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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 4

2 APRENDIZAGEM .............................................................................................. 5

2.1 Características do processo de aprendizagem ...................................... 7

3 APRENDIZAGEM E MATURAÇÃO ................................................................... 9

4 A APRENDIZAGEM É CONDICIONADA PELA MATURAÇÃO....................... 11

5 APRENDIZAGEM E DESEMPENHO .............................................................. 13

5.1 Modelo de aprendizagem motora ........................................................ 14

6 APRENDIZAGEM E MOTIVAÇÃO .................................................................. 16

6.1 Funções dos motivos ........................................................................... 17

6.2 Teorias da Motivação .......................................................................... 17

6.3 Teoria do condicionamento ................................................................. 18

6.4 Teoria cognitiva ................................................................................... 18

6.5 Teoria humanista ................................................................................. 18

6.6 Teoria psicanalítica .............................................................................. 20

7 TEORIAS DA APRENDIZAGEM ..................................................................... 21

7.1 Psicologia da educação: principais pesquisadores ............................. 21

7.2 Sigmund Freud (1856-1938) ............................................................... 21

7.3 Jean Piaget (1896-1980) ..................................................................... 22

7.4 Henri Wallon (1879-1962) ................................................................... 22

7.5 Lev Vygotsky (1896-1934)................................................................... 23


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8 Teorias da aprendizagem: correntes teóricas ................................................. 24

8.1 Processo de ensino e aprendizagem .................................................. 27

8.2 Teoria do condicionamento clássico .................................................... 29

8.3 Teoria do condicionamento operante .................................................. 30

8.4 Teoria da aprendizagem por ensaio e erro .......................................... 31

8.5 Teoria da aprendizagem cognitiva ....................................................... 31

8.6 Teoria da aprendizagem fenomenológica ............................................ 32

8.7 Teoria da aprendizagem da Gestalt..................................................... 33

9 TRANSFERÊNCIA DA APRENDIZAGEM ....................................................... 34

9.1 Conceito e importância da transferência.............................................. 34

9.2 Transferência positiva e negativa ........................................................ 35

9.3 Teorias da transferência ...................................................................... 35

9.4 Teoria dos elementos idênticos ........................................................... 36

9.5 Teoria da generalização da experiência .............................................. 36

9.6 Teoria dos ideais de proceder ............................................................. 37

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS ................................................................... 38

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1 INTRODUÇÃO

O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao


da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno
se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta,
para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno
faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço
virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser
direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe
convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida
e prazos definidos para as atividades.

Bons estudos!

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2 APRENDIZAGEM

Fonte: direcionalescolas.com

O estudo do desenvolvimento humano é uma área bastante ampla e complexa


por envolver mudanças físicas, mentais, sociais e emocionais (BERK, 2010). Por parte
da Psicologia, o estudo sobre o desenvolvimento humano se ocupa de alterações
relacionadas à idade no comportamento que ocorre em seres humanos. Inclui todos
os aspectos do crescimento humano, abrangendo o desenvolvimento emocional,
intelectual, social, perceptivo e de personalidade. Assim, buscar estudar a Psicologia
da Aprendizagem e suas teorias, torna-se fundamental para a compreensão de sua
importância para o campo do ensino-aprendizagem e suas contribuições para a área
da educação; e conforme ressalta Bock et al (2008, p. 132), “assim, a Psicologia
transforma a aprendizagem em um processo a ser investigado” pela ciência. É
importante ressaltar que a Psicologia surge como ciência de fato no século XX.
A aprendizagem é uma das funções mentais mais importante e inseparável do
processo de desenvolvimento humano; está vinculada à história do homem, à
sua construção e evolução enquanto ser social com capacidade de adaptação a novas
situações. É um processo de aquisição e assimilação de novas formas de perceber, ser,
pensar e agir, onde suas habilidades,

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competências, conhecimentos, valores ou comportamentos são adquiridos ou
modificados ao longo da vida; estando associado a fatores cognitivos, emocionais,
orgânicos, psicossociais, culturais e resultante de constante estudo, experiência e
observação. Há condições determinantes para que haja aprendizagem de acordo com
as proposições das teorias gestaltistas:
• Fatores Fisiológicos - maturação dos órgãos dos sentidos, do sistema
nervoso central, dos músculos, glândulas etc.;
• Fatores Psicológicos - motivação adequada, autoconceito positivo,
confiança em sua capacidade de aprender, ausência de conflitosemocionais
perturbadores etc.;
• Experiências Anteriores - qualquer aprendizagem depende de informações,
habilidades e conceitos aprendidos anteriormente.
Afirma-se que o processo de aprendizagem pode ser diferente para cada
indivíduo, dependendo dos seus conhecimentos, do ambiente e outros fatores
queinfluenciam esse sistema. Aprender é o resultado da interação entre estruturas
mentais e o meio ambiente para construir de modo progressivo e interminável suas
representações do interno (o que pertence a ele) e do externo (o que está “fora” dele).
Inúmeros são os autores que discutem as teorias da aprendizagem; dentre os
principais destacam-se Wallon, Piaget, Vygotsky e Skinner; que deram relevantes
contribuições para o campo de ensino-aprendizagem. Empenharam-se na elaboração
de suas teorias para uma melhor compreensão do desenvolvimento humano.

Para Piaget (1999), no Construtivismo a aprendizagem só ocorre mediante a


consolidação das estruturas de pensamento, portanto a aprendizagem sempre se dá
após a consolidação do esquema que a suporta, da mesma forma a passagem de um
estágio para outro da criança estaria dependente da consolidação e superação do
estágio anterior. Sendo assim, a aprendizagem em si nada mais é do que a
substituição de uma resposta generalizada por outra mais complexa (NETTO et al,
2017).
Segundo Vygotsky (1998) apud Netto (2017), a aprendizagem sempre inclui
relações entre pessoas. Ele defende a ideia de que não há um desenvolvimento pronto
e previsto dentro de nós que vai se atualizando com passar do tempo. O
desenvolvimento é pensado como um processo em que estão presentes a maturação

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do organismo, o contato com a cultura produzida pela humanidade e as
relações sociais que permitem a aprendizagem.
Wallon, defende que a aprendizagem está relacionada com o desenvolvimento
da individualidade como unidade afetiva e cognitiva dos sujeitos. O estudo do
desenvolvimento humano deve ser feito na sucessão das etapas e dos conflitos no
decorrer da vida, sendo a linguagem e a cultura que fornecem ao pensamento as
ferramentas para a sua evolução; a sua interação com o mundo biológico não depende
apenas do seu amadurecimento intelectual, mas de habilidades mais complexas para
interagir com a cultura existente entre o sujeito e seu meio (NETTO et al, 2017).
Para Skinner, apud Netto (2017), a aprendizagem concentra-se na aquisição
de novos comportamentos. É decorrente da relação estímulo-resposta (S-R) e das
ações praticadas pelas crianças, tendo como objetivo a aquisição de novos
comportamentos ou a mudança dos já existentes; pois o ensino decorre da adaptação
e planejamento de reforços através dos quais o aluno é levado a adquirir ou modificar
uma conduta, de modo que se torna mecanizada, deve ser incentivada, pois esta leva
à memorização. O ensino é obtido quando o que precisa ser ensinado pode ser
colocado sob condições de controle e sob comportamentos observáveis. É
considerado o criador da teoria Behaviorista.

