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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 4
2 APRENDIZAGEM .............................................................................................. 5
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1 INTRODUÇÃO
Bons estudos!
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2 APRENDIZAGEM
Fonte: direcionalescolas.com
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competências, conhecimentos, valores ou comportamentos são adquiridos ou
modificados ao longo da vida; estando associado a fatores cognitivos, emocionais,
orgânicos, psicossociais, culturais e resultante de constante estudo, experiência e
observação. Há condições determinantes para que haja aprendizagem de acordo com
as proposições das teorias gestaltistas:
• Fatores Fisiológicos - maturação dos órgãos dos sentidos, do sistema
nervoso central, dos músculos, glândulas etc.;
• Fatores Psicológicos - motivação adequada, autoconceito positivo,
confiança em sua capacidade de aprender, ausência de conflitosemocionais
perturbadores etc.;
• Experiências Anteriores - qualquer aprendizagem depende de informações,
habilidades e conceitos aprendidos anteriormente.
Afirma-se que o processo de aprendizagem pode ser diferente para cada
indivíduo, dependendo dos seus conhecimentos, do ambiente e outros fatores
queinfluenciam esse sistema. Aprender é o resultado da interação entre estruturas
mentais e o meio ambiente para construir de modo progressivo e interminável suas
representações do interno (o que pertence a ele) e do externo (o que está “fora” dele).
Inúmeros são os autores que discutem as teorias da aprendizagem; dentre os
principais destacam-se Wallon, Piaget, Vygotsky e Skinner; que deram relevantes
contribuições para o campo de ensino-aprendizagem. Empenharam-se na elaboração
de suas teorias para uma melhor compreensão do desenvolvimento humano.
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do organismo, o contato com a cultura produzida pela humanidade e as
relações sociais que permitem a aprendizagem.
Wallon, defende que a aprendizagem está relacionada com o desenvolvimento
da individualidade como unidade afetiva e cognitiva dos sujeitos. O estudo do
desenvolvimento humano deve ser feito na sucessão das etapas e dos conflitos no
decorrer da vida, sendo a linguagem e a cultura que fornecem ao pensamento as
ferramentas para a sua evolução; a sua interação com o mundo biológico não depende
apenas do seu amadurecimento intelectual, mas de habilidades mais complexas para
interagir com a cultura existente entre o sujeito e seu meio (NETTO et al, 2017).
Para Skinner, apud Netto (2017), a aprendizagem concentra-se na aquisição
de novos comportamentos. É decorrente da relação estímulo-resposta (S-R) e das
ações praticadas pelas crianças, tendo como objetivo a aquisição de novos
comportamentos ou a mudança dos já existentes; pois o ensino decorre da adaptação
e planejamento de reforços através dos quais o aluno é levado a adquirir ou modificar
uma conduta, de modo que se torna mecanizada, deve ser incentivada, pois esta leva
à memorização. O ensino é obtido quando o que precisa ser ensinado pode ser
colocado sob condições de controle e sob comportamentos observáveis. É
considerado o criador da teoria Behaviorista.
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Processo contínuo - Todas as ações do indivíduo fazem parte do processo de
aprendizagem desde a primeira infância. A sucção no seio materno é a primeira
tarefa de aprendizado: é preciso coordenar os movimentos de sucção, deglutição
e respiração. Os diferentes aspectos do processo de socialização primária na
família representam inúmeras e complexas adaptações às diferentes situações
de aprendizagem da criança desde a mais tenra idade.A aprendizagem está
sempre presente na idade escolar, na adolescência, na idade adulta e mesmo
na velhice.
Processo global - Todo comportamento humano é global; sempre inclui
aspectos motores, emocionais e mentais como produtos de aprendizagem. O
envolvimento na mudança comportamental deve exigir o envolvimento global do
indivíduo em uma busca constante de equilíbrio nas situações problemáticas que
surgem.
Processo pessoal - A aprendizagem é um processo que acontece de maneira
única e individual para que seja pessoal e não incrível, isto é, não pode acontecer
de um indivíduo para outro, e ninguém não pode aprender que não é em si.
Processo gradativo - A aprendizagem passa sempre por situações cada vez
mais complexas. Em cada nova situação, mais elementos estarão envolvidos.
