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Por Elise Cristina e Hiagda Cavalcanti

ESUMOS DE
R
Licenciado para - Ana Beatriz da Silva - 70276423445 - Protegido por Eduzz.com
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Sumário
1.0 - Terapêutica Medicamentosa:
1.1 - Conceitos Gerais ........................................................................................... 6
1.2 - Fase Farmacêutica de Medicamento ........................................................... 6
1.3 - Fase Farmacocinética do Medicamento ...................................................... 6
1.4 - Fase Farmacodinâmica do Medicamento .................................................... 7
1.5 - Fase Farmacocinética x Fase Farmacodinâmica ......................................... 7
1.6 - Aspectos Legais
Fatores que Contribuem p/ os Erros ...................................................................... 7
Erros na Administração .......................................................................................... 7
Conceitos Importantes - Negligência, Imprudência e Imperícia ............................. 7
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem - COFEN nº 564/2017 ......... 7
Direitos, Deveres e Proibições
1.7 - Administração de Medicamentos
Os Certos da Administração .................................................................................. 8
Leituras Certas da Medicação ............................................................................... 9
Prescrição de Medicamentos ................................................................................. 9
Regras Gerais na Administração de Medicamentos .............................................. 9
1.8 - 10 Passos p/ o Uso Seguro de Medicamentos ........................................... 10
1.9 - Os 13 Certos (em Mapa Mental) ................................................................... 11

2.0 - Tipos de Administração de Medicamentos:


2.1 - Introdução ...................................................................................................... 12
2.2 - Via Tópica:
Via Epidérmica - Conceito e Aplicação .................................................................. 12
Via Oftalmológica - Conceito e Aplicação .............................................................. 12
Via Otológica - Conceito e Aplicação ..................................................................... 12
Via Nasal - Conceito, Aplicação, Vantagens e Desvantagens .............................. 13
2.3 - Via Enteral:
Via Oral (VO) - Vantagens, Desvantagens, Materiais, Aplicação e Cuidados ....... 13
Via Retal - Vantagens, Desvantagens e Cuidados ................................................ 14
Biodisponibilidade .................................................................................................. 15
Metabolismo de Primeira Passagem ..................................................................... 15
Absorção do Fármaco por via Oral ...................................................................... 15
Principais Vias de Administração e seus Processos de Absorção ...................... 15
2.4 - Via Parenteral:
2.4.1 - Vantagens e Desvantagens ....................................................................... 16
2.4.2 - Tipos de Seringas ...................................................................................... 16
2.4.3 - Tipos de Agulhas e Calibres ...................................................................... 16
2.4.4 - Preparo de Medicamentos em Ampola ...................................................... 17
2.4.5 - Preparo de Medicamentos em Frasco ....................................................... 17
2.4.6 - Divisão da Via Parenteral .......................................................................... 18
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2.4.7 - Via Parenteral Direta:


2.4.7.1 - Via Intradérmica (ID):
. Principais Indicações ..................................................................................... 18
. Locais de Aplicação ....................................................................................... 18
. Materiais ........................................................................................................ 18
. Técnica para Administração ID ...................................................................... 18
2.4.7.2 - Via Subcutânea (SC):
. Principais Indicações ..................................................................................... 19
. Locais de Aplicação ....................................................................................... 19
. Materiais Necessárias ................................................................................... 19
. Técnica para Administração SC .................................................................... 19
2.4.7.3 - Via Intramuscular (IM):
. Locais de Aplicação ....................................................................................... 20
. Critérios para Escolha do Músculo ................................................................ 20
. Volume Limite dos Principais Músculos ......................................................... 20
. Técnica para Administração IM:
Deltóide, Ventroglúteo, Dorsoglúteo e Vastolateral .................................... 20
. Seleção do Local de Aplicação e Volume Máximo segundo Faixa Etária ..... 22
2.4.7.4 - Via Intravenosa (IV) ou Endovenosa (EV):
. Tipos de Medicamentos ................................................................................ 22
. Indicações ..................................................................................................... 22
. Locais Apropriados ....................................................................................... 23
. Locais de Punção Venosa ............................................................................ 23
. Tipos de Dispositivos Intravenosos (Jelco, Escalpe) .................................... 23
. Materiais Necessários para Punção Venosa ................................................ 24
. Técnica de Punção Venosa .......................................................................... 24
. Tipos de Fixação ........................................................................................... 25
. Administração em Bolús ............................................................................... 25
. Soroterapia ................................................................................................... 25
. Terapias Infusionais (Bólus, Rápida, Lenta, Contínua e Intermitente) .......... 25
. Tempo de Troca de Equipo e Dispositvos Complementares ........................ 25
. Complicações da Administração EV ............................................................. 25
. Descarte Seguro e Acidentes com Pérfuro Cortantes .................................. 26
2.4.8 - Vantagens e Desvantagens das Vias Parenterais Diretas ....................... 26
2.4.9 - Via Parenteral Indireta
Via Transdérmica ............................................................................................... 27
Via Inalatória ...................................................................................................... 28
Via Transmucosa ............................................................................................... 28
2.5 - Vias Especiais:
Via Intra-arterial ................................................................................................... 28
Via Intra-articular ................................................................................................. 28
Via Intracardíaca ................................................................................................. 28
Via Intratecal ....................................................................................................... 28
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3.0 - Cuidado com Cateteres Periféricos (ANVISA 2017):


Higiene das Mãos .................................................................................................. 29
Seleção de Cateter e Sítio de Inserção ................................................................. 29
Preparo da Pele ..................................................................................................... 30
Estabilização .......................................................................................................... 30
Coberturas ............................................................................................................. 31
Flushing e Manutenção do Cateter Periférico ....................................................... 31
Cuidados com o Sítio de Inserção ......................................................................... 31
Remoção do Cateter .............................................................................................. 32

4.0 - Cálculo de Medicações:


Conceitos Importantes ........................................................................................... 33
Sistema Métrico ..................................................................................................... 36
Fórmulas de Gotejamento .................................................................................... 36
Cálculo com Penicilina Cristalina ........................................................................... 37
Transformação de Soro Glicosado ......................................................................... 38
Mudança de Forma de Apresentação .................................................................... 40
Mais Questões Resolvidas ..................................................................................... 40
Cálculo com Insulina .............................................................................................. 43

5.0 - Diluição de Medicação:


Introdução .............................................................................................................. 44
Diluição de Medicações Orais ............................................................................... 45
Parecer Número 13 de 2015 - COFEN/CTLN ....................................................... 45
Parecer COFEN BA - NÚMERO 001/2014 ............................................................ 46
Medicamentos em Destaque e as Suas Diluições ................................................. 47
Como Resolver Questões de Diluição com Resolução de Questões .................... 48
Rediluição de Medicamentos ................................................................................. 49
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TERAPÊUTICA

-
Medicamentosa
Conceitos G!ais : Tudo que pode ser feito

!
Remédio
para avaliar, tratar ou até
Estudo da atividade (Benefícios) mesmo curar um indivíduo.
F armacologia biológica de substâncias

=
químicas na matéria viva. Exemplos:
Banho Chá
Atividade Ela é seletiva quando a Bolsa quente
resposta ocorre em algumas ou de gelo Oração
Biológica
células especificas e não
em outras.

Droga
Qualquer substância de
origem animal, vegetal ou
e
Fase Farmacêutica do
mineral que pode promover
Medicamento
Iv
-
alterações na estrutura e
função do organismo. F ase pré-ingestão Ex.: oral, parenteral.
Quando causam: i: Tem relação com a via de administ.
'

Efeitos " Efeitos Envolve:


Maléficos
HEHE
Benéficos
HEHE
- Dose administrada Desintegração
Dissolução da substância ativa
Agente Tóxico
- -


Fármaco Ocorre a dissolução da medicação e
liberação do princípio ativo

Substância química com es-


Fármaco trutura já definida, que é o Fase Farmacocinética
princípio ativo do medicamento.
Seus efeitos no organismo também já
do Medicamento I
são conhecidos, pois foram estudados. F ase pós-ingestão; Cinética: “movimento”
i Estuda todo o movimento que a medi-
e

Produzem, no geral alterações no


cação vai realizar desde a ingestão a-
organismo com a finalidade de gerar
té seu processo de eliminação
um efeito benéfico
Envolve:
Substâncias ou o local onde ela vai ser absorvida
Medicamentos preparações elaborados Absorção Distribuição P/ onde ela vai
a partir de fármacos.
Metabolização/biotransformação Excreção
Ao serem produzidos por manipulação
Onde vai ser metabolizada,
ou pela indústria seguem todos os requisi-
e

tos legais (definidos pela ANVISA - Agên-


| p ex. no fígado Obs: Todas as
- medicações que são
cia Nacional de Vigilância Sanitária). Todo fármaco é uma
absorvidos pelo intestino
(administradas por via
droga, mas nem toda
Finalidades: droga é um fármaco.
oral ou retal) sofrem o
metabolismo hepático
Assim como todo medi-
Cura de Alívio de camento é remédio,
doenças sintomas mas nem todo remédio
é um medicamento.
Prevenção Diagnóstico

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Fase Farmacodinâmica

E-
Fisiológicos .
Sono, fadiga, drogas...

do Medicamento E
Ambientais
Barulho, agitação, calor,
estímulos visuais...
.

É o que a medicação ocasionará (os efei-

i.
tos, as respostas) ao indivíduo. Medicação de
Envolve: Erros comuns: tratamento oncológico

I
Interação Profissional administra em um pacien-
- n
Droga -
Receptor te quantidade a mais (p ex. duplicada)
que a dose prescrita de metotrexato. -

Fase Farmacocinética
t
e Paciente MORRE!
Paciente recebe 10x mais a dose de
Fase Farmacodinâmica insulina. Entra em choque, é ressuscita-
do, mas permanece com lesão cerebral.
1. Absorção dele; e
I Situação IRREVERSÍVEL!
2. Distribuição dele; 1. Mecanismo de ação;
3. Biotransformação; 2. Efeitos bioquímicos; Conceitos Importantes:

-
4. Sua eliminação; 3. Efeitos fisiológicos;
5. Relação 4. Relação F alta de atenção ou
Dose-Concentração concentração-efeito. [ Negligência cuidado/inobservância de
deveres e obrigações
HÃE determinam HEHE
A rapidez e o A resposta e a sensi- Ato de agir perigosamente,
tempo levado bilidade determinam a C
Imprudência .
com falta de moderação

oi
Sabe que é ou precaução - temeridade.
p/ o fármaco magnitude do efeito de
aparecer no determinada concentração errado e faz
F alta de experiência ou
órgão alvo conhecimentos práticos
Imperícia
( necessários ao exercício
Aspectos Legais F azer sem saber
de sua profissão, inábil.

Obs.: Esses conceitos não se misturam.


Atenção! Medicação é uma das
assistências de enfermagem que gera Eles servem p/ diferenciar e catego-
maior impacto na vida do paciente. rizar as ações profissionais.
Positivo ou negativo
ATENÇÃO! Código de Ética dos Profissionais de
O paciente é colocado sob risco Enfermagem COFEN n° 564/2017
durante uma intervenção feita p/
melhora de sua saúde! - > Direitos: (escolha)
É possível causar danos ao paciente
Art. 22 Recusar-se a executar
durante os cuidados de saúde que

!
atividades que não sejam de
proporcionamos!
sua competência técnica, científica,
Humanos ética e legal ou que não ofereçam

É
F atores que Contribuem p/ os Erros segurança ao profissional, à pessoa,
família e coletividade.
Conhecimento/ Treinamento, reciclagem, -

- > Deveres: (Obrigação)


Habilidades) procedimentos técnicos,
e

--
e
formação... Art. 24 Exercer a profissão com justiça,
compromisso, equidade, resolutividade,
E
Psicológicos Estresse, tédio, frustração,
ansiedade, desconhecimento
dignidade, competência, responsabilidade,
honestidade e lealdade.

7
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Art. 36 - Registrar no Art. 77 - Executar procedimentos

Iii
prontuário e em outros ou participar da assistência à saúde
documentos as informações sem o consentimento formal da
inerentes e indispensáveis ao pessoa ou de seu representante ou
processo de cuidar de forma responsável legal, exceto em iminente
clara, objetiva, cronológica, risco de morte.
legível, completa e sem rasura. Art 78 - Administrar medicamentos
Art. 38 - Prestar informações sem conhecer indicação, ação da
escritas e/ou verbais, completas droga, via de administração e
e fidedignas, necessárias à potenciais riscos, respeitados os graus
continuidade da assistência e de formação do profissional.
segurança do paciente. Art. 80 - Executar prescrições e pro-
Art. 45 - Prestar assistência de cedimentos de qualquer natureza que
Enfermagem livre de danos decorrentes comprometam a segurança da pessoa.
de imperícia, negligência ou imprudência.
Art. 88 - Registrar e assinar as ações
Art. 46 - Recusar-se a executar de Enfermagem que não executou, bem
prescrição de Enfermagem e como permitir que suas ações sejam
Médica na qual não constem assinadas por outro profissional.
assinatura e número de registro do
profissional prescrito, exceto em
situação de urgência e emergência. Administração de
Art. 47 - Posicionar-se contra,
e denunciar aos órgãos competen-
tes, ações e procedimentos de
Medicamentos
É o processo de preparo e
membros da equipe de saúde,
quando houver risco de danos introdução de substância química no
decorrentes de imperícia, organismo humano, visando a obtenção
negligência e imprudência ao de efeito terapêutico.
paciente, visando a proteção a Deve-se seguir uma sequência de
pessoa, família e coletividade. "certos" que servem como verificação:

Art. 51 - Responsabilizar-se por falta Usuário Certo


cometida em suas atividades profissionais,
independentemente de ter sido praticada Direito a recusar Dose Certa
individual ou em equipe, por imperícia, medicamento
imprudência ou negligência, desde que Medicamento
tenha participação e/ou conhecimento Compatibilidade Certo
prévio do fato. Medicamentosa
- > Proibições : Hora Certa
Art. 62 - Executar atividades que não Orientações
sejam da sua competência técnica, ao Paciente Via Certa
científica, ética e legal ou que não
ofereçam segurança ao profissional, à Anotação Certa
pessoa, à família e à coletividade.
(Peterlini, 2003)
Art. 63 - Colaborar ou acumpliciar-se
com pessoas físicas ou jurídicas que Obs.: Algumas literaturas ainda
desrespeitem a legislação e princípios acrescentam outros certos.
que disciplinam o exercício profissional Confira na próxima página.
de Enfermagem.

