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Memorex PP DF - Rodada 01

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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
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Rodada 05 19/04
Rodada 06 21/04

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RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4


NOÇÕES DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO DISTRITO FEDERAL ............. 17
INFORMÁTICA .................................................................................................................... 20
RLM ........................................................................................................................................... 25
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 27
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 32
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ...................................... 36
DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL .............................................................. 41
DIREITO PENITENCIÁRIO ........................................................................................... 51
CRIMINOLOGIA ................................................................................................................. 62
DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 72
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA SERVIDORES ............................................................. 76
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................. 78

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01
COMPREENSÃO E INTEPRETAÇÃO DE TEXTOS
Considera-se como sendo o elemento-chave para um bom resultado na prova de
Português dos concursos públicos. Isso porque, na maioria das vezes, a interpretação,
compreende mais da metade das questões cobradas pelas Bancas. Por isso, listamos
algumas dicas essenciais para você praticar durante a resolução de questões.
1. Leia todo o texto pausadamente;
2. Releia e marque todas as palavras que não sabe o significado, em seguida,
pesquise sobre ela, bem como seus sinônimos e antônimos;
3. Separe os parágrafos do texto e releia um a um fazendo um breve resumo, de
forma mais objetiva possível, pois na prova você não terá muito tempo.

4. Questione a forma usada pelo escritor no texto. Ex.: Aqui é a linguagem.


DICA 02
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Compreensão: No caso de compreensão de texto, o leitor deve visualizar dentro do


texto e se limitar a responder as questões conforme aquilo que está explicitamente
escrito.

Exemplos de comandos de compreensão de texto:

De acordo com o texto...


Segundo o texto...
Na linha...

Interpretação: No caso de interpretação de texto, o leitor deve olhar para fora do


texto, uma vez que a interpretação vai além do texto.

Exemplos de comandos de interpretação de texto:

Interpreta-se...
Infere-se...

DICA 03
TIPOLOGIA TEXTUAL - TIPOS TEXTUAIS X GÊNEROS TEXTUAIS

A tipologia textual é a classificação de um texto de acordo com as informações


que aparecem nele, considerando suas características internas.

Já, os gêneros textuais são a classificação de acordo com a relação entre a


função do texto na sociedade e as características internas desse texto.

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GÊNEROS TIPOS TEXTUAIS

Notícia Narrativo, Descritivo

Receita culinária Injuntivo

Bula de remédio Injuntivo, Descritivo

Reportagem Narrativo, Dissertativo

DICA 04
TIPO NARRATIVO

Na narração, o objetivo do autor é contar um fato, relatar acontecimentos (reais ou


imaginários).

Há a predominância de verbos no pretérito perfeito, mas poderá haver verbos no


presente, referindo-se ao passado (presente histórico).

Há evolução cronológica (antes e depois).

Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo narrativo:


Evolução cronológica: independentemente se o verbo está no passado ou no
presente.

Intenção do autor: contar uma história!


DICA 05
TIPO DESCRITIVO
Na descrição há características de uma pessoa, de um objeto, de uma paisagem,
de uma situação.

Há detalhamentos e simultaneidade.

Ex.: O amor estava de chambre azul, recostado no sofá cheio de almofadas coloridas.

Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo descritivo:


Simultaneidade: não há antes e depois.

Intenção do autor: caracterizar pessoas, objetos, situações...


DICA 06
TIPO INJUNTIVO

O tipo injuntivo possui a finalidade de instruir e orientar o leitor. Desse modo é


utilizado verbo no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, com
indeterminação do sujeito.
Onde podemos encontrar textos injuntivos? Em manuais de instruções, receitas,
bulas, regulamentos, editais, códigos e leis.

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RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Verbo no imperativo;

Utilização de pronomes de tratamento e verbos modalizadores, como “dever”, “ter


que”, “precisar”.

Predominância da coordenação.

Sequências de instruções ou comandos.

DICA 07
TIPO EXPOSITIVO

O tipo expositivo tem por finalidade informar o leitor por meio da exposição de
ideias e razões de um tema específico.
Não há a intenção de convencer o leitor e é utilizada uma linguagem clara.
O intuito é simplesmente expor pontos de vista e conhecimento sobre o assunto.

Ex.: prova discursiva de Direito; artigo científico; reportagem.


DICA 08
TIPO EXPOSITIVO
O texto expositivo se estrutura assim:

Introdução: há a apresentação e contextualização do tema, com o relato do


objetivo do texto.

Desenvolvimento: há uma explicação clara e objetiva do assunto.

Conclusão: o assunto é reafirmado, com um resumo dos conteúdos apontados


durante o texto.
DICA 09
TIPO PREDITIVO
Como o próprio nome já diz, o tipo preditivo “prediz”, “diz antes”. Indica uma
previsão ou informação sobre o futuro, antecipando os eventos que, de acordo com o
enunciador, acontecerão.

Ex.: horóscopo e profecias.


Por isso, é predominante o uso de verbos no futuro. Os interlocutores discordam,
concordam, concluem, justificam e exemplificam suas conversas.
DICA 10
TIPO DIALOGAL

Como o próprio nome já diz, no tipo dialogal há um diálogo entre interlocutores.

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Ex.: entrevista, conversa telefônica, chat do Instagram ou Facebook, conversa no
WhatsApp.
DICA 11
TIPO ARGUMENTATIVO

Possui o objetivo de persuadir e convencer o leitor a concordar com a tese


defendida.

Ex.: manifestos, abaixo-assinados, artigos de opiniões.

A apresentação e defesa da tese são estruturadas por meio de uma introdução,


desenvolvimento e conclusão.
DICA 12
TIPO ARGUMENTATIVO

Na introdução: Há a apresentação da tese que será defendida sobre o tema escolhido.


A tese é apresentada de forma clara e objetiva, estando bem definida. Aqui, não é feita
argumentação da tese.

No desenvolvimento: O autor explora todos os argumentos relacionados a sua tese,


apresentando os pontos positivos e os pontos negativos do tema. Poderá focar em um
argumento que queira sustentar. A linguagem precisa ser clara e coerente. Deve haver
uma sequência lógica. Há o uso de dados estatísticos, fatos comprovados, alusões
históricas...
Na conclusão: Há a retomada da tese inicial, a qual foi defendida pelos argumentos
apresentados no desenvolvimento. Pode apresentar soluções viáveis ou de propostas de
intervenção.
DICA 13
FIGURAS DE LINGUAGEM

METÁFORA: Nesta figura de linguagem há uma comparação implícita. Na metáfora,


não há a utilização de um conectivo ou um elemento comparativo.

Ex.: A minha colega é um palito!

COMPARAÇÃO/SÍMILE: Tem o elemento comparativo, como, tal qual, assim como.

Ex.: “Mari joga futebol assim como o pai.”


METONÍMIA: SUBSTITUIÇÃO. Substituo uma palavra por outra.

Ex.: O homem foi à lua. - O homem substitui os astronautas.


Joana leu Machado de Assis.

CATACRESE: É um tipo de metonímia. Quando não há palavra que se encontre para


falar de algo.

Ex.: “Céu da boca”, “batata da perna”....

SINESTESIA: Mistura dos SENTIDOS: olfato, paladar, visão, tato...

Ex.: O cheiro áspero das plantas.


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CUIDADO para NÃO confundir as duas figuras de linguagem abaixo:

HIPÉRBOLE HIPÉRBATO

Significa EXAGERO de forma intencional. Há uma INVERSÃO dos termos na frase.

Ex.: Essa caixa de leite está pesando umaEx.: Contente ela estava.
tonelada.
OBS.: A forma direta da frase seria:
Ela estava contente.

DICA 14
FIGURAS DE LINGUAGEM

ANTÍTESE: significa OPOSIÇÃO. São dois termos que contrastam entre si.

Ex.: “Eu vi a cara da morte, e ela estava viva”. (Cazuza)

PARADOXO: É uma OPOSIÇÃO QUE NÃO TEM LÓGICA.

Ex.: O nada é tudo.

IRONIA: significa dizer o contrário daquilo que se quer dizer.

Ex.: Que menino educado! Gritou com a mãe dele.

APÓSTROFE: É um CHAMAMENTO/INVOCAÇÃO. É o VOCATIVO.

Ex.: “…Ó Jesus amado! Onde estás neste momento que tanto preciso de ti?”

POLISSÍNDETO: significa VÁRIOS. Repetição de CONJUNÇÃO “e” e “nem”.

Ex.: “E trabalha e dorme e come”.


ASSÍNDETO: SEM conectivo. Uso de vírgula e ponto.

Ex.: “Estudei, pratiquei, passei”.


DICA 15
FIGURAS DE LINGUAGEM

PLEONASMO: Usado para enfatizar.

Ex.: “E rir meu riso”


“Eu vi com meus próprios olhos” -> pleonasmo vicioso.

ANÁFORA: REPETIÇÃO no início de frase.

Ex.: “E se você gritasse, e se você tocasse a valsa, e se você...”

ONOMATOPEIA: IMITAÇÃO DE SOM. Aparece muito em gibis.

Ex.: “o relógio faz tic-tac”.

EUFEMISMO: significa AMENIZAÇÃO.

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Ex.: Mariano bateu as botas (morreu).

PROSOPOPEIA/PERSONIFICAÇÃO: É dada uma característica humana e outro ser.

Ex.: As flores suspiravam vagarosamente.


DICA 16
SIGNIFICAÇÃO DE PALAVRAS E EXPRESSÕES: SINÔNIMO
As palavras que possuem um significado aproximado para representar algo são
chamadas de “SINÔNIMOS”.

Veja os exemplos abaixo, os quais podem ser cobrados!

Sinônimo de EXTRAPOLAR:

EXCEDER;
IR ALÉM;
SOBREPUJAR;
EXORBITAR;
ULTRAPASSAR.

Sinônimo de IMPRESCINDÍVEL:

NECESSÁRIO;
COMPULSÓRIO;
BASILAR;

Sinônimo de PORÉM:

MAS;
CONTUDO;
TODAVIA;
NO ENTANTO;
NÃO OBSTANTE.

VEJA COMO JÁ FOI COBRADO PELA BANCA INSTITUTO AOCP:

QUESTÃO ADAPTADA, 2021.


No trecho “Portanto, é imprescindível que os valores da sustentabilidade sejam
incorporados a marcas, bens, serviços e aos pequenos atos do cotidiano.”, o termo
destacado tem sentido diferente de “facultativo”.
Gabarito: Certo.

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DICA 17
SIGNIFICAÇÃO DE PALAVRAS E EXPRESSÕES: SINÔNIMO

Os sinônimos podem ser classificados em:

Sinônimos perfeitos: os sinônimos perfeitos são aquelas palavras que possuem um


significado idêntico, como “alfabeto” e “abecedário”.

Sinônimos imperfeitos: os sinônimos imperfeitos são aquelas palavras que possuem


um significado bem próximo. Contudo, os significados não são idênticos.

Exemplo: “feio” e “horrível”.


Abaixo, mais sinônimos que podem ser cobrados pelo INSTITUTO AOCP:

Sinônimo de EMBARGO:

EMPECILHO;

OBSTÁCULO;

DIFICULDADE.

Sinônimo de NOCIVO:

INFESTO;

DANOSO;

LESIVO;

PREJUDICIAL.

Sinônimo de INSÍGNIA:

CONDECORAÇÃO;

GALARDÃO;

RECONHECIMENTO.

DICA 18
SIGNIFICAÇÃO DE PALAVRAS E EXPRESSÕES: ANTÔNIMO
“ANTÔNIMOS” são palavras que possuem um significado oposto entre si. Vejamos
alguns exemplos:
Exemplo 1: A turma estava barulhenta.
A turma estava silenciosa.
Exemplo 2: Ana estava sentindo muito calor em casa.

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Ana estava sentindo muito frio em casa.
Os antônimos abaixo são muito cobrados em prova! ATENÇÃO!

“Supérfluo” é um antônimo de “indispensável”.

“Apropriado” é um antônimo de “inadequado”.

“Supressão” é antônimo de “acréscimo”.

DICA 19
SIGNIFICAÇÃO DE PALAVRAS E EXPRESSÕES: POLISSEMIA
POLISSEMIA é quando uma palavra possui mais de um significado. Exemplos de
palavras polissêmicas:
Tenho pena de você. (Neste exemplo, a palavra “pena” significa “dó”).
A pena do pavão é deslumbrante! (Neste exemplo, a palavra “pena” significa “pluma”).
A boca da garrafa de refrigerante está quebrada. (“Boca” significa a abertura da
garrafa).
A minha boca está machucada. (“Boca” significa uma parte do corpo).
Em: “Essa situação tem sido um verdadeiro abacaxi para a professora!”
temos uma palavra polissêmica. CERTO ou ERRADO?
CERTO, pois “abacaxi” pode ser uma fruta ou significar um problema.
DICA 20
PALAVRAS PARÔNIMAS
Palavras parônimas: som e grafia parecidos, porém os significados são diferentes.
Exemplos:

Soar (produzir som) e suar (transpirar)

Os sinos da igreja estão soando.

Eu suo muito!

Ratificar (confirmar) e retificar (corrigir)

A notícia foi ratificada.

A sentença foi retificada e Paulo foi absolvido.

Descrição (ato de descrever) e discrição (prudência)

Ana fez a descrição do roubo para o policial.

Ana age com discrição no ambiente de trabalho.

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VEJA COMO JÁ FOI COBRADO PELO INSTITUTO AOCP:

QUESTÃO ADAPTADA, 2019.


‘Deferir’ e ‘diferir’ são palavras com pronúncia e grafia semelhantes e
significados diferentes. Portanto, são palavras parônimas.
Gabarito: Certo. “Deferir” significa “concordar” ou “despachar favoravelmente”.
“Diferir” significa “adiar”. Tais palavras possuem som e grafia parecidos, porém os
significados são diferentes. Então, são palavras parônimas.

DICA 21
RELAÇÃO DE SINONÍMIA E ANTONÍMIA

Sinonímia: A sinonímia é a relação entre duas ou mais palavras que possuem um


significado parecido ou até mesmo igual. Ou seja: são sinônimos.

Ex.: Aquele jogo de tabuleiro é cômico.


Aquele jogo de tabuleiro é engraçado.

Antonímia: A antonímia é a relação entre duas ou mais palavras que possuem um


significado diferente. Ou seja: são antônimos.

Ex.: Jorge é um homem mal.


Jorge é um homem bom.
DICA 22
ORTOGRAFIA OFICIAL - USO DAS CONSOANTES Y, K E W
Quando falamos em ortografia oficial, um dos tópicos interessantes, é o uso das
consoantes Y, K e W. Quando utilizá-las no Português?
Vemos muitos candidatos errado questões com pegadinhas desse tipo. Por isso,
resumimos nessa dica, aspectos importantes para você nunca mais esquecer!

Veja as duas possibilidades para a utilização dessas letras:

Na transcrição de nomes próprios estrangeiros e de seus derivados


portugueses. Ex: Katy Perry, Nova York, Disney World, etc.

Nas abreviaturas e símbolos de uso internacional. Ex: Kg (quilograma), W (Watt),


Km (quilômetro), etc.
Se na sua prova cair algum sobre qualquer substantivo comum (ex: iogurte, ilha,
vale, cabelo, cansaço) questionando-o se pode ser escrito com Y, K ou W, não caia na
pegadinha de responder que sim! Isso porque, essas letras são apenas para
abreviaturas e nomes próprios.
DICA 23
PALAVRAS TERMINADAS EM “ESA” E “EZA”

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É muito fácil confundir o final das palavras com “esa” ou “eza”. Ficamos na dúvida
se a palavra é escrita de uma forma ou outra. Por isso, as terminações em “esa/ês” são
usadas com ADJETIVOS e as terminações em “eza/ez” são usadas com
SUBSTANTIVOS.

