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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

PROGRAMA DE MESTRADO EM PSICOLOGIA

JULIANA TEIXEIRA DOS SANTOS SELETE

LINHA DE PESQUIA 1
PROCESSOS COMPORTAMENTAIS E COGNITIVOS

Pré-projeto de pesquisa
apresentado à Universidade Federal
da Grande Dourados - UFGD como
requisito de inscrição no Programa
de Mestrado Acadêmico em Psicologia.

Possíveis Orientadores:

Professora Doutora Pamela Staliano


Professora Doutora Veronica Aparecida Pereira

Dourados/MT
2020
Fatores Estressores que levam a crianças, adolescentes e jovens em Atos Suicida com a
Contribuição Da Abordagem Analítico- Comportamental

Resumo

O presente projeto tem como objetivo debater, a partir da análise do comportamento os


fatores que levam as crianças, adolescentes e jovens a ter pensamentos e atos suicida,
compreendendo que a criança passa por varias fases do desenvolvimento ate chegar a fase
adulta, no meio dessas mudanças elas vivenciam muitas coisas ao seu entorno, compreendo
que a abordagem da análise do comportamento contribuirá para o estudo sobre os fatores
estressante da criança, adolescente e jovens levando a ter comportamento suicida. Assim,
busca-se a dissertar sobre esse tema por causa do baixo índice de pesquisa sobre este assunto,
fala-se muito sobre o ato suicida de uma forma geral mas, não de forma mais focada em
crianças e adolescentes, havendo poucos materiais para difundir e compreender na visão
analítico-comportamental, sendo um tema de alta relevância tendo em vista a grande
preocupação da Organização Mundial da Saúde (OMS) com o aumento do suicido no Brasil.
Tendo uma grande importância adentrar a pesquisa/estudo da análise do comportamento e a
visão que a mesma faz sobre os comportamentos operantes e respondente de um ambiente que
leva ao comportamento de tentativa até a realização do ato suicida, com intuito de apresentar
um nova forma de prevenção e intervenção na área da saúde mental em contexto clinico,
organizacional e público.
DELIMITAÇÃO DO TEMA

Devido ao alto índice de suicídio cometido por jovens e adolescestes nesses últimos
anos, que muitos não sabem explicar os motivos que levaram a cometer o ato ate mesmo
àqueles que tentaram e não conseguiram consumar o ato, apenas elucidam com motivos com
transtorno mental, uso abusivo de droga e álcool e outros. Se faz necessário uma pesquisa
mais aprofundada para que possa compreender melhor o universo dos nossos jovens e
adolescentes, podendo pesquisar a partir da análise do comportamento que levam a tais atos
segundo Skinner (1974/2006) a causa do comportamentos é emitido por uma resposta ou seja,
por uma contingência que o nosso organismo ainda está processando.

Tendemos a dizer, muitas vezes de modo precipitado, que se uma coisa se segue a
outra, aquela que foi provavelmente causada por esta - de acordo com o antigo
principio segundo o qual post hoc, ergo propter hoc (depois disto, logo causado por
isto) (SKINNER,1974/2006, pg. 13)

Sabendo que a faixa etária de idade dos jovens /adolescentes é cheia de duvidas,
incerteza que muitas vezes colocam-se em duvida sua própria existência no mundo, entre
outros tipos de situação que vivenciam que levam a ter o comportamento suicida. O suicídio
é um assunto antigo já discutido entre filósofo, teólogos, sociólogos, religiosos e médicos e
hoje é um assunto que preocupa a saúde pública havendo um crescente número de
comportamento suicida
De acordo com a Organização Mundial de Saúde o suicídio esta entre as 10 principais
causa de morte no mundo e no Brasil a quarta maior causa de mortes entre a faixa etária de 15
á 29 anos de idade, tendo a preocupação sobre o aumento de suicídio, porém Silva e Neto
(2020) trás uma estatística recente de que são notificados os casos de suicídio e autolesão
mas, que há uma estima que 9,5% de óbitos consumados por suicídio que não possui registro
no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), explicando que quando á uma morte
por suicídio há um questionamento que se aquela morte foi suicido ou decorrente de
homicídio, no entanto para que haja uma determinação de suicídio é preciso que seja
levantado os dados que mostram que a pessoa teria realmente a intensão de se matar, e por
conta da pressão da família em questão da omissão da natureza da morte na declaração de
óbito. Aqui pode se perceber o quanto o suicídio é um tabu não só para as famílias, mas para
toda sociedade havendo a necessidade de compreender de forma mais clara o suicídio,
olhando para ele de forma humanizada sem preconceitos e estigma.
As manifestações da violência dirigida de caráter não suicida é algo que acontece
com frequência, mas, que ainda é considerado tabu de discrição, pois diante de
situações graves, pouco se tem feito para a melhoria do quadro atual. A autolesão
acontece todos os dias, em diferentes lugares, espaços, famílias e classes sociais
(CAMARGO e CARLOS, 2020).

