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Marcia Polacchini
O Ensino de arte no Brasil possui três
grandes tendências conceituais, que,
didaticamente, classificamos em:
FAZER/CRIAR
FRUIR/APRECIAR
CONTEXTUALIZAR/REFLETIR
Essa modalidade de ação pedagógica vem sendo
estudada desde a década de 1990. Iniciou em
São Paulo, no Museu de Arte Contemporânea da
USP, teve continuidade no Rio Grande do Sul
pela Fundação Iochpe e Universidade Federal do
RGS, disseminando-se nas instituições de ensino
por todo o país.
Assim sendo, os arte-educadores hoje mais
compromeQdos, entendem que precisam
trabalhar uma arte na escola que possibilite
às crianças o vivenciar e compreender as
linguagens da arte a parQr da experiência de
fazer formas arTsQcas e tudo que entra em jogo
no percurso criador; valorizando os recursos
pessoais, a pesquisa de materiais e técnicas,
possibilitando um trabalho centrado na
percepção, na imaginação e na reflexão.
Enfim, como nos diz Mirian Celeste Martins
(1998), o que se pretende nas aulas de arte,
nessa perspectiva, é a interação da criança com
o campo da arte, o seu contato direto com ela,
tal como é previsto nos Parâmetros Curriculares
Nacionais.
Em 1996 foi aprovada no Brasil a LDB 9394/96,
na qual a arte configura-se como componente
curricular obrigatório, tal como previsto nos
PCNs de Arte, a partir de quatro linguagens:
Artes visuais,
Teatro,
Dança,
Música.
Os arte-educadores (artes visuais), considerando
as mudanças estabelecidas, implementaram em
suas classes um ensino que passou a contemplar
a apreciação, a reflexão e o fazer. Também, a
partir dos PCN, preocuparam-se em encaminhar
propostas de ensino da arte comprometidas
com os temas transversais: pluralidade cultural,
ecologia ou meio ambiente, orientação sexual,
ética, trabalho, consumo e saúde.
Nessa perspectiva pedagógica, os
questionamentos a respeito dos vários temas
suscitam uma abordagem que inclui a resolução
de problemas.
Os estudos são encaminhados a partir dos
conhecimentos prévios do aluno com vistas à
construção de novas aprendizagens.
O papel do professor é muito importante, na
medida em que ele é o
planejador/executor/observador das estratégias
utilizadas.
Produção em Arte: o fazer arLsMco