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Luísa Alberto No 29
Curso Nocturno
Evolução
Teorias evolucionistas
Raças humanas
Professor da disciplina:
dr
3. Evolução.................................................................................................................................7
4.1.1. Fixismo...........................................................................................................................12
5. Teorias evolucionistas...........................................................................................................14
5.1. Lamarckismo......................................................................................................................14
5.4. Darwinismo........................................................................................................................16
6. Raças humanas......................................................................................................................16
Conclusão..................................................................................................................................20
Bibliografia...............................................................................................................................21
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Introdução
O presente trabalho da disciplina de química pretende abordar os seguintes conteúdos: grupo
sanguíneo do sistema ABO; grupo sanguíneo do sistema Rh; evolução: teoria científica sobre
a origem da vida e evolução das primeiras células primitivas a partir das protocélulas; teorias
antigas sobre a origem dos seres vivos: fixismo e transformismo, geração espontânea
(experiencias de Pasteur), teoria de catostrofismo de Cuvier e teoria de Big Bang; teorias
evolucionistas: Lamarckismo, Lei de uso e desuso, Lei de herança dos caracteres adquiridos,
Darwinismo e por último, falaremos de raças humanas: características raciais e o seu estado.
A estrutura do trabalho é: introdução, desenvolvimento e conclusão. O seu conteúdo obteve-
se a partir de uma consulta bibliográfica.
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1. Grupo sanguíneo do sistema ABO
O sistema ABO foi descoberto no início do século XX, pelo biólogo austríaco Karl
Landsteiner (1868-1943) e sua equipe de cientistas.
Eles constataram algumas diferenças no sangue dos indivíduos, o que, certamente, esclareceu
a morte de muitas pessoas após transfusões de sangue.
Assim, a descoberta do Sistema ABO foi um marco importante da história da medicina, sendo
o médico e biólogo Karl Landsteiner agraciado pelo “Prémio Nobel de Fisiologia”, em 1930.
O tipo sanguíneo em humanos é condicionado por alelos múltiplos. São quatro os tipos de
sangue: A, B, AB e O. Cada um destes tipos é caracterizado pela presença ou ausência de
aglutinogênio, nas hemácias, e aglutinina, no plasma sanguíneo.
No sistema ABO é possível distinguir quatro tipos de grupos sanguíneos (A, B, AB e O), cuja
classificação se baseia essencialmente nos tipos de aglutinogénios presentes nas hemácias.
Os antígenos deste sistema estão presentes na maioria dos tecidos do organismo. Fazem parte
deste sistema três genes A, B e O podendo qualquer um dos três ocupar o loco ABO em cada
elemento do par de cromossomos responsáveis por este sistema.
Os genes ABO não codificam directamente seus antígenos específicos, mas enzimas que tem
a função de transportar açúcares específicos, para uma substância precursora produzindo os
antígenos ABO.
O indivíduo do grupo AB é possuidor de um gene A e de um gene B, tendo sido um
herdado da mãe e o outro do pai. Ele possui nos seus glóbulos vermelhos os antígenos
A e B, seu genótipo é AB.
No caso do grupo O, foi herdado do pai e da mãe o mesmo gene O. O gene O é
amorfo, isto é, não produz antígeno perceptível. As células de grupo O são
reconhecidas pela ausência de antígeno A ou B. Quando o gene O é herdado ao lado
de A, apenas o gene A se manifesta; e se é herdado ao lado do gene B apenas o gene B
se manifesta.
A análise também pode ser feita olhando o esquema abaixo, que mostra indicadas pelas setas,
as transfusões possíveis quanto ao sistema ABO:
Observe que o grupo sanguíneo O pode ser doado para todos os grupos existentes (O, A, B,
AB); por isso, os indivíduos portadores de sangue O são denominados doadores universais.
Chamamos a atenção para o fato de que o grupo O não pode receber sangue de nenhum outro
grupo: só pode receber do próprio grupo O. O grupo AB, por sua vez, pode receber sangue de
qualquer outro; dai os indivíduos pertencentes a esse grupo serem denominados receptores
universais.
Nota bem:
A frequência dos grupos ABO muda de acordo com etnia do indivíduo. Actualmente, a
distribuição mundial é mais ou menos a seguinte:
Brancos → 44% são O, 43% são A, 9% são B e 4% são AB.
