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INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
Saber lidar com as angústias são situações que podemos aprender quando
identificamos as causas dessa dor. Um sujeito com angustia que não
verbalizada, mina completamente todos os campos da própria vida, pode ficar
estaguinado sem potência de vida, sem criatividade, sem motivação para viver.
São alguns dos sentimentos, entre outros, que habita no sujeito que carrega a
dor psíquica que pode ter origem na melancolia e na depressão causando
consequencias irreparáveis. Diante disso, a automutilação entre os
adolescentes, uma realidade que vem ganhando campo cada vez maior, como
forma de atenção reconhecer essas práticas é de suma importância para intervir
de forma direcionada e acolhedora a esse sujeito em desequilibrio emocional.
DELIMITAÇÃO DO TEMA
PROBLEMA DA PESQUISA
OBJETIVOS
GERAL
O objetivo geral será analisar quais motivos que levam o adolescente a particar
a automutilação e entender de que forma a psicanálise desenha o caminha da
angústia que leva a automutilação em adolescente.
ESPECÍFICOS
REFERENCIAL TEÓRICO
Falar da adolescência requer entender sobre as mudanças que esse corpo sofre.
A puberdade marca o início da despedida do corpo infantil, com os hormônios
oscilando causando alterações em vários níveis. Esse corpo passa por
transformações intensas e consequentemente as emoções são afetadas de
forma significativa. Nesse período o sujeito é marcado pelas problemáticas de
início do processo de transformação e finaliza com o repouso das bases afetivas,
definição profissional, características físicas definidas e a formação do carater.
Em seus estudos sobre a melancolia (FREUD, 1917-2006) assevera que o
luto e o afeto presente na melancolia. Nele ocorre um esvaziamento
pulsional e libidinal ocasionados por perdas amorosas ou fatos ocorridos da
vida na qual o enlutado apresenta um grande desejo em recuperar aquele
objeto que foi perdido, nesse sentido, o indivíduo do luto sofre por querer o
objeto perdido de volta. Assim, na passagem da infância para a
adolescência existe o sentimento de perda de algo que o sujeito não sabe
dizer.
Para (FREUD, 1895) está fase é um intenso trabalho psíquico que o adolescente
sente, contém o germe da histeria, adolecer escolher se separar, isso leva a
pensar que na adolescencia está em jogo a alienação e a separação, essa
constituição do sujeito e ela reedita o complexo de édipo adolescente. Pensar
que a criança tem que fazer objeto do outro para se subjetivar e faz parte do
processo de subjetivação do sujeito. Logo após tem a latencia, onde está tudo
imbernado e no dispertar vem a explosão de emoções que é caracterizado pela
pulsão sexual que irá experimentar na puberdade.
Um corpo que começa a pulsar com sensações que o adolescente não entende
e é um tempo inigmático para ele que é convocado a sair desse atravessamento
desse corpo que muda de forma. A infância é marcada pelo falocentrismo onde
percebe-se a diferença pelo pênis e na adolescência, segundo (FREUD, 1905)
no texto os três ensaios da sexualidade em que o corpo ganha outro vulto que
vai se colocando no desejo de saber quem eu sou. (FREUD, 1905) fala que a
adolescência é um túnel que é cavado em ambos os lados que simbolicamente
pode ser representado pelo passado e o futuro que coloca o adolescente em um
lugar escuro. É um período de de muitas incertezas por não ter uma experiência
psíquica, ele ainda está engatinhando nos seus recursos simbólicos.
CRONOGRAMA:
SOLER, C. O que Lacan dizia das mulheres (trad. V. Ribeiro). Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2006