https://novaescola.org.br/conteudo/14622/base-
propoe-seis-dimensoes-de-conhecimento-para-o-
ensino-de-artes-entenda
Dimensões do conhecimento
Criação
Crítica
Fruição
Estesia,
Expressão
Reflexão
Crítica
Contempla o estudo e a pesquisa de diversas experiências e
manifestações artísticas, de modo a permitir a articulação e a
formação de um pensamento próprio acerca de aspectos estéticos,
políticos, históricos, filosóficos, sociais, econômicos e culturais
relacionados a elas.
Estesia
Articula a sensibilidade e a percepção da Arte como uma forma de
conhecer a si mesmo, o outro e o mundo. Traz o corpo como
protagonista da experiência com a Arte, em sua totalidade, incluindo
as emoções.
Expressão
Está ligada às oportunidades de exteriorizar criações subjetivas por
meio de procedimentos artísticos, individual e coletivamente. Prevê
experiências com elementos constitutivos de cada linguagem, seus
vocabulários específicos e suas materialidades.
Fruição
Diz respeito à oportunidade de se sensibilizar ao participar de
práticas artísticas e culturais das mais diversas épocas, lugares e
grupos sociais. Essas experiências podem gerar prazer,
estranhamento, entre outras tantas sensações.
Reflexão
Refere-se ao processo de construir um posicionamento sobre
experiências e processos criativos, artísticos e culturais. Requer o
desenvolvimento de habilidades para análise e interpretação das
manifestações artísticas e culturais.
Vivência da arte
A Base também é clara ao afirmar que os processos de criação precisam ser
compreendidos como tão relevantes quanto os eventuais produtos finais, o
que também deve impactar profundamente a forma de se planejar as aulas
do Componente na escola. “O que o documento pede é que os processos de
aprendizagem artística sejam capazes de ampliar as capacidades cognitivas,
criativas e expressivas dos alunos, constituídos a partir de ações
investigativas potencializadas por referências estéticas, filosóficas, sociais,
culturais e políticas”, explica Priscilla.
O impacto da tecnologia
No Componente, a tecnologia pode contribuir para a ampliação do acesso às
produções artísticas, de diferentes tempos e contextos, na medida que
possibilita que elas sejam apreciadas de qualquer lugar do mundo. Também
oferece recursos para o desenvolvimento de processos de pesquisa, o que a
Base estimula e reforça no processo de ensino e aprendizagem para o
Componente, além de trazer novos meios de compartilhamento do que foi
criado. “Como exemplos de produções artísticas desenvolvidas na interface
entre Arte e tecnologia temos a videoarte, a videodança, o cinema, entre
outros”, afirma Priscilla. A cultura digital e suas mídias – fotos, vídeos, músicas
e imagens que os estudantes consomem e também produzem na web –
ajudam, ainda, a construir o repertório imagético e sensível deles, ampliando
a compreensão sobre usos e sentidos dessas produções na
contemporaneidade.