Cada novo aprendizado adiciona novos elementos à experiência anterior, sem ir
e voltar, mas em uma série progressiva e ascendente.
Processo cumulativo A aprendizagem resulta sempre das experiências do
indivíduo, que servem de limiar para novas aprendizagens a partir de
experiências anteriores. Ninguém aprende, mas para si mesmo, eu, por auto-
instalação. Desta forma, a aprendizagem é um processo cumulativo, com
experiências atuais construídas sobre experiências anteriores.
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3 APRENDIZAGEM E MATURAÇÃO
Fonte: psicoativo.com
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A consistência desses padrões em diferentes indivíduos da mesmaespécie;
O curso gradual de crescimento físico e biológico em direção a ser
completamente desenvolvido.
Sobre a maturação, Piaget (1972, p.2) esclarece que:
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4 A APRENDIZAGEM É CONDICIONADA PELA MATURAÇÃO
Fonte: psicoativo.com
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educativo pode apenas limitar-se a seguir a formação mental. A segunda teoria
considera, em contrapartida, que existe um desenvolvimento paralelo dos dois
processos (...); o desenvolvimento está para a aprendizagem como a sombra
para o objeto que a projeta (...) e, portanto, (...), não os diferencia absolutamente
(...). A terceira teoria tenta conciliar os extremos dos dois pontos de vista,
fazendo com que coexistam, é uma teoria dualista do desenvolvimento (...).
Estas observações sugerem que o processo de aprendizagem prepara e
possibilita um determinado processo de aprendizagem, enquanto o processo de
aprendizagem estimula, por assim dizer, o processo de maturação e fá-lo
avançar até certo grau (VYGOTSKY, 2006, pp.105-106).
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5 APRENDIZAGEM E DESEMPENHO
Fonte: seduca.com
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desempenho pode ser produzido quando necessário, assim, compreende-se que a
aprendizagem não pode produzir níveis de desempenho iguais em todos os
indivíduos, pois, o desenvolvimento é um processo que ocorre depois da
aprendizagem, mas requer prática constante e aperfeiçoamento, de modo a
transformar as habilidades recém- adquiridas em comportamentos ou hábitos.
Dessa forma, é fundamental para se concluir como está transcorrendo a
aprendizagem a observação do comportamento do indivíduo, onde o
desempenho/desenvolvimento pode ser considerado como o comportamento
observável do indivíduo. Destarte, a aprendizagem não pode ser observada
diretamente; só pode ser inferida do comportamento ou do desempenho de uma
pessoa.
Observe certas características que servirão como indicadores para aprender o
desenvolvimento ou aquisição de habilidade. As principais características são quando a
capacidade de capacidade melhorou durante um determinado período de tempo em que
houve uma prática, o que torna possível desempenhar a capacidade disso antes.
O aumento do desempenho deve ser caracterizado por certas características:
O rendimento deve ser permanente como resultado da prática habitual, ou seja,
relativamente constante. Deve ser duradoura no tempo.
As flutuações de desempenho devem ser menos e menos pequenas, menos
variabilidade que ocorre.
A aprendizagem é uma modificação do estado individual do indivíduo, que é
deduzido de uma melhoria relativamente permanente nos serviços por causa da prática.
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2 - Estágio Associativo - A atividade cognitiva envolve a geração de respostas
diminuídas. A mecânica básica da habilidade foi aprendida até certo ponto. Os alunos
se concentram em ajustar a habilidade. Detecte alguns de seus erros. A variação de
desempenho começa a diminuir;
3 - Estágio Autônomo - As habilidades são aprendidas a gerar as respostas quase
automaticamente. Ele desenvolve sua capacidade de detectar erros e quais tipos de
ajustes são necessários para corrigi-los. A diferença de desempenho de um dia para o
outro é mínima.
É importante entender esses estágios de aprendizagem para identificar
estratégias instrucionais apropriadas para usar no ensino de habilidades motoras.
