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Conceitualização

Cognitiva Infantil
TCC investiga os aspectos cognitivos; a utilização de protocolos (diagramas) no
processo de conceitualização cognitiva é algo comum na prática que visa:

a) Identificar as dificuldades atuais da criança;


b) Fatores importantes da infância;
c) A percepção que a criança tem de si e dos outros, assim como a percepção que
a família tem dessa criança ( buscando sempre identificar as principais
emoções, pensamentos e comportamentos referente a criança e seus
familiares) e também identificar possíveis crenças compensatórias e as
consequências das situações.

As emoções podem modificar a forma como enxergamos a realidade!

O inicio do processo começa pela avaliação (anamnese + exame do estado mental


do cliente)

Conceitualização é um mapa de todo o paciente ( modelo amplo de tratamento)

Feito em conjunto com o paciente;

AVALIAÇÃO INFANTIL:
importante identificar o problema da criança a partir de:

1. A intensidade (prejuízo) do comportamento (excessivo ou deficiente);


2. A frequência na qual o comportamento problema ocorre ou deixa de ocorrer;
3. A duração é muito linear ou pouco, varia conforme o ambiente, é persistente
ou não;
4. O numero de sintomas e suas configurações (base DSM-V)

Empirismo colaborativo é configurado quando o terapeuta e o paciente adotam


uma postura igualmente ativa na busca do alívio do sofrimento.
A C. cognitiva precisa ser útil e clara para o compartilhamento com os responsáveis;

Empirismo = pesquisa empírica do seu estudo de caso.

Depois vamos para os modelos explanatórios ( explicando como é baseado na teoria de


como são mantidos os sintomas); incluir uma explicação histórica de fatores
predisponentes em conjunto com a história do paciente.

Experiência do cliente + pesquisa em TCC = Conceitualização

Com crianças = 3 a 8 sessões

Partindo do comportamento problema ou diagnóstico;

Levantamento de hipóteses mais exploratórias – SINTOMAS E CONTEXTO

A Conceitualização ocorre no primeiro contato com a família e com a criança

Etapas da conceitualização
1 etapa: entrevista iniciais e levantamento das queixas;

2 etapa: avaliação (pais e paciente) entrevistas, observação e aplicação de


instrumentos

3 etapa: conceitualização (inicio do tratamento – hipótese)

4 etapa: fase inicial do tratamento ( estabelecimento de metas)

5 etapa: fase intermediária do tratamento (atualizar conceitualização)

6 etapa: fase final

Sempre compartilhar com as crianças seus processos e principalmente aos


responsáveis com crianças de 5 anos;

Modelo Cognitivo
Emoções, comportamento e fisiologia = interpretação dos eventos;
Na conceitualização não é apenas interpretações, precisamos de evidências;

O pensamento é uma correlação;

Reestruturar pensamentos é uma parte do tratamento, mas não é tudo;

O pensamento é o centro da autoconsciência, acessível e nos ajuda a fazer escolhas;

Vamos busca as evidências daquele pensamento que pode ser disfuncional ou não
(resolução de problemas);
TÉCNICA DO JUIZ (PROVAS – A FAVOR E CONTRA)

Modelo linear da TCC

- as crenças centrais da criança ainda estão em desenvolvimento.

- a crença intermediária são o que iremos atuar na infância.

a tríade é o que estrutura os níveis de pensamentos

Os pensamentos automáticos são sempre auto referenciados, cruzam os fluxos.

Pode ser pensamentos que o indivíduo não tem consciência.

Pensamentos automáticos, crenças intermediárias e nucleares estão organizadas em


estruturas mentais hipotéticas chamadas esquemas cognitivos.

Utilizamos a modelagem para a criança, exemplo lúdicos, depois inserimos a criança.

Exemplo: Sempre deixa a criança da as opção dela


A TRÍADE cognitiva é o que pensamos sobre nós mesmo, sobre o outro e o mundo.

O pensamento automático ele é de mais fácil acesso, a criança fala de forma natural no
consultório, já as crenças intermediárias é algo mais clinico.

Crenças Intermediárias – são regras, pressupostos(aquilo que é antecipado)

Atitudes de fala como: eu deveria, eu tenho, se... então..

