DEPARTAMENTO DA EDUCAÇÃO
CARLOTA F. F. MACUANDA
TEORIAS DE APRENDIZAGEM
Beira
2021
BELMIRA ABDALA GUSSAI
CARLOTA F. F. MACUANDA
TEORIAS DE APRENDIZAGEM
Beira
2021
ÍNDICE
1. Introdução..................................................................................................................3
1.1. Metodologia............................................................................................................3
4.3. A teoria de Jerome Bruner....................................................................................10
5. Conclusão.................................................................................................................14
6. Bibliografia..............................................................................................................15
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1. Introdução
O presente estudo tem por objectivo fazer uma exposição sintética e metódica sobre a
estrutura teórica de cada uma das teorias de aprendizagem, destacando o foco de
análise, os precursores, os conceitos básicos.
1.1. Metodologia
Nessa experiência, Pavlov treinou cachorros para que eles salivassem mesmo que a
comida não estivesse por perto. Pavlov tocava um sino toda vez que alimentava os
cachorros. Com o passar do tempo, os cachorros começaram a associar o barulho do
sino à comida, e ficavam famintos e salivantes a cada som emitido pelo sino, mesmo
que seus potes de comida estivessem vazios.1
Com isso, concluiu-se que os seres vivos já nascem com certos reflexos, ou seja,
possuem determinada reacção a partir de acções específicas.
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https://www.vittude.com/blog/behaviorismo/
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vezes com o estímulo incondicionado, passa a eliciar a mesma resposta e pode substituí-
lo.
Bandura afirma que existem dois principais meios de adquirir novos comportamentos: a
aprendizagem observacional, também chamada de aprendizagem vicariante ou
modelação, e a aprendizagem enativa.
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https://revistaeducacao.com.br/2021/01/18/aprendizagem-social-al/
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É na interacção da criança com o mundo social que características deste mundo vão
sendo conhecidas e assim ela poderá, através de sua acção sobre ele, ir construindo
seus conhecimentos.
Piaget concebe a criança como um ser activo, atento e que constantemente cria
hipóteses sobre o seu ambiente. Assim, acredita que, de acordo com o estágio de
desenvolvimento em que a mesma se encontra, elabora os conhecimentos de forma
espontânea. A criança tem uma visão particular sobre o mundo e à medida que se
desenvolve, em sua interacção com o adulto, aproxima-se de suas concepções tornando-
se socializada. No entanto, o papel da interacção, nesta teoria, fica minimizado em
virtude de que, para Piaget, a aprendizagem subordina-se ao desenvolvimento.
Na teoria sócio-interacionista, que teve em Vygotsky seu maior expoente, uma nova
abordagem fica evidenciada. Seus pressupostos partem da ideia de homem enquanto
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4.3. A teoria de Jerome Bruner
Bruner acredita que haja três níveis de representação cognitiva do mundo:
a) Representação Enativa:
Nesta etapa, a criança representa o mundo pela acção. Por exemplo, se perguntarmos
para uma criança onde fica a escola dela, provavelmente ela será capaz de nos levar até
lá, porém, dificilmente saberá representar o caminho através de um mapa ou até dar
indicações verbais.
b) Representação Icónica
c) Representação Simbólica
Neste nível a criança pode representar o mundo por símbolos, sem a necessidade do uso
da acção ou da imagem e já consegue traduzir experiências através da linguagem e
receber mensagens verbais do adulto.
Este tipo de aprendizagem ocorre por norma quando existe pouca ou nenhuma
informação prévia na estrutura cognitiva, com a qual se possa relacionar. Nestes casos a
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Vale ressaltar ainda que é importante agora reconhecer que as aprendizagens, mecânica
e significativa, constituem uma dicotomia e que, na verdade, todo nosso conhecimento
se situa em algum lugar entre os dois extremos: mecânico–e significativo.
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5. Conclusão
Por fim, vale ressaltar que essas discussões sobre as teorias de aprendizagem estão
baseadas no pressuposto de que a qualidade do ensino em sala de aula está intimamente
relacionada ao conhecimento de referenciais teóricos que orientem o planejamento, a
implementação e a avaliação de práticas educacionais.
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6. Bibliografia
DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma de. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez,
1993.