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ESPAÇO, TEMPO, NATUREZA E CULTURA III

C I Ê N C I A S 1
Centro de Pesquisa e Capacitação Mario M. Montessori

TA L I TA D E ALMEIDA
COLETÂNEA MONTESSORI
ABEM
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
COLETÂNEA MONTESSORI
Centro de Pesquisa e Capacitação Mario M. Montessori

ESPAÇO, TEMPO, NATUREZA E CULTURA III


CIÊN C I A S 1

Ciências Físicas, Químicas e Biológicas (conceito e esquemas)


Estudos Preliminares de Ciências
Taxionomia
Nomenclaturas Classificadas de Zoologia
Botânica (1º momento) e Corpo Humano (Série Arábica)
Primeiro Conhecimento dos Reinos da Natureza
Pequenas Histórias dos Animais, Vegetais e Minerais

AUTOR
Gislaine C. Grijó
Talita de Almeida

ILUSTRADORES
Juarez Castro
Talita de Almeida

CAPA © PRESENCE Editora


5ª Edição 2018
Cassio Siqueira

REVISÃO
Rosane Rabello

DIGITAÇÃO/DIAGRAMAÇÃO
Luiz Antonio Ignacio da Costa

PRODUÇÃO
Edneide Deodato
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
• Presidente da ABEM - Associação Brasileira de
Educação Montessoriana, que se expressa no
exterior como BMS - Brazilian Montessori Society.

• Professore Especializado em Educação de 6 a


12 anos - Curso Internacional de Bergamo -
Itália - Certificado AMI Associação Montessori
Internacional/Holanda.

• Professor Especializado em Educação de


12 a 18 anos - Escola Secundária Montessori. Certificado Centro Internacional
Maria Montessori - Perugia/Itália. Prof. Luciano Mazzetti.

• Professor de Ensino Médio - MEC/ BR.

• Professor Especializada em Educação Pré- Escolar SEE/RJ/BR.

• Membro Fundador da AIE/RJ/BR - Academia Internacional de Educação.

• Membro Fundador da OMB - Organização Montessori do Brasil/BR.

• Membro Fundador do Montessori & Associados/BR.

• Autor e Editor de Literatura Especializada Montessoriana para Formação


de Professores.

• Consultor e Capacitador em Educação Montessori.

• Conferencista Internacional.

©PRESENCE Editora
• CNPJ 68.743.970/0001-10 Inscrição Municipal: 01.449.109 • Inscrição Estadual: 77.197.940 Pça. José de
Alencar, no 8 - Flamengo - Rio de Janeiro, RJ - 22230-020 Brasil
Tel.: (21) 3477-1663 /(21) 2267-9050 /(21) 98202-8429/(21) 99855-4259
E-mail: montezssoripresenceedit@hotmail.com
Site: www.montessoribrasil.com.br
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DEDICATÓRIA

A idéia de reformulação de Ciências 1 estava concebida e sua pes-


quisabem avançada.
Como um toque de “Midas”, buscaram-se os originais montessoria-
nos internacionais dos desenhos feitos por Juarez Castro e iniciou-se
a construção de “um quase novo” manual.
Ciências 1, em sua 2a Edição, renovada e ampliada, é dedicada à
equipe de produção da PRESENCE® Editora, pois foi este grupo ami-
go que,
com seu “toque”, transformou um sonho em realidade.
Obrigada meus caros colaboradores!

• Vivianne Cardoso Eyer Jorás


• Isaías Lafetá Gomes Santos
• Luiz Ignácio da Costa
• Renato Sérgio Soares de Araújo
• Simone de Oliveira Belo
• Fabiana Demolinari
• Fabiana Nascimento
• Leonardo Rodrigues de Medeiros

TALITA DE ALMEIDA
Educador Montessori Internacional
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

Verso em branco
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
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Verso em branco
INTRODUÇÃO

A Natureza e o Homem surgiram na Terra há milhões de anos atrás, mas sua


estrutura sistêmica, beleza e diversidade encantam as mentes mais indagadoras, inventivas e
criativas.

Este Manual começou, também, há alguns anos atrás. Não milhões, mas há mais de
10 anos, quando uma menina chamada Gislaine Grijó veio a nós para colocar seus sonhos e
conhecimentos.

Os textos criados em parceria ficaram neste meio tempo adormecidos, mas intocados.
A grande pesquisa com a busca pela simplicidade ao escrever e a grande admiração pelos
encantos da Natureza preservou-se e, como “Bela Adormecida”, o manuscrito aguardou seu
príncipe.

Após lançada a 1ª Edição percebeu-se a necessidade de adequá-la às novas pesquisas.


Em parceria com a equipe da Creche-Escola Smirna, quase todo o conteúdo foi
revisto, redesenhado e colorido, segundo modelos internacionais de propriedade da ABEM
- Associação Brasileira de Educação Montessoriana.
Luciana Witovisk Gussella chegou e, com seu conhecimento científico, colaborou
numa revisão final bem atualizada, apesar de simplificada em seu vocabulário.

Agora, embros de nossa equipe de criação fizeram o papel do “príncipe” e, com


carinho e atenção, deram vida a este manuscrito, que agora chega a suas escolas e a seus
professores, já em sua 2ª Edição, como um manual de estudo, de conteúdo científico, com
modelos para organização de seu trabalho.

Este manual integra-se aos de Espaço, Tempo, Natureza e Cultura1 que, da Educação
Infantil ao Ensino Fundamental, busca contar a história de cada um na Grande Fábula da
Evolução da Vida na Terra, este nosso planeta.

Ele é o 1º de uma série que expressará todo o pensamento de Maria Montessori em


relação às Ciências Físicas e Biológicas, para fazê-la ponto de partida da cultura universal.
1
Estes manuais integram História, Geografia e Ciências.
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I

CIÊNCIAS FÍSICAS, QUÍMICAS E BIOLÓGICAS

INTRODUÇÃO :

O estudo das Ciências Físicas, Químicas e Biológicas permite o aprofundamento do


reconhecimento da natureza, sua gênese, suas características peculiares, seus ciclos de
evolução, seus processos de interação, sua função no planeta e mesmo no cosmos.
Assim, o estudo das Ciências possibilita ao Homem o autoconhecimento, onde
descobre de onde veio, como vive e para onde segue seu ciclo cósmico de vida-natureza.
Possibilita, também, conhecer, além do mundo próprio, o mundo em torno dele, mundo este
com o qual interage desde o momento de sua concepção.
O estudo das Ciências Físicas, Químicas e Biológicas baseia-se em dados e
fenômenos observáveis e comprováveis pela sensibilidade e razão, podendo ser reestudados
através de experiências que validem o conceito ou permitam uma sequente e gradual análise
científica com novos dados e conclusões.
É, portanto, um estudo dinâmico, processual, fenomenológico, sistemático, e deve ser
abordado holisticamente. Segundo Montessori, o conhecimento das Ciências permite a
realização das condições de vida necessárias a cada momento da evolução. Sendo assim, além
da aquisição de conhecimento, há um desenvolvimento de consciência por parte do indivíduo
em relação à natureza, a ele próprio e a novas formas de integração entre sua vida prática e o
meio natural que o cerca.

APRENDIZADO DE CIÊNCIAS

Através do ensino de Ciências Físicas, Químicas e Biológicas, a Escola dispõe-se a


conseguir uma modificação do comportamento da criança frente à vida, pois Ciência é vida. E
como na vida tudo tem lógica e uma razão de ser, deve-se apresentar Ciências evidenciando-se
os fatos com explicações lógicas, com a reprodução dos mesmos através de experiências, que
possibilitem à criança, visualizar a realidade destes fatos.
II

O contato com os conceitos e práticos das Ciências Físicas, Químicas e Biológicas


deve ocorrer desde os primeiros anos de vida da criança, por ser a fase em que ela encontra-se
mais perceptível ao meio que a cerca.
Este manual propõe-se a ser um apoio científico aos professores, com explicações
claras sobre os materiais manipulados pelos alunos, e com maiores esclarecimentos acerca
do próprio aprendizado de Ciências.
Segundo Maria Montessori, o verdadeiro conhecimento não depende de uma precoce
orientação ou adaptação do ser infantil às finalidades da espécie, mas da possibilidade de
realizar as condições de vida necessárias a cada momento da sua evolução. Com base neste
pensamento de Maria Montessori, Ciências deve ser apresentada respeitando-se o nível
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intelectual e o interesse de cada aluno, partindo-se sempre da visão global do universo


observado e de uma experienciação no real.

