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REGRAS GERAIS DO RGPS

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SUMÁRIO

PERÍODO DE GRAÇA..................................................................................................................................................3
QUALIDADE DE SEGURADO....................................................................................................................................3
SALÁRIO DE BENEFÍCIO........................................................................................................................................4
RENDA MENSAL.............................................................................................................................................................5
PERÍODO DE CARÊNCIA..........................................................................................................................................6
FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO........................................................................................................................................8

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PERÍODO DE GRAÇA
ART. 15 DA LEI N. 8213/1991 + ART.
26 DO DECRETO N. 3048/1999

QUALIDADE DE SEGURADO = QUALIDADE

PERÍODO DE GRAÇA = LAPSOS TEMPORAIS


INERENTE À PESSOA QUE FAZ PARTE DO

EM QUE A PESSOA MANTÉM A QUALIDADE


REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

DE SEGURADA, MESMO SEM VERTER


(RGPS) E QUE GERA DIREITOS

CONTRIBUIÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL (BENEFÍCIOS E SERVIÇOS) E DEVERES

(CONTRIBUIÇÃO MENSAL)

EXCEÇÃO AO CARÁTER CONTRIBUTIVO DA


DURANTE O PERÍODO DE GRAÇA, O
PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURADO CONSERVA TODOS OS DIREITOS
PERANTE À PREVIDÊNCIA SOCIAL

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DURAÇÃO DO PERÍODO DE GRAÇA
SEM LIMITE DE PRAZO o segurado que estiver em gozo de benefício,
exceto na hipótese de auxílio-acidente;

após a cessação de benefício por incapacidade ou das contribuições

• será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses, se o segurado já tiver


pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que
ATÉ DOZE MESES
acarrete a perda da qualidade de segurado;

• será prorrogado de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde


que comprovada essa situação por registro no órgão próprio do Ministério do
Trabalho e Emprego (nesse caso, o prazo poderá ser de 24 meses ou de 36
meses, caso o segurado também possua as 120 contribuições ininterruptas)

ATÉ DOZE MESES após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação

compulsória;
ATÉ DOZE MESES após o livramento, o segurado detido ou recluso;

ATÉ TRÊS MESES após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para

prestar serviço militar;


ATÉ SEIS MESES após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
para o contribuinte individual, o período de manutenção da qualidade de segurado inicia-se no primeiro dia do mês

subsequente ao da última contribuição com valor igual ou superior ao salário-mínimo

PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO


a perda da qualidade de segurado ocorre no
referente ao mês posterior ao final do

dia seguinte após o término do prazo de


período de graça
recolhimento da contribuição

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SALÁRIO DE BENEFÍCIO
ART. 31 DO DECRETO N. 3048/1999

VALOR BÁSICO UTILIZADO PARA O CÁLCULO DA RENDA MENSAL DOS

BENEFÍCIOS DE PRESTAÇÃO CONTINUADA, INCLUSIVE AQUELES

REGIDOS POR NORMAS ESPECIAIS

EXCETO (CASOS QUE NÃO LEVAM EM


CONSIDERAÇÃO O SALÁRIO DE BENEFÍCIO NO
SEU CÁLCULO): obs: salário-de-benefício e

salário-de-contribuição são

• o salário-família; institutos distintos


• a pensão por morte;
• o salário-maternidade;
• o auxílio-reclusão; e

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• os demais benefícios previstos em legislação salário-de-contribuição é a

especial (exemplos: pensão para o anistiado base de cálculo de incidência

político, do ex-combatente + casos de das contribuições sociais


hanseníase, talidomida e zika vírus)

SISTEMÁTICA DE CÁLCULO DO
SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO PELA EC N. 103/2019
até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência

social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média

aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações

adotados como base para contribuições a

regime próprio de previdência social e ao

Regime Geral de Previdência Social, ou como


O ART. 29 DA LEI 8213/1991 QUE

base para contribuições decorrentes das


CONSIDERAVA A MÉDIA ARITMÉTICA

atividades militares de que tratam os arts.