O suicídio não é um assunto que as pessoas gostão de falar/discutir, mas importante


quebrar as barreiras sobre o assunto suicídio que gera sofrimento não só a pessoa que pensa e
comente o ato como para aqueles que vivenciam e/ou vivenciaram a situação. Tendo em vista
que muitas das tentativas cometidas por crianças e adolescentes são realizados em espaço
escolar começando com automutilação de seu próprio corpo, esse são sinais de
comportamentos de que algo de errado está acontecendo com esta criança/adolescentes, que
muitos profissionais acabam não sabendo como lidar por falta de despreparo com a demanda.
Falar sobre os sinais que o indivíduo sinaliza como identificar, o que pode ser feito? O que
causa o comportamento suicida? é de suma importância para a área da saúde mental.
O suicido é o ato cometido por pessoas que tem o comportamento suicida, estes
comportamentos são sinalizados antes de cometer o ato, os sinais são todos e qualquer
comportamento que causa lesão a sim mesmo, no entanto os autores trás três comportamentos
suicidas: ideação suicida, tentativa suicida, e suicídio consumado (Guerreiro e Sampaio, 2013;
Moreira e Bastos 2015). Os três níveis estão interligados.
Moreira e Bastos (2015) explica que a ideação suicida é quando a pessoa tem o ato de
pensar, de desejar e planejar o suicídio; a tentativa de suicido é quando a pessoa realiza o ato e
não tem resultado letal; o suicídio consumado, no entanto é aquele cuja o ato é consumado
vindo a óbito, entre tanto não podendo deixar de compreender o significado da palavra
suicídio que os autores explica que vem da etimologia latim sui (si mesma) e caedes (ação de
matar) morte intencional autoinflingida.
Assim sendo, o suicídio tem sua protuberância na idade escolar com crianças pequena
indo para a adolescência quando as tentativas de suicídio aumentam, é quando a criança sai da
fase infantil do modo fantasioso e passa para fase mais concreta da vida quando passa a
experimentar outros tipos de ralações sociais fora o contato dos pais e familiares se deparando
com um novo universo cheios de obstáculos e incertezas, levando em conta as tentativas e os
atos consumados (Candiani, 2021). Pode-se levantar vários fatores entre eles conflito com os
pais, problemas escolares, divórcios, perda de entes queridos, mudanças significativas dentro
da família, gênero, puberdade e outros.
O suicídio para Lima e Santos (2017) é o ato de que pessoas cometem para aliviar a
dor, o sofrimento, suas angustias, a insegurança, medo, conflitos e perdas que para a análise
do comportamento são respostas emocionais de um determinado evento ocasionado por
organismo-ambiente, salientando que esta resposta é emitida por comportamento respondente
e operante que pode ser analisado pela análise funcional, a análise funcional compreende que
ambos estão interligados, ou seja, o paradigma respondente e operante é aquele no qual o
organismo produz uma resposta.
Leonardi e Nico (2012) explica que o comportamento respondente é causado por
comportamento condicionado, ou seja o comportamento respondente é o estimulo (elicia uma
resposta) e resposta (causada pelo evento antecedente pelo eliciador) o organismo-ambiente
(sendo a relação do corpo com ambiente que a pessoa está inserida); Pessôa e Velasco (2012)
explica sobre o comportamento operante é o comportamento que para a análise do
comportamento define uma classe de estimulo e respostas reforçadoras, podendo dizer que um
único ambiente pode reforçar tal comportamento varias vezes ate consumação da resposta
desejada, exemplo: a criança emite a palavra gato, e de imediato sua mãe faz uma festa
fazendo carinho e estimulando a mesma repetir ate ela emitir a palavra gato novamente.
Porem o ser humano também é controlado por ambiente interno uma parte oculta do
organismo levando a ilusão que tentar contra seu próprio corpo é a única forma de silenciar a
dor que sente, que para Baum (2006) nossa mente é controlado pela emoção, eventos fictícios,
desejo e impulsos.
Na visão de comportamento do realista, quando se estabelece uma distinção entre
“dentro” e “fora” do sujeito, parece que deve existir um eu real – o meu eu- em
algum lugar dentro de mim, controlando meu corpo externo. É como se houvesse
uma pessoazinha dentro – um homúnculo – que recebe os dados sensoriais dos
órgãos dos sentidos e então controla os movimentos do corpo (BAUM, 2006, pg,53).