METODOLOGIA CIENTÍFICA

O Estudo das Ciências Físicas e Biológicas possui uma metodologia que abrange:
• um método, do grego: methodos, que quer dizer caminho para chegar a um fim
• uma ciência, do latim scientia, que quer dizer informação, saber
Com base no conhecimento da origem das palavras, pode-se concluir que a
Metodologia Científica é o caminho pelo qual, utilizando-se do saber e da informação,
busca-se atingir a um fim determinado, seja ele de puro conhecimento ou de conhecimento e
aplicação do mesmo.
O método científico é, portanto, a forma equacional da metodologia, que permite
organizar as fases ou etapas do conhecimento e sua aplicação. Seu processo pode ser assim
descrito:
A situação-problema leva o pesquisador a
formular várias hipóteses que, fatalmente, só
serão formuladas a partir de inúmeras pesquisas,
CONCLUSÃO
em trabalhos já realizados ou em consulta a
outros pesquisadores. Somente após o
EXPERIMENTAÇÃO levantamento dos fatos, através das pesquisas, é
que se começa a formulação de hipóteses, as quais
FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES se seguem incansáveis experiências, objetivando a
comprovação de uma delas. É um trabalho lento,
SITUAÇÃO PROBLEMA que tem, nas pesquisas anteriores, o apoio
necessário à formulação de novas hipóteses.
III

Em todo trabalho científico é necessário uma pesquisa em trabalhos já realizados


anteriormente, para que se possa formular hipóteses seguras mediante as já existentes. Neste
caso, uma busca ou pesquisa bibliográfica é imprescindível. Com a formulação das hipóteses,
passa-se para a fase das experimentações até que se consiga obter um resultado positivo em
relação a uma delas e, consequentemente, gerar uma conclusão sobre o problema. Entretanto,
caso não se obtenha nenhum resultado favorável às hipóteses apresentadas, ou seja, não
havendo comprovação de nenhuma delas, deve-se recomeçar todo o caminho com
formulações de novas hipóteses, tendo sempre como base o resultado das anteriores.

A metodologia científica na escola deve obedecer às etapas apresentadas


anteriormente, levando o aluno, a partir de seus "porquês", a raciocinar nas formulações das
suas hipóteses, tendo no professor um orientador atento ao desenvolvimento do processo.
Com o passar do tempo, o aluno adquire todo um comportamento científico e a
metodologia científica passa a ser própria de sua personalidade.
IV

ESQUEMAS DE METODOLOGIA CIENTÍFICA

Os esquemas são partes de um contexto, que se interligam, facilitando a visualização e


a consequente compreensão desse mesmo contexto.
Nas esquematizações, o objetivo a ser atingido deve ficar exposto com clareza para que
haja, na leitura do esquema, uma sequência lógica de raciocínio.
Exemplos de esquematizações:

• ESQUEMA A
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MOTIVAÇÃO V
E
R
I
DEFINIÇÃO FORMULAÇÃO F
PROBLEMATIZAÇÃO DO DE I CONCLUSÃO
PROBLEMA HIPÓTESES C
A
Ç
Ã
COLETA DE O APLICAÇÃO
DADOS

OBJETIVO:

Introduzir a criança / o jovem ao campo científico para desenvolver, segundo o método


científico, o raciocínio, a criatividade, o espírito crítico, a capacidade de generalizar,
classificar e sintetizar.

• ESQUEMA B
INTEGRAÇÃO

FATOS IDÉIAS

OBSERVAR ELABORAR

ALUNO

ESTIMULA

PROFESSOR
OBJETIVO:

Formar uma atitude científica no aluno.


V

• ESQUEMA C

O Esquema C demonstra várias situações do cotidiano, da realidade: uma simples


constatação, uma situação-problema ou uma mera curiosidade pode ser estimulada a ser um
tema de pesquisa, que será finalmente devolvida a esta realidade como enriquecimento de
experiências, de trocas e de novas situações de pesquisa.

SITUAÇÃO-
CONSTATAÇÃO PROBLEMA CURIOSIDADE

PESQUISA REAÇÃO ATO NATURAL

LEVAM À

TEMA DE PESQUISA

FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES

BÁSICAS COMPLEMENTARES

EXPERIMENTAÇÃO

EXPERIENCIAÇÃO

CONCLUSÕES

APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO

NA VIDA SOB A NA APLICAÇÃO


PESSOAL FORMA DE PROPRIAMENTE
INTERAÇÃO DITA
E TROCA

ESTUDOS FORMAS DE
TRANSMITIDOS APLICAÇÃO
CONCRETA
OBJETIVO:

Permitir que o real seja sempre fonte de crescimento interior e aquisição de


conhecimentos para uma aplicação neste mesmo real. Exemplificação de uma destas formas
do cotidiano, que pode transformar-se numa pesquisa.
VI

• ESQUEMA D
Variação do Esquema C, com maior atuação.

ALUNO
DEFESA ECOLÓGICA

TEMA:
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PRAGAS

HIPÓTESE:
PRESERVAÇÃO
DO HABITAT

NUM HABITAT . QUALIDADE DA ÁGUA


CORRETO NÃO INFLUÊNCIA NA ELIMINAÇÃO DA
HAVERÁ PRAGAS PRAGA

. O TIPO DO ADUBO
PROLIFERA A PRAGA

. OUTRAS

PLANTIO COM CORREÇÃO


DO HABITAT

OBSERVAÇÃO DAS
REAÇÕES PESSOAIS E
INTERAÇÃO DURANTE A
EXPERIÊNCIA

PODE-SE CORRIGIR
PLANTAÇÕES
SEM O USO DE AGROTÓXICOS

APLICAÇÃO

NA VIDA SOB FORMA


PESSOAL CONCRETA

INFORMAÇÕES SOLUÇÕES PARA


MUDANÇA NA MUDANÇA NA TRANSMITIDAS O PROBLEMA NA
ALIMENTAÇÃO COMPRA DE PRÁTICA
ALIMENTOS

MUDANÇA NOS CRIAÇÃO DE


CUIDADOS AO UMA HORTA
PLANTIO MODELO
VII

Toda pesquisa, porém, precisa ter ordenação metodológica para que o aluno possa:
1º - Selecionar o material a ser utilizado
2º - Ordenar as etapas de trabalho científico
3º - Organizar a conclusão da ação que desenvolveu
Para tal, é utilizado no laboratório o ESQUEMA D com todas as práticas de pesquisa e
experimentação.

• ESQUEMA E

Fases da experimentação:

SUBSTÂNCIAS
ELEMENTOS

1o
2o
HIPÓTESE A SER PESQUISADA FASES DA EXPERIÊNCIA
3o
4o

CONCLUSÃO

OBJETIVO:

Ordenar a mente para desenvolver o método científico e sequências lógicas.


Reunidas as conclusões das hipóteses, tira-se uma conclusão final e passa-se à aplicação:

HIPÓTESE 1 HIPÓTESE 2 HIPÓTESE 3

CONCLUSÃO CONCLUSÃO CONCLUSÃO

ANÁLISE CIENTÍFICA DAS CONCLUSÕES

CONCLUSÃO FINAL NOVA EXPERIMENTAÇÃO

APLICAÇÃO
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VIII
Verso em branco
IX

COMPORTAMENTO CIENTÍFICO

O Comportamento Científico possui uma consciência científica (HD) e uma ação


metodológica científica para pesquisa (HE).
A consciência é do domínio da sensibilidade, da sensação, da percepção e da captação
dos fenômenos pelos Hemisférios Direito (HD) cerebral e corporal; a ação metodológica é
do domínio da ação, da razão, da codificação e decodificação pelos Hemisférios Esquerdo
(HE) cerebral e corporal.
Toda a experimentação passa por ambos os hemisférios para que surjam os insights
(dicernimentos). Sem os insights não haverá conclusões. Assim sendo, o pesquisador deverá
estar atento ao esquema abaixo:

EXPERIENCIAÇÃO HARMONIZAÇÃO NOVO PADRÃO


COMPORTAMENTAL
SENTE PERCEBE E
PERCEBE HD INTUI AS HD
INTUI ESTRATÉGIAS

SENTIR HD ESTRATÉGIAS HD AGE


PESQUISADOR CONECTA E CONECTA E CONSCIEN-
PENSAR HE PROGRAMA HE TEMENTE

PENSA
ANALISA PROGRAMA
ATUA PELO HE A HE
MÉTODO AÇÃO
CIENTÍFICO

COMPORTAMENTO CIENTÍFICO

Como todo o Professor de Ciências deve ser antes de tudo um pesquisador, um


cientista, é necessário, também esquematizar a sua atuação pelo mesmo processo, integrando
os hemisférios cerebrais e corporais.
X

Modelo a seguir:

FUNÇÃO DO PROFESSOR DE CIÊNCIAS NA FORMAÇÃO DE UM


COMPORTAMENTO CIENTÍFICO

CRIA PADRÃO
COMPORTAMENTAL
DE GRUPO

SENTE O PERCEBE A
GRUPO HD INDIVIDUALI- HD
PERCEBE DADE CRIA UM
INTUI
PADRÃO
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INDIVIDU- HD COMPORTA-
GRUPO ALIDADE MENTAL DE
PROFESSOR CONECTA E CONECTA E GRUPO
AMBIENTE RELAÇÕES HE PARA A
AÇÃO
PREPARAR CIENTÍFICA
O FACILITA E
GRUPO AMBIENTE HE ESTIMULA A HE
E INTERAÇÃO
MATERIAL

COMPORTAMENTO CIENTÍFICO

Concluindo, o comportamento científico engloba o pesquisador, seja professor ou


aluno, como um todo: dinâmico, sistêmico, harmônico, ordenado, cuidadoso, atento, crítico,
analítico e aberto à percepção, à intuição e aos insights, que abrirão as portas da conclusão
mesmo que estas sejam temporárias.
1

