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Fichamentos:

Nome do aluno: Bruna Maximo Cunha

Turma: PS7B13 RA: N631120

FICHAMENTO 1

Título: Automutilação do corpo entre adolescentes: um sintoma social ou alerta de


transtorno mental?

Autor(es): Tainá Almeida de Oliveira.

Resumo: O artigo fala sobre a automutilação na adolescência, e o correlaciona


com outro assunto, o transtorno mental que é o motivo de parte dos jovens ter
esse comportamento. Ele diferencia o ato do adolescente se mutilar por uma
questão patológica ou pela questão do âmbito social no qual ele vive. O artigo
mostra que no Brasil existem poucos estudos sobre esse tema o que dificulta
identificar as causas da automutilação. Em uma pesquisa qualitativa, mostrou–se
que os jovens se mutilam em busca de expressar suas emoções como a angústia,
tensão e ansiedades vivenciadas por esses eles. As linhas teóricas que o artigo
vai se desenvolver será a Psicanálise, Psiquiatria e Antropologia. Em alguns
grupos sociais, a automutilação pode ser vista como algo repulsivo, porém para o
grupo de jovens que se mutilam é uma forma de inscrição e pertencimento. A
automutilação é a intenção de lesionar o próprio corpo, porém sem a intenção de
cometer suicídio. Esses atos incluem, cortar-se, queimar-se, bater em lugares do
corpo repetidamente entre outros. Os objetos utilizados nessa ação são lâminas,
facas, estiletes, compassos, agulhas, isqueiros entre outros e a região corporal,
mas afetada com essas ações ação são os braços.

Análise/Comentários: O artigo mostra o lado de sofrimento psicossocial que esse


adolescente enfrenta ao se mutilar, e correlaciona com os transtornos mentais que
alguns desses jovens enfrentam, como a depressão. Mostra os diferentes motivos
de cada uma dessas questões, as formas de se cortar. Os materiais mais usados
e as partes fisiológicas mais afetadas. Levando para o lado antropológico, a
questão de um pertencimento ao grupo diante de determinada atitude e a repulsa
de outro vendo aquela situação incomum ao seu contexto social.
Local: Escola Bahiana de medicina e Saúde Pública

TA Oliveira, MA Araújo - 2016 - repositorio.bahiana.edu.br

https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/326
Nome do aluno: Bruna Maximo Cunha

Turma: PS7B13 RA: N631120

FICHAMENTO 2

Título: Adolescência através dos séculos

Autor(es): Theresa Helena Schoen Ferreira, Maria Aznar Farias, Edwiges


Ferreira de Mattos Silvares.

Resumo: Nossa sociedade contemporânea estendeu o período da adolescência,


e ela se tornou parte do ciclo vital, não apenas uma preparação para a vida
adulta. O artigo mostra como a adolescência foi tratada desde o período da
antiguidade até os dias atuais. É abordado a distinção entre Puberdade e
adolescência, na Puberdade as mudanças fisiológicas ocorrem através do
crescimento de pelos, aumento dos seios nas meninas, surgimento de barba nos
meninos entre outras mudanças hormonais. Essas mudanças não repercutem
somente no adolescente, mas em sua família e a comunidade a qual ele vive. Já
na adolescência, ocorrem a mudança nos componentes psicossociais desse
mesmo processo. O ritmo e que essas mudanças ocorrem para cada um é
diferente, sendo as meninas por volta dos 10 anos e os meninos dos 12. A
adolescência acaba sendo afetada pelas mudanças ocorridas na puberdade,
essas mudanças afeta o psicossocial desse adolescente, cada um sendo afetado
de uma maneira diferente. Antigamente, a adolescência era muito precoce.
Meninas de apenas 12 anos ficavam noivas, e aos 14 eram forçadas a se
casarem. Nessa época, não se existia uma “maioridade legal”, o adolescente se
tornaria de “maior”, quando seu pai decidisse que era hora dele amadurecer e
viver uma vida de adulto. Somente a partir do século XII, a igreja ordena que o
casamento seja do consentimento de ambos (adolescente e família), dando mais
liberdade a escolha do jovem para que ele tome mais decisões em relação a sua
própria vida. Segundo Rousseau, a adolescência é o período de maior
instabilidade conflito emocional, ao qual se provoca pela maturação biológica.
Análise/Comentários: O período da adolescência se torna um dos mais
complexos que o ser humano pode vivenciar durante o seu desenvolvimento vital.
As diferentes fases históricas, mostrou um pouco dos conflitos que cada jovem de
determinada época experenciava e ainda experencia nos dias de hoje. Mudanças
fisiológicas, mudanças psicossociais acabam afetando o presente deste jovem e
lhe causam inseguranças. A cultura na qual esse adolescente está inserido,
influência suas atitudes como ser humano. Suas ambições, desejos, sonhos e
vontades variam de acordo com realidade no qual esse jovem está inserido.

Local: Psicologia Teoria e pesquisa

Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, Abr-Jun 2010, Vol. 26 n. 2, pp. 227-234

TH Schoen-Ferreira, M Aznar-Farias… - Psicologia: Teoria e …, 2010 - SciELO Brasil

https://doi.org/10.1590/S0102-37722010000200004
Nome do aluno: Bruna Maximo Cunha

Turma: PS7B13 RA: N631120

FICHAMENTO 3

Título: Automutilação na adolescência e vivência escolar: uma revisão integrativa


da literatura

Autor(es): Giovanna de Lara, Eduardo Steindorf e Danielli Cossul.

