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Índice

1. Introdução...............................................................................................................3
1.1. Objectivos...........................................................................................................3
1.2. Metodologia.....................................................................................................3
2. Teorias de aprendizagem.........................................................................................4
2.1. Teorias de aprendizagem behavioristas.......................................................4
2.2. Teorias de aprendizagem social...................................................................5
2.3. Teorias de aprendizagem cognitivas............................................................6
2.3.1. Principal teóricos construtivista...............................................................8
2.4. Teorias de aprendizagem gestaltista e de campo.........................................8
2.5. Teorias de aprendizagem interaccionistas....................................................9
2.5.1. Teoria de Piaget........................................................................................9
2.5.2. Teoria de Vygotsky.................................................................................11
2.5.3. Teoria de Bruner.....................................................................................11
2.5.4. Teoria de Ausubel...................................................................................12
2.6. Modelo informático.......................................................................................12
3. Conclusão.............................................................................................................14
4. Referência bibliográfica.......................................................................................15
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1. Introdução

O presente trabalho da cadeira de Psicologia de Aprendizagem é subordinada as


teorias de aprendizagens, na qual ira especificar as seguintes: behaviorista, social,
cognitivas, interaccionistas e o modelo informático. Entretanto,
as teorias de aprendizagem buscam reconhecer a dinâmica envolvida nos actos de
ensinar e aprender, partindo do reconhecimento da evolução cognitiva do homem, e
tentam explicar a relação entre o conhecimento pré-existente e o novo conhecimento.

A aprendizagem não seria apenas inteligência e construção de conhecimento, mas,


basicamente, identificação pessoal e relação através da interacção entre as pessoas. Os
ambientes computacionais destinados ao ensino devem trazer à tona factores
pertinentes à mediação humana através da tecnologia.

1.1. Objectivos

Geral
 Conhecer as teorias de aprendizagens.

Específicos

 Caracterizar a teoria de aprendizagem behaviorista, social, cognitivas,


interaccionistas e o modelo informático;
 Identificar os principais percursores das teorias de aprendizagem;
 Descrever o contributo das teorias de aprendizagem para a educação e formação
do individuo.

1.2. Metodologia

Na elaboração deste trabalho recorreu-se ao método bibliográfico que consistiu na


consulta de obras bibliográficas e internet, método descritivo que consistiu na
descrição de informações recolhidas nas diferentes obras onde cada autora está
devidamente referenciada no final do trabalho.
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2. Teorias de aprendizagem

Na óptica de Davidoff (2001) Teorias de aprendizagem são os estudos que procuram


investigar, sistematizar e propor soluções relacionadas ao campo do aprendizado
humano.

Por sua vez, Morreira (2011) afirma que denominam-se teorias da aprendizagem,


em Psicologia e em Educação, aos diversos modelos que visam explicar o processo
de aprendizagem pelos indivíduos.

Esta área de investigação remonta à Grécia Antiga. Neste período, o processo pelo
qual uma pessoa adquire conhecimento já era tema de investigação dos filósofos
gregos. Entretanto, a área de estudo ganhou destaque a partir do século XX, quando o
advento da psicologia.

O principal factor que diferencia uma teoria de outra é o ponto de vista sob o qual
cada uma trabalha. Existem as teorias que abordam a aprendizagem a partir do
comportamento, outras a partir do aspecto humano ou, ainda, aquelas que consideram
apenas a capacidade cognitiva de cada um.

Como o campo da investigação do conhecimento humano é bastante vasto, algumas


teorias obtiveram destaque ao longo do século, servindo como base teórica para os
estudos nesta área

2.1. Teorias de aprendizagem behavioristas


Para Morreira (2011), O behaviorismo, ou teoria comportamental, foi desenvolvido
nos Estados Unidos da América John Watson (1878-1958) e na Rússia por Ivan
Petrovich Pavlov (1849-1936).
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Embora as bases desta teoria tenham sido desenvolvidas por estes pesquisadores, foi
Burrhus Frederic Skiiner (1904-1990) que a popularizou, através de experimentos
com ratos.

Em seus experimentos, os ratos eram condicionados a determinadas acções, com


recompensas boas ou ruins pelos seus actos. Assim, se moldava o comportamento
destes a partir de um sistema de estímulo, resposta e recompensa.