No entanto não tem como saber quando a pessoa vai estar controlado pela mente, pois
são eventos privados sabendo também que não tem como prever quando irá cometer a
ideação/suicídio, pois o ser humano é mutável seu comportamento é movido por meio das
relações, ou seja, pela interação entre organismo-ambiente. A interação entre organismo-
ambiente gera variáveis contingências aversivas que são os sentimentos de raiva, tristeza,
culpa, aflição, ansiedade, insegurança e medo. Essa resposta positiva e negativa para
Guilhardi (2002) explica que o sentimento gratificante (positivo) do tipo alegria, realizações e
felicidade, já as negativas são as aversivas tristezas, angustia, saudade , insegurança e que
esses sentimentos são inevitáveis deixar de sentir.
Os sentimentos aversivos impossibilita a pessoa de reagir a estímulos externos
entrando em fuga e esquiva, Lima e Santos (2017) quando a pessoa encontra em esquiva ela
está querendo evitar o sofrimento procurando na esquiva uma forma de não entrar em contato
com a contingência aversiva que é:

[...] sentir a angustia da espera, a frustração de tirar uma nota ruim ou não ser aceito
em uma entrevista de emprego. Evita-se a exposição de sentimentos por medo de
rejeição. Comportamentos corriqueiros como estes formam barreiras para evitar
sentir tristeza, angustia, ansiedade, entre outros sentimentos desagradáveis (LIMA e
SANTOS, 2017 ,p64).

A esquiva contribui para evitar sentimento desagradável que o ser humano não a
prendeu a lidar, ao enfrentar gera pensamento e sentimento de que tudo está perdido não
enxergando as possibilidades de enfrentar as dificuldades, barreiras que encontra no caminho
tendo o suicídio o único e ultimo recurso para aliviar o sentimento que lhe causa dor,
sofrimento. Compreendendo que o suicídio é a consequência do comportamento segundo
Lima e Santos (2017).
Ao ver como a pessoa se encontrar em fuga esquiva para não sentir frustações, dor
percebe que á necessidade de falar da importância de ensinar as crianças/adolescentes a lidar
com suas frustações e não impedir que elas não entrem em contato com a dor, é preciso
aprender a lidar com o sofrimento assim consegue preparar a criança/adolescente mais
conscientes e preparados para lidar com o cotidiano da vida, ou seja:

Situações como estas podem ser também observadas quando não damos a
oportunidade da criança vivenciar sua perda. Isto pode ocorrer porque nós (adultos),
julgamos aquela situação como aversiva, e então ao emitir o comportamento de
esquiva (mentir para a criança para não ter que falar da perda), evitamos que a
própria criança possa experimentar o que é perder algo. Seria interessante uma
reflexão sobre como seria vantajoso para ela viver esta perda ao lado de alguém que
ela confia? Será que poderei evitar que ela (e eu) sinta “coisas desagradáveis”
durante a vida toda? Ou, será que se eu evitar que ela sinta “coisas desagradáveis”, a
ajudará a lidar com estes sentimentos sozinhos futuramente? (LIMA e SANTOS.
2017,64).