SIMPLES DOS MAIORES SALÁRIOS-DE-

CONTRIBUIÇÃO CORRESPONDENTES A 80% DE


42 e 142 da Constituição Federal TODO O PERÍODO CONTRIBUTIVO FOI

REVOGADA TACITAMENTE COM O ADVENTO DA

EC 103/2019!
atualizados monetariamente,

correspondentes a 100% (cem por cento) do

período contributivo desde a competência

julho de 1994 ou desde o início da contribuição,

se posterior àquela competência

CONSIDERAÇÕES SOBRE SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO


• o salário de benefício possui limites mínimos e máximos, não podendo ser inferior a um salário mínimo, nem
superior ao teto do RGPS - Regime Geral da Previdência Social;
• as parcelas integrantes do salário de contribuição serão consideradas para cálculo do salário de benefício os
ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades,
sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias;
• apesar de incidir contribuição previdenciária em separado sobre a parcela paga a título de 13º salário, a
legislação previdenciária excluiu essa verba do cálculo do salário de benefício;

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RENDA MENSAL
ART. 28 DA LEI N. 8213/1991

O VALOR DO BENEFÍCIO DE

PRESTAÇÃO CONTINUADA

EXCETO O SALÁRIO-

INCLUSIVE O REGIDO POR


FAMÍLIA E O SALÁRIO-

NORMA ESPECIAL E O
MATERNIDADE
DECORRENTE DE
SERÁ CALCULADO COM BASE NO

ACIDENTE DO TRABALHO SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO

CÁLCULO DA RENDA MENSAL


RENDA MENSAL = SALÁRIO DE BENEFÍCIO

X COEFICIENTE DE CÁLCULO

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AUXÍLIO POR INCAPACIDADE

TEMPORÁRIA 100% do salário de benefício

AUXÍLIO-ACIDENTE 50% do salário de benefício


AUXÍLIO-RECLUSÃO renda mensal limitada a 1 salário-mínimo
equivalente a uma cota familiar de 50% (cinquenta por cento) do

valor da aposentadoria recebida pelo segurado ou servidor ou

PENSÃO POR MORTE daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade

permanente na data do óbito + acrescida de cotas de 10 (dez) pontos

percentuais por dependente, até o máximo de 100% (cem por cento)

(não leva em consideração o salário de benefício!)


60% do salário de benefício + com acréscimo de 2 (dois) pontos

APOSENTADORIAS PROGRAMADAS E
percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20

POR INCAPACIDADE PERMANENTE


(vinte) anos de contribuição para homens/ 15 (quinze) anos de

“COMUM” PARA NOVOS SEGURADOS contribuição para mulheres


(obs: o coeficiente do cálculo não está limitado a 100% da média)
APOSENTADORIA POR TEMPO DE

CONTRIBUIÇÃO DA PESSOA COM


100% do salário de benefício
DEFICIÊNCIA

• o benefício que substituir o salário de contribuição ou o EXCEÇÕES AO TETO

rendimento do trabalho não terá valor inferior ao PREVIDENCIÁRIO


salário-mínimo e superior ao Teto da Previdência Social;
adicional de 25% do aposentado por incapacidade

• o auxílio-acidente e o salário-família poderão ter valor permanente (invalidez) que necessitar de

inferior a um salário mínimo, que não se destinam a assistência permanente de um terceiro


substituir o rendimento do trabalho;
salário-maternidade pago às seguradas

• o auxílio-doença poderá ser inferior a um salário empregadas e trabalhadoras avulsas, desde que

mínimo na hipótese de atividades concomitantes; não ultrapasse o teto do funcionalismo público


• a renda dos benefícios por totalização, concedidos com benefícios previstos em legislação especial

base em acordos internacionais celebrados pelo Brasil no (pagos aos anistiados e ex-combatentes da

âmbito do RGPS, poderá ter valor inferior ao do salário 2ª Guerra Mundial)


mínimo.
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PERÍODO DE CARÊNCIA
ART. 24 DA LEI N. 8213/1991 + ART.

26 DO DECRETO N. 3048/1999

NÚMERO MÍNIMO DE CONTRIBUIÇÕES


CONSIDERADAS A PARTIR DO TRANSCURSO

MENSAIS INDISPENSÁVEIS PARA QUE O


DO PRIMEIRO DIA DOS MESES DE SUAS

BENEFICIÁRIO FAÇA JUS AO BENEFÍCIO COMPETÊNCIAS

NO REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

ALTERADO PELO DECRETO 10.410/2020

CONSIDERADAS AS COMPETÊNCIAS CUJO


SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO SEJA IGUAL
OU SUPERIOR AO SEU LIMITE MÍNIMO
MENSAL

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nesse caso, a partir da competência 11/2019, o segurado empregado, trabalhador avulso e empregado
doméstico que receber remuneração inferior ao limite mínimo mensal do salário de contribuição, somente

considerará o período para fins de carência se efetuar os ajustes de complementação