2.1 Características do processo de aprendizagem

Aprendemos a todo momento, em um processo permanente de interação com


o meio. Concebemos a aprendizagem como um processo de autoconhecimento
contínuo que determina nossas relações sociais por toda a vida. Em nosso dia a dia,
estamos expostos a situações que nos desafiam das mais variadas formas e que nos
exigem uma resposta para cada acontecimento. Podem-se citar seis características
básicas da aprendizagem, segundo Campos (1987) apud Netto et al ( 2017):

 Processo dinâmico - A aprendizagem é um processo que depende da intensa


atividade do indivíduo em seus aspectos físicos, emocionais, intelectuais e
sociais. A aprendizagem ocorre apenas por meio da atividade, tanto externa
quanto interna, do indivíduo, que inclui sua participação global.

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 Processo contínuo - Todas as ações do indivíduo fazem parte do processo de
aprendizagem desde a primeira infância. A sucção no seio materno é a primeira
tarefa de aprendizado: é preciso coordenar os movimentos de sucção, deglutição
e respiração. Os diferentes aspectos do processo de socialização primária na
família representam inúmeras e complexas adaptações às diferentes situações
de aprendizagem da criança desde a mais tenra idade.A aprendizagem está
sempre presente na idade escolar, na adolescência, na idade adulta e mesmo
na velhice.
 Processo global - Todo comportamento humano é global; sempre inclui
aspectos motores, emocionais e mentais como produtos de aprendizagem. O
envolvimento na mudança comportamental deve exigir o envolvimento global do
indivíduo em uma busca constante de equilíbrio nas situações problemáticas que
surgem.
 Processo pessoal - A aprendizagem é um processo que acontece de maneira
única e individual para que seja pessoal e não incrível, isto é, não pode acontecer
de um indivíduo para outro, e ninguém não pode aprender que não é em si.
 Processo gradativo - A aprendizagem passa sempre por situações cada vez
mais complexas. Em cada nova situação, mais elementos estarão envolvidos.
Cada novo aprendizado adiciona novos elementos à experiência anterior, sem ir
e voltar, mas em uma série progressiva e ascendente.
 Processo cumulativo A aprendizagem resulta sempre das experiências do
indivíduo, que servem de limiar para novas aprendizagens a partir de
experiências anteriores. Ninguém aprende, mas para si mesmo, eu, por auto-
instalação. Desta forma, a aprendizagem é um processo cumulativo, com
experiências atuais construídas sobre experiências anteriores.

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3 APRENDIZAGEM E MATURAÇÃO

Fonte: psicoativo.com

A aprendizagem é um processo que resulta em uma mudança de


comportamento do indivíduo, ou seja, a aprendizagem ocorre através da prática e
experiência. A maturação pode ser definida como o ato de amadurecimento. Esta não
se refere apenas ao crescimento físico que um indivíduo se depara à medida que
envelhece, mas também a capacidade de se comportar, agir e reagir de forma
adequada. Neste sentido, o conceito de maturação ultrapassa o crescimento físico
para abraçar outros aspectos como o crescimento emocional e mental. Os psicólogos
acreditam que a maturidade vem com o crescimento e desenvolvimento individual.
Este é um processo que ocorre ao longo da vida adulta, preparando o indivíduo para
novas situações.
Maturação e aprendizagem são conceitos inter-relacionados, porém não são a
mesma coisa. Assim, toda aprendizagem depende da maturação (condições
orgânicas e psicológicas) e das condições ambientais (cultura, classe social), etc. As
características essenciais da maturação são:
 Aparecimento súbito de novos padrões de crescimento oucomportamento;
 Aparecimento de habilidades específicas sem o benefício de práticas
anteriores;

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 A consistência desses padrões em diferentes indivíduos da mesmaespécie;
 O curso gradual de crescimento físico e biológico em direção a ser
completamente desenvolvido.
Sobre a maturação, Piaget (1972, p.2) esclarece que:

[...] certamente desempenha um papel indispensável e não pode serignorada.


Toma parte certamente em cada transformação que ocorre durante o
desenvolvimento da criança. Entretanto este primeiro fator por si só é
insuficiente. [...] Acima de tudo a maturação não explica tudo, por que a idade
média na qual este estádio aparece (idade cronológica média) varia
grandemente de uma para outra sociedade.

Ao contrário da aprendizagem que se baseia na experiência e prática para criar


uma mudança no comportamento individual, a maturação não necessita de tais
fatores. É adquirida através das mudanças que o indivíduo sofre, ou o crescimento
individual.
Para Wallon (1981, 2007), o ser humano é um ser geneticamente social. A
aprendizagem no indivíduo estará dependente das condições biológicas da
maturação, isto significa dizer que as estimulações só poderão resultar em resposta
de aprendizagem quando a função do órgão chega à maturação. Para ele esta é uma
lei geral onde a maturação funcional predomina.

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4 A APRENDIZAGEM É CONDICIONADA PELA MATURAÇÃO

Fonte: psicoativo.com

Segundo Piaget, 2006 o curso do desenvolvimento precede sempre o da


aprendizagem. A aprendizagem segue sempre o desenvolvimento. Ainda de acordo
com o autor, o desenvolvimento deve atingir uma determinada etapa com a
consequente maturação de determinadas funções antes mesmo de fazer o indivíduo
adquirir determinados conhecimentos. Essa concepção torna-se uma grande
contribuição, nos quais ‘o aprender’ favorece ativamente o desenvolvimento cognitivo
e a maturação.
As características específicas do ser humano: a fala, a noção de tempo, a
cultura e a capacidade de abstração, confere uma qualidade única ao estudo do seu
comportamento e desenvolvimento; sendo possível não só examinar o que o
desenvolvimento já produziu, mas também o que produzirá no processo de
maturação. A maturação é um processo de crescimento interno que opera como fator
fundamental básico durante a aprendizagem. Afirma-se que o processo de
aprendizagem sofre muitas interferências, intelectual, psicomotora, físico e social.
Aprendizagem, desenvolvimento cognitivo e maturação, como processos
interdependentes, Vygotsky (2006) em seus estudos, descreve três teorias
relacionadas ao tema:

a primeira teoria afirma que o curso de desenvolvimento precede o da


aprendizagem, que a maturação precede a aprendizagem, que o processo

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educativo pode apenas limitar-se a seguir a formação mental. A segunda teoria
considera, em contrapartida, que existe um desenvolvimento paralelo dos dois
processos (...); o desenvolvimento está para a aprendizagem como a sombra
para o objeto que a projeta (...) e, portanto, (...), não os diferencia absolutamente
(...). A terceira teoria tenta conciliar os extremos dos dois pontos de vista,
fazendo com que coexistam, é uma teoria dualista do desenvolvimento (...).
Estas observações sugerem que o processo de aprendizagem prepara e
possibilita um determinado processo de aprendizagem, enquanto o processo de
aprendizagem estimula, por assim dizer, o processo de maturação e fá-lo
avançar até certo grau (VYGOTSKY, 2006, pp.105-106).

Ao expor essas teorias, Vygotsky (2006), procura esclarecer a relação sobre


aprendizagem, desenvolvimento cognitivo e maturação, em que “a aprendizagem é
uma superestrutura do desenvolvimento”.