ESTUDOS PRELIMINARES DE CIÊNCIAS


CONCEITO DE CIÊNCIAS FÍSICAS, QUÍMICAS E BIOLÓGICAS

Conjunto das ciências que têm nos seres da natureza o objeto de suas pesquisas.
As primeiras interpretações do fenômeno da vida derivam das mais antigas
concepções filosóficas.
O que é a Vida? Como as transformações ocorrem? Em que o Homem se assemelha
aos outros seres vivos ou deles difere? São algumas das inúmeras perguntas que,
invariavelmente, ficam sem resposta. Pelo menos uma resposta que satisfaça a curiosidade
inerente do Homem. E é justamente neste aspecto, que a Biologia atrai, colocando no ser
humano, inquisições das quais ele não pode fugir. É o conhecimento exato, vivenciado pela
experiência humana. A Ciência procura fatos para demonstrar as relações naturais entre os
fenômenos, questionando-se frequentemente e evitando, com isso, o surgimento de mitos,
lendas e preconceitos. Na vida, tudo tem uma lógica, uma razão de ser e a Ciência procura,
por todos os meios, constatar essa razão.
Qualquer Ciência é constituída por um sistema de idéias interligadas logicamente.
Com base nas discussões correntes em Filosofia da Ciência, a Ciência é, portanto, a
busca de um conhecimento racional, exato e o mais próximo possível da realidade.
Um cientista é uma pessoa altamente inquiridora, curiosa por natureza. Às perguntas
que faz, o cientista busca respostas, em evidências seguras. Para tal, baseia-se em fatos já
comprovados cientificamente, aliado às suas pesquisas pessoais. Toda investigação
científica baseia-se no conhecimento anterior, particularmente, nas hipóteses já confirmadas
- o que significa o resultado do trabalho de outros investigadores, servindo de base ao
trabalho do investigador atual.
O processo de acúmulo de conhecimento sobre a natureza e de ações racionais
capazes de transformá-la compõe o universo de idéias denominado “Ciências”.
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3

CLASSIFICAÇÃO E NOMENCLATURA CIENTÍFICA (TAXONOMIA)

Em toda a história da humanidade, sempre houve inúmeras classificações dos


elementos existentes. O Homem sempre teve a característica de rotular e classificar tudo que
o cercava, gerando segurança e bem-estar.
Pode-se utilizar como exemplo, os primeiros homens. Eles também se preocupavam
em nomear e classificar tudo que os cercava, assim como os seres vivos existentes, os quais
classificava em úteis e nocivos. Embora não fosse uma classificação científica, era bastante
útil à sobrevivência.
Conforme o tempo passava, o Homem sentia mais necessidade de conhecer, dominar
e classificar os seres que o cercavam, para um melhor conhecimento deles, objetivando uma
convivência adequada.
Coube ao filósofo grego Aristóteles criar a primeira classificação dos seres vivos. Ele
dividiu-os em animais e plantas. Classificou os animais pelo ambiente (ou habitat) em
aéreos, terrestres e aquáticos. Com as plantas, o caráter de distinção utilizado foi o porte dos
vegetais, ficando divididos em árvores, arbustos e ervas.
Após Aristóteles, inúmeros estudiosos tentaram classificar os organismos. Porém,
coube ao brilhante naturalista sueco, conhecido por Carlos Lineu, estabelecer um
maravilhoso sistema de classificação. Professor de Botânica da Universidade de Uppsala,
Carl Von Linaé (1707-1778), que se tornou conhecido pelo seu nome alatinado - Carolus
Linnaeus - foi o grande classificador dos seres vivos, o grande mestre da sistemática. Lineu
dividiu os vegetais em 24 classes, de acordo com a conformação dos órgãos reprodutores.
A classificação estabelecida por Lineu já não é mais utilizada, porém os princípios
básicos desta classificação são peças fundamentais nas classificações atuais.
O sistema criado por Lineu abrangeu dois princípios básicos:
1. Uso de palavras latinas para denominar grupos de organismos.
2. Uso de categorias que distribuem os organismos, a partir de agrupamentos
amplos, até chegar a agrupamentos limitados.
4

As denominações dadas aos agrupamentos foram:


– Reino, Classe, Ordem, Gênero e Espécie.
Embora esta classificação não fosse novidade, a maneira como Lineu organizou os
grupos, colocados de acordo com suas diferenças e semelhanças, mostrou uma relação
evolutiva, fazendo com que este sistema se tornasse o primeiro passo na direção certa.
Outro princípio importante foi o de que cada espécie fosse designada por duas
palavras latinas. A primeira, um substantivo iniciado por letra maiúscula, representando o
gênero; já a segunda, um substantivo ou adjetivo iniciado por letra minúscula,
representando espécie, ficando assim dois nomes, respectivamente: o genérico e o
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específico. O genérico determina o gênero, englobando “n” espécies e o específico irá


determinar a que espécie pertence o organismo. Assim, devido à utilização destes dois
nomes, o sistema de Lineu foi denominado “binominal”.
Exemplo. Canis familiaris (cão doméstico)
Canis lupus (lobo)
No exemplo acima, os dois pertencem ao mesmo gênero, embora sejam de espécies
diferentes.
Com sucessivas descobertas de plantas e animais, fez-se necessário a criação de
outras categorias, que se uniram às já criadas por Lineu. São elas: FILO e FAMÍLIA.
Muitas vezes acrescentam-se outras, como subfilo, subclasse,...
Atualmente, os biólogos tendem a classificar os seres vivos em sete agrupamentos,
objetivando maior facilidade na classificação. Os grupos são os seguintes: Reino, Filo,
Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie.
O REINO é a maior categoria taxonômica existente. Este grupo dá uma visão de todo
o universo de seres vivos. E a ESPÉCIE é a unidade básica das categorias taxonômicas.
Para melhor compreensão das unidades taxonômicas, faz-se necessário iniciar os
estudos pela unidade básica - ESPÉCIE.
Antes de qualquer coisa, deve-se conceituar espécie: “Um conjunto de indivíduos
semelhantes fisiologicamente, com a mesma morfologia (gr. morfo = forma + logia = estudo)
comportamento análogo, que podem se inter-cruzar, originando descendentes férteis”.
Na natureza, entretanto, nem sempre as espécies apresentam características
morfo-fisiológicas totalmente idênticas.
5
Existem ESPÉCIES bem próximas que, na realidade, diferem em muitos pontos.
Pode-se exemplificar com o lobo e o cão doméstico. Ambos assemelham-se, porém,
apresentam diferenças tão importantes que não permitem a classificação na mesma espécie.
Estas espécies bem próximas enquadram-se numa categoria taxonômica comum,
denominada GÊNERO.
Pode-se dizer, então, que GÊNERO é um agrupamento de espécies muito parecidas.
Seguindo o raciocínio acima, é fácil concluir que GÊNEROS muito próximos, com
importantes diferenças, incluem-se no agrupamento taxonômico seguinte - FAMÍLIA. Por
exemplo: o gênero Canis, que tem Canis lupus (lobo) e Canis familiaris (cão doméstico),
juntamente com os gêneros Vulpes vulpes (raposa vermelha) e Alopex lagopus (raposa
polar) formam a FAMÍLIA Canidae, ou seja, os gêneros Canis, Vulpes e Alopex integram
uma família que reúne gêneros bem próximos. O cão, o lobo e a raposa integram a
FAMÍLIA Canidae, sendo todos carnívoros. Não são, porém, os únicos carnívoros que
existem. O leão, o gato, o tigre e a onça também o são e, no entanto, pertencem à outra
família, à FAMÍLIA Felidae.
As FAMÍLIAS Canidae e Felidae integram o próximo grupo taxonômico, que é a
ORDEM, formando a Ordem Carnívora.
As ORDENS reunidas formarão as CLASSES e toda CLASSE se formará por ordens
que apresentam caracteres comuns.
Por exemplo: a classe Mammalia (dos mamíferos) agrupa todas as ordens cujos
animais apresentam glândulas mamárias, pois mesmo o macho as possui, apesar de não
serem funcionais. Cada CLASSE é, portanto, um agrupamento de ordens bem próximas. A
seguir, chega-se à grande categoria taxonômica, denominada FILO. Nela, reúnem-se todas
as CLASSES existentes. É a última categoria abaixo de REINO.
Esta classificação é válida tanto para a Zoologia quanto para a Botânica. A única
alteração que ocorre da Zoologia para a Botânica é que, para os botânicos, a categoria Filo é
denominada Divisão.
6
Exemplo:

REINO Animalia

RAMO Chordata
FILO

SUB-FILO Vertebrata

CLASSE Mammalia

ORDEM Primatas
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FAMÍLIA Hominidae

GÊNERO Homo

ESPÉCIE Homo sapiens

Toda esta classificação denomina-se “SISTEMÁTICA” e o conjunto de normas, leis


e padrões que regem os princípios de sistemática, denomina-se “TAXONOMIA”. A palavra
sistemática é oriunda de duas palavras gregas – syn e histanai – e significa “colocar com,
juntar”, sem dar idéia de ordenação. Já a palavra TAXONOMIA, também oriunda de duas
palavras gregas – taxis e nomos, significa dispor segundo uma lei ou um princípio.
Toda e qualquer classificação obedece a normas e leis do Código Internacional de
Nomenclatura Biológica.
7

Exemplo de Taxonomia - Caixa Chinesa Montessori: Animal e Vegetal


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Verso em branco
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DO REAL AO ORTOGRÁFICO

O ponto de partida da Pedagogia Montessori é o conhecimento e nomeação do real,


isto é, ambiente que circunda a criança, que deve denominar o mundo à sua volta, usando-se
como ponto de referência. A criança deve conhecer seu espaço, objetos, seu corpo, seu
nome, sua família, sua comunidade, seu mundo.
Considerada como um ser animado, integrante dos Reinos da Natureza, a criança vai
passar da fase de inércia à de participação ativa, através de um processo de autoconquista do
ambiente circundante, expresso pelo movimento e pela linguagem.
Ao reconhecer e nomear o real, ela estará apta a reconhecê-lo e nomeá-lo em suas
demais representações, tanto as tridimensionais como os modelos, quanto às bidimensionais
(gravuras, imagens, filmes, slides, silhuetas, contornos, desenhos,...). À medida que cresce
este reconhecimento, cresce o nível de percepção da forma, de cores, proporções, detalhes e,
consequentemente, o nível de abstração dos conceitos adquiridos.
Com o domínio do ambiente, cresce o conhecimento, o pensamento, a linguagem e a
segurança pessoal.
O período de zero a seis anos é o tempo que a criança tem para expandir-se na
conquista dos ambientes internos, externos, na conquista de si mesma e de seus iguais. Ao
lhe ser apresentada à palavra - representação ortográfica do real - ela verá naquele conjunto
de símbolos, uma forma a ser conquistada, primeiro gestalticamente para, em seguida, ser
desmembrada sílaba por sílaba ou letra por letra ou símbolo por símbolo. O importante é
que, num primeiro momento, assim como já caracteriza um objeto (contorno, utilidade,
detalhes,...), a criança pode identificar, pelo seu perfil, do conjunto de letras ou significante,
o significado que a palavra realmente tem.
10

Em nosso exemplo, a emissão do significante folha, lembrará formas tri ou


bidimensionais do significado folha. Mesmo o perfil ortográfico of h
l a se aliará à emissão
verbal.