CÔMPUTO DO PERÍODO para o segurado especial


DE CARÊNCIA
para o segurado empregado, o empregado
a partir do efetivo exercício da atividade

doméstico, o trabalhador avulso e o


rural ou pesqueira artesanal para fins de

contribuinte individual que presta serviços a


subsistência sem o auxílio de empregados

pessoa jurídica (este a partir da


permanentes, ainda que de forma

competência 04/2003) descontínua

BENEFÍCIOS QUE DEPENDEM

da data de fiiação ao Regime Geral de

Previdência Social, ou seja, a partir do


DO PERÍODO DE CARÊNCIA
exercício de atividade laborativa

remunerada SALÁRIO MATERNIDADE, PARA AS SEGURADAS


CONTRIBUINTE INDIVIDUAL, ESPECIAL E
FACULTATIVA = 10 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS
para o segurado contribuinte individual que

não presta serviços à pessoa jurídica, o


AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA E

facultativo, o segurado especial que


APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE

contribui facultativamente PERMANENTE = 12 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS,

EM REGRA

AUXÍLIO-RECLUSÃO = 24 CONTRIBUIÇÕES

da data do efetivo recolhimento da primeira MENSAIS (NOVIDADE DA LEI N. 13.846/2019)


contribuição sem atraso, não sendo
consideradas para esse fim as contribuições
recolhidas com atraso referentes a APOSENTADORIA PROGRAMADA,

competências anteriores APOSENTADORIAS ESPECIAIS E

APOSENTADORIA POR IDADE RURAL = 180

CONTRIBUIÇÕES MENSAIS (INTERPRETADO À

LUZ DA REFORMA PREVIDENCIÁRIA)

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• no caso de parto antecipado, o período de carência REAQUISIÇÃO DE CARÊNCIA


para o salário-maternidade será reduzido em número (COM BASE NA LEI N. 13.846/2019)
de contribuições equivalentes ao número de meses em
que o parto foi antecipado; metade de 12 = 6

APOSENTADORIA POR

INCAPACIDADE PERMANENTE contribuições

BENEFÍCIOS QUE DISPENSAM


mensais;
CARÊNCIA metade de 12 = 6

AUXÍLIO POR INCAPACIDADE

TEMPORÁRIA contribuições

• PENSÃO POR MORTE, SALÁRIO-FAMÍLIA E


AUXÍLIO-ACIDENTE DE QUALQUER NATUREZA; mensais;
SALÁRIO-MATERNIDADE

• SALÁRIO-MATERNIDADE, PARA AS SEGURADAS


(SEGURADA ESPECIAL,

metade de 10 = 5

EMPREGADA, EMPREGADA DOMÉSTICA E


TRABALHADORA AVULSA; CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E
contribuições

• AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA E


SEGURADA FACULTATIVA) mensais;

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APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE
PERMANENTE NOS CASOS DE ACIDENTE DE metade de 24 =

QUALQUER NATUREZA OU CAUSA E DE DOENÇA AUXÍLIO-RECLUSÃO 12 contribuições

PROFISSIONAL OU DO TRABALHO E NOS CASOS


DE SEGURADO QUE, APÓS FILIAR-SE AO RGPS, mensais;
SEJA ACOMETIDO DE ALGUMA DAS DOENÇAS OU
AFECÇÕES ESPECIFICADAS EM LISTA
ELABORADA PELOS MINISTÉRIOS DA SAÚDE E
DA ECONOMIA, ATUALIZADA A CADA TRÊS ANOS, PONTOS IMPORTANTES
DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS DE ESTIGMA,
DEFORMAÇÃO, MUTILAÇÃO, DEFICIÊNCIA OU • o período rural anterior à lei n. 8213/1991 é
OUTRO FATOR QUE LHE CONFIRA computado para fins de tempo de contribuição, mas
ESPECIFICIDADE E GRAVIDADE QUE MEREÇAM não é considerado para fins do período de carência;
TRATAMENTO PARTICULARIZADO;

