadastro do veículo
tenha sofrido
dano de
média monta comprovação do conserto do veículo

Certificado de Segurança Veicular


(CSV) expedido por Instituição Técnica
Licenciada (ITL), devidamente
exige licenciada pelo DENATRAN e acreditada
pelo INMETRO

comprovação da autenticidade da
identificação do veículo mediante
vistoria

O órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal no qual está registrado o
veículo com dano de média monta, para o desbloqueio, deve fazer constar no campo
"observações" do CRV/CLA o número do CSV e a palavra "Sinistrado" ou a sigla
"DMM", que deverá permanecer no documento e no cadastro do veículo na BIN
mesmo após eventuais transferências de propriedade, município ou Unidade da
Federação (UF), até a baixa definitiva do veículo.

Caso não ocorra a recuperação do veículo, seu proprietário deve providenciar a baixa do
registro do veículo junto ao órgão de trânsito de seu registro.

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DICA 95

O veículo enquadrado na categoria "dano de grande


monta"

deve ser classificado como "irrecuperável" pelo


órgão executivo de trânsito dos Estados ou do
Distrito Federal que detiver seu registro

devendo ser executada a baixa do seu


cadastro

DICA 96
O proprietário do veículo, ou seu representante legal, classificado com "dano de
grande monta" ou "dano de média monta" poderá apresentar recurso para
reenquadramento do dano na categoria imediatamente inferior, mediante
apresentação dos documentos cabíveis.

O órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal que detiver o registro do
veículo deve apreciar o recurso no prazo de 15 (quinze) dias úteis, podendo requisitar
a apresentação do veículo para avaliação própria ou por entidade por ele reconhecida.

Esta requisição interrompe o prazo de apreciação e deve ser atendida pelo proprietário no
prazo de 10 (dez) dias úteis.

A não apresentação do veículo para avaliação na forma e prazo previstos acima implica o
indeferimento do recurso.

Em caso de deferimento do recurso, com o reenquadramento do dano para média


monta, o desbloqueio do veículo fica sujeito aos procedimentos especificados acima.

Transcorrido o prazo de 60 (sessenta) dias para análise do recurso, o silêncio da


autoridade competente importará aprovação tácita para todos os efeitos do
recurso.

Desde que o recurso seja instruído com todos os documentos obrigatórios, nos casos de
itens de peças e componentes assinalados com a opção "NA" é possível o
reenquadramento do dano do item e posterior reavaliação do somatório para a

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classificação da categoria de monta do veículo, inclusive para reenquadramento para


"dano de pequena monta".

DICA 97
São infrações gravíssimas punidas com multa e sujeitas à REMOÇÃO do veículo:

I - com o lacre, a inscrição do chassi, o selo, a placa ou


qualquer outro elemento de identificação do veículo
violado ou falsificado;

II - transportando passageiros em compartimento de


carga, salvo por motivo de força maior, com
permissão da autoridade competente e na forma
estabelecida pelo CONTRAN;

Conduzir o III - com dispositivo antirradar;


veículo

IV - sem qualquer uma das placas de identificação;

V - que não esteja registrado e devidamente


licenciado;

VI - com qualquer uma das placas de identificação sem


condições de legibilidade e visibilidade:

DICA 98
São infrações graves punidas com multa e sujeitas à RETENÇÃO do veículo:

X com a cor ou característica alterada;


X sem ter sido submetido à inspeção de segurança veicular, quando obrigatória;
X sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante;
X com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo
CONTRAN;
X com descarga livre ou silenciador de motor de explosão defeituoso,
deficiente ou inoperante;
X com equipamento ou acessório proibido;
X com o equipamento do sistema de iluminação e de sinalização alterados;
X com registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo viciado ou
defeituoso, quando houver exigência desse aparelho;
X com inscrições, adesivos, legendas e símbolos de caráter publicitário
afixados ou pintados no pára-brisa e em toda a extensão da parte traseira
do veículo, excetuadas as hipóteses previstas neste Código;

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X com vidros total ou parcialmente cobertos por películas refletivas ou


não, painéis decorativos ou pinturas;
X com cortinas ou persianas fechadas, não autorizadas pela legislação;
X em mau estado de conservação, comprometendo a segurança, ou reprovado
na avaliação de inspeção de segurança e de emissão de poluentes e ruído,
prevista no art. 104;
X sem acionar o limpador de pára-brisa sob chuva.

DICA 99
São infrações médias punidas com multa e SEM medidas administrativas:

de carga, com falta de inscrição da tara


e demais inscrições previstas no CTB;

Conduzir o
veículo

com defeito no sistema de


iluminação, de sinalização ou com
lâmpadas queimadas

DICA 100
São infrações sujeitas à RETENÇÃO transitar com o veículo:

I - danificando a via, suas instalações e equipamentos;

II - derramando, lançando ou arrastando sobre a via:

•a) carga que esteja transportando;


•b) combustível ou lubrificante que esteja utilizando;
•c) qualquer objeto que possa acarretar risco de acidente:

III - produzindo fumaça, gases ou partículas em níveis superiores aos


fixados pelo CONTRAN;

IV - com suas dimensões ou de sua carga superiores aos limites


estabelecidos legalmente ou pela sinalização, sem autorização.

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DICA 101
Infrações que ensejam a DOBRA do valor da multa quando ocorre a sua reincidência no
paríodo de 12 meses, contados da data do cometimento da primeira infração:
Art. Infração Multa Reincidência
original – valor em
dobro
165 Dirigir sob a influência de álcool ou de 10x 20x
qualquer outra substância psicoativa que
determine dependência
165- Recusar-se a ser submetido a teste, exame 10x 20x
A clínico, perícia ou outro procedimento que
permita certificar influência de álcool ou
outra substância psicoativa, na forma
estabelecida pelo art. 277
173 Disputar corrida 10x 20x
174 Promover, na via, competição, eventos 10x 20x
organizados, exibição e demonstração de
perícia em manobra de veículo, ou deles
participar, como condutor, sem permissão
da autoridade de trânsito com circunscrição
sobre a via
175 Utilizar-se de veículo para demonstrar ou 10x 20x
exibir manobra perigosa, mediante
arrancada brusca, derrapagem ou frenagem
com deslizamento ou arrastamento de
pneus
191 Forçar passagem entre veículos que, 10x 20x
transitando em sentidos opostos, estejam
na iminência de passar um pelo outro ao
realizar operação de ultrapassagem
203 Ultrapassar pela contramão outro veículo 5x 10x
253- Usar qualquer veículo para, 20x 40x
A deliberadamente, interromper, restringir ou
perturbar a circulação na via sem
autorização do órgão ou entidade de trânsito
com circunscrição sobre ela
253- Aplica-se a multa agravada em 60 60x 120x
A, (sessenta) vezes aos organizadores da
§1º conduta prevista no caput.

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DICA 102
As responsabilidades do embarcador e do transportador foram assim esquematizadas pela
Res. 547 do CONTRAN, a qual, em que pese não esteja prevista no edital/2021 da PRF, está
de acordo com as disposições do CTB sobre o tema:

DICA 103

prévia regularização (CRV, CRLV, certificado de


segurança, etc)

preenchimento das formalidades e condições para


o trânsito do veículo
O
PROPRIETÁRIO conservação e inalterabilidade de suas
do veículo É características
SEMPRE
responsável
pela infração componentes e agregados
referente a:
habilitação legal e compatível de seus
condutores, quando esta for exigida

outras disposições que deva observar

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DICA 104
O proprietário do veículo é o responsável pelo PAGAMENTO da multa, independente
de quem tenha sido o responsável pelo cometimento da infração (condutor, transportador,
principal condutor, embarcador).

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DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 105

Alienação de bens da Administração Pública

I – Bens imóveis

1º) existência de interesse público devidamente justificado;

2º) avaliação prévia;

3º) autorização legislativa, para órgãos da administração direta e entidades autárquicas


e fundacionais (são considerados bens públicos, por isso a autorização legislativa);

4º) licitação na modalidade de concorrência, ressalvadas as hipóteses de licitação


dispensada. A fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia
correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliação.

II - Bens imóveis da Administração Pública derivado de procedimentos


judiciais ou de dação em pagamento

1º) comprovação da necessidade ou utilidade da alienação (motivação do ato);

2º) avaliação dos bens alienáveis;

3º) adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

Não há exigência de autorização legislativa, visto que tais bens imóveis, em verdade,
não pertenciam, originariamente, ao patrimônio público; foram procedentes de créditos da
fazenda pública não pagos por terceiros.

III – Bens móveis

1º) existência de interesse público devidamente justificado;

2º) avaliação prévia;

3º) licitação, ressalvadas as hipóteses de licitação dispensada.

Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não


superior a R$1.400.000,00, a Administração poderá permitir o leilão. Acima disso, deve
ser utilizada a concorrência.