O processo completo envolve:


● nomear o real (objeto)
● nomear sua representação tridimensional (modelo)
● nomear sua representação bidimensional ou gráfica (gráfico)
● nomear sua representação ortográfica (escrito ou simbologia)
● “insight” de que aquele conjunto de símbolos ortográficos nada mais é do que
aquela mesma palavra que ela, anteriormente, nomeava no real.
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Procede-se do Real ao Ortográfico, que é uma tese elaborada e desenvolvida pela


OBRAPE/ABEM e divulgada a nível nacional e internacional.

folha
folha folha
L
A
E
R O
Ã
Ç
A
T
N
E
S
R
P E
S
R
P O
Ã
Ç
A
T
N E
S
R
P O
Ã
Ç
A
T
N
L
A
N
O
IS
E
M
D
R
T L
A
N
O
IS
E
M
D
R
T L
A
N
O
IS
E
M
D
B A
C
IL
Ó
B
M
S
O
DL
A
E
R O
DL
A
E
R O
DL
A
E
R
(ob
jet ) (m
od
el ) (gráfico) (escritaousim
b
olga)

nomeia nomeia evoca as Possui significado


qualifica qualifica características do (interno)
define ação ou função define ação ou função REAL significante
quantifica quantifica (símbolos externos)
sequência sequÄncia
interrelaciona interrelaciona dentro das mesmas
encadeia encadeia funções

Observado na ● Pesquisado, montado Pesquisado, montado Associação do som à


● natureza e estruturado em: e estruturado em percepção visual e
● herbários ● maquetes ● livros usado na escrita de
● viveiros ● murais ● filmes palavras e textos
● aquários ● cartazes ● vídeos
● outros ● outros ● peças
● outros
1
OBRAPE / ABEM São entidades brasileiras de estudos montessorianos há mais de 35 anos.
email: montessori@abem-educ.org.br
11

Num primeiro momento, o professor, através de coletas, visitas, entrevistas, leva o


aluno, a observar o elemento “real” em suas 3 dimensões: largura ou comprimento, altura e
espessura, em todas as suas características físicas, de percepção sensorial. Nomeia o
elemento, qualifica segundo as características, evidencia ação ou função para o Homem,....
permitindo que o aluno conheça e domine aquele elemento, em qualquer circunstância em
que se depare.

Num segundo momento, o professor apresenta a reprodução deste elemento, de


forma ainda tridimensional, - modelo - em madeira ou plástico ou pano ou massa,... e
pergunta à criança se reconhece aquele elemento e as características atuais. É obvio que,
neste momento, muitas qualidades se perderam e algumas até essenciais. Exemplo: peso,
textura, gosto, cheiro, estrutura física, ... Porém, em geral, a forma se manteve, além de
algumas características, e o todo reproduz o elemento “real”, podendo ser extraído da
memória.
O modelo já é uma abstração, pois a criança elabora quais as qualidades, ações ou
funções que foram perdidas na reprodução e quais as que foram ganhas, pois, em geral, o
modelo é elaborado como brinquedo, decoração, material de estudo,...

Num terceiro momento, o professor apresenta a reprodução do elemento real sob


forma gráfica, isto é, impressa sobre um plano. Perdeu-se a terceira dimensão: a espessura.
A representação tornou-se mais abstrata. Agora, tem-se uma linha que reproduz o
“real”. Esta reprodução poderá ser exatamente igual ou ter interpretações diversas como: a
silhueta, o simples contorno, a interpretação artística, fato, filme, revista,...
Neste momento, a imagem mental do elemento evidenciado deverá estar perfeita,
para que a criança possa reconhecer o elemento em sua projeção sobre o plano. Fato que
usará demais em sua vida, visto que ao ler um livro, jornal, revista, ir ao cinema, ver
televisão, vídeo, DVD, ela estará realizando um reconhecimento bidimensional de uma
realidade que, em geral, ela deveria conhecer e dominar. A vivência, a nomenclatura,
experiência, são essenciais à elaboração de esquemas mentais ricos e flexíveis e ao
equilíbrio destes esquemas. É um momento riquíssimo, nem sempre compreendido.
Ao exigir que um livro infantil seja ilustrado e que esta ilustração complete o texto,
se está querendo que a criança, ao ler o texto, tenha a gravura como ajuda na sua
interpretação. É o plano gráfico associado ao ortográfico ou escrito ou simbólico.
12

Num quarto momento, o professor apresenta a palavra, com sua simbologia própria,
como se dissesse:
– Este conjunto de sinais forma uma palavra que significa: folha, que é este
elemento aqui (real), aqui (modelo), aqui (gráfico). Tem-se sempre uma folha, mesmo que
ela seja grande, pequena, escura, clara, grossa, fina, áspera, lisa, com poucas ou muitas
nervuras,...
A palavra folha representa todos os elementos de uma mesma origem, com
determinadas características. Assim, a criança conclui que a cada elemento corresponde um
nome, assim como a ela corresponde um nome de batismo. Com este elemento, ela
qualifica, define ação ou função, quantifica, sequência, compara, inter-relaciona, encadeia,...
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

Ela usa esta palavra com todas as funções gramaticais e gera frases, que são expressões de
um rico pensamento.
Para que os conceitos sejam bem apreendidos, a criança deverá vivenciar três
situações paralelas:
1º - Caracterizar
2º - Classificar
3º - Realizar atividades vivenciais

Estas três situações acontecem sempre no dia-a-dia, em qualquer momento, ante


qualquer nível, pois, a atividade vivencial permite que a criança experiencie a realidade; a
caracterização permite a observação e análise do elemento como um todo e em detalhes e a
classificação permite agrupar seres de características semelhantes, segundo um critério. Em
conjunto, tem-se uma conquista da linguagem, do conhecimento científico da natureza e de
esquemas mentais ricos e flexíveis.
Ao compreender que a linguagem é a expressão de um pensamento (frases) traduzido
por símbolos gráficos, a criança, atraída pelas conquistas de seu mundo, começará a
identificar palavras, dissecando-as em fonemas, sintetizando-as em palavras e “explodindo”
em situações de escrita e leitura.
Este processo que, comumente é chamado de alfabetização, iniciou-se nos primeiros
momentos da vida da criança, estruturou-se a cada comunicação oral, sua fala, em cada
canção de ninar, em cada ordem, em cada novo objeto colocado no ambiente e
sensorialmente experienciado. O processo de decodificação concretizou-se a cada emissão
correta dos sons da língua, a cada jogo, canção, poesia, refrão, isto é a cada comunicação
interpessoal1.

1 ®
Manual de Desenvolvimento da Linguagem 1. PRESENCE Editora. 2004.
13

NOMENCLATURAS CLASSIFICADAS
CONCEITO, APLICAÇÃO E ETIMOLOGIA

INTRODUÇÃO:

As Nomenclaturas Classificadas são um meio de enriquecimento da linguagem e,


para compreender sua importância, é necessário ter conhecimento do valor do nome dos
objetos e dar valor à origem e evolução da palavra (etimologia).
Tudo tem um nome: os homens, os países, os elementos da criação: céu, plantas,
animais, ...
O Homem, desde o seu aparecimento, deu um nome a tudo, inclusive a seus
sentimentos e impressões, de tal maneira que deixou uma herança indestrutível. É esta
herança que a criança adquire com sua mente absorvente, desde seu primeiro ano de idade.
Porém, à medida que a criança vai crescendo, seu patrimônio de idéias é muito mais rico
que suas possibilidades de expressar-se e, assim, ela busca, avidamente, palavras para
enriquecer seu vocabulário. O professor montessoriano deve ajudar a criança nesta
conquista em que é guiada por uma necessidade natural, oferecendo objetos, gravuras
sempre agrupadas segundo uma ordem, enquanto que, pouco a pouco, é apresentada a
nomenclatura respectiva. A ordem com que os elementos são agrupados permite ao
professor apresentar à criança CLASSIFICAÇÕES segundo critérios quase sempre
científicos.
As Nomenclaturas Classificadas são apresentadas desde a idade dos três anos e
acompanham a criança por todo o período da Educação Infantil ao Ensino Fundamental.
As nomenclaturas são apresentadas, gradativamente, de acordo com a maturidade e o
interesse da criança. Aos três anos, a linguagem, apesar de simples, coloquial, será a mais
correta possível, com exercícios orais de conquista de vocabulário, por meio de
experiências no real.
À medida que a criança progride, podem ser usados, além das experiências reais,
livros ilustrados, elementos audiovisuais e Cartões de Definição, sendo as nomenclaturas
apoiadas em experiências de Física e Química.
14