Resumo: O artigo faz uma revisão integrativa sobre o assunto de automutilação na


adolescência, essa revisão consiste em analisar produções acadêmicas. Ao todo
são analisados 13 artigos científicos, através de duas categorias: a perspectiva do
professor, com base nos desafios enfrentados na perspectiva escolar e fatores
desencadeantes relacionados a automutilação. Com bases nos artigos estudados,
a automutilação realizada nos adolescentes é uma forma de comunicação. Essa
ação, demonstra um sofrimento psíquico interno desse adolescente que é
manifestado na mutilação do seu próprio corpo, sinalizando as pessoas ao seu
redor de que o adolescente está passando por algum sofrimento mental psíquico.
A atenção da família e da escola nesses casos é muito importante para prevenir
cada vez mais esse tipo de comportamento entre os jovens. Estarem atentos a
qualquer sinal de sofrimento psíquico do jovem, comportamentos diferentes em
relação a como esse jovem costumava ser, reclusa em mostrar algumas partes do
corpo, uso de roupas compridas como calças e camisas até mesmo em épocas
mais quentes, muito tempo no quarto, aparição de objetos cortantes, perfurantes e
que causam algum tipo de queimadura como o isqueiro. Tanto a família quanto a
escola têm um papel importante na vida do adolescente como ouvir, aconselhar,
apoiar e dar suporte.

Análise/Comentários:

O artigo foi de suma importância e contribuiu em relação aos temas de


automutilação de adolescentes. Feita as análises dos artigos e coletados dados
qualitativos e quantitativos, foram analisados as categorias de estudos descritas no
artigo e entendeu a importância desse estudo na vida dos jovens afim de entender
e compreender o sofrimento psíquico dos adolescentes.
Local: Educação e pesquisa

Educ. Pesqui. vol.49 São Paulo 2023 Epub 06-Jan-2023


https://doi.org/10.1590/S1678-4634202349249711por

G Lara, ES Saraiva, D Cossul - Educação e Pesquisa, 2023 - educa.fcc.org.br


Nome do aluno: Bruna Maximo Cunha

Turma: PS7B13 RA: N631120

FICHAMENTO 4

Título: Manejos da Psicologia no tratamento de adolescentes com


comportamentos autolesivos com ênfase na automutilação.

Autor(es): Manuella Martins Santos Moura Batista, Lucas Emmanoel Matos


Cavalcante e Pedro Wilson Ramos da Conceição.

Resumo: O artigo ressalta o impacto físico, social e psicológico da automutilação


realizada pelos adolescentes, através de um levantamento de dados por meio de
uma revisão de literatura sobre o tema, entre 2005 a 2009 através de entrevistas
com psicólogos de forma semiestruturada elaborada pelos autores. O assunto
Automutilação é tratado neste artigo como uma epidemiologia, que afeta a saúde
mental de quem pratica esta ação. O artigo cita que de acordo com Papalia
(2013), a adolescência é o período de transição da infância para a vida adulta.
Nessa fase, existe uma certa imaturidade cognitiva do adolescente onde ele
passa por uma série de mudanças físicas e corporais, incluindo mudanças
glandulares que são consideradas a principal causa que altera seu
comportamento, causando mudança de humor, rebeldia entre outros. Segundo
Guerreiro e Sampaio (2013), as patologias presentes na fase da adolescência
podem ser explicadas pela desesperança e inabilidade de lidar com as emoções
e estabelecer um sentido de pertencimento. Comportamentos autolesivos não
devem ser negligenciados, independente do nível de sua gravidade. Autores
afirmam que grande parte dos adolescentes praticavam a automutilação devido
ao estresse desse estágio do desenvolvimento. Além dos comportamentos
autolesivos, existem o uso fármacos em excesso, abuso de álcool e drogas entre
outros comportamentos nocivos e prejudiciais à saúde do adolescente. Um
estudo apontou que o índice de automutilação nas mulheres é maior juntamente
com pacientes psiquiátricos. A intervenção é fundamental de ser feita com esses
pacientes, o mais rápido possível evitando futuras mutilações. Acompanhamento
psicoterapêutico e uso de medicamentos psiquiátricos são feitas nesses casos
além de outras soluções, que correlaciona a cada tipo de paciente.

Análise/Comentários: O tema automutilação é fundamental para profissionais


nos âmbitos da saúde, Psicologia, Sociologia entre outros estudarem o tema e se
aprofundarem propondo melhores formas de intervenções acerca do assunto e
evitando cada vez que essa prática seja comum nos adolescentes e demais
seres humanos. Porém, existem poucas bibliografias referente ao tema, que
ajudam a entender melhor a demanda desse tema delicado de ser abordado e
estudado.

Local: Brazilian Journal of Development

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 44598-44611, jul. 2020.ISSN 2525

MMSM Batista, LEM Cavalcante… - Brazilian Journal of …, 2020 - ojs.brazilianjournals.com.br

https://doi.org/10.34117/bjdv6n7-180

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