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I. RESUMO DE CONTEÚDOS
1. Introdução a Termodinâmica
Termodinâmica é a parte da Física que se dedica ao estudo dos fenómenos térmicos; isto é,
fenómenos relacionados com o aquecimento e arrefecimento dos corpos.
2. Fenómenos térmicos
Fenómenos térmicos são fenómenos que estão relacionados com o aquecimento ou arrefecimento
dos corpos.
Exemplo:
- Aquecimento da água
- A formação do gelo
- Dilatação do metano quando é aquecido, etc.
b. Calor é a energia transferida entre dois ou mais corpos, devido à diferença de temperaturas entre
eles.
Nota: Calor e temperatura são grandezas diferentes. Calor é a causa que produz a elevação ou
aumento da temperatura ao passo que temperatura é uma consequência do calor.
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b. Constituição do termómetro
O termómetro é constituído por:
Um bolbo (contendo mercúrio como substância termométrica);
Uma coluna de vidro / reservatório de vidro de forma alongada com um tubo capilar de secção
constante fechada na extremidade superior (Calibrado em partes de igual comprimento ou
volume).
c. Funcionamento do termómetro
Quando a temperatura do termómetro varia, o nível do mercúrio sofre um deslocamento, que nos dá
a conhecer a variação do volume desse líquido que corresponde a um determinado valor indicado no
termómetro.
4. Escalas Termométricas
Em 1779 havia dezanove escalas termométricas em vigor, com enormes diferenças entre uma e
outra. Apenas três são usadas hoje: a Celsius, a Fahrenheit e a Kelvin.
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5 5
TC .(TF 32) TK .(TF 32) 273 Onde
TC TK 273 9 9
ou ou ou TC Temperatura Celsisus
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Aquecendo-se apenas a esfera, verifica-se que ela não poderá mais passar pelo anel. Devido à
elevação da temperatura, a esfera se dilatou. Se você esperar que a sua temperatura volte ao valor
normal, a esfera se contrairá e tornará a passar pelo anel.
a. Dilatação aparente
Para se observar a dilatação de um líquido, este deve estar contido em um recipiente, que será
aquecido juntamente com o líquido. Assim, ambos dilatarão e, como o volume do recipiente aumenta,
a dilatação que observamos, para o líquido, será apenas uma dilatação aparente. A dilatação real do
líquido será maior do que a dilatação aparente observada. Esta dilatação real é, evidentemente, igual
à soma da dilatação aparente com a dilatação volumétrica do recipiente.
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A água, por exemplo, é uma das substâncias que apresenta esta irregularidade na dilatação. Quando
a temperatura da água é aumentada, entre 0° C e 4° C, o seu volume diminui. Elevando-se sua
temperatura para acima de 4° C, ela se dilata normalmente.
É por este motivo que, em países onde o inverno é rigoroso, os lagos e rios se congelam na
superfície, a água de máxima densidade encontra-se no fundo, isto é, a 4° C. Este facto é
fundamental para a preservação da fauna e da flora destes lugares. Se a água não apresentasse esta
irregularidade na dilatação, os rios e lagos se congelariam totalmente, causando danos irreparáveis
às plantas e animais aquáticos.
6. Transmissão de calor
Na natureza existe três formas básicas de transmissão de calor, que são: transmissão de calor por
condução, convecção e por radiação.
a. Transmissão de calor por condução
O calor transmite-se através da matéria sem que esta se desloque. Ao aquecermos uma das
extremidades de uma barra, os átomos aí existentes adquirem maior energia de agitação, e esta
propaga-se a outros átomos até ser atingida a outra extremidade da barra.
Exemplo 1: Quando se segura um metal (Ferro) numa das extremidades e põe-se em contacto com
a chama de uma vela, sente-se quentura devido à transmissão de calor por condução no metal.
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Exemplo 2: Enquanto se cozinha algo, se deixarmos uma colher encostada na panela, que está
sobre o fogo, depois de um tempo ela aquecerá também.
