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Transtorno de somatizacao
Transtorno conversivo
Transtorno doloroso
Hipocondria
Transtorno dismórfico corporal
O transtorno dismorfico corporal foi descrito pela primeira vez pelo medico
italiano Enrico Morselli, em 1886 e foi chamado pela primeira vez de dismorfofobia. O
individuo apresenta pensamentos delirantes e obsessivos, preocupado com um defeito
físico real ou imaginário que ele considera ter; passando horas tentando corrigir,
esconder e camuflar o suposto defeito, para isso utiliza acessórios variados,
maquiagem excessiva ou a realização de cirurgias para a correção. Comum o hábito de
se olhar constantemente em espelhos ou superfícies refletoras e fazer comparações
com a aparência de outras pessoas.
- Sociais: “Tudo que afeta a autoestima de alguém, como trauma ou bullying, pode
contribuir para o surgimento de percepções distorcidos de sua aparência física.”
(Marcel Higa Kais). Atualmente a influência das redes sociais e o excessivo culto à
aparência física tem contribuído para o surgimento do transtorno.
Em sua obra “O mal estar da civilização”, Freud diz que o homem é afetado por
três vias de sofrimento, que seria o desconforto contra as forças absolutas da
natureza, a relação com os outros e a relação com o próprio corpo. Atualmente
vivemos um período de intensa valorização e culto ao corpo, com uma busca continua
pela beleza física. Acredita-se que a perfeição corporal trará felicidade e alguma
realização, porém o que se observa e uma intensa frustração; há uma tentativa sem
sucesso de compensar a baixa auto estima com um destaque na sociedade através do
corpo e de sua exposição.
É comum que exista uma discordância entre a imagem ideal e a imagem real,
porém sem exageros. A existência de uma distorção cognitiva que se assemelha muito
ao transtorno obsessivo compulsivo onde ocorre o surgimento de obsessões
relacionadas a questões corporais associadas a ideias supervalorizadas, prevalentes,
indesejadas e desagradáveis, de natureza egossintônica; uma verdadeira forma de
insanidade onde ideias fixas fluem desde o inconsciente ao consciente de forma
incontrolável, como um ataque de ansiedade, causando um estresse intenso.