DICA 106

O prazo para o particular lesado ajuizar a ação de indenização é de 5 anos contados da


ocorrência do fato.

DICA 107

De acordo com o entendimento do STF, não são admitidos os institutos da denunciação


à lide e do litisconsórcio nas ações de indenização. Dessa forma, o particular lesado
apenas poderá propor a ação perante a pessoa jurídica que tenha praticado o dano.

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DICA 108

MODALIDADES

Modalidade CONCORRÊNCIA TOMADA DE PREÇOS CONVITE


➤ Licitantes
convidados
(cadastrados ou
➤ Licitante cadastrado; não), no mínimo 3.
Aberto a qualquer licitante.
Participantes ➤ Licitante que atender ➤ Licitantes
as condições para cadastrados que
cadastro até 3 dias manifestarem
antes. interesse até 24
horas antes

Fase de habilitação Prévia (registros Prévia (registros


Habilitação cadastrais) cadastrais)

➤ Obras, serviços e compras


de qualquer valor.

➤ Compra e alienação de Obras e serviços de Obras e serviços de


imóveis. engenharia até R$ 1,5 engenharia até R$
milhão. 150 mil.
Objeto ➤ Concessão de direito real Compras e serviços
de uso. Compras e serviços até até R$ 80 mil.
R$ 650 mil.
➤ Concessão de serviços.

➤ Registro de preços.

Pode ser um único


Mínimo de 3 membros, Mínimo de 3 servidor (pequenas
Comissão pelo menos 2 servidores membros, pelo unidades, pessoal
efetivos menos 2 servidores exíguo)
efetivos

DICA 109

Como regra, a contratação de bens e serviços de informática que não sejam “comuns” (ex:
servidores, desenvolvimento de sistemas) deve utilizar o tipo de licitação técnica e preço.
É o que diz o art. 45, §4º da Lei 8.666/93:

§ 4º Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o


disposto no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores
especificados em seu parágrafo 2º e adotando obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica
e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto
do Poder Executivo.

Já para os bens e serviços de informática considerados “comuns”, como impressoras,


cartuchos, laptops, estabilizadores etc., utiliza-se o pregão, pelo tipo de licitação menor
preço.

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DICA 110

Lei 8.666 - Art. 16. Será dada publicidade, mensalmente, em órgão de divulgação oficial
ou em quadro de avisos de amplo acesso público, à relação de todas as compras feitas pela
Administração Direta ou Indireta, de maneira a clarificar a identificação do bem
comprado, seu preço unitário, a quantidade adquirida, o nome do vendedor e o valor total
da operação, podendo ser aglutinadas por itens as compras feitas com dispensa e
inexigibilidade de licitação. Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos casos
de dispensa de licitação previstos no inciso IX do art. 24.

Art. 24. É dispensável a licitação:

IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos


casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa
Nacional;

DICA 111

Dado o princípio da adjudicação compulsória, a administração não pode, concluída a


licitação, atribuir o objeto desse procedimento a outrem que não o vencedor.

O princípio da adjudicação compulsória impede que a Administração, após concluir o


procedimento licitatório, assine o contrato com o segundo colocado ou com outra empresa
qualquer: o contrato deve ser assinado com o adjudicatário, isto é, com o vencedor da
licitação. É o que está previsto no art. 5º da Lei 8.666/1993:

Art. 5º. A Administração não poderá celebrar o contrato com preterição da ordem de
classificação das propostas ou com terceiros estranhos ao procedimento licitatório, sob pena
de nulidade.

DICA 112
Ao lado do princípio da supremacia do interesse público, o regime jurídico-administrativo
também se fundamenta no princípio da indisponibilidade do interesse público, o qual
impõe restrições à atuação da Administração.

Por esse princípio, a atuação do Poder Público deve ser pautada pela lei, vale dizer, a
Administração só pode atuar conforme a previsão legal. Portanto, é correto dizer que a
elaboração de atos normativos administrativos, bem como a execução de atos
administrativos e ainda a sua respectiva interpretação, devem ser pautados pelo regime
jurídico-administrativo, eis que devem observar os ditames da lei.

DICA 113
Conforme ensinamento de Celso Antônio Bandeira de Mello, a medida provisória, o
estado de defesa e o estado de sítio são exceções ao princípio da legalidade. O primeiro
por ser um diploma normativo de exceção e precariedade, pois só é aplicável em caso de
“relevância e urgência”. Os dois últimos por restringirem direitos em situações
excepcionais.

DICA 114
A respeito do princípio da impessoalidade e sua relação com o princípio da isonomia,
Carvalho Filho assevera que têm sido admitidas exceções para sua aplicação. Como
exemplo, podem-se citar as exigências de altura mínima e de idade em concursos
públicos.

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Sobre o tema o STF coloca três critérios necessários para legitimar exigências
discriminatórias em editais de concurso público:

1) que haja pertinência entre o critério de discriminação e a atividade do cargo;

2) que o critério seja fixado em parâmetros razoáveis;

3) que o critério tenha sido previsto em lei e não apenas no edital do concurso.

Assim, por exemplo, o STF reconheceu que, em se tratando de concurso público para agente
de polícia, mostra-se razoável a exigência, por lei, de que o candidato tenha altura mínima
de 1,60m. A exigência de altura, por sua vez, não seria razoável para o cargo de escrivão
de polícia, dada as atribuições do cargo, para as quais o fator altura é irrelevante.

DICA 115
O princípio da impessoalidade decorre, em última análise, do princípio da isonomia e
da supremacia do interesse público, não podendo, por exemplo, a administração pública
conceder privilégios injustificados em concursos públicos e licitações nem utilizar publicidade
oficial para veicular promoção pessoal.

DICA 116
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade,
até o terceiro grau, inclusive, da 1) autoridade nomeante ou de 2) servidor da mesma
pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o
exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na
administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas,
viola a Constituição Federal.

DICA 117
O princípio da moralidade administrativa torna jurídica a exigência de atuação ética dos
agentes públicos e possibilita a invalidação dos atos administrativos.

DICA 118
A divulgação nominal da remuneração de autoridades e servidores nas páginas da
internet constitui tema dos mais polêmicos no debate sobre a transparência da
Administração Pública.

A discussão envolve a compatibilização do princípio da publicidade, que assegura o


acesso a informações de interesse geral e coletivo, com o direito fundamental do indivíduo
de não ter informações de cunho estritamente pessoal divulgadas sem o seu prévio
consentimento.

A questão foi submetida à apreciação do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou
lícita a divulgação nominal da remuneração dos servidores.
Segundo o entendimento da Suprema Corte, a remuneração bruta, os cargos, as funções e
os órgãos de lotação dos servidores públicos seriam informações de interesse coletivo
ou geral.

Assim, “não cabe, no caso, falar de intimidade ou de vida privada, pois os dados objeto
da divulgação em causa dizem respeito a agentes públicos agindo ‘nessa qualidade’ (§6º do
art. 37). E quando a segurança física e corporal dos servidores, seja pessoal, seja

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familiarmente, claro que ela resultará um tanto ou quanto fragilizada com a divulgação
nominalizada dos dados em debate, mas é um tipo de risco pessoal e familiar que se atenua
com a proibição de se revelar o endereço residencial, o CPF e a CI de cada servidor. No
mais, é o preço que se paga pela opção por uma carreira pública no seio de um Estado
republicano” (SS 3.902-AgR, de 9/6/2011).

DICA 119
O cumprimento dos princípios administrativos — especialmente o da finalidade, o da
moralidade, o do interesse público e o da legalidade — constitui um dever do administrador
e apresenta-se como um direito subjetivo de cada cidadão.

DICA 120
Nos termos do art. 50 da Lei 9.784/1999, os atos administrativos deverão ser sempre
motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;


II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres,
laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

DICA 121
O princípio da proporcionalidade é basicamente fundado na relação de causalidade existente
entre um meio e um fim a ser atingido, ou seja, o princípio da proporcionalidade exige
a melhor escolha de um meio para que determinado fim seja alcançado.

Todavia, para que a escolha deste meio seja juridicamente correta, necessária se faz a
observância de três subprincípios, quais sejam: adequação, necessidade e
proporcionalidade em sentido estrito, ou stricto sensu (e não razoabilidade, daí o
erro).

Adequação, para que o meio empregado na atuação seja compatível com o fim pretendido;
exigibilidade, para que a conduta seja de fato necessária, não havendo outro meio que
cause menos prejuízo aos indivíduos para que se alcance o fim público; e, por fim, a
proporcionalidade em sentido estrito traduz à ideia de que o meio somente não será
desproporcional se as desvantagens que ele ocasionar não virem a superar as vantagens
que ele deveria trazer.