As Nomenclaturas Classificadas1 são uma representação gráfica do real, de profunda


inspiração montessoriana.
Num primeiro momento, pareiam-se as formas do elemento em evidência, partindo-
se do elemento inteiro, completo, para análise de suas partes.
Assim que a criança começa a se interessar pelos sons e símbolos ortográficos, a
nomenclatura deixa de ser um pareamento de formas para ser um reconhecimento de
símbolos ortográficos e relacionamento palavra-figura. Neste segundo momento, a criança
possui, no agrupamento, uma infinidade de nomenclaturas que a colocam em contato direto
com seu mundo, seu “eu”, sua casa, com os animais, vegetais,... Assim, um grande e
concreto vocabulário estará criando-se dentro dela, através de um processo de
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

conscientização. Praticamente, o mesmo elemento poderá ser apresentado à criança, de


três a nove anos, oferecendo sempre uma novidade ou outros elementos de cultura
correspondentes à fase por ela atravessada na aquisição de conhecimentos.

OBSERVAÇÃO:

Como as nomenclaturas ajudam a criança a intuir que cada elemento tem um


nome específico, é interessante unir o Artigo ao Substantivo, para que a criança
dê, ao mesmo tempo, um importante passo na descoberta da linguagem gramatical
e no aperfeiçoamento da intuição do Substantivo. O Artigo, apesar de não possuir
uma evidente função gramatical, ajuda o Substantivo a articular-se, isto é, a
flexionar-se de acordo com as diferentes exigências gramaticais, dando-lhe, em
geral, o gênero e o número. Sendo assim, o Artigo deve estar sempre associado
ao Substantivo como uma complementação dos exercícios sobre os nomes e
pode, quando escrito, ser evidenciado em vermelho.

DESCRIÇÃO DO MATERIAL:

As Nomenclaturas Classificadas apresentam-se em dois níveis: Educação Infantil e


Ensino Fundamental. A diferença é que, no Ensino Fundamental, o cartão com figura da
série "falada ou escrita" é substituído pelo Cartão com Definição sem Sujeito, ao qual
será associado um Bilhete de Leitura, escrito em vermelho (sujeito).

1
Nomenclaturas Classificadas - ler de Maria Montessori: Formação do Homem, pág. 53; Pedagogia Científica - Cap.XVI,
pág. 275 e Mente da Criança - Cap.XVII, pág.173.
15
medida: 14 x14 cm EDUCAÇÃO INFANTIL - 1º NÍVEL

ave
. cartão da série “falada ou escrita”
14 cm
. cartão da série “muda”

ave
.
5 cm

cartão de relacionamento

1 1

.
2 3
ave

bolseira de feltro ou plástico


1 cartão de relacionamento
2 cartão da série “falada ou escrita”
3 cartão da série “muda”

cabeça peito pés

ave cauda

. bico asas

Cartaz mural reduzido - tamanho A4 ou A3 laminado


dedos
16

√ EDUCAÇÃO INFANTIL:

São duas séries de cartões de igual tamanho, com a mesma imagem. Em cada par de
imagens vem evidenciado, nas cores naturais, o detalhe a ser analisado. Sobre os cartões da
primeira série - “falada ou escrita” - tem-se a indicação do nome relativo ao detalhe.
Na segunda série, “muda”, há ausência do nome, pois, anexo, existem Cartões de
Relacionamento ou bilhetes avulsos, correspondentes aos nomes das figuras
representadas.
Sobre a capa da bolseira ou pasta, que contém a primeira série, “falada ou escrita”,
está escrito o nome da classificação ali contida; é a imagem ou símbolo que leva a
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distinguir, com exatidão, os diversos conteúdos; sobre a capa da bolseira ou pasta, que
contém a segunda série, “muda”, está colocada a imagem ou símbolo que distingue o
conteúdo.
Pode haver uma única bolseira, ou pasta, contendo, de um lado, a série “falada ou
escrita”, e do outro, a série “muda”, tendo, anexo, os Cartões de Relacionamento com a
nomenclatura relativa.
Acompanha este material um cartaz ou quadro mural com todas as figuras do
conjunto, servindo à observação, percepção visual da figura como um todo, do detalhe
evidenciado e da nomenclatura relativa. Serve também à correção.

OBSERVAÇÕES:

• Existem figuras ou modelos internacionais para as figuras.


• As imagens devem ser muito nítidas, bem delineadas, proporcionais,
cientificamente elaboradas; uma figura em cada cartão, bem centrada.
• É usada uma série dupla, visando o exercício de pareamento de formas, que exige
muita atenção e percepção.
• A bolseira ou pasta pode ser de qualquer tipo e única, guardando as duas séries, os
Cartões de Relacionamento e todo o conjunto a ela relacionado.
• As séries podem ser guardadas com elástico para que não se misturem ou se
percam.
• No verso, pode haver um código com o título da série e o nº de cartões, sendo
essencial ao controle.
• Na Educação Infantil, pode-se usar a palavra escrita a mão ou digitada, dentro de
pauta dupla, existindo até no cartaz. As linhas são muito, muito finas, claras,
evidenciando só o limite das letras.
17

APRESENTAÇÃO:

Pode ser feita em três momentos, de acordo com a maturidade da criança:


1º - Quando a criança não sabe ler
2º - Quando a criança já lê palavras
3º - Quando a criança já lê frases

- QUANDO A CRIANÇA NÃO SABE LER:

O professor estende um tapete grande no chão. Pega a bolseira ou pasta ou as duas


bolseiras de uma mesma classificação - 1º nível - e as dispõe sobre o tapete.
Abre a bolseira ou pasta da série “falada ou escrita” retira os cartões e os dispõe um-a-
um, no sentido horizontal ou vertical no tapete.
Pega em seguida, os cartões da série “muda” e os dispõe no mesmo sentido, logo
abaixo ou ao lado da série “falada ou escrita”, sem preocupação de relacionamento.
Com as duas séries assim dispostas, o professor observa a primeira figura à esquerda,
pronuncia o nome do detalhe, oral ou mentalmente, e vai procurar o seu relativo par na fileira
da série “muda”. Encontrando-o, procura superpor o cartão “mudo” ao “falado ou escrito”,
repetindo o nome evidenciado.
O professor completa os pareamentos.

.Série “falada ou escrita”

...
cauda bico pés asas

.Série “muda”

...

...
Superposição
.
18

LIÇÃO DE 3 TEMPOS:

O professor pega figuras contrastantes, em evidência de forma, cor, nome, e as


apresenta à criança sentada à sua esquerda.
O professor deve lembrar-se dos nomes que a criança já reconhece, pois, na Lição
de 3 Tempos, ele parte dos nomes conhecidos e acrescenta, logo em seguida, um ou dois
nomes que a criança desconhece.

1º TEMPO:
- Quais são estes? Pergunta o professor.
- Folha... Nervura... Bordo... Responde a criança.
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

- Ou: Este é?... Folha. Este é?... Nervura. E este?... Bordo

2º TEMPO:
Misturando os cartões, o professor pergunta:
- Qual é a folha?... E a nervura?... E o bordo? ...

3º TEMPO:
Ainda misturando os cartões, o professor torna a perguntar:
- Como se chama este?... E este?... E este?...

OBSERVAÇÕES:

• Os cartões devem ser movimentados pelos lados, com delicadeza, a partir de um


montinho disposto à esquerda do tapete. Os cartões são ordenados em fila, da
esquerda para a direita ou de cima para baixo.
19

Os exercícios, em geral, devem ser feitos em tapetes.


A série “muda” poderá ser disposta aleatoriamente ou com a preocupação de colocar
cada figura já abaixo ou ao lado de seu par correspondente.
É importante, em determinadas nomenclaturas, a associação paralela do elemento real
ou do modelo para uma melhor avaliação e análise.
Num segundo momento, quando a criança já conhece bem as figuras e os detalhes
evidenciados, o professor apresenta os Cartões de Relacionamento, dizendo: Aqui
temos escrito o nome de cada um destes elementos.

Com o material pareado sobre o tapete, associa-se um-a-um os cartões às figuras


sobrepostas, na parte inferior do cartão, dizendo o nome em voz alta. O Cartão de
Relacionamento também pode ser colocado abaixo dos dois cartões superpostos.
Para correção, o professor desliza o cartão “mudo” sobre o “falado”, deixando aparecer a
palavra “escondida”, comparando-a com a palavra do cartão avulso.