8
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Exemplo de prescrição incorreta:

I
F orma/
Apresentação Certa

Tempo de

afag
Local não diz
Administração Certo
Nome Ilegível
e incompleto
Prescrição Certa

Ação Certa Medicação Ilegível

Validade Certa Rasura


é crime

O profissional de enfermagem
3 Leituras Certas da Medicação :
- tem todo o direito de se recusar
Deve-se conferir no rótulo da medicação: a realizar a prescrição
É preciso que seja uma prescrição
Antes de retirar o médica, escrita e assinada. Somente
E
Primeira vez frasco ou ampola do
armário ou carrinho
.
em caso de emergência, pode-se aten-
der a prescrição verbal, que deve
de medicamento ser transcrita pelo médico logo que
possível.
Antes de retirar ou
E
Segunda vez aspirar o medicamento
do frasco ou ampola
Regras gerais:
.
Lavar as mãos antes de preparar
e administrar o medicamento;
Antes de recolocar no .
F azer a desinfecção da bandejai

Terceira vez ¥ .
armário ou desprezar o antes do preparo e depois da admi-
frasco ou ampola no nistração do medicamento;
recipiente e
Manter o local de preparo da me-
i dicação o mais limpo e em ordem;

s
ATENÇÃO!
Nunca administrar te Diminui as chances de erro
Anotar qualquer anormalidade a-
-
medicamento sem rótulo;
Certificar-se das condições
, pós a administração do medicamento;
de conservação do medicamento;
.
Não conversar durante o preparo
.
do medicamento;
e
Em caso de dúvida, nunca adminis-

I
Prescrição de Medicamentos: trar o medicamento até que ela se-
- ja esclarecida;
Partes da prescrição médica: Não administrar medicamento pre-
parado por outras pessoas;
812 .. Nome do usuário;
Nome do medicamento e dose; Inteirar-se sobre as diversas dro-
gas, p/ conhecer os cuidados especí-
•4 . Tempo de administração e frequência;
3 . Via de administração;
ficos sobre a administração, conser-
vação e cuidados;
86 . Assinatura, data e carimbo do médico.
5 . Instruções especiais;
Após a administração, desprezar
o material e organizar o ambiente.

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Visando reduzir os incidentes ocasionados por erros de imperícia, negligência e


imprudência, o núcleo de segurança do paciente do ministério da saúde identificou e
solicita os seguintes “mandamentos” para segurança do paciente e do profissional:

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.IE??:--.o:.
Data de nascimento

j÷÷
Hora Nome completo N° do atendimento
com a Dose do paciente
é necessário conter N° da
Medicamento Via prescrição
administrado
deve-se Data da prescrição
registrar Prescrição certa
precisa-se conferir
Registro certo Nome Data de
Paciente certo
Possíveis reações completo nascimento
adversas
através da
é preciso P ulseira de Identificação
observar Ação certa

Medicamento é preciso Antes de
Medicação seja Tempo de retirar
infundida no certo
administração certo do local
tempo certo verificar o rótulo

Os 13
da medicação 3 x
Horário certo 2°
3° Antes de
Antes de aspirar o

À
recolocar no local medicamento

Observar na
Via certa de
administração Certos Validade
certa
prescrição
pois

Existem diversas
vias p/ um mesmo
F orma/
fármaco apresentação
Orientação certa
Medicação quanto a ao paciente

Via de Dose certa


administração
Se a medicação a
Compatibilidade certa
administrar é compatível
com outra que o paciente
Uma interromper já recebe
a ação da outra
Existem drogas
que não podem ser pois
Usuário Certo podendo
p ex. administradas juntas
Direito a recusar Dose Certa
medicamento
Medicamento
Certo Bancas de concursos ainda consideram
Compatibilidade
Medicamentosa os nove certos (dez, 2020)
Hora Certa
Orientações
ao Paciente Via Certa

Anotação Certa (Peterlini, 2003)

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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

Tipos de Vias
-

. . . . . . .
. . . .
. . .

Introdução 3.
O Espalhar de forma suave e unifor-

t
Conceito: me, devendo-se apenas efetuar uma
-
fricção caso seja indicada pelo médico;
É o caminho pelo qual uma droga é colo- 4 . Quando ficarem excessos devem ser

÷
cada em contato com o organismo, ou seja, retirados com uma gaze;
é sua porta de entrada. 5 . Registrar no prontuário.
Segundo Potter, 2009:
Os medicamentos estão disponíveis em Via Oftalmológica :
diferentes formas, ou preparações, o que Aplicação diretamente ocular.
determina sua via de administração. Antes de realizar é necessário limpar
os olhos p/ remover secreções, crostas.
- Escolha da Via:
Aplicação:
Existem alguns fatores que determinam 1 . Com o paciente confortavelmente

:
a escolha da via a se administrar o medi- posicionado em decúbito dorsal ou sen-
camento, são eles: tado, com o rosto voltado p/ cima, o
Tipo Rapidez profissional deve expor a conjuntiva
Natureza do da pálpebra inferior e solicitar-lhe
de ação de ação
medicamento que dirija o olhar p/ cima. Instila a
desejada desejada
solução com o conta-gotas.

Via Tópica
Efeito local. A substância é aplicada di-
retamente onde deseja-se a ação.
Métodos:
Epidérmica Oftalmológica Otológica 2 . Orientar o paciente para que fe-
che as pálpebras e mova os olhos, o
-
Materiais Necessários: e
que espalha uniformemente;
Bandeja 3 . Registrar no prontuário.

÷
.

.
Espátula, contra-gotas, aplicador
Gazes Obs.: As mesmas orientações devem ser
seguidas p/ aplicação de pomada ao longo
Luvas de procedimentos
da pálpebra superior e inferior.
Medicamento .

Via Epidérmica: Via otológica:


Aplicação de substâncias ativas direta- Aplicação diretamente no ouvido.
mente na pele, sob forma de pomadas, A posição mais adequada: decúbito
cremes, loções, dentre outros. lateral.
Aplicação: Aplicação:
1 . Lavar as mãos e zona a tratar;
8
2 . Depositar uma quantidade suficiente
1 . Distenda o meato acústico externo
da orelha do paciente para facilitar
do produto sobre a zona a tratar; que a medicação alcance o tímpano:
12
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a . Adulto: puxe p/ cima e p/ trás. Desvantagens da Via Tópica:

!i :
b . Criança: puxe p/ baixo e p/ trás.
- Pode causar irritação local;
- Muitos fármacos são pouco absorvidos
b

÷
pela pele intacta.

a Via Ent!al
Possui efeito sistêmico. Recebe-se a
substância via trato digestivo.

Via Oral (VO):


Método mais comum de prescrição;
Medicamentos são absorvidos pelo
trato gastrointestinal.
2 . Instrua o paciente para permanecer

÷
nessa posição por 5 a 10 min. Vantagens da Via Oral:
3 . Se ordenado, comprima um algodão;
- Preparações mais baratas ;
4 . Registrar no prontuário.
- Baixo custo de administração;
Via Nasal: - Fácil administração do medicamento;
- Autoadministração;
Aplicado diretamente nas narinas. - Confortável e Indolor;
Aplicação: - Segurança; não invasivo e
- Efeito prolongado. menor possibilidade
1 . O paciente deve manter a cabeça in- de causar infecção
clinada p/ trás; grande extensão sistêmica
2 . O profissional aproxima o conta-gotas

÷
de absorção
e pinga o número prescrito de gotas do
medicamento; Desvantagens da Via Oral:
Obs.: P/ alcançar os seios etmoidais e - Efeito terapêutico mais lento;
esfenoidal, deite o paciente em decúbito - Possibilidade de causar irritação
dorsal com a nuca hiperestendida e a gástrica;
cabeça inclinada p/ trás além do limite - Paciente precisa estar consciente p/
da cama. Apoie a cabeça com a sua mão deglutir o medicamento;
p/ evitar a distensão da coluna cervical. - Paciente com vômito não pode usar;
- Interfere na digestão;
- Intolerância, pacientes podem ter
dificuldades para deglutir;
- Ocorre metabolismo de 1ª passagem;
- Absorção pode ser comprometida pe-
lo conteúdo gástrico e motilidade gas-
trointestinal.

Vantagens da Via Tópica Materiais Necessários:


- Administração direta sobre pele/mucosa; - Cuba rim/bandeja;
- Baixo custo de administração; - Copos descartáveis;
- Fácil administração; - Copo com água; Canudo (se preciso)
- Autoadministração; - Medicação;
- Indolor; - Prontuário do paciente.

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Método da Administração Via Oral (VO): Adequado p/ pacientes impossibilitados

Ii
- Lavar as mãos; de usar a via oral ou a via parenteral;
- Conferir os 13 certos;
(p ex. vômito, inconscientes,
- Identificar o recipiente com a fita con- impossibilidade de deglutir)
tendo: nome do paciente, número do leito,
medicamento, dose, via e hora;
- Colocar os medicamentos direto no reci- Desvantagens da Via Retal:
piente identificado (sem tocá-los); - Administração incômoda;
- Diluí-lo quando necessário; - Absorção irregular e incompleta;
- Explicar o procedimento e pedir ao paci- - Risco de irritação local;
ente que sente-se num ângulo de 90 graus - Expulsão;
(se não houver nenhuma contra-indicação); - Lesão da mucosa;
- Dar o copo/recipiente nas mãos do paci- - Paciente com diarreia não deve usar
ente quando estiver possibilitado ou colo- (ação do medicamento é comprometida).
car o medicamento em sua boca quando o
existir impossibilidade; Cuidados Gerais:
- Verificar se o paciente deglutiu a medi-
- Posição mais adequada é a de Sims;
cação;

:
- Checar no prontuário.

Cuidados Gerais Fonte: Portal “I like ok”

Ao se administrar medicamentos por VO


é necessário alguns cuidados gerais, como: Supositório
- Não misturar medicamentos líquidos;
- Medicamentos em pó devem ser diluídos

Fonte: Sobre Beleza


em água;
- Pacientes inconscientes não devem rece-
ber medicamento por Via oral (VO); - Os medicamentos retais estão con-
- Deve-se dissolver medicamentos p/ paci- traindicados p/ pacientes com:
entes que apresentam dificuldade de de-
. Dor estomacal recentemente de-
glutição;
senvolvida (causa desconhecida);
- Ao administrar *Digitálicos verificar
pulsação do paciente; . Cirurgia recente no reto, no intes-
tino ou na próstata;
*Digitálicos são um grupo de . Sangramento;
fármacos usados p/ aumentar a
. Prolapso retal;
força de contração ventricular e
para corrigir as arritmias. Assim, . Plaquetopenia. (Lilly te al., 2007)
vai reduzir o ritmo cardíaco.
Ex.: Digoxina, Digitoxina, Metildigoxina. - Pacientes com doenças coronarianas
agudas não o devem usar supositórios
retais devido ao risco de estimulação
- Via Retal: vagal durante a inserção.
Aplicação do medicamento por região anal. - Nunca corte o supositório em pedaços
p/ dividir a dose, o princípio ativo pode
Vantagens da Via Retal:
não estar presente no supositório de
- Administração mais rápida que por VO; modo homogêneo, resultando em dose
- Autoadministração; incorreta.
14
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Biodisponibilidade “O metabolismo de primeira

:p
-
passagem no fígado, é o processo que
“É a fração do fármaco administrado os fármacos passam após atravessar
que alcança a circulação sistêmica e o epitélio gastrintestinal, quando são
que depende da via de administração levados pelo sistema porta até o
utilizada, da forma química do fármaco fígado, para eliminar ou reduzir a
e de fatores específicos do paciente” atividade de toxinas, até chegar
(GOLAN, et al., 2014, p. 101)
na corrente sanguínea.”
Dependendo da via escolhida p/adminis- (GOLAN et al., 2014)
tração do medicamento, a absorção é in- Quando o fármaco sofre esse proces-
completa e biodisponibilidade é diminuída. so, sua concentração é reduzida consi-
A biodisponibilidade da via intravenosa deravelmente (inativação).
(VI) é máxima, uma vez que ele é admi-
nistrado diretamente na corrente san- Obs.: É por esse processo que é
necessário assegurar que a dose do
guínea.
medicamento administrado por via oral
F atores que podem condicionar a absor- será suficiente p/ chegar no alvo.
ção de um fármaco independentemente
da via de administração: A biodisponibilidade se torna total
Taxa de dissolução do medicamento; dependente da fração do fármaco que
pH do meio; foi absorvida e da fração que conse-
guiu escapar do efeito de 1ª passagem.
Lipossolubilidade do medicamento;
Gradiente de concentração. Principais vias de administração e
seus processos de absorção:
-
Metabolismo de 1ª Passagem
Via sublingual Preferência

i
A administração do fármaco a partir de medicamentos
da via oral tem algumas
particularidades.
:
Adm diretamente na
cavidade oral, mas
lipossolúveis
Absorção: evita o
especificamente no metabolismo de 1ª
Absorção do fármaco por via oral:
assoalho da língua passagem.
Ocorre principalmente no intestino, embo- (plexo sublingual)
ra alguns fármacos ocorra no estômago
Via Retal Ocorrendo devido à
O tempo de absorção: de 1 a 3 horas (a rica irrigação vascular

:
maioria) da extremidade inferior
Adm pelo
F atores que podem fazer com que esse reto do reto.
tempo seja variado:
Motilidade Absorção: Pode ser afetada pela
Conteúdo Gastrointestinal baixa superfície de absorção do local.
intestinal
É facilitada
Tamanho das Via Intramuscular pela rica irrigação
Fluxo sanguíneo partículas e do local
esplancnico formulação Injeção direta
entre as fibras Absorção: Evita o meta-
musculares. bolismo de 1ª passagem.
F atores físico-químicos
Via subcutânea -

Absorção: lenta,
A passagem do fármaco pelo estômago
e duodeno (meios extremamente ácido e Injeção direta no devido local ser rico
básico, respectivamente) pode ser um fa- tecido subcutâneo, em gordura e pouco
tor limitante p/ absorção. abaixo da derme. vascularizado.