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5 APRENDIZAGEM E DESEMPENHO

Fonte: seduca.com

A todo o instante deparamo-nos com situações novas ou, mesmo que


conhecidas, que contêm elementos que não estavam presentes ou que se
apresentam de forma diferente na nova situação.
Aprender é tudo sobre dominar essas novas habilidades e desenvolver uma
maior compreensão sobre coisas que não nos são conhecidas e também sobre ter um
melhor senso de nossos arredores. Nós crescemos e desenvolvemos mentalmente
com a ajuda desse processo de aprendizagem à medida que nossa mente ou cérebro
se desenvolve a todo seu potencial, do qual o desempenho é um objetivo realizável
desse processo de aprendizagem.

Piaget (1959, p. 34) esclarece que “a aprendizagem não se confunde


necessariamente com o desenvolvimento”. O desenvolvimento permite a
formação de estruturas de pensamento no sujeito, as quais possibilitam a
aprendizagem. Uma estrutura sempre nasce de outra, e elas são construídas e
não ensinadas, ao passo que a aprendizagem é provocada por situações
diariamente.

Da nossa infância, somos levados a acreditar que o desempenho é um


resultado da aprendizagem e que a aprendizagem afeta o desempenho de forma
positiva, desde que exista desejo e motivação para aprender. Afirma-se que o
aprendizado é um processo contínuo a todos os indivíduos e acontece em qualquer
idade, principalmente quando somos submetidos a uma situação nova. Já o

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desempenho pode ser produzido quando necessário, assim, compreende-se que a
aprendizagem não pode produzir níveis de desempenho iguais em todos os
indivíduos, pois, o desenvolvimento é um processo que ocorre depois da
aprendizagem, mas requer prática constante e aperfeiçoamento, de modo a
transformar as habilidades recém- adquiridas em comportamentos ou hábitos.
Dessa forma, é fundamental para se concluir como está transcorrendo a
aprendizagem a observação do comportamento do indivíduo, onde o
desempenho/desenvolvimento pode ser considerado como o comportamento
observável do indivíduo. Destarte, a aprendizagem não pode ser observada
diretamente; só pode ser inferida do comportamento ou do desempenho de uma
pessoa.
Observe certas características que servirão como indicadores para aprender o
desenvolvimento ou aquisição de habilidade. As principais características são quando a
capacidade de capacidade melhorou durante um determinado período de tempo em que
houve uma prática, o que torna possível desempenhar a capacidade disso antes.
O aumento do desempenho deve ser caracterizado por certas características:
 O rendimento deve ser permanente como resultado da prática habitual, ou seja,
relativamente constante. Deve ser duradoura no tempo.
 As flutuações de desempenho devem ser menos e menos pequenas, menos
variabilidade que ocorre.
A aprendizagem é uma modificação do estado individual do indivíduo, que é
deduzido de uma melhoria relativamente permanente nos serviços por causa da prática.

5.1 Modelo de aprendizagem motora

Segundo Fitts & Posner (1967), durante a aprendizagem de uma habilidade um


indivíduo passa por três estágios: cognitivo, associativo e autônomo. Entre as diferentes
características de cada etapa, há uma grande evolução da trajetória assistencial
vinculada à prática.

1 - Estágio Cognitivo - Caracteriza-se por uma grande quantidade de atividade mental


e intelectual.O iniciante geralmente responde a técnicas ou estratégias, apresentando
um grande número de erros grosseiros na execução;

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2 - Estágio Associativo - A atividade cognitiva envolve a geração de respostas
diminuídas. A mecânica básica da habilidade foi aprendida até certo ponto. Os alunos
se concentram em ajustar a habilidade. Detecte alguns de seus erros. A variação de
desempenho começa a diminuir;
3 - Estágio Autônomo - As habilidades são aprendidas a gerar as respostas quase
automaticamente. Ele desenvolve sua capacidade de detectar erros e quais tipos de
ajustes são necessários para corrigi-los. A diferença de desempenho de um dia para o
outro é mínima.
É importante entender esses estágios de aprendizagem para identificar
estratégias instrucionais apropriadas para usar no ensino de habilidades motoras.
O desempenho acadêmico inicial nem sempre prediz com precisão o
desempenho acadêmico posterior. Desempenho adicional deve ser considerado a partir
de:
(a) determinar a capacidade relacionada à tarefa;
(b) motivação para ter sucesso e continuar a capacidade de aprendizagem;
(c) As instruções iniciais devem se concentrar nos princípios básicos
importantes da capacidade de aprendizagem;
(d) O número de práticas pessoais é muito importante para determinar o
seguinte sucesso.
Esses fatores, além de serem valiosos para prever o desempenho futuro, também
são uma fonte de informação para determinar o que deve ser incluído no plano de ensino
para ajudar os alunos a desenvolver seu potencial.

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6 APRENDIZAGEM E MOTIVAÇÃO

Fonte: timedesaude.com

Dentre todos os fatores que influenciam no processo de aprendizagem, o mais


importante deles é, sem dúvida, a motivação.

A motivação ganhou importância já na década de 1950, quando gestores


perceberam que alguns fatores influenciavam na produtividade e nos resultados
da empresa. Segundo o autor, a motivação humana no ambiente de trabalho é
sensível a diversos fatores, entre os quais, aslimitações culturais, os objetivos
individuais, os métodos de diagnósticos e intervenção variáveis de análise.
(SANTOS, 2014, p. 123).

Para Chiavenato (2010), é difícil definir exatamente o conceito de motivação,


uma vez que tem sido utilizado com diferentes sentidos. De modo geral, motivo é tudo
aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá
origem a um comportamento específico. No contexto educacional, tem função
ativadora e estimulante no comportamento já que mobiliza recursos internos,
permitindo que o aluno se envolva de forma mais profunda e empenhada na
aprendizagem. Assim, motivação é a energia para a aprendizagem, o convívio social,
os fatos da superação, da participação, da conquista, da defesa, do desenvolvimento
cognitivo entre outros.
É um fator importante no processo de ensino e aprendizagem por movimentar
indivíduos para a ação. É ela que impulsiona o indivíduo a agir, a buscar novos

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conhecimentos, novas experiências. Sem motivação não há aprendizagem. Podem
existir os mais diversos recursos para a aprendizagem, mas se não houver motivação
ela não acontecerá. É necessário identificar os fatores motivacionais como também
às estratégias de aprendizagem que despertem no aluno o desejo de aprender e seu
comprometimento com o processo e, assim, realizar com eficiência sua
aprendizagem. Para Piaget: “A criança, como o adulto, só executa alguma ação
exterior ou mesmo inteiramente interior quando impulsionada por um motivo e este se
traduz sob a forma de uma necessidade.” (1967, p.16). A motivação atua de forma
construtiva na aceleração do raciocínio e necessidade do educando de expor seus
conhecimentos e ideias.

6.1 Funções dos motivos

A motivação existe quando o indivíduo pretende exibir um comportamento


desejável para um determinado momento. O indivíduo motivado é alguém disposto a
iniciar ou continuar o processo de aprendizagem.
São três as funções mais relevantes dos motivos:

 As razões têm a função de manter o corpo ativo para que a necessidade gerada
pelo desequilíbrio seja satisfeita;;
 As razões orientam o comportamento para atingir as metas e definem quais são
mais adequadas para orientar a ação;
 Os motivos fazem a seleção de respostas que satisfaçam as necessidades para
que possam ser reproduzidas posteriormente quando surgirem situações
semelhantes.

6.2 Teorias da Motivação

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As teorias da motivação foram desenvolvidas na segunda metade do século XX
e estão em constante estudo. Muitos estudiosos caracterizam essas teorias como
estudos de satisfação porque visam medir o índice de motivação das pessoas com base
em suas necessidades e aspirações. lidar com o tema da motivação em psicologia.