ADJETIVOS SUBSTANTIVOS

Eu odeio lasanha de calabresa. Como eu amo a natureza!

Minha esposa é Portuguesa. A palidez do seu irmão me assustou!

Júlia ama filme Francês. A Terra possui muita beleza.

Casou-se com um Camponês.

DICA 24
PALAVRAS COM TERMINAÇÃO EM “ISAR” E “IZAR”
Se a palavra primitiva possuir “s”, as palavras que dela derivarem também serão
escritas da mesma forma.

Ex.: Análise – Analisar


Pesquisa – Pesquisar
Revisão – Revisar
Improviso – Improvisar

CUIDADO → catequese - catequizar


Por outro lado, quando a palavra primitiva não possuir “s”, as palavras que dela
derivarem serão escritas com “z”.

Ex.: Eterno – Eternizar


Símbolo – Simbolizar
Útil – Utilizar
Final – Finalizar
DICA 25
USO DOS PORQUÊS

Por que:
Indica MOTIVO ou RAZÃO.
É utilizado no início de perguntas (por que motivo/ por qual razão).

Ex.: Por que não faz a prova?


Poderá aparecer no meio de uma frase e terá a função de pronome relativo. Será
equivalente a "por qual”, "pelo qual" e suas variações.
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Ex.: Esta é a razão por que rezo. → Esta é a razão pela qual rezo.
Por quê:
Também indica MOTIVO ou RAZÃO.
É utilizado no final de perguntas (por que motivo/ por que razão).

Ex.: Chorou por quê? → Chorou por qual motivo?

Demorou por quê? → Demorou por qual razão?

DICA 26
USO DOS PORQUÊS

Porque:
Indica EXPLICAÇÃO ou CAUSA.
Por isso, exerce função de conjunção subordinativa causal ou coordenativa
explicativa.
Poderá ser SUBSTITUÍDO por “pois”, “para que” e “uma vez que”.

Ex.: Lara não foi à festa, porque estava doente. → justificativa para Joana não ter
ido à festa.

Escolhemos esta mochila, pois é mais barata. → indica a causa para a escolha da
mochila.

Porquê:
Indica MOTIVO ou RAZÃO.
Aparece acompanhado de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns).
“Porquê” pode ser substituído por: o motivo; a causa; a razão.
“Porquê” é um substantivo masculino e pode sofrer flexão em gênero: o porquê, os
porquês.

Ex.: Não me disseram o porquê de tanta tristeza na tarde de segunda-feira.


Não me disseram o motivo de tanta tristeza na tarde de segunda-feira.
DICA 27
HÁ X A
Essas palavras possuem o mesmo som, porém são escritas de maneira diferente e
possuem significados diferentes.
O “HÁ” vem do verbo “haver” e é utilizado quando a oração é sem sujeito, ou seja,
impessoal, e o verbo significa “existir”.
CUIDADO! Mesmo que a frase esteja no plural, o “há” ficará no singular.

Ex.: Há um homem elegante no bar – Existe um homem elegante no bar

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Há homens elegantes no bar – Existem homens elegantes no bar
Ainda, o “HÁ” é usado para frases que se referem ao passado.

Ex.: Há anos que não visito minha mãe – Faz anos que não...

→ O “A” pode ser artigo.

Ex.: A jovem chora muito.

→ O “A” pode ser uma preposição.

Ex.: Vani mora a um quilômetro de distância da escola José Martins.


Também pode indicar futuro.

Ex.: Daqui a cinco anos estarei divorciada.


DICA 28
MAL X MAU
Essas são 2 palavras bem fáceis de confundir na escrita, uma vez que a pronúncia é a
mesma.

Portanto, lembre-se que, em regra:

MAL – ADVÉRBIO – CONTRÁRIO DE “BEM”


MAU – ADJETIVO – CONTRÁRIO DE “BOM”

O advérbio “mal” é utilizado para indicar que alguma coisa foi feita de modo errado.
Ainda, “mal” pode ser um substantivo quando indicar uma doença, uma maldade, por
exemplo (O mal do homem é a vingança). Também, “mal” pode significar uma
conjunção temporal (com o mesmo sentido de “assim que”).
O adjetivo “mau” é utilizado para indicar que algo é ruim ou maldoso. Ex.: Os maus
pensamentos não nos fazem bem.
DICA 29
SE NÃO X SENÃO
Essas palavras têm som idêntico, mas a escrita e significado são diferentes.

O SENÃO poderá ser usado quando tiver o significado de:

MAS SIM: O anel não era de ouro, senão de prata.

CASO CONTRÁRIO: Devo trabalhar, senão venderei o carro.

EXCETO: Todos, senão meus irmãos, podiam entrar na festa.

Já, o SE NÃO, é uma conjunção condicional e quando está junto com o advérbio “não”
poderá ser utilizada quando tiver o significado de:

CASO NÃO: Se não for possível sair hoje, avise seu chefe.

QUANDO NÃO: Havia duas pessoas no parque brincando, se não três.


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DICA 30
ONDE X AONDE

Onde: faz referência a um lugar concreto. Dá a ideia de lugar fixo.

Ex.: Onde Jonas mora?


Quero ficar onde está minha vó.

Aonde: é utilizado quando o verbo expressa movimento. É usado com verbos que
pedem a preposição “a”.

Ex.: Aonde estamos indo?


Ela foi aonde ontem de madrugada?

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NOÇÕES DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO DISTRITO FEDERAL


DICA 31
DO CONTEXTO HISTÓRICO DE FORMAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL – FATOS
RELEVANTES ANTECEDENTES À CONSTRUÇÃO DA CAPITAL
A primeira capital do Brasil foi Salvador, depois o Rio de Janeiro e, por último, foi
transferida para a atual capital Brasília.

A mudança para Brasília recebeu grande resistência por parte dos que defendiam a
manutenção da capital em uma cidade litorânea. Bem antes dessa mudança, ocorreram
diversos fatos históricos:

em 1761, o Marques de Pombal mencionou a mudança do litoral para o interior


do país em busca de maior segurança longe do mar e, por conseguinte, de possíveis
invasores;

em 1789, com a Inconfidência Mineira, essa ideia é colocada em debate pela


primeira vez. Para os inconfidentes, a capital deveria ficar no centro econômico
brasileiro da época (Minas Gerais), afastando a capital dos perigos marítimos;

em 1813, passada a Inconfidência Mineira, a ideia de mudança da capital é renascida


por Hipólito José da Costa (fundador do jornal Correio Braziliense), que também
entendia que a capital situada na costa marítima corria grandes riscos quanto à
segurança;

em 1823 José Bonifácio propõe a mudança da capital para Goiás com o nome de
Brasília;

em 1891 foi promulgada a primeira constituição republicana, prevendo em seu


art. 3 a futura mudança da capital, nestes termos:
Art. 3 da Constituição de 1891: “Fica pertencendo à União, no Planalto Central da
Republica, uma zona de 14.400Km2, que será oportunamente demarcada para
nela estabelecer-se a futura capital federal”.

em 1892, o presidente Floriano Peixoto criou a chamada Comissão Exploradora do


Planalto Central, chefiada pelo cientista Luiz Cruls. A comissão ficou conhecida como
Missão Cruls e estudou e demarcou a área determinada para a instalação da nova
capital.

Em 1922 é lançada a chamada Pedra Fundamental em Planaltina, com a finalidade


de anunciar ali a construção da nova capital.

em 1946 foi lançada a Missão Poli Coelho, a fim de atualizar os dados.

Em 1954 a empresa americana Donald Belcher and Associates é contratada para fazer

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fotos aéreas do território a fim de se escolher o melhor lugar para construção.

Durante o governo do presidente JK, entre 1956 - 1960 ocorre a transferência


da capital após sua construção parcial.

DICA 32
JUSCELINO KUBITSCHEK, META SÍNTESE E A CONSTRUÇÃO DA CAPITAL
O Presidente Juscelino Kubitschek foi eleito em 1955, um ano após a morte de Getúlio
Vargas. O seu plano político possuía 2 pilares:

Pilar Político:

→ defender a Constituição;
→ defender a democracia.
Pilar Econômico:

→ desenvolvimento: 50 anos em 5;
→ Plano de 30 metas para o desenvolvimento;
→ Lançamento da Meta síntese (Construção de Brasília).
A Meta Síntese, portanto, tratava da construção e transferência da capital para
Brasília.
DICA 33
FATORES QUE INFLUENCIARAM NA TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL

Alguns fatores foram tidos como preponderantes para a transferência da capital


federal:

Segurança Nacional: o fato de a capital estar na costa marítima deixaria a capital


mais vulnerável a ataques estrangeiros;

Interiorização do povoamento e do desenvolvimento e integração nacional: a


transferência da capital forçaria a população a se deslocar a áreas menos povoados e,
consequentemente fomentaria o desenvolvimento;

Símbolo do Brasil Novo: a nova e planejada capital serviria de exemplo para as


demais cidades brasileiras;

Afastar os políticos e a capital dos populosos centros e das pressões


populares: por ser construída num local pouco habitado, sem grandes indústrias e,
portanto, completamente diferente dos grandes centros e da antiga capital, os políticos
ficariam isolados dessa pressão popular.
DICA 34
OUTROS FATOS RELEVANTES NA CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA

Merece ainda destaque alguns outros fatos que marcaram a construção de Brasília:
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Os trabalhadores na construção de Brasília eram conhecidos como Candangos;

A construção de Brasília teve a participação da empresa pública NOVACAP;

Alguns nomes tiveram grande papel na construção de Brasília:

→ Juscelino Kubitschek - Presidente da República;


→ Oscar Niemeyer – Responsável pelo projeto arquitetônico;
→ Lúcio Costa - Projeto Urbanístico;
→ Israel Pinheiro - político e empresário.
DICA 35
CIDADE SATÉLITES E REALOCAÇÃO POPULACIONAL

Com o grande fluxo de trabalhadores que se deslocaram para a construção de Brasília


(Candangos), entendeu-se necessária a realocação destes indivíduos, a fim de deixar a
área construída do DF para a função político-administrativa, bem como para os próprios
políticos.
Assim sendo, a população de trabalhadores foi realocada para regiões periféricas,
nascendo as chamadas Cidades Satélites, as quais no início eram cinco núcleos
habitacionais: Planaltina, Brazilândia, Taguatinga, Núcleo Bandeirantes e Candangolândia.
Tudo isso ocorreu ainda antes da inauguração e visava a preservação do plano piloto,
original da construção de Brasília.
A população de trabalhadores chegou a migrar, inclusive, para munícipios de Goiás e
Minas Gerais, formando uma relação de dependência.

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INFORMÁTICA
DICA 36
REDES DE COMPUTADORES: CONCEITOS BÁSICOS, FERRAMENTAS, APLICATIVOS
E PROCEDIMENTOS DE INTERNET E INTRANET - REDES DE COMPUTADORES -
CONCEITOS BÁSICOS

Roteador - Equipamento que faz a comunicação entre computadores e


equipamentos como switches, criando uma rede ainda maior. Roteador faz a ligação
entre redes distintas.

Switch - Equipamento que faz a comunicação entre computadores criando uma


rede.

URL - Uniform Resource Locator é o endereço que digitamos na barra do navegador


para acessar algo. Segue um padrão: https://pensarconcursos.com.
Protocolo - Conjunto de normas ou regras que especificam como um computador vai
se conectar com outro computador ou equipamento de redes. Duas pilhas de protocolos
conhecidas são TCP/IP e ISO/OSI.

LAN - Local Area Network - Rede local.


DICA 37
CONCEITOS BÁSICOS
Para que um computador se comunique com outro, faz-se necessário que ambos estejam
conectados a uma rede. Esta rede pode ser local ou pode ser a rede da internet.
Os computadores têm um endereço IP que o identificam na rede. Assim, quando um
computador se comunica com outro computador, ocorrem trocas de pacotes que contém o
endereço IP do destinatário e do remetente. Este endereço IP pode ser obtido de duas
formas, manualmente ou automaticamente. De maneira manual, o usuário define o
endereço nas configurações. Se for automaticamente, um servidor distribui e gerencia o IP
que é atribuído aos dispositivos. O protocolo IP possui versão 4 e a versão 6. Um
exemplo de IP versão 4 é 192.168.0.1 e um exemplo de IP versão 6 é
2001:DB8:AD:F::1.
DICA 38
PROTOCOLOS

DHCP Protocolo responsável por distribuir endereços IP.

HTTP e HTTPS Protocolo de transferência de hipertexto, utilizado para


acessar sites web. HTTPS é a versão criptografada.

FTP Protocolo para transferência de arquivos.

IP Protocolo da Internet responsável por rotear pacotes

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entre redes.

SSH Protocolo de acesso remoto seguro.

SMTP Protocolo de envio de e-mail.

DNS Protocolo responsável por realizar a tradução de nomes


em endereço IP.

DICA 39
MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS E PASTAS NO WINDOWS

ATENÇÃO!

Ao se manusear arquivos no Windows, algumas operações não são permitidas. Por


exemplo, não é possível deletar um arquivo que esteja aberto ou em uso por algum
programa. Assim como também não é possível renomear um arquivo (o atalho para
renomear arquivos é o F2).
Porém, é possível realizar a cópia deste arquivo mesmo que esteja aberto.

DICA 40
MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS E PERMISSÕES NO LINUX

Arquivos ocultos no Linux são identificados através de um ponto no início do arquivo.


Arquivos e Pastas no Linux têm permissões para saber quem pode ler, executar e
escrever um arquivo ou pasta. No Linux as permissões são divididas entre Dono, grupo
e outros. As permissões são representadas da seguinte maneira: R para leitura, X para
execução e W para escrita. Assim são 9 campos para cada arquivo ou pasta.
Os três primeiros representam as permissões do dono, os três do meio do grupo e os
últimos de outros. Um exemplo de um arquivo que pode ser lido, escrito e executado pelo
dono e pelo grupo, mas não por outros: rwxrwx---

A notação de permissão de um arquivo também pode ser representada por números:


Read – 4;
Write – 2;
Execute – 1.
Assim, para representar nesta notação o exemplo anterior temos, 770. O comando que
realiza essas alterações é o chmod.
Podemos notar que o valor 7 é o resultado da soma dos três campos.

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DICA 41
MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS E PASTAS NO LINUX
O Linux utiliza o gerenciador de arquivos para manipular pastas e arquivos. Porém, é
possível utilizar programas através da linha de comando para manipular arquivos,
conforme tabela abaixo:

Cp copiar um arquivo

Mv mover um arquivo, também serve para


renomear arquivos na linha de comando

Del deletar um arquivo

Mkdir criar um diretório

Cd mudar de diretório dentro do terminal

Ls listar conteúdo de uma pasta

pwd (print work directory) mostrar em qual pasta está atualmente

DICA 42
MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS E PASTAS NO LINUX
Para sua prova, em relação a esse tema, é importante que você conheça algumas linhas
de comando para manipular arquivos no sistema Linux. De forma esquematizada, veja só:

Passwd alterar senha do usuário

Rm remover arquivos ou diretórios.