ALGUMAS DAS DOENÇAS LISTADAS (ART. 151 DA • existem benefícios previdenciários que exigem
LEI N. 8213/1991): carência, mas não exigem tempo de contribuição (ex:
- NEOPLASIA MALIGNA; auxílio-reclusão);
- TUBERCULOSE ATIVA;
- HANSENIANE;
- AIDS;
• o recolhimento em atraso é computado como tempo
- CEGUEIRA; de contribuição, mas não é computado para fins de
- PARILISIA IRREVERSÍVEL E INCAPACITANTE;
- ESCLEROSE MÚLTIPLA E OUTROS.
carência no caso dos segurados que são responsáveis
pelo recolhimento de sua contribuição previdenciária
• SERVIÇO SOCIAL E REABILITAÇÃO (facultativo e contribuinte individual que trabalha
PROFISSIONAL. por conta própria);
• a indenização previdenciária é considerada como
REAQUISIÇÃO DA CARÊNCIA tempo de contribuição, mas não é computada para
fins de carência.
• na hipótese de perda da qualidade de segurado,
para fins de concessão de auxílio por incapacidade NÃO ESQUEÇA!
temporária, aposentadoria por incapacidade
permanente, salário maternidade e auxílio reclusão, o A APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO NÃO FOI COMPLETAMENTE
segurado deverá contar, a partir da data da nova EXTINTA PELO ADVENTO DA REFORMA (EC N.
filiação à Previdência, com metade dos períodos 103/2019), TENDO EM VISTA QUE FOI MANTIDA
previstos para fins de carência; PELAS REGRAS DE TRANSIÇÃO PREVISTAS NOS
ARTS. 15, 16, 17 E 20 DA EC 103/2019, ASSIM
COMO PARA OS SEGURADOS QUE SÃO PESSOAS
• a lei n. 13.846/2019 restaurou a regra de 1/2 da COM DEFICIÊNCIA (ART. 70 DO RPS)
carência tendo em vista que a MP 871/2019 prescrevia
a necessidade do cumprimento do prazo integral do A NOVA MODALIDADE DE APOSENTADORIA É
art. 25 da lei n. 8213/1991 CHAMADA DE APOSENTADORIA PROGRAMADA QUE
PREVÊ IDADE MÍNIMA + TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO

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FILIAÇÃO & INSCRIÇÃO


FILIAÇÃO É O VÍNCULO QUE SE ESTABELECE ENTRE PESSOAS

QUE CONTRIBUEM PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL E ESTA, DO

QUAL DECORREM DIREITOS E OBRIGAÇÕES.

ART. 20 DO DECRETO N. 3048/1999

PESSOA QUE
vínculo PREVIDÊNCIA

CONTRIBUI PARA A

SOCIAL
PREVIDÊNCIA filiação

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intermédio da filiação que uma pessoa

natural passa a condição de segurado e

terá proteção previdenciária para si e

seus dependentes
• segurados obrigatórios = a filiação será IDADE MÍNIMA PARA FILIAÇÃO
automática e decorrerá do exercício de atividade
laborativa remunerada, em regra, realizando-se
com o início do exercício do labor; para a lei n. 8.212/1991 (art. 14) e lei n.

8.213/1991 (art. 13): 14 anos de idade


• contribuintes individuais que trabalhem por conta
doutrina majoritária e o próprio INSS:
própria = não bastará o simples exercício da 16 anos de idade
atividade remunerada, sendo necessário também o
efetivo recolhimento das contribuições o art. 11 do decreto n. 3048/1999 alega que é

previdenciárias, uma vez que inexiste empresa ou possível o indivíduo com 16 anos ser

empregador para ser responsável pelo segurado facultativo


recolhimento das contribuições;
a doutrina alega que o dispositivo acima

• segurado empregado, empregado doméstico, não possui fundamento legal


trabalhador avulso e contribuinte individual que
presta serviço à pessoa jurídica = a INSCRIÇÃO
responsabilidade tributária pelo recolhimento das CADASTRO DO SEGURADO OU DE SEU

DEPENDENTE NO BANCO DE DADOS DA

suas contribuições recai sobre a empresa; PREVIDÊNCIA SOCIAL, POR MEIO DA

COMPROVAÇÃO DOS DADOS PESSOAIS

• facultativo = a filiação apenas ocorre com a ATUALMENTE É FEITO NO CNIS - CADASTRO

inscrição formalizada (mero cadastrado de dados NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS


(FOI CRIADO EM 1989)
na Previdência Social) + efetivo pagamento da
primeira contribuição previdenciária;

