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Universidade Lusófona - Reitor Professor Doutor José B.

Miranda

Área científica

Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração - Diretor Professor


Doutor António Costa Pinto

A Teoria De Skinner

Curso: Ciências Da Educação – Educação Social


2º Ano / 1º Semestre
UC: Psicologia do Desenvolvimento
Docente: Lilia Marcelino

Trabalho realizado por:


Bianca Mcmillan
A22209655

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Teoria da Aprendizagem
Burrhus Skinner
Permanece a discussão em relação à teoria mais adequada para auxiliar o professor na
metodologia usada no processo de ensino e aprendizagem (entre as várias teorias de
aprendizagem), contextualizamos a abordagem comportamental desenvolvida por Skinner. Este
elabora uma proposta para a educação na forma como a análise do comportamento contribui.
Este considerava que o comportamento do aluno poderia ser alterado na direção desejada
pelo reforço positivo usado no momento certo. Sendo que para o autor, as causas do
comportamento estão fora do organismo e o que o Homem faz é o resultado de condições
específicas, sugerindo que todo o comportamento pode ser previsível e, por isso, controlável.

Burrhus Frédéric Skinner, psicólogo americano, representante do Behaviorismo


Radical/Condutivismo, e os respetivos processos associados ao condicionamento operante,
nasceu a 20 de Março de 1904, na Pensilvânia, e faleceu a dia 18 de Agosto de 1990, em
Massachusetts nos Estados Unidos. Compreende-se que desde muito cedo, demonstrou um
grande interesse pela aprendizagem, e a sua curiosidade inicial acerca do comportamento dos
animais, tornou-se o fio condutor da sua pesquisa ao longo do tempo. Concluindo os seus
estudos, com a licenciatura em Psicologia na Universidade de Harvard, em 1930 e a 1931 o
respetivo doutoramento, Skinner deu início a uma vasta coleção de descobertas, que
impactariam a forma como tratamos a educação nos dias de hoje. Skinner trata de explicar a
conduta dos indivíduos, através de uma agregação de respostas fisiológicas, estas
condicionadas pelo meio que as rodeiam. Desta forma, dedica-se ao estudo das possibilidades
do controlo experimental do comportamento, pelo meio de técnicas de reforço. Por outras
palavras, a sua pesquisa baseia se na análise dos sujeitos em situações estritamente
controladas, sobre as quais observa as alterações no seu comportamento, causadas pelas

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mudanças constantes nas consequências dos seus comportamentos. Para Skinner, a
aprendizagem por meio do condicionamento operante baseia-se na noção de que são as
consequências do comportamento que determinam a probabilidade do comportamento
ocorrer de novo, e para que isso ocorra, dependerá de reforçador, como um evento que se
segue a uma resposta e altera a chance de que a resposta ocorra novamente.

Entre os procedimentos experimentais de Skinner salienta-se a “Caixa de Skinner”, um


dispositivo utilizado para colocar em prática o condicionamento operante, o estudo do
condicionamento animal. Dentro da caixa, podemos encontrar um rato, um copo com uma
porção de comida, uma grade eletrificada e um pedal. Este dispositivo funciona sob um
ambiente externo altamente controlado, onde qualquer tipo de intervenção contrária é
completamente impedida. O animal pressiona no pedal acidentalmente, e imediatamente é
recompensado com um pedaço de queijo, que aparece sempre que este carrega no pedal.

O rato começa a associar o ato de carregar no pedal à recompensa e a obtenção da comida


condiciona o comportamento do rato, este acontecimento insere-se no cenário original. Após
esta descoberta de um certo modo acidental, Skinner elabora os denominados esquemas de
reforço. Neste panorama incluiu-se quatro programas, de carácter fixo e variável.

1. Programa de Razão Fixa: O comportamento desejado é reforçado depois de um nº fixo


de comportamentos ter ocorrido
2. Programa de Razão Variável: O comportamento desejado é reforçado depois de um nº
imprevisível de comportamentos ocorridos.
3. Programa de Intervalo Fixo: O comportamento desejado é reforçado depois de um
intervalo de tempo determinado
4. Programa de Intervalo Variável: O comportamento desejado é reforçado depois de
períodos que variam.

Skinner também desenvolveu estímulos de carácter doloroso e desagradáveis, como o de dar


choques elétricos ao rato enquanto este não carregasse no pedal. Assim se a nossa intenção
for a de evitar determinado comportamento, o estímulo reforçador positivo deve ser
substituído pelo negativo, ao invés de se recompensar determinada ação, retira-se algo. A
partir da caixa de Skinner, podemos inferir este tipo de condicionamento; se o rato está
habituado a carregar no pedal e a receber queijo, se nunca mais receber queijo ao carregar no
pedal, eventualmente parará esse comportamento – esta é uma das características do
condicionamento operante, denominado de extinção.

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Desse modo, visa explicar o comportamento do humano e do animal, por meio da análise das
respostas que estes têm sob o efeito de estímulos diversos. Desse modo, consegue estabelecer
uma relação constante entre estímulo e resposta, estímulo este que pode refletir um tipo de
reforço, positivo ou negativo. Resumidamente, os mecanismos de condicionamento operante
de Skinner, são a do reforço positivo e negativo; a extinção ou ausência do reforço, e o castigo.

No contexto educacional, Skinner defende o condicionamento controlado das massas


(substituindo o condicionamento massivo sem controle da educação atual), e outro método
eficaz para a aprendizagem era a utilização das máquinas de ensino, programadas de forma a
permitir a apresentação gradual do conteúdo, que pode resolver o problema de tomar o
reforço contingente ao comportamento, ou seja, procuravam levar o aluno a ser autónomo.

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Link do Mapa Mental: Novo mural.pdf
Referências:
 Tavares, J., & Pereira, A. (2007). MANUAL DE PSICOLOGIA DO
DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM. Porto Editora.

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