Através de um dialogo simples, conversar com a criança sobre o ciclo da vida de um


animal, por exemplo: cada animal tem seu período de vida seja ele curto e outros longo prazo
e deixar que viva o luto de um animal ou parente/amigo explicando á ela que a morte é um
processo natural isso faz com que a criança/adolescente cresça compreendendo como é o ciclo
da vida e aprendendo a lidar com a dor.
Para Vygotsky, segundo Souza e Rosso (2011), o sujeito se utiliza de ferramentas que
lhe permite ampliar e refinar suas relações e dando a ele entendimento sobre o mundo ao seu
redor, que Vygotsky destaca a utilização desse instrumento com a contribuição da mediação e
zona de desenvolvimento proximal (ZDP) explicando sobre o percurso do desenvolvimento
humano, que muitas vezes é importante uma orientação pedagógica para o individuo se
localizar em suas relações sociais. Podendo considerar que o homem é um ser racional,
buscando constantemente compreender os elementos que organizam sua realidade objetiva,
atribuindo sentidos e significados produzidos diante da vida em sociedade.

[...] sujeito investe esforços na tarefa de entender e dar sentido a objetos e fatos da
sua realidade e, a partir desta dinâmica, passa a se auto-regular, a ter domínio sobre
suas ações e escolhas. O processo de interação e de mediação assume, nesta
perspectiva, papel e função primordial no desenvolvimento dos indivíduos e na
organização da vida em sociedade ( SOUZA e ROSSO, 2011,pg. 5896).

No entanto quando o sujeito não compreende o seu desenvolvimento nesse momento


pode gerar conflito emocional, causando dor, a dor é um estado emocional mal fortalecido
quando não é aprendido causando insegurança, frustações entre outros, fazendo que o ser
humano quando esta de frente a uma situação que causa dor entra na fuga esquiva uma forma
de evitar o contato com aquilo que te reprime, que te causa insegurança e medo. Guerreiro e
Sampaio (2013) trás em seus estudos uma adolescência patológica que se traduz por falta de
incapacidades e desesperança para conseguir lidar com as situações que vivenciam dentro de
suas relações, como lidar com as emoções diárias, organizar seus sentimentos no sentindo de
pertença a manter um Sentimento sustentado de bem-estar.
Os autores fala sobre os comportamentos autolesivo que adolescente costumam
praticar sem intenção de se matar, um ato para retirar a dor momentânea com mutilação
(ponta de prego, estilete, lamina de barbear), ingerir fármacos em doses superiores,
envenenamentos, ingerir líquidos como detergentes e/ou drogas ilícita/substancia psicoativas
apresentando comportamento autogressivo, esse comportamento quando não cuidado no
momento preciso pode ocasionar atitude repetitiva por varias vezes com tentativa de aliviar a
dor ate chegar ao ponto do ato do suicídio (por arma de fogo, enforcamento, etc) o autor
explica que o comportamento de autolesão e comportamento suicida não se disseminam os
dois atos estão sempre interligados com forma de aliviar a dor.

O suicídio é caracterizado pelo comportamento autolesivo que envolve desde a


ideação suicida até a autoagressão fatal, no contexto em que a vítima decide
extinguir a própria vida como escape para uma dor psíquica considerada
insuportável ¹(MOREIRA, et al, 2017, pg,30).

Assim é de grande relevância compreender que na fase da adolescência á diferentes


aspectos ambientais que influenciam em seu comportamento com a puberdade alterando
principalmente o emocional. A fase da adolescência é o período de aprendizagem e
manutenção de hábitos sociais, emocionais de forma relevante para a estabilidade mental,
sabendo que essa fase da adolescência é muito complexa e um momento único e informativo,
nesse período é importante aprender a lidar com os problemas interpessoais, essencial
administração emocional, podendo conseguir lidar com as divergências da vida com mais
clareza.
A adolescência pode definir-se como uma etapa de desenvolvimento e de maturação
entre a infância e a idade adulta, caracterizada por importantes mudanças
fisiológicas e psicossociais e fortemente influenciada pela interação do adolescente
com os seus contextos, reforçando-se assim a singularidade de cada adolescente e,
consequentemente, a heterogeneidade desta etapa do ciclo de vida que impossibilita
o estabelecimento de um padrão comum e universal a todos [...] (GUERREIRO,
SAMPAIO, 2013, pg.205).