15
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Via Parent!al Tipos de Agulhas:


Possui efeito sistêmico. Elas são descartáveis
Recebe-se a substância por outra forma
que NÃO pelo trato digestivo. Componentes básicos de uma agulha:

Vantagens x Desvantagens

ijfij.LI
¥7 *
?
Disponibilidade + Pode ocorrer Canhão Haste Bisel
rápida e + previsível; uma injeção
Usada no tratamento intravascular Canhão: parte mais larga, que encai-
de emergências; acidental; xa na seringa.
Evitam o metabolismo Pode vir Haste: parte maior e mais fina.
de 1ª passagem acompanhada Bisel: ponta com pequena abertura.
Permitindo a absorção direta- de forte dor; P/ escolher a agulha certa, precisa-
mente na circulação sistêmica Alto custos.
mos levar em consideração:
Na Via Parenteral utiliza-se agulhas,
Via de administração
seringas e medicamentos esterilizados,
seguindo técnicas padronizadas; Local Volume

Tipos de Seringas: Viscosidade da medicação


Elas são descartáveis e vão de 1-60 ml i

Condições da pele e
1 ml
☐ 5 ml
☐ 20 ml
☐ musculatura do paciente

As agulhas são numeradas de acordo


com seu calibre:
Haste x Tamanho da luz/espessura
.

3 ml
☐ 10 ml
☐ 60 ml

Rosa 40 x 1,2
Partes de uma seringa:
30 x 0,8
Êmbolo Verde

FI
Bico
FEI
.
25 x 0,8

30 x 0,7
Preto
Corpo Êmbolo 25 x 0,7
,

Bico: parte distal, onde encaixa-se a Azul 25 x 0,6


agulha.
Púrpura 20 x 0,55
Corpo: parte externa, onde a medicação
é introduzida.
Marrom 13 x 0,45
Êmbolo: parte interna, usada para puxar
e empurrar o medicamento introduzido. e
Cinza
13 x 0,4
médio
Cinza
P/escolher a seringa certa, devemos levar claro 13 x 0,38
em consideração a via que será utilizada
e o volume que será administrado. Amarelo 13 x 0,3

16
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Usada p/ aspiração Soluções - Abrir a embalagem da seringa e da


Rosa de medicamentos aquosas e agulha na técnica;
de frasco/ampola oleosas - Manter a seringa com os dedos pole-
Intramuscular Soluções aquosas gar e indicador, segurar a ampola en-
Verde tre os dedos médio e indicador da ou-
Endovenosa e oleosas
tra mão;
Intramuscular Soluções - Introduzir a agulha na ampola e pro-
Preto aquosas
Endovenosa
ceder a aspiração do conteúdo, inver-
Subcutânea Vacinas e tendo levemente a ampola, sem encos-
Azul tar em sua borda;
Endovenosa soluções aquosas
Subcutânea Vacinas e Aspiração deve ser cuidadosa: com
Púrpura Endovenosa soluções aquosas uma agulha de filtro p/ prevenir
que pequenos fragmentos de vidro
Subcutânea Insulinas entrem na seringa
Marrom Intradérmica e vacinas

Subcutânea Insulinas e
Cinza médio Intradérmica vacinas É
Subcutânea Insulinas e
e

Cinza claro Intradérmica vacinas


- Virar a seringa para cima, reenca-
Obs.: Normalmente as agulhas 25 x pa-la e expelir o ar;
- Manter agulha protegida com o pro-
i
0,7 ou 30 x 0,7 (cor da haste preta)
são usadas p/ soluções oleosas e tetor próprio e o êmbolo da seringa
suspensões (penicilina) p/ facilitar a em sua própria embalagem;
aplicação e evitar entupimentos. - Identificar a seringa com o nome da
medicação, nome do paciente, número
do leito e colocá-la na bandeja ou
Preparo do Medicamento em Ampola:
cuba-rim.
- Lave as mãos;
- Certifique-se do medi- Preparo do Medicamento em Frasco:
camento a ser aplicado,
dose, via e paciente a - Lave as mãos;
quem se destina; - Retirar a parte deslo-
- Antes de abrir a am- cável da tampa metálica,
pola, certifique-se que realizar desinfecção da
toda a medicação está tampa de borracha com algodão em
no corpo da ampola e não no gargalo; álcool à 70%.
- Realizar assepsia do gargalo da ampola - Realizar a assepsia da ampola de
com algodão embebido em álcool à 70%; diluente (ABD) e abri-la;
- Proteger os dedos com o próprio algo- - Preparar a seringa com a agulha de
dão antes de quebrar a ampola; maior calibre (40 x 12);
- Aspirar a ampola de
Um anel colori- ABD e introduzi-la no
do marcado em frasco;
torno do garga- - Homogeneizar a solu-
lo indica onde ção, fazendo rotação
quebrá-la mais do frasco, evitando-se
facilmente a formação de espuma;
- Aspirar o medicamento;

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- Retirar o ar da seringa, não esquecen- 1.1 Via Intradérmica (ID)

I
do de proteger a agulha;
- Trocar a agulha por uma própria para É a adminis- Imagem: via intradérmica. Fonte : Pense Med.

a administração. tração de me-


dicamentos na
Divisão da Via Parenteral:
- derme.
Ângulo: 5 a
A via parenteral é dividida em:
15° (perfurar
✓ somente a su-
1. Direta Injeta medicamentos i
perfície da
nos tecidos corporais
pele);
Volume Máxi-
-
Vão para a corrente mo administra-
2. Indireta do por esta via
sanguínea por efeito
secundário e de 0,5 mL;
Principais indicações:
Reações de hipersensibilidade (PPD);
1. Via Parenteral Direta:
-
i
Avaliar sensibilidade alérgica;
Imunização BCG.
Considerando como as mais importantes:
Locais para injeção:
F ace interna e ventral do antebraço;
e

Região escapular;
← i Pobre em pelos;
1.1 - Via Intradérmica (ID) Com pouca pigmentação, vasculariza-
.

ção;
Ter fácil acesso a leitura.
1.2 - Via Subcutânea (SC)


i Materiais:
Seringas: 1 mL
Agulhas:
13 x 4,5 mm; 13 x 4 mm; 13 x 3,8;
Bandeja, algodão e luva de procedi-
← mento.
1.3 - Via Técnica para Administração - ID:
Intramuscular (IM) Lavar as mãos e calçar as luvas;
Preparar o medicamento e explicar
ao paciente o que vai fazer, deixando-o
em posição confortável e adequada;
1.4 - Via Intravenosa Expor a área de aplicação;
(IV) ou Endovenosa (EV) Firmar a pele com o dedo polegar e
indicador da mão não dominante;

☒*↳
Com a mão dominante, segurar a se-

i
ringa quase paralela à superfície da
.

pele (5 a 15°) e com o bisel voltado p/


cima, avance a agulha através da epi-
Vias Parenterais Diretas mais derme até 3 mm abaixo da superfície
importantes em sequência de tempo da pele e injetar o conteúdo verifican-
de ação, da mais lenta (ID) a mais do a formação de uma pápula.
rápida (IV ou EV). Retirar rapidamente a agulha, sem
friccionar/massagear o local;

18
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Deixar o paciente confortável e o am- Absorção: lenta e contínua.

i.
biente em ordem;
Providenciar a limpeza e a ordem do Principais Indicações:
material; Algumas vacinas (ex.: anti-rábica);

i.
Lavar as mãos e anotar no prontuário. Hormônios (ex.: insulina)
Anticoagulantes (ex.: heparina);
Observações Importantes:
Para testes de hipersensibilidade, o lo- Locais de Aplicação:
cal mais utilizado é a região escapular e
a face interna do antebraço;

Imagem: locais de aplicação SC. Fonte : Diabetes Weekend.


Para aplicação de BCG é a região del-
tóide do braço direito;
Não se faz necessária a aspiração, de-
vido à ausência de vaso sanguíneo na epi-
derme; normalmente a resistência é sen-
tida ao injetar lentamente o medicamen-
to. Quando não, a agulha deve está muito
profunda; remova-a e comece novamente;
Quando a aplicação é correta, identifi-
F ace externa do braço;
ca-se a formação de pápula (lesão cutâ-
Região glútea;
nea que se caracteriza por ser pequena,
F ace anterior e externa da coxa;
sólida e em re-levo), caracterizada por
Região periumbilical; . (vasto lateral)
pequena elevação da pele no local onde
Região escapular;
o medicamento foi introdu-zido.
Região inframamária; e
Flancos direito ou esquerdo.
1.2 Via Subuctânea (SC)
Materiais Necessários:
Imagem: via subcutânea. Fonte : Pense Med. Seringa de 1 (100 UI) a 3 mL;
Agulhas apropriadas (13 x 3,8 ou
13 x 4,5);
Álcool à 70% e algodão;
Etiqueta com identificação;
Bandeja ou cuba rim; e
Luvas de procedimentos;
Técnica para Administração SC:
Preparar a medicação;
Explicar o procedimento ao paci-
ente;
Expor a área de aplicação e pro-
É a administração de medicamento nos ceder antissepsia;
tecidos adiposos (gordurosos); Permanecer com algodão na mão
É também conhecida como hipodérmica; não dominante;
Doses recomendadas: varia entre 0,5 mL Segurar a seringa com a mão do-
a 1 mL (embora alguns autores ditem ser minante;
até 2 mL) Com a mão não dominante, fazer
Ângulo da agulha: 45° (agulhas normais prega cutânea;
e pacientes magros) ou 90° (agulhas hipo- Introduzir a agulha em ângulo de
dérmicas e pacientes gordos); 45° ou 90° (dependendo da agulha);

19
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Aspirar para verificar se não atingiu Observações Importantes:

!
i
vasos sanguíneos;
Injetar o medicamento;
Esvaziada a seringa, retirar rapida-
O volume a ser administrado deve
ser compatível com a massa muscu-
lar, que varia de acordo com a ida-
mente a agulha e com algodão fazer de, localização e estado nutricional;
leve pressão; De qualquer maneira, quantidades
Observar o paciente a fim de perce- maiores de 3 mL devem ser sempre
i
ber alterações;
Checar no prontuário; .
bem avaliadas, pois podem não ter
uma adequada absorção;
Obs.: é importante realizar Deltoide 1 mL

É
rodízios das áreas.
Ventroglúteo 4 mL
Dorsoglúteo 4 mL
1.3 - Via Intramuscular (IM)

Imagem: via intramuscular. Fonte : Pense Med.


]
Vasto Lateral 4 mL
É a deposição de medica- e

mentos irritantes, oleosos e Obs.: Embora existam autores


de difícil absorção dentro que admitam volumes maiores.
do tecido mus-
cular; Técnica Administração IM:
É menos
Bisel lateralizado (pelo sentido de
dolorosa,
orientação das fibras musculares es-
pois existe
triadas);
menor número
Angulação de 90°;
de terminações nervosas no tecido mus-
cular profundo.
Deltóide:
Absorção mais rápida que a SC e mais
Recomenda-se que o paciente esteja
lenta que a EV;
sentado ou deitado;
Tem como finalidade profilática ou te-
Medir quatro dedos abaixo do ombro
rapêutica.