6.3 Teoria do condicionamento

De acordo com esta teoria, para que a pessoa esteja motivada para gastar um
certo comportamento, esse comportamento deve então ser fortalecido.. A
aprendizagem só acontece caso haja a associação de determinada resposta a um
reforço, até que o indivíduo fique condicionado.
Em outras palavras, uma necessidade (estímulo) leva a uma atividade
(resposta) que corresponde e o que a necessidade cumpre ou diminui, serve como
um reforço da resposta. Isto é, o indivíduo age para alcançar um reforço que vai
satisfazersua necessidade.
De acordo com a teoria do condicionamento, a motivação para aprender em
sala de aula só existe na medida em que as disciplinas oferecidas estão associadas
a reforços que atendem às necessidades específicas dos alunos.

6.4 Teoria cognitiva

Ao contrário da teoria do condicionamento, que vê a aprendizagem como


resultado de uma série de estímulos externos destinados a reforçar o comportamento,
a teoria cognitiva dá maior importância aos aspectos internos e racionais, como os
objetivos, intenções, expectativas e planos do indivíduo.
A teoria cognitiva pressupõe que os seres humanos, como seres racionais,
decidem conscientemente o que querem ou não fazer porque se sentem à vontade
para estudar matemática.

6.5 Teoria humanista

Segundo Maslow, um dos principais formuladores dessa teoria, o comportamento


humano pode ser motivado pela satisfação de necessidades biológicas, mas nem toda
motivação humana pode ser explicada em termos de privação, necessidade e reforço.

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Para Maslow existe uma hierarquia de necessidades que se manifestam quando
as necessidades básicas são satisfeitas, que ele considera de ordem inferior, e que se
desenvolvem em necessidades de ordem superior quando não há comida, o homem
vive apenas para comida, mas o quê? Quando o homem consegue satisfazer sua
necessidade de alimento, surgem imediatamente outras necessidades, cuja satisfação
provoca o aparecimento de outras.

Fonte: dicasdeescrita.com

Ditaticamente, Maslow construiu uma pirâmide, que segundo ele, constitui


hierarquia de sete conjuntos de motivos-necessidades:
 Necessidades fisiológicas – Um indivíduo com as necessidades fisiológicas de
oxigênio, líquidos, alimentos e tranquilidade, insatisfeitos, estão insatisfeitos
para se comportar como um animal na luta pela sobrevivência;
 Necessidade de segurança – É um comportamento aberto diante do perigo e
de situações estranhas e desconhecidas. É essa necessidade que direciona o
corpo a agir rapidamente em situações de emergência, como doença, desastre
natural, incêndio, etc..
 Necessidade de amor e participação – expressa quando no desejo de que
todas as pessoas se relacionem com os outros pertencem a um grupo.

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 Necessidade de estima – nos leva a buscar a apreciação e aprovação dos
outros quando essa necessidade é atendida, nos sentimos confiantes em
nossas realizações, nos sentimos valiosos para os outros, sentimos que
podemos participar da comunidade e ser úteis.

 Necessidade de realização – Em nossa tendência de realmente converter o


que podemos ser capazes de tornar nossos planos e sonhos, você pode
alcançar nossos objetivos.

 Necessidade de conhecimento e compreensão – é a curiosidade, a exploração


e o desejo de aprender coisas novas, de adquirir mais conhecimento, essa
necessidade é mais forte em uns do que em outros e sua satisfação se dá por
meio de análise, sistematização de informações, pesquisas, etc. Necessidades
específicas devem ser atendidas por meio da atividade escolar .
 Necessidade estética – ela se manifesta na busca constante pela beleza, uma
necessidade que Maslow diz que parece universal em crianças saudáveis e
para a qual a escola pode contribuir muito para satisfazê-la.

6.6 Teoria psicanalítica

Para a teoria psicanalítica criada por Sigmund Freud, as primeiras experiências


da infância são os principais fatores que determinam todo o desenvolvimento posterior
do indivíduo, desejos que ele tenta satisfazer, porém muitos desses impulsos e desejos
não podem ser satisfeitos devido às sanções sociais. Então eles são relegados ao
inconsciente, onde se organizam para se manifestar de outras formas, de formas que
não vão contra as normas sociais.
Na prática clínica, Freud descobriu as causas e o funcionamento da neurose
descobriram que a grande maioria dos pensamentos e desejos reprimidos eram
sexualmente sexuais nos primeiros anos de vida individual. Na vida das crianças, as
experiências traumáticas e oprimidas que vieram os atuais sintomas Essas ocorrências
deixam marcas de profundidade na estrutura da personalidade. Freud, então, coloca a
sexualidade no centro da vida psíquica e postula a existência da sexualidade infantil.

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7 TEORIAS DA APRENDIZAGEM

Fonte: unovacursos.com

As teorias de aprendizagem abrangem uma ampla gama de abordagens e


conceitos, desenvolvidos a partir da perspectiva de diferentes teóricos e influenciados
pelo contexto social e histórico em que se inserem. uma variedade de maneiras,
atravessando o tempo e as transformações sociais (LOPES, 2017).

7.1 Psicologia da educação: principais pesquisadores

Em meio à lógica racionalista do século XIX, a psicologia assumiu seus primeiros


contornos de ciência, desenvolvendo primeiro seus estudos com base em observações
sistemáticas e com a criação de métodos experimentais, ambos livres de hipóteses, por
meio da supressão do conhecimento do senso comum. até o final do século XIX, a
psicologia estava ligada à educação pela filosofia, e essa relação gerou conceitos
psicológicos sobre o desenvolvimento de processos educacionais viáveis para formar a
base da psicologia educacional para o desenvolvimento de intervenções psicológicas
em um ambiente educacional, especialmente em uma escola com destaque Sigmund
Freud, Jean Piage t, Henri Wallon e Levy Vygotsky, autores cujos estudos contribuíram
diretamente para o campo da educação (LOPES, 2017).

7.2 Sigmund Freud (1856-1938)

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Ele foi reconhecido como pai de teoria psicanalítica, ele tem o campo teórico da
ciência psicológica seguindo o corpo biológico para funcionar o espírito. Ou seja, sua
visão como fisiologista pesquisou Freud compostos entre pensamentos neurológicos e
pensamentos filosóficos. Em sua pesquisa, Freud abordou o funcionamento da
sexualidade humana, entendendo-a como um fator que afeta os processos mentais e,
assim, criando teorias da psicologia (LOPES, 2017).

As teorias psicossexuais de Freud foram pioneiras em atribuir o conceito de


sexualidade aos estágios iniciais do desenvolvimento humano e deram grande
contribuição à educação ao compreender o funcionamento psicológico em três
áreas: o inconsciente ou id, ligado aos desejos, motivações e impulsos
primitivos, inerentes em todos os seres e estruturação de outros setores; o pré-
consciente ou superego, que está relacionado à formação de valores morais e
culturais e atua como censor; a consciência ou ego relacionado ao modo de
interagir com a realidade do contexto, a busca pelo equilíbrio entre a realização
dos desejos mais primitivos e sua expressão adequada ao ambiente (FREUD,
1997 apud LOPES, 2017).