Exemplo 1: Quando se põe uma panela com água no fogão, o calor que vai sendo transmitido por
condução às camadas inferiores do líquido é depois transmitido por convecção às camadas
superiores e até a todo líquido.
Exemplo 2: O ar que está nas planícies é aquecido pelo sol e pelo solo, assim ficando mais leve e
subindo. Então as massas de ar que estão nas montanhas, e que está mais frio que o das planícies,
toma o lugar vago pelo ar aquecido, e a massa aquecida se desloca até os lugares mais altos, onde
resfriam. Estes movimentos causam, entre outros fenômenos naturais, o vento.
Exemplo: Imagine um forno micro-ondas. Este aparelho aquece os alimentos sem haver contacto
com eles, e ao contrário do forno à gás, não é necessário que ele aqueça o ar. Enquanto o alimento é
aquecido há uma emissão de micro-ondas que fazem sua energia térmica aumentar, aumentando a
temperatura.
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3. Quando uma enfermeira coloca um termómetro clínico de mercúrio sob a língua de um paciente,
por exemplo, ela sempre aguarda algum tempo antes de fazer a sua leitura. Esse intervalo de tempo
é necessário
a. para que o termómetro entre em equilíbrio térmico com o corpo do paciente. (.........)
b. para que o mercúrio, que é muito pesado, possa subir pelo tubo capilar. (.........)
c. para que o mercúrio passe pelo estrangulamento do tubo capilar. (.........)
1. Diga, com suas palavras, o que entende por fenómeno térmico. Dê quatro seis (6) exemplos de
fenómenos térmicos.
2. Dois corpos A e B, com temperaturas diferentes, sendo TB > TA, são colocados em contacto e
isolados de influências externas.
a. Qual dos corpos é mais frio?
b. Como se denomina o estado para o qual tendem os dois corpos?
c. Quando este estado é atingido, o que pode dizer sobre os valores de TA e TB ?
3. Acha seguro comparar a temperatura de dois corpos através do tacto? Explique sua resposta.
4. Para se medir a temperatura de uma pessoa, devemos manter o termómetro em contacto com ela
durante um certo tempo. Porquê?
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6. O que entende por "zero absoluto"? Qual o valor desta temperatura na escala Celsius?
10. Na coluna reservada à previsão do tempo, um jornal londrino de um certo dia de Dezembro de
1968 informava que a temperatura nesse dia era de 41 F. Estava frio ou quente nesse dia? Justifique
11. Uma senhora acompanhou seu filho (MIZINHO) ao Hospital Central de Maputo e o médico lhe
informou que a temperatura do MIZINHO era de 98,6 F. O MIZINHO estava doente ou não? Justifique
a sua resposta.
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15. Calor é
A a energia cinética das moléculas.
B a energia transmitida somente devido a uma diferença de temperaturas.
C a energia contida em um corpo.
16. No interior de um quarto que não tenha sido aquecido ou refrigerado durante vários dias
A a temperaturas dos objectos de metal é inferior à dos objectos de madeira.
B a temperatura dos objectos de metal, das cobertas e dos demais objectos é a mesma.
C nenhum objecto apresenta temperatura.
17. A água (a 0 ºC) que resulta da fusão de um cubo de gelo (a 0 ºC), contém, em relação ao gelo
A mais energia B menos energia C a mesma energia
1. 18. Uma mistura de gelo e água a 0 ºC, é mantida isolada a essa temperatura. Nessas condições
A funde-se todo o gelo B funde-se parte do gelo C não funde gelo
19. Dois cubos metálicos A e B são postos em contacto. A está mais "quente" do que B. Ambos estão
mais "quentes" do que o ambiente. Após um certo tempo, a temperatura de A e B será
A igual à temperatura do ambiente
B igual à temperatura inicial de B
C uma média entre as temperaturas iniciais de A e B.
20 Duas pequenas placas A e B do mesmo metal e da mesma espessura são colocadas no interior
de um forno, o qual é fechado e ligado. A massa de A é o dobro da massa de B (mA = 2mB).