⇐→
(acrômio) e segurar o músculo durante
Principais locais: a introdução da agulha;

g. Músculo deltóide; Ventroglúteo; Usado p/ vacinas;


Glúteo/dorsoglúteo; Músculo
Vastolateral;

Critérios para escolha do Músculo:


Idade do paciente;

i
Local livre de infecção, necrose, he-

:
matoma, abrasão, cicatriz;
Condição da massa muscular (tônus,
atrofia);
F acilidade de acesso;
Reconhecer a localização das estrutu-
ras anatômicas adjacentes (ossos, nervos
e vasos sanguíneos);
a
Considerar volume que deverá ser ad-
ministrado e as características do medi-
camento.
20
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Ventroglútea: Divisão em 2 seções

Ii
Local mais seguro para injeções IM, pois
Traça-se uma linha
é desprovida de grandes vasos e nervos; partindo da espinha
Localiza-se o sítio da injeção colocando- ilíaca póstero-supe-
se o dedo indicador sobre a espinha ilía- rior até o grande
ca ântero-superior e com a palma da trocanter do fêmur.
mão sobre a cabeça
fêmur (trocanter), Aplica-se a
desliza-se o injeção na região
acima dessa linha.
dedo médio p/
forma um V;
Vastolateral:
A injeção no
centro do V Na região ântero-
alcança os músculos lateral da coxa, no
glúteos médio e mínimo. terço médio;
Indica-se a bebês,
Fonte : Estudando enfermagem blog
crianças e adultos.
(Imagem: região
ventroglútea. Fonte: Técnica em Z:
Vacinaealgoserio)
Indicada para aplicar medicações
muito irritantes por via intramuscular,
pois promove a vedação do trajeto e
a manutenção do me-dicamento no es-
Região Dorsoglútea: paço intramuscular.
Aplica-se no músculo glúteo máximo; A pele é deslocada lateralmente p/
Tem o inconveniente de situar-se próxima longe do local previamente escolhido
ao nervo ciático, o que contra-indica esse para a aplicação da injeção;
tipo de aplicação em crianças; Penetra-se a agulha no músculo, in-
Posição recomendada: Decúbito ventral, jetando a medicação lentamente;
com os pés voltados para dentro, Retira-se a agulha e solta-se a pe-
facilitando o relaxamento dos músculos le, formando o Z.
glúteos.
P/ identificar o local de aplicação exis- Local da injeção não deve
tem 2 métodos traçando-se linhas imagi- ser massageado.
nárias:
Imagem, fonte: estudando enfermagem blog.

Divisão em 4 Quadrantes
Região limitada superiormente pela cris-
ta ilíaca, inferiormente pela prega glú-
tea, medialmente pelo sacro e cóccix, la-
teralmente pelas bordas laterais da co-
xa e quadril,
vistos da face
posterior.

Aplicação SEMPRE
Medicamento
deverá ser nos
quadrantes supe- Técnica para Administração - IM:
riores externos.
Lavar as mãos e calçar luvas;
Preparar o medicamento;
21
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Explicar o procedimento ao paciente e expor a área de aplicação;

i .pe#.-!-
Com os dedos polegar e indicador segurar o corpo da seringa;
Com a mão não dominante proceder a antissepsia do local;
Ainda com a mão dominante segurar o músculo firmemente;
Introduzir a agulha firmemente com o bisel lateralizado, em sentido as fibras mus-
culares;
Com a mão não dominante, puxar o êmbolo, aspirando para verificar se não atingiu
vasos sanguíneos;
Introduzir o medicamento;
Retirar a agulha - também num único movimento - e comprimir o local com algodão;
Registrar.

Seleção do local de aplicação de IM e volume máximo a ser administrado, segundo a


faixa etária:

Idade Deltóide Ventroglúteo Dorsoglúteo Vasto lateral

Prematuros - - - 0,5 ml

Neonatos - - - 0,5 ml

Lactentes - - - 1 ml

Crianças de
3 a 6 anos - 1,5 ml 1 ml 1,5 ml

Crianças de
6 a 14 anos 0,5 ml 1,5 - 2 ml 1,5 - 2 ml 1,5 ml

Adolescentes 1 ml 2 - 2,5 ml 2 - 2,5 ml 1,5 - 2 ml

Adultos 1 ml 4 ml 4 ml 4 ml

1.4 Via Intravenosa (IV) ou Endovenosa (EV)

É um acesso venoso realizado através de uma


punção de veia periférica com uso de um disposi-
tivo intravenoso;
Pode ser usada tanto p/ tratamento prolonga-
do quanto p/ soluções mais concentradas, obser-
vando sempre a permeabilidade venosa;

Tipos de medicamentos:
Sais orgânicos; Eletrólitos; Irritantes; Vesicantes;
Não deve conter cristais visíveis em suspensão.
hidratação p ex.;
Indicações:
Necessidade imediata de ação; Coleta de sangue p/ exames; Grandes volumes;

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Locais Apropriados:

:-| ÷
Avaliar o melhor local p/ cada paci-
ente;
Membros superiores; .

Evitar articulações;
Locais de punção venosa:
Veia jugular externa;
Imagem, fonte : Cenapro
Veias digitais e metacarpianas;
.
Rede venosa dorsal; Uma das últimas escolhas

i.÷
Veia mediana do antebraço;
Veia cefálica; Muito boas
Veia cefálica acessória;
Veia antecubitais;
i. Veia basílica;
Ficam na articulação do cotovelo,
Imagem, fonte : Livro tortora
(evitar se for punção de uso contínuo)

Tipos de Dispositivos Intravenosos:


Seringas e agulhas de diferentes
calibres: Geralmente usado em labo-
Imagem, fonte : Livro tortora
ratórios para coleta de sangue;
Jelco: agulha que serve como guia
para o silicone, o que permite mobi-
lidade, podendo o paciente ficar por
mais tempo com a punção, sem per-
der o acesso. Muito utilizado para
pacientes internados.
De silicone

Serve como um guia, depois de pensionado


ela sai e fica no paciente o silicone.

Cateter flexível;
: Usado para terapia de longo prazo;
Trocar com no máximo 96 horas
(depende muito do POP da instituição);
e

Imagem, fonte : Cenapro Quanto maior o número menor o


calibre! Quanto menor o calibre
menor o volume de infusão!
Velocidade
Cor Número de infusão
Laranja 14 345 mL/min
Cinza 16 210 mL/min
Verde 18 104 mL/min
Rosa 20 60 mL/min
Azul 22 35 mL/min
Amarelo 24 22 mL/min
23
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Velocidade Indicação de s
Respeitar a preferência do paci-

t
Cor Número de infusão uso/sugestão
ente sempre quando possível
e Laranja 14 345 mL/min Ressucitação s Inspecionar as condições da rede
s Cinza 16 210 mL/min Cirurgia Vascular venosa do paciente e selecionar a
,

e Verde 18 104 mL/min Cirurgia veia mais apropriada;


Rosa 20 60 mL/min Adulto/enfermaria
i Azul 22 35 mL/min Pediatria/
Obs.: Para facilitar a visualização
oncologia/adulto da veia de mão e braço, solicitar
. Amarelo 24 22 mL/min Recém nascidos/
que o paciente abre e feche a
oncologia
.
mão durante a inspeção.

Escalpe (scalp) - tipo borboleta: agulha Garrotear o braço aproximadamen-

:
normal, serve para puncionar o paciente te 15-20 cm acima da veia escolhida;
para uso momentâneo, medicação rápida Realizar a antissepsia do local com
p ex., ou uma soroterapia que dura no algodão e álcool a 70%;
máximo 24 horas.
Obs.: cuidado após antissepsia, p/ não
sujar o local novamente, p ex.: passar o
mesmo lado do algodão. Além de passar
contra as fibras da pele (sentido
caudocranial), é preciso ser no sentido
contrário ao retorno venoso, passar de
forma unidirecional, virar o algodão e
Imagem, fonte: maconequi blog passar novamente. Existe o movimento
circular: do meio p/ as extremidades.
Mais calibroso
Quanto menor o número, Esticar a pele durante a introdu-
maior o calibre! ção do cateter, com o bisel voltado
para cima, mantendo um angulo de
Menos calibroso
i
-
15 a 30 graus;
Verde usado principalmente em soroterapia a Observar o retorno do sangue, sol-
tar o garrote e injetar o medica-
Materiais Necessários p/ P unção Venosa:
mento lentamente;
Bandeja/cuba-rim e luvas de Realizar a fixação;
procedimento; Anotar data da punção e assinar;
Bolas de algodão, álcool Ao retirar o cateter, comprimir o
a 70% e garrote; local e registrar;
Esparadrapo ou micropore;
.

Obs.: Se vai durar mais de 6 horas:

it
e
Cateter(es) para punção adequado(s)
ao calibre da veia do paciente; Nome do profissional que realizou,
Seringa e agulha;
a
a data, hora, número do scalp ou
do jelco que foi punsionado.
s
Medicamento - ampola ou frasco-ampola;
Soro, equipo, polifix (se necessário) I
e

Geralmente se tiver internado com o jelco

Atenção! Segundo a ANSIVA, a cada


punção será uma agulha diferente!

Técnica de P unção Venosa:


Lavar as mãos e calçar as luvas;
i Explicar o procedimento ao paciente;
24
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Tipos de Fixaçã: Tipos de Terapia Infusionais:

Bólus Menor ou

÷
(Administração concen- igual a 1 min
trada do fármaco)

Infusão Rápida Entre 1 a 30 min

Infusão Lenta Entre 30 a 60 min


Pequenos Infusão Contínua Superior a 60 min
Administração em Bolo ou Bolus: volumes
Não contínua,
Consiste na utilização de doses concen- Infusão Intermitente

:
por horário.
tradas de medicação diretamente na cir-
culação sistêmica do paciente, com rapi- Ex.: de 6 em 6 horas; ou de 8 em 8 horas
dez (em menos de 1 min), por meio de uma
Tempo de Troca de Equipo
impulsão forte do êmbolo da seringa.
e Dispositivos Complementares:
Deve-se preferencialmente, administrar
o medicamento no paciente deitado ou sen-
Infusão Contínua 96 horas
tado, já que muitos medicamentos podem
produzir efeitos indesejáveis de imediato;
Infusão Intermitente 24 horas
nesses casos, interromper a aplicação e
comunicar o fato e registrando.
Nutrição A cada bolsa
parenteral/sangue
Soroterapia
e Hemocomponentes Fonte: ANVISA, 2017
É a administração de soro.
Uma das principais terapias realizadas Atenção: Esses não são o
na via endovenosa. horário da troca da punção
e sim do equipo/dispositivo. A
Preparo e administração:
troca da punção a ANVISA
É preciso saber:
determina até 72 horas.
O volume do soro a infundir e o tempo;
i Os materiais:
Obs.: As instituições são livres
i.
Materiais para punção venosa;
Soro, equipo e o polifix; para adequarem os horários desde
Realizar o preparo da medicação; que protocolados pela CCIH e não
ultrapasse o indicado pela ANVISA.

"
Obs.: Cálculo de gotejamento:

ENFEIXAM
P/ saber quantas gotas deve ser Complicações da Administração IV:
administrada por min.
Complicações locais: ocorrem com
Gotas/min Volume
V frequência, mas são menos graves.
Ml
Horas G=
Tempo Tx3 São elas:

Já em menores de 2 anos, é preciso


calcular em microgotas, e para isso
é só retirar a multiplicação por 3:
Volume
V Hematoma Flebite.
G=
T .
Tempo
Inflamação da parede de uma veia
25
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✓ Infiltração e
Não uso de EPIs;

Ii
Trauma vascular, Principais Riscos:
proveniente de uma lesão
nas camadas da veia e
HIV;
Hepatite B e C;

i
subsequente perfuração,
resultando na infiltração
de soluções ou medicamentos Condições predisponentes:
não vesicantes nos tecidos Estrutura física imprópria;
próximos à inserção do Iluminação inadequada;
cateter venoso. F alta de atenção;
Pressa;
Atuar sem está habilitado.
Extravasamento
Infiltração de soluções
ou medicamentos que Vantagens e Desvantagens das
apresentam características Vias Parenterais Diretas:
vesicantes.

Complicações Sistêmicas: embora raras, Via Intradérmica (ID)


são graves, requerem reconhecimento
imediato e intervenção. Vantagens:
e

São elas: - Pouca absorção sistêmica;


Septicemia; - Utilizada p/ aplicação de vacinas,
i Embolia pulmonar e gasosa; s

teste de sensibilidade e alergia.


e
Edema P ulmonar;
Desvantagens:
Descarte Seguro: → - Invasivo;
- Dor causada pela administração;
Caixa de pérfuro-cortantes
- Volume de fármaco administrado
Atenção: e
deve ser muito pequena;
- Absorção e efeito lento;
- Risco de lesão ou edema no local
da aplicação.

Via Subcutânea (SC)

Vantagens:
- Efeito do medicamento ocorre mais
Obs.: É preciso rápido que por via oral;
respeitar o limite - Absorção do fármaco é mais lenta
de enchimento! do que por outras vias parentais;
- Permite administração de formas
farmacêuticas Que possibilita efei-
Acidentes com Pérfuro-cortantes: tos lentos e prolongados.
Causas:
Reencapamento de agulhas; Desvantagens:
Descarte incorreto dos materiais; - Início de ação lento;
Desobediência às normais de biossegu- - Administração de volumes pequenos;
rança;
e

26
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fi .
- Velocidade de absorção do fármaco de- Desvantagens:
pende do local da injeção e do fluxo san- - Invasivo;
guíneo local; - Dor causada pela administração;
- Não permite a administração de subs- - Necessidade de pessoa especiali-
tâncias irritantes. zada;
- Quando administrado, não há possi-
Via Intramuscular (IM) bilidade de retirar da corrente san-
guínea;
Vantagens: - Risco de embolia, irritação ou
infecção.
- Absorção mais rápida que por via sub-
cutânea; 2. Via Parenteral Indireta:

÷
- Efeito do medicamento ocorre mais rá-
pido que por via oral; Vão para a corrente sanguínea
- Quantidade (volume) maior de medica- por efeito secundário.
mento pode ser administrado em compa- Difusão
ração com a via subcutânea; 2.1 - Transdérmica através da
- Substâncias aquosas e oleosas podem Cutânea pele intacta
ser administradas.
Aplicados na pele
Desvantagens: através de um adesivo
para um efeito sistêmico.
- Dor causada pela injeção;
- Risco de injetar acidentalmente o medi-
Através de um adesivo, o medica-
camento em uma veia ou artéria;
mento pode ser administrado lenta-
- Risco de injetar acidentalmente o medi-
mente de forma constante, durante
camento no nervo ciático;
muitas horas, dias ou até mesmo
- Velocidade de absorção do fármaco de-
mais tempo.
pende do local da injeção e do fluxo san-
Como resultado, os níveis do medi-
guíneo local;
camento no san-
- Necessidade de administração por pes-
gue podem ser
soa especializada.
mantidos relativa-
mente constantes.
Imagem, fonte: Segs.