Negros → 49% são O, 27% são A, 20% são B e 4% são AB.
Asiáticos → 43% são O, 27% são A, 25% são B e 5% são AB
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2. Grupo sanguíneo do sistema Rh
Além da desvendar a tipologia sanguínea, Karl Landsteiner (1868-1943) descobriu o Factor
Rh (anticorpos), derivado do nome do “macaco reshus”, animal o qual foi utilizado nas
investigações para o avanço do sistema ABO.
Factor Rh è Proteína encontrada nas hemácias que pode agir como antígeno se for inserida
em indivíduos que não a possuam.
Rh+ è indivíduos que possuem a proteína.
Rh- è indivíduos que não possuem a proteína.
Observação:
Os anticorpos anti-Rh não existem naturalmente no plasma das pessoas Rh negativas
(Anticorpos imunes). Somente são produzidos em decorrência de uma sensibilização
anterior.
Exemplo: rompimento de vasos sanguíneos da placenta, podendo ocorrer a passagem de
sangue do filho (Rh+) para a circulação da mãe (Rh-). A mãe começará a produzir anti Rh.
A Genética do sistema Rh
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R (MAIÚSCULO) e r (minúsculo) são alelos – ou seja, representam formas diferentes de um
mesmo gene. São estes alelos que determinam a produção do antígeno responsável por
condicionar o Rh.
O R significa que a produção do antígeno está codificada, portanto, ela existe. Já o r não
codifica, o que demonstra que o antígeno não existe. Como você pode imaginar o R
(MAIÚSCULO) é predominante, ou, dominante, em relação ao alelo r (minúsculo). neste caso
foram geradas três tipos de combinações genotípicas diferentes, sendo elas:
Fenótipos Genótipos
+
Rh RR ou Rr
Rh- Rr
3. Evolução
Actualmente nenhum biólogo questiona a capacidade de transformação das espécies; tais
transformações podem produzir organismos adaptados ao ambiente em que vivem e explicam
a imensa variedade de seres vivos e sua origem comum a partir de um único ser vivo pioneiro.
A Abiogênese ou teoria da criação espontânea foi a primeira justificativa criada para a origem
da vida. Aristóteles foi um dos primeiros a explicá-la e afirmava o seguinte: a vida pode
surgir de alguma matéria bruta de forma aleatória, esse é o princípio fundamental da criação
espontânea. Mais profundamente essa teoria diz isto: há certos materiais que são possuidores
de um “princípio activo” ou “força vital”, ou seja, a possibilidade de criação da vida.
Aristóteles assegurava isso com base na observação e dedução lógica. Por exemplo: um
punhado de trapos velhos e sujos eram portadores da “força vital” por isso que depois de
algum tempo originavam seres vivos de características semelhantemente sujas como ratos e
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insectos. Outro argumento era o fato de nascerem larvas a partir da carne podre ou de restos
de animais mortos.
Francesco Redi foi o primeiro a contestar esta idéia, mas o fez somente em 1668 (Aristóteles
viveu entre 384 e 322 a.C, ou seja, demorou-se cerca de 1900 anos para que alguém o
contradissesse). Ele, sequencialmente fez experimentos com carne em estado de putrefação da
seguinte forma: isolou-as em frascos, deixou alguns destes frascos abertos e outros cobertos
com gaze. Assim, viu que somente os pedaços de carne que estavam em frascos descobertos
geravam larvas, devido à presença de algumas moscas que haviam pousado ali anteriormente,
enquanto que os frascos que estavam cobertos não originavam larvas. Desse modo, pode
afirmar que os seres vivos eram provenientes de outros seres vivos, o que caracteriza a
Biogênese.
A experiência de Francesco Redi ainda não era suficiente para provar que todo ser vivo tem
de, obrigatoriamente, surgir de outro preexistente, muito menos criar uma teoria para criação
da vida na Terra: limitava-se apenas a alguns seres macroscópicos; portanto, ao longo do
século XVII foram criadas mais experiências para tentar justificar tal afirmação.
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apenas aquecer o caldo nutritivo, pois isto não era o suficiente para que todos os organismos
morressem e que não proliferassem novamente. John Needham responde às críticas de
Spalanzani afirmando que da forma como foi fervido o caldo nutritivo seria realmente
impossível o ressurgimento de vida uma vez que o aquecimento excessivo além de matar os
microorganismos ali presentes também destruiu a “força vital” do composto e deste modo a
abiogênese novamente prevalece.
