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PSIQUIATRIA
A psiquiatria tem um projeto especifico, que é o tratamento medicamentoso.
SAÚDE MENTAL
A saúde mental esta voltada mais para o biopsicossocial do
individuo/família/comunidade
Conceito de prevenção
Saúde pública
FATORES PREDISPONENTES AOS TRANSTORNOS MENTAIS
FATORES FÍSICOS OU BIOLÓGICOS
Alterações ocorridas no corpo como um todo, em determinado órgão ou no sistema nervoso
central (SNC);
Fatores genéticos ou hereditários (tendências, predisposições);
Fatores pré-natais (condições da gestação) – álcool, drogas, medicações, estresses, depressão;
Fatores perinatais – durante o nascimento do bebê, sofrimento fetal, placenta prévia, uso de
fórceps, outros;
Fatores neuroendocrinológicos (tireoide) – mudanças hormonais podem influenciar nosso estado
de humor ou até mesmo estados psicóticos, como psicose puerperal, depressão pós-parto ou
transtorno pré-menstrual (TPM);
Fatores ligados à doença orgânica – abuso de substâncias psicoativas, traumatismos
cranioencefálico (acidentes),intoxicações, infecções (meningite).
FATORES AMBIENTAIS
SOCIAIS: interações que temos com os outros, nossas relações pessoais, profissionais
e/ou em grupos. As pessoas significativamente importantes na nossa vida ficam
marcadas em nós, na maneira de pensar e agir. Ex.: se em nossa infância aprendemos
que existem pessoas que não são confiáveis, é provável que tenhamos dificuldades para
confiar em alguém na nossa vida adulta; ou se nos colocam medo de certo objeto ou
momento, certamente iremos ter medos também quando adultos.
CULTURAIS: modificam-se de país para país, de estado para estado, ou seja, a noção
de certo e errado muda conforme o grupo de convívio (religioso, escola, família, país,
cultura)
ECONÔMICOS: a miséria pode levar ao aumento da criminalidade e essa, ao
aumento da tensão do nosso dia a dia; Consumismo e Endividamento.
FATORES EMOCIONAIS OU PSICOLÓGICOS
NASCIMENTO: formação da personalidade, segurança, confiança, adaptação às mudanças da família
com a presença de um novo integrante; violência e abandono na infância.
MUDANÇAS: adaptação a ambiente, pessoas, locais de trabalho, nova profissão, novo chefe, novas
regras, emprego (novo, perda, promoção ou rebaixamento, aposentadoria); relacionamentos (separação,
divórcio, quando um filho sai de casa); saúde (doença, ferimento, acidente); perda de propriedade,
mudança de fuso horário, de estado ou país, de casa ou de cidade.
ESTUPRO: o impacto do estupro pode ser devastador. O acompanhamento de vítimas de estupro tem
repetidamente demonstrado maior tendência a apresentar, a curto e longo prazos, transtornos
psiquiátricos.
DESASTRES: o acidente ou desastre não necessariamente precisa ser com o indivíduo. Ele pode ter
acontecido em locais distantes e com pessoas desconhecidas. Ex.: algumas pesquisas mostraram um
aumento de atendimentos em pronto socorros de casos de pânico depois da queda das torres gêmeas
(World Trade Center).
LUTO: é um processo de sofrimento geralmente associado à morte de uma pessoa amada.
PERSONALIDADE
Padrão de desconforto social, medo de avaliação negativa e timidez que se inicia nas
primeiras etapas da idade adulta.
As pessoas com distúrbios da personalidade de abstenção estabelecem relações com
os outros apenas se acreditarem que não serão rejeitados.
Estão sempre preocupadas com seus próprios defeitos.
A perda e a rejeição são tão dolorosas, que preferem a solidão a se arriscar em um
relacionamento.
DISTÚRBIO DE PERSONALIDADE DEPENDENTE (F60.7)
F 30 - EPISÓDIO MANÍACO
F 31 - TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
F 32 - EPISÓDIO DEPRESSIVO
F 33 - TRANSTORNO DEPRESSIVO RECORRENTE
F 34 - TRANSTORNO RESISTENTE DO HUMOR
F 38 - OUTROS TRANSTORNOS DO HUMOR
F 39 - TRANSTORNO DO HUMOR NÃO ESPECIFICADO
TRANSTORNOS DO HUMOR - AFETIVOS
Tratamento Família;
Mania ou hipomania: o paciente não acha que está doente;
Medicamentos;
Fase aguda;
Prevenir recaídas;
TRATAMENTO
Depressão é um transtorno mental, causado por uma complexa interação entre fatores
orgânicos, psicológicos, ambientais e espirituais, caracterizado por angústia,
rebaixamento do humor e pela perda de interesse, prazer e energia diante da vida.
SINTOMAS
c) Sintomas somáticos:
Hipersonia;
Insônia;
Perda de apetite;
Aumento de apetite;
Diminuição da libido;
Redução do interesse sexual;
Baixa no sistema imunológico.
SINTOMAS
d) Expressão corporal:
Cabeça baixa;
Peito embutido;
Coluna curvada;
Dificuldade em olhar as pessoas nos olhos;
Olhar desvitalizado;
Despreocupação com a higiene pessoal;
Despreocupação com a aparência;
Respiração superficial;
Movimentos lentos e contidos.
SINTOMAS
e) Vida social:
Isolamento;
Desinteresse pelos estudos;
Desinteresse pelo trabalho.
FATORES DE RISCO
Entre as pessoas que têm maior probabilidade de vir a desenvolver depressão, estão:
Aquelas que já tiverem episódios depressivos anteriores;
Aquelas que possuem familiares com histórico de depressão;
Aquelas que apresentam dificuldades de relacionamento;
Vítimas de discriminação social;
Doentes;
Mulheres no intervalo de 18 meses após o parto;
Usuários de álcool;
Usuários de drogas;
Portadores de outros transtornos mentais.
RECORRÊNCIA
Estudos revelam que quanto maior o número de episódios depressivos que a pessoa já
teve, maior é a chance de recorrência, ou seja, apresentar novamente o quadro clínico.
A probabilidade de uma pessoa que já teve depressão apresentar o segundo episódio é
de 35%, o terceiro é de 65% e o quarto episódio tem 90% de chance de acontecer.
EPDEMIOLOGIA
80% dos deprimidos tem intenção suicida, (as mulheres estão mais propensas a tentar
suicídio, mas os homens têm mais “êxito” em suas tentativas).
Entre 10% e 15% das pessoas com depressão põem fim à própria vida;
O suicídio apresenta números mais elevados na faixa etária compreendida entre 15 e
44 anos, com relevância para os momentos de transição de fases (adolescência/fase
adulta; meia idade/velhice).
GENÉTICA
Observações feitas ainda no século XIX por psiquiatras europeus como Morel,
Griesinger, Maudsley e Kraepelin já davam conta que esse distúrbio afetivo parecia se
concentrar mais em determinadas famílias. Portanto, desde essas observações
clínicas, tem-se procurado demonstrar a existência de um componente genético para
as depressões.