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2O GRUPO

PSICOLOGIA DE APRENDIZAGEM
(Teoria de aprendizagem gestaltistas e de campo)

Universidade Rovuma
Licenciatura em Educação Visual
Nampula, 2022
Estudantes 2o Grupo:
Geraldo Somua
Mafueca João Crosse
Osvaldo Nacer Anastácio Saíde
Robet dos Santos Rosate
Santos Mário Tenday

TEMA: TEORIA DE APRENDIZAGEM GESTALTISTAS E DE CAMPO

Trabalho em Grupo de caracter


avaliativo a ser submetido no
Departamento de Ciências
tecnologias.
Na cadeira de Psicologia de
Aprendizagem, curso de Educação
Visual, 2ᵒ ano, IIᵒ semestre.
Lecionada por MA. Glória da
Conceição.

Universidade Rovuma
Nampula, 2022
I. ÍNDICE

Conteúdo pág.:
I. ÍNDICE ............................................................................................................................... 3
II. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4
TEORIA DE APRENDIZAGEM GESTALTISTAS E CAMPO .............................................. 5
1. Perspectiva de aprendizagem da Gestalt ......................................................................... 5
2. Teoria de Campo ............................................................................................................. 6
III. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 8
IV. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 9
II. INTRODUÇÃO

OBJECTIVOS
Geral:

Específico:

METODOLOGIA DE TRABALHO
Para a concretização dos objetivos deste trabalho utilizamos como metodologia a pesquisa
bibliográfica, pois o presente trabalho de pesquisa foi meramente de revisão de literatura.
TEORIA DE APRENDIZAGEM GESTALTISTAS E CAMPO
1. Perspectiva de aprendizagem da Gestalt
Os psicólogos gestaltistas interessaram-se pela percepção e pelo comportamento como um todo.
Na sua perspectiva, o todo e maior do que a soma das partes. Os gestálticos argumentam que
um determinado objecto é compreendido através da sua visão global, e não pela analise
detalhada de cada especto particular.
Os gestálticos desenvolveram leis que refletem a sua percepção sobre a aprendizagem. Estas
leis incluem a leia da proximidade, a lei da semelhança, a lei de fechamento, a lei da
continuidade, a lei do pragmatismo e figura verso fundo (ou contesto).
A lei da proximidade
De acordo com a lei da proximidade, partes que estão próximas no tempo ou no espaço tendem
a ser percecionadas em conjunto.
A lei da semelhança
Esta refere que partes semelhantes são vistas em conjunto como que formando um grupo.
A lei de fechamento
As pessoas têm uma tendência perceptiva para completar figuras incompletas.
A lei da continuidade (ou do bom prolongamento)
Esta lei afirma que figuras e desenhos serão completados da mesma maneira como são
apresentados.
A lei do pragmatismo
Esta lei diz que todos os eventos psicológicos têm potencial para serem significantes, assim
como simples e completos. Também afirma que o balanço cognitivo é preferível e mais
satisfatório do que uma situação sem equilíbrio.
Figura versos fundo (ou contesto)
Na percepção, a figura não só é dominante como também unifica e centra a atenção, enquanto
o fundo é homogéneo e fornece o contesto da figura. Num determinado ambiente, podemos
focar a nossa atenção num apecto particular, que depois se torna a figura, e o resto não é mais
do que o contesto na qual se situa a figura.
Max wertheimer
Max é conhecido como sendo o fundador da psicologia Gestalt. Nos seus estudos interessou-se
em relacionar a psicologia de Gestalt com educação. Ele sentia que havia uma enfase excessiva
na aprendizagem de memoria (aprender de cor) e menos na aprendizagem compreensiva.
Ele defendia que os professores deveriam providenciar aos seus alunos todo o contexto e insight
da aprendizagem, e que os alunos deveriam ser encorajados a olhar para a situação na sua
globalidade antes de tentarem encontrar solução para um determinado problema. Os detalhes
de um problema deveriam ser examinados a partir de todo e não ao contrário.
HILL (1985) Apud MWAMWENDA (2005:199) afirma que a importância da perspectiva de
wertheimer sobre a aprendizagem consiste em “dar enfase a compreensão, a percepção das
relações entre um todo organizado, é a maior contribuição da psicologia da Gestalt para a
interpretação da aprendizagem”.
Wolfgang Kohler
Este gestaltista é reconhecido pelos seus estudos com Macacos nas ilhas Canárias ao largo da
costa ocidental da África. O seu estudo levou-o a acreditar que o insight é importante na
resolução de problemas, por isso, um organismo tende a ver situação no seu todo antes de ter o
insight do problema e da sua resolução. De acordo com a teoria de Gestalt, a aprendizagem é
criativa, envolve interação do organismo com o ambiente em qual a situação é renovada,
reconstruída ou transformada.
2. Teoria de Campo
Kurt Lewin e a Teoria de Campo ou topológica
Kurt Lewin (1890 – 1947), autor da teoria que recebeu varias denominações como, posição
teórica de campo, psicologia topológica e de vetor.
O objecto da psicologia topológica não é, apenas, o individuo, mas uma instrutura mais ampla
e mais complexa, de que o individuo é um dos componentes, ora funcionando como um objecto
privilegiado, ora como componente secundário. É um modelo que engloba uma pessoa e Mundo
a seu redor. A aprendizagem é uma modificação de algo, isto é, o desenvolvimento de insight
dentro do mundo da pessoa, aquisição de estruturas cognitivas ou mudanças em antigas
estruturas.
Esta teoria está centrada na ideia de que toda actividade psicológica de uma pessoa em dado
ponto, é função de factores coexistentes, que são mutuamente interdependentes.
Uma compreensão de do individuo relacionando ao seu campo – sua aprendizagem – é o seu
insight, a estrutura cognitiva ou seu espaço vital. Neste sentido, estrutura cognitiva significa a
maneira pela qual uma pessoa percebe os aspectos psicológicos, físicos e sociais do mundo.
Este inclui uma pessoa e todo os factos, conceitos, crenças, traços de memoria e espectativas.
O comportamento resulta da interação do individuo e do seu ambiente, determinado pela
necessidade de sobrevivência e regido pelas mesmas leis que regem o universo.
Tomando como base a ideia de que o todo, a estrutura, é mais do que a soma de suas partes,
Lewin afirma que toda actividade psicológica, e por tanto, também a aprendizagem se realiza
num campo de acções que um conjunto de factores interferem e condicionam o comportamento
de uma pessoa numa determinada situação. Portanto, todo o ser humano tem tendência de
possuir o seu campo psicológico com qual se confronta no dia – a – dia para satisfazer as suas
necessidades.
A teoria topológica considera a aprendizagem como um processo de adaptação e um recurso
para manter o equilíbrio na luta contra a natureza.
Graças a aprendizagem, o individuo resolve as tensões internas e externas experimentadas pelo
organismo em sua totalidade. Sua função é, portanto, a integração e a manutenção do equilíbrio
da personalidade não a aprendizagem.
A aprendizagem consiste em um processo de restruturar o espaço vital. O espaço vital constitui
o padrão total de factores ou influências que afetam o comportamento em dado momento, é o
mundo psicológico do individuo ou a situação actual. Inclui cada um e todos os objectos,
pessoas e ideias, com as quais a pessoa tem alguma relação, inclui a pessoa e o seu ambiente
psicológico, isto é, todo que atua sobre a mesma. O espaço vital inclui não somente os objectos,
presentemente percebidos, mas também, memorias, linguagem, mito, arte e religião.
O mundo psicológico pode incluir os preceitos, conhecimentos e crenças; as perspectivas
passadas e presentes, objectos concretos, tanto quanto as leis abstratas.
A aprendizagem compreende 4 tipos de mudanças:
a) Mudança da estrutura cognitiva: desenvolvimento do conhecimento perceptivo;
b) Mudança na motivação: aprender a gostar, ou não, de certos aspectos do espaço vital;
c) Mudança no “pertencimento” ao grupo, ou na ideologia: espaço importante,
ajustamento em uma cultura;
d) A aprendizagem significando mudança no controle voluntario da musculatura
corporal ou destreza: apecto importante da aquisição das habilidades tais como falar e
autocontrole.
Significado da antropologia topológica para a situação do ensino.
Em relação a aprendizagem, pode-se dizer que uma pessoa aprende através da diferenciação,
generalização e restruturação da sua pessoa e seu ambiente psicológico, de modo a formar
novos ou mudar “insights” ou significados e conseguir mudanças da motivação no
pertencimento ao grupo, nas perspectivas de tempo e ideologia. Dessa forma, o individuo ganha
controle de si mesmo e de seu mundo.
Na interpretação de uma situação escolar, cada professor e cada estudante é considerado pessoa-
e-seu-ambiente psicológico. A função peculiar do professor é implementar o desenvolvimento
de “insight” nos estudantes, afim de ajudá-los a se tornarem personalidades mais adequadas e
harmonizadas, isto é, mais inteligentes.
Insight significa visão interior. É a sensibilidade de perceber um assunto. O insight de uma
situação e o seu significado. Os representantes da Gestalt designam-se assim uma espécie de
iluminação intelectual instantânea, global e directa. No insight o campo perceptivo reorganiza-
se totalmente, no instante, os seus diferentes elementos são vistos em novas relações uns com
os outros. Quando o sujeito encontra uma situação problemática e consegue estruturada diz-se
que ocorreu o insight, ou seja, discernimento ou compreensão súbita (sem aproveitamento da
experiencia anterior).
De inicio, aquele que faz frente a totalidades não – diferenciadas. Á medida que aprende, vai
diferenciando áreas que, cognitivamente se vão estruturando e especificando, o que produz
mudança cognitiva do mundo psicológico como um todo. Esse processo de diferenciação, com
a consequente reestruturação cognitiva, tanto se refere ao campo extrínseco (ambiente) como
ao próprio indivíduo (necessidade, motivo, emoções, linguagem e mais).
III. CONCLUSÃO
IV. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FALCAO, Gerson Marinho. Psicologia de Aprendizagem. 10ed.: editora África, 2002
COLECTIVO DE AUTORES. Motivação e Aprendizagem. Porto, Edição Contraponto, 1986
https://www.passeidireto.com/arquivo/37252529?utm

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