DICA 122
O fenômeno conhecido como deslegalização consiste na permissão do Poder Legislativo
ao Poder Executivo de editar normas de caráter técnico, de maneira inovadora.

A dificuldade de o Poder Legislativo regulamentar determinadas matérias de alta


complexidade técnica leva ao fenômeno da deslegalização, em que a competência para
regular certas matérias é transferida da lei para outras fontes normativas por autorização
do próprio legislador. Ou seja, a normatização sai do domínio da lei para o domínio de
ato regulamentar de órgão ou entidade do poder executivo.

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DICA 123
Princípios IMPLÍCITOS ou RECONHECIDOS: possuem a mesma relevância que os
princípios explícitos.

DICA 124
Resumão dos Princípios Implícitos

Supremacia do interesse público - Fundamenta as prerrogativas da Administração.


Presente de forma direta nas relações jurídicas verticais; e de forma indireta nas
atividades-meio e quando esta atua como agente econômico.

Indisponibilidade do interesse público - Fundamenta as restrições. Ligado ao princípio


da legalidade. Também implica que os agentes não podem deixar de exercitar as
prerrogativas. Presente de forma direta em toda e qualquer atividade administrativa.

- Interesses públicos primários: interesses diretos do povo.

- Interesses públicos secundários: 1) interesses do Estado de caráter


patrimonial (aumentar receitas ou diminuir gastos); e 2) os atos internos de
gestão administrativa. O interesse público secundário só é legítimo quando não
é contrário ao interesse público primário.

Motivação - Indicação dos pressupostos de fato e de direito. Atos vinculados e


discricionários. Permite o controle da legalidade e da moralidade. Assegura ampla defesa
e contraditório. Dispensa motivação: exoneração de ocupante de cargo em comissão.

Razoabilidade e proporcionalidade - Razoabilidade: compatibilidade entre meios e fins


(aferida pelos padrões do homem médio) Proporcionalidade: conter o abuso de poder
(ex: sanções proporcionais às faltas). Doutrina: proporcionalidade constitui um dos
aspectos da razoabilidade.
Três fundamentos: adequação, exigibilidade e proporcionalidade.

Contraditório e ampla defesa - Deve haver em todos os processos administrativos,


punitivos (acusados) e não punitivos (litigantes).

Autotutela - Anular atos ilegais e revogar atos inoportunos e inconvenientes. Pode ser
mediante provocação ou de ofício. Não afasta a apreciação do Judiciário (atos ilegais).
Os atos não podem ser revistos após o prazo decadencial, salvo comprovada má-fé.

Segurança jurídica - Segurança jurídica (aspecto objetivo, estabilidade das relações) X


Proteção à confiança (aspecto subjetivo, crença de que os atos da Administração são legais).
Veda a aplicação retroativa de nova interpretação. Limita a autotutela e a legalidade. Ex:
decadência e prescrição.

Especialidade - Descentralização administrativa. Criação de autarquias, EP e SEM.

Hierarquia - Forma como são estruturados os órgãos da Administração Pública, criando


uma relação de coordenação e subordinação entre uns e outros.

Precaução - Adoção de medidas preventivas para proteger o interesse público dos riscos a
que se sujeita.

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Sindicabilidade - Possibilidade de se controlar as atividades da Administração. Controles:


judicial, interno, externo (Legislativo e Tribunais de Contas) e autotutela.

Subsidiariedade - Atividade privada tem primazia sobre a atividade pública. Limita a


intervenção estatal

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DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 125
Hipóteses de cabimento de estado de defesa

- ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional

- atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza

A primeira hipótese de cabimento do estado de defesa advém de um componente


essencialmente humano que desencadeia grave instabilidade nas instituições. As razões
determinantes dessa instabilidade podem ser diversas. A instabilidade, contudo, além de
iminente, é grave, não sendo resolvível pelos mecanismos de controle e coerção ordinários.

Já na segunda hipótese predomina a aleatoriedade, o fortuitismo e a força maior da


natureza, que acabam por comprometer a paz e a ordem em dada localidade.

DICA 126
Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o
Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente
restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social [...]

ATENÇÃO: A oitiva do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional não são


vinculativas, mas sim meramente consultivas.

DICA 127
No estado de defesa, o controle político é apenas concomitante (quando o estado de
exceção já está vigendo) e sucessivo (ao término do estado de exceção).

DICA 128
O estado de defesa poderá ser instituído pelo prazo máximo de 30 dias, prorrogado uma
única vez por mais 30 dias.

DICA 129
Pontos chave do estado de defesa.

Convocação extraordinária do Congresso ➔ Todos os parlamentares deliberam

Prazo de 5 dias ➔ Se a convocação for pelo Presidente, será em 24 horas. Porém, no


início do ano, os parlamentares estão em recesso e é necessário mais tempo para reuni-los

Presidente do Senado Federal ➔ Quem preside a mesa do Congresso Nacional

Maioria absoluta ➔ Regra geral, maioria qualificada (3/5) e 2/3 são necessários apenas
para emendas à Constituição, leis complementares, e medidas de caráter punitivo/coercitivo

DICA 130
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base

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na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e


destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de
qualquer destes, da lei e da ordem.

DICA 131
Diferentemente de outras instituições, as Forças Armadas pautam-se por um código de
conduta mais rígido, cujas diretrizes são a hierarquia (vínculo de autoridade graduado em
diferentes níveis de subordinação) e a disciplina (estrita observância às condutas impostas
pelos superiores hierárquicos).

DICA 132
Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.

§ 1º Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que,
em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se
como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se
eximirem de atividades de caráter essencialmente militar.

§ 2º As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo


de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.

DICA 133
A atividade de polícia ostensiva, como o nome sugere, é aquela exposta à população
em geral, visando a alcançar diversas partes do território, contribuindo para a tão falada
“sensação de segurança”. Seus agentes, facilmente identificáveis por símbolos, uniformes
e equipamentos, atuam na manutenção da ordem pública, buscando prevenir ou
reprimir infrações diversas.

Por seu turno, a atividade de polícia judiciária é aquela centrada na investigação policial.

Nos termos do Código de Processo Penal, a polícia judiciária será exercida pelas autoridades
policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das
infrações penais e da sua autoria, o que é formalizado no processo denominado inquérito
policial.

O STF já decidiu em reiteradas oportunidades que o art. 144 da Constituição, ao apontar os


órgãos incumbidos do exercício da segurança pública, estabelece o modelo que deve ser
seguido pelos Estados-membros e Distrito Federal, sendo-lhes vedado criar órgãos de
segurança pública diversos daqueles apresentados (ADI 2.827 e 1.182).

DICA 134
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, através dos seguintes órgãos:

I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.

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DICA 135
Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

As guardas municipais são subordinadas ao Chefe do Executivo local (Prefeito)


cabendo-lhes a proteção de bens, serviços, logradouros públicos municipais e instalações
do Município, aqui entendidos os de uso comum, os de uso especial e os dominicais. Nos
termos da Lei nº 13.022/2014, admite-se que as guardas municipais portem armas
de fogo.

O STF já entendeu ser constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício


de poder de polícia de trânsito, inclusive para imposição de sanções administrativas
legalmente previstas (RE 658.570).

DICA 136
É permitido aos Municípios, independentemente do número de habitantes, a constituição
de guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações.

DICA 137

👉 ATENÇÃO A PEGADINHA DO CESPE 👈

A Constituição Federal estabelece como forças auxiliares e reserva do Exército as polícias e


os corpos de bombeiros.

Errado! Atenção para a pegadinha! Não são todas as polícias que são forças auxiliares
e reserva do Exército, apenas a polícia militar. As polícias federais e civil não o são.

DICA 138
A segurança pública, exercida para preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do patrimônio, é responsabilidade de todos.

O item está correto! O caput do art. 144 é categórico em nos dizer que a segurança pública,
ainda que seja um dever do Estado, é (direito e) responsabilidade de todos.

DICA 139
Polícia Federal: é instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela
União, estruturado em carreira e possuidor de funções de polícia judiciária e de polícia
ostensiva. Destina-se a:

I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,


serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim
como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija
repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o


descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas
áreas de competência;

III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;

IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

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Polícia Rodoviária Federal: órgão permanente, organizado e mantido pela União e


estruturado em carreira, destina-se ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. Não
exerce funções de polícia judiciária, por ser esta função exclusividade da polícia federal.

Polícia Ferroviária Federal: órgão permanente, organizado e mantido pela União e


estruturado em carreira, destina-se ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.
Apesar da previsão constitucional, o órgão nunca foi objeto de efetiva criação, em virtude
da lamentável decadência do nosso sistema ferroviário.

Polícia Penal Federal: organizada e mantida pela União, vincula-se ao órgão


administrador do sistema penal federal, que é o DEPEN (Departamento Penitenciário
Nacional), e destina-se à segurança dos estabelecimentos prisionais.