1º nível
deslizamento

dedos pulso mão

dedos pulso mão

Neste momento, está em evidência a percepção gestáltica da palavra: seu perfil, tamanho,
detalhes,... Ainda não é uma leitura propriamente dita.
Esta correção também poderá ser feita nos CARTAZES MURAIS, que contém o
conteúdo analisado, servindo a:
- Percepção visual do todo (elemento enfocado) e de suas partes. Noção de conjunto
e classificação
- Relacionamento palavra à figura (relação ortográfica à representação gráfica)
- Controle da atividade
20

 ENSINO FUNDAMENTAL

No Ensino Fundamental, as Nomenclaturas Classificadas apresentam características


diferentes. Sua composição é a seguinte:
Cartões de Figuras da série “falada ou escrita”.
Cartões de Definições, de tamanho semelhante aos da série “falada ou escrita”, relativo
a cada detalhe, escrito com letra de imprensa. O espaço relativo ao nome (sujeito) está
em branco, evidenciado por uma linha pontilhada em vermelho.
Cartões de Relacionamento ou bilhetes das nomenclaturas, ainda com letra cursiva
Cartões de Leitura (pequenos) ou Bilhetinhos com o Sujeito da definição escrito em
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vermelho, em letra de imprensa.


Cartaz ou quadro mural com todas as figuras do conjunto, segundo a ordem exposta n
Livreto de Controle (controle das figuras). Palavras escritas sem pauta.
Livreto de Controle, com capa dura e evidência do conjunto na capa, contendo:
- Cartão de Figura da série “muda” do lado esquerdo
- Cartão de Definição, com o sujeito escrito em vermelho do lado direito

OBSERVAÇÕES:

-No Ensino Fundamental, o detalhe não é mais evidenciado na cor natural, mas em
vermelho. Esta será uma característica de todas as Nomenclaturas Classificadas deste
período, assim como característicos são os Cartões de Definições.
-Alguns dos Cartões das Definições podem estar cortados por linhas variadas, desde
que o texto não esteja muito fracionado. Eles devem ser divididos, no máximo, em
quatro (4) partes, que serão recompostas como num quebra-cabeça e a esta síntese
serão associados os Cartões de Relacionamento ou as figuras relativas.
21
ENSINO FUNDAMENTAL - 2º NÍVEL

A ---- é o único animal


que possui penas revestindo o
seu corpo.
Estas penas mantêm a
medida: 14 x14 cm

temperatura do corpo, assim


como auxiliam no vôo.

ave
. Cartão da Série “falada ou escrita”
14 cm
. Cartão da Definição (sem sujeito)

ave ave
. .
5 cm

Cartão de Relacionamento Cartão de Leitura ou Bilhetinho do sujeito

A ave é o único ani-


mal que possui penas
revestindo o seu corpo.
Estas penas mantêm

.
ave a temperatura do corpo,
assim como auxiliam

.
Bolseira de feltro, tam- no vôo.
1 2
bém usada no 1° nível
1 figuras Livreto de Correção
2 definições

cabeça peito pés

ave cauda

bico asas dedos

.Cartaz Mural reduzido - serve ao 1°e 2° nível


22

- QUANDO A CRIANÇA JÁ LÊ PALAVRAS:

A atividade é executada da mesma forma, só que agora, a criança lê sozinha a palavra


escrita na série “falada ou escrita”, nos Cartões de Relacionamento, no Quadro Mural, e até
mesmo é capaz de escrevê-la em pesquisas, livros, trabalhinhos...

Para um exercício só de leitura, com as Nomenclaturas Classificadas, o professor pode


proceder assim:
 Pega os cartões da série “falada ou escrita” e coloca-os em ordem, na vertical ou
horizontal no tapete.
Pega os Cartões de Relacionamento e, após lê-los, relaciona um-a-um à figura
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correspondente. A criança pode ajudar ou mesmo interromper, continuando sozinha


a leitura.
O professor pode sugerir à criança que pegue, ao final do exercício, a série “falada ou
escrita”, para controlar os erros.
O objetivo direto será a leitura silenciosa.

A criança refaz a apresentação e, depois que ela trabalhou um certo tempo com as duas
séries, o professor pode isolar os cartões da série “falada ou escrita” e fazer a Lição de 3
Tempos.
Esta é uma atividade para quando a criança já sabe ler.

- QUANDO A CRIANÇA JÁ LÊ FRASES:

O professor apresenta à criança, no tapete ou mesa, a nomenclatura relativa a uma


classificação - 2º nível.
Só que, agora, ao cartão da série “muda” (na vertical ou horizontal), o professor associa
o Cartão de Definição, com o espaço relativo ao nome (sujeito) evidenciado por uma linha
pontilhada em vermelho. À figura, o professor associa o Cartão de Relacionamento, à o
professor associa o Cartão de Leitura ou Bilhetinho com o Sujeito escrito em vermelho.

ave
Cartão de Relacionamento

ave
Bilhetinho do Sujeito
Figura - Série “muda” Definição sem Sujeito
23

Após todos os pareamentos de figuras e relacionamentos de cartões, o professor


apresenta ao aluno o livrinho ou Livreto de Correção relativo ao conjunto ou classificação.

2º nível

ave

A definição pode estar escrita com letra cursiva ou de imprensa, quer a mão ou
digitada.
A criança, seguindo a ordem do livreto, recompõe a ordem dos cartões avulsos, que
vai do elemento inteiro (visão do todo) à evidência das partes (detalhes).

EXERCÍCIOS:

1. Pareamento e nomenclatura de todos os cartões de uma classificação ou de várias


classificações.
2. Lições de cultura geral feitas às crianças que demonstram interesse, contando
histórias sobre vida, alimentação, habitat, características,... Esta é uma maneira de
desenvolver a nomenclatura, partindo de pontos básicos como: “Este é um
animal chamado..., vive em..., alimenta-se de..., serve para...” (uso da pesquisa e
do mural).
3. Composição, com o 1º Alfabetário, das palavras que formam a nomenclatura das
figuras (série “falada ou escrita”) como auto-ditado, fazendo análise dos sons que
compõem a palavra e corrigindo com os Cartões de Relacionamento.
4. Jogos de movimento em grupo, utilizando vocabulário, mímica, bilhetinhos,
gravuras para exercícios de leitura,...
5. Pesquisa das palavras com dificuldades ortográficas e subsequente escrita no
blocão, folheto ou caderno.
24

6. Apoio à confecção de livrinhos ou Cartões de Leitura das dificuldades


ortográficas.
7. Exercícios sobre conjuntos, isolando todos os cartões de uma série, que
representam um subconjunto da classificação original.
Exemplo: peixes, anfíbios, répteis, aves, mamíferos...
8. Associação de palavras, em exercícios variados, que indiquem qualidade, ação ou
função, quantidade e posição.
Exemplo: penas coloridas, a ave voa, dois peixes,...
9. Uso do vocabulário etimológico para conhecimento da origem e estrutura das
palavras.
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Exemplo: pisce = peixe.


10. Confecção de livros com várias páginas. O nome será escrito logo abaixo da
imagem ou na página ao lado, em letra cursiva ou de imprensa. No caso de textos
(IV, V, VI livros), estes devem estar na página à direita da figura.
Deverá ser usada letra cursiva na Educação Infantil - até 6 anos, e de imprensa ou
digitação a partir do Ensino Fundamental.

JOGOS COLETIVOS:

O professor realiza os exercícios em grupos pequenos ou com todos os alunos ,


objetivando a generalização dos conceitos.

CONTROLE DO ERRO:

A associação do Cartão de Relacionamento à série "muda" é controlada pelo Cartaz


ou Quadro Mural da Série.
A associação do Bilhetinho do Sujeito ou Cartões de Leitura (em vermelho) ao
Cartão de Definição (sem sujeito - tracejado em vermelho) é controlada no Livreto de
Correção, onde a definição está completa.
Aliás, o Livreto de Correção sintetiza todas as fases, sendo um ótimo referencial para a
pesquisa.
O professor supervisiona a atividade como um todo, pois, o mais importante é
apresentar à criança o uso correto e adequado do material, a fim de não ter depois de
reprimir uma ação desordenada.
25

IDADE:

Dos 3 aos 9 anos.

OBSERVAÇÕES:

As Nomenclaturas Classificadas, em diferentes idades, podem adquirir funções,


utilizações e exercícios diversos:

- Pareamento de figuras com crianças muito pequenas - 3 a 6 anos.

- Enriquecimento e propriedade de vocabulário através de Lição de 3 Tempos


(uso da série “falada ou escrita”) - 3 em diante.

- Composição de palavras (uso da série “muda”) com o Primeiro Alfabetário. A série


“falada ou escrita” pode servir como controle do erro - 4 anos em diante.

- Leitura de palavras (uso dos Cartões de Relacionamento avulsos e


série “muda” para jogos de movimento. A série “falada ou escrita” pode servir
como controle do erro - depois da explosão da leitura, dos 4 anos em diante.

- Leitura de frases (uso dos Cartões de Definições, bilhetes do sujeito ou Cartões


de Leitura e dos livrinhos ou Livretos de Controle) - dos 7 anos em diante.

OBJETIVOS DIRETOS:

• Introduzir à nomenclatura científica dos seres da natureza.


• Enriquecer e dar propriedade à Linguagem.
• Estabelecer uma relação da criança com a vida, onde o professor é o elo que
facilita o contato real da criança com o mundo, dentro de uma atmosfera familiar. Toda a
natureza e o conhecimento do Homem passam a ser familiares à criança, integrando-as a seu
universo social. As nomenclaturas são um campo ilimitado e surpreendente de cultura.

OBJETIVOS INDIRETOS:

• “Plantar” as primeiras sementes da cultura, para interesses futuros.