Louis Pasteur, cientista francês, elabora um experimento com o qual consegue provar que a
teoria da criação da vida através de matéria inanimada era impossível. Em 1860 ele descreve
tal experimento, o qual foi chamado, posteriormente, de “bico de ganso”:
Consiste em colocar novamente sucos nutritivos em recipientes e fervê-los. No entanto, esses
novos recipientes tinham uma abertura curvada (o “bico de ganso”). Ao ferver, o ar quente sai
do recipiente. Depois o frasco é tirado do calor e começa a resfriar-se, então o ar entra
novamente no frasco, mas encontra o líquido numa temperatura ainda muito alta para que haja
criação de organismos, quando o líquido torna-se mais próximo da temperatura ambiente o ar
que entra condensa-se e a partir daí as impurezas que entram ficam retidas nas gotículas
condensadas. Então, esses recipientes são levados a incubadoras e não originam nenhum
microorganismo. Após alguns meses é removido o ‘bico de ganso’ e aparecem bolores.
Assim, Pasteur mostra que o líquido não perdeu suas propriedades de originar vida, pois
depois que o bico foi retirado houve a formação de bolor, e que não houve ausência do ar,
uma vez que o mesmo podia entrar e sair do frasco, mas dessa vez era filtrado.
Portanto comprovou-se que a vida só pode ser originada a partir de outra, o que pode nos
parecer lógico agora, mas, como já foi visto, a humanidade levou um bom tempo para
afirmar. No entanto, se um ser vivo só existe vindo de outro ser vivo, de onde surgiu o
primeiro ser vivo? É aqui que a própria ciência diverge: há inúmeras teorias para isso e é
quase impossível ter certeza absoluta sobre qual delas é verdadeira, pois podemos ter várias
teorias que dêem certo, ou seja, é possível que a vida na Terra tenha surgido tanto de uma
com de outra forma, ou então de mais de uma forma, o que deixa, por menor que sejam as
possibilidades, uma dúvida praticamente impossível de se responder.
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Basicamente há duas frentes principais: a ideia de que a vida tenha vindo do espaço por meio
de meteoritos e a ideia de que substâncias já presentes na Terra tenham se combinado por
acaso, algo como uma “sopa de átomos”, o que a maioria dos cientistas acha mais provável.
Hoje, está comprovado que vários compostos que formam a base da estrutura dos seres vivos,
como açúcares, aminoácidos, as bases nitrogenadas do DNA e do RNA além de lipídios
poderem ser sintetizadas em laboratório a partir de compostos inorgânicos – isso se assemelha
à ideia de criação de vida a partir de compostos não-vivos da abiogênese, no entanto não há a
“força vital” nela descrita –. Algumas dessas ideias foram se acumulando. Então, em 1936 o
bioquímico Aleksandr. I Oparin publicou seu livro “A origem da vida” onde apresentava
essas e outras ideias.
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Oparin escreveu “A origem da vida” mas não conseguiu provar tudo o que era descrito em seu
livro. Por mais que fosse, sim, provável que tudo o que disse estivesse certo não havia
evidências científicas para tal comprovação. Em 1953, os cientistas Stanley Lloyd Miller e
Harold Clayton Urey criaram uma experiência na qual poderiam proporcionar um ambiente
próximo ao que foi descrito por Oparin e testar se era, de fato, possível que ocorressem tais
reacções. Tal Experimento ficou conhecido como Experimento de Miller-Urey.
Actualmente há descobertas que indicam que a atmosfera indicada por Oparin seja um tanto
diferente da real; no caso a seria formada por monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono
– gás carbónico – (CO2), gás Hidrogénio e Gás Nitrogénio (H2 e N2, respectivamente);
mesmo assim, as reacções por Oparin descritas permanecem possíveis, embora não
comprovadas.
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heterotróficas, o que significa que usariam os nutrientes presentes no meio para assegurar as
suas funções vitais, e semelhantes às células procarióticas actuais. Numa fase posterior, terão
surgido as primeiras células autotróficas, capazes de sintetizar o seu próprio alimento: uma
cianobactéria primitiva. De acordo com a hipótese endossimbionte, proposta pela bióloga
Lynn Margulis, as primeiras células eucarióticas terão surgido a partir da absorção destas
células procarióticas, a que hoje chamamos mitocôndia e cloroplastos, por células predadoras,
formando, assim, uma união simbiótica que terá estado na origem de todas as plantas.