DICA 140
O papel de polícia judiciária na esfera estadual é exercido pelas polícias civis, dirigidas
pelos delegados de polícia de carreira (aproveitando que falamos sobre os delegados,
vale recordar que o STF entende ser inconstitucional a previsão de Constituição estadual
que confere foro por prerrogativa de função para os delegados de Polícia [ADI 2553].

Isso porque não há previsão semelhante para os Delegados Federais na Constituição Federal
[ADI 2587]), as quais incumbem a investigação e a aferição de infrações penais,
excetuando-se as militares e as de competência da polícia federal.

DICA 141
A segurança pública no Distrito Federal

No Distrito Federal temos a particularidade de suas polícias civil, penal, militar e corpo de
bombeiros serem organizadas e mantidas pela União, conforme podemos extrair da
leitura do art. 21, XIV, CF/88, muito embora estejam subordinadas ao Governador do
Distrito Federal (art. 144, § 6º da CF/88).

Daí porque se fala em um regime jurídico híbrido, pois referidos organismos sujeitam-se
à disciplina fixada em lei federal, editada pelo Congresso Nacional, e não pela Câmara
Legislativa do Distrito Federal, no que se refere aos vencimentos de seus membros e à
organização, mas subordinam-se ao Governador do Distrito Federal.

A Constituição também determinou, em seu art. 32, § 4º, que lei federal deverá dispor
sobre a utilização pelo Governo do Distrito Federal de referidas polícias, bem como previu
competência distrital concorrente para legislar sobre organização, garantias, direito e
deveres das polícias civis (art. 24, XVI, CF/88).

DICA 142
O exercício do direito de greve é vedado aos integrantes de todas as carreiras policiais
enunciadas no art. 144, CF, o que significa que os membros das seguintes corporações não
podem fazer greve: Polícia Federal; Polícia Rodoviária Federal; Polícia Ferroviária
Federal; Polícia Civil; Polícia Militar, Polícia Penal e Corpo de Bombeiros militar.

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DICA 143
Segurança viária

- Em julho de 2014 o parágrafo 10 foi incluído no art. 144 pela EC nº 82, dispondo sobre
“segurança viária” – expressão que designa o conjunto de ações planejadas para preservar
a integridade física e patrimonial das pessoas nas vias públicas bem como a ordem
pública, e compreende a educação, a engenharia e a fiscalização de trânsito (além de outras
atividades estabelecidas em lei), que garantam ao cidadão o direito à mobilidade urbana
eficiente.

- Determinou a emenda, ainda, competir, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e


dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de
trânsito, estruturados em carreira, na forma da lei.

DICA 144
Segundo o STF, sobre o rol do art. 144 podemos dizer que:

é taxativo (não é exemplificativo; razão pela qual as Guardas Municipais, que não estão
ali citadas, não são responsáveis pela segurança pública);

é de observância compulsória, o que significa que é um dispositivo dirigido também à


organização dos Estados-membros, do que decorre não poderem estes, em suas
constituições estaduais ou leis, alterar ou acrescer o conteúdo substancial do referido artigo
da Constituição Federal.

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DIREITO PENAL

DICA 145

ART. 121, CP – HOMICÍDIO - ESQUEMATIZADO

... Para facilitar a compreensão do candidato ...

Homicídio Simples;

Homicídio privilegiado (§1°);

Homicídio qualificado (§2°); OBS.: Aqui se inclui a figura do


feminicídio! Não esquecer!

Homicídio culposo (§3°);

Homicídio culposo MAJORADO (§4°, primeira parte);

Homicídio doloso MAJORADO (§4°, segunda parte e §§ 6º e 7º);

DICA 146

HOMICÍDIO SIMPLES

Art. 121. Matar alguém:

Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

***Caso de DIMINUIÇÃO DE PENA:

§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou


moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação
da vítima, o juiz pode REDUZIR a pena de um sexto a um terço. (HOMICÍDIO
PRIVILEGIADO)
X
HOMICÍDIO QUALIFICADO

§ 2° Se o homicídio é cometido:

I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

II - por motivo fútil;

III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio
insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que


dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;

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V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de


outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

 E COMO A BANCA CESPE JÁ COBROU...


(Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE / CEBRASPE - 2019 -
TJ-BA - Juiz Leigo)

... Márcio e Pedro eram amigos havia anos. Tendo descoberto que Pedro estava
saindo com a sua ex-esposa, Márcio planejou matar Pedro durante uma
pescaria que fariam juntos. Durante uma tempestade, em alto-mar, Márcio
aproveitou-se de um deslize de Pedro para de fato matá-lo. Logo após a conduta,
Márcio percebeu que na canoa onde estavam só havia um colete salva-vidas e
que, em razão disso, a eliminação de Pedro foi sua única chance de sobreviver.
A canoa afundou e Márcio sobreviveu ao naufrágio.

Pessoal, a nossa querida banca costuma florear a questão com o óbvio intuito de nos distrair,
vamos as alternativas:

Nessa situação hipotética, Márcio

A) cometeu crime de homicídio qualificado. É a resposta.


B) não cometeu crime, porque agiu em legítima defesa da honra.
C) cometeu crime, mas sua conduta será justificada pelo estado de necessidade putativo.
D) não cometeu crime, porque agiu em estado de necessidade.
E) cometeu crime, mas sua pena será diminuída porque agiu em estado de necessidade.

JUSTIFICATIVA... Márcio planejou o crime (“Márcio planejou matar Pedro durante


uma pescaria que fariam juntos.”), o fato de ele perceber depois que a canoa estava
afundando não muda em nada; pois ele o levou com o intuito de matá-lo recaindo no crime
tipificado no art. 121, § 2°, IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou
outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido do CP.

OBS.: Sobre estado de necessidade e legítima defesa vide RODADA 3 do nosso


material.

DICA 147

MOTIVO TORPE X MOTIVO FÚTIL

Em suma, é aquele REPUGNANTE, Em suma, é aquele BANAL,


o qual demonstra, nitidamente, a revelado pela desproporcionalidade
ausência de moral. Ex.: Matar entre a causa e o crime ocorrido.
alguém para receber herança. Ex.: Matar tão somente por ter
levado uma pisada da vítima.

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DICA 148
FEMINICÍDIO – HOMICÍDIO QUALIFICADO

- Contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, inserido no CP pela Lei
n. 13.104/2015;

Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

*Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve

I - violência doméstica e familiar;

II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

DICA 149
HOMICÍDIO CULPOSO (§3°);

§ 3º Se o homicídio é CULPOSO:

Pena - detenção, de um a três anos.

HOMICÍDIO CULPOSO MAJORADO (§4°, PRIMEIRA PARTE);

§ 4o No homicídio culposo, a pena é AUMENTADA de 1/3 (um terço), se o crime resulta


de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa
de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequências do
seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante.
MUITA ATENÇÃO! § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz PODERÁ deixar de
aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de
forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

HOMICÍDIO DOLOSO MAJORADO (§4°, SEGUNDA PARTE E §§ 6º E 7º);

§ 4o (...) Sendo doloso o homicídio, a pena é AUMENTADA de 1/3 (um terço) se o crime
é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

§ 6o A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado
por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por
grupo de extermínio.

§ 7o A pena do FEMINICÍDIO é AUMENTADA de 1/3 (um terço) até a metade se o


crime for praticado:

I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;

II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com


deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante
ou de vulnerabilidade física ou mental;

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III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;

IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III


do caput do art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.

 COMO SEMPRE DIZEMOS, ATÉ NA BANCA CESPE “LETRA DE LEI” É


FUNDAMENTAL!!!
(Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-DF Prova: CESPE - 2019 - DPE-DF
- Defensor Público)

“A circunstância do descumprimento de medida protetiva de urgência imposta ao agressor,


consistente na proibição de aproximação da vítima, constitui causa de aumento de pena no
delito de feminicídio.”

(X) CERTO

( ) ERRADO

DICA 150
ABORTO PROVOCADO PELA GESTANTE OU COM SEU CONSENTIMENTO

Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque:
Pena - detenção, de um a três anos.

ABORTO PROVOCADO POR TERCEIRO

Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:

Pena - reclusão, de três a dez anos.

Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante:

Pena - reclusão, de um a quatro anos.

ATENÇÃO! Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze


anos, ou é alienada ou debil mental, ou se o consentimento é obtido mediante
fraude, grave ameaça ou violência.
DICA 151
LESÃO CORPORAL

Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

Lesão corporal de natureza grave

§ 1º Se resulta:

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I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

II - perigo de vida;

III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

IV - aceleração de parto.

Pena - reclusão, de um a cinco anos.