• Dar segurança à criança em seu relacionamento com a realidade circundante.
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26
Verso em branco
27

NOMENCLATURAS CLASSIFICADAS DE ZOOLOGIA


SÉRIE ARÁBICA
PARTES EXTERNAS

INTRODUÇÃO

É um material relativo à classificação zoológica dos animais invertebrados e


vertebrados.
Por ser uma primeira visão que a criança tem, esta classificação não é
completa nem totalmente científica. Foram usadas as classes mais conhecidas e
próximas à realidade da criança, assim como a nomenclatura das partes externas
mais evidentes ou estruturais dos animais, bucando-se o exemplo em animais mais
representativos de suas classes.
As séries são organizadas e numeradas segundo um critério evolutivo,
partindo das formas mais simples de cada classe às mais complexas, pois este
material é básico aos materiais mais avançados montessorianos.

O material segue a estrutura já descrita das Nomenclaturas Classificadas


montessorianas, apresentando-se em dois níveis:
1º Nível - Educação Infantil ( 3 a 6 anos)1
2º Nível - Ensino Fundamental ( 6 a 9 anos)2

As séries do 1º e 2º Nível possuem os mesmos grandes temas:


- Invertebrados
- Vertebrados

1Consultar pág. 16, neste manual.


2Consultar pág. 20, neste manual.
28

Os animais escolhidos para serem analisados devem ser os mais próximos e


conhecidos da realidade das crianças, como já foi visto.

Cada série é constituída de:


• Cartaz ou quadro mural para cada tema, com todas as figuras da série.
• Cartões de Figuras com as mesmas imagens do cartaz, em dupla série
(“muda” e “falada ou escrita”).
• Cartões de Relacionamento com nomenclatura específica (em letra cursiva
ou de imprensa).
• Cartões das Definições, similares aos das figuras, escritos em cursiva,
script ou imprensa (a mão ou digitado). O sujeito pode estar ausente e, em seu
lugar, haverá uma linha vermelha tracejada.
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

• Cartões de Leitura ou Bilhetinhos do Sujeito (pequenos, com a escrita em


vermelho), para serem associados às Definições sem Sujeito.
• Livreto de Controle, com as figuras da série do cartaz mural, que podem
ser em dois tipos:
- só com figura e nomenclatura
- com figura, nomenclatura e definição
• Bolseira (em feltro ou plástico) ou pasta para guardar as séries ou cada
conjunto.
• Livros variados sobre animais, com excelentes gravuras
• Arquivo com gravuras sobre o tema, ou CD´S/DVD´S, filmes
especializados, além da busca na Internet.

OBSERVAÇÃO:

Cada conjunto de figuras (cartões de figuras, de nomenclatura /


relacionamentos, de definição ...) deve ter, no verso, um código para controle.
Exemplo:
O cartão cabeça do peixe, no verso, recebe o código:

- Zoologia - Vertebrado - nome da série


Zoologia - Vertebrado - Série Arábica - tipo da série
Série Arábica - Peixe - Peixe - espécie
Cabeça 1.a 2/8
- Cabeça - detalhe
- 1.a - nº na série 2/8 (nº 2 de 8 cartões)

Este mesmo código é colocado no verso dos Cartões de Relacionamento e


Cartões das Definições, Cartões de Leitura ou Bilhetinhos do Sujeito .
29

As Séries Arábicas de Zoologia são:


• Invertebrados: • Vertebrados:
1. Equinoderma / Echinodermata 1. Peixe / Pisces
2. Molusco / Mollusca 2. Anfíbio / Amphibia
3. Artrópode / Arthropoda 3. Réptil / Reptilia
4. Anelídio / Annelida 4. Ave / Ave
5. Mamífero / Mammalia (vaca,
cavalo)

OBSERVAÇÃO:

As séries dos Reinos Monera, Protista e Fungo serão analisadas e pesquisadas no


1 2
material das PEQUENAS HISTÓRIAS e da 1ª CLASSIFICAÇÃO .

APRESENTAÇÃO:

Apresenta-se também em dois níveis e em três momentos, com base em três


situações diferentes, como o que foi descrito no capítulo anterior.

Dois Níveis:
1º Nível - figuras e palavras
2º Nível - figuras, palavras e definições

Três Momentos:
1º - Quando a criança não sabe ler
2º - Quando a criança já lê palavras
3º - Quando a criança já lê frases

Três Situações:
A apresentação do material é sempre precedida de atividades no real, envolvendo três
situações diferentes:
- Caracterizando
- Classificando
- Atividades Vivenciais

1
Consultar pág. 141, neste manual.
2
Apresentado em Ciências 2 (em elaboração).
30

Inicia-se a apresentação por qualquer uma das séries, tendo, de preferência, um ele-
mento real para observação.
A apresentação deve ser feita de modo vivaz e muito interessante para que a atenção
da criança seja catalisada.
Por exemplo: o animal real é colocado em lugar em destaque que o evidencie.
O professor inicia um diálogo, partindo de questionamentos que levam a criança a
descobertas.
O professor diz:
- Que animal é este?
- De onde o conhecemos?
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

- É grande? É pequeno?
- Quais suas características principais?
- Como é o seu corpo?
- Todos os animais desta espécie são assim?
- Quais são os outros que conhecemos?
- Eles servem a alimentação?
- Onde vivem?
- Em que diferem do Homem?
- Ele tem alguma coisa que nós não temos?
- Ele tem braços?
- Como são seus “pés”?

...............................................................................

Após esta observação e análise, o professor apresenta o cartão do animal inteiro e diz:
- Esta é a figura deste animal. É seu desenho, como se fosse seu retrato. Só que agoea
ele não é real, não tem três dimensões, nós não podemos pegá-lo. Ele stá impresso no
cartão. Agora, só tem duas dimensões, mas continua sendo uma ave.

- Este é um detalhe do animal. É a sua cabeça. Ela está ligada diretamente ao corpo.
De cada lado, têm-se os olhos. A cabeça da ave é muito móvel.

- Este é um outro detalhe. É o bico.

O professor continua falando e colocando os cartões da série “falada ou escrita” sobre


a mesa ou tapete, procedendo como o que foi descrito no capítulo anterior, de acordo com o
nível da nomenclatura (1º ou 2º nível) e o momento da criança.
31

IDADE:

A partir dos 3 anos, quando todas as séries do 1º Nível são colocadas no


agrupamento, com os Cartazes ou Quadros Murais.
Dos 7 aos 8/9 anos, quando todas as séries do 2º Nível, com suas
características próprias, mais os Quadros Murais e os Livretos de Correção, estão
disponíveis.

OBSERVAÇÃO:

Esta nomenclatura, em geral, não apresenta dificuldades pois analisa partes


conhecidas pela criança e extremamente desenvolvidas em CORPO HUMANO.
Só a série de Invertebrados poderá exigir um trabalho maior, por não serem
animais que estão tão próximos à vida da criança, pela repulsa ou mesmo o
desconhecimento do adulto. No entanto, são interessantíssimos, e a criança
adora coletá-los e criá-los.
As definições ficarão como patrimônio residual, a ser arquivado na mente da
criança, para conquistas futuras. O importante não é o trabalho da leitura da
definição, mas que ela seja transmitida oralmente e que a criança saiba
reproduzir, com sua linguagem, o conceito. O Cartão de Leitura ou Bilhetinho do
Sujeito, em vermelho, serve à percepção gestáltica e fixação da palavra e sua
forma, assim como o Cartão de Relacionamento com a palavra escrita em preto.

APRESENTAÇÃO:

O professor pode começar por qualquer série, mas, como no cartaz da 1ª


1
Classificação, o PEIXE é a primeira classe dos vertebrados, ele pode partir daí, sempre
apoiado na observação do animal verdadeiro.

O professor começa, com as crianças, a procurar as principais características para


que aquele animal possa ser um peixe, comparando-as, uma-a-uma, às características
apresentadas no Cartaz. Depois, repetem-se as características com a Lição de 3 Tempos,
que tem como objetivo deixar que a criança fale muito, a fim de que o professor fique
seguro de que as crianças entenderem e aprenderam.

1
Atenção, pois hoje organiza-se diferente a classificação.
32

Exemplo:
1º Tempo:
- Este é um peixe. Vocês o conhecem desde o Infantil.
2º Tempo:
- Mostre-me como se reproduzem os peixes.
- Fale-me, porque os ovos dos peixes são tão numerosos?
3º Tempo:
- Que representa esta imagem?
- Por que é assim?
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

Quando, enfim, as crianças conhecem as séries, o professor oferece os cartões da


série "muda", os Cartões de Relacionamento relativos e o Cartaz Mural (1º Nível).
Num outro momento, ao cartão da série "muda" associa o Cartão de Definição (sem
sujeito) e o Cartão de Leitura (sujeito em vermelho).
As figuras e seus nomes são controladas no Cartaz Mural e as figuras e as
definições são controladas no Livreto de Correção.
O uso do Livreto refará a atividade, exigindo que os cartões sejam colocados numa
certa ordem de análise, que é a mesma do Cartaz Mural.
Durante a apresentação dos cartazes, a criança perceberá as diferentes classes da
série.
Ao final, quando já foram trabalhadas todos as séries deste conjunto - Invertebrado,
o professor coloca todos os cartões lado-a-lado e faz um confronto geral, mostrando as
1
características, as particularidades e os momentos na evolução dos seres .

A atividade prossegue com pesquisas, cópias coloridas dos animais ou desenhos


bem definidos, confecção de livros, cartazes,... com temas bem definidos e mesmo
classificatórios.
Exemplo:
• Peixes de rio
• Peixes de mar
• Peixes oceânicos
• Peixes de aquário
...............