Inicialmente as placas e o forno encontram-se todos à mesma temperatura. Muito tempo depois a
temperatura de A será:
A o dobro da de B. B a metade da de B. C a mesma da de B.
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I. Resumo de conteúdos
1. Introdução a Estática
Estática é o capítulo da Física que estuda as condições de equilíbrio de um corpo sujeito à acção de
um sistema de forças.
2. Conceito de força
Força é toda causa capaz de modificar o estado de repouso ou de movimento dos corpos, ou ainda
causar-lhes deformações.
A unidade da força no S.I. é o Newton (N), em homenagem ao físico é matemático inglês Isacc
Newton.
A força resultante que actua sobre um corpo é dada por:
Módulo: 10N
Sentido: Da direita para a esquerda
Direcção: Horizontal
Ponto de aplicação: Ponto A
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Os centros de gravidade de corpos regulares coincidem com os centros geométricos dos mesmos.
Observe os centros de gravidade das figuras abaixo:
É a grandeza física que permite avaliar o efeito de rotação de uma máquina simples.
Por exemplo, quando se pretende apertar ou desapertar um parafuso com uma chave qualquer
(francesa, por exemplo), o aperto do parafuso não depende somente da força a aplicar (exercer)
sobre a chave, mas também do ponto onde aplicar a tal força. Quanto maior for o braço da chave,
tanto mais fácil se torna a realização da tarefa.
Ao produto da intensidade da força F pelo seu braço (b) dá-se o nome de momento da força (M) em
relação ao ponto "O".
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4. Máquinas simples
Máquinas simples são instrumentos simples que permitem ao homem realizar as suas tarefas mais
rapidamente, isto é, facilitam o trabalho do homem.
Exemplos de máquinas simples: Tesoura, alicate, martelo, carinho de mão, chave de fendas, chave
inglesa, etc.
5. Alavanca
A qualquer sistema rígido, móvel em torno de um ponto fixo, dá-se o nome de alavanca.
Numa alavanca destacam-se os seguintes elementos:
a. Fulcro ou ponto de apoio (O): é o ponto onde o sistema se apoia, quer dizer, onde a alavanca
encontra o seu ponto de rotação.
b. Força potente (FP): é a força que se aplica (força exercida pela pessoa) para vencer ou equilibrar
a Força resistente (FR).
c. Braço da potência (bP): é a distância que vai do ponto de aplicação da força potente até ao fulcro.
d. Braço da resistência (bR): é a distância que vai do ponto de aplicação da força resistente até ao
fulcro.
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FP
FR
bP bR
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c. Inter-potente – a força potente situa-se entre a força resistente e o fulcro. Exemplo: pinça de
gelo.
Para que uma alavanca esteja em equilíbrio, é necessário que o momento da força potente (MP)
em relação ao fulcro, seja igual ao momento da força resistente (MR) em relação ao mesmo
ponto.
6. Roldana
É uma máquina simples, constituída por um disco rígido que pode girar livremente em torno de um
eixo fixo. À volta do disco existe um sulco, chamado gola por onde se faz passar uma corda. Numa
das extremidades, prende-se o corpo que se pretende equilibrar, puxando-se pela outra extremidade.
Existem dois tipos de roldanas:
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Fr
Fp
2
A força potente que deve ser aplicada para que uma roldana móvel fique em equilíbrio é igual a
metade da força resistente.
6.3.1. Talha
Chama-se talha, à associação de várias roldanas móveis e por uma roldana fixa.
Pela gola de cada uma das roldanas móveis, passam cordas diferentes e, as extremidades de cada
corda, ligam-se a pontos e à alça da roldana imediatamente superior.