§ 2° Se resulta: (OBS.: trata-se de lesão corporal de natureza gravíssima - DOUTRINA)

I - Incapacidade permanente para o trabalho;

II - enfermidade incurável;

III - perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

IV - deformidade permanente;

V – aborto.

Pena - reclusão, de dois a oito anos.

ATENÇÃO! Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente NÃO QUIS


o resultado, NEM ASSUMIU o risco de produzi-lo:

Pena - reclusão, de quatro a doze anos.

DICA 152

*Honra Subjetiva: sentimento interno, de apreço pessoal, o conceito que a pessoa tem
de si mesmo.

*Honra Objetiva: reputação social, imagem que as pessoas têm do indivíduo.

DICA 153
CALÚNIA – crime contra a honra – Bem jurídico tutelado: HONRA OBJETIVA

Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

→Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.

→ATENÇÃO! É punível a calúnia contra os mortos.

→ O crime se consuma com a divulgação da calúnia a terceiros, admite-se TENTATIVA,


ex.: uma carta com a informação caluniosa que não chega nas mãos de terceiros por uma

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interceptação de alguém. É crime formal, independe de as pessoas que receberam a


informação acreditaram ou não.

DICA 154
DIFAMAÇÃO – crime contra a honra – Bem jurídico tutelado: HONRA OBJETIVA

Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

→ O crime se consuma com a divulgação da difamação a terceiros, admite-se TENTATIVA,


ex.: uma carta com a informação contendo exposições difamatórias (A traindo B) que não
chega nas mãos de terceiros por uma interceptação de alguém. É crime formal, independe
de as pessoas que receberam a informação acreditaram ou não.

DICA 155
INJÚRIA – crime contra a honra – Bem jurídico tutelado: HONRA SUBJETIVA

Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:

Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

→ Também é CRIME FORMAL e admite-se a forma TENTADA (escrita).

→ PERDÃO JUDICIAL:

*quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

*no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

DICA 156
EXCEÇÃO DA VERDADE (EXCEPTIO VERITATIS)

É a possibilidade dada ao sujeito ativo do crime de provar que o fato imputado ao sujeito
passivo realmente ocorreu.

→ CABÍVEL na CALÚNIA, SALVO:

- se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado
por sentença irrecorrível;

- se o fato é imputado contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo


estrangeiro;

- se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença
irrecorrível.

→ CABÍVEL na DIFAMAÇÃO APENAS se o ofendido é funcionário público e a ofensa


é relativa ao exercício de suas funções. ATENÇÃO!

→ NÃO É CABÍVEL NA INJÚRIA!

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DICA 157
-INJÚRIA REAL

→ Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio
empregado, se considerem aviltantes:

Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à


violência.

-INJÚRIA QUALIFICADA

→ Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião,


origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:

Pena - reclusão de um a três anos e multa.

ATENÇÃO! NÃO CONFUNDIR INJÚRIA QUALIIFICADA COM O CRIME DE RACISMO.


Ex. para diferenciar: Se A xinga B, chamando-a de favelada
(origem da pessoa), pratica crime de injúria qualificada. Por sua vez, imagine que A obste
B de adentrar em sua loja, aberta ao público, tão somente pelo fato de esta pessoa ser
negra. Nessa situação, confira-se racismo, pois a ofensa se dá de forma indireta, mediante
a prática de algum ato discriminatório.

ATENÇÃO2: a Doutrina NÃO admite perdão judicial nem na injúria real, sequer na
qualificada.
DICA 158
As penas cominadas para os crimes contra a honra (Calúnia, Difamação e Injúria)
AUMENTAM-SE de um terço, se qualquer dos crimes é cometido:

I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro;

II - contra funcionário público, em razão de suas funções;

III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia,
da difamação ou da injúria.

IV – contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência,


exceto no caso de injúria.

TOME NOTA! Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa,


aplica-se a pena em dobro. (NOVIDADE TRAZIDA PELO PACOTE ANTICRIME)

DICA 159
RETRATAÇÃO NOS CRIMES CONTRA A HONRA

APENAS:

Calúnia
Difamação

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Retratação:

Art. 143, CP - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou


da difamação, fica isento de pena.

Parágrafo único. Nos casos em que o querelado tenha praticado a calúnia ou a difamação
utilizando-se de meios de comunicação, a retratação dar-se-á, se assim desejar o
ofendido, pelos mesmos meios em que se praticou a ofensa.

E por que não é admitida na INJÚRIA? ORA, a injúria protege a HONRA SUBJETIVA
da vítima, seu amor-próprio já restou atingindo. Assim, em simples palavras, não há nada
que faça a situação se reverter.
DICA 160

FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO


Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, OU ALTERAR documento
público verdadeiro:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
*Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo,
aumenta-se a pena de sexta parte.
*Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade
paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de
sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.
*Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:
I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a
fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de
segurado obrigatório;
II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento
que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da
que deveria ter sido escrita;
III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as
obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da
que deveria ter constado.
*ATENÇÃO!!! Nas mesmas penas incorre QUEM OMITE, nos documentos mencionados
acima, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do
contrato de trabalho ou de prestação de serviços.
DICA BÔNUS

FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PARTICULAR

Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular OU ALTERAR documento


particular verdadeiro:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.
*Falsificação de cartão = Equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou
débito.

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DICA BÔNUS

JURISPRUDÊNCIA DO STJ:
O crime previsto no art. 297, caput, do CP se consuma com a efetiva falsificação ou
alteração do documento, não se exigindo, portanto, para a sua configuração, o uso
ou a efetiva ocorrência de prejuízo. (HC 57.599/PR, Rel. Ministro FELIX FISCHER,
QUINTA TURMA, julgado em 10/10/2006, DJ 18/12/2006, p. 423)
DICA BÔNUS

ATENÇÃO!
STJ: Uso de falsificação grosseira de documento não é crime!
STJ absolveu um cidadão de São Paulo do crime de falsificação de uma carteira nacional de
habilitação (CNH). Ele havia sido condenado a dois anos de reclusão, mas a Sexta Turma
reconheceu que, por ser grosseira e notada por uma pessoa comum, a falsificação
não constitui crime, pela ineficácia do meio empregado. (STJ, HC Nº 119.054 - SP
(2008/0233685-9)
*Entendeu ser crime impossível e absolveu o paciente com base no art. 17 do CP:
Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por
absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
DICA BÔNUS

FALSIDADE IDEOLÓGICA

Art. 299 - Omitir, EM DOCUMENTO PÚBLICO OU PARTICULAR, declaração que dele


devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia
ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato
juridicamente relevante:
Pena - SE O DOCUMENTO É PÚBLICO = reclusão, de um a cinco anos e multa;
- SE O DOCUMENTO É PARTICULAR = reclusão de um a três anos, e multa,
*SE O AGENTE É FUNCIONÁRIO PÚBLICO, e comete o crime prevalecendo-se do
cargo, OU se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil,
AUMENTA-SE a pena de sexta parte.
DICA BÔNUS

O CRIME DE FALSIDADE IDEOLÓGICA é crime comum (haja vista poder ser praticado
por qualquer pessoa), bem como só é admitida sua forma tentada na modalidade
comissiva (ou seja, por ação), não sendo cabível na forma omissiva.

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... QUEREM MAIS BRINDES ...

QUADRO PARA OTIMIZAR SEUS ESTUDOS

- Agente pratica a conduta delituosa, entretanto por


CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIS A SUA VONTADE, o
resultado não ocorre.

- Responde pelo crime, com redução de pena de 1/3 a


2/3.

TENTATIVA ESPÉCIES DE TENTATIVA:

Branca/Incruenta: O agente não conseguiu nem mesmo


atingir o objeto pretendido. Ex.: Ao atirar, as balas se
desviaram da vítima.

Vermelha/Cruenta: O agente conseguiu atingir o objeto,


mas não conseguiu consumar o delito. Ex.: A bala
somente perfurou o braço da vítima.

Tentativa Perfeita/acabada/"Crime falho": O agente


ESGOTA toda a execução conforme planejado (caminho
executório do crime), exaure suas potencialidades lesivas,
porém, o crime não se consuma. A conduta, nesse caso,
de modo objetivo, atingiria o resultado lesivo – a ação
possui EFETIVA POTENCIALIDADE LESIVA! Mas não se
consuma, por circunstâncias alheias a sua vontade.

QUER UM EXEMPLO DE COMO FOI COBRADO PELA


IADES?! Vejam logo abaixo!

- O agente DÁ INÍCIO à prática da conduta delituosa,


todavia se arrepende, e, com isso, CESSA a atividade
DESISTÊNCIA
criminosa (sem óbice para continuar) e o resultado não
VOLUNTÁRIA
ocorre.

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– Responde tão somente pelos atos já praticados; o “dolo


inicial” é desconsiderado. Nesse sentido, o agente é
punido apenas pelos danos efetivamente causados.