Nessa fase da vida é de suma importância discriminar cada sentimento, emoção; O que
esta causando, e que/com pode lidar com seus conflitos para que haja uma minimização do
sofrimento emocional. O estado emocional da pessoa, segundo Barbosa e Marques (2012), é
controlado por um conjunto de resposta de fuga esquiva da própria situação emocional,
quando a pessoa entra em fuga esquiva á um alivio do seu sofrimento podendo até citar um
exemplo: uma pessoa que é demitida pode ser alterada a frequência da classe de resposta que
antecede, ou seja, considerar a demissão é procura em realizar outro tipo de trabalho
(comportamento positivo) ou pode eliciar outro evento respondente aversivo como raiva
medo, insegurança interferindo na emissão de outros operantes (comportamento
punitivo/positivo) como o comportamento suicida.

Os sentimentos não são entidades mentais e abstraias, mas sim manifestações


corporais, concretas, do organismo. Neste sentido, então, não há sentimentos sem
uma manifestação corporal correspondente. Assim, por exemplo, quando uma
pessoa está ansiosa, ela tem alterações no ritmo de batimentos cardíacos, na
frequência respiratória, na pressão sanguínea etc. Da mesma forma, na alegria, há
mudanças no funcionamento do corpo: os batimentos cardíacos, a sudorese, o ritmo
respiratório etc. também se alteram (GUILHARDI, 2002, p. 47).

O corpo fala através de manifestações corporais e são por elas que identificamos
quando uma pessoa não esta bem. Tendo em vista que elas sinalizam quando estão com
pensamentos, desejos suicidas através do comportamento verbal (ninguém gosta de mim, esta
vida esta uma droga, prefiro morrer a viver, etc) que segundo Baum (2007) o comportamento
verbal também é um comportamento operante que a pessoa emite para demostrar o que esta
sentindo, uma forma de facilita um dialogo que ela possa se expressar para o ouvinte, assim o
ouvinte contribuirá em ajudar em discriminar o que está sentindo evitando o suicídio.
O autor também fala sobre o comportamento privado, ou seja, aquele que pensamos,
idealizamos é também uma forma de se comportar, a pessoa que tem a ideação suicida se
comporta dessa forma, ela pensa em se matar; significando que está propenso em se matar,
pensa em como se matar; significa que esta imaginando como seria, á todo um
comportamento privado não verbal (controlado pela mente) de como faria o ato suicida.
O suicídio é um ato mais trágico de alguém terminar com sua própria vida pensa elas
que realmente querem morrer. Para a psicologia existem vários fatores que levam essas
pessoas a pensar em tirar suas próprias vidas como, por exemplo: transtorno psíquico, fim de
um relacionamento conjugal, perca de um emprego, briga na família, questão e gênero, sua
própria existência, e outros ou seja são fatores que para Werlang (2013) para a psicologia é
um desafio porque são múltiplas variáveis envolvida ao comportamento suicida tendo que ter
um bom planejamento para atendimento social e clínico para essa demanda, compreender a
pessoa como um ser único, singular, com sua subjetividade ferida. Tendo de forma relevante a
pesquisa por parte do profissional psicólogo para compreensão dos devidos comportamento
para a fim de ajudar a minimizar os casos de suicido cometidos por jovens e adolescentes.
Para Delitti e Derdyk, (2012) o clínico pode ensinar em amplos ambientes sobre
princípios do comportamento com o objetivo de torná-los capazes de observar as relações
existentes entre seus comportamentos e consequências, apresentar contingências e
desenvolverem suas próprias regras. Ensinar avaliação funcional ao cliente é um dos
excelentes processos clínicos, quando o indivíduo aprende a identificar o que controla seus
comportamentos fica mais fácil para analisá-los e modificá-los, independentemente de seu
analista.
Portanto para trabalhar com o cliente é preciso compreender que o comportamento
humano é um conjunto de reações entre organismo-ambiente que é através desse que nos
relacionamos com o mundo externo/interno segundo Skinner (1971) são: contingências
responsáveis pela seleção natural da espécie (sobrevivência da espécie), contingências de
reforçamento responsável pelo repertorio adquirido, e contingências especiais mantidas por
um ambiente cultural evoluído.

