Você está na página 1de 9

UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Tema: Nomenclatura Cientifica dos Vegetais

Marilia Filipe Mathevuie: 201520222

Magude, Fevereiro de 2023


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Tema: Nomenclatura Cientifica dos Vegetais

Trabalho de Campo a ser submetido


na Coordenação do Curso de
Licenciatura em Ensino de Biologia
da UnISCED.
Tutor:

Marília Filipe Mathevuie: 201520222

Magude, Fevereiro de 2023


Índice

2. Introdução. .......................................................................................................................... 1

3. Nomenclatura científica dos Vegetais. ............................................................................... 2

4. Regras da Nomenclatura Cientifica dos Vegetais. ............................................................. 4

5. Conclusão. .......................................................................................................................... 5

6. Referencia Bibliográfica. .................................................................................................... 6


1. Introdução.

Nomenclatura Cientifica dos Vegetais, é o tema escolhido para pesquisa desse trabalho. Esse
tema trás consigo temas já desenvolvidos, concernentes as regras da nomenclatura dos vegetais,
na sua consistência e aplicação.

Esta pesquisa, propõem uma vasta gama de informações academicamente uteis para a
aprendizagem, ou seja, aprenderá a nomenclatura e quais passos, deve seguir para nomenclar
as espécies vegetais, bem como identificar a sua posição nos seres vivos, usando, a hierarquia
taxonómica. É de interesse colectivo ter em mente o conteúdo, aqui explorado, pois, como é
bem sabido, nos temos variadas espécies vegetais no nosso meio. Então é importante conhecer
as e saber identificar as.

A nomenclatura que aqui iremos aprender é aquela universalmente aceite pela comunidade
científica e que foi desenvolvida por Karl von Linné. Esta nomenclatura é denominada
nomenclatura binomial, a qual, na base de dois nomes (género e espécie) designamos uma
espécie vegetal.

Portanto, é essa nomenclatura que, nas páginas ulteriores discutiremos, juntamente com as
controvérsias ao longo da história, pois com certeza, foram várias tentativas de designar as
espécies. Isso, sempre foi uma preocupação dos pensadores antigos, caso de Aristóteles.

Esta pesquisa, tem como objectivo geral: compreender a nomenclatura científica dos vegetais.
E como objectivo especifico: Contextualizar a nomenclatura científica dos vegetais; Indicar as
regras da nomenclatura dos vegetais; e Explicar a importância da nomenclatura cientifica dos
vegetais. O método de pesquisa é bibliográfica, pois a informação deste tema é baseada na
recola de dados nos manuais já publicadas, como revistas, artigos, livros, Internet.

1
2. Nomenclatura científica dos Vegetais.

A nomenclatura, deriva do latim nomen, que em linguagem vernácula significa nome. Nomeia
os taxa produzidos pela taxonomia. Após completarem o seu trabalho de classificação de uma
nova espécie, os taxonomistas iniciam o processo de nomeação dos mesmos, Pires e Lobo
(2010: 12).

A designação das espécies vegetais em nomen, apoia – se a sistemática e taxonomia. A


sistemática, podermos encontrar sua origem na franca, systematique, que “dedica – se a
estimar e representar a história evolutiva, promovendo agrupamentos das espécies de acordo
com graus de parentesco” (PRESTES, OLIVEIRA, 2009: 102). Por outro lado, a taxonomia,
”o processo que permite estabelecer e definir grupos sistemáticos ou categorias sistemáticas”
(op. cit: 11).

Aqui, percebemos que a taxonomia é a parte da sistemática, que preocupa – se em agrupar e


designar as espécies vegetais de acordo com as suas características. Porem, nem sempre foi
assim; os sistemas de classificação das espécies são muitas anteriores as teorias da evolução do
seculo XIX. Ou seja, nos tempos de Aristóteles, também quis classificar os seres vivos, porem,
a controvérsia era que na altura só existia dois reinos: animália e vegetal.

“Mas, foi no período renascentista, nos seculos XV e XVI, que se expandiram os estudos sobre
animais e plantas e iniciativas para classifica – los” (PRESTES, OLIVEIRA, 2009: 102).
Foram vários eventos que explicam essa expansão, todavia, coloca – se em destaque o interesse
renovado em estudar diretamente o universo. Apesar de que as tentativas inicias de nomenclar
os vegetais, deve – se ao naturalista Gaspard Bauhin, nos meados do seculo XVII; maior parte
do estudo desse tema, deve se ao pesquisador, médico e naturalista Karl Linné.

Essa necessidade de estudar o universo, trouxe, no seculo XVIII, com a Historia Natural,
conhecimentos que foram derivados pelo naturalista Karl Linné (1707 – 1778), para o
desenvolvimento do sistema de classificação.

2
“Porem, como seus antecessores e contemporâneos, Carl Linné, ao menos na maior parte de
sua vida, acreditava que o número de espécie existentes era o mesmo da época da Criação, ou
seja, para ele as espécies eram fixas, imutáveis. Foi a teoria evolutiva que introduziu na
ciência chamada taxonomia, a dimensão temporal que explica a origem da diversidade dos
organismos…”( idem: 103).