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• a inscrição do empregado é realizada pelo • a inscrição do segurado especial é,


empregador, por meio da formalização do contrato preferencialmente, realizada pelo titular do grupo
de trabalho e, a partir da obrigatoriedade do uso familiar que se enquadre em uma das condições
do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações previstas no inciso VII do caput do art. 9º do Decreto
Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas - eSocial, 3048/1999, hipótese em que o INSS poderá solicitar a
instituído pelo Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro apresentação de documento que comprove o
de 2014, ou do sistema que venha a substituí-lo, por exercício da atividade declarada, observado o
meio do registro contratual eletrônico realizado disposto no art. 19-D do Decreto 3048/1999;
nesse Sistema;
• a inscrição do segurado especial será feita de
• a inscrição do trabalhador avulso é realizada pelo forma a vinculá-lo ao respectivo grupo familiar e
cadastramento e pelo registro no órgão gestor de conterá, além das informações pessoais, a
mão de obra, no caso de trabalhador portuário, ou identificação da propriedade em que desenvolve a
no sindicato, no caso de trabalhador não portuário, atividade e a que título, se nela reside ou o

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e a partir da obrigatoriedade do uso do eSocial, ou Município onde reside e, quando for o caso, a
do sistema que venha a substituí-lo, por meio do identificação e inscrição da pessoa responsável pelo
cadastramento e do registro eletrônico realizado grupo familiar;
nesse Sistema;
• o segurado especial integrante de grupo familiar
• a inscrição do empregado doméstico é realizada que não seja proprietário ou dono do imóvel rural
pelo empregador, por meio do registro contratual em que desenvolve sua atividade deverá
eletrônico realizado no eSocial; informar, no ato da inscrição, conforme o caso, o
nome do parceiro ou meeiro outorgante,
• a inscrição do contribuinte individual é realizada arrendador, comodante ou assemelhado;
por intermédio:
• a inscrição do segurado facultativo é realizada
por ato próprio, por meio do cadastramento de
de ato próprio, por meio do cadastramento informações pessoais que permitam a sua
de informações para identificação e identificação, desde que não exerça atividade que
reconhecimento da atividade, hipótese em o enquadre na categoria de segurado obrigatório.
que o Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS poderá solicitar a apresentação de SEGURADOS

documento que comprove o exercício da OBRIGATÓRIOS


atividade declarada;
PRIMEIRO OCORRE
DEPOIS A
de cooperativa de trabalho ou pela pessoa A FILIAÇÃO INSCRIÇÃO
jurídica a quem preste serviço, no caso de
cooperados ou contratados,
respectivamente, se ainda não inscritos no SEGURADOS
FACULTATIVOS
RGPS;

PRIMEIRO OCORRE DEPOIS A

do MEI, por meio do sítio eletrônico do Portal A INSCRIÇÃO FILIAÇÃO


do Empreendedor;

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• o dependente promove sua inscrição quando do INSCRIÇÃO POST MORTEM


requerimento do benefício a que estiver habilitado;
não será admitida a inscrição post mortem

• para fins do cálculo da pensão por morte, admite- de segurado contribuinte individual e de

se o reconhecimento prévio da condição de segurado facultativo.


dependente inválido ou com deficiência intelectual,
mental ou grave, por meio de avaliação presentes os pressupostos da filiação,

biopsicossocial realizada por equipe admite-se a inscrição post mortem do

multiprofissional e interdisciplinar. segurado especial.

ATIVIDADES CONCOMITANTES
• todo aquele que exercer, concomitantemente,
mais de uma atividade remunerada sujeita ao

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Regime Geral de Previdência Social será
obrigatoriamente inscrito em relação a cada uma
delas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMADO, Frederico. Direito previdenciário. Coleção sinopses para concursos. 9. ed. rev., ampl. e
atual. Salvador: Juspodivm, 2022.
AMADO, Frederico. Curso de direito e processo previdenciário. 13. ed. Salvador, JusPODIVM, 2020.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União, Brasília,
DF. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.
BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Plano de Benefícios da Previdência Social. Diário
Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L8213cons.htm.
BRASIL. Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre a organização da Seguridade Social,
institui o Plano de Custeio, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8212cons.htm.
BRASIL. Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999. Aprova o Regulamento da Previdência Social e
dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3048.htm.
BRASIL. Emenda Constitucional n. 103, de 12 de novembro de 2019. Diário Oficial da União: seção
1, Brasília, DF, ano 157, n. 220, p. 1-6, 13 nov. 2019. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc103.htm
CASTRO, Carlos Alberto Pereira de. LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. 23
ed. Rio de Janeiro, Forense, 2020.
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