7.3 Jean Piaget (1896-1980)

Desenvolveu também sua visão de educação baseada em estágios de


desenvolvimento, passando do que chamou de fase sensório-motora - entre o
nascimento e os dois anos de idade - para a fase operatória abstrata - a partir dos doze
anos - a escola, ambiente responsável por promover a ampliação dos processos de
assimilação através da promoção de atividades que estimulem e desafiem, motivam a
aprendizagem por meio de desequilíbrios e reequilíbrios contínuos (LOPES, 2017).
Desta forma, Lopes (2017) o assunto na visão da Piaogget é um elemento ativo
que entende o contexto em que é inserido, e construa um problema constante em seu
conceito único do mundo e quem aceita, também sua influência sobre esse contexto.
Desta forma, o assunto na visão da Piaget é um elemento ativo que entende o contexto
em que é inserido, e construa um problema constante em seu conceito único do mundo
e quem aceita, também sua influência sobre esse contexto.

7.4 Henri Wallon (1879-1962)

Essencialmente, coordenam um projeto, Langevin Wallon, que propuseram


treinamento com lentes de risco e reconhecimento de afetividade no processo de
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aprendizagem.
Referindo-se ao copo orgânico, afetivo e social, com forte respeito à emoção na
aprendizagem, Wallon estruturou suas teorias em quatro fundamentos: movimento,
referindo-se à liberdade de expressão corporal como elo de assimilação do
conhecimento; afetividade com seu conteúdo emocional através da percepção e
processamento das emoções; a inteligência como processo a ser estimulado de acordo
com seu modo de ser e estar no mundo; e a formação do eu como ser constituído e
constituinte no contexto em que está inserido e no mundo. Na visão de Wallon, as
emoções são elementos essenciais para o desenvolvimento do tema, pois são
importantes para o desejo ser satisfeito e a disponibilidade da busca pela expansão do
conhecimento sobre o mundo e por si mesmos para aprender o processo de
aprendizagem Busca para não ser seguido na escola (LOPES, 2017).
Na visão de Wallon apud Lopes (2017) as emoções são elementos essenciais
para o desenvolvimento do tema, pois são importantes para o desejo ser satisfeito e a
disponibilidade da busca pela expansão do conhecimento sobre o mundo e por si
mesmos para aprender o processo de aprendizagem Busca para não ser seguido na
escola.

7.5 Lev Vygotsky (1896-1934)

Embora não tivesse formação em psicologia, e apesar de sua curta vida, foi um
dos maiores colaboradores da psicologia do século XX, inspirando os primeiros estudos
em psicologia da história cultural. É autor de cerca de 200 obras, das quais mais se
interessa pelo desenvolvimento psicológico da disciplina e, por isso, dedica especial
atenção ao conteúdo da orientação pedagógica. Na teoria de Vygotsky, signos e
linguagens simbólicas são as ferramentas mediadoras entre o universo e a realidade
dentro do sujeito. Para Vygotsky, o aprendizado começa no nascimento, pois, em sua
compreensão, os sujeitos despertam seu desenvolvimento apenas quando aprendem.
Com base nessa teoria, o estilo de aprendizagem de cada sujeito também está
relacionado à disponibilidade de suporte educacional. Assim, em sua obra, Vygotsky
conecta conceitos e tarefas que as crianças podem compreender assimilação por si só
como área de desenvolvimento real, e as coisas que a criança não realiza sozinha, mas
faz quando orientada e ensinada, como área de desenvolvimento proximal, defendendo
que os educadores da prática educativa devem atuar como mediadores e facilitadores
2
3
da esses evolução (LOPES, 2017).

8 TEORIAS DA APRENDIZAGEM: CORRENTES TEÓRICAS

Fonte: soescola.com

Saiba como um movimento abrangente e incessante de desenvolvimento


contínuo, inerentemente todos os seres para o logotipo de sua lifeline, em todo
o mundo com uma ampla gama de influência individual ou coletiva. A
aprendizagem é reflexo das relações criadas com o contexto, de acordo com
seus aspectos afetivos e possibilidades de concepção com o social, desta forma
cada sujeito possui um processo único para o desenvolvimento da
aprendizagem (ALLPORT, 1973 apud LOPES, 2017).

A aprendizagem evolui de acordo com a subjetividade da vida de cada tópico e


se manifesta em um determinado momento de certas ocorrências de cada ocorrência
existente. O conhecimento produzido pelo processo de aprendizagem, bem como os
modos de assimilação e fixação desse conhecimento, e ainda assim, qual é a posição
do sujeito antes desse processo, são algumas das questões que usaram alguns teóricos
para desenvolver o aprendizado da teoria.
A teoria da aprendizagem deriva de duas teorias básicas da ciência psicológica:
o inatismo, que designa os objetos como fontes de conhecimento e estabelece uma
hierarquia de ideias para a aquisição e compreensão da aprendizagem, todas
características essenciais do desenvolvimento do conhecimento. Presença nos sujeitos
antes mesmo do nascimento, por meio de transferência genética; o empirismo, que se
baseia no aprendizado facilitado pela experiência ambiental, potencializa a forma como
os sujeitos percebem esses estímulos ambientais, dos mais simples aos mais
complexos. As teorias de aprendizagem são modelos de padrões organizacionais que