Durante o seculo XVIII, os pensadores e investigadores naturalistas, exerciam atividades na


chamada Historia Natural, que ocupava – se com os vegetais, animais e minerais. Pois, nessa
altura, os 5 reinos, não existiam, somente tínhamos três, outrora citados. Nessa altura, Lineu,
pretendia desenvolver um sistema de classificação que fosse diferente, que unificasse os nomes
e agrupasse os três reinos: animal, vegetal e mineral. O seu empreendimento foi maior do que
a classificação dita. A contribuição de Lineu é lida ao sistema de classificação, uma sistemática
de descrição e nomeação das espécies, (Prestes e Oliveira, et all, 2009: 116).

Em 1753, Lineu estabelece as regras da nomenclatura, no género Fundamentos da Botânica. A


primeira espécie é conhecida como género. Esse sistema taxonómico, baseou – se na colocação
hierárquica em Reino – Filo – Classe – Ordem – Família _ Género – Espécie, os níveis
sistemáticos: veja, por exemplo a classificação das seguintes espécies.

Reino – Plantae Plantae Plantae

Filo – Anthophyta Magnoliophyta Mgnoliophyta

Classe – Magnoliopsida Magnoliopsida Magnoliopsida

Ordem – Sapindales Cucurbitales Fabales

Família – Anacardiaceae Cucubitaceae Fabaceae

Género – Mangifera Cucurbita Phaseolus

Espécie – Mangifera indica Cucurbita cordata Phaseolus vulgaris

Mangifera indica (Mangueia) Cucurbita cordata (abobora) Phaseolus vulgaris (feijão)

3
3. Regras da Nomenclatura Cientifica dos Vegetais.

As regras na nomenclautura forma propostos por vários autores do Internatonal Code of


Nomenclature Cultivated Plants, que são as seguintes: i. o nome cientifico é uma binaria, que
consiste no nome do género seguido do nome epitético especifico, ambos em italico. O género
deve ter seu inicial a maiúscula, o resto a minúscula. Phaseolus vulgaris. ii. o género e a espécie
devem ser grafados por extenso na na primeira citação no texto. O género pode ser abreviado,
utilizar – se a inicial maiúscula e o ponto da abreviação, desde que o epiteto esteja por extenso,
ou seja, sp.

iii. se for mencionada uma nova espécie de um mesmo género já citado, o nome completo da
nova espécie é o conjunto género e espiteto especifico. iv. Caso haja necessidade de acrescentar
o sinomino ao nome cientifico deve ser seguido da abreviatura syn (do grego sunonymon, sem
italico e nem negrito).

v. o nome cientifico da espécie deve ser seguido pelo nome da pessoa que primeiro a descreveu,
geralmente abreviado e em fonte normal. vi. A abreviatura de variedade, escrita em fonte
normal,com ponto de abreviação. A categoria taxonómica da espécie e forma; a variedade
botânica não deve ser confundida com a da cultivada. vii. Diante do nome cientifico, não se
deve usar o artigo definido (a, o) nem o sinal indicativo da crase.

viii. em caso de a espécie ter uma subespécie, usamos a nomenclatura trinomial, a qual, o
primeiro nome é género, o segundo epiteto especifico e o terceiro, subspecie.

4
4. Conclusão.

A nomenclatura desenvolvida por Lineu, na verdade finalizado por ele; já havia sido proposto
a nomenclatura binomial por naturalistas antes dele. Ele, na verdade, baseou – se e coletou
informações dos seus antecessores. Mas, ao caso, esta nomenclatura, nos permite designar as
espécies de modo unanimo mundialmente falando, pois, os cientistas a pesar de cada um falar
a sua língua, podem ter uma forma única para designar espécies. Isso evita que com que as
espécies sejam designadas em varias línguas do mundo, tendo em conta a variedade etno –
cultural.

Nomenclar as espécies, significa estabelecer critérios para identificar as espécies dentro da


categoria taxonómica. Entretanto, obedecendo uma serie de regras proposta pelo Código
Internacional da Nomenclatura Botânica, teremos uma boa nomenclatura.

Bem, aqui, nesta pesquisa levantamos uma serie de regras, as quais, em si so, são uma
importância para o estudo da biologia, pois aqui sempre le damos com os nomes científicos das
espécies tanto vegetais assim como animais.

5
5. Referencia Bibliográfica.

AA/VV. (2019). Ineternational Code of Nomenclature Cultivated Plants, Brasil: Registro


Nacional de Cultivares

PIRES. C e LOBO. F (2010), Pré – Universitário-Biologia 11, Maputo: Longman

Moçambique.

PRESTES. M, OLIVEIRA. P, et al., (2009), As Origens Da Classificação Das Plantas De Carl

Von Linné, v4.

Você também pode gostar