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FR onde :
Fp
2n n é o número de roldanas móveis
6.3.2. Cardinal
O outro modo de aumentar a vantagem mecânica das roldanas consiste na associação de várias
roldanas fixas (num único bloco) com várias roldanas móveis (todas num mesmo bloco). A este tipo
de associação dá-se o nome de cardenal. Há várias maneiras de associar as roldanas em cardenais;
eis algumas:
Para cardenal de 4 roldanas (duas fixas + duas móveis) tem-se , para cardenal de 6 roldanas
7. Plano inclinado
São superfícies planas, rígidas, inclinadas 90º 90) em relação à horizontal, que servem para
multiplicar forças, constituindo, portanto, máquinas simples.
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Em conformidade com a antiga lei áurea da mecânica (Lei de Ouro da mecânica) que dizia:
A vantagem mecânica do plano inclinado depende da relação entre o comprimento do plano e a sua
altura.
8. Sarilho
É um tipo de máquina simples que também tem a finalidade de multiplicar forças.
O sarilho é composto por um cilindro metálico ou de madeira que pode girar em torno de um eixo
horizontal, accionado por uma manivela. Sobre o cilindro enrola-se uma corda na qual uma das suas
extremidades está fixa ao cilindro e na outra se suspendem corpos que se pretendem elevar, baixar
ou equilibrar, sendo necessário aplicar na manivela do sarilho uma força potente para fazer girar o
cilindro.
Onde:
Rm → raio ou comprimento da manivela (bp)
Rc → raio do cilindro (bR)
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1. Durante as aulas de física falámos sobre máquinas simples. Observe as figuras abaixo e escreva o
nome de cada máquina nelas representada.
2. A figura mostra a Rita a equilibrar uma pedra grande através de uma alavanca.
Pedra Menina Rita
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Resolução:
A Roldana Móvel
B Sarinho
C Alavanca Inter-fixa
D Plano inclinado
1.3. A figura representa o Sr. Lúcio com o seu sobrinho Francisco a brincarem num baloiço de um
parque de diversões. De acordo com as condições da figura, responda às questões que se seguem.
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5. Para aumentar as vantagens mecânicas das roldanas, elas são usadas em forma associada.
a. Quantas maneiras de associar as roldanas você conhece? Defina pelo menos uma das maneiras.
b. De que depende a força que deve ser aplicada numa talha para mantê-la em equilíbrio, se a força
a ser equilibrada for constante?
d. Determine o valor da força FR em cada caso e massa de cada corpo, sabendo que os sistemas
7. As figuras que se seguem representam sistemas constituídos por uma alavanca e uma roldana.
Determine, os valores das incógnitas, em cada caso, para que os sistemas fiquem em equilíbrio.
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8. O raio do cilindro de um certo sarilho mede 4cm e o comprimento da manivela mede 28cm . Que
força será necessário aplicar na manivela do sarilho para que se possa equilibrar um fardo com o
peso 630N ?
9. O raio do cilindro de um determinado sarilho é 6 vezes menor que o raio da manivela. Qual deve
ser a intensidade da força a aplicar na manivela desse sarilho para que se possa equilibrar um balde
com a massa de 6.6Kg. (use g 10m / s ).
2
10. Observe com muita atenção as figuras abaixo. A alternativa que contém os tipos dessas
alavancas, respectivamente, é:
A Inter-resistente, inter-fixa e inter-potente;
B Inter-fixa, inter-potente e inter-resistente;
C Inter-fixa, inter-resistente e inter-potente;
D Inter-potente, inter-resistente e inter-fixa.
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I. Resumo de conteúdos
Fluido é uma substância que pode escoar na fase líquida ou gasosa. Uma diferença entre líquidos e
gases é a capacidade de ser comprimido, ou seja, a compressibilidade. Os gases são facilmente
comprimidos, por isto, são chamados de compressíveis. Enquanto os líquidos só são comprimidos
com técnicas avançadas que envolvem altíssima pressão, por isto, na prática são chamados de
incompressíveis. Na figura abaixo, a compressibilidade de um gás e a incompressibilidade de um
líquido são ilustradas.
A pressão pode ser definida como a intensidade de uma força actuante F numa determinada área A.
A unidade de pressão no SI é o Newton por metro quadrado (N/m2), também denominada pascal
(Pa).