O desempenho acadêmico inicial nem sempre prediz com precisão o
desempenho acadêmico posterior. Desempenho adicional deve ser considerado a partir
de:
(a) determinar a capacidade relacionada à tarefa;
(b) motivação para ter sucesso e continuar a capacidade de aprendizagem;
(c) As instruções iniciais devem se concentrar nos princípios básicos
importantes da capacidade de aprendizagem;
(d) O número de práticas pessoais é muito importante para determinar o
seguinte sucesso.
Esses fatores, além de serem valiosos para prever o desempenho futuro, também
são uma fonte de informação para determinar o que deve ser incluído no plano de ensino
para ajudar os alunos a desenvolver seu potencial.
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6 APRENDIZAGEM E MOTIVAÇÃO
Fonte: timedesaude.com
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conhecimentos, novas experiências. Sem motivação não há aprendizagem. Podem
existir os mais diversos recursos para a aprendizagem, mas se não houver motivação
ela não acontecerá. É necessário identificar os fatores motivacionais como também
às estratégias de aprendizagem que despertem no aluno o desejo de aprender e seu
comprometimento com o processo e, assim, realizar com eficiência sua
aprendizagem. Para Piaget: “A criança, como o adulto, só executa alguma ação
exterior ou mesmo inteiramente interior quando impulsionada por um motivo e este se
traduz sob a forma de uma necessidade.” (1967, p.16). A motivação atua de forma
construtiva na aceleração do raciocínio e necessidade do educando de expor seus
conhecimentos e ideias.
As razões têm a função de manter o corpo ativo para que a necessidade gerada
pelo desequilíbrio seja satisfeita;;
As razões orientam o comportamento para atingir as metas e definem quais são
mais adequadas para orientar a ação;
Os motivos fazem a seleção de respostas que satisfaçam as necessidades para
que possam ser reproduzidas posteriormente quando surgirem situações
semelhantes.
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As teorias da motivação foram desenvolvidas na segunda metade do século XX
e estão em constante estudo. Muitos estudiosos caracterizam essas teorias como
estudos de satisfação porque visam medir o índice de motivação das pessoas com base
em suas necessidades e aspirações. lidar com o tema da motivação em psicologia.
De acordo com esta teoria, para que a pessoa esteja motivada para gastar um
certo comportamento, esse comportamento deve então ser fortalecido.. A
aprendizagem só acontece caso haja a associação de determinada resposta a um
reforço, até que o indivíduo fique condicionado.
Em outras palavras, uma necessidade (estímulo) leva a uma atividade
(resposta) que corresponde e o que a necessidade cumpre ou diminui, serve como
um reforço da resposta. Isto é, o indivíduo age para alcançar um reforço que vai
satisfazersua necessidade.
De acordo com a teoria do condicionamento, a motivação para aprender em
sala de aula só existe na medida em que as disciplinas oferecidas estão associadas
a reforços que atendem às necessidades específicas dos alunos.
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Para Maslow existe uma hierarquia de necessidades que se manifestam quando
as necessidades básicas são satisfeitas, que ele considera de ordem inferior, e que se
desenvolvem em necessidades de ordem superior quando não há comida, o homem
vive apenas para comida, mas o quê? Quando o homem consegue satisfazer sua
necessidade de alimento, surgem imediatamente outras necessidades, cuja satisfação
provoca o aparecimento de outras.
Fonte: dicasdeescrita.com
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Necessidade de estima – nos leva a buscar a apreciação e aprovação dos
outros quando essa necessidade é atendida, nos sentimos confiantes em
nossas realizações, nos sentimos valiosos para os outros, sentimos que
podemos participar da comunidade e ser úteis.
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7 TEORIAS DA APRENDIZAGEM
Fonte: unovacursos.com
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Ele foi reconhecido como pai de teoria psicanalítica, ele tem o campo teórico da
ciência psicológica seguindo o corpo biológico para funcionar o espírito. Ou seja, sua
visão como fisiologista pesquisou Freud compostos entre pensamentos neurológicos e
pensamentos filosóficos. Em sua pesquisa, Freud abordou o funcionamento da
sexualidade humana, entendendo-a como um fator que afeta os processos mentais e,
assim, criando teorias da psicologia (LOPES, 2017).