2
4
explicam como os sujeitos aprendem, não necessariamente como o cérebro funciona,
mas sim uma compreensão de seu desenvolvimento biopsicossocial. Entre os principais
suportes teóricos para a teoria da aprendizagem, pode-se destacar que, dos
fundamentos da ciência psicológica, racionalismo e ambientalismo (LOPES, 2017).
O ambientalismo, também conhecido como empirismo ou associacionismo, foi
sustentado na teoria de John Locke (1632-1704), filósofo inglês que é reconhecido como
o criador do liberalismo. Constitui o conceito de "quadro branco", que afirma que todos
os sujeitos nascem com a capacidade de sentir e perceber, e imprime a experiência
sensório-motora a partir desse fundamento básico. Outro teórico que foi referência ao
ambientalismo foi David Hume (1711-1776), que discutiu a construção do conhecimento
por meio da interação do sujeito com o meio ambiente, percepção através dos cinco
sentidos e, portanto, nenhum conhecimento pode ser estabelecido sem passar por
sentidos. Esses conceitos originais de ambientalismo deram origem ao behaviorismo ou
behaviorismo, o conceito de respostas a estímulos ambientais, desenvolvido pelo russo
Ivan Pavlov (1848-1958) e pelo americano John Watson (1878-1958).
O behaviorismo entrou no campo da educação por Burrhus Skinner (1904-1989),
que propôs a partir de seus experimentos que a aprendizagem está relacionada a
estímulos que produzem respostas, e que as respostas podem ser determinadas ou
direcionadas por reforço positivo ou negativo, facilitando assim o processo. ,
comportamento complexo e uma combinação de uma série de comportamentos simples.
Por exemplo, ao caminhar, o bebê primeiro aprende a contrair o abdômen e as costas,
depois aprende a sentar, depois engatinhar ou tentar se levantar e, finalmente, andar;
ou seja, comportamentos simples condicionados à repetição e reforço ambiental
positivo, como incentivo dos pais ou cuidadores, insistem em produzir comportamentos
mais simples que levam ao caminhar, constituindo comportamentos complexos (LOPES,
2017).
Para o behaviorismo, o papel do educador é o de um estimulador, como um
treinador, disponível para oferecer estímulos que gerem situações que estimulem a
assimilação do aprendizado, ou seja, com uma resposta que não requer aprendizado ou
uma resposta instintiva uma resposta condicionada , uma reação que ocorre após a
percepção de estímulos que levam ao aprendizado. A avaliação para o behaviorismo é
baseada na resposta correta condicionada ao estímulo adequado. Outro destaque para
o behaviorismo diz respeito ao conceito de livre-arbítrio. Para o behaviorismo, o livre-
arbítrio é um mito, uma ilusão, não existe, pois todas as respostas são geradas por um
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5
estímulo do ambiente e também pelo modo de ser individual de cada pessoa; Portanto,
os sujeitos são completamente moldados pelo ambiente externo.
Assim, para o behaviorismo, à medida que o ambiente muda, as emoções,
pensamentos e comportamentos mudam, então o ambiente determina a natureza
humana, não é a natureza, mas o ambiente que afeta a maneira como as pessoas são.
, Conceitos como bom e ruim, belo e factual são determinados pelo ambiente; Por
exemplo, em uma região onde a pimenta é o principal condimento da comida, os
indivíduos se acostumam a alimentos muito condimentados, mas em regiões não
acostumadas a esse tempero, a pimenta pode ser insuportável no paladar.
O racionalismo, enraizado nas ideias do inatismo e do teórico René Descartes
(1596-1650), com seu discurso metodológico, não valorizava a importância dos sentidos
para o desenvolvimento do conhecimento, o que é enfatizado apenas pela evidência.
Portanto, as influências do ambiente pouco têm a ver com o modo de aprender.O
racionalismo é uma corrente filosófica cujos primórdios foram marcados pela definição
de pensar e aprender não apenas como uma operação sensorial, mas como uma
operação mental, discursiva. e lógica, que usa uma ou mais proposições para fazer
inferências, ou seja, fazer conjecturas sobre se uma ou outra proposição é verdadeira,
falsa ou provável. Do racionalismo vem o nativismo ou exclusivismo, teoria que trata do
conhecimento que é fruto da herança genética do sujeito. Desta teoria surge o
interacionismo ou construtivismo, uma teoria do conhecimento que vislumbra sujeitos
históricos e culturais em contínua interação (LOPES, 2017).
O interacionismo, do ponto de vista da extensa pesquisa de Jean Piaget, tem sido
reconhecido como interativismo cognitivo. O sociointeracionismo nasceu dos estudos de
Vygotsky, cuja compreensão da subjetividade envolvia a busca de sentido e sentido no
mundo. A dicotomia entre racionalismo e ambientalismo pode ser pensada quando se
observa que as teorias racionais se desenvolvem com foco no pensamento e o
ambientalismo com foco no sentimento.
Mas também percebemos semelhanças: tanto para os ambientalistas quanto para
os racionalistas, são as experiências com o meio que geram o ganho de conhecimento,
ou seja, as condições do meio influenciam no desenvolvimento do retorno do sujeito ao
meio ambiente, ou seja, o A figura a seguir mostra uma ilustração dessas teorias
(LOPES, 2017).

2
6
Esquema ilustrado das teorias racionalismo e ambientalismo.

Fonte: LOPES, 2017.

8.1 Processo de ensino e aprendizagem

A aprendizagem é entendida como um processo que tende a permitir o


desenvolvimento intelectual e a expansão da consciência.. A aprendizagem, portanto,
não está apenas ligada à condição física como idade cronológica, experiência ou
propriedades intelectuais, mas também está diretamente relacionada à formulação de
estratégias mentais que possibilitem estruturar e planejar a aquisição do conhecimento.
Nessa perspectiva, as teorias de aprendizagem auxiliam os educadores a
compreender como o processo de ensino se relaciona com a aprendizagem, ou seja, as
teorias de aprendizagem sustentam o método de ensino utilizado e permitem que a
aprendizagem seja visualizada por meio da aplicação de estratégias.. O processo de
ensino é baseado em teorias de aprendizagem para entender como o sujeito aprende
considerando sua singularidade temporal, formal e rítmica, além disso o processo de
ensino tenta perceber aspectos emocionais como motivação e identificação com a
aprendizagem (LOPES, 2017).
Dentre os modelos teóricos sustentados por teorias de aprendizagem que fazem
2
7
mais sentido para o processo de ensino e aprendizagem, podemos destacar: o
behaviorismo ou behaviorismo; construtivismo; e construção social. O behaviorismo ou
behaviorismo é baseado no ambientalismo e criou seus estudos para a aprendizagem
com base na pesquisa do psicólogo americano Skinner.
Suas suposições são baseadas no condicionamento de comportamentos, com o
objetivo de promover a modelagem nos assuntos. Dessa forma, o processo de ensino e
aprendizagem dessa abordagem teórica é estruturado com a sugestão de estímulos e
recompensas, que medeiam a resposta a esses estímulos, para alcançar um resultado
desejado. O conceito âncora dessa abordagem teórica é o estímulo-resposta. Assim, o
ensino se constitui em meio ao conteúdo veiculado e mediado pelo educador (LOPES,
2017).
Os educadores, assim como os conteúdos didáticos, têm um papel fundamental,
pois são os detentores do conhecimento ministrado. Nesse sentido, para esta
abordagem, o papel do aluno limita-se à aquisição do conhecimento, por meio
da memorização por repetição. O construtivismo baseia-se nas ideias de Piaget,
com suas teorias sobre estágios de desenvolvimento e aprendizado. Piaget não
desenvolveu um método de aprendizagem em seus escritos, mas suas teorias
criaram suporte para outras teóricas, entre elas Emília Ferreiro, com suas
pesquisas sobre a habilidade de escrever e ler em crianças (ZOIA, 2009 apud
LOPES, 2017).

Essa concepção teórica entende que o sujeito aprende interagindo com o meio,
e que esse aprendizado é mediado pela capacidade de absorver e processar as
percepções geradas dentro de si. Ou seja, a instrução é comunicada entre o
processamento sensorial e cognitivo, além da entrega de conteúdo, causando expansão
de ideias ao mesmo tempo em que estimula a exploração do mundo em busca de
respostas. Os educadores são observadores que procuram descobrir como o
conhecimento é adquirido e, então, apresentar os fatores que estimulam os alunos.
Assim, o aluno tem uma parte essencial em sua aprendizagem, pois, ativamente,
constrói seu conhecimento; A aprendizagem desenvolve-se a partir da experiência e da
experiência (LOPES, 2017).
O construtivismo social é uma abordagem teórica desenvolvida a partir dos
estudos de Vygotsky. Para esse modelo, a aprendizagem se dá em uma relação
dialética entre o sujeito e o contexto social. Portanto, o ambiente modifica o
sujeito tanto quanto é modificado por ele. Assim, todas as atividades de
aprendizagem são mediadoras da interação entre o sujeito, o educador e o
contexto social (VYGOTSKY, 2000 apud LOPES, 2017).