Find procurar arquivos

Tail mostrar o final de um arquivo

Head mostrar o início de um arquivo

Sort utilizado para ordenar

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DICA 43
BACKUP DE ARQUIVOS
Backups são fundamentais para uma organização. Sendo o que garante que seus
dados permaneçam disponíveis em caso de algum sinistro. Backups podem ser feitos na
nuvem, como Drives do Google, OneDrive, Dropbox, podem ser feitos de maneira local
em mídia de armazenamento móvel como HD externo ou podem ser feitos em rede
local, em um computador utilizado para backup.
DICA 44
BACKUP DE ARQUIVOS
É uma das, senão a melhor forma de proteção dos seus arquivos. O backup (ou becape,
como pode aparecer na prova), nada mais é do que uma cópia de segurança dos seus
arquivos, podendo ser de 3 tipos: COMPLETO, INCREMENTAL ou DIFERENCIAL.
Como em quase tudo na informática, o Backup não garante 100% a proteção dos
dados.
DICA 45
TIPOS DE BACKUP
Backup Incremental - Copia os arquivos criados ou modificados desde o último
backup (Normal ou Incremental). Realiza marcação dos arquivos que foram copiados;
Backup Diferencial - Copia os arquivos criados ou modificados desde o último
backup completo. Não realiza marcação de arquivos;
Backup Normal / Total / Completo - Copia todos os arquivos e pastas.
DICA 46
ACONSELHADO
Para maior segurança dos Arquivos, é aconselhado fazer o backup em no mínimo 2
lugares distintos, fazer o procedimento de backup periodicamente, testar regularmente
os backups e guardar os dispositivos em locais distintos (locais geográficos).
DICA 47
O QUE PODE SER “BECAPEADO”?
É possível “becapiar” arquivos do usuário e arquivos do sistema operacional.
O sistema operacional Windows disponibiliza uma ferramenta nativa para Backup.
DICA 48
BACKUP COMPLETO

Também conhecido como Backup Total, Normal, Full ou ainda, BACKUP


REFERENCIAL.

Copia TODOS os arquivos do computador.

Ocupa muito espaço de armazenamento por possuir arquivos de backup enormes.

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Indicado para ser feito com menor frequência.

APAGA (DESMARCA) +O FLAG após copiar o arquivo.


OBS.: FLAG ARCHIVE, ou FLAG é um atributo dado a arquivos criados ou alterados.
Este atributo indica para o programa os arquivos que foram criados/alterados
recentemente para serem becapiados.
DICA 49
BACKUP INCREMENTAL

Copia apenas os arquivos criados ou alterados recentemente (com o atributo Flag).

Ocupa menos espaço de armazenamento do que o backup total.

Indicado para ser feito com maior frequência.

APAGA (DESMARCA) O FLAG após copiar o arquivo.


DICA 50
BACKUP DIFERENCIAL

Copia apenas os arquivos criados ou alterados recentemente (com o atributo Flag).

Ocupa menos espaço de armazenamento do que o backup total.

Indicado para ser feito com maior frequência.

NÃO APAGA (NÃO DESMARCA) O FLAG após copiar o arquivo.

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RLM
DICA 51
SEQUÊNCIAS E TIPOS CONJUNÇÃO LÓGICA – SEQUÊNCIAS MISTAS

São definidas por duas lógicas.

Tem como característica a oscilação de valores, hora cresce, hora decresce.

Os números de posição ímpar e os de posição par tem sua lógica.

Ex.: 25, 75, 50, 150, 100, 300, 200, 600, 400, 1.200, 800, ....

POSIÇÃO ÍMPAR = 25, 50, 100, 200, 400, 800.

POSIÇÃO PAR = 75, 150, 300, 600, 1200.

SEQUÊNCIA DE RECORRÊNCIA

Precisam de uma lei de formação, ou seja, de uma fórmula matemática.

A recorrência é aplicada quando se é dado o 1-termo (a1) e faremos os cálculos numa


fórmula dada.

Ex.: Defina o próximo termo da sequência definida por an = an-1 + 3 para a1=4.

a2 = a2-1 + 3

a 2 = a1 + 3

a2 = 4 + 3

a2 = 7

DICA 52

SEQUÊNCIA POR DIFERENÇA

Sequência onde aplicamos a lógica da diferença de um termo pelo seu antecessor.

A diferença resulta numa constante que resulta na lógica.

Ex.: (7, 10, 13, 16, 19,...)

Razão ou diferença igual a 3.

O comportamento dessa sequência cresce ou decresce de forma linear.

DICA 53

SEQUÊNCIA POR MÚLTIPLO

Sequência onde aplicamos a lógica da divisão de um termo pelo seu antecessor.

A divisão resulta numa constante no qual determina a lógica.

Ex.: (4, 8, 16, 32, 64,...)

Razão igual a 2.

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O comportamento dessa sequência cresce ou decresce de forma exponencial.

DICA 54

SEQUÊNCIAS ESPECIAIS

São aquelas que tem sua própria lei de formação.

Temos duas sequências importantes na matemática chamadas de Fibonnaci e Ricci.

Seguem a lógica de que o próximo número será a soma dos dois números
anteriores.

FIBONNACI = 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13,...

RICCI = 3, 4, 7, 11, 18, 29,...

DICA 55

SEQUÊNCIA POR PADRÃO

Sua lógica é definida por um padrão de repetição de números, letras ou palavras.

Nesse tipo de sequência se pede uma posição futura.

A resolução é feita pela divisão da posição atribuída pela quantidade de repetição,


onde o resto da divisão será a contagem.

Ex.: Na sequência A B C D E A B C D E A B C D E A ..., a letra que ocupa a 728ª


posição é:

Repetição ABCDE = 5 valores, portanto dividimos 728 por 5 e deixará RESTO = 3.


Contando da esquerda para direita temos resposta C.

SEQUÊNCIA TRIANGULAR

Mostra uma representação de triângulo equilátero.

A cada figura os SEGMENTOS de formação do triângulo aumenta na relação:

TN = TN-1 + N ; para T sendo triângulos e n o número de pontos

T5 = T4 + 5

T5 = 10 + 5

T5 = 15

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DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 56
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Estão previstos no caput do artigo 37, são eles:


L egalidade
I mpessoalidade
M oralidade “L I M P E”
P ublicidade
E ficiência
Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja Direta (União,
Estados, Distrito Federal e Munícipios) ou Indireta (autarquia, fundação pública,
sociedade de economia mista e empresa pública) dos Três Poderes (Judiciário, Executivo
e Legislativo).
DICA 57
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Trata-se de expoente máximo do Estado Democrático de Direito. Traduz a submissão do
Poder Público à lei. Ou seja, a Administração deve atuar de acordo com o que preconiza a
lei.

O princípio da legalidade possui dupla acepção, uma que diz respeito à Administração
Pública e outra aos particulares, vejamos:

Particulares: é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

Administração pública: pode fazer apenas o que a lei determina (ato vinculado) ou
autoriza (ato discricionário).
Em que pese ser o expoente máximo do Estado Democrático de Direito, o princípio da
legalidade, excepcionalmente, pode ser relativizado, permitindo que o Poder Público
ladeie às disposições legais. Nos casos de decretação do estado de defesa e de sítio;
e de edição de medida provisória, o Chefe do Poder Executivo detém maior liberdade
de atuação.

é o conhecido “poder discricionário”, possuindo assim o agente maior liberdade


quando da prática do ato.
DICA 58
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
É conhecido também como princípio da isonomia e princípio da finalidade.

Possui 03 acepções, vejamos:

Finalidade: a finalidade precípua da Administração Pública é buscar satisfazer o


interesse público. Caso o ato seja praticado com finalidade distinta a essa, restará NULO
por desvio de finalidade.

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Em sentido amplo, o princípio da impessoalidade busca o atendimento do interesse
público. Já em sentido estrito, visa atender a finalidade específica prevista em lei para o
ato administrativo.

Vedação à promoção pessoal: não é permitido ao agente público se valer de


realizações da Administração Pública como se fossem próprias. Assim, é vedado, por
exemplo, constar símbolo de partido político em obra pública. Trata-se essa, inclusive, de
proibição expressamente prevista no § 1º, do artigo 37, da CF/88.

§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos


públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos.

Isonomia: a Administração Pública deve se relacionar com os particulares de forma


imparcial.
DICA 59
PRINCÍPIO DA MORALIDADE
Impõe aos agentes públicos o dever de atuar de forma honesta. Sua atuação dever
pautar-se pelos princípios da boa-fé e probidade.
A ação popular, prevista no artigo 5º, inciso LXXIII, é instrumento de controle da
moralidade administrativa.
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular
ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor,
salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência
DICA 60
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Trata-se do dever de transparência na atuação pública.

Possui dupla acepção:

Requisito de eficácia dos atos administrativos;

Transparência da atuação administrativa, de forma a possibilitar o controle pelos


administrados.
O princípio da publicidade não é absoluto, encontra limites no direito à inviolabilidade
da intimidade e da vida privada; e as informações indispensáveis à segurança do Estado e
da Sociedade.
DICA 61
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
Foi introduzido na CF/88 a partir da EC nº. 19/98. Com o advento da emenda citada,
passou-se do modelo de administração burocrática para o de administração gerencial.
O agente público deve conjugar a busca da melhoria da qualidade dos serviços públicos
com a racionalidade dos gastos públicos.

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Princípio da economicidade: em síntese, ordena que seja feita avaliação do custo e
benefício dos gastos públicos.
DICA 62
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO – DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O artigo 2º, da CF/88 dispõe, expressamente, sobre a separação de poderes. Trata-se
de doutrina nascida na obra “Espírito das Leis” de Montesquieu. Segundo preconiza o
dispositivo em apreço, são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
Judiciário, o Executivo e o Legislativo.

Administração Direta (Entes Políticos): União, Estados, Distrito Federal e


Municípios.

Administração Indireta (Entes Administrativos): Autarquia, Sociedade de


Economia Mista, Fundação Pública e Empresa Pública.
Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX,
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
fundação, cabendo à lei complementar, no caso da fundação, definir as áreas de sua
atuação.
Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais
entes administrativos. Resumindo:
LEI CRIA autarquias.
AUTORIZA a criação dos demais entes federativos.
DICA 63
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura
administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para cumprimento
do interesse público.
O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública)
executa o rumo adotado.

Sentido material/objetivo: é a atividade estatal exercida sob um regime jurídico,


por meio de serviço público, polícia administrativa, fomento à iniciativa privada ou
intervenção.

Sentido formal/subjetivo: são os sujeitos que atuam em nome da Administração


Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da federação) e
Administração Pública Indireta (órgãos e entidades).

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PRINCÍPIOS QUE REGEM O REGIME JURÍDICO:

O interesse público prevalece em


SUPREMACIA DO INTERESSE
detrimento dos interesses particular, por
PÚBLICO
exemplo, a desapropriação.

Voltado à atuação do administrador, posto


que este deve exercer suas funções sempre
INDISPONIBILIDADE DO
buscando garantir o interesse público, não
INTERESSE PÚBLICO
devendo desistir dos feitos ou dispor de
suas prerrogativas.

DICA 64
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
A administração direta é composta pelos entes públicos (União, Estados, DF e Municípios)
e seus órgãos

Ex.: Ministérios, Secretarias, etc.


Os órgãos que compõe a administração direta não possuem personalidade jurídica.
DICA 65
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
A administração indireta é composta por pessoas jurídicas, com personalidade
jurídica:

Autarquias;

Fundações;

Empresas Públicas;

Sociedades de Economia Mista;


As pessoas jurídicas que se enquadram na administração indireta necessitam de lei para
sua existência.

Autarquia – criada por lei – A publicação de lei cria a autarquia.


A autarquia possuí personalidade jurídica de direito público.

Empresa Pública ( Ex.: Caixa Federal) e Sociedade de Economia Mista ( Ex.:


Banco do Brasil) são autorizadas por lei, necessitando do registro de seu ato
constitutivo nos órgãos responsáveis para que ganhem vida.
EP/SEM – Possuem personalidade jurídica de direito privado.

Fundação Pública - são autorizadas por lei e lei complementar deverá definir suas
áreas de atuação.

Fundação – personalidade jurídica pode ser de direito público ou de direito


privado. Se público é criada por lei como a autarquia; Se privado, é autorizada por lei
como EP/SEM, devendo ser registrada para ganhar vida.
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DICA BÔNUS

DIFERENÇAS

Empresa Pública Sociedade de Economia Mista

Pessoas jurídicas de direito privado. Pessoas jurídicas de direito privado.

Criadas mediante autorização legal. Criadas mediante autorização legal

Capital exclusivamente público. Capital público e privado (o poder


público detém a maioria do capital
votante).

Prestação de serviço público ou Prestação de serviço público ou


exploração de atividade econômica. exploração de atividade econômica.

Qualquer forma de organização Sob a forma de sociedade anônima


empresarial

Foro Federal (apenas empresa pública Foro comum


federal)

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DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 66
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS - FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA
A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:

Soberania;
Mnemônico:
Cidadania;
SO-CI-DI-VA-PLU
Dignidade da pessoa humana;

Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

Pluralismo político.
Fique atento!
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos da Constituição Federal.

INDEPENDÊNCIA E HARMONIA DOS PODERES


São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo
e o Judiciário.
DICA 67
PRINCÍPIOS QUE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL

A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais


pelos seguintes princípios:

Independência nacional;

Prevalência dos direitos humanos;

Autodeterminação dos povos;

NÃO-intervenção;

Igualdade entre os Estados;

Defesa da paz;

Solução pacífica dos conflitos;

Repúdio ao terrorismo e ao racismo;

Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

Concessão de asilo político.

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Fique atento!
A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural
dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-
americana de nações.
DICA 68
DIREITOS FUNDAMENTAIS - DIREITOS DO HOMEM x DIREITOS HUMANOS x
DIREITOS FUNDAMENTAIS

Direitos do homem: são direitos naturais inerentes ao homem e que não se


encontram dispostos em nenhum diploma legal. Encontram-se na esfera do
Jusnaturalismo.

Direitos humanos: dizem respeito aos direitos fundamentais na esfera


internacional. São os direitos fundamentais que são protegidos no campo do direito
público internacional.

Direitos fundamentais: são os direitos humanos consagrados dentro do


ordenamento jurídico de um país. São bens tutelados por uma Constituição.
DICA 69
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
No artigo 5º da CF/88, encontram-se 05 (cinco) direitos fundamentais, a saber: direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
O entendimento é de que esses direitos são estendidos a todos que se encontrem em
território nacional, e não somente aos brasileiros e estrangeiros residentes no país.
Não somente as pessoas físicas encontram-se tuteladas, as pessoas jurídicas e o
próprio Estado encontram-se sob a égide desses direitos.
DICA 70
DIREITO À VIDA
O direito à vida compreende a extrauterina e a intrauterina.
Nota-se que nem o direito à vida é absoluto. No Brasil, em caso de guerra declarada,
admite-se a pena de morte. O aborto, por sua vez, é permitido em casos
excepcionais.

Aborto terapêutico ou necessário: ocorre quando o médico interrompe a gravidez


quando não há outra forma de salvar a vida da gestante.

Aborto sentimental ou humanitário: é a interrupção da gravidez praticada por


médico nos casos de estupro, desde que haja autorização da gestante ou de seu
representante legal quando a gestante dor menor de 18 anos.

Aborto eugenésico ou eugênico: É aquele realizado para evitar o nascimento de


uma criança com grave deformidade genética.