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Deve-se observar que o valor da pressão depende não só do valor da força exercida F, mas também
da área A na qual esta força está distribuída. Por outro lado, uma mesma força poderá produzir
pressões diferentes, dependendo da área sobre a qual ela actuar. Assim, se a área A for muito
pequena, poderemos obter grandes pressões, mesmo com pequenas forças. Por este motivo, os
objectos de corte (faca, tesoura, enxada, etc.) devem ser bem afiados e os objectos de perfuração
(prego, broca, etc.) devem ser pontiagudos.
A densidade absoluta é uma propriedade específica, isto é, cada substância pura tem uma densidade
própria, que a identifica e a diferencia das outras substâncias. Ela também pode ser utilizada na
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Note que a forma do recipiente não afecta a pressão e que esta é a mesma em todos os pontos de
mesma profundidade. Isto implica que líquidos em equilíbrio têm a sua superfície livre sempre na
horizontal e que pontos situados à mesma profundidade têm pressões iguais:
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5. Pressão atmosférica
Na superfície da Terra, experimentamos uma pressão devido ao facto de estarmos submersos dentro
de um fluido que é o ar (uma mistura de gases). Essa mistura de gases, que envolve a Terra, é a sua
atmosfera. Por isso, a pressão desse fluído é conhecida como pressão atmosférica.
No SI, a Patm é em Pascal (Pa); mas é uma unidade pequena, kPa. É geralmente usada para a
pressão atmosférica.
IMPORTANTE
A pressão atmosférica diminui com a altitude, isto é, quanto maior for a altitude, menor será a
pressão atmosférica e vice-versa.
6. Experiência de Torricelli
Torricelli, realizou uma famosa experiência que, além de demonstrar que a pressão atmosférica
existe realmente, permitiu a determinação de seu valor.
Para realizar sua experiência, Torricelli tomou um tubo de vidro, com cerca de 1 m de comprimento,
fechado em uma de suas extremidades, enchendo-o completamente com mercúrio. Tampando a
extremidade livre e invertendo o tubo, mergulhou esta extremidade em um recipiente contendo
também mercúrio. Ao destampar o tubo, Torricelli verificou que a coluna líquida descia, até estacionar
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a uma altura de cerca de 76 cm acima do nível do mercúrio no recipiente. Concluiu, então, que a
pressão atmosférica, Patm, actuando na superfície do líquido no recipiente, conseguia equilibrar a
coluna de mercúrio. Como a altura da coluna líquida no tubo era de 76 cm, Torricelli chegou à
conclusão de que o valor da pressão atmosférica, equivale à pressão exercida por uma coluna de
mercúrio de 76 cm de altura, isto é;
Por este motivo, a pressão de 76 cmHg é denominada 1 atmosfera (1 atm) e definida como uma
unidade de pressão.
7. Princípio de Pascal
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Como se pode observar, a prensa hidráulica é um aparelho que multiplica forças, com um factor igual
à relação entre as áreas dos dois pistões.
8. Vasos comunicantes
Chamam-se vasos comunicantes ao conjunto de dois, ou mais vasos que se comunicam entre si por
meio de um tubo, de vidro, de plástico ou de borracha. Num sistema de vasos comunicantes, quando
o líquido está em repouso a superfície livre do líquido atinge o mesmo nível em todos os vasos,
qualquer que seja a forma destes, sendo a superfície livre um plano horizontal.
Caso os líquidos imiscíveis sejam colocados num sistema constituídos por vasos comunicantes,
como um tubo em U, eles dispõem-se de modo que as alturas das colunas líquidas, medidas a partir
da superfície de separação, sejam proporcionais às respectivas densidades. Na figura ao lado, sendo
ρ1 a densidade do líquido menos denso, ρ2 a densidade do líquido mais denso, h1 e h2 as respectivas
alturas das colunas, obtemos:
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9. Princípio de Arquimedes
Arquimedes expressou as conclusões de suas observações num princípio que conhecemos como o
princípio de Arquimedes, e que diz o seguinte:
Então, para calcular o valor do empuxo exercido sobre um corpo, basta calcular o peso do líquido
deslocado pelo corpo.