Via Intravenosa (IV)


ou Endovenosa (EV) Vantagens:
- Ausência de risco de infecção;
Vantagens: - Administração simples, conveniente;
- Indolor;
- Não sofre metabolismo de primeira - Possibilidade de autoaplicação;
passagem; - Liberação lenta no local de ação;
- completa disponibilidade do fármaco; - Ausência de metabolismo de primei-
- Início de ação imediato; ra passagem;
- Possibilidade de grandes volumes;
- Possibilidade de liberação controlada
Desvantagens:
do fármaco (diminui risco de toxicidade);
- Possibilidade de administrar medicamen- - Exige que o fármaco seja alta-
tos irritantes e que tem absorção preju- mente lipo-fílico;
dicada por via IM. - Pode provocar irritação local;

27
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2.2 - Inalação e
Vias Especiais :
I.

I
Aspirados até os pulmões, Via Intra-Arterial
geralmente através da boca.
Injeção do medicamento
No interior dos pul- Imagem, fonte: Humaninhos.
numa artéria
mões, as partículas
administradas são Via Intra-Articular
absorvidas e entram
na corrente
Injeção do
sanguínea.
medicamento
Útil p/ fármacos gasosos e voláteis; numa cavidade
i
e

Minimiza efeitos colaterais sistêmicos; articular;


Exemplos:
Anestésicos e broncodilatadores.
Via Intracardíaca
2.3 - Transmucosa
tAdministrados na mucosa. Injeção do
medicamento no
A absorção ocorre devido alta músculo cardíaco
vascularização das mucosas. e/ou na cavidade
cardíaca;
Conjuntival, geniturinária,
pulmonar, retal, entre outras.
Via Intratecal
Vantagens:
Injeção do medicamento
- Rápida absorção devido alta vasculari- através das meninges dura-
zação das mucosas; máter e aracnóide-máter no
- Baixa incidência de infecção; espaço subarac-nóide.
- Ausência de metabolismo de primeira
passagem (exceto pela via retal);
- Administração direta no órgão alvo
(ex.: administração de agonista beta-adre-
nérgico na via respiratória em situações
críticas de asma).

Desvantagens:
- Existem poucos fármacos disponíveis
para administração dessa forma.

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CUIDADOS COM

Catéteres Periféricos (ANVISA 2017)

Higiene das mãos :

Ii
P/ atender a necessidade da
Higienizar as mãos antes e após a terapia intravenosa devem ser

i.
inserção de cateteres e p/ qualquer selecionados cateteres de menor
tipo de manipulação dos dispositivos. calibre e comprimento de cânula.
Cateteres com menor calibre causam
Higienizar as mãos com água e menos flebite mecânica (irritação da
sabonete líquido quando estiverem parede da veia pela cânula) e menor
visivelmente sujas ou contaminadas com obstrução do fluxo sanguíneo dentro
sangue e outros fluidos corporais. do vaso. Um bom fluxo sanguíneo, por
sua vez, ajuda na distribuição dos
Usar preparações alcoólicas para as medicamentos administrados e reduz
mãos (60 a 80%) quando as mesmas o risco de flebite química (irritação
não estiverem visivelmente sujas. da parede da veia por produtos
químicos).
O uso de luvas não substitui a
necessidade de higiene das mãos no Agulhas de aço só devem ser
cuidado específico com cateteres usadas para coletas de amostra
intravasculares. sanguínea e administração de
medicamentos em dose única, sem
A higiene das mãos deverá ser manter o dispositivo no sítio.
realizada antes e após tocar o sítio
de inserção do cateter. Bem como Em adultos, as veias de escolha p/
antes e após a inserção, remoção, canulação periférica são as das
manipulação ou troca do curativo. superfícies dorsal e ventral dos
antebraços. As veias de membros
inferiores não devem ser utilizadas
Seleção do Catet! e a menos que seja absolutamente
necessário, em virtude do risco
Sítio de Ins!ção de embolias e tromboflebite.
Selecionar o cateter periférico com P/ pacientes pediátricos, selecione
base no objetivo pretendido, na duração o vaso com maior probabilidade de
da terapia, na viscosidade do fluido, nos duração de toda a terapia prescrita,
componentes do fluido e nas condições considerando as veias da mão, do
de acesso venoso. antebraço e braço (região abaixo
da axila). Evite a área anticubital.
Não use cateteres periféricos para
infusão contínua de produtos vesicantes,
P/ crianças menores de 3 anos
para nutrição parenteral com mais de
também podem ser consideradas as
10% de dextro-se ou outros aditivos que
veias da cabeça. Caso a criança não
resultem em osmolaridade final acima
caminhe, considere as veias do pé.
de 900 mOsm/L, ou p/ qualquer solução
com osmolaridade acima de 900 mOsm/L.

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Considerar a preferência do paciente Limitar no máximo a duas tentativas

i: Ii
p/ a seleção do membro p/ inserção de punção periférica por profissional
do cateter, incluindo a recomendação de e, no máximo, quatro no total.
utilizar sítios no membro não dominante. Múltiplas tentativas de punções
Evitar região de flexão, membros causam dor, atrasam o início do
comprometidos por lesões como feridas tratamento, comprometem o vaso,
abertas, infecções nas extremidades, aumentam custos e os riscos de
veias já comprometidas (infiltração, complicações. Pacientes com
flebite, necrose), áreas com infiltração dificuldades de acesso requerem
e/ou extravasamento prévios, áreas com avaliação minuciosa multidisciplinar p/
outros procedimentos planejados. discussão das opções apropriadas.
Usar metodologia de visualização p/
instalação de cateteres em adultos e
crianças com rede venoso difícil e/ou
Estabilização :
após tentativas de punção sem sucesso. Estabilizar o cateter significa

:
preservar a integridade do acesso,
prevenir o deslocamento do
Preparo da Pele : dispositivo e sua perda.
Um novo cateter periférico deve A estabilização dos cateteres
ser utilizado a cada tentativa de não deve interferir na avaliação e
punção no mesmo paciente. monitoramento do sítio de inserção
ou dificultar/impedir a infusão da
Em caso de sujidade visível do local da
terapia.
futura punção, removê-la com água e
sabão antes da aplicação antisséptica. Ela deve ser realizada utilizando
técnica asséptica. Não utilize fitas
O sítio de inserção do cateter
adesivas e suturas para estabilizar
intravascular não devera ser tocado
cateteres periféricos. É importante
após a aplicação de antisséptico
ressaltar que fitas adesivas não
(técnica do no touch). Em situações
estéreis, como Micropore, não devem
onde se previr necessidade de palpação
ser utilizadas para estabilização ou
do sítio calçar luvas estéreis.
coberturas de cateteres. Rolos de
Realizar fricção da pele com solução fitas adesivas não estéreis podem
a base de álcool: glicosado de clorexidina ser facilmente contaminados com
> 0,5%, iodo-povidona - PVP-I alcoólico microrganismos patogênicos. Suturas
10% ou álcool 70%. Tempo de aplicação estão associadas a acidentes
da clorexidina é de 30 segundos enquanto percutâneos, bem como favorecem
o do PVPI é de 1,5 a 2 minutos. Indica-se a formação de biofilme e
que a aplicação da clorexidina deva aumentam o risco de IPCS.
ser realizada por meio de movimentos de
vai e vem (mas não com o mesmo lado Considerar dois tipos de
do algodão) e do PVPI com movimentos estabilização dos cateteres
circulares (dentro p/ fora). Aguardar periféricos: um cateter com meca-
secagem espontânea antes da punção. nismo de estabilização integrado
combinado com um curativo de
Remoção de pelos, quando necessária, poliuretano com bordas reforçadas
deverá ser realizada com tricotomizador ou um cateter periférico tradicional
elétrico ou tesouras. Não utilize laminas combinado a um dispositivo adesivo
de barbear, pois essas aumentam o risco específico para estabilização.
de infecção.
30
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Cob!turas Utilizar soluções de cloreto de

Ii
As coberturas protegem o sítio de sódio o,9% isenta de conservantes

i.
punção e minimizam a possibilidade de para flushing e lock dos cateteres
infecção, por meio da interface entre periféricos. Usar o volume mínimo
a superfície do cateter e a pele, e de equivalente a duas vezes o lúmen
fixar o dispositivo no local e prevenir interno do cateter mais a extensão
a movimentação do dispositivo com p/ flushing. Assim como os volumes
dano ao vaso. maiores (como 5 ml p/ periféricos e
10 ml p/ cateteres centrais) podem
Qualquer cobertura p/ cateter reduzir depósitos de fibrina,
periférico deve ser estéril, podendo drogas precipitadas e outros debris
ser semioclusiva (gaze feita adesiva do lúmen. No entanto, alguns
estéril) ou membrana transparente fatores devem ser considerados
semipermeável. Utilizar gaze e fita na escolha do volume, como tipo
adesiva estéril apenas quando a e tamanho do cateter, idade do
previsão de acesso for menor que 48h. paciente, restrição hídrica e tipo
Caso a necessidade de manter o de terapia infusional. Infusões
cateter seja maior que 48h não utilizar de hemoderivados, nutrição
a gaze para cobertura devido ao risco parenteral, contrastes e outras
de perda do acesso durante sua troca. soluções viscosas podem requerer
A cobertura não deve ser trocada volumes maiores. Não utilizar água
em intervalos pré-estabelecidos. estéril para realização do flushing
e lock dos cateteres.
Deve ser trocada imediatamente
se houver suspeita de contaminação e
sempre quando úmida, solta, suja ou com Cuidados com o Sítio
a integridade comprometida. Manter
técnica asséptica durante a troca. de Ins!ção :
Proteger o sítio de inserção e Avaliar o sítio de inserção do
conexões com plástico durante o banho. catéter periférico e áreas
adjacentes quanto à presença de
rubor, edema e drenagem de
Flushing e Manutenção secreções por inspeção visual e
palpação sobre o curativo intacto e
do Catet! P!iférico valorizar as queixas do paciente em
relação a qualquer sinal de
Realizar o flushing e aspiração p/ desconforto, como dor e parestesia.
verificar o retorno de sangue antes de
cada infusão p/ garantir o funcionamento A frequência ideal de avaliação do
do cateter e prevenir complicações. sítio de inserção é a cada 4 horas ou
conforme a criticidade do paciente.
Realizar o flushing antes de cada
Pacientes de qualquer idade em
administração para prevenir a mistura
terapia intensiva, por exemplo,
de medicamentos incompatíveis.
sedados ou com déficit cognitivo:
Utilizar frascos de dose única ou avaliar a cada 1-2 horas.
seringas preenchidas comercialmente Pacientes pediátricos: avaliar no
disponíveis para a prática de flushing e mínimo 2 vezes por turno.
lock do cateter. Seringas preenchidas
podem reduzir o risco de ICSRC e Paciente em unidades de internação:
otimizam o tempo da equipe assistencial. avaliar 1 vez por turno.

31
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Remoção do Catet! :
Avaliação de necessidades de permanência do cateter deve ser diária.
Remover o cateter periférico tão logo não haja medicamentos
endovenosos prescritos se caso nesse meio tempo o mesmo não tenha
sido utilizado nas últimas 24 horas.
O cateter periférico instalado em situação de emergência com

i
comprometimento da técnica asséptica deve ser trocado por conseguinte
tão logo quanto possível.
Remover por fim, o cateter periférico na suspeita de
contaminação, complicações ou mau funcionamento.

Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado logo após


um período inferior a 96h.

A decisão de estender a frequência de troca p/ prazos superiores ou


quando clinicamente indicado dependerá da adesão da instituição às boas
práticas recomendadas nesse documento, em conclusão: avaliação rotineira
e frequente das condições do paciente, sítio de inserção, integridade da
pele e do vaso, duração e tipo de terapia prescrita, local de atendimento,
integridade e permeabilidade do dispositivo, integridade da cobertura
estéril e estabilização estéril.

Em contraste com pacientes neonatais e


pediátricos, não trocar o cateter rotineiramente.

É imprescindível que os serviços garantam as boas práticas recomendadas


neste documento, tais como: avaliação rotineira e frequente das condições do
paciente, sítio de inserção, integridade da pele e do vaso, duração e tipo de
terapia prescrita, local de atendimento, integridade e permeabilidade do
dispositivo integridade da cobertura estéril e por fim estabilização estéril.