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DICA 71
PRINCÍPIO DA IGUALDADE
A CF/88 preconiza que todos são iguais perante a lei (caput), bem como homens e
mulheres são iguais em direitos e obrigações (inciso I).

A igualdade tem dupla acepção, material e formal:

MATERIAL: trata-se da igualdade de fato. É o tratar igualmente os iguais e os


desiguais de forma desigual, na medida de sua desigualdade. É aqui que se encontra o
fundamento para as ações afirmativas;

FORMAL: é a igualdade perante a lei. É dizer, todos os seres humanos são tratados de
igual forma, sem levar em consideração suas especificidades.
DICA 72
IGUALDADE/ISONOMIA

O principal dispositivo constitucional sobre o direito de liberdade é o artigo 5º, inciso I,


da CF, que assim dispõe: “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos
termos desta Constituição”.
O objetivo deste dispositivo não é somente garantir a igualdade formal, mas
principalmente a igualdade material ou substancial.

A igualdade formal busca tratar todos os indivíduos da mesma maneira, garantindo-


se os mesmos direitos e deveres. Contudo, a igualdade material busca o mesmo
tratamento igualitário, com a observação de que todos devem ser tratados de maneira
igual, na medida das suas desigualdades.
Nesse sentido, a própria Constituição em algumas situações já materializa a igualdade
material ou substancial, como no art. 5º, inciso L, da CF: “às presidiárias serão
asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de
amamentação”.
Com base também no princípio da igualdade material é que se legitima as chamadas
ações afirmativas, que representam medidas de compensação para grupos com
realidade histórica de marginalização ou discriminação. São exemplos de ações
afirmativas: Cotas raciais, PROUNI e a lei Maria da Penha.

JURISPRUDÊNCIA

A lei que veda o exercício da atividade de advocacia por aqueles que desempenham,
direta ou indiretamente, atividade policial, não afronta o princípio da isonomia. STF.
Plenário. ADI 3541/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 12/2/2014 (Info 735).

DICA 73
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS - PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

O direito fundamental à legalidade surge como garantia ao indivíduo frente a


qualquer forma de poder autoritário ou antidemocrático. Encontra fundamento no
art. 5º, inciso II, da CF, que possui a seguinte redação: “ninguém será obrigado a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.
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Esse princípio tem aplicação tanto para o indivíduo quanto para o Estado, contudo
apresenta significados diferentes.
Para o indivíduo, o princípio da legalidade significa que ele não será obrigado a fazer
ou deixar de fazer algo, senão em virtude de lei. Em outras palavras, o indivíduo
apenas fará ou não fará algo se tiver uma lei obrigando ou desobrigando a fazer tal coisa.
Em relação ao Estado, o princípio da legalidade apresenta outro significado, na medida
em que a Administração Pública poderá fazer apenas o que a lei permitir. A
doutrina chama esse princípio de legalidade estrita.
Dessa forma, a Administração Pública deve atuar nos limites da lei, não sendo legítimo
atuar em situações não reguladas em lei.
DICA 74
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
O princípio da reserva legal impõe a necessidade de que determinadas matérias sejam
disciplinadas por LEI FORMAL, ou seja, aquelas espécies normativas encontradas no
artigo 59, da CF/88. O princípio da legalidade, por sua vez, traduz a necessidade de
obediência à lei em SENTIDO AMPLO.
A expressão “lei” deve ser interpretada em sentido amplo, de modo que a legalidade
abranja todas as espécies normativas previstas no artigo 59, da CF/88, decreto autônomo
(artigo 84, inciso VI, da CF/88), os regimentos internos dos tribunais, as resoluções do
Tribunal Superior Eleitoral e resoluções do Conselho Nacional de Justiça.

A reserva legal pode ser classificada em:

Absoluta: a norma constitucional necessita lei formal para sua regulamentação.

Relativa: em que pese a necessidade de lei formal, é possível a edição de espécies


infralegais para regulamentação da norma constitucional.
O princípio da irretroatividade das leis preconiza que a lei penal NÃO retroagirá,
exceto em benefício do réu.
DICA 75
LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, DE CONSCIÊNCIA E DE
EXPRESSÃO (INCS. IV, V e IX)

Segundo o inciso IV, do artigo 5º, é livre a manifestação do pensamento, sendo


vedado o anonimato.
A vedação do anonimato garante a responsabilização de quem causou danos a terceiros
ao exercer a livre manifestação do pensamento.
A livre manifestação de pensamento não é absoluta, sendo proibido qualquer discurso de
ódio, inclusive a incitação ao racismo.

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
DICA 76
ORÇAMENTO PÚBLICO
O orçamento público é um instrumento de planejamento e execução das finanças
públicas. Na atualidade, o conceito está intimamente ligado à previsão das Receitas e à
fixação das Despesas públicas. No Brasil, sua natureza jurídica é considerada como sendo
de lei em sentido formal, apenas. O modelo orçamentário brasileiro é definido na
Constituição Federal de 1988 do Brasil. Compõe-se de três instrumentos: o Plano
Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual -
LOA.

Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.

Veja como foi cobrado em prova!

QUESTÃO AOCP, 2018.


Orçamento público é o processo pelo qual se elabora, expressa, executa e avalia o
nível de cumprimento da quase totalidade do programa de governo, para cada período
orçamentário. É um instrumento de governo, de administração e de efetivação e
execução dos planos gerais de desenvolvimento socioeconômico. Para que o
orçamento seja a expressão fiel do programa de um governo, é indispensável que
obedeça a determinados princípios. A respeito desse assunto, julgue, como
VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
O orçamento deve ter o conteúdo e a forma de programação.
Gabarito: Verdadeiro.

DICA 77
INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - PLANO PLURIANUAL – PPA
O Plano Plurianual (PPA) é o instrumento de planejamento governamental de médio prazo,
previsto no artigo 165 da Constituição Federal que estabelece, de forma regionalizada,
as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública organizado em programas,
estruturado em ações, que resultem em bens e serviços para a população. O PPA tem
duração de quatro anos, começando no início do segundo ano do mandato do chefe do
poder executivo e terminando no fim do primeiro ano de seu sucessor, de modo que haja
continuidade do processo de planejamento. Nele constam, detalhadamente, os atributos
das políticas públicas executadas, tais como metas físicas e financeiras, públicos-alvo,
produtos a serem entregues à sociedade, etc.

O PPA tem como princípios básicos:

Identificação clara dos objetivos e prioridades do governo;

Identificação dos órgãos gestores dos programas e órgãos responsáveis pelas ações
governamentais;
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Organização dos propósitos da administração pública em programas;

Integração com o orçamento;

Transparência.

ATENÇÃO!

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser


iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão,
sob pena de crime de responsabilidade.

Veja como foi cobrado em prova!

QUESTÃO AOCP, 2018.


Em referência aos instrumentos de planejamento orçamentário, relativo ao Plano
Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual
(LOA), julgue o item a seguir.
Em relação ao mandato do Chefe do Poder Executivo, a vigência do Plano Plurianual
(PPA) é estabelecida para até o final do primeiro exercício financeiro do mandato
subsequente.
Gabarito: Verdadeiro.
Comentário: O tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe do
Executivo, já que o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no
segundo ano, somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.

DICA 78
INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - LEI DE DIRETRIZES
ORÇAMENTÁRIAS – LDO
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), considerada elo entre o PPA e a LOA, estabelece
quais serão as metas e prioridades para o ano seguinte. Para isso, fixa o montante
de recursos que o governo pretende economizar; traça regras, vedações e limites para as
despesas dos Poderes; autoriza o aumento das despesas com pessoal; regulamenta as
transferências a entes públicos e privados; disciplina o equilíbrio entre as receitas e as
despesas; indica prioridades para os financiamentos pelos bancos públicos. A lei de
diretrizes orçamentárias também conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados
os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando
as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
DICA 79
A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Com base na Constituição Federal, são atribuições da LDO:

Metas e Prioridades

Estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com


trajetória sustentável da dívida pública.
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Orienta a elaboração da LOA.

Dispõe sobre alterações na legislação tributária.

Estabelece a política de aplicação das ag. financ. oficiais de fomento.

Anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção dos recursos para


investimentos.
DICA 80
A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO NA LEI DE RESPONSABILIDADE
FISCAL

Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, são atribuições do LDO:

Equilíbrio: receitas e despesas

Critérios e formas de limitação de empenho

Controle de custos e avaliação dos resultados

Condições e exigências para transferências de recursos

Anexo de Metas Fiscais, Anexo de Riscos Fiscais e anexo específico

Veja como foi cobrado em prova!

QUESTÃO AOCP, 2018.


Em referência aos instrumentos de planejamento orçamentário, relativo ao Plano
Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual
(LOA), julgue o item a seguir.
Cabe, à Lei de Diretrizes Orçamentárias de cada ente federativo, dispor sobre o
equilíbrio entre receitas e despesas.
Gabarito: Verdadeiro.

DICA 81
INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL
A Lei Orçamentária Anual (LOA) é uma lei elaborada pelo Poder Executivo que estabelece
as despesas e as receitas que serão realizadas no próximo ano. Nesta lei, está contido
um planejamento de gastos que define as obras e os serviços que são prioritários para o
ente, levando em conta os recursos disponíveis. Estabelece as metas e prioridades para os
gastos públicos anualmente, que deve ser aprovada em sessão conjunta da Câmara dos
Deputados e do Senado, permitindo que o governo prepare o orçamento final para o
próximo ano.

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A LEI ORÇAMENTÁRIA COMPREENDERÁ:

I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e


entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público;

II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou


indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a


ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações
instituídos e mantidos pelo Poder Público.

Veja como foi cobrado em prova!

QUESTÃO AOCP, 2018.


Em referência aos instrumentos de planejamento orçamentário, relativo ao Plano
Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual
(LOA), julgue o item a seguir.
É autorizada a abertura de créditos suplementares na Lei Orçamentária Anual.
Gabarito: Verdadeiro.

DICA 82
INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - PRAZOS

PPA: envia até 31 agosto → devolve até 22 dezembro:


(DOM: DIRETRIZES/OBJETIVOS/METAS)

LDO: envia até 15 abril → devolve até 17 julho:


(MP:METAS/PRIORIDADES)

LOA: envia até 31 agosto → devolve até 22 dezembro:


(FIS: ORÇAMENTO FISCAL/ INVESTIMENTOS EM EMPRESAS/SEGUR. SOCIAL)
DICA 83
TÉCNICAS ORÇAMENTÁRIAS - ORÇAMENTO TRADICIONAL
O orçamento tradicional é primordialmente calcado nos aspectos contábeis e está dirigido
mais para os produtos gerados pela administração pública que para os resultados
propriamente ditos. Elaborado com o fim básico do controle orçamentário sem objetivos
específicos traçados, não havendo preocupação com o planejamento. É um documento
com mera previsão de receitas e autorização para a realização da despesa.

Considera principalmente os aspectos políticos, contábeis e financeiros.

Na alocação de recursos, usa-se a técnica incremental.

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O foco é o objeto do gasto.

O controle visava avaliar a honestidade dos agentes.

Características:

Controle Político

Objeto do gasto

DICA 84
TÉCNICAS ORÇAMENTÁRIAS - ORÇAMENTO DE DESEMPENHO
O orçamento de desempenho (ou orçamento por realizações, orçamento funcional ou
ainda performance budget) surgiu, nos EUA, após o término da Segunda Guerra Mundial
(1939 – 1945), sendo aperfeiçoado durante a década de 50. O orçamento de desempenho
foi, basicamente, uma evolução do orçamento tradicional. É aqui que o gestor começa a
se preocupar com os benefícios e com os objetivos dos gastos e não apenas com o
seu objeto ou natureza do gasto (como era no orçamento tradicional). Procura-se saber
o que o governo faz, e não simplesmente o que o governo compra.

Características:

Instrumento da Organização

Objeto do gasto e programa


de trabalho

DICA 85
TÉCNICAS ORÇAMENTÁRIAS - ORÇAMENTO BASE ZERO
O Orçamento Base Zero (OBZ) é um método de orçamento em que todas as despesas
devem ser justificadas e aprovadas para cada novo período. Tem ênfase na eficiência,
considerando que as despesas são novas a cada ano, tendo todas elas que ser
justificadas e exigindo, assim, maior comprometimento e chances em atingir objetivos
e metas. Parte-se do zero a cada ano. Obriga o administrador a fundamentar e
demonstrar recursos.
Características:

Planejamento, Priorização, Redução do Orçamento

Revisão sistemática e sem direitos adquiridos

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DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL
DICA 86
APLICAÇÃO DA LEI PENAL: SUCESSÃO DE LEIS PENAIS NO TEMPO
Segundo o disposto no CP, Art. 2º, Parágrafo único: A lei posterior que, de qualquer
modo, favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por
sentença condenatória transitada em julgado.
Uma lei nova que modifica o regime anterior, melhorando ou beneficiando a situação do
sujeito, aplica-se aos fatos anteriores, mesmo que já tenha o trânsito em julgado da
sentença condenatória.
Se a lei piorar de qualquer forma, só vai se aplicar aos fatos posteriores.

Abolitio criminis: ocorre quando uma conduta deixa de ser crime.


(RETROAGE);

Novatio legis incriminadora: ocorre quando uma conduta que era lícita passa a ser
crime.
(NÃO RETROAGE, pois é prejudicial);

Novatio legis in pejus: lei que torna a lei mais gravosa de alguma forma.
(NÃO RETROAGE)

Novatio legis in mellius: beneficia, de alguma forma, a situação do acusado.


(RETROAGE)

DICA 87
EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE

Aplica-se o princípio da ultratividade;


A lei se aplica ao período determinado seja melhor ou pior que a anterior ou posterior;

Hipóteses: Lei Temporária ou Excepcional

A lei temporária tem data de início e final determinadas, por exemplo, de 1º de junho
de 2021 a 30 de junho de 2021;

A lei excepcional não tem data certa, pois vige uma determinada situação, ou seja, a
lei vigorará ENQUANTO durar a pandemia;

Dica para memorizar se a LEI é melhor ou pior:

NOVATIO LEGIS IN MELLIUS: M de MELHOR

NOVATIO LEGIS IN PEJUS: P de PIOR

LEX MITIOR: M de MELHOR

LEX GRAVIOR: lei mais GRAVE

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DICA 88
LEI PENAL NO TEMPO
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime,
cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

Abolitio criminis: descriminalização da conduta – não necessariamente legaliza a


conduta. Ex.: adultério.

Efeito penal da sentença condenatória.