Nesta teoria, o comportamento deve ser estudado e sistematizado para que se possa
modificá-lo. De acordo com esta teoria, a maneira como o indivíduo aprende é uma
grandeza possível de ser mensurada tal e qual um fenómeno físico. Nesta teoria, a
aprendizagem, independente da pessoa, deverá seguir as seguintes etapas:

– Identificação do problema

– Questionamentos acerca dos problemas

– Hipóteses

– Escolha das hipóteses

– Verificação

– Generalização. O cérebro a utilizará ao identificar problemas futuros semelhantes

2.2. Teorias de aprendizagem social


A Teoria Social Cognitiva foi proposta por Albert Bandura. Inicialmente, foi
formulada com o nome de Teoria da Aprendizagem Social e, ainda, é conhecida com
esses termos por muitos pesquisadores e profissionais.
No entanto, o conceito de aprendizagem social está ultrapassado e precisa dar lugar a
abordagens, que descrevem mais claramente o papel activo, atribuído aos indivíduos
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no processo de aprendizagem e a interlocução, que eles fazem com o ambiente,


principal mediador deste processo.
Na Teoria Social Cognitiva, Bandura trabalha o conceito da auto-regulação, ao longo
de sua trajectória investigativa, como um processo consciente e voluntário do
indivíduo, pelo qual possibilita o controlo dos próprios comportamentos, pensamentos
e sentimentos, ciclicamente, voltados e adaptados para a obtenção de metas pessoais e
guiados por padrões gerais de conduta ( Santos, 2008).
Trata-se de um fenómeno multifacetado, que opera por meio de processos cognitivos
subsidiários, incluindo, Auto monitoramento, julgamentos Auto avaliativos e autor
reacções. A auto-regulação, na perspectiva sociocognitiva, tem um relevante papel no
exercício da aprendizagem humana – capacidade do homem de intervir,
intencionalmente, em seu
ambiente, isto é, as pessoas não, apenas, reagem ao ambiente externo, mas possuem a
capacidade de reflectir sobre ele, antecipar, cognitivamente, cenários construídos por
acções e seus efeitos, de forma a vislumbrar e escolher cursos de acção que julgarem
mais convenientes ou necessários.

2.3. Teorias de aprendizagem cognitivas


Para Morreira (2011) esta teoria defende que, a capacidade do aluno em aprender
coisas novas depende directamente dos conhecimentos prévios que ele possui. Para
estes teóricos, é necessário investigar quais os saberes do aluno acerca do assunto que
será ensinado. Depois, deve-se auxiliar o aluno para que ele consiga sistematizar e
organizar os novos conhecimentos, através de associações com o seu conhecimento
prévio.

De acordo com a Teoria Cognitiva da Aprendizagem (TCA), aprender é construir o


conhecimento, de maneira significativa, a partir do que já se sabe. As chamadas
operações cognitivas – pensar, raciocinar, tomar decisões – são valorizadas, e não
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somente os resultados ou a mudança de comportamento, como propõe a Teoria


Comportamental (Behaviourism).

Jerome Bruner, considerado o Pai da Psicologia Cognitiva, propõe uma série de


premissas e directrizes para a aplicação da TCA no processo de ensino-aprendizagem,
destacando-se a aprendizagem por descoberta (Learning by Discovery), a importância
da participação activa do estudante em todo o processo de ensino-aprendizagem,
desde o desenho do programa educacional até sua avaliação, e a proposta do currículo
em espiral, no qual os temas são trabalhados em diferentes momentos e em diferentes
contextos e complexidade. Schmidt (1993, citado por Santos, 2018) propõe seis
princípios cognitivos da aprendizagem do
adulto:
 Disponibilidade de conhecimentos prévios;
 Activação dos conhecimentos prévios;
 Estruturação dos conhecimentos na memória;
 Elaboração das novas informações;
 Dependência contextual; e
 Motivação para a aprendizagem (intrínseca e extrínseca).
Na TCA, o estudante aprende, construindo, activamente, ideias, gerando significado,
interpretando as informações, tomando como base o conhecimento e as experiências
preexistentes, o que caracteriza a Aprendizagem Significativa. Na Aprendizagem
Significativa, há a interacção entre o novo conhecimento e
o conhecimento prévio. Nesse processo, que não é literal e nem arbitrário, o novo
conhecimento adquire significados para o aprendiz e o conhecimento prévio fica mais
rico, mais diferenciado, mais elaborado em termos de significados e adquire mais
estabilidade (Morreira, 2011).
A Aprendizagem Significativa ocorre quando a nova informação ‘ancora-se’ em
conhecimentos, especificamente, relevantes, preexistentes na estrutura cognitiva, ou
seja, novas ideias, proposições e novos conceitos podem ser apreendidos,
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significativamente (e retidos), à medida que outras ideias, outros conceitos, outras


proposições relevantes e inclusivos estejam, adequadamente, claros e disponíveis na
estrutura cognitiva do indivíduo e funcionem, dessa forma, como ponto de ancoragem
para os primeiros.