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Cálculo de Medicações

T
Segundo o Decreto Lei 94.406/87 a F orma de expressar uma
administração de medicamentos é uma Proporção concentração. Consiste na
relação soluto e solvente
responsabilidade do enfermeiro →
ex.: 1:500 expressa em "partes"
Art. 13 As atividades relacionadas Há 1g de soluto p/ 500ml de solvente
nos arts. 10 e 11 somente po-
derão ser exercidas sob supervisão, orien- Tipos de Solução:
tação e direção de Enfermeiro.
Hipertônica
Responsabilidade da Deixa o plasma
Equipe de Enfermagem hipertônico, ocorrendo
distribuição de líquido
Erros cometidos e não detectados p/ ele, por estar mais
no início ou no meio do sistema concentrado. Assim, a
água sai das hemácias
€ atribuição à equipe de enfermagem e vai p/ o plasma,
deixando as hemácias
Intensificação da "murchas".
responsabilidade da equipe fonte da imagem: site
€ conhecimento científico SF 10%
uma das últimas barreiras de prevenção
Hipotônica
Deixa o plasma menos
Conceitos Importantes concentrado, ocorrendo
distribuição de líquido p/
Solução Mistura homogênea de dentro da célula, por
→ soluto e solvente estar mais concentrada.
Assim, a água sai do
plasma e entra nas
Solvente Parte líquida da solução hemácias, deixando-as
ATÁ ¥ * inchadas e ocorrendo
Água (Soluto universal) a lise (quebra).
fonte da imagem: site
SF 0,45% conhecimento científico
Soluto Parte sólida da solução
-7 ⇐ ¥
*
Isotônica
Eletrólitos (NaCl de um SF o,9%, por ex)
/ Mesma osmolaridade
Significa que contém 0,9 g de do sangue ou LEC
soluto em 100 ml de solvente (líquido extra celular),
ou seja, possui
Relação entre a concentração de
Concentração solutos parecida com
quantidade de soluto nosso sangue.
g/ml ~T⇐ e solvente
⇐¥# SF 0,9%, Soro Glicofisiológico
Quantidade em gramas de soluto pela site conhecimento (SGF), Glicose 5% e Ringer
quantidade em mililitros de solvente científico Lactato (K, Ca, NaCl).

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Conceitos Importantes

|
"Prescrição de 4 mg de sulfato
de morfina. O medicamento está
Quando o medicamento disponível em ampolas de 10 mg/ml.
Reconstituição em pó precisa ser um Qual volume a ser administrado?"
à⇐ fármaco em solução,
P/ resolver esse problema deve-se
adiciona-se então
líquido próprio. então pensar na quantidade disponível
e na dose prescrita.
Conforme o Guia para Preparação,
Administração e Monitoramento do COREN SP: 10 mg 1 ml

:#
"Os veículos recomendados para a Quantidade
Dose disponível
reconstituição são aqueles comprovadamente disponível
compatíveis com os medicamentos e que =
quando misturados a ele não o modificam,
Quantidade
Dose prescrita
ou seja, não oferecem riscos de turvação, p/ calcular
precipitação ou perda da estabilidade." 4mg X ml

Quando o medicamento já é
Diluição
uma solução, mas é necessário 10 mg 1 ml
=
→ o acréscimo de mais líquido. 4 mg X ml

Obs.: Pode-se diluir uma medicação 10X = 4


reconstituída, se necessário. X= 4
10
F orma de expressar X = 0,4 ml
uma concentração, na De acordo com o Guia p/ Preparação,
Porcentagem
qual o termo por cento Administração e Monitoramento, COREN SP:
E-¥ (%) quer dizer que a
quantidade de solvente "Dose descrita na
ex.: 5% Dose
é sempre 100ml prescrição do medicamento
#¥¥ Prescrita
Há 5g de soluto em 100 ml de solvente e que deve ser administrada
ao paciente"

Regra Relação entre grandezas


de Três proporcionais Dose "Dose de apresentação
Disponível do medicamento no frasco
Processo: ou ampola"

1 - Ver se a regra de 3
é direta ou inversa Quantidade "Unidade básica
Disponível ou a quantidade do
2 - Alinhar as grandezas iguais medicamento contida no
frasco ou ampola"
Obs.: No cálculo de medicamentos é
preciso pensar em 2 coisas: quantidade
disponível e a dose prescrita. "Quantidade do
Quantidade medicamento que precisa
O Guia do COREN SP (Uso seguro de p/ Calcular ser calculada p/ ser
medicamentos) traz como ex.: administrada ao paciente"

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Agora a 2:

T
Questão com Resolução 1
Qual é o volume a ser diluído?

O médico prescreve 350 mg do antibió- O primeiro passo é separar as


tico vancomicina. Há disponível do medica- informações que te deram:
mento frasco ampola de 500 mg de pó lio-
filizado. A recomendação p/ reconstitui- Concentração a ser obtida = 5 mg/ml
ção é de 10 ml de água destilada e a re-
comendação p/ diluição é o soro fisiológi- (Ou seja, 5 mg em 1 ml)
Dose

"
co p/ obter concentração de 5 mg/ml. prescrita Quantidade p/ diluição
= 350 mg do soluto = X
Qual é o volume que deve ser aspirado
após a reconstituição e qual é o volume (Soluto) (Solvente)
a ser diluído?
Note que o que a questão quer é que
Note que a questão pede 2 coisas: a concentração seja de 5 mg em 1 ml,
mas temos 350 mg, então em quantos
1 - Qual o volume da ml teremos que diluir p/ obter
medicação após reconstituição essa concentração?
Realiza-se então a regra de 3:
2 - Quantos ml de solvente 5 mg - 1 ml

:
será usado p/ diluição p/ que a
concentração fique igual a 5 mg/ml 350 mg - X ml
70 ml será
5 X = 350 o volume do
Vamos então em partes, X = 350 solvente p/
começando pela 1 5 diluição
X = 70 ml
O primeiro passo é separar as
informações que te deram:
Proporções e Equivalências
Dose disponível Quantidade
= 500 mg disponível = 10 ml 1 litro (1 L) = 1000 mililitros (ml)

Dose prescrita Quantidade 1 mililitro (1 ml) = 1 centímetro cúbico


(cm3 ou cc)
= 350 mg calculada (final) = X

!
1 grama (1 g) = 1000 miligramas (mg)

Dessas informações, então, 1 miligrama = 1000 microgramas


realiza-se a regra de 3: (1 mg) (mcg ou ug)

500 mg - 10 ml 1 quilograma (1kg) = 1000 gramas (g)


×
350 mg - X ml 1 ml contém 20 gotas
500 X = 350 * 10 7 ml será 1 gota equivale a 3 microgotas
X = 3500 o volume da
500 medicação após 1 ml contém 60 microgotas
X = 7 ml a reconstituição. (Manual do
→ 1 gota = 1 macrogota COREN-SP)

35
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Relações importantes: Fórmulas de Gotejamento

f-
1 colher de sopa corresponde a 15 ml Quando o tempo estiver em hora:
1 colher de sobremesa corresponde a 10 ml
V (ml)
1 colher de chá corresponde a 5 ml Nº microgotas/min =
T (h)
1 colher de café corresponde a 2,5 ou 3 ml*
V (ml)
(Manual do COREN-SP) Nº gotas/min =
T (h) x 3
Sistema Métrico ⇐¥
""

Sistema decimal logicamente organizado V = Volume (em mililitros - ml)


a ser infundido
Cada unidade básica de mensuração
T = Tempo (em horas) estipulado
está organizada em unidade de 10.
p/ a infusão em minutos

q
Multiplicando-se ou dividindo-se por 10, O número 3 é uma constante.
formam-se as unidades secundárias.
Obs.: Por mais que o cálculo
envolva o tempo em horas, o
Multiplicação DICA! resultado final se dá em

o
Pense: se o númer número de gotas por MINUTO.
plicado,
Vírgula está sendo multi
de
decimal vai ele irá aumentar
p/ direita valor, assim, a ví
rgula Quando o tempo estiver em minutos:
reita,
decimal vai p/ di
mero.
aumentando o nú V (ml) x 60
Nº microgotas/min =

=
T (h)

E
DICA! Divisão
o V (ml) x 20
Pense: se o númer Nº gotas/min =
do,
está sendo dividi Vírgula T (min)
ele irá diminuir de decimal vai
valor, assim, a ví
rgula ##¥
querda, p/ esquerda V = Volume (em mililitros - ml)
decimal vai p/ es
ero. a ser infundido
diminuindo o núm
T = Tempo (em horas) estipulado
p/ a infusão em minutos
Ex.: 20,0 mg x 10 = 200 mg O número 60 e o 20 é uma constante.
20,0 mg - 10 = 2,00 mg
1 gota = 3 microgotas
Macete: 1 ml = 20 gotas (ou macrogotas)

g 1
Subindo cada
degrau divide
1 ml = 60 microgotas
*
por 10 Equipo padrão
dg 10
Cálculo de bomba de infusão:
cg 100

÷
Descendo cada Volume V (ml)
degrau multiplica mg o Hora
1000 .
por 10 Mililitro T (h) Tempo

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Cálculo com Penicilina Cristalina


Vamos então em partes,
Conforme o Guia p/ começando pela 1
Preparação, Administração e
Monitoramento do COREN SP: O primeiro passo é separar as
informações que te deram:
O frasco de 5.000.000 há 2 ml de pó,
nele pode ser adicionado 8 ml de diluente.
Dose disponível Quantidade
O frasco de 10.000.000 pode = 5.000.000 UI disponível = 10 ml
ser adicionado um máximo de 6 ml de
diluente, p/ que ambos os casos totalizem Dose prescrita Quantidade
um máximo de 10 ml = 3.000.000 UI calculada (final) = X

"
O pó da penicilina cristalina no fim sempre
aumenta seu volume! Independentemente Dessas informações, então,
de se diluir p/ 6 ml (10.000.000 UI) ou se realiza-se a regra de 3:
diluir em 8 ml (5.000.000 UI) sempre o
volume final será 10 ml! 5.000.000 mg - 10 ml
3.000.000 mg - X ml
Obs.: ainda segundo COREN SP,
normalmente ao administrar Penicilina 5.000.000 X = 3.000.000 * 10
Cristalina coloca-se a medicação em X = 30.000.000
bureta com 50 ml ou 100 ml, conforme 5.000.000
PM, p/ diluição (após reconstituição). X = 6 ml

Veja o exemplo de cálculo com penicilina


6 ml será o volume da medicação
cristalina na próxima questão com resolução. após a reconstituição.

Questão com Resolução 2 Note que em vez de 8 ml é usado


- 10 ml, pois, lembre-se, o pó da
Médico prescreve 3.000.000 UI do medi- penicilina cristalina gera um volume
camento penicilina cristalina. Há disponí- maior, sempre igual a 10 ml!
vel frasco ampola de 5.000.000 UI de pó.
É recomendado p/ reconstituição 8ml de
água destilada e p/ diluição SF (soro fisi- Agora a 2:
ológico) p/ obter concentração igual a Qual é o volume a ser diluído?
500.000 UI/ml
Qual é o volume que deve ser aspirado O primeiro passo é separar as
após a reconstituição e qual é o volume a informações que te deram:
ser diluído?
Concentração a ser obtida
Note que a questão pede 2 coisas: = 500.000 UI/ml
1 - Qual o volume da (Ou seja, 500.000 UI em 1 ml)
medicação após reconstituição Dose
prescrita = Quantidade p/ diluição
2 - Quantos ml de solvente será usado do soluto = X
p/ diluição p/ que a concentração 3.000.000 UI
((Solvente)
fique igual a 500.000 UI/ml ((Soluto)

37
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:p
Note que o que a questão quer é que E depois verificar quanto ainda
a concentração seja de 500.000 UI em falta p/ completar a prescrição.
1 ml, mas temos 3.000.000 UI, então em
quantos ml teremos que diluir p/ obter Prescrito: 8% de 500ml
essa concentração?
Realiza-se então a regra de 3: Lembre-se: 8% significa
500.000 UI - 1 ml que há 8 g em 100 ml

3.000.000 UI - X ml Devemos pensar: se há 8 g em 100 ml,


quantas gramas há em 500 ml que foi
500.000 X = 3.000.000 prescrito? Aplicando a regra de 3:
X = 3.000.000
500.000 8g - 100 ml
X = 6 ml Xg - 500 ml
6 ml será o volume do solvente p/ diluição 100X = 8 * 500
X = 4000 40 g de glicose
100 foram prescritas
"ansformação de Soro Glicosado) X = 40 g

Em certas situações é preciso que


transformemos um Soro Glicosado (SG) Disponível: 5% de 500 ml
5%, por exemplo, em SG 8%, p/ isso
precisamos acrescentar ampolas de Lembre-se: 5% significa
glicose conforme disponibilidade no local. que há 5 g em 100 ml

Devemos pensar: se há 5 g em 100 ml,


Veja o exemplo de cálculo
quantas gramas há em 500 ml que há
transformando SG na próxima
disponível? Aplicando a regra de 3:
questão com resolução.
5g - 100 ml
Questão com Resolução 3 (Questão IBFC ✗
2015 adaptada) Xg - 500 ml
-
100X = 5 * 500
Sr. João Silva internado na enfermaria 25 g de glicose
X = 2500
teve como prescrição Soro Glicosado (SG) há disponível
100
8% de 500 ml. Temos na enfermaria SG no local
X = 25 g
5% de 500 ml e ampolas de 50% - 10 ml.
Qual a quantidade de ampolas de glico-
Agora é preciso verificar quantas
se que serão neces-
gramas ainda faltam p/ completar o
sárias p/ trans-
que foi prescrito:
formar o soro LEMBRETE
!
glicosado (SG) Se foi prescrito 40 g e há
de 5% p/ 8%? É preciso disponível 25 g, ainda preciso de
SEMPRE quantas gramas de glicose?
organizar
estão
Pense sempre em: o que a qu
cendo! 40 15 g ainda é preciso
está forne
Prescrito - 25 p/ completar a
Disponível T 15 e prescrição

38
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f.
Agora veremos as ampolas Além disso, deve-se considerar
disponíveis p/ transformação: ainda que dos 30 ml jogados fora dos
500 ml foi perdido não só o volume,
Ampolas de glicose 50% - 10 ml mas também o soluto, dessa forma é
Lembre-se: 50% significa necessário somar ainda a quantidade
que há 50 g em 100 ml de soluto perdida.