O papel do educador é captar o desenvolvimento da estrutura mental e buscar


promover a qualidade por meio da assimilação do aprendizado. O ensino deve preceder

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aquelas disciplinas que não são capazes de autodesenvolvimento ou não entendem
como fazê-lo. O foco dessa abordagem está na mediação, na interação, nos
relacionamentos. O educador atua como um facilitador entre o aluno, o conhecimento
prévio do aluno e a aprendizagem que está sendo desenvolvida. Os alunos aprendem
observando seu ambiente, assimilando seus conhecimentos e gerenciando o novo
aprendizado em interação com os outros (LOPES, 2017).
Na virada do nosso século, vários psicólogos estavam interessados em fornecer
um fórum científico para a psicologia. Uma dessas tentativas foi feita por partidários das
ideias de Wundt, o criador da psicofisiologia; Nos Estados Unidos, J. B. Watson enfatiza
que o corpo está de volta ao centro dos estudos psicológicos e propõe que a psicologia
mude seu foco da consciência para o comportamento. O objetivo de Watson é uma
ciência psicológica preocupada com evidências publicamente verificáveis, ou seja,
dados que estão abertos a outros para observar, estudados por muitos pesquisadores,
capazes de tirar conclusões unificadas.
Watson é o criador da escola comportamental. Ele considera a pesquisa com
animais o único estudo real, por causa de sua capacidade de verificação experimental.
Ele propôs abolir os métodos introspectivos, porque eles carecem de objetividade. Ele
rejeitou o estudo da consciência e atacou com veemência a análise da motivação em
termos de instinto.
Em seu tempo, muitas vezes era admitido que muitos comportamentos são bens
e instintos inatos. Watson sugeriu a tese de que só herdam a estrutura física e algumas
reflexões. Três tipos de respostas emocionais são inatas: medo, raiva e amor; todas as
outras respostas emocionais são aprendidas em conjunto com elas por meio do
condicionamento.
A influência de Watson foi tão grande que a maioria das seguintes teorias que
eram comportamentos foram, e, portanto, se referiam a fatores puramente objetivos, um
ponto de referência em pesquisa animal e a análise do tipo de estimulador.

8.2 Teoria do condicionamento clássico

A influência de Watson foi tão grande que a maioria das seguintes teorias que
eram comportamentos foram, e, portanto, se referiam a fatores puramente objetivos, um
ponto de referência em pesquisa animal e a análise do tipo de estimulador. Assim,

2
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concluiu que o reflexo salivar, que normalmente é estimulado pela presença de
alimentos na boca, também pode ser estimulado por outros estímulos relacionados à
alimentação (LOPES, 2017).
Ele começou a produzir alimentos para outro estímulo, originalmente neutro
como a capacidade de causar salivação, como a luz de uma lâmpada ou som de um
sino. Ele descobriu que, embora a comida muitas vezes preceda esses estímulos, o
cão também começa a salivar em sua presença. Pavlov chama essa resposta de
reflexo condicionado.
Mais tarde, os psicólogos passaram a privilegiar o termo resposta condicionada,
pois esse tipo de aprendizagem não se limita a meros comportamentos reflexivos.

8.3 Teoria do condicionamento operante

O psicólogo americano B. F. Skinner, nascido em 1904, distinguiu dois tipos de


comportamento: respostas provocadas por estímulos específicos e respostas na
ausência de um estímulo conhecido. O primeiro tipo de resposta que Skinner chamou
de -respondente-; e o segundo - operante. Comportamentos de resposta são evocados
automaticamente por estímulos específicos, como constrição da pupila sob luz forte. No
entanto, o comportamento operante não é automático, inevitável ou determinado por
estímulos específicos. Portanto, andar pela sala, abrir a porta e cantar são
comportamentos operantes, pois é impossível determinar quais estímulos eliciou esses
comportamentos. O condicionamento operante é caracterizado pelo fato de que o
reforço não ocorre simultaneamente ou antes da resposta (como no condicionamento
clássico), mas sim após a resposta (LOPES, 2017).
O feedback deve ser dado para o reforço seguir, tornando o comportamento mais
provável de se repetir. Como no condicionamento clássico, o aprendizado não é a
substituição de estímulos, mas a regulação da frequência da resposta.

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0
8.4 Teoria da aprendizagem por ensaio e erro

Este tipo de aprendizagem foi primeiramente estudado por Edward Lee Thorndike
(1874-1949), um psicólogo americano. Seus experimentos foram feitos com animais,
preferencialmente gatos. Um gato faminto é colocado em uma gaiola com comida do
lado de fora. O gato, tentando sair da gaiola para comer, fez uma série de tentativas.
Ocasionalmente, tocava no trinco que abria a gaiola e a comida era encontrada. O
experimento foi repetido por vários dias, e o gato eliminou gradualmente as tentativas
malsucedidas de sair da gaiola, o que fez em menos tempo, até que não houvesse mais
insetos. E o gato sai da gaiola com um movimento preciso: destravar. Tentativa e erro é
um tipo de aprendizado caracterizado pela eliminação gradual da tentativa ou erro que
levou ao fracasso e pela manutenção de comportamentos que produziram o efeito
desejado. Thorndike formou, a partir de seus estudos, as leis do aprendizado, das quais
surgiram a lei da ação e a lei do movimento (LOPES, 2017).
A lei da força estipula que um ato é alterado por suas consequências. Assim, se
um comportamento tem um efeito favorável, ele é mantido; caso contrário, será deletado.
A lei da prática propõe que a associação entre estímulos e respostas seja reforçada pela
repetição. Em outras palavras, a prática ou exercício leva a mais sucesso e menos erros
devido a qualquer comportamento. Pode-se perceber uma semelhança entre esse tipo
de aprendizado e a condição de operação. No entanto, alguns autores fazem uma
distinção dizendo que a tentativa e erro é mais complexa, pois diz respeito à intenção
do indivíduo de alcançar um determinado efeito.

8.5 Teoria da aprendizagem cognitiva

Para John Dewey, a aprendizagem precisa estar ligada a problemas da vida real,
o mais próximo possível do cotidiano dos alunos. As escolas devem preparar seus
alunos para uma vida democrática, participando da sociedade, as escolas devem
praticar a democracia ali priorizando o aprendizado pela descoberta.

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Para Dewey, seis são os passos que caracterizam o pensamento
científico:

 Tornar-se ciente do problema – O problema proposto deve ser significativo


para o indivíduo. O problema deve ser transformado em uma necessidade
individual de fornecer estímulo suficiente;
 Esclarecimento do problema – Inclui coleta de dados e informações sobre o
problema proposto. É aqui que será escolhida a melhor forma de abordar o
problema, utilizando os recursos disponíveis.;
 Aparecimento da hipótese – Estas são possibilidades auto-representativas
para a possível solução do problema. Hipóteses geralmente surgem depois
de muito tempo pensando sobre o problema e suas implicações, com base
nos dados coletados na etapa anterior.
 Seleção da hipótese mais provável – É o confronto da hipótese com o que
sabemos sobre o problema. Passando de uma hipótese para outra, quando
se mostraram ineficazes na resolução do problema, uma hipótese verifica a
outra;;
 Verificação de hipótese - De fato, a prova da hipótese realmente acontece,
que será provada pela ação.
 Generalização – Em situações semelhantes posteriores, foi encontrada uma
solução que pode contribuir para a formação de uma hipótese mais realista.
 A generalização inclui saber como mover soluções de uma situação para
outra.

8.6 Teoria da aprendizagem fenomenológica

Os significados criados pelos indivíduos são, tanto para a teoria fenomenológica,


quanto para a teoria cognitiva, descrita acima, e a teoria dos gestos, que veremos mais
adiante, é de grande relevância para a compreensão do processo de aprendizagem. A
criança é vista como um organismo que aprende naturalmente. A aprendizagem ocorre
apenas a partir de material relevante para a experiência do indivíduo. Portanto, é
necessário tomar certas medidas para criar condições para que os indivíduos aprendam
e tirem suas próprias experiências (LOPES, 2017).