2.3.1. Principal teóricos construtivista


Jean Piaget

Segundo Morreira (2011) construtivismo é uma abordagem psicológica desenvolvida


a partir da teoria da para epistemologia genética, elaborada por Jean Piaget. Nesta
teoria, o indivíduo aprende a partir da interacção entre ele e o meio em que ele vive. O
professor é visto como um mediador do conhecimento.

Jean Piaget desenvolveu sua teria a partir de várias outras existentes no período, como
a do cognitivismo. Para ele, o desenvolvimento da aprendizagem em crianças ocorre
pelas seguintes etapas:

– Sensório –motor(0 a 2 anos): as acções representam o mundo para a criança. Chorar,


chupar o dedo, morder.

– Pré-operatório (2 a 7 anos) : a criança lida com imagens concretas

– Operações concretas (7 a 11 anos): a criança já é capaz de efectuar operações


lógicas.

– Operações formais (11 em diante) a criança já efectua operações lógicas com mais
de uma variável

2.4. Teorias de aprendizagem gestaltista e de campo

Segundo Rosa (2016) a Teoria da Gestalt estuda a percepção e a sensação do


movimento, os processos psicológicos envolvidos diante de um estímulo e como este
é percebido pelo sujeito.
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Desenvolvida por Chrinstiam von Ehrenfels, filósofo e psicólogo, a Psicologia da


Gestalt estuda as sensações (dado psicológico) de espaço-forma e tempo-forma (o
dado físico).

A Psicologia da Gestalt estuda as sensações de espaço forma e tempo forma. As bases


dessa teoria foram estruturadas por Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka.

O termo Gestalt, em português, significa forma ou configuração, porém não é muito


utilizado em Psicologia por não condizer com seu significado nesta área
especificamente.

A Psicologia da Gestalt é uma teoria coerente dentro da história da Psicologia.

Desenvolvida por Chrinstiam von Ehrenfels, filósofo e psicólogo, a Psicologia da


Gestalt estuda as sensações (dado psicológico) de espaço-forma e tempo-forma (o
dado físico).

As bases dessa teoria psicológica foram estruturadas a partir desses estudos, que
estabeleciam a forma e sua percepção, por Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt
Koffka.

A Teoria da Gestalt estuda a percepção e a sensação do movimento, os processos


psicológicos envolvidos diante de um estímulo e como este é percebido pelo sujeito.

Entretanto, a Gestalt entende que é de suma importância a disposição em que são


apresentados à percepção os elementos unitários que compõem o todo. Uma de suas
formulações bastante conhecidas é a de que "o todo é diferente da soma das partes".

2.5. Teorias de aprendizagem interaccionistas

2.5.1. Teoria de Piaget

Segundo Morreira (2011) Piaget concebe a criança como um ser activo, atento e que
constantemente cria hipóteses sobre o seu ambiente. Assim, acredita que, de acordo
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com o estágio de desenvolvimento em que a mesma se encontra, elabora os


conhecimentos de forma espontânea. 

A criança tem uma visão particular sobre o mundo e à medida que se desenvolve, em
sua interacção com o adulto, aproxima-se de suas concepções tornando-se socializada.
No entanto, o papel da interacção, nesta teoria, fica minimizado em virtude de que,
para Piaget, a aprendizagem subordina-se ao desenvolvimento.