O que denominamos comportamento evoluiu como um conjunto de funções


aprofundando o intercâmbio entre organismo e ambiente. Em um mundo
relativamente estável, o comportamento poderia ser parte do patrimônio genético de
uma espécie assim como a digestão, a respiração ou qualquer outra função biológica
(SIKNNER, 1971, pg.129).

Para Tourinho (2001), Skinner rejeita a dicotomia físico-mental, com o propósito de se


atentar no caráter privado e encoberto, ou seja, nas ações do organismo enquanto
comportamento em tais eventos, seja, ele físico ou social, Skinner (1945) se apropria do
comportamento encoberto para explicar como esses se mantém em suas relações, sendo que o
comportamento encoberto é aquele que adquiri resposta de forma pública ou aberta; o
comportamento público é aquele demostrado por gestos e fala, e o encoberto para Skinner
(1974) é o que se pensa, sendo que o pensar para ele é um conjunto de comportamentos
preliminares, públicos e privados
Contudo podemos seguir com a pesquisa com os demais conceitos que são classificado
na abordagem da Análise do comportamento que o Skinner descreve em sua obra como
Ciência do Comportamento Humano.
De acordo com Neto (2002), são descritos da seguinte forma: Behaviorismo
Radical/Filosofia, que tenta ir além do âmbito psicológico que analisa a cultura, a linguagem,
ambiente, política e todo comportamento do indivíduo, ou seja, é uma visão de mundo, é uma
questão de como “enxergarmos” o ser humano em todos seus aspectos; a Ciência
Básica/Análise Experimental do Comportamento, sendo o acesso de todo complexo pela
investigação inicial, estuda todas as variáveis que afetam o comportamento do sujeito,
fazendo entender sua interação (controle),com o ambiente.
E também segundo Ferreira (2016) se faz necessário a compreensão sobre o
comportamento suicida na área de saúde pública sendo nessa área que chega em primeiro
momento a demanda, o acolhimento dos médicos, enfermeiros são de grande importância
nesse momento na vida do adolescente, os profissional de saúde precisa ter o senso perceptivo
de sensibilidade e resiliência para identificar os sentimentos conflituoso do paciente afim de
auxiliar na melhora da autoestima, e recomendações medicamentosa com objetivo de mudar
o comportamento desadaptativo, e também é importante que equipe a escolar trabalhe a
sensibilidade de percepção de identificar sentimentos conflituoso em seus alunos
minimizando casos de suicídio/autolesão é uma forma de prevenção em toda rede pública.

[...] prevenção do suicídio envolve uma variedade de atividades e ações, incluindo a


boa educação das crianças, aconselhamento familiar, tratamento das perturbações
mentais, controle ambiental de fatores de risco, e educação da comunidade e do
social. [...] Inclui-se o apoio ao suicida para enfrentar emoções intensas e entrar em
confronto com os seus pensamentos e ações autodestrutivas ao mesmo tempo em
que se encoraja a autonomia e autoestima pessoal reconhecendo e assim superando
sentimentos e emoções de desamparo, solidão e exclusão [...]( FERREIRA, 2016,pg.
544).

Deste modo, a prevenção do comportamento suicida para Werlang (2013) começa com
a família, e estender com treinamento na rede de saúde pública ambiente este que á muitos
profissionais despreparados para dar a devida atenção a essa demanda entre outras áreas
profissional, compreendendo que não é fácil entender essa demanda por que falar sobre
suicido consiste em uma resistência sobre o assunto, essa resistência vem da negação da morte
que os profissionais de saúde foram treinados para ir contra mão da morte, em pró a vida.
Ao citar o despreparo dos profissionais de saúde, Rigo (2013) nos chama a tensão para
um fato importante que, que o tal despreparo colocam esse profissional com o comportamento
preconceituoso, ao chegar um paciente cometido pelo comportamento suicida tense o
comportamento verbal por parte dos profissionais que o paciente esta querendo chamar a
atenção, não tendo o comportamento de resiliência e empatia com o paciente, não
compreendendo o sofrimento que é do outro.