Propõe ainda que as espécies actuais tiveram origem noutras pré-existentes que sofreram
modificações com a finalidade de se adaptar as constantes modificações ambientais ocorridas
no nosso planeta. Pode-se concluir, portanto, que a evolução é o processo através do qual
ocorrem mudanças ou transformações dos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a
espécies novas.
Diversas teorias evolutivas já foram elaboradas, destacando-se entre elas, as teorias de
Lamarck, a de Darwin e, mais recentemente, foi formulada a teoria sintética da evolução,
também conhecida como Neodarwinismo que é a teoria mais aceite actualmente pelos
biólogos.
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Anaximandro (611-546 a.C.): Este autor considerava que os primeiros animais surgiram de
uma “vasa marinha” a partir da qual surgiram todos os outros animais; o Homem teria surgido
do ventre dos peixes.
Segundo Aristóteles, autor desta teoria, e influenciado pela teoria platónica da existência de
um mundo das imagens, afirmava que as espécies surgem por geração espontânea, ou seja,
existiam diversas fórmulas que dariam origem às diferentes espécies. Isto é, segundo ele, os
organismos podem surgir a partir de uma massa inerte segundo um princípio activo. (Por
exemplo, nascer um rato da combinação de uma camisa suja e de um pouco de milho).
A teoria da Geração Espontânea tem tido a preferência da ciência há mais de 2.000 anos.
Durante a idade média, contou com inúmeros ilustres defensores, tais como Santo Agostinho,
São Tomás de Aquino, René Descartes e Isaac Newton.
A geração espontânea permaneceu como ideia principal do surgimento das espécies devido à
influência que as crenças religiosas incutiam na civilização ocidental, principalmente. Assim,
a geração espontânea tornou-se uma ideia chave para a teoria que surgiria a seguir.
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uma grande força. Foi a explosão maciça, segundo a teoria, que permitiu que toda a matéria-
prima criasse o espaço e o tempo.
A teoria do Big Bang ("Grande Explosão") explica que o Universo surgiu a partir de uma
explosão primordial, ocorrida a aproximadamente 13,7 bilhões de anos. Essa explosão
ocorreu em função da grande concentração de massa e energia.
A teoria do Big Bang está entre as mais aceitas na actualidade para explicar a origem do
Universo. Sustenta que o Universo surgiu a partir da explosão de uma única partícula maciça
de densidade infinita - o átomo primordial - causando um cataclismo cósmico inigualável
entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. A mesma teoria afirma, ainda, que o Universo está em
contínua expansão e é infinito.
5. Teorias evolucionistas
5.1. Lamarckismo
O biólogo francês Lamark supunha que as alterações ambientais desencadeavam em uma
espécie de necessidade de modificação, no sentido de promover a sua adaptação às novas
condições do meio. Essa ideia levou Lamark a postular duas leis básicas de sua hipótese.
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vivos que fossem usados acabariam por se desenvolver passando de geração para geração
ocorrendo a transmissão hereditária das características adquiridas.
Um exemplo clássico que ilustra esta teoria é o estudo de como as girafas teriam adquirido os
pescoços tão longos. De acordo o Lamarckismo os ancestrais das girafas seria animais de
pescoços curtos, que se alimentaria de vegetais rasteiras. Alguns passaram a alimentar-se de
folhas de árvores, em ramos cada vez mais altos. Assim, o animal esticaria o seu pescoço para
alcançar as folhas mais altas, causando um pequeno aumento do comprimento do mesmo.
Esta característica seria passada de alguma maneira a descendência, que continuaria a esticar
o pescoço para alcançar folhas mais altas e, ao longo de varias gerações, teria resultado em
animais de pescoço longo, como os que conhecemos actualmente.
Mesmo sem ter evidências sólidas que a sustenta-se a teoria Lamarckista foi amplamente
divulgada. Entretanto ela não foi aceite, justamente por não ter evidencias que a torne viável.
