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Em virtude disto, o trabalho tem como objectivo geral, compreender as teorias de aprendizagem.
Como objectivos específicos: i. Contextualizar a aprendizagem; ii. Interpretar as teorias de
aprendizagem; iii. Caracterizar as teorias de aprendizagem.
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2.Teorias de Aprendizagem.
Conceito:
O termo aprendizagem deriva do Latim “Apprehendere” que em linguagem vernácula significa
(pegar com o conhecimento, tomar posse de).
À semelhança daquele autor, Rocha e Fidalgo dizem; “a capacidade de aprendizagem deve ser
perspectivada segundo um ponto de vista evolutivo (…), dependerá de padrões de
comportamentos fixos inatos” (ROCHA e FIDALGO, 1999, P. 166).
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aprendizagem. IV. Gradual – a aprendizagem é feita gradualmente a partir de aprendizagens
simples a complexas. Um anterior constitui a base para aquisição de outra posterior.
Enquanto este ultimo, as pesquisas conduzidas pelo intelectual Bandura1, em 1963, “muitos
comportamentos são rapidamente adquiridos através da observação de modelos” (ROCHA e
FIDALGO, 1999, P. 173). Ainda afirma que “neste tipo de aprendizagem, o pensamento em um
papel essencial na aquisição e na manutenção do comportamento” (ROCHA e FIDALGO, op.
cit., loc. cit). Àquele, o condicionamento é operante porque o organismo opera, ou age, sobre o
meio, na medida em que qualquer ação é seguida por uma consequência ou acontecimento
especifico. O primeiro, é considerado a forma mais fácil de aprendizagem. Consiste num
procedimento sistemático que conduz a uma nova associação entre dois estímulos – neutro e
incondicionante (cfr. ROCHA e FIDALGO, 1999: 168).
Os factores da aprendizagem, são elementos que facilitam, tornam férteis as condições para
adquirir um conhecimento de modo permanente. Esses factores agem em todos os tipos de
conhecimentos em todos os indivíduos.
À luz dessa reflexão, os principais factores de aprendizagem ligados aos indivíduos são: I. saúde
física e mental; II. Motivação; III. Maturação; IV. Inteligência; Concentração e atenção; V.
Memoria, Penteado (apud Prado, 2015, P. 23 – 24). Rocha e Fidalgo, aumentam os seguintes
factores: aprendizagem anterior e factores sociais.
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O psicólogo Albert Bandura, “afirmava que embora muitos comportamentos fossem adquiridos e
modificados através da recompense ou punição dos comportamentos instrumentais (…) são rapidamente
adquiridos pela experiencia” (ROCHA e FIDALGO, 1999, P. 173).
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Saúde física e mental – para que seja capaz de aprender, a pessoa deve apresentar um estado
físico geral. As perturbações na área física, como na sensorial e na área nervosa poderão
constituir – se em distúrbios de aprendizagem. Motivação, é o factor de querer aprender;
despertar o interesse é fundamental para a aprendizagem. Maturação, é o processo das
diferenciações estruturais e funcionais do organismo. A maturação neurológica cria condições
para a aprendizagem, havendo uma interação entre ambas. Inteligência, capacidade de assimilar
e compreender informações e conhecimentos. Concentração e atenção, capacidade de fixar – se
em um assunto/ tarefa. Memoria, retenção da aprendizagem (Cfr. PRADO, 2015, p. 23 – 24).
Outros factores também como Aprendizagem anterior, Rocha e Fidalgo (1999) pressupõem
que, uma vez aprendido um conteúdo, concorre mais para reter de forma organizada e logica, de
modo que posso hierarquicamente contruir um aprendizado adicionando progressivamente ao
que esta aprendendo. Os factores socias, as expectativas sociais e culturais são alicerces da
aprendizagem, sobretudo quando trata – se de condutas aceites socialmente.
3. Teorias de Aprendizagem.
As partes desta teoria são: Comportamentalismo Metodológico, que tem como percursor, o
intelectual Watson e o Comportamentalismo Radical, cujo pai é Skinner. E mais tarde o
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John Watson (1878 – 1958) é considerado como um dos criadores da psicologia cientifica. Com um
artigo publicado numa revista em 1913, cujo tema é “A Psicologia de uma Perspectiva Behaviorista”.
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Comportamentalismo Social, representado por Bandura. Estes pesquisadores psicólogos
entendem que a observação é o método eficaz para conhecer os comportamentos.
Portanto, o estatuto epistemológico – psicológico destes intelectuais diverge. Ora, o Pavlov
(1849 – 1936), buscou explicar os comportamentos aprendidos com base nos reflexos
respondentes para compreender os comportamentos humanos. Skinner (1904 – 1990), o modo
operante caracteriza – se “por estímulos que seguem a resposta permitindo modelar
comportamento pretendido” (idem, p. 14).
Já, para Pinto, estão traçadas linhas gerais que traduzem em termos práticos às ideias gerias e
comuns: I. a aprendizagem é concebida como respostas passivas a estimular ou a reforços na
medida em que aquilo que indica a ação é o estimulo; II. A aprendizagem é sinonimo de um
comportamento expressivo; III. A aprendizagem é entendida como associações que se vão
complexificando progressivamente; IV. O sujeito é entendido como passivo face à
aprendizagem, será preciso então esforça – lo a aprender da criação de uma situação externa
(Cfr. PINTO, 2003, P. 27 – 28).