Esta teoria tem como eixos as seguintes ideias com relação ao processo de
desenvolvimento da criança:

a) Privilegia a maturação biológica ( modelo biológico de adaptação do organismo ao


meio);
b) Factores internos preponderam sobre os externos: é pelo interior do organismo que
ocorre a articulação entre as estruturas do sujeito e as da realidade externa;
c)O desenvolvimento tem uma sequência fixa e universal de estágios: sensório motor
( de 0 a 2 anos); pré-operatório ( de 2 a 7 anos ); operatório concreto ( de 7 a 12/13
anos) e operatório formal a partir dos 13 anos;
d) Subordina o social ao desenvolvimento individual: o papel do ambiente social é
secundarizado;
e) O conhecimento é elaborado espontaneamente pela criança, conforme o estágio em
que ela se encontra;
f) A construção do conhecimento procede do individual para o social;
g) O pensamento aparece antes da linguagem: a linguagem subordina-se aos
processos de pensamento; a formação do pensamento depende da coordenação dos
esquemas sensoriomotores ( inteligência prática ) e não da linguagem; a linguagem só
ocorre depois que a criança já alcançou um determinado nível de habilidades mentais;

Para Piaget, o desenvolvimento é um processo sucessivo de equilibrações. Embora


essas equilibrações ocorram nas diversas etapas do desenvolvimento, certas estruturas
vão definir um momento deste desenvolvimento.
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O alicerce da teoria piagetiana  é a noção de equilíbrio. Para Piaget todo o organismo


vivo procura manter um estado de equilíbrio ou de adaptação ao se meio." O processo
dinâmico e constante do organismo buscar um novo e superior estado de equilíbrio é
denominado processo de equilibração majorante". (Davis & Oliveira, 1993:38).

2.5.2. Teoria de Vygotsky

Na teoria sócio-interacionista, que teve em Vygotsky seu maior expoente, uma nova
abordagem fica evidenciada. Seus pressupostos partem da ideia de homem enquanto
corpo e mente, enquanto ser biológico e social e enquanto participante de um processo
histórico-cultural.

Vygotsky defende a ideia de contínua interacção entre as mutáveis condições sociais e


as bases biológicas do comportamento humano. Partindo de estruturas orgânicas
elementares, determinadas basicamente pela maturação, formam-se novas e mais
complexas funções mentais, a depender das experiências sociais a que as crianças se
acham expostas. (Santos, 2018, p.49)

Entretanto, o desenvolvimento cognitivo é limitado a um determinado potencial para


cada intervalo de idade (ZPD); o indivíduo deve estar inserido em um grupo social e
aprende o que seu grupo produz; o conhecimento surge primeiro no grupo, para só
depois ser interiorizado. A aprendizagem ocorre no relacionamento do aluno com o
professor e com outros alunos.

2.5.3. Teoria de Bruner

Para Santos (2018) a teoria de Bruner privilegia a curiosidade do aluno e o papel do


professor como instigador dessa curiosidade, daí ser chamada de teoria da descoberta.

O método de Bruner prevê estruturação das matérias de ensino, sequência de


apresentação dessas matérias, motivação e reforço.

Contudo, Bruner admite que a motivação extrínseca pode ser importante para obrigar


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o aprendente a iniciar certas actividades ou para iniciar o processo de aprendizagem.


Uma vez iniciado o processo de aprendizagem, este é melhorado e suportado por
motivos intrínsecos.

2.5.4. Teoria de Ausubel


Para Rosa (2016) a teoria da aprendizagem de Ausubel propõe que os conhecimentos
prévios dos alunos sejam valorizados, para que possam construir estruturas mentais
utilizando, como meio, mapas conceituais que permitem descobrir e redescobrir
outros conhecimentos, caracterizando, assim, uma aprendizagem prazerosa e eficaz.

Davidoff (2001) afirma que para haver aprendizagem significativa são necessárias
duas condições. Em primeiro lugar, o aluno precisa ter uma disposição para aprender:
se o indivíduo quiser memorizar o conteúdo arbitrária e literalmente, então a
aprendizagem será mecânica.

Em segundo, o conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente


significativo, ou seja, ele tem que ser lógica e psicologicamente significativo: o
significado lógico depende somente da natureza do conteúdo, e o significado
psicológico é uma experiência que cada indivíduo tem. Cada aprendiz faz uma
filtragem dos conteúdos que têm significado ou não para si próprio

Entretanto, o factor mais importante de aprendizagem é o que o aluno já sabe. Para


ocorrer a aprendizagem, conceitos relevantes e inclusivos devem estar claros e
disponíveis na estrutura cognitiva do indivíduo. A aprendizagem ocorre quando uma
nova informação ancora-se em conceitos ou proposições relevantes preexistentes.

2.6. Modelo informático

Na óptica de Morreira (2011) a  teoria de processamento de informação ou modelo


informático toma como modelo a forma como os computadores processam a
informação.