Devemos pensar: se há 50 g em Devemos pensar: se há 5 g de


100 ml, quantas gramas há em 10 ml glicose em 100 ml, quantas gramas
que há disponível em 1 ampola? há nos 30 ml que foi derramado?
Aplicando a regra de 3:
50 g - 100 ml
✗ 5g - 100 ml
Xg - 10 ml ×
Xg - 30 ml
100X = 50 * 10 5 g de glicose 1,5 g de glicose
X = 500 há disponível 100X = 5 * 30 será necessário
= em cada ampola p/ completar o
100 X = 150
X= 5g ÷100 soluto derramado
X = 1,5 g →
Como ainda faltavam 15 g de glicose,
quantas ampolas de 5 g será preciso p/ Ou seja, além das 3 ampolas
completar a prescrição? Aplicando a será necessário parte da 4a ampola!
regra de 3:
1 ampola - 5g 5X = 15 Se a questão pedisse quanto dessa 4a
X = 15 ampola, basta aplicar a regra de 3:
X ampolas - 15 g
5
X = 3 ampolas 1 ampola - 5g
X ampolas - 1,5 g 30% da 4a
Será necessário 3 ampolas de glicose ampola será
50% p/ transformar o soro glicosado de 5X = 1,5 preciso p/
5% p/ 8%. Como cada ampola tem 10 ml, X = 1,5 completar

÷
serão 30 ml de glicose. 5 o soluto
X = 0,3 ampola derramado
Atenção! Como o soro tem 500 ml
e não é recomendado passar esse
volume, é preciso assim derramar Através desse resulto também é
antes 30 ml do soro p/ adicionar possível ver quantos ml a mais seria.
o volume das ampolas. Devemos pensar: se 1 ampola tem 10
ml, 0,3 ampola equivale a quantos ml?

estão
Cabe a qu 1 ampola - 10 ml
3 ml da 4a
se
enfatizar
vai conside
rar o 0,3 ampola - x ml ampola será
ou não. preciso p/
derramado
reciso completar
Então, é p X = 0,3 * 10
enção o soluto
prestar at
o. X = 3 ml
na questã → derramado

39
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Mudança de Forma

I. É
Lembre-se: 50% significa que
de Apresentação há 50 g de glicose em 100 ml

Questão com Resolução 4 (Questão Agora, basta pensar: se há 50 g de


VUNESP 2015)
glicose em 100 ml, quantas gramas
A farmácia de internação de um hospi- de glicose há em 20 ml? Aplicando a
tal possui disponível no estoque somente regra de 3:
xarope de cloreto de potássio de 10%. 50 g - 100 ml 10 g de

:
F oi prescrita, p/ um paciente não porta- glicose
Xg - 20 ml
dor de diabetes, 1 drágea de cloreto de terá a
potássio 600 mg, via oral, após almoço e 100X = 50 * 20 ampola
jantar. X = 1000 = 10 g
Quantos ml do xarope de cloreto de po- 100
tássio 10% correspondem a 1 drágea de
(Questão
cloreto de potássio 600 mg? Questão com Resolução 6 EBSERH/HC-
UFMG 2014)
Prescrito: 1 drágea de 600 mg
A prescrição médica solicita adminis-
Disponível: Xarope de cloreto de trar Hidantal 5 ampolas em soro fisio-
potássio 10% lógico 250 ml EV. Quantas gotas deve-
Lembre-se: os 10% significa que rão ocorrer por minuto p/ administrar
há 10 g de potássio em 100 ml esse soro em 2 hora?
Basta aplicar a fórmula
de gotejamento
Obs que as unidades de medidas prescrita
e disponível são diferentes. É preciso V (ml)
converter as 10 g p/ miligramas (mg). Nº gotas/min =
10 g = 10.000 mg T (h) x 3
Agora deve-se pensar, se há 10.000 Gts/min = 250 = 41,66
mg de potássio em 100 ml de xarope, 6
quantos ml há em 600 mg de drágea?
Aplicando a regra de 3: Aproximadamente 42 gotas por minuto
10.000 mg - 100 ml
600 mg - X ml (Questão
6 ml do Questão com Resolução 7
Cespe 2013)
10.000X = 600 * 100 xarope
X = 60.000 = 6 ml A um paciente com tumor cerebral
10.000 não sensível aos benzodiazepínicos,
que apresentava crises convulsivas ge-
neralizadas, de longa duração e que
Mais Questões Resolvidas se repetiam a pequenos intervalos, o
médico prescreveu 5 ampolas de feni-
(Questão toína em 250 ml de solução fisiológica
Questão com Resolução 5 EBSERH/HUSM-
UFSM 2014)
a 0,9%, p/ ser infundidas a 100 ml/h.
Na unidade de saúde onde o paciente
Uma ampola de 20 ml de glicose a se encontrava, havia apenas ampolas
50% tem quantos gramas de glicose? de fenitoina de 5 ml a 5%.
40
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Com base nas informações apresenta- Se em 100 ml há 5 g de

|
das acima julgue os itens que se seguem fenitoína, em 25 ml há quantas
gramas? Aplicando a regra de 3:
1 - P/ atender à prescrição, a medica-
ção deve ser administrada a um goteja- 5g - 100 ml
mento de aproximadamente 33 gotas/min. Xg - 25 ml
Note que ele da o gotejamento em ml/h 100X = 5*25
e precisamos transformar p/ gotas/min X = 125 = 1,25 g
100

"
P/ transformar gotas por
A 2 é falsa! Uma vez que afirma
minuto em mililitro por hora,
que deve ser administrado 1 g.
basta multiplicarmos por 3 e o
inverso, transformar mililitro
por hora em gotas por minuto, (Questão
basta dividirmos por 3! Questão com Resolução 8 SARAH 2016)

x3 No CTI, um paciente apresenta qua-


"
dro de hipocalemia de 2,1 mE/l. O mé-
P/ isso, basta
Gts/min ml/h dico pres-creveu uma solução de 250
multiplicarmos
ml de NaCl a 0,9% e 3 gramas de KCL.
por 3!
-3 A unidade dispõe de ampolas de 10 ml
a 10% de KCL.

-3 O volume de KCL que deve ser acres-


100 ml/h = 33 gts/min
centado ao frasco de soro, em milili-
tros é de:
A afirmativa 1 é verdadeira!
Note que a questão pede
apenas o volume de KCL a ser
2 - P/ atender à prescrição, deve ser
adicionado ao soro.
administrado 1 g da medicação disponível,
em um total de 25 ml.
Deve-se começar então verificando as
Vamos ver a disponibilidade e o prescrito: ampolas de KCL disponíveis na unidade
↳ 10 ml a 10%
Prescrito: 5 ampolas
Lembre-se: 10% significa que
Disponível: Ampolas de 5 ml a 5%
há 10 g de KCL em 100 ml
Lembre-se: 5% significa
que há 5 g em 100 ml Agora, devemos pensar: Se há
10 g de KCL em 100 ml, quantos ml
devo acrescentar p/ 3 g de KCL
Devemos pensar: foram prescritos 5
prescritas? Aplicando na regra de 3:
ampolas, cada ampola há 5 ml, quantos
ml de volume serão administrados? 10 g - 100 ml
30 ml é o
↳ 5 ampolas x 5 ml = 25 ml ,
3g - x ml volume que
se deve
Agora, aplicamos a regra de 3 p/ 10X = 300 acrescentar
sabermos quantas gramas serão X = 300 = 30 ml ao soro
administradas em 25 ml: 10

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(Questão

I.
Questão com Resolução 9 EBSERH 2014) 2 - Quantos ml é aspirado p/
administração da dose prescrita
F oi prescrito 600 mg de Cefalotina Sódi- (1.700.000 UI)
ca, dispomos na Unidade de Frasco-ampola
3 - Qual será a velocidade da
de 1 grama, que foram diluídos em 10 ml
infusão do soro, segundo a prescrição
de água destilada, resultando em 10 ml
de solução.
P/ tal prescrição, quantos ml da solu- Questionamento 1:
ção eu devo administrar? Sabendo que, segundo o COREN
O primeiro passo será transformar SP, o frasco de 10.000.000 pode
as unidades de medidas, pois estão ser adicionado um máximo de 6 ml
diferentes. Note que o prescrito (600) de diluente, p/ que totalizem um
está em miligramas (mg) enquanto o máximo de 10 ml, de cara sabemos
disponível (1) está em gramas (g). que a resposta é 6 ml.
← Deverá utilizar 6 ml de diluente p/
1 g = 1000 mg
Penicilina Cristalina 10.000.000
Agora, deve-s pensar: se tenho disponível
1000 mg de cefalotina em 10 ml, quantos Questionamento 2:
ml devo aspirar p/ obter os 600 mg
prescrito? Aplicando a regra de 3: Ao diluir com 6 ml de solvente
a penicilina cristalina de frasco
1000 mg - 10 ml 10.000.000 UI seu pó adiciona 4 ml

÷
6 ml serão de volume, então seu volume
600 mg - X ml
necessários p/ final é igual 10 ml.
1000X = 600 * 10 administrar os Com isso, pode-se calcular o volume a
X = 6000 600 mg prescritos ser aspirado p/ administração da dose
1000 prescrita, aplicando a regra de 3:
X = 6 ml
10.000.000 UI - 10 ml 100X = 17 * 10

÷
1.700.000 UI - X ml X = 170
100
Questão com Resolução 10 (Questão SESA/
IBFC 20016) 1,7 ml é o volume X = 1,7 ml
a ser aspirado
O médico prescreveu 1.700.000 UI de
Penicilina Cristalina p/ ser administrada
Questionamento 3:
com 200 ml de Soro Fisiológico, por via
endovenosa, p/ correr em 3 horas. O Sendo o volume = 200 ml e o tempo
hospital possui frasco-ampola de Penicilina de infusão = 3 horas, basta aplicarmos
Cristalina de 10.000.000 UI. a fórmula de gotejamento.
P/ realizar a diluição do medicamento, V (ml)
o Enfermeiro deverá colocar de dilu- Nº gotas/min = .

ente e aspirar p/ administrar a dose


prescrita. O gotejamento do soro deverá T (h) x 3
ser de gotas por minuto.
Gts/min = 200 = 22,22
Note que a questão pede 3 coisas: 3x3 A
1 - Quantos ml é preciso p/ diluição de Aproximadamente 22 gotas por minuto
10.000.000 UI de Penicilina Cristalina

42
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Cálculo com Insulina Por isso, é utilizado quantidade


equivalente à seringa de insulina.
Usa-se a fórmula:
⇐¥#
UI Unidade Internacional
E Seringa
Frasco a ml
Como se estivesse substituindo p ex a
seringa de 3 ml pela certa de 1 ml

UI -
Prescrição -
X n ml

#¥¥
S Dica! Utilize mneumônico.
F
Observe as letras, veja
P X o que elas te lembram
e monte uma frase.
O F me lembra F eliz o S sempre me
lembra Se (de concessão) e o P me
lembrou Passar (sonhoo). Então uso:

F eliz Se Passar

Questão com Resolução 11

Prescrição de 20 UI de insulina NPH, po-


rém só há frasco de 100 UI/ml com serin-
gas de 3 ml
Note que não há a seringa de 1 ml

Devemos pensar: o frasco contém 100 UI


em 1 ml, quantos ml desse volume será
necessário p/ prescrição de 20 UI?
↳ 100 UI - 1 ml 0,2 ml vai
✗ ser aspirado
20 UI - X ml
na seringa
100X = 20 * 1 de 3 ml p/
X = 20 prescrição
=
100 de 20 UI
X = 0,2 ml →

Independente da seringa usada, nunca


vai ser aspirado mais do que 1 ml,
mesmo se for uma seringa de 3 ou de 5.

Se der mais que 1 ml, apaga e


retoma, pois está errado!

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Diluição de Medicação

*"(
Introdução Cuidado! A maioria das

OBS
literaturas não recomendam
Quando o medicamento já é água destilada, pois ela
Diluição
uma solução, mas é necessário tem uma solução hipotônica
→ o acréscimo de mais líquido. que acaba alterando a
concentração plasmática,
Quando o medicamento podendo gerar alteração
Reconstituição em pó precisa ser um celular, principalmente das
fármaco em solução, hemácias. Ou seja, evita-se a
D-⇐ água destilada a não ser que
adiciona-se então
Transformar líquido próprio. o fabricante fale algo
pó em líquido diferente a isso.