- O agente DÁ INÍCIO à prática da ação delituosa,


completando a execução da conduta. Contudo, se
arrepende e toma as providencias cabíveis para que o
ARREPENDIMENTO resultado inicialmente pretendido não ocorre e, nesse
EFICAZ caso, o resultado NÃO OCORRE.

(resipiscência) – Responde tão somente pelos atos já praticados; o “dolo


inicial” é desconsiderado. Nesse sentido, o agente é
punido apenas pelos danos efetivamente causados.

- O agente COMPLETA o ciclo da ação delituosa e o


resultado OCORRE. Mas, após, arrepende-se e tenta
ARREPENDIMENTO
reparar os danos causados OU restitui a coisa.
POSTERIOR
- ATENÇÃO! NÃO é admitido nos crimes cometidos
com violência ou grave ameaça à pessoa. SÓ tem
validade antes do recebimento da denúncia ou da
queixa-crime.

- Pena reduzida de 1/3 a 2/3.

QUADRO PARA OTIMIZAR SEUS ESTUDOS

CAUSAS GENÉRICAS DE EXCLUSÃO DA ILICITUDE

Estado de Necessidade Legítima Defesa Estrito Cumprimento do


Dever Legal ou Exercício
regular de Direito

Considera-se em estado de Entende-se em Cumprimento do dever


necessidade quem pratica o legítima defesa quem, legal: acontece na hipótese
fato para salvar de perigo usando em que o agente pratica fato
atual, que não provocou por moderadamente dos típico, mas o faz em
sua vontade, nem podia de meios necessários, cumprimento a um dever
outro modo evitar, direito repele injusta previsto em lei. ATENÇÃO!

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próprio ou alheio, cujo agressão, atual ou Há comunicabilidade, ou


sacrifício, nas circunstâncias, iminente, a direito seja, se houver colaboração
não era razoável exigir-se. seu ou de outrem. de um agente com aquele
que está no estrito
ATENÇÃO – LEI
cumprimento de um dever
13.964/19 (PACOTE
Se bem sacrificado era de legal, a ele estender-se-á
ANTICRIME)
valor maior que o bem essa causa de exclusão de
INCLUSÃO DO
protegido - A conduta é ilicitude.
SEGUINTE:
ilícita, mas a diminuição de
- NÃO ESQUECER QUE o
pena de um a dois terços. Observados os
particular também pode agir
requisitos CITADOS
no estrito cumprimento de
ACIMA, considera-se
um dever legal!
Requisitos: também em legítima
defesa o agente de
- Situação não criada segurança pública
voluntariamente pelo agente - Exercício regular de
que repele agressão
+ Perigo atual: O agente não Direito: Ocorre quando o
ou risco de agressão
pode ter o dever jurídico agente pratica fato típico,
a vítima mantida
de impedir o resultado - porém o faz amparado no
refém durante a
Bem jurídico sacrificado deve exercício de um direito seu. O
prática de crimes.
ser de valor igual ou exemplo clássico trazido
inferior ao bem protegido Requisitos: pela doutrina é o do
- O agente responde (dolosa LUTADOR DE BOXE. Aqui,
- Agressão Injusta,
ou culposamente) pelos os excessos também são
atual (está
excessos. punidos (dolosa ou
acontecendo) ou
culposamente)
iminente (prestes a
acontecer) + contra
DIREITO PRÓPRIO
OU ALHEIO + Reação
PROPORCIONAL (caso
contrário será punido
pelos excessos; culposa
ou dolosamente).

- ATENÇÃO! NÃO
CABE LEGÍTIMA
DEFESA REAL EM
FACE DE LEGÍTIMA
DEFESA REAL. Ex.: A
tenta assaltar B, B age
em legítima defesa
contra agressão injusta
de A, A que é o
assaltante não pode
também alegar Legítima
defesa contra B, pois
somente B sofre
agressão injusta.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

DICA 161
PRINCÍPIO DO PREJUÍZO (pas de nullité sans grief) – Não há nulidade sem
prejuízo

NENHUM ATO será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a
acusação ou para a defesa.

DICA 162
TEORIA GERAL DAS PROVAS

*Segundo o conceito GERAL, a prova é tudo aquilo apresentado ao juiz com objetivo de
convencê-lo quando do proferimento da sentença.

*Por sua vez, a doutrina entende que o conceito de prova possui três vertentes:

a) Ato de provar: É a fase probatória, isto é o procedimento em que se vai


verificar a exatidão dos fatos alegados para buscar o convencimento do juiz;
b) Meio de prova: Instrumento utilizado para demonstrar a verdade de algo,
como a prova testemunhal;
c) Resultado: O que se extrai do procedimento probatório e que resulta no
convencimento do juiz.

*A prova a ser produzida deve ser legítima (formalidades processuais) bem como legal
(em conformidade com a Lei).

DICA 163

SISTEMA DE APRECIAÇÃO DA PROVA

*O sistema de apreciação de prova adotado no Brasil é o Sistema de Persuasão Racional


(ou livre convencimento motivado). Neste sistema, o magistrado tem ampla liberdade
na valoração dos elementos probatórios, que, no entanto, devem ser analisados e
fundamentados para explicitar a motivação para a sentença de mérito.

*O sistema de prova tarifada NÃO É ADMITIDO pelo sistema processual brasileiro. Neste,
há uma hierarquia de provas, em que o valor de cada prova já é predeterminado.

*Do mesmo modo, o sistema da íntima convicção também NÃO É ADMITIDO, tendo-se
em vista que o juiz decide de forma livre, não necessitando fundamentar sua decisão e nem
está adstrito a um critério predefinido de provas. Ou seja, o juiz decide com total liberdade.

 E JÁ CAIU NA BANCA CESPE!!!

(Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2020 -
PC-SE - Delegado de Polícia - Curso de Instrução)

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“O juiz detém discricionariedade quanto à valoração dos elementos probatórios, porém é


limitado à obrigatoriedade de motivação de sua decisão, com base em dados e critérios
objetivos.” R: CORRETO!

DICA 164

ESCLARECENDO... PROVA TARIFADA (sistema legal de provas):

*Trata-se de um sistema hierarquizado, no qual O VALOR DE CADA PROVA JÁ SE


ENCONTRA PREDEFINIDO. Não existe, assim, uma valoração individualizada pelo
julgador. Ex.: a confissão nesse sistema é vista como prova absoluta e irrefutável; somente
com ela pode-se fundamental uma eventual condenação. Logo, é errado dizer que no Brasil
existe supremacia da confissão do réu como meio de prova; pois o sistema acusatório
adotado no nosso país OBSERVA COMO REGRA o sistema do livre convencimento
motivado ou persuasão racional do juiz.

DICA 165

ATENÇÃ0! EXCEÇÕES NO CPP AS QUAIS SE APLICAM A PROVA TARIFADA:

✓ Art. 62, CPP: “No caso de morte do acusado, o juiz somente à vista da certidão de
óbito, e depois de ouvido o Ministério Público, declarará extinta a punibilidade.”
✓ Art. 155, p. único, CPP: Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação
da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas
cautelares, não repetíveis e antecipadas. Parágrafo único. Somente quanto ao estado
das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil.

EXPLICAÇÃO: Nessas duas situações, o Julgador está vinculado ao texto legal, não
podendo admitir, como prova dos casos narrados, elementos outros que não aqueles
determinados na legislação.

DICA 166

DESTINATÁRIOS DA PROVA

O destinatário imediato é o JUIZ, já o destinatário mediato são as PARTES.

DICA 167

ÔNUS DA PROVA

O ônus da prova é daquele que alega!

O juiz não possui ônus da prova, isto é, o dever de provar alguma coisa. No entanto, tendo-
se em vista o princípio da verdade real, o juiz tem iniciativa probatória, ou seja, pode
mandar produzir provas.

Neste caso, o juiz tem iniciativa probatória:

➢ De ofício, ou seja, no processo judicial; e


➢ No inquérito (antes do início da ação penal), desde que haja necessidade,
adequação e proporcionalidade da medida.

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Um exemplo da possibilidade de iniciativa probatória antes do início da ação penal, seria a


interceptação telefônica, haja vista a urgência e relevância da prova, pois pode ser que
futuramente este meio de prova não seja mais possível e relevante.

Art. 156, CPP. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado
ao juiz de ofício:

I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas


consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e
proporcionalidade da medida;

II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de


diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.

DICA 168

PRINCÍPIO DA BUSCA PELA VERDADE REAL

Este princípio pressupõe que o objetivo da prova é auxiliar o magistrado na busca pela
verdade real. Tanto é assim que o juiz “ex officio” pode determinar a produção de provas,
não devendo ser um mero expectador passivo do processo.