Principal Execução da pena


Efeito da sentença
penal condenatória Reincidência,
Secundário antecedentes
criminais, etc

Fique atento!
A abolitio criminis não cessa os efeitos extrapenais: art. 91, 91-A e 92 do CP - reparação
de dano, perda do mandato, perda do poder familiar, etc.
DICA 89
TEMPO E LUGAR DO CRIME

O TEMPO do crime será considerado no momento de sua ação ou omissão (teoria


da atividade);

O LUGAR do crime será considerado no momento da ação ou da omissão ou o lugar


onde o resultado aconteceu ou deveria ter acontecido (teoria da ubiquidade);
MNEMÔNICO:

L Lugar

U Ubiquidade

T Tempo

A Atividade

DICA 90
APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO ESPAÇO

Em regra a lei penal brasileira se aplica aos fatos praticados no território nacional;

Excepcionalmente, pode se aplicar a fatos praticados fora do país, são os casos de


extraterritorialidade;
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A extraterritorialidade pode ser incondicionada, quando a lei brasileira de aplica em
qualquer hipótese, até mesmo se o agente já tiver sido condenado ou absolvido no
exterior, ou condicionada quando depender de alguns requisitos;
As aeronaves ou embarcações do GOVERNO brasileiro são consideradas extensão do
BRASIL, ou seja, se aplica o princípio da territorialidade.
DICA 91
EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA

→ Crime contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;


→ Crime contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado,
de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia
ou fundação instituída pelo Poder Público;

→ Crime contra a administração pública, por quem está a seu serviço;


→ Crime de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;
MNEMÔNICO – “PAG A BET”

INCONDICIONADA

P Presidente

A Administração

G Genocídio

CONDICIONADA

B Brasileiro

E Embarcação ou Aeronave privada

T Tratado ou Convenção

DICA 92
TEORIA GERAL DO CRIME - CONCEITO TRIPARTIDO DE CRIME
O conceito de crime adotado no Brasil é dividido em três elementos:
Fato típico;
Ilicitude ou antijuridicidade;
Culpabilidade;
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A teoria adotada é a finalista, pois a conduta do agente deve ser dirigida a um fim
(DOLO ou CULPA).

ATENÇÃO!

A punibilidade não integra o conceito de crime, pois é apenas pressuposto para


aplicação da pena.

DICA 93
FATO TÍPICO
O fato típico é composto por:
Conduta: ação ou omissão (dolosa ou culposa)
Resultado: jurídico ou naturalístico
Nexo de causalidade: relação de causa + consequência entre ação/omissão e
resultado;
Tipicidade (adequação formal e material à lei)

C CONDUTA

R
RESULTADO
E

N NEXO CAUSAL

T
TIPICIDADE
I

DICA 94
EXCLUDENTES DO FATO TÍPICO
Caso fortuito;
Coação física irresistível; (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de
culpabilidade);
Estado de inconsciência;
Erro de tipo inevitável (escusável ou desculpável);
Movimentos reflexos;
Princípio da Insignificância.
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DICA 95
CULPA

Excepcionalidade do crime culposo:


Como regra, apenas se pune a conduta a título de dolo, salvo quando a lei
expressamente tipificar a forma culposa.

Conceito:

Imprudência, negligência ou imperícia (modalidades de culpa).

Imprudência: culpa que se manifesta de forma ativa, por meio de um ato


descuidado, distração.
Imprudência “vem a ser uma atitude positiva, um agir sem a cautela, a atenção
necessária, com precipitação, afoitamento ou inconsideração. É a conduta arriscada,
perigosa, impulsiva”.

Negligência: culpa que se manifesta de forma omissiva. Deixar de adotar alguma


cautela, medida de precaução. Desleixo, a desatenção ou a displicência.
Negligência como “a inatividade (forma omissiva), a inércia do agente que, podendo
agir para não causar ou evitar o resultado lesivo, não o faz por preguiça, desleixo,
desatenção ou displicência”.

Imperícia: culpa que se manifesta no desempenho de uma profissão.

Imprudência Negligência Imperícia

Atuação positiva – agir sem Forma omissiva – deixa de Culpa - profissão


cautela adotar alguma cautela

TOME NOTA:
É necessário no crime culposo, além do dever objetivo de cuidado (imprudência,
negligência e imperícia), os seguintes elementos:

Conduta voluntária

Resultado Involuntário (mas previsível)

Nexo Causal e Tipicidade

Previsibilidade objetiva (padrão mediano)

Ausência de Previsão
Ausente esses elementos, o fato será atípico.

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DICA 96
TEORIA DO CRIME: ILICITUDE OU ANTIJURIDICIDADE
A ilicitude é a contrariedade à lei, sendo as suas causas excludentes:
Legítima defesa: uso moderado dos meios necessários + injusta agressão + atual
ou iminente
Estado de necessidade: perigo atual + não provocado pelo agente + sacrifício
inexigível
Estrito cumprimento do dever legal: dever legal + atuação nos limites da lei + em
regra por agente público;
Exercício regular de direito: existência de um direito + atuação facultativa +
dentro dos limites.

L LEGÍTIMA DEFESA

E ESTADO DE NECESSIDADE

E ESTRITO CUMPRIMENTO DE UM DEVER LEGAL

E EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO

DICA 97
CULPABILIDADE
A culpabilidade é o juízo de reprovabilidade sobre a conduta do agente, composta
por:
Imputabilidade: capacidade mental do agente de entender o caráter ilícito da
conduta;
Potencial consciência da ilicitude: possibilidade do agente conhecer a hipótese
criminosa;
Exigibilidade de conduta diversa: possibilidade que o agente tinha de agir de outra
forma e não praticar o fato.
São excludentes da culpabilidade:

Menoridade (imputabilidade): menos de 18 anos;

Embriaguez completa e acidental (imputabilidade);

Doença Mental (imputabilidade);

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Erro de Proibição Inevitável (potencial consciência da ilicitude)

Coação Moral Irresistível (exigibilidade da conduta diversa)

Obediência Hierárquica (exigibilidade de conduta diversa)

DICA 98
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA
A desistência voluntária quando o agente, depois de iniciar a execução do crime, desiste
e impede que o resultado se consuma;
A grande diferença entre a tentativa e a desistência voluntária é que a primeira
acontece por motivos alheios à vontade do agente e a segunda por sua decisão voluntária;

→ Na tentativa eu quero continuar, mas não posso;


→ Na desistência voluntária, eu posso continuar, mas não quero.
DICA 99
ARREPENDIMENTO EFICAZ

Agente que, voluntariamente, impede que o resultado se produza.

Agente iniciou a execução e exauriu a sua potencialidade lesiva (iniciou e encerrou a


execução)

Agente impede que o resultado ocorra


OBS.: Arrependimento eficaz também pode ser chamado de resipiscência.
Consequência: só responde pelos atos já praticados. Ex.: não responde por tentativa
de homicídio, mas lesão corporal.
Doutrina: considera esses institutos (desistência voluntária e arrependimento
posterior) como causas de atipicidade da conduta, pois desconsidera o dolo inicial e
apenas responde pelo que foi praticado até aquele momento.
DICA 100
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou
restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do
agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
Requisitos:
Deve ser sem violência ou grave ameaça à pessoa;
Deve reparar o dano ou restituir a coisa;
Deve ser até o recebimento da denúncia ou da queixa;

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Deve ser ato voluntário do agente (não precisa ser espontâneo);
Consequência: redução de um a dois terços (= da tentativa)
DICA 101
CRIME IMPOSSÍVEL
Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta
impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

Chamado de tentativa inidônea.


Situações que caracterizam o crime impossível:
Ineficácia absoluta do meio:

Ex.: sujeito que tenta matar a vítima ministrando veneno, mas que erra e dá à vítima
água.

Ex.: sujeito que tenta matar a vítima com uma arma de brinquedo.
Absoluta impropriedade do objeto

Ex.: sujeito tenta matar um morto.


Objeto aqui é o objeto material do crime, que é a pessoa ou coisa sobre a qual recai a
conduta criminosa
Consequência do crime impossível: não é punível.
DICA 102
TENTATIVA

A tentativa ocorre quando o agente não atinge o resultado por motivos alheios à
sua vontade;
A tentativa é também chamada de “conatus”;
A tentativa é uma causa de diminuição de pena, de 1/3 a 2/3 da pena;
DICA 103
CRIMES QUE NÃO ADMITEM A TENTATIVA
Alguns crimes não admitem a forma tentada, são eles:

C CONTRAVENÇÕES

C CULPOSOS

H HABITUAIS

O OMISSIVOS PRÓPRIOS

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U UNISSUBSISTENTES

P PRETERDOLOSOS

P PERMANENTES

Mas cuidado: as contravenções penais na verdade admitem a tentativa, contudo, por


opção do legislador não são puníveis.
DICA 104
ITER CRIMINIS

1ª Fase: Cogitação

→ Agente apenas cogita praticar o crime. A prática do delito ainda está no


pensamento do agente.
→ É impunível.

2ª Fase: Atos preparatórios

→ Regra geral: impunível.

→ Exceções: casos em que a lei pune atos preparatórios.

Ex.: associação criminosa

3º Fase: Atos executórios

→ Agente inicia a realização do crime

→ Ato executório - aquele que inicia a realização do núcleo do tipo.

4º fase: Consumação

→ O delito reúne todos os elementos de sua definição legal

DICA 105
CONCURSO DE PESSOAS
→ Previsão legal: art. 29 e 30 do CP.

Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade.

Conceito: É a consciente e voluntária cooperação de duas ou mais pessoas para a


prática da mesma infração penal.
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Natureza jurídica: norma de ampliação da adequação típica.


DICA 106
CONCURSO DE PESSOAS

Requisitos:

Pluralidade de agentes: Duas ou mais pessoas realizando a conduta típica ou


concorrendo de algum modo para que outro a realize.

Relevância causal das condutas: Relação de causa e efeito entre cada conduta
com o resultado que é utilizado na teoria da equivalência dos antecedentes causais.

Liame subjetivo entre os agentes: Vontade de colaborar para o mesmo crime. NÃO
é necessário o acordo prévio entre os agentes, bastando que um venha a aderir a vontade
do outro.

Identidade de fato: Todos os concorrentes devem responder pelo mesmo crime.


DICA 107
TEORIA UNITÁRIA MONISTA
Utilizada para aplicação de pena no concurso de pessoas em que todos os autores,
coautores e partícipes respondem pelo mesmo crime.

Coautores: Conduta típica é praticada por mais de uma pessoa, pode ser
caracterizada pelo princípio da divisão do trabalho.

Partícipes: Não realiza a conduta típica, não pratica diretamente os atos de


execução. A participação é, pois, necessariamente, acessória e secundária.

Autoria colateral: Duas ou mais pessoas, ignorando uma ação de outra, realizam
condutas convergentes, objetivando a execução do mesmo crime.
Ex.: ambos atiram na vítima sem saber um do outro

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DIREITO PENITENCIÁRIO
DICA 108
LEI Nº 7.210/1984 (LEI DE EXECUÇÃO PENAL) - FUNDAMENTO
CONSTITUCIONAL

Princípio da personalidade ou da intranscendência da pena


Previsão Constitucional (art. 5º, inciso XLV) - nenhuma pena passará da pessoa do
condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de
bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o
limite do valor do patrimônio transferido;
Fique atento!
Nenhuma pena passará da pessoa do condenado. Isso quer dizer que a sanção penal não
pode ser suportada por parentes do condenado que não tenham participado da conduta
criminosa, salvo a obrigação de reparar o dano e a decretação de perdimento de bens
que podem ser estendidas aos sucessores até o limite do valor do patrimônio transferido
pela herança.
DICA 109
LEI Nº 7.210/1984 (LEI DE EXECUÇÃO PENAL) - FUNDAMENTO
CONSTITUCIONAL

Princípio da individualização da pena

Previsão Constitucional (art. 5º, inciso XLVI) - a lei regulará a individualização da


pena e adotará, entre outras, as seguintes:

Privação ou restrição da liberdade;

Perda de bens;

Multa;

Prestação social alternativa;

Suspensão ou interdição de direitos;


Fique atento!
A individualização da pena deve ser observada pelo juiz na aplicação da pena, assim como
pelo juiz da execução penal, ou pelo diretor do estabelecimento prisional no que lhe
couber.
OBS.: A individualização também deve ser observada na aplicação das sanções
disciplinares, que deve levar em consideração a natureza, os motivos, as circunstâncias
e as consequências do fato, bem como a pessoa que praticou a infração disciplinar e seu
tempo de prisão. Por isso que a LEP veda expressamente a aplicação de sanções
coletivas.

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DICA 110
LEI Nº 7.210/1984 (LEI DE EXECUÇÃO PENAL) - FUNDAMENTO
CONSTITUCIONAL

Princípio da humanidade da pena

Previsão Constitucional (art. 5º, inciso XLVII)

a) de morte, salvo em caso de guerra


declarada;
Não haverá penas
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;

DICA 111
DO OBJETO E DA APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL
A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão
criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e
do internado.

- Efetivar as disposições de sentença


ou decisão criminal
Objetivos da
execução penal - Proporcionar condições para a
harmônica integração social do
condenado

A Lei de Execução Penal aplicar-se-á igualmente ao preso provisório e ao condenado


pela Justiça Eleitoral ou Militar, quando recolhido a estabelecimento sujeito à jurisdição
ordinária.
Fique atento!
Ao condenado e ao internado serão assegurados todos os direitos não atingidos pela
sentença ou pela lei.
Não haverá qualquer distinção de natureza racial, social, religiosa ou política.
OBS.: O Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade nas atividades de
execução da pena e da medida de segurança.
DICA 112
DO CONDENADO
Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade,
para orientar a individualização da execução penal.

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Da Comissão Técnica de Classificação
A Comissão Técnica de Classificação tem a atribuição de elaborar o programa
individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao condenado ou preso
provisório.
Fique atento!
Na prática, os presos são classificados em grupos de acordo com as suas
características sociais e personalidade, com a finalidade de organizar a sua
distribuição nos estabelecimentos prisionais de modo a evitar conflitos. Exemplo:
população LGBT.
A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será
presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 chefes de serviço, 1 psiquiatra, 1
psicólogo e 1 assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de
liberdade.

Comissão Técnica
Presidida: Diretor
de Classificação

Composição: no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço,


1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente
social, quando se tratar de condenado à pena privativa
de liberdade.

DICA 113
EXAME CRIMINOLÓGICO
É uma espécie de perícia, necessária e obrigatória quando se tratar de regime inicial
fechado. A sua finalidade é a obtenção dos elementos necessários a uma adequada
classificação, com vistas à individualização da execução. O seu objetivo é traçar um
perfil psicológico do preso, aferindo o grau de periculosidade do agente.
O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fechado, será
submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma
adequada classificação e com vistas à individualização da execução.
OBS.: Ao exame criminológico PODERÁ ser submetido o condenado ao cumprimento
da pena privativa de liberdade em regime semi-aberto.
A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade,
observando a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do
processo, poderá:

Entrevistar pessoas;

Requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a


respeito do condenado;

Realizar outras diligências e exames necessários.

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DICA 114
IDENTIFICAÇÃO DO PERFIL GENÉTICO
IMPORTANTE - PACOTE ANTICRIME
O condenado por crime doloso praticado com violência grave contra a pessoa, bem como
por crime contra a vida, contra a liberdade sexual ou por crime sexual contra vulnerável,
será submetido, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante
extração de DNA (ácido desoxirribonucleico), por técnica adequada e indolor, por
ocasião do ingresso no estabelecimento prisional.