Para saber o que ocorre com o objecto, precisamos de estudar a relação entre as forças que agem
sobre ele. Podem ocorrer três situações distintas:
Na tabela abaixo, está um resumo que explica o que ocorre em cada uma das três situações:
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1. Calcule a pressão exercida sobre uma superfície de 4m2 , quando é aplicada uma Força de 12N.
Resolução:
2. Para determinar a pureza de uma peça de ouro de 5,02 g, mergulhou-se a peça em um recipiente
graduado, contendo água. Pela diferença do nível da água antes e depois de mergulhar a peça,
determinou-se o volume da peça em 0,26 cm3. A peça é realmente de ouro?
Resolução:
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4. Um grande reservatório contém dois líquidos, A e B, cujas densidades são ρA=0,70 g/cm3 e ρB=1,5
g/cm3 (veja a figura ao lado). Despreze a pressão atmosférica.
Resolução:
a. Identifique os líquidos A e B. Justifique.
R: O líquido A é o de cima, pois tem menor densidade.
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1. Um objecto de madeira flutua num poço de água ( água 1000 Kg / m ). A madeira possui 0,5 kg
3
1 g / cm 3 ). (use g = 10 m/s2)
a. Represente todas forças que actuam sobre o objecto.
b. Qual é o valor do peso do objecto?
c. Qual é a intensidade da força de empuxo que a água exerce no objecto?
d. Qual é o valor do peso aparente do objecto?
e. Desprezando o atrito com a água, determine a aceleração do objecto.
f. O objecto flutua ou afunda? Justifique.
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4. Uma pedra está mergulhada num rio, apoiada sobre o seu leito. Você abaixa-se e a levanta, mas
sem tirá-la da água.
a. Faça um esquema mostrando as forças que agem sobre a pedra.
b. Ela lhe parecerá mais leve ou mais pesada do que se estivesse fora da água? Justifique.
c. Porque é que a pedra se encontra apoiada sobre o leito do rio.
5. Um tronco está boiando na superfície de um lago. Metade do tronco está emersa na água e a outra
está imersa. O volume do tronco é igual a 1 m3. Considere a densidade da água do mar como sendo
1000 Kg/ m3.
a. Faça um esquema indicando as forças que actuam sobre o tronco.
b. Calcule o valor do empuxo recebido pelo tronco.
c. Qual é o seu peso? E qual a sua massa?
d. Calcule a densidade do material que compõe o corpo.
7
6. A figura abaixo mostra um corpo, que flutua em água com do seu volume emerso.
8
5
O mesmo corpo flutua num determinado líquido com do seu volume emerso. Calcule a razão
6
entre a massa específica do líquido e a da água.
8. Um corpo foi mergulhado num líquido. Depois de ser largado, verificou-se que ele ficou em
equilíbrio. Então não é incorrecto afirmar que:
a. O empuxo é menor que o peso.
b. O empuxo é maior que o peso
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9. Uma pedra, cuja massa específica é de 3,2 g / cm3, ao ser inteiramente submersa em determinado
líquido, sofre uma perda aparente de peso, igual à metade do peso que ela apresenta fora do líquido.
A massa específica desse líquido é, em g / cm3,
a. 4,8 b. 3.2 c. 2,0
d. 1,6 e. 3,2
10. Um ovo colocado num recipiente com água vai até o fundo, onde fica apoiado, conforme a figura.
Adicionando-se sal em várias concentrações, ele assume as posições indicadas nas outras figuras B,
C, D e E.
11. Dê respostas objectivas aos problemas que a seguir são apresentados, esquematizando sempre
que necessário.
a. A altura duma coluna líquida é de 9m. Faça o esquema do exercício e calcule
a pressão dum ponto que se encontra a 6m do fundo do fluido, sabendo que a
densidade do fluido é de 3000 Kg/m3. Considere g=10 m/s2.