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2
 Proporcionar aos alunos oportunidades de reflexão independente, criar uma
atmosfera de diálogo que os encoraje a expressar opiniões e participar de
atividades em grupo;
 Os alunos devem desenvolver suas atividades em seu próprio ritmo. O
sucesso e a aprovação são considerados com base no mérito individual;
 Proporcionar aos alunos a capacidade de utilizar um impulso comum a todos
os seres humanos, no sentido de realizar o seu próprio potencial. Não os
corte em um casaco reto, forçando-os a uma competição falsa e um sistema
de classificação rígido.

8.7 Teoria da aprendizagem da Gestalt

Psicólogos que apoiam a teoria da Gestalt, como Köhler e Koffka, argumentam


que experiência e percepção são mais importantes do que respostas específicas no
processo de aprendizagem. Segundo eles, aprender por meio do insight, ou seja,
compreensão repentina para resolver problemas. Mas para isso é preciso experiência
prévia relevante para o assunto, e isso requer apenas uma organização permanente da
experiência, possibilitando a conscientização global dos elementos críticos (LOPES,
2017).

3
3
9 TRANSFERÊNCIA DA APRENDIZAGEM

Fonte: profseducacao.com

9.1 Conceito e importância da transferência

A transferência da aprendizagem tem sido um dos fenómenos mais


activamente estudados em Psicologia (Detterman, 1996). Foi considerado o tema
mais importante na psicologia da aprendizagem e um dos problemas mais importantes
da aprendizagem.
A transferência de aprendizagem acontece quando o indivíduo é capaz de
transmitir o material retido em uma primeira experiência para as próximas experiências.
É a influência de um órgão ou capacidade, sobre outra capacidade ou órgão, ainda não
exercitado. É considerada a arte de colocar habilidades em prática. Podemos assim,
falar de transferência da aprendizagem, que pode ser entendida como a influência que
a aprendizagem anterior exerce no desempenho de uma nova aprendizagem. A
transferência da aprendizagem tem sido colocada em lugar de destaque em vários
domínios, nomeadamente, ao nível da Psicologia e da Educação. Olhando para o século
XXI, Schoenfeld (1999) diz-nos que na investigaçãoem educação, a aprendizagem e a
transferência são áreas onde é necessário fazer- se um progresso significativo ao nível
do desenvolvimento teórico, com vista à prática. A experiência é aprendida como um

3
4
todo e é transferida quando está presente em uma nova situação, quando há
homogeneidade estrutural ou funcional entre as situações. Trata-se de transmitir e
aplicar conhecimentos, habilidades, ideais, valores, hábitos e atitudes, adquiridos em
outras áreas ou situações da vida, em uma situação (LOPES, 2017).
Essa questão afeta diretamente o conteúdo e o método de ensino. Porque se
considerarmos a aprendizagem como uma função específica que se aplica apenas ao
assunto ou habilidade diretamente relacionada, então a orientação de ensino será
diferente da orientação em que acreditamos que a aprendizagem é um processo.
atividade. Dessa forma, no que respeita à transferência, a questão essencial centra-se
em compreender o modo como nós usamos o conhecimento em circunstâncias
diferentes daquelas em que adquirimos esse conhecimento. A transferência é
omnipresente, a cada momento, fazemos conexões, adaptamo-nos ao meio,
transpomos aquilo que já aprendemos para situações novas, transferindo assim, pelo
menos em algum grau, aquilo que antes foi aprendido.

9.2 Transferência positiva e negativa

Dizemos que há uma transferência positiva quando o aprendizado anterior


promove um novo aprendizado. Dizemos que houve uma transferência negativa quando
um aprendizado alterou o seguinte. “A transferência existe quando o aprendizado da
tarefa A afeta o aprendizado da tarefa B. A transferência pode ser positiva ou negativa.
Quando o aprendizado de A facilita o aprendizado de B, dizemos que houve uma
transferência positiva; quando o aprendizado de A interfere no aprendizado de B, ocorre
uma transferência negativa” (Sprinthall e Sprinthall, 2001, p. 2 9). A transferência da
aprendizagem pode ocorrer na medida em que a realização da primeira tarefa pode
ajudar ou facilitar, dificultar ou inibir (LOPES, 2017).

9.3 Teorias da transferência

Transferência de teorias de aprendizagem derivadas de críticas à teoria formal da


disciplina. A teoria da disciplina formal considera que a mente é composta de
componentes como memória, razão, vontade e atenção. Então é só que esses "poderes
da mente" são devidamente treinados para que funcionem igualmente bem em todas as

3
5
situações, mesmo que o aprendizado ocorra em uma situação particular. Por exemplo,
o ensino do latim estabeleceu a capacidade de raciocinar logicamente para qualquer
tipo de situação (LOPES, 2017).
Na teoria da disciplina formal, a ênfase não está especificamente relacionada ao
assunto. A forma da atividade é mais importante para a educação do que o conteúdo. A
educação consistiria então em grande parte no treinamento ou exercício da mente, de
acordo com os rigorosos exercícios mentais dos autores clássicos, em lógica,
matemática e assim por diante.
No entanto, William James (1890), em um trabalho experimental, concluiu que a
melhora da memória, não na melhora da capacidade de lembrar, mas na melhora do
método de lembrar. Esse experimento foi o ponto de partida para outros experimentos,
cujos resultados contradiziam a doutrina da disciplina formal.

9.4 Teoria dos elementos idênticos

Foi escrito por Thorndike. Ele estipula que há transferência de aprendizado


quando a identidade do conteúdo é verificada (Por exemplo, a análise lógica em um
idioma auxilia no aprendizado de outro.); da metodologia ou processo (Por exemplo,
estudar uma lição, lendo-a toda e depois repetir trechos difíceis é um processo que
permite estudar outra lição do mesmo tipo.); atitude (Por exemplo, o hábito de aprender
teoremas após algum esforço leva o indivíduo a esperar dominar um novo teorema com
esforço.); sobre o síntese dos fatos a serem compreendidos (por exemplo, regras,
princípios, leis, etc., que são induzidos e aplicados em conjunto com vários casos
concretos, permitindo que os indivíduos aprendam casos específicos). caso contrário,
por inferência) (LOPES, 2017).
De acordo com essa teoria, a transferência é a repetição, em uma nova situação,
de uma resposta aprendida.

9.5 Teoria da generalização da experiência

Nessa teoria, tendo Judd como precursor, os fatores mais importantes são: o
método de ensino ou aprendizagem e o grau de atividade individual despertado no
aluno. O assunto ou conteúdo que está sendo aprendido é de pouca importância.

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Essa teoria sustenta que a função da educação é treinar a inteligência, internalizar
o método científico, ajudar os alunos a extrair o geral e o essencial dos aspectos
concretos e incidentais de sua experiência. Essa teoria enfatiza a capacidade de aplicar
princípios e generalizações a diversas e diversas situações. Uma repetição do
experimento original de Judd por outros pesquisadores concluiu que as crianças
familiarizadas com o princípio da refração da luz eram mais capazes de atingir um alvo
submerso do que as crianças não familiarizadas com o princípio da refração da luz.

9.6 Teoria dos ideais de proceder

O autor dessa teoria, Bagley, acredita que a generalização não é tudo, mas deve
estar associada a ideais e ter conteúdo emocional. Por exemplo, para Bagley, o
aprendizado de rotinas de ordem não passa da aritmética para a ortografia, mas se o
aprendizado de tais rotinas for considerado ideal e for dado pelo professor, será
transferido para outras rotinas. referência a eles.
Esta teoria destaca a transferência construindo uma atitude ideal e geral,
formando outra versão da teoria da generalização de experimentalização.

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10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS

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