Por isso, nas tentativas de suicídio por acting out, mais do que um ato para
chamar atenção, trata-se de um ato para clamar atenção. Neste sentido, orientamos
os profissionais da saúde a evitar este tipo de rotulação diante de qualquer tentativa
de suicídio, o que infelizmente e uma situação bastante frequente nas emergências,
posto não ser possível avaliar o grau de sofrimento de um sujeito, só porque,
inconscientemente, ele não deseja o êxito do seu ato (RIGO,2013,pg. 34).

Entendendo abordagem Analítico-Comportamental como uma ciência que estuda


comportamento humana em suas diversas possibilidades de se modificar com seus
operantes/respondentes negativos e positivos, meio a pesquisa teórica e de campo poderá
ajudar a chegar perto de um resultado positivo para ciências humanas em especial na área da
psicologia ajudando a promover saúde mental em nossa sociedade.
É preciso compreender que esse paciente ao tentar contra sua vida ela já estava em
sofrimento antes mesmo de cometer o ato, o sentir angustia por algo que nem mesmos ela
sabe discriminar, outro motivo já é uma dor um sofrimento doloroso e o ato do suicídio é para
aliviar o que esta causando todo esse sofrimento dentro dele.
Contudo já descrito, pode-se ver o quão é relevante compreender os comportamentos
que levam as pessoas contra sua própria vida, sendo que a psicologia com suas indagações e
conhecimentos tem muito que contribuir abrindo a porta da clinica para a saúde pública,
empresas privada e escolas levando conhecimento, auxilio a esses ambientes que muito se fala
e pouco se sabe sobre as causas de suicídio por jovens e adolescente tendo a compreensão dito
por Skinner que o ser humano é controlado por ambiente público e privado do próprio
organismo, fazendo necessário a compreensão de todo contexto das crianças e adolescentes e
jovens que estão inseridas(os).

JUSTIFICATIVA

Como já citado tem-se crescido de forma alarmante os casos de mutilação, tentativa e


atos suicidas, tende a entender que esse comportamento está relacionado á múltiplos fatores:
biológico, psicológico, sociocultural, e ambientais. Assim podemos compreender que esses
comportamentos é um causado pelo meio social e um problema para saúde pública, que
muitas vezes ao se deparar com situações inesperadas sem saber como lidar com a demanda
que se encontra estalada, na maioria das vezes esses caso chega em primeiro momento nos
pronto atendimento onde ainda há um estigma voltado ao comportamento suicida como
também se paralisam sem saber como lidar e quais os passos interventivos é preciso dar e com
acionar atos preventivo.
Por isso é importante saber os comportamentos que gerou a consequência negativa
(comportamento de autoflagelação) através da Abordagem Analítico-Comportamental por
meio da tríplice contingência, que a tríplice contingência da Análise do comportamento pode
ajudar identificar a causalidade do comportamento conflituoso/autogressivo do sujeito.
Segundo Moreira e Medeiros (2007) “a maior parte do comportamento dos
organismos só pode ser compreendida corretamente se fizermos referência ao contexto [...]á
resposta do organismo e á consequência” (pg.98), ou seja, Análise do Comportamento busca a
compreensão do comportamento do ser humano no ambiente que está inserido, como ele
interage como meio e como esse meio (ambiente) influencia o seu comportamento, ou seja,
como ambos se influenciam.
Por tanto se faz necessário tendo invista que não há muitas pesquisas bibliográficas e
nem de campo por parte da abordagem Analítico-Comportamental sobre comportamento
suicida, sabendo que a abordagem pode ser útil para compreensão do comportamento humano
e suas nuance, pois ela trás todo histórico filogenético, ontogenético e cultural do sujeito, sedo
assim um desafio na área da psicologia Analítico-Comportamental.

