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PSICOLOGIA DE APRENDIZAGEM
(Licenciatura em Educação Visual 2˚ Ano)
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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ii
I˚ Grupo
Selecção de Conteúdo
Critérios De Selecção De Conteúdos
Processo De Ensino E Aprendizagem E Sua Importância
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Índice
1. Introdução..........................................................................................................................................4
3. Conclusão.........................................................................................................................................12
4. Referências Bibliografia...................................................................................................................13
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1. Introdução
O presente trabalho tem como tema conteúdo organização e critério de selecção. Tipo
Importância dos conteúdos no processo de ensino e aprendizagem
Falar de conceito de conteúdo é mesmo que falar o conjunto de informações, dados, factos,
conceitos, princípios e generalizações, acumuladas pela experiência do homem, em relação a
um âmbito ou sector da actividade humana.
Objectivos Gerais
Objectivos Específicos
Metodologia
Englobam, portanto: conceitos, ideias, factos, processos, princípios, leis científicas, regras,
habilidades cognitivas, modos de actividade, métodos de compreensão e aplicação, hábitos de
estudo, de trabalho e de convivência social, valores, convicções e atitudes.
Para isto, devemos estar atentos para escolher conteúdos que sejam:
2. Carácter científico
3. Carácter sistemático
4. Relevância social
5. Acessibilidade e solidez
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Validade:
Flexibilidade:
O critério de flexibilidade diz respeito às alterações que se podem realizar em relação aos
conteúdos seleccionados para o trabalho a ser realizado. A escolha deve ser feita de tal modo
que possibilite a cada professor fazer modificações, adaptações, renovações ou
enriquecimentos, a fim de atender às necessidades próprias da classe, de cada aluno, do
próprio conteúdo e da realidade imediata.
Significação:
Utilidade:
Existem aspectos que devem ser considerados na organização sequencial de conteúdos. Entre
outros destacam-se:
a) Integração com a própria disciplina, para que o educando seja levado a apreender os
aspectos básicos e estruturais do que esteja sendo tratado, dando unidade ao mesmo, o que
facilita a compreensão do todo, e o processo de transferência.
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b) Integração com área ou disciplina: fins, que enriquece o que esteja sendo tratado e facilita
a transferência da aprendizagem.
c) Integração com as demais áreas ou disciplinas, que torna mais significativo ainda o que
esteja sendo tratado e mais estimula a transferência da aprendizagem, ajudando a perceber
todos os conhecimentos como interdependentes regidos pelos mesmos princípios lógicos.
d) Integração com a realidade, com o meio em que se vive e com o que no mesmo se passa a
fim de despertar para o sentido da funcionalidade e pragmaticidade dos acontecimentos, de
ajuda ao homem para que possa viver melhor, a fim de tornar a vida mais digna, mais elevada
e mais espiritual.
Referente a importância das sensações, PETROVSKI (op.cit.) afirma ser difícil estimar o
papel das sensações na vida do homem, pois elas são a fonte dos nossos conhecimentos sobre
o mundo e sobre nós próprios.
Segundo STRATTON & HAYES (1993:289) define a percepção como um “processo pelo
qual analisamos significados as informações sensoriais que percebemos”.
A percepção está ligada a atenção. A atenção constitui a fase inicial da percepção e a principal
forma de organização da actividade cognitiva. A atenção é indispensável à percepção,
interpretação, compreensão, imaginação, assimilação, recordação e reprodução. Durante a
aula, a atenção ajuda a compreensão da essência das tarefas, ajuda a sua resolução e
verificação.
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Memória: é a capacidade de lembrar o que foi de algum modo vivido. Ela corresponde as
seguintes operações ou processos: a aquisição, a fixação, a evocação, o reconhecimento e a
localização das informações resultantes de percepções e aprendizagem. A memória facilita a
organização, fixação e retenção do aprendido, assim como a sua evocação, quando essa
informação for necessária. Não haveria evolução dos nossos conhecimentos se na medida que
os adquiríssemos, os perdêssemos. A memória conserva o passado e permite incorporá-lo na
estrutura cognitiva do sujeito.
A fixação e a evocação serão tanto maiores quanto maior for o significado do material.
Diferentes partes da matéria devem ser relacionadas, matérias diferentes devem ser
articuladas.
Importância
A personalidade não existiria sem memória, pois é ela que conserva o nosso passado e
permite incorporar no “eu” o que se vai relacionando, para organização da
personalidade.
Factores do esquecimento:
Vastidão da matéria;
Irrelevância do conteúdo;
Falta de interesse;
Doenças da memória;
O tempo (as repetições devem ser curtas): a primeira repetição deve ser na aula;
Cansaço.
A matéria fixa-se mais rapidamente quando o aluno compreende o conteúdo. Por isso, o
ensino deve ser compreensível. Por outro, quando menor for as repetições de uma dada
matéria, maior é o esquecimento. Portanto, o esquecimento é maior logo o período após a
seguir a aprendizagem. Recomenda-se que é preciso começar cedo com as repetições e os
exercícios. Mas as repetições devem ser bem estruturadas. Os exercícios fazem o aluno entrar
profundamente na matéria, servem quando bem orientados para reforçar a autoconfiança dos
alunos. Também uma aula anterior (activa) seguida de uma aula menos activa os alunos
tendem a não fixar os conhecimentos; como ainda, uma actividade muito intensiva seguida de
uma aula pode haver dificuldades de retenção.
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3. Conclusão
Feito o trabalho chega se a conclusão que os conteúdos de ensino são o conjunto de
conhecimentos, habilidades, hábitos, modos valorativos e altitudinais de actuação social
organizados pedagógica e didacticamente, tendo em vista a assimilação activa e aplicação
pelos alunos na sua prática da vida.
Aprendizagem é o primeiro elemento que nos põe em contacto com a realidade e facilitando a
apreensão da mesma (aprendizagem).
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4. Referências Bibliografia
ERLEBACH, E. Psicologia. Textos de Estudo II, Halle, Escola Superior de Halle, 1988.
MICHEL e FRANCOIS Gauquelin. Dicionário de Psicologia. São Paulo: Editora Verbo, 1978
PIAGET, Jean. Seis estudos de Psicologia. Lisboa: Editora Dom Quixote, 1977