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Dênes Matsinhe
Lugério Agostinho Bié
Vivaldo Maxanisse
Zefanias Isabel Nhare
1.1. Objectivos...............................................................................................................5
1.2. Metodologia............................................................................................................5
2. REVISÃO LITERÁRIA................................................................................................6
2.1. Definição................................................................................................................6
2.2. Objectivos...............................................................................................................6
2.3. Finalidade...............................................................................................................6
2.4. Importância.............................................................................................................6
3. INVARIANTES FUNCIONAIS...................................................................................7
3.1. Assimilação............................................................................................................7
3.2. Acomodação...........................................................................................................7
5. JEAN PIAGET............................................................................................................13
6.CONCLUSÃO..............................................................................................................14
7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................15
1. INTRODUÇÃO.
O ser humano é o ser mais desenvolvido que existe na face da terra, diferentemente dos
animais, ele é um ser racional, o seu processo cognitivo é gradual, pois, desde o seu
primeiro contacto com o meio externo até a fase adulta ocorrem várias mudanças
psíquicas e físicas.
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1.1. Objectivos.
1.1.1. Gerais.
Compreender um estudo em torno da Teoria do Desenvolvimento Cognitivo.
1.1.2. Específicos.
Conceituar A Teoria do Desenvolvimento Cognitivo;
Ilustrar a importância da Teoria do desenvolvimento Cognitivo;
Refletir as diferentes fases das invariantes funcionais;
Identificar os estágios de desenvolvimento cognitivo, segundo Piaget.
1.2. Metodologia.
Para a materialização dos objectivos acima apresentados, optamos por uma pesquisa
bibliográfica, a qual consistiu na consulta de obras, manuais e artigos científicos que
versam sobre a Teoria do Desenvolvimento Cognitivo. O trabalho foi elaborado em
grupo de cinco estudantes, tendo como base a discussão e reflexão de diversas
informações no que tange a Teoria do Desenvolvimento Cognitivo.
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2. REVISÃO LITERÁRIA.
2.1. Definição.
Desenvolvimento cognitivo é o processo de construção de sucessivas estruturas
cognitivas, sendo que cada nova estrutura resulta do precedente, englobando e
superando-a, Ou seja, o desenvolvimento cognitivo é uma área da neurociência que
estuda as formas como os indivíduos desenvolvem a capacidade de compreender o
mundo, interagir com ele e a pensar a respeito de tudo o que acontece ao seu redor. É na
infância que todo esse processo se inicia e é mais intenso, pois é quando se aprende a
falar, se movimentar, pensar, entre outros aspectos. Contudo, os seres humanos estão
sempre se desenvolvendo cognitivamente, mesmo na fase adulta.
Segundo Polónio & Senia (2005) Desenvolvimento cognitivo é uma conquista que
envolve a organização simultânea do espaço mental interno e a realidade externa,
explicitados nos processos de assimilação e acomodação, em adaptação continuo.
2.2. Objectivos
Seu foco principal está em investigar o processo pelo qual as pessoas adquirem o
conhecimento, não em o quanto adquirem.
2.3. Finalidade
Ao longo do desenvolvimento cognitivo o sujeito vivencia experiências concretas que
tem por finalidade construir o ser social.
2.4. Importância.
O desenvolvimento cognitivo é essencial para que o indivíduo consiga se portar
enquanto ser inserido em uma sociedade, bem como perceber o que envolve o seu meio
ambiente físico e social.
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parar para pensar todas as atividades por nós realizadas envolvem se relacionar com
outras pessoas.
Ainda, as respostas que apresentamos ao ambiente externo são fruto de uma integração
realizada por diversas áreas do nosso cérebro. Essa integração das áreas que devem ser
ativadas quando recorremos ao uso de alguma habilidade é resultado do aprendizado
que o cérebro guardou durante o nosso desenvolvimento.
3. INVARIANTES FUNCIONAIS.
3.1. Assimilação.
Processo pelo qual uma pessoa integra um novo a um esquema de acção ou mental já
existente. Ou seja, a incorporação de elementos do meio de forma a integrarem as
estruturas do sujeito (com modificação desses elementos).
3.2. Acomodação.
Criação de novos esquemas ou modificação de esquema já existente para permitir a
assimilação de um novo dado. Ou seja, transformação do sujeito sob acção dos
elementos do meio (modificação ou criação de estruturas).
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4. ESTAGIOS DO DENSEVOLVIMENTO COGNITIVO.