Já Santo (2018) as teorias do processamento da informação (PI) procuram respostas


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sobre o modo como o ser humano, e aquele que pratica desporto em particular,
processa a informação mentalmente.

A grande preocupação centra-se na compreensão dos "fenómenos que se passam no


interior da caixa negra.

 As teorias de processamento de informação, designação pela qual são conhecidas,


pressupõem que a cognição humana pode ser amplamente compreendida "em termos
do modo como os indivíduos processam a informação mentalmente" (Alves, 1995,
pp.17).

Esta abordagem pode ser considerada como uma forma de interpretação sobre a
maneira como o sujeito interage com o ambiente. O mesmo é dizer que o ser humano
tem que executar um determinado número de operações mentais para realizar um
determinado comportamento/acção motora, utilizando a informação disponível do
exterior e processando-a de distintas maneiras através de vários estádios/fases de
tratamento Estes intervêm entre a presença de um estímulo/informação e o
desencadeamento de uma resposta/comportamento.

  Segundo Escartí (2002), são estas estruturas cognitivas que constituem a base do
comportamento humano e que influenciam a conduta social do sujeito e as suas
respostas emocionais e afectivas perante um grupo. Desta forma, o objecto de estudo
da Cognição Social é a análise dos comportamentos humanos tendo em conta as
condições pessoais e da situação. Se por um lado, a parte social, reconhece a
importância do envolvimento no comportamento humano, por outro, a parte
cognitiva, realça a influencia que tem os processos de pensamento e as estruturas
mentais que possibilitam o processamento de informação e interferem na construção
da nossa realidade do mundo.
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3. Conclusão

Reflectindo acerca do que já foi explanado, de referir que a aprendizagem é o


processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento
ou valores são adquiridos ou modificados, como resultado
de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação. Este processo pode ser
analisado a partir de diferentes perspectivas, de forma que há diferentes teorias de
aprendizagem. Aprendizagem é uma das funções mentais mais importantes em
humanos e animais e também pode ser aplicada a sistemas artificiais.

Na concepção piagetiana, a aprendizagem só ocorre mediante a consolidação das


estruturas de pensamento, portanto a aprendizagem sempre se dá após a consolidação
do esquema que a suporta, da mesma forma a passagem de um estágio a outro estaria
dependente da consolidação e superação do anterior.

Muitas pesquisas tem voltado seu interesse para os “usuários”. Ainda que bem-
intencionadas, muitas delas acabam mais uma vez resumindo-se à máquina. Isto é, em
tentando modelar certos estilos cognitivos, por exemplo, pretendendo permitir que
pessoas com maneiras diferentes de actuar frente o computador possam encontrar
interfaces que se adeqúem a elas, mais uma vez a ênfase recai sobre a criação de
“meia-dúzia” de possibilidades, que tentam codificar a singularidade cognitiva
humana, em toda sua multiplicidade, em poucos modelos. O que ocorre, é que os
interjacentes humanos acabam tendo que se adequar ao modelos disponíveis, e não o
contrário. Mesmo alguns programas com capacidade de “aprendizado” podem apenas
o fazer dentro de certos parâmetros, onde algumas coisas podem ser registradas e
actualizar o sistema, enquanto tantas outras circunstâncias ficam ignoradas pois a
programação não as previu.
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4. Referência bibliográfica

Alves, J. e Brito, A.P. (1995) - "Tempo de reacção e processamento da


Informação". Psicologia, vol. X, nºs 1 e 2, pp.89-115;

Davidoff, L. (2001). Introdução a Psicologia. (3ª  edição). São Paulo, Brasil: Person
Markron Book. Pp 56 – 61.

Davidoff, L. (1980). Introdução à Psicologia. São Paulo, Brasil: McGraw Hill


(tradução).

Escartí, A. (2002) - La teoria cognitiva social en el estúdio de la practica de


ejercicio. In Sidónio Serpa e Duarte Araújo (Eds) Psicologia do Desporto e do
Exercício, pp.105-119;

Morreira, A M. (2011). Teorias de Aprendizagem. São Paulo, Brasil: Epci.

Rosa, M.(2016). Introdução à Psicologia. Petrópolis, Brasil: Vozes.

SANTOS, J. A. S. (2018). Teorias da aprendizagem: comportamentalista,


cognitivista e humanista. Revista SIGM

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