Em que pese o aludido princípio, a doutrina costuma criticar o termo verdade real, vez que
é impossível chegar a uma verdade real, mas apenas processual. A verdade real é o que
aconteceu de verdade no passado, já a verdade processual é aquela que foi construída
ao longo do processo.

DICA 169

OBJETOS DE PROVA E DISPENSA PROBATÓRIA

O OBJETO DAS PROVAS são os fatos ocorridos, já os OBJETOS DE PROVA é tudo aquilo
que precisa ser provado.

Em relação àquilo em que a prova é dispensada, podemos citar:

➢ Direito Federal, Estadual e Municipal local: O juiz tem o dever funcional de


conhecer o direito federal e, portanto, não é necessário provar que uma lei federal
exista. Com relação ao direito Estadual e Municipal do local de sua comarca, o juiz
é obrigado a conhecer não necessitando de provas.
➢ Fatos notórios: aquilo que é nacionalmente conhecido não precisa ser provado,
como por exemplo, um dia de feriado, a localização de algum lugar em uma cidade,
entre outros;
➢ Fatos axiomáticos: fatos autoexplicativos e intuitivos não precisam ser provados.
Ex.: quando uma pessoa é vítima de um homicídio por decapitação, isso não precisa
ser provado;
➢ Presunção legal absoluta: observação de algo à luz da legislação e que não
comportam prova em contrário, como a menoridade penal.
➢ Fatos inúteis: São fatos irrelevantes para a persecução penal.

ATENÇÃO!

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Os fatos incontroversos, isto é, aqueles aceitos expressa ou tacitamente pela parte


contrária precisam ser provados. Assim como o direito consuetudinário e o direito
alienígena.

A presunção relativa (“júris tantum”), são aquelas que podem ser desfeitas pela prova
em contrário, ou seja, admitem contraprova. Assim como a presunção “hominus” admite
prova em contrário.

Independem de prova no Processo Penal:


* Fatos impossíveis;
* Fatos intuitivos;
* Fatos com presunção legal absoluta;
* Fatos irrelevantes;
* Verdades sabidas.
DICA 170

CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS

➢ Quanto ao objeto:

- Direto: O objeto já fala por si, como por exemplo, uma faca ensanguentada.

- Indireto: Trata-se de indícios e presunções, ou seja, fatos que possuem ligação com
o crime.

➢ Quanto à forma/aparência:

- Testemunhal

- Documental

- Material

➢ Quanto ao valor (grau de certeza):

- Certeza plena: Imprime juízo de certeza quanto aos fatos ocorridos.

- Certeza não plena: São indícios de materialidade do fato criminoso.

➢ Quanto ao sujeito:

- Real: Objeto do crime.

- Pessoal: Testemunha.

➢ Quanto a previsão legal:

- Provas nominadas: Os meios de produção da prova estão previstos em lei.

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- Provas inominadas: Os meios de produção não estão previstos em lei.

DICA 171

CLASSIFICAÇÃO DE PROVAS QUANTO A LEGALIDADE

- Provas ilícitas: Provas que vão contra princípios constitucionais, bem como a legislação
penal. A violação de domicílio, por exemplo, para se obter uma prova é uma prova ilícita.

- Provas ilegítimas: São aquelas que ferem conteúdo formar, ofendem o direito processual
penal e a legislação processual penal extravagante. Não submeter a testemunha ao
juramento é uma prova ilegítima.

“Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas


ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais”.

 Neste sentido, as provas ilícitas são desentranhadas e destruídas do processo, a


partir de decisão judicial fundamentada e facultada a presença das partes.

“§ 3º reclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será


inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente”.

ATENÇÃO!

O pacote anticrime incluiu o §5º ao art. 157 entendendo que “O juiz que conhecer do
conteúdo da prova declarada inadmissível não poderá proferir a sentença ou acórdão”.

O magistrado que toma conhecimento de prova ilícita fica impedido de atuar no processo,
vez que ele pode não agir com imparcialidade.


CONTUDOOOOOO! ESSE ARTIGO ENCONTRA-SE com sua eficácia suspensa por
meio de liminar proferida pelo Ministro Luiz Fux no bojo da ADI nº. 6298 em
22/01/2020.
DICA 172

UTILIZAÇÃO DE PROVAS ILÍCITAS

1. Teoria da proporcionalidade: Segundo esta teoria, tendo em vista o direito


fundamental à liberdade, o uso de uma prova ilícita em favor do réu, isto é para absolvê-
lo, PODE ser utilizada.

A teoria dos frutos da árvore envenenada entende que as provas lícitas que se originam
de provas ilícitas também devem ser retiradas do processo, salvo se em benefício do
réu.

Art. 157 CPP: § 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando
não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas
puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.

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2. Teoria da descoberta inevitável: Esta teoria entende que, INDEPENDENTEMENTE,


de a prova ser derivada de uma prova ilícita, ela seria deflagrada através de tramites típicos
e lícitos de uma investigação.

3. Teoria da prova obtida por fonte independente: Se existirem outras provas no


processo, que são independentes da ilícita, admite-se utilizar a prova derivada da ilícita.

***Isto está previsto no §2° do art. 157 do CPP: “§ 2o Considera-se fonte independente
aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou
instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova”.

DICA 173

PROVA EMPRESTADA

*A prova emprestada é aquela produzida em outro processo, e por economia processual,


celeridade e uniformidade pode servir de prova em outro.

➢ As partes têm que ser as mesmas;


➢ Mesmos fatos;
➢ Nova oportunidade para o contraditório e ampla defesa;
➢ A prova emprestada tem que ser lícita.

ATENÇÃO! O STJ entende que não há necessidade de serem exatamente as mesmas


partes, mas sim o mesmo réu.

DICA 174

INFORMATIVO 960, STF

No tocante à condução coercitiva, prevê o CPP:

“Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou


qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar
conduzi-lo à sua presença. ”

*O STF DECLAROU QUE A EXPRESSÃO “PARA O INTERROGATÓRIO”, PREVISTA NO


ART. 260 DO CPP, NÃO FOI RECEPCIONADA PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

*Logo, caso seja determinada a condução coercitiva de investigados ou de réus


para interrogatório, referida conduta poderá ensejar: • a responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade • a ilicitude das provas obtidas
• a responsabilidade civil do Estado.

DICA 175

O depoimento de policial em juízo é dotado de fé pública, TODAVIA NÃO É exceção


de prova tarifada dentro do sistema adotado no processo penal brasileiro da persuasão
racional do juiz. OU SEJA, POSSUI PRESUNÇÃO RELATIVA DE VERACIDADE,
ADMITINDO PROVA EM CONTRÁRIO.

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DICA BÔNUS

Provas obtidas por meios ilícitos podem excepcionalmente ser admitidas se


beneficiarem o réu.

→ A Doutrina e Jurisprudência têm admitido, excepcionalmente, a utilização de provas


ilícitas em benefício do réu, NOTADAMENTE QUANDO SE TRATAR DA ÚNICA FORMA
DE O RÉU PROVAR SUA INOCÊNCIA, EVITANDO-SE, ASSIM, UMA CONDENAÇÃO
INJUSTA.

 E JÁ CAIU NA BANCA CESPE!!!

(Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-AM)

“Provas obtidas por meios ilícitos podem excepcionalmente ser admitidas se beneficiarem o
réu.” CORRETÍSSIMOOOO!

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LEGISLAÇÃO ESPECIAL

DICA 176

AUTORIZAÇÃO - VIAGEM EXTERIOR

Quando se tratar de viagem ao exterior, se a criança ou adolescente:


I - estiver acompanhado de ambos os pais OU responsável;

II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro


através de documento com firma reconhecida.

FIQUEM ATENTOS! REPITA-SE: A autorização do outro pai deve ser feita através de
FIRMA RECONHECIDA EM CARTÓRIO, NÃO CAIR NESSA PEGADINHA!

DICA 177
Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido
em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente
ou domiciliado no exterior.

DICA 178
O poder público, através do órgão competente, regulará as diversões e espetáculos
públicos, informando sobre:

 - Natureza deles;

- As faixas etárias a que não se recomendem;

- Locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada.

ATENÇÃO! Os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em


LUGAR VISÍVEL E DE FÁCIL ACESSO, à entrada do local de exibição, informação
destacada sobre a natureza do espetáculo e a faixa etária especificada no certificado
de classificação.

DICA 179
Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados
como adequados à sua faixa etária.

ATENÇÃO! As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e


permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais
ou responsável.

DICA 180
As emissoras de rádio e televisão SOMENTE exibirão, no horário recomendado para o
público infanto juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais
e informativas.

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ATENÇÃO! Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua


classificação, ANTES de sua transmissão, apresentação ou exibição.

DICA 181
Pelo critério da idade, as crianças e adolescentes são considerados inimputáveis.