- Crime contra a vida OBRIGATORIAMENTE


Condenado por
crime DOLOSO - Crime contra a
praticado com liberdade sexual
violência grave Identificação do perfil
contra a pessoa - Crime sexual contra genético
vulnerável

A identificação do perfil genético será armazenada em banco de dados sigiloso,


conforme regulamento a ser expedido pelo Poder Executivo.
Fique atento
A regulamentação deverá fazer constar garantias mínimas de proteção de dados
genéticos, observando as melhores práticas da genética forense.
DICA 115
INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O PERFIL GENÉTICO DO CONDENADO
A autoridade policial, federal ou estadual, poderá requerer ao juiz competente, no
caso de inquérito instaurado, o acesso ao banco de dados de identificação de perfil
genético.
OBS.: Deve ser viabilizado ao titular de dados genéticos o acesso aos seus dados
constantes nos bancos de perfis genéticos, bem como a todos os documentos da cadeia de
custódia que gerou esse dado, de maneira que possa ser contraditado pela defesa.
A amostra biológica coletada só poderá ser utilizada para o único e exclusivo fim de
permitir a identificação pelo perfil genético, não estando autorizadas as práticas de
fenotipagem genética ou de busca familiar.
Uma vez identificado o perfil genético, a amostra biológica recolhida deverá
ser correta e imediatamente descartada, de maneira a impedir a sua utilização para
qualquer outro fim.
A coleta da amostra biológica e a elaboração do respectivo laudo serão realizadas por
perito oficial.
Fique atento!
Constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-se ao procedimento de
identificação do perfil genético.
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DICA 116
DO TRABALHO
O trabalho do condenado, como dever social e condição de dignidade humana, terá
finalidade educativa e produtiva.

Finalidade do trabalho Educativa;


do condenado Produtiva.

Aplicam-se à organização e aos métodos de trabalho as precauções relativas à segurança


e à higiene.
Fique atento!
O trabalho do preso não está sujeito ao regime da Consolidação das Leis do
Trabalho.
O trabalho do preso é remunerado?
O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a
3/4 do salário mínimo.

Ñ pode ser inferior


a ¾ do SM
Trabalho do
Remunerado
preso

Valor = não
inferior a ¾ do
salário mínimo

A prestação de serviço à comunidade será remunerada?


As tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade NÃO serão
remuneradas.

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VEJA COMO ESSE ASSUNTO FOI COBRADO EM PROVA:

QUESTÃO, 2014.
Indique a alternativa que está de acordo com as disposições gerais que disciplinam o
trabalho do preso:
a) O trabalho do condenado, como dever social e condição de dignidade humana, terá
finalidade educativa e produtiva.
b) O trabalho do preso está sujeito ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho.
c) As tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade serão
remuneradas.
d) Ressalvadas outras aplicações legais, será depositada a parte restante para
constituição do pecúlio, em Caderneta de Poupança, que será entregue à família do
preso, visando sua subsistência.
Gabarito: a.

DICA 117
DO TRABALHO

O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender:

A indenização dos danos causados pelo crime, desde que determinados


judicialmente e não reparados por outros meios;

A assistência à família;

A pequenas despesas pessoais;

Ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a manutenção do


condenado, em proporção a ser fixada e sem prejuízo da destinação prevista nos itens
anteriores.
Fique atento!
Ressalvadas outras aplicações legais, será depositada a parte restante para constituição
do pecúlio, em Caderneta de Poupança, que será entregue ao condenado quando
posto em liberdade.
DICA 118
DO TRABALHO INTERNO
O condenado à pena privativa de liberdade está obrigado ao trabalho na medida de suas
aptidões e capacidade.

Para o preso provisório, o trabalho NÃO é obrigatório e só poderá ser executado


no interior do estabelecimento.

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Condenado à pena Trabalho obrigatório


privativa de liberdade

Preso provisório Trabalho NÃO é obrigatório

Fique atento!

TRABALHO FORÇADO TRABALHO OBRIGATÓRIO

Caracteriza quando há utilização de Não é utilizado violência física para


violência física para obrigar alguém a obrigar o preso ao trabalho. Mas o preso
trabalhar. possui obrigação jurídica e caso não
trabalhe sofrerá as consequências
jurídicas, por exemplo, não terá o mérito
carcerário (bom comportamento), o que
impossibilita a progressão de regime,
livramento condicional, remissão da
pena, dentre outros.

Proibido Permitido

DICA 119
DO TRABALHO INTERNO
Na atribuição do trabalho deverão ser levadas em conta a habilitação, a condição
pessoal e as necessidades futuras do preso, bem como as oportunidades oferecidas
pelo mercado.
Deverá ser limitado, tanto quanto possível, o artesanato sem expressão econômica, salvo
nas regiões de turismo.
Fique atento!
Os maiores de 60 anos poderão solicitar ocupação adequada à sua idade.
Os doentes ou deficientes físicos somente exercerão atividades apropriadas ao seu
estado.
DICA 120
DO TRABALHO INTERNO

Qual é a jornada normal de trabalho do preso?


A jornada normal de trabalho não será inferior a 6 nem superior a 8 horas, com
descanso nos domingos e feriados.
Poderá ser atribuído horário especial de trabalho aos presos designados para os
serviços de conservação e manutenção do estabelecimento penal.

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Não será inferior a 6 Descanso nos domingos


Jornada de
nem superior a 8 horas e feriados
trabalho

Presos designados para os serviços de


Horário especial conservação e manutenção do estabelecimento
de trabalho penal.

DICA 121
DO TRABALHO INTERNO
O trabalho poderá ser gerenciado por fundação, ou empresa pública, com autonomia
administrativa, e terá por objetivo a formação profissional do condenado.

Nessa hipótese, incumbirá à entidade gerenciadora promover e supervisionar a


produção, com critérios e métodos empresariais, encarregar-se de sua comercialização,
bem como suportar despesas, inclusive pagamento de remuneração adequada.
Os governos federal, estadual e municipal poderão celebrar convênio com a iniciativa
privada, para implantação de oficinas de trabalho referentes a setores de apoio dos
presídios.
Fique atento!
Os órgãos da Administração Direta ou Indireta da União, Estados, Territórios, Distrito
Federal e dos Municípios adquirirão, com dispensa de concorrência pública, os bens
ou produtos do trabalho prisional, sempre que não for possível ou recomendável realizar-
se a venda a particulares.
Todas as importâncias arrecadadas com as vendas reverterão em favor da fundação
ou empresa pública ou, na sua falta, do estabelecimento penal.
DICA 122
TRABALHO EXTERNO
O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em
serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou
entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

O limite máximo do número de presos será de 10% (dez por cento) do total de
empregados na obra.
Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a remuneração
desse trabalho.
A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do
preso.

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Fique atento!
A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento,
dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de
1/6 (um sexto) da pena.
DICA 123
TRABALHO EXTERNO
Memorize!
- Serviço ou obras públicas

- Limite máximo de presos: 10% do


total de empregados da obra
Requisitos para o - Consentimento expresso do preso
trabalho externo:
- Aptidão, disciplina e responsabilidade
do preso

- Cumprimento de 1/6 da pena

OBS.: Haverá a revogação da autorização de trabalho externo ao preso que vier a


praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento
contrário aos requisitos estabelecidos.
DICA 124
DOS DEVERES DO PRESO
Cumpre ao condenado, além das obrigações legais inerentes ao seu estado, submeter-
se às normas de execução da pena.

Constituem deveres do condenado:

Comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença;

Obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar-se;

Urbanidade e respeito no trato com os demais condenados;

Conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou de subversão à


ordem ou à disciplina;

Execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas;

Submissão à sanção disciplinar imposta;

Indenização à vítima ou aos seus sucessores;

Indenização ao Estado, quando possível, das despesas realizadas com a sua


manutenção, mediante desconto proporcional da remuneração do trabalho;

Higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento;

Conservação dos objetos de uso pessoal.

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Fique atento!

Esses deveres aplicam-se ao preso provisório, naquilo que lhe couber.


DICA 125
DOS DIREITOS DO PRESO
Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade física e moral dos
condenados e dos presos provisórios.

Constituem direitos do preso:

Alimentação suficiente e vestuário;

Atribuição de trabalho e sua remuneração;

Previdência Social;

Constituição de pecúlio;
OBS.: O pecúlio é uma conta corrente em que é depositada a remuneração que o
preso faz jus ao trabalhar durante o cumprimento de pena, como determina a
legislação.

Proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a


recreação;

Exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e desportivas anteriores,


desde que compatíveis com a execução da pena;

Assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa;

Proteção contra qualquer forma de sensacionalismo;

Entrevista pessoal e reservada com o advogado;

Visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados;

Chamamento nominal;

Igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da individualização da pena;

Audiência especial com o diretor do estabelecimento;

Representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito;

Contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e


de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes.

Atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da responsabilidade da


autoridade judiciária competente.

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Fique atento!
É garantida a liberdade de contratar médico de confiança pessoal do internado ou
do submetido a tratamento ambulatorial, por seus familiares ou dependentes, a fim de
orientar e acompanhar o tratamento.
As divergências entre o médico oficial e o particular serão resolvidas pelo Juiz da
execução.
DICA 126
DA DISCIPLINA
A disciplina consiste na colaboração com a ordem, na obediência às determinações das
autoridades e seus agentes e no desempenho do trabalho.
Estão sujeitos à disciplina o condenado à pena privativa de liberdade ou restritiva de
direitos e o preso provisório.

Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão legal
ou regulamentar.

As sanções não poderão colocar em perigo a integridade física e moral do condenado.

É vedado o emprego de cela escura.

São vedadas as sanções coletivas.


DICA 127
DAS FALTAS DISCIPLINARES
As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves. A legislação local
especificará as leves e médias, bem assim as respectivas sanções.

A legislação local
Leves especificará as
Faltas
Médias leves e médias,
disciplinares
bem como as
Graves respectivas
sanções

Fique atento!
Pune-se a tentativa com a sanção correspondente à falta consumada.

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CRIMINOLOGIA
DICA 128
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS

A criminologia não está prevista em lei, pois ela é uma ciência concreta e real.

No que diz respeito à Criminologia:

A criminologia é uma ciência interdisciplinar e empírica;

A criminologia abrange o estudo do crime, do delinquente, da vítima e dos


mecanismos de controle social;

A criminologia é fundamental para produzir informações concretas e reais para


a política criminal;

A criminologia mede estatística, sociologia e psicologia criminal;

Seu objeto é o crime enquanto fato.

A Criminologia, por exemplo, estuda sobre o furto, o agente que furta, a vítima
deste crime e também como a sociedade se comporta.

Quanto ao Conceito de Delito/Crime para a Criminologia, deve haver:

Incidência massiva na população;

Incidência aflitiva (causar dor a angústia) do fato praticado;

E ocorrer com certa regularidade.

DICA 129
DIFERENÇAS ENTRE CRIMINOLOGIA X DIREITO PENAL X POLÍTICA CRIMINAL
Agora, vejamos as diferenças da Criminologia em relação ao Direito Penal e à Política
Criminal.

DIREITO PENAL:

O Direito Penal é uma ciência jurídica e normativa;

Com o objetivo de proteger os bens jurídicos, o Direito Penal atua definindo quais
condutas são infrações penais e quais são as suas penas;

Seu objeto é o crime enquanto norma;

Em relação ao conceito de crime, este é um fato típico, ilícito e culpável;

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Ao contrário da Criminologia, por exemplo, o Direito Penal vai definir o crime de
furto com a sua pena respectiva.

POLÍTICA CRIMINAL:

A Política Criminal é conceituada como sendo a “ponte” entre a Criminologia e o


Direito Penal;

Trabalha formas de controle social da criminalidade, além de estratégias;

Seu objeto é o crime enquanto valor;

A Política Criminal, por sua vez, estuda meios de reduzir o furto.


DICA 130
A PALAVRA “CRIMINOLOGIA”
A palavra “criminologia” significa “estudo do crime”. Desse modo, o conceito mais
moderno e amplo de criminologia é que ela é uma ciência empírica e interdisciplinar, a
qual estuda o crime, o criminoso, a vítima e o controle social, como já visto. Importante
mencionar que o artigo 59 do Código Penal dispõe sobre o comportamento da vítima, ou
seja, esse artigo traz em sua essência uma ideia criminológica (que é estudo da
criminologia).
TOME NOTA!
A palavra Criminologia foi utilizada pela 1ª vez no ano de 1883, por Paul Topinard, e
aplicada internacionalmente por Raffaele Garófalo, em sua obra "Criminologia", de
1885.
DICA 131
OBJETOS DA CRIMINOLOGIA: CRIME, CRIMINOSO, VÍTIMA E CONTROLE SOCIAL
Uma síntese acerca dos objetos da criminologia, os quais serão tratados
posteriormente:

Crime: Segundo a criminologia, crime é problema social e comunitário entendido,


explicado e descrito. O Direito Penal é que dá soluções ao problema da criminalidade.
Ainda, a criminologia entende que é uma obrigação conjunta do Estado e da comunidade a
busca pela diminuição do crime.

Criminoso: a figura do criminoso pode mudar dependendo da escola criminológica.


Para a Escola Clássica, o criminoso é um pecador. Para a Escola Positiva, o criminoso já
nasce criminoso. Para a Escola Correcionalista, ele é um ser inferior. Para o Marxismo, ele
é uma vítima do capitalismo. Um conceito mais atual, dispõe que o criminoso é aquele que
descumpre regras preestabelecidas devido a fatos internos e externos.

Vítima: a pessoa que sofre as consequências de um ato, de um fato ou também de um


acidente. O direito conceitua que vítima é o indivíduo que sofre ofensa, bem como ameaça
de um bem juridicamente tutelado.

Controle social: conjunto de estratégias e sanções para conter o crime. De


acordo com a criminologia, o controle social dos crimes ocorre por meio de dois tipos de
controle:

→ Controle Informal (socialização da pessoa desde a sua infância) e o;


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→ Controle Formal (exercido por órgãos como: Ministério Público e polícias)
DICA 132
TEORIAS SOCIOLÓGICAS DA CRIMINALIDADE

Teorias do Conflito:

Podem ser chamadas também de Teorias de cunho Argumentativo;

De acordo com essas teorias os objetivos da sociedade são impostos por uma
classe dominante sobre uma classe dominada;

Tais objetivos mudam conforme o tempo;

Portanto, as teorias do conflito possuem uma política progressista;

Ainda, de acordo com elas, a ordem social possui fundamento na força e na coerção,
não sendo levada em consideração a voluntariedade de cada pessoa;

Há a dominação por alguns e a sujeição de outros indivíduos, os quais são


dominados.

São exemplos de Teorias do Conflito:


TEORIA DO LABELLING APPROACH;
TEORIA CRÍTICA.
DICA 133
ESCOLAS CRIMINOLÓGICAS: ESCOLA CLÁSSICA

Escola Clássica: Predominou entre o final do século XVIII e a metade do século XIX.
Também chamada de Retribucionista. Porém, em provas é mais utilizado o nome
“Escola Clássica”. Foi influenciada pelo Iluminismo e era contrária ao regime absolutista
da época. Esta Escola centralizou os estudos acerca do crime, por meio do método
dedutivo. Cesare Bonesana e Francesco Carrara foram os nomes que se destacaram
por defenderem a Escola Clássica. Há outros também, como: Giovanni Carmignani, Jean
Domenico Romagnosi, Jeremias Bentham, Franz Joseph Gall e Anselmo Von Feuberbach.

Ainda, importante destacar alguns princípios da Escola Clássica:

→ Esta Escola aduz que o crime é uma ficção jurídica e não uma ação (baseada no
Iluminismo);

→ A pessoa pode praticar tanto o bem quanto o mal, pois possui o


livre-arbítrio. Então,
quando decide praticar o mal, deve ser punida e responsabilizada. O indivíduo que
pratica um crime merece um castigo.

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→ Luta pela garantia de direitos fundamentais aos indivíduos e por limites ao poder
de punir do Estado, com base nos estudos de Cesare Bonesana (Marquês de
Beccaria).