Conforme o Guia para Preparação,


Administração e Monitoramento do COREN SP: Na diluição de medicação a
referência p/ as questões de
"Os veículos recomendados para a uma prova é o que se está na
reconstituição são aqueles comprovadamente bula, o que o fabricante fala!
compatíveis com os medicamentos e que
quando misturados a ele não o modificam,
ou seja, não oferecem riscos de turvação,
precipitação ou perda da estabilidade." Motivos de Acréscimos de Solução:

Pode-se diluir uma medicação


OBS

Provocar solubilidade
reconstituída, se necessário.
Conforto ao acesso venoso
Aumenta a estabilidade
Rediluição Adicionar solvente. Proteger a medicação

Não altera o soluto. Quando feito de acordo
↳ com as indicações
Muito necessário em pediatria p ex

Soluções Meio que reduz a irritação


Isotônicas Conhecimentos Necessários p/ Diluição:
das medicações
e .

Envolve SG 5%, SF 0,9%, Ringer


lactato (RL), soroglicofisiológico (SGF) Princípio ativo
Dose do frasco
Água Destilada Via de administração
É recomendada p/ reconstituição das Diluição inicial
medicações, p/ serem administradas Diluentes compatíveis
após refiliação em soluções isotônicas Tempo recomendado p/ infusão

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|
- Vancomicina - 1 hora;
- Amicacina e Gentamicina 30 min.
Estabilidade do fármaco
Bula 3. O medicamento anfotericina B
Escolha do diluente ideal -7 (antifúngico), p ex, não é estável
Prevenção de incompatibilidade em NaCl 0,9%, devendo ser diluído
Velocidade de infusão No preparo e em SG 5%;
4. Succionatos sódico (anti-inflama-
Técnicas assépticas →administração
Durante tório hormonal) e o omeprazol não
Monitoração dos pacientes →
podem ser reconstituídos em água
É infusão
destilada, mas sim no diluente pró-
Evitar o "Erro de Monitoramento" prio que acompanha o frasco.

,

Realizar a administração do medicamento e


não verificar se obteve o efeito desejado ou
não, ou até alguma reação alérgica.
Parec! Núm!o 013 de
Diluição de Medicações Orais 2015 - COFEN/CTLN
"Quanto à administração de
Nem todo medicamento oral uma medicação (preparado/diluído)
OBS

pode-se diluir! Ex.: Omeprazol por outro profissional da área da


saúde, a mesma pode ocorrer após
*
*. a certificação de que no recipiente
questão encontra-se uma etiqueta
Eles terão um sulco (risco)
de identificação contendo o nome
indicando um possível "corte"
no medicamento
do paciente, dose/dosagem, princípio
.

=
ativo e solução utilizada p/ a diluição
Isso significa que ambos os lados do medicamento, horário e a
possuem a mesma concentração identificação do profissional (nome
e inscrição no respectivo Conselho).
Cápsula e drágeas são contraindicadas Ressalta-se que, antes da
quando se requer dosagem diferente administração, checar a integridade
da forma comercializada. da embalagem, a coloração da droga,
e a possível presença de corpos
Comprimidos sulcados podem ser divididos estranhos bem como o prazo de
validade do medicamento."
Comprimidos não sulcados, devem ser
diluídos p/ assegurar a concentração.
"Em relação ao preparo e a
administração de medicamentos, os
Perde o efeito, profissionais envolvidos nesta tarefa,
Atenção! e precipita
1. Não diluir o diazepan; compartilham da responsabilidade
2. Vacomicina, gentamicina e amicacina do cuidado, sendo que a recusa na
são antibióticos com efeitos ototóxicos administração poderá ocorrer caso
e nefrotóxicos, relacionados ao pico de o profissional não encontre todas as
concentração do fármaco na corrente informações necessárias p/ garantia
sanguínea, devem ser diluídos e atenção de uma prática segura, p/
ao tempo de infusão das drogas; si e p/ o paciente"

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!
"Justifica-se a implantação deste Preparação de Dose
sistema, entre outros, por proporcionar Unitária de Medicamento:
a diminuição de erros no preparo da
medicação, otimizar o tempo do pessoal
de enfermagem, traduzidos pela Realizado sob

OBS
elevação da qualidade de assistência responsabilidade
prestada aos pacientes (tempo revertido e orientação do
p/ assistência direta aos pacientes, farmacêutico
permitindo uma atenção individualizada,
mais humanizada), e também por Inclui fracionamento em serviços
facilitar maior coesão do farmacêutico de saúde, subdivisão de forma
com a equipe de saúde." farmacêutica ou transformação/
derivação, desde que se destinem
à elaboração de doses unitárias
Boas práticas p/ preparação de dose
Visa atender às necessidades
unitária e unitarização de doses de
terapêuticas exclusivas de
medicamento em serviços de saúde:
pacientes em atendimento
nos serviços de saúde.
Adequação da forma
Dose E #¥
farmacêutica à quantidade ,

Unitária:
correspondente à dose "Aquela preparação está p/ aquele
prescrita paciente - particulamente"
cujos suas características de qualidade
e rastreamento são preservadas
Parec! COREN BA -
Dose Unitarizada:
7 Núm!o 001/2014
Adequação da forma farmacêutica Os profissionais
em doses previamente selecionadas de enfermagem poderão
p/ atendimento a prescrições nos administrar em seus pacientes/
serviços de saúde clientes as doses preparadas
pelo farmacêutico, conforme
prescrição médica existente e
Fracionamento em Serviços de Saúde: após a inspeção do produto.

,

Realizado sob responsabilidade Identificação;

i
OBS

e orientação do farmacêutico Integridade da embalagem;


Coloração;
É a subdivisão da embalagem primária Presença de corpos estranhos; e
do medicamento em frações menores a Prazo de validade
partir da embalagem original
Atenção! Esses pareceres
*µ ,
são importantes, pois contém
Mantém os seus dados de informações importantes
identificação e qualidade cobradas em provas.

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Medicamentos em Destaque Morfina



É 1 mg por ml, sendo

¥
diluída em água destilada
e as suas Diluições Sulfato de

÷
Diluir antes
Há manuais de diluição Magnésio de administrar
como o da EBSERH e o da Infusão de
Secretaria de Saúde do SF ou SG 250 ml 30-60 min
DF os quais auxiliam na
consulta p/ esse preparo
de medicação (diluição). Por
Dicas! Tramal SF ou água destilada (AD)

isso, recomenda-se tê-los. 1 ml p/ cada mg Uso imediato


do medicamento
Como dá muita náusea e,
Cada medicamento possui consequentemente, vômito quanto mais
particularidades: se precisa lento e diluído melhor p/ o paciente.
reconstituir, quanto reconstituir,
qual solução que utiliza p/ → Diluente próprio: AD
reconstituir, se há interação. Temoxican
em um frasco de 2 ml
Possui estabilidade muito curta, por
É fundamental estudar e revisar isso o uso imediato!
principalmente os medicamentos (Não usar em infusão)
mais cobrados em provas!

Dopamina SF ou SG 100 a 250 ml


Adrenalina Na parada cardíaca é Estabilidade 24h
administrada diretamente
Em solução alcantila é inativada!
Mas, em crianças p ex, pode-se usar a
solução de adrenalina, que pode ser tanto Somente usado em
Nepride
com SF (soro fisiológico) como SG (Soro bomba de infusão
glicosado) 250ml se infusão contínua
É um vasodilatador (diminui a
→ resistencia do vaso), sendo um
Albumina Aumenta pressão osmótica
anti-hipertensivo de ação rápida
do vaso sanguíneo (proteína)
Administrar até 4 horas após aberto Pode ser tóxico em doses altas
Exclusivamente via parenteral
Amicacina →
Não misturar com
outras medicações Ele é fotossensível, precisando ser
usado em equipo fotossensível diluído
Diluição com SF ou SG 100 ou 200 ml e com monitorização, pois a pressão
do paciente pode cair bruscamente
Ranitidina→ Se dilui p/ 20 ml
SF ou SG Estabilidade de 24h 2 ml em SG 5%, tem diluente próprio
Estabilidade curta (4h) em equipo
→ Importante nas paradas não fotossensível
Amiodarona
cardíacas (sendo 24h de estabilidade protegido da luz
(Antiarritmico) administrado direto)
Como de controle: diluição em SG 250 ml Benzilpenicilina

Estabilidade 24h Risco de flebite 4 ml de AD Uso imediato

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Questão com Resolução 01 via


endovenosa

÷
Prescrição médica: Aminofilina
120 mg em 50 mL SF 0,9% por VE.
Na ampola de Aminofilina verificar
a seguinte informação:
24 mg/mL ou 24o mg/10 mL
Isso significa que a cada 1 mL da
ampola há 24 mg de Aminofilina.

Note que com essa informação


pode-se calcular quantos mL
estará os 120 mg de Aminofilina.

Devemos pensar: "Se em 1 mL da


ampola há 24 mg, em quantos
ml da ampola estará os 120 mg
(que foi o prescrito)?"
Pesquise "Guia p/ Preparo de
Medicamentos Injetáveis" (EBSERH) 24 mg - 1 ml Então em

÷
no Google e aparecerá o PDF 5 mL da
mencionado anteriomente. 120 mg - X ml
ampola terá
24X = 120 120 mg de
Leia sempre os pareceres do
COFEN e também de CORENs
Dica X = 120
24
Aminofiilna

como, p ex, de SP, que é X = 5 ml .


muito ativo, produzindo não
só parecer, mas também. E p/ preparar os 120 mg de
manuais importantes; aminofilina que o médico pediu,
de DF, entre outros. será preciso aspirar 5 mL da
ampola e infundir em 50 mL de
soro fisiológico como ele pediu.

Como Resolv! Porém, como normalmente a


apresentação do soro fisiológico
Questões de Diluição (SF) nos hospitais começa em 100 mL
(antes de adicionar a Aminofilina
As informações necessárias nele), é preciso então desprezar
p/ a diluição estará em: 50 mL desse soro de 100 mL,
p/ que tenha os 50 mL de SF
Prescrição Ampola do (volume do soro prescrito).
Diluente
Médica Medicamento
Diluído os 5 mL da ampola de
Aminofilina nos 50 mL de soro
fisiológico, como prescrito pelo
É preciso interpretá-los médico, estará pronto para
administração.

48
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Como a quantidade é muito

t
Questão com Resolução 02
pequena a ampola de 1 ml será
-
diluída em 7 mL de AD
Prescrição médica: Cefalin, 200 mg, por IHE
via endovenosa de 6/6 horas. Há na clí-
nica frasco ampola de 1 g. Essa quantidade p/

OBS
Note que o 1º passo nesse caso é diluir diluição dependerá p ex da
o medicamento, pois há somente soluto. instituição, por isso pode
ser dado pela questão.
Nesse caso vamos utilizar 10 ml de AD
IHE 1 ml + 7 ml = 8 ml com 40 mg "
r
, De AD
-

Da ampola mg presente já na
Essa quantidade p/
OBS

ampola de 1 ml
diluição dependerá p ex da
instituição, por isso pode Devemos pensar: Se em 40 mg tem
ser dado pela questão. terá 8 ml, em quantos ml terá os
5 mg prescritos?

A quantidade do soluto é de E 40 mg - 8 ml
1 g = 1000 mg, agora é só montar ×
a regra de três p/ saber em 5 mg - X ml
quantos mL terá 200 mg. 40X = 8 x 5
X = 40
Devemos pensar: Se em 1000 mg terei -

40
10 ml (que usei p/ diluição), 200 mg (que
X = 1 ml →
é o da prescrição) terá em quantos mL?
HEI
↳ 1000 mg - 10 ml Então, p/
Será utilizado 1 ml da solução,
× administrar
colocando-a em 20 ml de SG 5% EV
200 mg - X ml 200 mg
(como prescrito).
de Cefalin
1000X = 2000 é preciso
X = 2000 administrar
1000 2 mL da Questão com Resolução Extra
X = 2 ml diluição feita.
Prescrição médica: 500 mg via oral
de Keflex (250 mg/5 ml) suspensão
de 6/6 horas quantos ml devemos
Rediluição de Medicamentos administrar?
É necessário quando se tem prescrito Note que não é dado o número
uma quantidade muito pequena. de gotas por minuto (pois não é
do que a questão trata) e pede
Questão com Resolução 03 o volume a administrar.

Prescrição médica: 5 mg de Garamicina P/ isso é preciso ver no frasco


por via endovenosa de 12/12h, diluídos em do fármaco a quantidade do soluto
20 mL de SG 5%. Há na clínica apenas am- por ml. Essa quantidade será
polas de 1 ml com 40 mg/ml. trazida na questão como no ex

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|
Devemos pensar: Se em 5 ml tem 250
mg, quantos ml terei em 500 mg?

"
250 mg - 5 ml
500 mg - X ml
250X = 5 x 500
X = 2500
250
X = 10 ml
HAI
Então o volume que se
deve administrar p/ 500 mg
prescritos é 10 ml.

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Referências
POTTER, Patrícia A.; PERRY, Anne Griffin; et al. Fundamentos de Enfermagem.
8ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2013.

CHEEVER, Kerry H.; HINHLE, Janice L. Brunner e Sudarth: Tratado de Enfermagem


Médico-Cirúrgia. 13ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

GOLAN, David E. et al. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da


farmacoterapia. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem COFEN número 564 de 2017.

Parecer número 13 de 2015 - COFEN/CTLN.

Parecer número 01 de 2014 - COREN BA.

Manuais de Segurança do Paciente do Ministério da Saúde.

Guia para Preparação, Administração e Monitoramento do COREN SP.

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