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Linha do tempo das artes

/Linha do tempo do homem


ARTES
• Expressão humana/comunicação
• Singular
• Livre
• Sem comparações ou padrões
• Pensamento crítico
• Autonomia
• Senso estético
Ciência e Religião
• Hierarquias de poder e domínio
• Percepções diferentes de ver o corpo
• Religião – Artes para gerar dogmas religiosos
• Ciência entrou na religião
Richard Shusterman -Revista Redescrições – Revista on line do GT de
Pragmatismo Ano 3, Número 3, 2012

• “o sistema de crenças, valores, costumes e comportamentos


compartilhados, de artefatos que os membros da sociedade usam
para lidar com seu mundo e com o dos outros, e que são transmitidos
de geração em geração pelo aprendizado”
• Neste sentido, pareceria que através da história “nenhuma cultura
teria surgido ou se desenvolvido a não ser juntamente com uma
religião”
• “A cultura parecerá ser o produto da religião, ou a religião o produto
da cultura”
Ensino de artes
Metodologias - O ensino de Arte passou por muitas transformações ao
longo da história. Confira as principais tendências da área.

• Metodologia tradicional
• Metodologia Livre expressão
• Metodologia sociointeracionista
Metodologia
• Etimologicamente, considerando a sua origem grega, a palavra
metodologia advém de methodos, que significa META (objetivo,
finalidade) e HODOS (caminho, intermediação), isto é caminho para se
atingir um objetivo. Por sua vez, LOGIA quer dizer conhecimento, estudo.
• Assim, metodologia significaria o estudo dos métodos, dos caminhos a
percorrer, tendo em vista o alcance de uma meta, objetivo ou finalidade.
• Partindo dessa formulação um tanto simplista, a metodologia do ensino
seria, então, o estudo das diferentes trajetórias traçadas/planejadas e
vivenciadas pelos educadores para orientar/direcionar o processo de
ensino-aprendizagem em função de certos objetivos ou fins
educativos/formativos.
Metodologia Tradicional
Unânime na maneira de ensinar desde o fim do século 19 até a década de 1950. Ainda está presente
em muitas escolas.

Foco Aprendizado de técnicas e desenvolvimento de habilidades manuais, coordenação motora e


precisão de movimentos para o preparo de um produto final.

Estratégia de ensino Repetição de atividades, cópia de modelos e memorização. O professor adota


a postura de transmissor do conhecimento. Ao aluno, basta absorver o que é ensinado sem espaço
para a contestação. A turma era bem avaliada quando conseguia reproduzir com rigor as obras de
artistas consagrados.
Dificuldades para mudanças do método
tradicional
Metodologia Livre Expressão
• Nasceu por volta de 1960 sob a influência das ideias do movimento da Escola Nova.

Foco O que importa não é o resultado, mas o processo e, principalmente, a experiência. Há a


valorização do desenvolvimento criador e da iniciativa do aluno durante as atividades em classe.

Estratégia de ensino Desenho livre e uso variado de materiais. Não há certo ou errado na maneira
de fazer de cada estudante. Ao professor, não cabe corrigir ou orientar os trabalhos nem mesmo
utilizar outras produções artísticas para influenciar a turma. A ideia é que o estudante exponha suas
inspirações internas.
Metodologia Sociointeracionista
• É a tendência atual para o ensino da disciplina. A ideia de considerar a relação da cultura com os
conhecimentos do aluno e as produções artísticas surgiu na década de 1980.

Foco Favorecer a formação do aluno por meio do ensino das quatro linguagens de Arte: dança, artes
visuais, música e teatro.

Estratégia de ensino A experiência do aluno e o saber trazido de fora da escola são considerados
importantes e o professor deve fazer a intermediação entre eles. O ensino é baseado em três eixos
interligados: produção (fazer e desenvolver um percurso de criação), apreciação (interpretar obras
artísticas) e reflexão sobre a arte (contextualizar e pesquisar). Apesar dessa divisão, não deve haver
uma ordem rígida ou uma priorização desses elementos ao longo do ano letivo. 
produção

Tríade de
artes

reflexão apreciação
DOCUMENTOS OFICIAIS
• PCN’s
• RCNEI
• BNCC
A BNCC e o ensino de artes
Qual o novo foco com a BNCC na Educação Infantil?
A BNCC traz a orientação de trabalhar com foco nos eixos estruturais, direitos de aprendizagem da
criança e campos de experiência. Eles já existiam, mas com a Base ganham um enfoque maior na prática
pedagógica e na rotina escolar.
Os eixos estruturais, interagir e brincar, são importantes para que a criança consolide sua aprendizagem. É
a partir da brincadeira e da interação que ela desenvolve, nesta etapa, as estruturas, habilidades e competências
que serão importantes ao longo de toda a vida.
Os direitos de aprendizagem e os campos de experiências, além da divisão da faixa etária e a nomenclatura
usada para as etapas deste segmento.
6 DIREITOS DE APRENDIZAGEM NA
EDUCAÇÃO INFANTIL
• Conviver
• Brincar
• Participar
• Explorar
• Expressar
• Conhecer-se

Se percebermos, todos estes direitos são verbos de ação.