→ Defende a pena como meio da proteção de bens jurídicos. A pena possui caráter
retributivo. Deve alcançar a ordem social, ser severa e proporcional.
A Escola Clássica parte das teorias do Jusnaturalismo e do Contratualismo. A Teoria
do Jusnaturalismo defende que os direitos são inerentes à natureza humana. O
Contratualismo aduz que o Estado se origina de um pacto entre ele e os indivíduos. Os
cidadãos cedem parte de sua liberdade e direitos para que todos estejam em segurança.
DICA 134
ESCOLAS CRIMINOLÓGICAS: ESCOLA POSITIVISTA

Escola Positivista: Escola Positiva ou Criminologia Positivista. Os principais autores


são Cesare Lombroso, Enrico Ferri e Rafaelle Garofalo. Surge como resposta às
limitações da Escola Clássica, no século XIX, sob influência dos estudos da biologia, da
sociologia.
Segundo a Escola Positivista, o crime se origina da vida em sociedade, ou seja, é um
fato natural e o criminoso é considerado anormal sob as óticas psíquica e
biológica. Assumia uma concepção patológica da criminalidade. O criminoso não
possui livre arbítrio. A pena é para prevenção. Nesta fase, a Criminologia é uma
verdadeira ciência.
A Escola Positivista tem três fases, cada uma com uma característica própria e um autor
de referência: fase antropológica, fase sociológica e fase jurídica.

→ Fase antropológica: Lombroso. Nesta fase, Lombroso, por meio de seus estudos
com um método experimental, conclui a existência de um criminoso nato, levando em
consideração características físicas (perfil padronizado).

→ Fase sociológica: Ferri. Nesta fase, segundo o autor, o criminoso estaria propenso
ao cometimento de crimes em razão do meio em que está inserido (sem livre arbítrio).
Ferri chega a quatro formas de repressão do crime: meios preventivos,
reparatórios, repressivos e excludentes.

→ Fase jurídica: Garofalo. Este autor normatizou as ideias da Escola Positivista,


transformando as ideias positivistas em entendimentos e leis.
DICA 135
ESCOLA DE POLÍTICA CRIMINAL

Escola de Política Criminal: Seus defensores são Franz von Liszt, Adolphe Prins e
Von Hummel. É chamada também de Escola Sociológica Alemã e Escola Moderna,
entre outros nomes, mas estes são os mais conhecidos.

→ Essa Escola utilizava-se do método indutivo-experimental para a criminologia;

→ Há a sistematização do Direito Penal, o qual se fusiona com a Criminologia e a


Política Criminal.

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→ Diferencia os imputáveis dos inimputáveis;

→ O criminoso poderia estar dentro da “normalidade” ou não.

→ Se o criminoso estivesse dentro da “normalidade” a sua sanção seria a pena. Caso


contrário, seria aplicada a medida de segurança.
→ O crime é visto como um fenômeno humano-social e como fato jurídico;

→ A pena é finalística, com caráter retributivo e preventivo.

DICA 136
TEORIA DA SUBCULTURA DELINQUENTE

Foi desenvolvida por Albert Cohen, em sua obra “Deliquent Boys”, no ano de 1955;

Segundo a Teoria da Subcultura Delinquente, há grupos específicos que possuem


suas próprias regras, normas, filosofia, e, por isso, não correspondem aos
padrões da sociedade.

Esta teoria vai de encontro à ordem social (criminologia tradicional);

Um exemplo do conceito desta teoria → um jovem se une a um grupo de gangues


ele passa a aceitar os valores impostos pela gangue da qual faz parte. Tais valores
são maiores que os valores sociais dominantes na sociedade.

Albert elenca três fatores para a sua teoria:


Não utilitarismo da ação: vários delitos não tem motivação prática. Um jovem de
uma gangue, muitas vezes, furta um bem sem motivo algum.
Malícia: o indivíduo possui o prazer de prejudicar o seu próximo.
Negativismo: a conduta delituosa nega os valores dominantes na Sociedade, uma
vez que se baseia nos valores do grupo.

DICA 137
TEORIAS DO CONFLITO: LABELLING APPROACH

Criada na década de 60, é uma das mais importantes teorias do conflito.


Esta teoria surgiu por meio do estudo de Erving Goffman e Howard Becker, o qual
relata a interação entre a sociedade e o crime.

Também é conhecida como Teoria do Etiquetamento Social. Para essa teoria, a


criminalidade não advém do comportamento humano. O criminoso apenas se
diferencia dos demais porque a sociedade lhe atribui uma “etiqueta”. E assim, ele
passa a ter condutas desviantes.

Conforme o que ensina essa teoria, cada indivíduo se torna aquilo que o outro vê
nele. Então, a pessoa que é “etiquetada” como criminosa, se comportará como um
criminoso.

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Tudo isso influencia na repetição da prática criminosa (criminalização secundária).

Desse modo, a natureza delitiva de um crime cometido por essa pessoa não está
na conduta em si, nem na pessoa que o pratica, mas na valorização que a
sociedade dá.

DICA 138
TEORIAS DO CONSENSO: ESCOLA DE CHICAGO

Escola de Chicago: A Escola de Chicago surgiu nos Estados Unidos e obteve o seu
marco no ano de 1925, com a publicação da obra: “The City: Suggestions for
Investigation of Human Behavior in the Urban Environment”, do autor Robert Park.
Esta escola investiga como o espaço urbano pode ter uma influência no que tange ao
desenvolvimento da criminalidade.
Foi em decorrência da Revolução Industrial nos Estados Unidos que os centros
urbanos cresceram e por consequência disso, também cresceu a criminalidade. Em
Chicago, regiões periféricas começaram a ficar muito violentas.
A conclusão foi que o crescimento dos centros urbanos gerava um aumento da
criminalidade. Quando esta escola surgiu, houve grande migração e formação das
grandes metrópoles. Devido a isso, surgiram os “guetos” e as “gangues” se proliferaram
cada vez mais.
Para a Escola de Chicago, a desorganização social, os conflitos culturais, as migrações, a
industrialização, entre outros, são fatores que influenciam a produção de crimes.
Importante destacar algumas teorias que surgiram a partir da Escola de Chicago: Teoria
das Janelas Quebradas, Teoria Espacial e Teoria da Tolerância Zero.
DICA 139
ESCOLA DE CHICAGO: TEORIA DAS JANELAS QUEBRADAS

Teoria das Janelas Quebradas: Esta Teoria surgiu nos Estados Unidos e foi
apresentada a partir do resultado de estudos dos criminólogos James Q. Wilson e
George Kelling, ambos norte-americanos. O estudo “A Polícia e a Segurança da
Comunidade” possuía relação com o crime e a desordem.
Os criminólogos utilizaram uma metáfora, qual seja, a da janela quebrada, a fim de
apresentarem o que pensavam acerca do crime.
Em suma, o argumento utilizado por eles foi o seguinte: se fosse quebrada a janela
de uma fábrica e esta não fosse consertada logo em seguida, todos os indivíduos que
passassem por ali, pensariam que naquele local o policiamento não é eficaz (por não
haver punição do responsável pelo dano). Desse modo, outros indivíduos que por ali
passassem, jogariam pedras para danificarem as outras janelas da fábrica. E, assim, essas
pessoas passariam a ocupar o local e destruí-lo, causando desordem naquela comunidade.
Portanto, a Teoria das Janelas Quebradas aduz que os delitos pequenos devem ser
reparados de imediato a fim de que se evite um crescimento de crimes mais
severos por deixar transparecer que não existe autoridade sobre os bens.

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DICA 140
ESCOLA DE CHICAGO: TEORIA ESPACIAL

Teoria Espacial:

De acordo com esta teoria, a urbanização, o nível social, bem como a segregação são
fatores que estão conectados de forma direta ao crime;

Oscar Newman, em sua obra “Defensible Space”, defende um modelo de residência e


moradia que impeça ao máximo o cometimento do delito;

Dependendo da arquitetura, esta pode favorecer a prática de crimes. Quando é de fácil


acesso ou quando é possível visualizar seu interior facilmente, esse tipo de arquitetura
propicia o cometimento de delitos;

Esta teoria atingiu seu ápice em 1940;

Como exemplo de uma arquitetura que propicia a prática de delitos, pode-se citar a
cidade de Medelin que nas décadas de 80 e 90 foi “tomada” pelo crime. Após grandes
transformações arquitetônicas na cidade, a criminalidade diminuiu.

DICA 141
ESCOLA DE CHICAGO: TEORIA TOLERÂNCIA ZERO

Teoria da Tolerância Zero:

Importante salientar que a Teoria da Tolerância Zero se diferencia da Teoria das


Janelas Quebradas, uma vez que naquela a polícia atua de forma mais agressiva
diante dos pequenos delitos e há um aumento da vigilância;

A autoridade policial atua de forma mais eficaz com o objetivo de diminuir a


criminalidade (infrações pequenas ou não);

Esta teoria foi colocada em prática nas décadas de 80 e 90, na cidade de Nova Iorque;

Foi fundada por Willian Bratton, o qual se baseou na Teoria das Janelas Quebradas;

Após a implementação desta teoria, a criminalidade diminuiu muito, uma vez que a
polícia de Nova Iorque estava sendo rígida em relação às pequenas infrações, como até
mesmo urinar na rua (indivíduo era preso);

Antes da implementação desta teoria, a cidade de Nova Iorque possuía alguns


problemas existentes nos metrôs da cidade: os passageiros pulavam as catracas, pois
não queriam pagar a passagem; a desordem e a criminalidade. Por isso veio a ideia da
implementação desta teoria.

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DICA 142
TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL
Foi criada pelo sociólogo Edwin H. Sutherland, o qual verificou que o crime não se
originava das pessoas de classes menos favorecidas, ou seja, para Edwin o
comportamento criminal é aprendido por associação e não hereditário.

Para o sociólogo o indivíduo age de forma semelhante às pessoas que estão na sua
volta. Portanto, o crime não advém de uma anormalidade, psíquica ou física, mas
por meio da aprendizagem dentro do contexto social que está inserido o indivíduo.

Algumas atitudes desviantes requerem um conhecimento ou habilidade de seu


agente, que aprende a conduta desviada e associa-se ao comportamento em
específico.

Edwin, por meio desta teoria, possui o objetivo de desconstruir as teorias que
diziam que a criminalidade se baseava em fatores biológicos ou psíquicos.

Edwin desenvolve esta teoria a fim de que ela seja aplicada em todos os casos, até
mesmo "delitos de colarinho branco", ou seja, crimes praticados por indivíduos ricos no
exercício de suas profissões.

DICA 143
TEORIA DA ANOMIA
“Anomia” significa “ausência de lei”. Esta teoria foi implementada por Robert King
Merton, em razão dos estudos de Émile Durkhein. Ela defende: a normalidade do
delito e a funcionalidade do crime.
A Teoria da Anomia é uma teoria do consenso, mas possui predicados Marxistas.
Segundo Robert, em uma sociedade há valores dominantes (que a maioria elege como
ideais para uma convivência harmoniosa) e para uma sociedade ser civilizada e ser
pacífica, deverá haver metas culturais e meios institucionalizados para alcança-las.

Exemplos de metas culturais: educação, qualidade de vida, riqueza, bom emprego...


a maioria da sociedade elege essas metas como ideais.

Exemplos de meios institucionalizados: estudos, trabalhos, bons relacionamentos e


etc.
Segundo Robert, uma anomia, ou seja, um Estado sem lei/sem regras é o insucesso de se
alcançar as metas culturais pelos meios institucionalizados. Então, quando o indivíduo
viola os valores comuns daquela sociedade, seu comportamento é criminoso. Uma
sociedade sem regras e sem limites é uma sociedade doente. O termo “anomia” significa
que algo na sociedade não está harmônico. Há uma crise moral da sociedade.
Segundo Robert, crime é um comportamento capaz de violar o consciente coletivo
(causa lesões aos valores da sociedade), e pena é um instrumento de defesa para
preservar a sociedade.

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Robert divide a sociedade em 5 camadas:

Conformidade: indivíduos que aceitam as metas culturais e os meios


institucionalizados.

Inovação: aceitam as metas culturais e não aceitam os meios institucionalizados.

Ritualismo: não aceitam as metas culturais, mas aceitam os meios


institucionalizados.

Evasão: renunciam as metas culturais e os meios institucionalizados.

Ex.: Cracolândia.

Rebelião: não aceitam as metas culturais, nem os meios institucionalizados.

Ex.: rebeldes sem causa.

DICA 144
TEORIA CRÍTICA E SUA ORIGEM
Essa teoria também é chamada por alguns autores de teoria radical, teoria marxista, ou
nova criminologia.
Sua origem histórica remonta ao século XX, tendo raízes na década de 1950, mas se
desenvolvendo de fato na década de 1970.
Alguns de seus defensores mais famosos são Georee Rusche, Otto Kirchheimer,
Alessandro Baratta, Franco Bricola e, na América Latina,Lola Aniyar, Rosa dei Omo e
Zaffaroni.
DICA 145
DA DEFINIÇÃO DE TEORIA CRÍTICA
Trata-se de uma teoria de conflito, que são aquelas que defendem ser o crime uma
reação social a desigual distribuição de riqueza e poder na sociedade.
Os percussores dessa teoria teriam se inspirado no marxismo, entendendo ser o
capitalismo a base da criminalidade.
Assim, para esta teoria, há um processo de rotulação social dos marginalizados e da
classe trabalhadora, tornando estes verdadeiros alvos do sistema punitivo, criando um
temor nestas classes a fim de se manter a ordem social e a produção capitalista.
DICA 146
TEORIA CRÍTICA E AUSÊNCIA DE LIVRE ARBÍTRIO
Como essa teoria entende que a prisão é uma forma de punição criada pelo capitalismo,
constrangendo as classes mais baixas a trabalhar e temer a pena, entendem os
defensores dessa teoria que não há se falar em livre arbítrio na prática delituosa.

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Nesse sentido, ensina Nathalia Alves de Oliveira (2020, p. 126): “À luz dessa
interpretação, nega o livre-arbítrio do indivíduo na prática delituosa, pelo fato de o mesmo
se encontrar sujeito a um sistema de produção, e considera a criminalidade um problema
insolúvel na sociedade capitalista.
DICA 147
TEORIA CRÍTICA E A BUSCA PELA REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS

A Teoria crítica defende que, pelo fato de o sistema capitalista dividir os indivíduos em
classes sociais, acaba por acarretar grandes desigualdades e, consequentemente,
violência.
Assim, os adeptos desta teoria buscam a redução dessas desigualdades sociais, com a
inversão da criminalização, buscando maior punição aos mais favorecidos, nos chamados
crimes do colarinho branco.

Conforme muito bem ensina Lima Júnior (2017, p. 124): Com base nessa ideia, visa à
redução das desigualdades sociais e sustenta uma mudança de paradigma da
criminalização, com uma intervenção mínima em relação às infrações das classes sociais
menos favorecidas e uma ampliação da responsabilização das classes dominantes, como
por exemplo, em relação a crimes do colarinho branco, abuso de poder, crime organizado,
crimes contra a ordem tributária e o sistema financeiro (LIMA JÚNIOR, 2017, p. 124).

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DIREITOS HUMANOS
DICA 148
TEORIA GERAL DOS DIREITOS HUMANOS
Relacionado a garantia ao mínimo existencial da pessoa humana, para garantir a
solidariedade, igualdade, fraternidade, liberdade e a dignidade.

Ligado ao Direito Internacional Público.