Esta teoria vem para afundar a anterior que durante as primeiras décadas do seculo XX
marcaram a tese behaviorista quando afirma que os comportamentos são observáveis e
mensuráveis. Pois bem, a teoria em estudo, nasceu nos estudos de Kohler, não obstante, foram as
pesquisas do Jean Piaget que os estudos cognitivos atingiram o seu apogeu.
“O grande objectivo dos estudos do Piaget foi perceber como se desenvolve e constrói o
conhecimento humano, sendo assim originada a vasta e fecundada área de investigação que da
pelo nome de epistemologia genética” (ROCHA e FIDALGO, 1999, P. 27).
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reformulando hipóteses numa tentativa de dar sentido e entender o que o
rodeia” (POCINHO, 2018, P. 10).
Então, para poder entender essa cognição, Piaget propõe os seguintes estágios de
desenvolvimento:
i. sensório – motor: caracteriza – se pela predominância de ações motoras e da sua coordenação
no âmbito do funcionamento cognitivo da criança. Uma criança de 12 a 18 meses tem a
capacidade de imaginar um objecto quando ele não esta presente; ii. Pré-operatório ou intuitivo
– caracteriza se pelo aperfeiçoamento da linguagem e de outras competências cognitivas; iii.
Operações concretas – caracteriza – se pelo aparecimento de três operações logicas que
caracterizam a inteligência operatória: identidade, negação e reversibilidade; iv. Operações
firmes – é aquele que a criança é capaz de lidar com problemas que contem uma multiplicidade
de factores que exigem um raciocínio hipotético – dedutivo e pensamento perspetivista, (idem, P.
12 – 13).
Em suma, a criança inicialmente conhece o mundo através das suas perceções sensórios e
reflexos. Depois conhece o mendo com cerca de 1 ano conhece os objectos no tempo e espaço. E
se o desenvolvimento for normal, passa para o estagio de operações concretas e finalmente as
operações firmes.
Esta teoria foi a presentada pela primeira vez por Sigmund Freud no final do seculo XIX e
batizada por psicanalise3.
Hoje, no entanto, esta teoria estuda a personalidade e o seu desenvolvimento. Mas para se
desenvolver este belo estudo da personalidade deve ante, estudar o comportamento. É nesta parte
que Rocha e Fidalgo entram com ferramentas cientificas, para afirmar que “segundo a
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Segundo artigo publicado em 2013, a PEPSIC diz que “Como sabemos, a psicanalise surge a partir da
experiencia de Freud no tratamento das neuroses, em seu consultório de especialista em moléstias
nervosas” IDE (2013) vol.36, possibilidades e limites das teorias psicanalíticas: a questão da
personalidade, São Paulo.
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psicanalise, os comportamentos são determinados por grandes medidas por focas e processos
inconscientes. A personalidade é moldada a partir das experiencias infantis dos primeiros anos
de vida de um ser humano” (ROCHA e FIDALGO, 1999, P. 22).
Neste contexto, a psicanalise tornou se a parte clinica da investigação teórica da psique humana,
independente da psicologia, desenvolvida por Freud. E o seu método ou abordagem reside no
inconsciente, responsável pelas nossas atitudes e personalidade que alias, “consiste na
organização dinâmica e característica no individuo das estruturas ou sistemas psicológicas e da
sua interação com o meio” (idem, P. 248).
Esta teoria representada por Carl Rogers (1902 – 1987) e Abraham Maslow ((1908 – 1970)
começaram os seus estudos sobre esta teoria na especificidade do ser humano perante uma dada
tarefa. Mas ao longo das suas pesquisas, Rogers sentia se destruído pela psicanalise, pelo que
indicava uma pessimista visão do Homem. O foco desta teoria esta na aprendizagem numa
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Que aos 40 anos desenvolveu um trabalho notável na Universidade de Yale de que resultou um conjunto
de livros sobre crianças. Este livro é The Child from five to ten.
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perspectiva de desenvolvimento da pessoa. Assumindo que esta teoria critica fortemente o
behaviorismo, tem alguns pontos que convergem com as teorias construtivas 5, desde logo
conhecimento de que a aprendizagem é um processo de representação cognitiva.
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Estas Teorias reconhecem que os indivíduos são agentes ativos na construção do seu conhecimento,
integrando informações no seu esquema mental. Constrói também o conhecimento com base argumentação. A
aprendizagem nesta teoria é autónoma.
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4. Conclusão.
Em linhas gerais, para esta modesta exposição – comunicação, a aprendizagem resulta à mercê
dos elementos que ajudam na aprendizagem. Neste sentido, urge a necessidade de estudos
aprofundados e permanentes em todos os campos de ensino, pois assim sabendo da relevância
esta pesquisa e sua aplicabilidade prática no ensino será capaz de responder às necessidades
estruturais e fenomenológicas das sociedades cientificas, académicas, em fim. No seu todo.
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5. Referência Bibliográfica.
Artigo.
PEPSIC (2013). Possibilidade e Limites das Teorias Psicanalíticas: a questão da religiosidade.
Vol.36. no. 56. São Paulo: Ide.
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