 Caso pratiquem atos ilícitos não se sujeitam às normas do Código Penal e do Código
Processual Penal, submetem-se às regras concernentes à prática de ATOS INFRACIONAIS
(os quais constam disciplinados no ECA). ATENÇÃO! INDEPENDE DA NATUREZA DO ATO
PRATICADO!!!

 Considera-se ATO INFRACIONAL a conduta descrita como crime ou contravenção


penal.

 A Vara da Infância e Juventude é o órgão responsável pela apuração de tais atos


ilícitos.

 São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas


previstas no ECA, como já explicado acima.

ATENÇÃO! Para os efeitos do ECA, deve ser considerada a idade do adolescente à data do
fato.

DICA 182

FIQUEM LIGADOS! QUANDO PRATICAM ATOS INFRACIONAIS à/ao:

CRIANÇA  aplicam-se tão somente MEDIDAS DE PROTEÇÃO.

ADOLESCENTE  aplicam-se MEDIDAS DE PROTEÇÃO E MEDIDAS


SOCIOEDUCATIVAS (podem ser aplicadas cumulativamente: medida
socioeducativa + medida de proteção, duas medidas socioeducativas, etc. Ou
de forma isolada. O caso concreto definirá.)

DICA 183
As MEDIDAS DE PROTEÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE são aplicáveis sempre que
os direitos reconhecidos no ECA forem ameaçados ou violados:

I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

III - em razão de sua conduta.

DICA 184
*Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101
do ECA (medidas de proteção).

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 MEDIDAS DE PROTEÇÃO (art. 101 do ECA):

I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de


responsabilidade;

II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino


fundamental;

IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de


proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;

V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime


hospitalar ou ambulatorial;

VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e


tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

VII - acolhimento institucional;

VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;

IX - colocação em família substituta.

DICA 185
Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao
ADOLESCENTE as seguintes medidas:

I - advertência; (medida socioeducativa)

II - obrigação de reparar o dano; (medida socioeducativa)

III - prestação de serviços à comunidade; (medida socioeducativa)

IV - liberdade assistida; (medida socioeducativa)

V - inserção em regime de semi-liberdade; (medida socioeducativa)

VI - internação em estabelecimento educacional; (medida


socioeducativa)

VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI. (medida de proteção)

DICA 186

 A medida APLICADA AO ADOLESCENTE levará em conta:

- A sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.

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 Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho


forçado.

 Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão


tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.

DICA 187
ADVERTÊNCIA

 A advertência consistirá em admoestação verbal, que será reduzida a termo e


assinada.

ATENÇÃO! A advertência poderá ser aplicada sempre que houver prova da


materialidade e INDÍCIOS suficientes da autoria. OU SEJA, no caso de advertência
NÃO SE FAZ NECESSÁRIA A PROVA SUFICIENTE DE AUTORIA – APENAS INDÍCIOS!
FIQUEM ATENTOS NESSA PEGADINHA!

DICA 188
MEDIDA SOCIOEDUCATIVA: obrigação de reparar o dano

Lembrando... É aplicada apenas aos adolescentes! 


- Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá
determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o
ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.

ATENÇÃO! Havendo manifesta impossibilidade, a medida poderá ser substituída por


outra adequada.

DICA 189
DICA SEIS MESES NAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS:

1ª A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de


interesse geral, por período NÃO EXCEDENTE a seis meses, junto a entidades
assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em
programas comunitários ou governamentais.

2ª A liberdade assistida será fixada pelo PRAZO MÍNIMO de seis meses, podendo a
qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o
orientador, o Ministério Público e o defensor.

3ª A internação não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser


reavaliada, mediante decisão fundamentada, NO MÁXIMO a cada seis meses.

DICA 190
Na PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COMUNITÁRIOS, as tarefas serão atribuídas conforme
as aptidões do adolescente, devendo ser cumpridas durante JORNADA MÁXIMA DE
OITO HORAS SEMANAIS, aos sábados, domingos e feriados ou em dias úteis, de
modo a não prejudicar a frequência à escola ou à jornada normal de trabalho.

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DICA BÔNUS
É CABÍVEL INTERNAÇÃO PROVISÓRIA DO ADOLESCENTE!

* A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de


quarenta e cinco dias.

* A decisão deverá ser fundamentada e basear-se em indícios suficientes de autoria


e materialidade, demonstrada a necessidade imperiosa da medida.

DICA BÔNUS
O REGIME DE SEMI-LIBERDADE pode ser determinado desde o início, ou como forma de
transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas,
INDEPENDENTEMENTE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.   

* São obrigatórias a escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que possível,


ser utilizados os recursos existentes na comunidade.

* A medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as


disposições relativas à internação.

DICA BÔNUS
INTERNAÇÃO – MEDIDA EXCEPCIONAL/A MAIS SEVERA

* A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de


brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento.

* Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da


entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário. (sendo que tal determinação
judicial mencionada poderá ser revista a qualquer tempo pela autoridade judiciária).

* A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser


reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.

* Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.

* Atingido o limite de TRÊS ANOS, o adolescente  deverá ser liberado, colocado em


regime de semi-liberdade OU de liberdade assistida.

* ATENÇÃO! A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.

* Em qualquer hipótese a desinternação será PRECEDIDA de autorização judicial,


ouvido o Ministério Público.

DICA BÔNUS

TOME NOTA! A medida de internação só poderá ser aplicada quando:


I - tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a
pessoa;

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II - por reiteração no cometimento de outras infrações graves;

III - por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente


imposta. (Nessa hipótese, o prazo de internação não poderá ser superior a 3 (três)
meses, devendo ser decretada judicialmente após o devido processo legal)

ATENÇÃO! Em nenhuma hipótese será aplicada a internação, havendo outra medida


adequada.

DICA BÔNUS
SÚMULA 492, STJ: O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só, não conduz
obrigatoriamente à imposição de medida socioeducativa de internação do
adolescente.

DICA BÔNUS

São MEDIDAS APLICÁVEIS AOS PAIS OU RESPONSÁVEL:

I - encaminhamento a serviços e programas oficiais ou comunitários de


proteção, apoio e promoção da família;

II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e


tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;

IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;

V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e


aproveitamento escolar;

VI - obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento


especializado;

VII - advertência;

VIII - perda da guarda;

IX - destituição da tutela;

X - suspensão ou destituição do poder familiar.

ATENÇÃO! A falta ou a carência de recursos materiais NÃO CONSTITUI motivo


suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar!

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DICA BÔNUS
* O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional,
encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do
adolescente, definidos no ECA.

* Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá,


NO MÍNIMO, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública
local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato
de 4 (quatro) anos, permitida recondução por novos processos de
escolha. ATENÇÃO PARA ALTERAÇÃO LEGISLATIVA EM 2019! Antes, o ECA previa:
“permitida 1 (uma) recondução, mediante novo processo de escolha”. Atualmente, como se
vê, não existe mais esse limite!

DICA BÔNUS
REQUISITOS PARA SER CONSELHEIRO:

* Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos os seguintes


requisitos:

I - reconhecida idoneidade moral;

II - idade superior a vinte e um anos;

III - residir no município.

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DIREITOS HUMANOS

DICA 191

O Decreto de nº 4.388/02 promulgou o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional.


A sede do Tribunal fica em Haia, países baixos. A competência do Tribunal restringir-se-
á aos crimes mais graves, que afetam a comunidade internacional no seu conjunto.

Nos termos do Estatuto, o Tribunal possui competência para julgar os crimes de


genocídio, os crimes contra a humanidade, os crimes de guerra e os crimes de
agressão.

O Tribunal Penal Internacional é competente para julgar as pessoas físicas, não tendo
jurisdição sobre pessoas que, à data da alegada prática do crime, não tenham ainda
completado 18 anos de idade. O TPI não possui jurisdição para responsabilizar Estados.

IMPORTANTE: os crimes da competência do tribunal não prescrevem. Em outras


palavras, pelo Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, os crimes de genocídio,
os crimes contra a humanidade, os crimes de guerra e os crimes de agressão são
imprescritíveis.

DICA 192

Os tratados e as convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados,


pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em dois turnos, em cada um deles,
por três quintos dos votos dos 513 deputados federais e por três quintos dos votos
dos 81 senadores, serão equivalentes às emendas constitucionais.

DICA 193

Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão.

Esse direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber
e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de
fronteiras.

Além disso, todo o homem tem o direito de tomar parte no governo de seu país diretamente
ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.

DICA 194

IMPORTANTE!

Ninguém poderá ser culpado por ação ou omissão que, no momento da sua prática, não
constituía delito perante o direito nacional ou internacional.

DICA 195

FIQUE LIGADO!

Todo homem tem direito à LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO e residência dentro das


fronteiras de cada Estado.

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