A Constituição Federal de 1988 foi a primeira constituição que estabeleceu, de forma
objetiva, a prevalência dos Direitos Humanos como preceito fundamental.
DICA 149
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS - ANTECEDENTES
A primeira declaração de Direitos Humanos da história foi o Cilindro de Ciro;
Cilindro de Ciro – peça de argila com afirmações.

Ex.: o direito de cada pessoa escolher a própria religião, além de estabelecer a


igualdade racial;
Ciro, o grande, em 539 a.C., libertou os escravos de uma cidade da Babilônia para que
eles pudessem voltar para suas casas, pois a ideia inicial de direito só poderia ser
conquistada com fundamento no pertencimento a um grupo (clã, povo, família);
Nesse sentido, rapidamente a ideia de direitos humanos difundiu-se pela Índia, Grécia e
Roma.

Documentos que merecem destaque na busca e efetivação dos Direitos Humanos:

1215 - A Magna Carta: limitava os poderes do monarca na Inglaterra;

→ Muitos consideram como o primeiro documento sobre os direitos humanos.

1628 - A Petição de Direito: ou “petition of rights”. Aprovada pelo parlamento


inglês e visava limitar os poderes do rei;

1776 - A Declaração de Direitos do Bom Povo da Virgínia: demonstrou grande


preocupação com o governo democrático e a soberania popular, além de reconhecer
direitos inerentes à condição humana;

1789 - A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão: sofreu forte influência da


Revolução Francesa de 1789. Trata-se de uma declaração generalizante, ou seja, não
falava apenas dos franceses, mas sim de toda a humanidade.

1948 – Declaração Universal dos Direitos Humanos (veremos mais adiante).


DICA 150
CONCEITO DE DIREITOS HUMANOS

Inicialmente, temos que saber que existem 3 vertentes de proteção da pessoa


humana:

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Direitos Humanos: versa sobre a situação geral da pessoa;

Direito Humanitário: versa sobre a proteção do ser humano em tempo de guerra;

Direito dos Refugiados: versa sobre a garantia de asilo quando recluso de seu país.

Conceito: bem resumidamente, trata-se de um conjunto de direitos indispensáveis à


concretização da dignidade humana.

Titularidade: toda e qualquer pessoa é titular de Direitos Humanos, apenas pelo fato
de existir, não se admitindo qualquer forma de discriminação ou distinção entre elas.
DICA 151
CONCEITO E FUNDAMENTOS DOS DIREITOS HUMANOS
Quanto ao conceito de Direitos Humanos, pode-se dizer que os direitos humanos são
direitos mínimos necessários para garantir e assegurar uma vida de igualdade, de
liberdade e de dignidade. Portanto, o fundamento dos Direitos humanos é a dignidade
da pessoa humana.
Ademais, os Direitos Humanos são assegurados a todas as pessoas nas declarações,
bem como nos tratados internacionais de direitos humanos.

TOME NOTA! Os Direitos Fundamentais são os Direitos Humanos que estão


positivados em tratados/convenções e incorporados a uma legislação nacional.
DICA 152
CONCEITO E FUNDAMENTOS DOS DIREITOS HUMANOS
Ainda, quanto ao conceito de Direitos Humanos (que é tema recorrente em provas de
concurso público), é importante salientar que há uma preocupação jurídica no que tange à
dignidade da pessoa humana. Desse modo, onde existir humanidade, existirão os direitos
humanos.
Os direitos humanos ainda estão em processo de evolução. Quanto a regulação, veja-se
que os direitos humanos ocorrem em níveis nacional e internacional.
Geralmente, em provas de concurso, é muito comum as bancas cobrarem a diferença
entre direitos humanos e direitos fundamentais. Dessa forma, os direitos humanos são
assegurados e protegidos pela ordem internacional contra as violações cometidas por
um Estado. Por outro lado, os direitos fundamentais são protegidos pela ordem
interna de um Estado e estão positivados nos textos constitucionais.

ATENÇÃO!

Art. 5º, § 2º, CF: Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem
outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

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DICA 153
CONCEITO E FUNDAMENTOS DOS DIREITOS HUMANOS

Indagase: qual é a natureza dos Direitos Humanos? Vejamos algumas concepções


doutrinárias sobre isso:

CONCEPÇÃO FORMAL: Segundo essa concepção, os direitos humanos são


indisponíveis, mas não diz exatamente como é o conteúdo dos direitos humanos.

CONCEPÇÃO TAUTOLÓGICA: Apenas diz que os direitos humanos são inerentes ao


homem porque ele é homem. Não há uma explicação acerca da definição dos direitos
humanos.

CONCEPÇÃO FINALÍSTICA: Indica o objetivo dos direitos humanos. Conforme já


visto acima, os direitos humanos garantem a dignidade da pessoa Humana, a qual é o
fundamento dos direitos humanos.

DICA 154
BASES TEÓRICAS E FILOSÓFICAS DOS DIREITOS HUMANOS

ATENÇÃO!

Os Direitos Humanos são trazidos para a vivência de cada pessoa por meio das
relações humanas, que se iniciam na infância por meio das relações familiares.

VEJA COMO JÁ FOI COBRADO PELO INSTITUTO AOCP:

QUESTÃO ADAPTADA, 2015.


Tendo como base seus conhecimentos sobre cidadania, podese afirmar que os Direitos
Humanos são trazidos da nossa infância por meio das relações humanas. CERTO OU
ERRADO?
Gabarito: Certo.

TOME NOTA!
A corrente jusnaturalista sustenta que os direitos humanos são preconcebidos a todas
as pessoas (pelo só fato de existirem) e são de ordem natural, cabendo ao direito apenas
declarar esses direitos. Para a corrente juspositivista os direitos humanos devem estar
positivados em documentos internacionais, pois desse gozam de proteção.

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DICA 155
FUNDAMENTOS DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

Abaixo, as correntes acerca dos fundamentos de proteção dos direitos humanos:

POSITIVISTAS: defendem que os direitos humanos precisam ser protegidos e


assegurados, uma vez que estão positivados em documentos legais.

JUSNATURALISTAS: defendem que a proteção e a garantia dos direitos humanos


se encontram em normas anteriores ao direito positivo.

FUNDAMENTO MORAL: defendem que é necessária a proteção, bem como a


garantia dos direitos humanos, pois o coletivo possui valores que estão de acordo com
os fundamentos dos direitos humanos.

NEGACIONISTAS: defendem que não é possível assegurar somente um


fundamento para proteger os direitos humanos.

DICA 156
DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
O Direito Internacional Humanitário surge com o fim de proteger pessoas em situação
de risco por conta de conflitos armados e, é também chamado de Direito dos Conflitos
Armados.
Dessa maneira, o Direito Internacional Humanitário (DIH) ou Direito dos Conflitos
Armados possui o condão de restringir os direitos dos combatentes, limitando os meios
de guerra e métodos utilizados, bem como possui o objetivo de assegurar os direitos
daqueles militares e civis que estão fora de combate. Portanto, o DIH declara regras a
serem seguidas durante os conflitos armados (internacionais ou não internacionais).
DICA 157
DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
O principal marco do Direito Internacional Humanitário coincide com a criação do Comitê
Internacional da Cruz Vermelha, no ano de 1863, que foi responsável pela 1ª
Convenção de Genebra (1864), a qual trata da proteção dos militares feridos em
campanha. Após, demais convenções apareceram ao longo do tempo sobre tão importante
direito internacional humanitário.
TOME NOTA!
O direito de Haia regulamenta a condução das hostilidades entre os beligerantes e
restringe os métodos e meios que se encontram à disposição dos combatentes.
De acordo com as Convenções de Genebra de 1949, o Comitê Internacional da Cruz
Vermelha (CICV) garante a proteção humanitária, bem como a assistência àquelas
vítimas de conflitos armados e de demais situações derivadas.

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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA SERVIDORES
DICA 158
RIDE - LEI COMPLEMENTAR 94/98 - CONCEITO

A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE) abrange


municípios de Goiás e Minas Gerais e o Distrito Federal. Eles fazem parte de uma
área de planejamento e geração de políticas públicas afins, com o objetivo de propiciar
desenvolvimento econômico-social.

A criação da RIDE tem ligação com o povoamento de Brasília e entorno. Ao redor


de Brasília, foram surgindo outros povoamentos (cidades satélites ou regiões
administrativas; municípios de Goiás e Minas Gerais), o que resultou num inchaço
populacional. Para sanar os problemas que estava surgindo, devido ao crescimento
desordenado, enxergou-se na Região Integrada uma solução para investimentos
públicos em conjunto para desenvolver áreas historicamente prejudicadas em suas
economias.
DICA 159
COMPOSIÇÃO

A RIDE é uma área composta pelo Distrito Federal, quatro municípios de Minas
Gerais (Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí) e vinte e nove municípios goianos
(Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás,
Alvorada do Norte, Barro Alto, Cabeceiras, Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de
Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Goianésia, Luziânia,
Mimoso de Goiás, Niquelândia, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo
Antônio do Descoberto, São João d’Aliança, Simolândia, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e
Vila Propício).

ATENÇÃO!

Os Municípios que vierem a ser CONSTITUÍDOS A PARTIR DE DESMEMBRAMENTO


de território de Município integrante da RIDE passarão a compor,
AUTOMATICAMENTE, a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e
Entorno.

DICA 160

OBJETIVOS

Entre os principais objetivos da RIDE, pode-se citar a necessidade da realização de


políticas públicas em conjunto.

As políticas estão relacionadas a geração de emprego, renda, serviços públicos e


infraestrutura; o desenvolvimento social, saneamento básico, uso e ocupação do solo,
transportes e sistema viário, proteção ao meio ambiente e controle da poluição ambiental;
e também dizem respeito à saúde e assistência social, à educação e cultura, ao combate
às causas de pobreza e aos fatores de marginalização e segurança pública
DICA 161
REGIÃO DE DESENVOLVIMENTO ECOONÔMICO

A Região de Desenvolvimento Econômico é diferente de Região Metropolitana.


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A Região Metropolitana está prevista na Constituição Federal: Art. 25, §3º “Os Estados
poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações
urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para
integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse
comum.”.

A RIDE necessita de LEI COMPLEMENTAR FEDERAL tendo em vista a conjugação dos


interesses interestaduais.

Além da RIDE do DF, temos a Região Administrativa Integrada de


Desenvolvimento do Polo de Petrolina e Juazeiro (com municípios dos estados de
Pernambuco e da Bahia), criada pela LC 113/2001; e a Região Integrada de
Desenvolvimento da Grande Teresina (com municípios dos estados do Maranhão e do
Piauí), criada pela LC 112/2001.
DICA 162
LEI 5.768/2016

A Lei 5.768/2016 positivou a necessidade de cobrança de conhecimentos sobre o


Distrito Federal em concursos públicos realizados pela administração direta, autárquica e
fundacional do DF.

A cobrança desse tema está prevista em lei, com conteúdo programático UNIFORME
para qualquer concurso a ser realizado para provimento de cargos no Distrito Federal.

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LEGISLAÇÃO ESPECIAL
DICA 163
LEI Nº 10.826/2003 (ESTATUTO DO DESARMAMENTO): DO REGISTRO
É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.
As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na
forma do regulamento da lei 10.826/2003.

Armas de fogo de Registradas no


USO RESTRITO Comando do Exército

Requisitos para adquirir arma de fogo de uso permitido


Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a
efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:

Comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de


antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de
não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser
fornecidas por meios eletrônicos;

Apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência


certa;

Comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de


arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento da lei 10.826/2003.
Memorize!

1) declarar efetiva necessidade

2) comprovar idoneidade
Requisitos para adquirir arma de
fogo de uso permitido
3) ocupação lícita e residência certa

4) capacidade técnica e aptidão psicológica

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DICA 164
DO REGISTRO

O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território


nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no
interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu
local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo
estabelecimento ou empresa.

O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será
precedido de autorização do Sinarm.

Certificado de registro Polícia Federal


de arma de fogo

Autorização de compra Sistema Nacional


da arma de fogo de Armas (Sinarm)

A comprovação de idoneidade, ocupação lícita, residência certa, capacidade técnica e


aptidão psicológica deverão ser comprovados periodicamente, em período não
inferior a 3 anos, na conformidade do estabelecido no regulamento da lei 10.826/2003,
para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo.
Fique atento!
Aos residentes em área rural, considera-se residência ou domicílio toda a extensão
do respectivo imóvel rural.
DICA 165
DOS CRIMES E PENAS

Posse irregular de arma de fogo de uso permitido


Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso
permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua
residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o
titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa.
Pena: detenção, de 1 a 3 anos, e multa.

Omissão de cautela
Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 anos
ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja
sob sua posse ou que seja de sua propriedade,
Pena: detenção, de 1 a 2 anos, e multa.
Fique atento!
Único crime culposo do Estatuto do desarmamento

Figura equiparada a omissão de cautela

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Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de
segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de
comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma
de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 horas
depois de ocorrido o fato.
DICA 166
DOS CRIMES E PENAS

Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito


Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar,
ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua
guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem
autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

→ Pena: reclusão, de 3 a 6 anos, e multa.


Figuras equiparadas

Nas mesmas penas incorre quem:

Suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma


de fogo ou artefato;

Modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a


arma de fogo de uso PROIBIDO ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer
modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz;

Possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem


autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar;

Portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca
ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;

Vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório,


munição ou explosivo a criança ou adolescente; e

Produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer


forma, munição ou explosivo.
Fique atento!
Se as condutas de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e suas figuras
equiparadas envolverem arma de fogo de uso PROIBIDO, a pena é de reclusão, de 4
a 12 anos.
DICA 167
LEI DE CRIMES HEDIONDOS (LEI 8.072/90) - ROL DOS CRIMES HEDIONDOS
O rol dos crimes hediondos sofreu forte alteração com o Pacote Anticrime. Fique
atento às novidades:

LESÃO DOLOSA FUNCIONAL


HOMICÍDIO EM ATIVIDADE
HOMICÍDIO QUALIFICADO GRAVÍSSIMA E SEGUIDA DE
DE EXTERMÍNIO
MORTE

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ROUBO COM RESTRIÇÃO DA ROUBO COM ARMA DE ROUBO COM LESÃO GRAVE OU
LIBERDADE DA VÍTIMA FOGO MORTE

EXTORSÃO COM RESTRIÇÃO EXTORSÃO COM LESÃO EXTORSÃO QUALILIFICADA E


DA LIBERDADE DA VÍTIMA CORPORAL OU MORTE MEDIANTE SEQUESTRO

ESTUPRO ESTUPRO DE VULNERÁVEL EPIDEMIA COM MORTE

FALSIFICAÇÃO, CORRUPÇÃO E FAVORECIMENTO DA


FURTO QUALIFICADO PELO
ADULTERAÇÃO DE PRODUTO PROSTITUIÇÃO DE CRIANÇA
EMPREGO DE EXPLOSIVO
TERAPÊUTICO OU MEDICINAL E ADOLESCENTE

POSSE OU PORTE ILEGAL


COMÉRCIO ILEGAL DE ARMA DE
GENOCÍDIO DE ARMA DE FOGO DE USO
FOGO
PROIBIDO

EQUIPARADOS:
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
TRÁFICO INTERNACIONAL DE TRÁFICO DE DROGAS
PARA A PRÁTICA DE CRIME
ARMA DE FOGO, ACESSÓRIO
HEDIONDO OU TORTURA
OU MUNIÇÃO
EQUIPARADO
TERRORISMO

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