É a partir destas ações, utilizando os campos de experiência , que as crianças consolidam todos os seus direitos
de aprendizagem.
CAMPOS DE EXPERIÊNCIA
• Os campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências
concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte
do patrimônio cultural.
• A definição e a denominação dos campos de experiências também se baseiam no que dispõem as DCNEI em
relação aos saberes e conhecimentos fundamentais a ser propiciados às crianças e associados às suas
experiências.
CAMPOS DE EXPERIÊNCIA
• O eu, o outro e o nós
• Corpo, gestos e movimentos
• Traços, sons, cores e formas
• Escuta, fala, pensamento e imaginação
• Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
Divisão da faixa etária e nomenclatura

• Com a BNCC da Educação Básica, a divisão da faixa etária e a nomenclatura usada para os segmentos da
Educação Infantil foram alterados, levando em consideração as especificidades necessárias a cada um dos
grupos etários que constituem os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento desta etapa.
• Assim, a divisão etária é estruturada de acordo com a imagem abaixo:
O Ensino Fundamental e o ensino de artes
• A BNCC propõe que a abordagem das linguagens articule seis dimensões do conhecimento que, de forma
indissociável e simultânea, caracterizam a singularidade da experiência artística. Tais dimensões perpassam
os conhecimentos das Artes visuais, da Dança, da Música e do Teatro e as aprendizagens dos alunos em cada
contexto social e cultural

• Não se trata de eixos temáticos ou Categorias, mas de linhas maleáveis que se interpenetram, constituindo a
especificidade da construção do conhecimento em Arte na escola. Não há nenhuma hierarquia entre essas
dimensões, tampouco uma ordem para se trabalhar com cada uma no campo pedagógico.
As dimensões são:

• Criação: refere-se ao fazer artístico, quando os sujeitos criam, produzem e constroem. Trata-se de uma
atitude intencional e investigativa que confere materialidade estética a sentimentos, ideias, desejos e
representações em processos, acontecimentos e produções artísticas individuais ou coletivas. Essa dimensão
trata do apreender o que está em jogo durante o fazer artístico, processo permeado por tomadas de decisão,
entraves, desafios, conflitos, negociações e inquietações.
• Crítica: refere-se às impressões que impulsionam os sujeitos em direção a novas compreensões do espaço em
que vivem, com base no estabelecimento de relações, por meio do estudo e da pesquisa, entre as diversas
experiências e manifestações artísticas e culturais vividas e conhecidas. Essa dimensão articula ação e
pensamento propositivos, envolvendo aspectos estéticos, políticos, históricos, filosóficos, sociais, econômicos
e culturais.
• Estesia: refere-se à experiência sensível dos sujeitos em relação ao espaço, ao tempo, ao som, à ação, às
imagens, ao próprio corpo e aos diferentes materiais. Essa dimensão articula a sensibilidade e a percepção,
tomadas como forma de conhecer a si mesmo, o outro e o mundo. Nela, o corpo em sua totalidade(emoção,
percepção, intuição, sensibilidade e intelecto) é o protagonista da experiência
• Expressão: refere-se às possibilidades de exteriorizar e manifestar as criações subjetivas por meio de
procedimentos artísticos, tanto em âmbito individual quanto coletivo. Essa dimensão emerge da experiência
artística com os elementos constitutivos de cada linguagem, dos seus vocabulários específicos e das suas
materialidades.
• Fruição: refere-se ao deleite, ao prazer, ao estranhamento e à abertura para se sensibilizar durante a
participação em práticas artísticas e culturais. Essa dimensão implica disponibilidade dos sujeitos para a
relação continuada com produções artísticas e culturais oriundas das mais diversas épocas, lugares e grupos
sociais.
• Reflexão: refere-se ao processo de construir argumentos e ponderações sobre as fruições, as experiências e os
processos criativos, artísticos e culturais. É a atitude de perceber, analisar e interpretaras manifestações
artísticas e culturais, seja como criador, seja como leitor.
• A referência a essas dimensões busca facilitar o processo de ensino e aprendizagem em Arte, integrando os
conhecimentos do componente curricular. Uma vez que os conhecimentos e as experiências artísticas são
constituídos por materialidades verbais e não verbais, sensíveis, corporais, visuais, plásticas e sonoras, é
importante levar em conta sua natureza vivencial, experiencial e subjetiva.
• Na BNCC de Arte, cada uma das quatro linguagens do componente curricular – Artes visuais, Dança, Música
e Teatro – constitui uma unidade temática que reúne objetos de conhecimento e habilidades articulados às
seis dimensões apresentadas anteriormente. Além dessas, uma última unidade temática, Artes integradas,
explora as relações e articulações entre as diferentes linguagens e suas práticas, inclusive aquelas
possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação.
ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS: UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE
CONHECIMENTO
E HABILIDADES

• Site BNCC

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