OBJETIVOS
Objetivo Geral
Identificar os fatores estressores que levam crianças, jovens e adolescentes contra sua própria
vida com intuito de aliviar sua dor emocional/corporal, com a contribuição da abordagem
Analítico-Comportamental.
Objetivos Especificos
Investigar as contingências aversivas que colocam as crianças, jovem e adolescente contra sua
própria vida, lembrando que o ser humano é controlado por organismo- ambiente.
Analisar os fatores estressores com a contribuição a Análise do comportamento com a
intenção de levantar métodos preventivo e interventivo que ajude minimizar casos de suicídio
dos nossos(as) crianças, jovens e adolescentes.
Esclarecer pontos importantes na construção do sujeito enquanto ser que se transforma todo
instante e quanto isso afeta sua subjetividade/singularidade do sujeito.
Promover compreensão sobre o comportamento suicida retirando o preconceito e estigma
postulado por profissionais despreparados, esse despreparo que muitas vezes advindo por falta
de conhecimento para atender essa demanda causando mais conflito ao paciente.

MÉTODO

A partir da pesquisa Bibliográfica realizada até o presente momento pode constatar


que há pouco estudo feito em relação ao comportamento suicida entre crianças, jovens e
adolescentes na abordagem Analítico-Comportamental, tendo visto fragmentos textual de
grande relevância para obtenção de resultados claro e positivo para a área de Análise
Comportamental.
O objetivo da pesquisa é a aquisição de conhecimento através de produção, validação
e descrição procedimentos embasada em técnicas cientifica, ou seja qualitativa e pesquisa de
campo como entrevista com coleta de dados a quantitativa, caso seja viável, com a
contribuição da técnica desenvolvida da Análise do comportamento por meio da Análise
Funcional.
Meyer (2010) explica que na Análise Funcional pode apontar os comportamentos
antecedentes, respostas e consequências que são a contingência de três termos ou tríplice
contingência a unidade básica da análise do comportamento operante que avalia todo
comportamento do indivíduo, discriminando operação estabelecedoras que a pessoa apresenta
no seu histórico de vida fazendo seu comportamento suicida aumentar ou diminuir conforme
seu comportamento está controlado a resposta do ambiente.
Contudo propõe estudos do tipo revisão, e pesquisa bibliográficos e pesquisa de
campo quanto ao tema abordado nesse projeto, caso seja viável, assim sendo desenvolvida a
pesquisa investigativa com jovens e adolescentes que tem o comportamento
autolesivo/suicida.
Se houver a possibilidade da proposta da pesquisa ser encaminhada para a pesquisa
qualitativa e quantitativa, os procedimentos de elaboração e contextualização do processo de
pesquisa (entrevista, coleta de dados) embasada pela interpretação do paradigma análise
funcional.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Tendo invista o tempo estipulado deste projeto de dois anos, no período de 2022 á
2023. Em seu primeiro semestre de 2022 focado em cumprir as disciplinas do programa e
pesquisa bibliográfica e de campo sobre o tema abordado já no segundo semestre do mesmo
ano será voltado para elaboração da dissertação, tendo como ponto de partida o apanhado
bibliográfico, e pesquisa de campo, se for viável.
Já no ano de 2023, será o período de desenvolvimento geral da dissertação com as
considerações decidas pelo orientador durante o mestrado, contudo no final do ano, encerra-
se a elaboração da dissertação, sendo apresentado para a banca de Qualificação e Defesa.
Apresentando o cronograma de atividades previstas para este projeto para desenvolver como
um todo, sendo sujeito a devidas alterações .

Atividade 2022. 2022.2 2023.1 2023.2


Período 1
Realização das disciplinas X X
obrigatórias e letivas
Revisão Bibliográfica X X X
Elaboração da Dissertação X X X
Revisão da Dissertação X
Apresentação de Defesa X

REFERENCIAS:

BAUM, W. M. Comportamento verbal e linguagem. In: BAUM, W. M. Compreender o Behaviorismo:


Comportamento, cultura e evolução. Porto Alegre: Artmed,2006. p.135-163.

BARBOSA, J, C; MARQUES, N, S. O Trabalho com relatos de emoções e sentimentos na clínica analítico-


comportamental. In: Borges, N, B, et al. Clínica analítico-comportamental: aspectos teóricos e práticos.
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