Na visão da constelação sistêmica, a dependência emocional ocorre quando um indivíduo se torna totalmente dependente de outro, limitando sua felicidade e objetivos a esse relacionamento. Isso pode acontecer entre parceiros ou com filhos e parentes, caracterizado por obsessão, necessidade de aprovação, possessividade e manipulação. A dependência emocional costuma ser resultado de uma criação superprotetora na infância, que impede o desenvolvimento da autonomia.
Descrição original:
De forma abreviada, mostra a dependência emocional pela visão da Constelação sistema familiar e os problemas que produzirão na vida do indivíduo, assim como relata como a constelação pode ajudar a resolver esse tipo de emaranhados.
Título original
DEPENDÊNCIA EMOCIONAL NA VISÃO DA CONSTELAÇÃO SISTEMICA
Na visão da constelação sistêmica, a dependência emocional ocorre quando um indivíduo se torna totalmente dependente de outro, limitando sua felicidade e objetivos a esse relacionamento. Isso pode acontecer entre parceiros ou com filhos e parentes, caracterizado por obsessão, necessidade de aprovação, possessividade e manipulação. A dependência emocional costuma ser resultado de uma criação superprotetora na infância, que impede o desenvolvimento da autonomia.
Na visão da constelação sistêmica, a dependência emocional ocorre quando um indivíduo se torna totalmente dependente de outro, limitando sua felicidade e objetivos a esse relacionamento. Isso pode acontecer entre parceiros ou com filhos e parentes, caracterizado por obsessão, necessidade de aprovação, possessividade e manipulação. A dependência emocional costuma ser resultado de uma criação superprotetora na infância, que impede o desenvolvimento da autonomia.
DEPENDÊNCIA EMOCIONAL NA VISÃO DA CONSTELAÇÃO SISTEMICA
A dependência emocional é uma condição psicológica e comportamental onde
um indivíduo se torna totalmente dependente do outro; o indivíduo se torna um verdadeiro refém emocional, todos os seus objetivos, assim como a sua felicidade está limitado a esse relacionamento. Essa relação pode ocorrer não somente entre parceiros como cônjuges ou namorados mas também com filhos ou outro parente; o que ocorre é uma verdadeira obsessão, ao acreditar que aquele relacionamento é a razão de sua existência e acredita também, ser a razão da existência do outro. O dependente costuma sentir-se responsável pelo outro, intrometendo-se em suas atividades, em seus problemas; mas sempre necessitando da aprovação do outro, sendo extremamente apegado, muitas vezes tornando a sua presença sufocante. Existe um ambiente “pesado”e toxico, sem um prazer real nessa relação; a possessividade e ciúme se tornam cada vez mais marcantes e a chantagem e manipulação são comuns para alcançar o que deseja.
Podemos observar os seguintes sinais de dependência emocional:
Dificuldade em tomar as próprias decisões – as escolhas e decisões mais
simples necessita sempre da aprovação do companheiro. “Vai aos extremos” – pode se envolver em situações comprometedoras, perigosas e/ou humilhantes para ter apoio e carinho. Dificuldade em estar só. Dependência extrema – chega a responsabilizar o outro pela sua vida. Ao final de um relacionamento, busca com rapidez outro, por medo de estar só. Diz “sim” para tudo – péssimo hábito que tem por objetivo não entrar em desacordos, porque o simples fato de ter uma opinião diferente pode ameaçar o relacionamento. Preocupações excessivas – medo de ser abandonado, de ser decepcionado, de ser frustrado. Baixa auto estima e confiança – não acredita em si, desiste facilmente. “Exige” que o outro o ame como ele que As crianças e adolescentes são heteronômicas ou seja necessitam que alguém de fora as oriente no caminho mais adequado; consequentemente são mais emocionalmente dependentes o que é normal e adequado para a idade, mas conforme vão crescendo e amadurecendo devem ser estimuladas à alcançar a sua autonomia. Crianças super protegidas na infância acabam crescendo dentro de uma “bolha” e ficam com medo de arriscar, de tomar suas próprias decisões, ficam com medo de errar e de olhar para a vida. Devido a tudo isso quando se tornar adulto buscará alguém a quem possa se apegar e assim sentir-se seguro e valorizado. O relacionamento que tivemos com os nossos pais irá influenciar muito no nosso desenvolvimento e amadurecimento emocional, aprendemos a nos expressar e a nos comportar emocionalmente em situações de estresse. Infelizmente muitos pais estão “feridos” carregando seus traumas e suas dores e não se encontram disponíveis para nos ouvir e nos perceber. Nos adaptamos e nem sempre todos se adaptam da melhor forma.
Na problemática da dependência emocional, existe um desequilíbrio entre o
dar e o receber amor. O dependente mostra um constante desejo de posso, juntamente com um egoísmo, ciúme e sufocamento do outro; aqui ocorre um “dar” em demasia e um pouco “receber”. Segundo Bert Hellinger uma das ordens para que o amor flua é que exista um fluxo constante entre o dar e o receber. “… em primeiro lugar, faz parte das ordens do amor entre pessoas iguais que reconheçam o outro como alguém de mesmo valor”. Nessa equação uma das parte irá ficar sobrecarregada, ocorrerá um desequilíbrio do sistema e o sofrimento será inevitável.
Quando estamos muito disponíveis aos problemas e as dores de nossos
antepassados, acreditando que dessa forma podemos ajuda-los, entro em um ciclo, onde não sou capaz de ajudar porque eles são maiores que eu, e dessa forma não tenho energia para “olhar para a vida” e ser produtivo.
“A vida não admite representantes. Ninguém pode aprender e crescer por
você. Ninguém pode fazer por você o que você mesmo precisa fazer”. Jorge Bucay