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I. Resumo de conteúdos
2. Luz
A luz, ou luz visível como é fisicamente caracterizada, é uma forma de energia radiante. É o agente
físico que, actuando nos órgãos visuais, produz a sensação da visão.
Fontes secundárias: também chamadas de corpos iluminados, são os corpos que enviam a
luz que recebem de outras fontes, como por exemplo, a Lua, os planetas, as nuvens, os
objectos visíveis que não têm luz própria.
b. Meio translúcido
É um meio óptico que se deixa atravessar parcialmente pela luz., ou seja, o observador vê o objecto
através do meio, mas sem nitidez.
c. Meio opaco
É um meio óptico que não permite que a luz se propague, ou seja, não é possível ver um objecto
através do meio.
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2º) Princípio da reversibilidade dos raios de luz: o caminho seguido pela luz independe do sentido
de propagação.
3º) Princípio da independência dos raios de luz: um raio de luz, ao cruzar com outro, não interfere
na sua propagação.
4. Sombra e penumbra
Quando um corpo opaco é colocado entre uma fonte de luz e um anteparo é possível delimitar
regiões de sombra e penúmbra.
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Penumbra é a região do espaço que recebe apenas parte da luz directa da fonte, sendo
encontrada apenas quando o corpo opaco é posto sob influência de uma fonte.
5. Eclipses
A explicação científica dos eclipses é bastante simples e baseia-se nos movimentos da Terra e da
Lua em volta do Sol e na propagação rectilínea da luz.
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6.Reflexão da luz
Reflexão é o fenômeno que consiste no facto de a luz voltar a se propagar no meio de origem, após
incidir sobre uma superfície de separação entre dois meios.
A reflexão da luz pode ter efeitos diferentes, dependendo do tipo da superfície reflectora:
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b Reflexão regular
A luz que incide na superfície retorna ao mesmo meio, regularmente, ou seja, os raios incidentes e
reflectidos são paralelos. Ocorre em superfícies bem polidas, como espelhos.
6. Leis da reflexão
Os fenômenos em que acontecem reflexões, tanto regular quanto difusa, obedecem a duas leis
fundamentais que são:
1ª Lei da reflexão
“O ângulo de incidência (i) é sempre igual ao ângulo de reflexão (r).”
2ª lei da reflexão
“O raio de luz incidente e o raio de luz refletido, assim como a reta normal à superfície, pertencem ao
mesmo plano, ou seja, são coplanares”.
7. Espelho plano
Um espelho plano é aquele em que a superfície de reflexão é totalmente plana.
Para saber mais...
Os espelhos geralmente são feitos de uma superfície metálica bem polida. É comum, usar-se uma
placa de vidro onde se deposita uma fina camada de prata ou alumínio em uma das faces, tornando a
outra um espelho.
Nos espelhos planos, o objecto e a respectiva imagem têm sempre naturezas opostas, ou seja,
quando um é real o outro deve ser virtual, portanto, para se obter geometricamente a imagem de um
objecto pontual, basta traçar por ele, através do espelho, uma recta e marcar simetricamente o ponto
imagem
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8. Espelhos esféricos
Espelhos esféricos são superfícies reflectoras que têm a forma de calota esférica. Existem dois tipos
de espelhos esféricos:
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2. Todo raio luminoso que incide no espelho passando pelo foco (ou em sua direcção), reflecte
paralelamente ao eixo principal.
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3. Todo raio luminoso que incide no espelho passando pelo centro de curvatura (ou em sua
direcção), reflecte sobre o centro de curvatura (ou em sua direcção).
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Meio óptico
É um corpo transparente em que a luz pode propagar-se.
Exemplos: ar, água, vidro.
9.1.1. “ Para dois dados meios ópticos, a razão entre o seno do ângulo de incidência e o seno do
ângulo de refracção é uma constante ”.
sen
n ; n índice de refracção
sen
9.1.2. “ O raio incidente, o raio refractado e a recta normal a superfície de separação entre meios
ópticos, no ponto de incidência, encontram-se no mesmo plano.
