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Guia básico
SUMÁRIO
Definição................................................................................................... 2
A personalidade...........................................................................................2
Classificação dos transtornos de personalidade......................................................2
@psicoedireito
Fatores genéticos.........................................................................................4
Fatores ambientais.......................................................................................4
Fatores biológicos........................................................................................6
Epidemiologia............................................................................................. 7
Diagnóstico de transtornos de personalidade........................................................9
Tratamento de transtornos de personalidade.......................................................11
Planejamento terapêutico.............................................................................12
Mapa mental.............................................................................................12
Referências:.............................................................................................. 13
DEFINIÇÃO
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Antes de entender sobre os Transtornos de Personalidade, é necessário entender um
pouco sobre o que é personalidade.
A PERSONALIDADE
Transtorno Paranoide
Transtorno Esquizoide
Transtorno Esquizotípico
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Grupo C – incluem os transtornos dos indivíduos que carregam a característica de
parecerem ansiosos ou medrosos:
ATENÇÃOOO!!!
FATORES GENÉTICOS
Um estudo americano com 15.000 pares de gêmeos mostrou que a concordância para
transtornos de personalidade foi muitas vezes maior para os monozigóticos do que para
os dizigóticos. (Kaplan; Sadock, 1998). Além disso, em metanálise de estudos com
gêmeos e crianças adotadas, verificou-se que 50% da variância encontrada nas medidas
de comportamento anti-social poderiam ser atribuídas a fatores genéticos (Slutske,
2001). Todavia, apesar de estudos familiares e com gêmeos sugerirem base
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parcialmente herdada para agressão impulsiva, o estudo de genes relacionados à
serotonina (cuja alteração está associada com agressão) sugere contribuição modesta
desses no comportamento anti-social (Goodman; New; Siever, 2004). Torgersen e
colaboradores (2000) avaliaram gêmeos de pacientes com transtorno de personalidade
borderline diagnosticado pelo DSM-IV e encontraram concordância de 35% para
monozigóticos e 7% para dizigóticos, indicando efeito genético significativo no
desenvolvimento da doença. Uma análise de multivariância indicou a instabilidade
emocional como fator mais importante nessa doença e a herdabilidade desse fator foi
estimada em 47% (Livesley; Jang; Vernon, 1998). Chang e colaboradores (2002)
estudaram 234 parentes de primeiro grau de 94 portadores de esquizofrenia e
encontraram a prevalência de 1,3 a 3,4% de transtorno de personalidade esquizóide, 2,6
a 4,7% de transtorno esquizotípico e 3,4 a 8,6% de transtorno de personalidade
paranoide, variações estas dependentes do critério diagnóstico adotado.
FATORES AMBIENTAIS
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primitivamente adquiridas. A carência narcísica precoce se traduziria nas primeiras
experiências de frustração: no ato do desmame e, sobretudo, na educação esfincteriana.
A relação que a criança estabelece primitivamente com as figuras parentais conjugaria
as futuras fontes de conflito e moldaria os seus mecanismos de defesa. Nesse momento,
a relação com o objeto é de incorporação ou destruição, assumindo a posição
esquizoparanóide, adotando a única defesa possível, ou seja, a “identificação projetiva”.
O psicopata apresentaria superego arcaico terrificante que induz respostas psicopáticas,
no qual a atuação substitui a elaboração do conflito reatualizado. A personalidade sem
conflito interno é indicativa da impossibilidade de elaboração diante da emergência da
pulsão frente à oralidade solicitadora e da incapacidade de verbalização de sua vivência
emocional em crise (Freud, s/d). Vários tipos de eventos adversos na infância são
apresentados por muitos pacientes com transtorno de personalidade borderline e o mais
frequente é o abuso sexual, relatado por 40 a 71% dos indivíduos internados com esse
transtorno. A gravidade dos abusos também se relaciona com a gravidade dos sintomas
(Zanarini et al., 2002). Não existe, porém, evidência de que o abuso sexual na infância
seja necessário ou suficiente para o desenvolvimento do transtorno de personalidade
borderline (Lieb et al., 2004).
FATORES BIOLÓGICOS
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Achados de neuroimagem indicam enfraquecimento do controle inibitório pré-frontal e
hiperatividade da amígdala, que seriam a causa da síndrome de hipervigilância e
descontrole vista nos sujeitos com transtorno de personalidade borderline. Os
comportamentos impulsivo-agressivos, frequentemente vistos nesses pacientes, têm,
como base, déficits na função serotoninérgica e alterações em regiões cerebrais
específicas, como o cingulado e o córtex orbital pré-frontal (Goodman; New; Siever,
2004)
EPIDEMIOLOGIA
Agressividade
Mudanças de humor frequentes
Explosões de raiva
Ansiedade social suficiente para causar dificuldade em fazer amigos
Necessidade de ser o centro das atenções
Sensação de ser traído ou aproveitado
Não sentir que há algo de errado com o comportamento (sintomas
egosintônicos)
Externalização e culpa ao mundo por seus comportamentos e
sentimentos
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Esquizotípico – déficits sociais e interpessoais marcados por desconforto agudo
e capacidade reduzida para relacionamentos próximos, bem como por distorções
cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico.
Anti – social – é um padrão de desrespeitar e violar os direitos dos outros,
incluem atitudes como mentir, roubar, inadimplir dívidas, negligenciar filhos ou
outros dependentes.
Boderline ou Limítrofe – confere instabilidade das relações interpessoais,
autoimagem, afetos e descontrole dos impulsos.
Histriônico – Emocionalidade excessiva e busca de atenção.
Narcisista – apresenta um padrão de grandiosidade (na fantasia ou
comportamento), necessidade de admiração e falta de empatia.
Esquiva – consiste numa inibição social, sentimentos de inadequação e
hipersensibilidade à avaliação negativa.
Dependente – Sentimentos de extrema necessidade de ser cuidado, sentimento
de inadequação, incapacidade de tomar as próprias decisões, submissão, evitação
do confronto por medo de perder a fonte de apoio.
Obsessivo-compulsivo – preocupação com perfeccionismo, controle mental e
interpessoal e ordem, em detrimento da flexibilidade, abertura e eficiência.
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alta taxa de comorbidade com abuso de substâncias, particularmente em mulheres
(Robins; Regier, 1991).
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TRATAMENTO DE TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE
ATENÇÃO!!!!!
Os psicofármacos devem ser terapia adjuvante, e nunca a principal. Além disso, podem
ser incluídos no plano de tratamento a autoeducação, hospitalização parcial ou breve
hospitalização nos períodos de crise.
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Os antipsicóticos podem ser utilizados como medicação de manutenção até que os
objetivos terapêuticos sejam atingidos. Dentre as opções de fármacos, temos:
Aripiprazol 2,5 mg
Risperidona 0,5 a 1 mg
Quetiapina 25 a 150 mg
PLANEJAMENTO TERAPÊUTICO
MAPA MENTAL
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REFERÊNCIAS:
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Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM–5. 5. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2014.
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