As crenças intermediárias são mais maleáveis...

A psicopatologia é sempre considerada o resultado de crenças excessivamente


disfuncionais ou bastantes pensamentos distorcidos, modificando a sua percepção da
realidade.

Como identificar as crenças i. c. ?


1. São expressadas pelos pensamentos automáticos;
T: O que passou pela sua cabeça (P.A) quando você recebeu o resultado da prova?
C: Que eu deveria ter feito melhor, eu não faço nada direito. (C.C)

2. Apresentando a primeira parte de um pressuposto;


T: Depois que vc recebeu a prova, deve ter pensado: Agora terei que estudar a noite
toda para estudar, mas e se você não se dedicar completamente nos trabalhos... ?
Pressuposto paciente completa
C: então eu não dei o melhor de mim.

3. Evocando diretamente uma regra ou atitude;


T: eu entendo que realmente é muito importante para você tirar notas boas, mas isso
é uma regra? Você tem que ir bem sempre?

4. Usando a técnica da seta descendente;


O que isso diria sobre você ?
Depende do nível de cognição do paciente;

5. Examinando os pensamentos automáticos do paciente e procurando temas em


comum.
Quando o paciente tem maior insight

6. Perguntando diretamente ao paciente.


Etpc

Crenças Centrais são as mais fortes (tríade cognitiva = ideias sobre mim, o outro e o
futuro), as raízes são nossas experiências, sentido que damos as experiências que
vivemos, nossas características herdadas e temperamento;
Nas crianças as crenças centrais são as últimas que se cristalizam... final da adolescência

Vamos trabalhar as cognições disfuncionais que estão adoecendo nossos pacientes.


Distorções Cognitivas
Formas de enxerga as coisas diferentes...

Óculos vermelho Catastróficos: tudo é perigoso, não posso me defender, não posso
resolver meus problemas, pode acontecer alguma coisa comigo, vão me criticar.

Óculos espelhados: A culpa é deles, me odeiam, estão todos contra mim, fazem
isso comigo de propósito, estou farto deles, são todos um idiotas.

Óculos azuis da desvalorização: sou um inútil, ninguém gosta de mim, tudo sai
errado, são sirvo para nada, foi culpa minha, sou feio.

 Os pacientes tendem a cometer erros persistentes no seu pensamento.


 Costuma ser útil nomear as distorções cognitivas.
 Se o pensamento for verdadeiro, o foco será na resolução de problemas.
 Investigar se o paciente chegou à conclusão inválida ou disfuncional;
 Trabalhar a aceitação.

Sempre avaliar uma emoção com uma situação


Conceitualização Cognitivas
É necessário pegar padrões de pensamentos gerais, para completar o diagrama.

DIAGNÓSTICO

Teórico (como a TCC enxerga a psicopatologia) – MODELO COGNITIVO

 Explicação do porque os sintomas surgem e suas relações


 Oferece uma hipótese mais exploratória
 São teoricamente inferidos
 Tarefa clinica mais amplo

Ateórico (critérios descritivos DSM-V) – psiquiatra só utilizam ateórico

 Resumo dos sintomas em termos gerais


 Mais explicativo do que descritivo
 Objetivos
 Tarefa clínica mais objetiva

Colocar o que for mais relevante;

É de suma importância aliança terapêutica

>> COMPORTAMENTO INFANTIL É APRENDIDO.

>> COMO ELES APLICAM PRÁTICAS EDUCACIONAIS.

>> CONFLITOS FAMILIARES.


Avaliação com a criança
 Saber o motivo da terapia;

Seus pais te trouxeram para terapia por motivos de .... o que você acha disso ?

 Explicar o modelo cognitivo através de história dos problemas x


problemões.

Avaliação do terapeuta
 Observar as interações de pais e filhos;
 Quais são os problemas atuais, como esses problemas se desenvolveram e
como eles são mantidos?
 Quais pensamentos e crenças disfuncionais estão associados aos
problemas?
 Quais reações (emocionais, fisiológicas e comportamentais) estão
associadas ao seu pensamentos.
 Importante avaliar a estrutura familiar.

>> Situações geram P.A, logo os pensamentos são como filtros que
influenciam as emoções e comportamentos, pois eles vêm das crenças.

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