Embora não tivesse formação em psicologia, e apesar de sua curta vida, foi um
dos maiores colaboradores da psicologia do século XX, inspirando os primeiros estudos
em psicologia da história cultural. É autor de cerca de 200 obras, das quais mais se
interessa pelo desenvolvimento psicológico da disciplina e, por isso, dedica especial
atenção ao conteúdo da orientação pedagógica. Na teoria de Vygotsky, signos e
linguagens simbólicas são as ferramentas mediadoras entre o universo e a realidade
dentro do sujeito. Para Vygotsky, o aprendizado começa no nascimento, pois, em sua
compreensão, os sujeitos despertam seu desenvolvimento apenas quando aprendem.
Com base nessa teoria, o estilo de aprendizagem de cada sujeito também está
relacionado à disponibilidade de suporte educacional. Assim, em sua obra, Vygotsky
conecta conceitos e tarefas que as crianças podem compreender assimilação por si só
como área de desenvolvimento real, e as coisas que a criança não realiza sozinha, mas
faz quando orientada e ensinada, como área de desenvolvimento proximal, defendendo
que os educadores da prática educativa devem atuar como mediadores e facilitadores
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da esses evolução (LOPES, 2017).
Fonte: soescola.com
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explicam como os sujeitos aprendem, não necessariamente como o cérebro funciona,
mas sim uma compreensão de seu desenvolvimento biopsicossocial. Entre os principais
suportes teóricos para a teoria da aprendizagem, pode-se destacar que, dos
fundamentos da ciência psicológica, racionalismo e ambientalismo (LOPES, 2017).
O ambientalismo, também conhecido como empirismo ou associacionismo, foi
sustentado na teoria de John Locke (1632-1704), filósofo inglês que é reconhecido como
o criador do liberalismo. Constitui o conceito de "quadro branco", que afirma que todos
os sujeitos nascem com a capacidade de sentir e perceber, e imprime a experiência
sensório-motora a partir desse fundamento básico. Outro teórico que foi referência ao
ambientalismo foi David Hume (1711-1776), que discutiu a construção do conhecimento
por meio da interação do sujeito com o meio ambiente, percepção através dos cinco
sentidos e, portanto, nenhum conhecimento pode ser estabelecido sem passar por
sentidos. Esses conceitos originais de ambientalismo deram origem ao behaviorismo ou
behaviorismo, o conceito de respostas a estímulos ambientais, desenvolvido pelo russo
Ivan Pavlov (1848-1958) e pelo americano John Watson (1878-1958).
O behaviorismo entrou no campo da educação por Burrhus Skinner (1904-1989),
que propôs a partir de seus experimentos que a aprendizagem está relacionada a
estímulos que produzem respostas, e que as respostas podem ser determinadas ou
direcionadas por reforço positivo ou negativo, facilitando assim o processo. ,
comportamento complexo e uma combinação de uma série de comportamentos simples.
Por exemplo, ao caminhar, o bebê primeiro aprende a contrair o abdômen e as costas,
depois aprende a sentar, depois engatinhar ou tentar se levantar e, finalmente, andar;
ou seja, comportamentos simples condicionados à repetição e reforço ambiental
positivo, como incentivo dos pais ou cuidadores, insistem em produzir comportamentos
mais simples que levam ao caminhar, constituindo comportamentos complexos (LOPES,
2017).
Para o behaviorismo, o papel do educador é o de um estimulador, como um
treinador, disponível para oferecer estímulos que gerem situações que estimulem a
assimilação do aprendizado, ou seja, com uma resposta que não requer aprendizado ou
uma resposta instintiva uma resposta condicionada , uma reação que ocorre após a
percepção de estímulos que levam ao aprendizado. A avaliação para o behaviorismo é
baseada na resposta correta condicionada ao estímulo adequado. Outro destaque para
o behaviorismo diz respeito ao conceito de livre-arbítrio. Para o behaviorismo, o livre-
arbítrio é um mito, uma ilusão, não existe, pois todas as respostas são geradas por um
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estímulo do ambiente e também pelo modo de ser individual de cada pessoa; Portanto,
os sujeitos são completamente moldados pelo ambiente externo.
Assim, para o behaviorismo, à medida que o ambiente muda, as emoções,
pensamentos e comportamentos mudam, então o ambiente determina a natureza
humana, não é a natureza, mas o ambiente que afeta a maneira como as pessoas são.