5.4. Darwinismo
Para enunciar sua teoria evolucionista, o naturalista inglês Charles Darwin observou que:
Organismos vivos produzem grandes quantidades de unidade reprodutivas, no entanto, o
número de indivíduos permanece na maioria das espécies, mais ou menos constante. Conclui-
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se então que na natureza deveria haver uma verdadeira “luta pela vida”, isto é, uma forte
competição na exploração dos recursos oferecidos pelo meio ambiente.
Organismos de uma população natural são diferentes entre si, apresentando variações na
forma e no comportamento. Essas variações podem ser transmitidas de uma geração a outra.
As diferenças individuais já existentes entre os indivíduos de uma mesma espécie, seriam
seleccionadas naturalmente pelo meio ambiente, que seria o factor de selecção, fixando os
portadores de variações favoráveis e eliminando os portadores de variações desfavoráveis.
(LEI DA SELECÃO NATURAL).
Naturalista inglês, Charles Darwin defendia a ideia de que os seres vivos só constituíam
descendentes se os seus ancestrais conseguissem se adaptar ao ambiente. Os que sobreviviam
eram escolhidos para constituírem aquele local e, assim, se reproduziam. Era chamada de
teoria evolutiva.
Darwin defendia que o pescoço das girafas, por exemplo, era inicialmente de tamanho
normal. Mas, devido a necessidade de elas comerem as folhas altas das árvores, acabavam se
esticando demais e, assim, seu pescoço ganhou esse aspecto alongado. E assim sucedesse a
sua espécie. Dá-se também a descoberta, nesse período, da variação da herança genética
através dos genes e não mais da mistura sanguínea, como se acreditava.
6. Raças humanas
Raça pode ser entendida como um constructo social, usado para distinguir pessoas em termos
de uma ou mais marcas físicas. Em outras palavras, raça é uma categoria usada para se
referir a um grupo de pessoas cujas marcas físicas são consideradas socialmente
significativas. Desse modo, raça é um importante instrumento analítico para a Sociologia,
pois entende-se que as percepções e concepções de raça podem afectar e organizar a vida
social das pessoas, sendo responsável principalmente pela criação e manutenção de um
sistema de desigualdade social.
As raças humanas são consideradas um grupo de pessoas que têm determinadas
características que diferenciam-se um dos outros. A soma dessas características que
diferenciam um indivíduo são cabelos, olhos, cor, lábios entre outros.
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O rosto dessa população é achatado e grande. A cor da pele, assim como dos cabelos e olhos,
é clara, e os fios dos cabelos também são maleáveis e moles.
Os lábios dos asiáticos-continentais costumam ser delgados para completar suas
características mais básicas.
Meridional ou asiático-pacífico
Mais baixos que os setentrionais, os asiáticos do pacífico possuem uma pele mais bronzeada e
seus cabelos podem variar de lisos a ondulados, com recorrência neste segundo grupo.
Os lábios dos meridionais são mais grossos e seus narizes costumam ser um pouco mais
largos. Ainda assim, vale destacar que o rosto desses indivíduos é sempre mais estreito.
Americano (Índios)
Entre as raças humanas, outra muito marcante é a dos índios. Seus cabelos lisos e bastante
escuros, sempre rectos, são marcos atemporais na história.
A pele dos índios sempre é amarelo-parda, um tom totalmente diferente das demais raças
comummente vistas. Os olhos dos americanos descendentes de índios, principalmente os
latino-americanos, são castanho-escuros e seus rostos costumam ser mais largos.
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Lábios: Existem quatro diferentes grupos de lábios. São eles os delgados, salientes,
grossos e medianos. Cada grupo de indivíduos pode assumir um desses tipos conforme
sua história e trajectória genética.
Olhos: Determinados pela prega da pálpebra, principalmente entre os povos orientais,
são importantes demonstradores da raça. Os latino-americanos e demais descendentes
dos ameríndios também possuem olhos mais “rasgados”, porém estes se misturam
com as demais características pessoais de seu próprio grupo.
Vale ressaltar que, independente da raça humana em questão, é importante sempre se ter em
mente que todo ser humano deve ser respeitado e aceito como igual.
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Conclusão
De acordo com o que foi compilado neste trabalho podemos concluir que nos seres humanos
existem os seguintes tipos básicos de sangue em relação ao sistema ABO: Grupo A, B, AB e
O. Cada pessoa pertence a um desses grupos sanguíneos.
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Bibliografia
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