Para que se possa falar de estágios nos termos propostos por Piaget é necessário, em
primeiro lugar, que a ordem das aquisições seja constante. Trata-se de uma ordem
sucessiva e não apenas cronológica, que depende da experiência do sujeito e não apenas
de sua maturação ou do meio social. Além desse critério, Piaget propõe ouras
exigências básicas para caracterizar os estágios no desenvolvimento cognitivo:
(1º) todo estágio tem de ser integrador, ou seja, as estruturas elaboradas em determinada
etapa devem tornar-se parte integrante das estruturas das etapas seguintes;
(2º) um estágio corresponde a uma estrutura de conjunto que se caracteriza por suas leis
de totalidade e não pela justaposição de propriedades estranhas umas às outras;
Segundo a teoria de Piaget, este processo se dá através das várias etapas evolutivas que
vão se sucedendo no ser humano, desde seu nascimento até a fase adulta. Os princípios
básicos que regem o desenvolvimento cognitivo e a evolução progressiva de um estágio
até o outro são:
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De acordo com La Taille (1992), quando o bebê percebe sua capacidade de
movimentação, inicia a busca por objetos, tentando alcançá-los, não
necessariamente tendo sucesso, mas já tendo uma intenção. Com o decorrer do
tempo, conforme salienta Pulaski (1980), terá a objetivação de chegar até os
objetos, utilizando gestos para indicar o que deseja fazer com o mesmo. Assim, a
criança une a ação mental com a física, iniciando um pensamento a grosso
modo, de como irá realizar algo. A criança ao passar por esse estágio poderá ter
a noção dos objetos e pessoas que a cercam, bem como de si própria, realizando
assim a transição para o estágio pré-operatório (PAPALIA, 2006).
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No período das operações concretas, a criança tem uma compreensão espacial
melhor, podendo localizar-se de modo mais eficiente em diferentes lugares,
tendo capacidade de relacionar ideias de distância de um local para outro, e
assim, maior facilidade em memorizar trajetos (PAPALIA, 2006). “Esse estágio
é acompanhado por um estágio intermediário em que a descoberta intuitiva da
resposta correta surge através de ensaio e erro” (PULASKI, 1980, p.72),
acabando por aprender com o próprio erro, gerando um aprendizado. Nesse
estágio das operações concretas, a criança é capaz de realizar alguns tipos de
classificação e seriação, bem como realizar ligações entre objetos que vê ao seu
redor, que Papalia (2006) relata como inferência transitiva. Segundo Rappaport
(1981), a criança começa a ter noção de que as outras pessoas têm sentimentos
diferenciados dos seus. Esse pensamento é decorrente da diminuição de seu
egocentrismo, a criança depende de ideias concretas para chegar as suas
conclusões.
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buscar compreender o que realmente significam, “com isso adquire capacidade
para criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta; discute os
valores morais de seus pais e constrói os seus próprios (adquirindo, portanto,
autonomia)” (RAPPAPORT, 1981, p.74), refletindo sobre seu pensamento,
fazendo julgamentos tentando dar razão para o que acredita e pensa. Por
consequência desse processo, ocorre a busca pela identidade, gerando conflitos
internos na busca pela autonomia pessoal. Isso faz com que haja o
desenvolvimento da personalidade, o que muitas vezes gera contradições de
ideias, Assim, pode-se perceber a explicação para algumas das atividades que
promovam ou mesmo que venham de encontro aos conceitos altruístas da
adolescência, sem deixar de relacionar com a formação da personalidade dos
sujeitos, e favorecendo a construção do conhecimento sem deixar de
compreender os inúmeros conflitos internos que fazem parte da vida desses
sujeitos.
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5. JEAN PIAGET
Nascido na Suíça (1896-1980), foi um psicólogo, biólogo e pensador. Estudou na
Universidade de Neuchâtel e em 1918, recebeu o título de doutor em ciências.
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6.CONCLUSÃO
No presente trabalho pudemos constatar que o desenvolvimento cognitivo enfatiza mais
a maneira como adquirimos conhecimento e habilidades, não focando-se apenas a
quantidade. Para haver melhor aquisição de um conhecimento é preciso que haja
estímulos a altura, de acordo com o meio social em que a pessoa esta inserida.
Pudemos verificar também que ao longo do tempo o ser humano esta sujeito a quatro
estágios onde o antecedente depende do precedente, englobando e superando cada
estágio.
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7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin.
Desenvolvimento humano, 8ᵃ ed. Porto Alegre: ARTMED, São Paulo, 2006
POLONIA, A. C.; SENNA, S. R. C. M. A ciência do desenvolvimento humano
e suas interfaces com a educação. In: DESSEN, M. A.; COSTA JÚNIOR, A. A
Ciência do Desenvolvimento Humano: tendências atuais e perspectivas futuras.
Artmed São Paulo, 2005.
PIAGET, Jean. O Nascimento da Inteligência na Criança. Zahar, Rio de Janeiro
1974.
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