, Conceitos como bom e ruim, belo e factual são determinados pelo ambiente; Por
exemplo, em uma região onde a pimenta é o principal condimento da comida, os
indivíduos se acostumam a alimentos muito condimentados, mas em regiões não
acostumadas a esse tempero, a pimenta pode ser insuportável no paladar.
O racionalismo, enraizado nas ideias do inatismo e do teórico René Descartes
(1596-1650), com seu discurso metodológico, não valorizava a importância dos sentidos
para o desenvolvimento do conhecimento, o que é enfatizado apenas pela evidência.
Portanto, as influências do ambiente pouco têm a ver com o modo de aprender.O
racionalismo é uma corrente filosófica cujos primórdios foram marcados pela definição
de pensar e aprender não apenas como uma operação sensorial, mas como uma
operação mental, discursiva. e lógica, que usa uma ou mais proposições para fazer
inferências, ou seja, fazer conjecturas sobre se uma ou outra proposição é verdadeira,
falsa ou provável. Do racionalismo vem o nativismo ou exclusivismo, teoria que trata do
conhecimento que é fruto da herança genética do sujeito. Desta teoria surge o
interacionismo ou construtivismo, uma teoria do conhecimento que vislumbra sujeitos
históricos e culturais em contínua interação (LOPES, 2017).
O interacionismo, do ponto de vista da extensa pesquisa de Jean Piaget, tem sido
reconhecido como interativismo cognitivo. O sociointeracionismo nasceu dos estudos de
Vygotsky, cuja compreensão da subjetividade envolvia a busca de sentido e sentido no
mundo. A dicotomia entre racionalismo e ambientalismo pode ser pensada quando se
observa que as teorias racionais se desenvolvem com foco no pensamento e o
ambientalismo com foco no sentimento.
Mas também percebemos semelhanças: tanto para os ambientalistas quanto para
os racionalistas, são as experiências com o meio que geram o ganho de conhecimento,
ou seja, as condições do meio influenciam no desenvolvimento do retorno do sujeito ao
meio ambiente, ou seja, o A figura a seguir mostra uma ilustração dessas teorias
(LOPES, 2017).
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Esquema ilustrado das teorias racionalismo e ambientalismo.
Essa concepção teórica entende que o sujeito aprende interagindo com o meio,
e que esse aprendizado é mediado pela capacidade de absorver e processar as
percepções geradas dentro de si. Ou seja, a instrução é comunicada entre o
processamento sensorial e cognitivo, além da entrega de conteúdo, causando expansão
de ideias ao mesmo tempo em que estimula a exploração do mundo em busca de
respostas. Os educadores são observadores que procuram descobrir como o
conhecimento é adquirido e, então, apresentar os fatores que estimulam os alunos.
Assim, o aluno tem uma parte essencial em sua aprendizagem, pois, ativamente,
constrói seu conhecimento; A aprendizagem desenvolve-se a partir da experiência e da
experiência (LOPES, 2017).
O construtivismo social é uma abordagem teórica desenvolvida a partir dos
estudos de Vygotsky. Para esse modelo, a aprendizagem se dá em uma relação
dialética entre o sujeito e o contexto social. Portanto, o ambiente modifica o
sujeito tanto quanto é modificado por ele. Assim, todas as atividades de
aprendizagem são mediadoras da interação entre o sujeito, o educador e o
contexto social (VYGOTSKY, 2000 apud LOPES, 2017).
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aquelas disciplinas que não são capazes de autodesenvolvimento ou não entendem
como fazê-lo. O foco dessa abordagem está na mediação, na interação, nos
relacionamentos. O educador atua como um facilitador entre o aluno, o conhecimento
prévio do aluno e a aprendizagem que está sendo desenvolvida. Os alunos aprendem
observando seu ambiente, assimilando seus conhecimentos e gerenciando o novo
aprendizado em interação com os outros (LOPES, 2017).