10. Lentes
Chama-se lente óptica ao corpo transparente limitado por duas superfícies curvas ou uma curva
e outra plana.
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Nota: Se o objecto estiver situado no infinito, os raios incidentes vindo do infinito são paralelos ao
eixo principal e, por isso, ao refractarem na lente, cruzam-se no foco. Neste caso, a imagem é real e
fica situado no foco.
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Qualquer que seja o objecto numa lente divergente, a sua imagem terá sempre as seguintes
características: virtual, direita, menor que o objecto e forma-se entre o foco e o centro óptico do
mesmo lado do objecto.
c. As figuras abaixo representam feixes de raios luminosos. Classifique cada feixe sabendo que o
sentido de propagação é da direita para esquerda.
a) c)
b)
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Resolução:
1. Resposta: Reflexão de luz é o retorno da luz para o meio donde provém ao atingir uma superfície.
2. Resposta: A imagem é real, invertida, menor que o objecto e forma-se entre f e c .
3. Resposta:
a. Divergente: os raios de luz divergem a partir de um ponto;
b. Paralelo: os raios de luz são paralelos entre si.
c. Convergente: os raios de luz convergem para um ponto;
As figuras abaixo representam a reflexão da luz em duas superfícies. Classifique cada reflexão
segundo o tipo de superfície reflectora.
A figura ao lado representa a imagem de um menino situado antes do “C” num espelho esférico.
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a. Natureza: .............................................................................................................................................
b. Tamanho: ............................................................................................................................................
c. Orientação: ..........................................................................................................................................
d. Posição: ..............................................................................................................................................
A figura ao lado representa a imagem de um menino situado entre o “F” e o “V” num espelho esférico.
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a. Natureza: .............................................................................................................................................
b. Tamanho: ............................................................................................................................................
c. Orientação: ..........................................................................................................................................
d. Posição:...............................................................................................................................................
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Tópico de soluções
3. Não, porque os nossos sentidos não são o melhor meio de medir a temperatura pois a
nossa sensação de calor ou frio depende da temperatura do nosso corpo.
4. Porque o termômetro precisa atingir o equilíbrio térmico.
5. Celsius
6. Corresponde à temperatura em que as partículas de um sistema cessariam seu
movimento vibratório, isto é, estado de agitação nulo, -273oC.
7. a) 23oF
b) -396,4oF
8. a) 299,1ºK
b) 292,3ºK
9. a) 7,2ºC
b) -184,2ºK
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19. A
20. C
4. a) Roldana fixa é aquela que apresenta o eixo de rotação fixo e a roldana móvel é aquela
que apresenta o eixo de rotação é móvel
b) a diferença entre a roldana fixa e móvel é que uma a móvel pode subir ou descer
c) A mais vantajosa é a roldana móvel porque economiza mais forca que a fixa
6. a) Talha e Cardinal
b) Chama-se talha, à associação de roldanas constituídas por várias roldanas móveis
e por uma roldana fixa.
7. a) i. Roldana móvel ii. Roldana móvel
b) i. duas roldanas moveis ii. Três roldanas moveis
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1. a) 5N b) 0,0005m3
2. a)
b) 100N
c) 20N
d) 80N
e) 8m/s2
3. 13cm
4. b) Mais leve devido ao peso aparente.
5. b) 5000N c) 5000N e 500kg d) 500kg/m3
6. 21/20
7. As forças de impulsão são iguais.
8. E
9. D
10. A
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3. Espelhos planos
4.
a) Natureza: Real
b) Tamanho: Maior que o objecto
c) Orientação: Invertida
d) Posição: Além do centro de curvatura
6. B
7. Cinco exemplos de instrumentos ópticos: Espelhos, lentes, microscópios, lupas e óculos.
8. a) Natureza: Virtual
b) Tamanho: Igual ao objecto
c) Orientação: Directa
d) Posição: Mesma distância que objecto
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BIBLIOGRAFIA
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Programa da 8ª Classe. INDE/MINED – Moçambique;
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