Na virada do nosso século, vários psicólogos estavam interessados em fornecer
um fórum científico para a psicologia. Uma dessas tentativas foi feita por partidários das
ideias de Wundt, o criador da psicofisiologia; Nos Estados Unidos, J. B. Watson enfatiza
que o corpo está de volta ao centro dos estudos psicológicos e propõe que a psicologia
mude seu foco da consciência para o comportamento. O objetivo de Watson é uma
ciência psicológica preocupada com evidências publicamente verificáveis, ou seja,
dados que estão abertos a outros para observar, estudados por muitos pesquisadores,
capazes de tirar conclusões unificadas.
Watson é o criador da escola comportamental. Ele considera a pesquisa com
animais o único estudo real, por causa de sua capacidade de verificação experimental.
Ele propôs abolir os métodos introspectivos, porque eles carecem de objetividade. Ele
rejeitou o estudo da consciência e atacou com veemência a análise da motivação em
termos de instinto.
Em seu tempo, muitas vezes era admitido que muitos comportamentos são bens
e instintos inatos. Watson sugeriu a tese de que só herdam a estrutura física e algumas
reflexões. Três tipos de respostas emocionais são inatas: medo, raiva e amor; todas as
outras respostas emocionais são aprendidas em conjunto com elas por meio do
condicionamento.
A influência de Watson foi tão grande que a maioria das seguintes teorias que
eram comportamentos foram, e, portanto, se referiam a fatores puramente objetivos, um
ponto de referência em pesquisa animal e a análise do tipo de estimulador.
A influência de Watson foi tão grande que a maioria das seguintes teorias que
eram comportamentos foram, e, portanto, se referiam a fatores puramente objetivos, um
ponto de referência em pesquisa animal e a análise do tipo de estimulador. Assim,
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concluiu que o reflexo salivar, que normalmente é estimulado pela presença de
alimentos na boca, também pode ser estimulado por outros estímulos relacionados à
alimentação (LOPES, 2017).
Ele começou a produzir alimentos para outro estímulo, originalmente neutro
como a capacidade de causar salivação, como a luz de uma lâmpada ou som de um
sino. Ele descobriu que, embora a comida muitas vezes preceda esses estímulos, o
cão também começa a salivar em sua presença. Pavlov chama essa resposta de
reflexo condicionado.
Mais tarde, os psicólogos passaram a privilegiar o termo resposta condicionada,
pois esse tipo de aprendizagem não se limita a meros comportamentos reflexivos.
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8.4 Teoria da aprendizagem por ensaio e erro
Este tipo de aprendizagem foi primeiramente estudado por Edward Lee Thorndike
(1874-1949), um psicólogo americano. Seus experimentos foram feitos com animais,
preferencialmente gatos. Um gato faminto é colocado em uma gaiola com comida do
lado de fora. O gato, tentando sair da gaiola para comer, fez uma série de tentativas.
Ocasionalmente, tocava no trinco que abria a gaiola e a comida era encontrada. O
experimento foi repetido por vários dias, e o gato eliminou gradualmente as tentativas
malsucedidas de sair da gaiola, o que fez em menos tempo, até que não houvesse mais
insetos. E o gato sai da gaiola com um movimento preciso: destravar. Tentativa e erro é
um tipo de aprendizado caracterizado pela eliminação gradual da tentativa ou erro que
levou ao fracasso e pela manutenção de comportamentos que produziram o efeito
desejado. Thorndike formou, a partir de seus estudos, as leis do aprendizado, das quais
surgiram a lei da ação e a lei do movimento (LOPES, 2017).
A lei da força estipula que um ato é alterado por suas consequências. Assim, se
um comportamento tem um efeito favorável, ele é mantido; caso contrário, será deletado.
A lei da prática propõe que a associação entre estímulos e respostas seja reforçada pela
repetição. Em outras palavras, a prática ou exercício leva a mais sucesso e menos erros
devido a qualquer comportamento. Pode-se perceber uma semelhança entre esse tipo
de aprendizado e a condição de operação. No entanto, alguns autores fazem uma
distinção dizendo que a tentativa e erro é mais complexa, pois diz respeito à intenção
do indivíduo de alcançar um determinado efeito.
Para John Dewey, a aprendizagem precisa estar ligada a problemas da vida real,
o mais próximo possível do cotidiano dos alunos. As escolas devem preparar seus
alunos para uma vida democrática, participando da sociedade, as escolas devem
praticar a democracia ali priorizando o aprendizado pela descoberta.
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Para Dewey, seis são os passos que caracterizam o pensamento
científico:
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Proporcionar aos alunos oportunidades de reflexão independente, criar uma
atmosfera de diálogo que os encoraje a expressar opiniões e participar de
atividades em grupo;
Os alunos devem desenvolver suas atividades em seu próprio ritmo. O
sucesso e a aprovação são considerados com base no mérito individual;
Proporcionar aos alunos a capacidade de utilizar um impulso comum a todos
os seres humanos, no sentido de realizar o seu próprio potencial. Não os
corte em um casaco reto, forçando-os a uma competição falsa e um sistema
de classificação rígido.
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9 TRANSFERÊNCIA DA APRENDIZAGEM
Fonte: profseducacao.com
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todo e é transferida quando está presente em uma nova situação, quando há
homogeneidade estrutural ou funcional entre as situações. Trata-se de transmitir e
aplicar conhecimentos, habilidades, ideais, valores, hábitos e atitudes, adquiridos em
outras áreas ou situações da vida, em uma situação (LOPES, 2017).
Essa questão afeta diretamente o conteúdo e o método de ensino. Porque se
considerarmos a aprendizagem como uma função específica que se aplica apenas ao
assunto ou habilidade diretamente relacionada, então a orientação de ensino será
diferente da orientação em que acreditamos que a aprendizagem é um processo.
atividade. Dessa forma, no que respeita à transferência, a questão essencial centra-se
em compreender o modo como nós usamos o conhecimento em circunstâncias
diferentes daquelas em que adquirimos esse conhecimento. A transferência é
omnipresente, a cada momento, fazemos conexões, adaptamo-nos ao meio,
transpomos aquilo que já aprendemos para situações novas, transferindo assim, pelo
menos em algum grau, aquilo que antes foi aprendido.
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situações, mesmo que o aprendizado ocorra em uma situação particular. Por exemplo,
o ensino do latim estabeleceu a capacidade de raciocinar logicamente para qualquer
tipo de situação (LOPES, 2017).
Na teoria da disciplina formal, a ênfase não está especificamente relacionada ao
assunto. A forma da atividade é mais importante para a educação do que o conteúdo. A
educação consistiria então em grande parte no treinamento ou exercício da mente, de
acordo com os rigorosos exercícios mentais dos autores clássicos, em lógica,
matemática e assim por diante.
No entanto, William James (1890), em um trabalho experimental, concluiu que a
melhora da memória, não na melhora da capacidade de lembrar, mas na melhora do
método de lembrar. Esse experimento foi o ponto de partida para outros experimentos,
cujos resultados contradiziam a doutrina da disciplina formal.
Nessa teoria, tendo Judd como precursor, os fatores mais importantes são: o
método de ensino ou aprendizagem e o grau de atividade individual despertado no
aluno. O assunto ou conteúdo que está sendo aprendido é de pouca importância.
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Essa teoria sustenta que a função da educação é treinar a inteligência, internalizar
o método científico, ajudar os alunos a extrair o geral e o essencial dos aspectos
concretos e incidentais de sua experiência. Essa teoria enfatiza a capacidade de aplicar
princípios e generalizações a diversas e diversas situações. Uma repetição do
experimento original de Judd por outros pesquisadores concluiu que as crianças
familiarizadas com o princípio da refração da luz eram mais capazes de atingir um alvo
submerso do que as crianças não familiarizadas com o princípio da refração da luz.
O autor dessa teoria, Bagley, acredita que a generalização não é tudo, mas deve
estar associada a ideais e ter conteúdo emocional. Por exemplo, para Bagley, o
aprendizado de rotinas de ordem não passa da aritmética para a ortografia, mas se o
aprendizado de tais rotinas for considerado ideal e for dado pelo professor, será
transferido para outras rotinas. referência a eles.
Esta teoria destaca a transferência construindo uma atitude ideal e geral,
formando outra versão da teoria da generalização de experimentalização.
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10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS
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Development through the lifespan (pp. 2-43). Needham Heights, MA :Allyn and Bacon.
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Reimpressão 2010.
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STATT, DAVID A . Introdução à Psicologia. SP: Harbra, 1978.
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