1
Já é uma preparação à Série Romana de Zoologia, à 1ª Classificação, à Fisiologia Animal e Materiais deste período.
33

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DE ZOOLOGIA


SÉRIE ARÁBICA - INVERTEBRADO - 1
EQUINODERMA / ECHINODERMATA
PARTES EXTERNAS

CÓDIGO NOMENCLATURA
Inv. 1 equinoderma completo
Inv. 1a braços
Inv. 1b pés ambulacrários
Inv. 1c face oral
Inv. 1d face aboral
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

34
Verso em branco
Zoologia - Série Arábica - Inv. 1
Equinoderma

braços pés ambulacrários

equinoderma

face oral face aboral


35
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

36
Verso em branco
37

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
INVERTEBRADO - 1

EQUINODERMA / ECHINODERMATA

Invert. 1 - Equinoderma
Os equinodermas não possuem cabeça. O animal apresenta uma fa-
ce oral, onde se encontra a boca e uma face aboral onde se localiza o ânus do
animal.
Nesta classificação, estão as estrelas do mar, as holotúrias e os ouriços-
do-mar.
(lat. echinus - e, deriv. gr. echinos = ouriço do mar)
(lat. echinoderme = equinodermo = ouriço do mar)

Invert. 1.a - Braços


Os braços são segmentos do corpo do animal que, em geral, somam o
número de cinco. Neles, encontram-se as gônadas (órgãos reprodutores), um
par de glândulas digestivas, além dos sulcos ambulacrais que formam o
sistema ambulacrário, no qual circula toda a água do mar, que penetra no
animal.
(gr. bracchíon, + lat. brachiu = braço)

Invert. 1.b - Pés Ambulacrários ou Ambulacrais


Os pés ambulacrais estão dispostos em duas ou quatro fileiras no
sulco ambulacral. Eles apresentam ventosas em suas extremidades, que, pos-
sivelmente, são adaptações à locomoção no fundo marinho. Já aqueles pés
que se localizam na extremidade dos braços, provavelmente, têm capacidade
sensorial.
(gr. podo = pé + lat. ambulacrum = membrana que serve como órgão locomotor)
38

Invert. 1.c - Face Oral


Na face oral encontra-se a boca do animal, os pés ambulacrários e,
consequentemente, os sulcos ambulacrários.

(lat. facies = face,rosto + lat. ors, oris = oral)

Invert. 1.d - Face Aboral


Na face aboral, encontra-se o ânus do animal, assim como a placa
de madreporito, que tem função filtradora. Nesta face, existem também espi-
nhos, que são estruturas com a função de proteger o animal, além de tentácu-
los nas extremidades dos braços.
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

(lat. facies = face + lat. ab = afastamento e o lat . ors, oris = oral)


39

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DE ZOOLOGIA


SÉRIE ARÁBICA - INVERTEBRADO - 2
MOLUSCO / MOLLUSCA
PARTES EXTERNAS

CÓDIGO NOMENCLATURA
Inv. 2 molusco completo
Inv. 2a cabeça
Inv. 2b tentáculos (4)
Inv. 2c concha
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

40
Verso em branco
Zoologia - Série Arábica Inv. 2
Molusco

cabeça tentáculos (4)

molusco

concha
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42
Verso em branco
43

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
INVERTEBRADO - 2

MOLUSCO / MOLLUSCA

Invert. 2 - Molusco
Os moluscos apresentam um corpo não segmentado, mole e constituí-
do por uma massa, que é coberta por um fino manto carnoso e, simultanea-
mente, em sua maioria, estas partes são abrigadas numa concha calcária ex-
terna.
Eles rastejam lentamente e a maioria é de vida livre. Nesta classifica-
ção estão: caracóis, lesmas, caramujos, ostras,...

(lat. mollis = mole)

Invert. 2.a - Cabeça


A cabeça dos moluscos está diretamente ligada a um pé musculoso.
Nela, encontram-se a boca e os tentáculos.

(lat. capita = cabeça)

Invert. 2.b - Tentáculos

Os tentáculos são em número de quatro, dois anteriores e dois poste-


riores, apresentando um par de olhos nos superiores. Sua função é de percep-
ção, podendo haver inclusive um órgão olfativo.

(lat. cient. tentaculum, proveniente do lat. temptare = apalpar, tocar)


44

Invert. 2.c - Concha


A concha é formada por uma só peça, chamada “univalve”. Ela é
rígida e tem a função de proteger o animal. Há, no entanto, uma variação in-
finita quanto a seu formato e tamanho, havendo inclusive animais “bivalves”,
isto é com duas peças, como as ostras.

(lat. tard. conchula, derivado do gr. kógche = concha)


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45

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DE ZOOLOGIA


SÉRIE ARÁBICA - INVERTEBRADO - 3
ARTRÓPODE / ARTHROPODA
PARTES EXTERNAS

CÓDIGO NOMENCLATURA
Inv. 3 artrópode completo
Inv. 3a cabeça
Inv. 3b tórax
Inv. 3c abdome
Inv. 3d membros
Inv. 3e antenas
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

46
Verso em branco
Zoologia - Série Arábica - Inv. 3
Artrópode

cabeça tórax

artrópode antenas

abdome membros
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Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

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Verso em branco
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NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
INVERTEBRADO - 3

ARTRÓPODE / ARTHROPODA

Invert. 3 - Artrópode

Os artrópodes são animais bastante conhecidos e muitos deles extre-


mamente abundantes em número de indivíduos. São adaptados para a vida
no ar, na terra, no solo e em água doce, salobra e salgada. Possuem uma
epiderme, contendo quitina, que forma um exoesqueleto orgânico. Nesta clas-
sificação estão: camarões, cracas, abelhas, aranhas,...

(gr. arthro = articulação + gr. Podo = pé)

Invert. 3.a - Cabeça

Na cabeça, encontram-se dois olhos compostos e vários ocelos (olhos


simples), além das peças bucais, que são estruturas coletoras de pólen e, fi-
nalizando, existe um par de antenas.
(lat. capita = cabeça)

Invert. 3.c - Tórax


O tórax é a parte do tronco que compreende três segmentos, contendo
três pares de pernas e dois pares de asas.
(gr. thórax, - acis derivado do gr. thorax - akos = cavidade do peito)

Invert. 3.d - Abdome

O abdome é a parte do tronco que compreende mais ou menos onze


segmentos, tendo as partes terminais modificadas, de acordo com a genitália,
como, por exemplo, as abelhas que possuem o ferrão nos segmentos finais.

(lat. abdomen = abdome ou abdômen)


50

Invert. 3.d - Membros


Os membros constam de três pares de pernas e dois pares de asas. As
pernas são articuladas e as asas se acoplam durante o vôo.

(lat. membrum = membro)

Invert. 3.e - Antenas


As antenas são revestidas com cerdas sensitivas, as quais funcionam
como uma espécie de radar, captando tudo ao redor do animal. Há inclusive
covinhas olfativas, responsáveis por um sentido olfativo bem apurado.
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

(lat. antemna = verga da vela)


51

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DE ZOOLOGIA


SÉRIE ARÁBICA - INVERTEBRADO - 4
ANELÍDEO / ANNELIDA
PARTES EXTERNAS

CÓDIGO NOMENCLATURA
Inv. 4 anelídeo completo
Inv. 4a corpo
Inv. 4b boca
Inv. 4c ânus
Inv. 4d clitelo
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

52
Verso em branco
Zoologia - Série Arábica - Inv. 4
Anelídeo

corpo boca

anelídeo

ânus clitelo
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Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

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Verso em branco
55

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
INVERTEBRADO - 4

ANELÍDEO / ANNELIDA

Invert. 4 - Anelídeo
Os anelídeos são os chamados vermes seguementados. Assemelham-
se aos Artrópodes por terem um corpo segmentado e totalmente revestido por
uma cutícula secretada pela epiderme.
Alguns habitam o solo úmido e a água doce, como as minhocas; outros
são encontrados ao longo das praias, como os vermes marinhos.
Nesta classificação, incluem-se: minhocas, sanguessugas e gongolos.
(lat. annelus = pequeno anel)

Invert. 4.a - Corpo

O corpo dos anelídeos é revestido por uma cutícula fina e úmida, con-
tendo diversos segmentos externa e internamente (de modo geral), além de um
corpo alongado.

(lat. corpus, corporis = corpo)

Invert. 4.b - Boca


A boca dos anelídeos é recoberta por uma saliência carnosa, denomi-
nada prostômio, que se encontra no primeiro segmento do corpo do animal.
(lat. buccam = boca)
56

Invert. 4.c - Ânus

O ânus encontra-se no último segmento do corpo do animal. Ele é ape-


nas uma fenda oval, no sentido vertical do último segmento.
(lat. anus = ânus)

Invert. 4.d - Clitelo

O clitelo é uma dilatação glandular, na qual é secretado material para


formação dos casulos, que irão conter os ovos.
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(lat. clitellae = clitelo)


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NOMENCLATURA CLASSIFICADA DE ZOOLOGIA


SÉRIE ARÁBICA - VERTEBRADO - 1
PEIXE / PISCES
PARTES EXTERNAS

CÓDIGO NOMENCLATURA
Vert. 1 peixe completo
Vert. 1a cabeça
Vert. 1b nadadeira dorsal
Vert. 1c nadadeira peitoral
Vert. 1d nadadeiras ventrais
Vert. 1e nadadeira anal
Vert. 1f nadadeira caudal
Vert. 1g linha lateral
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Verso em branco
Zoologia - Série Arábica - Vert. 1
Peixe

cabeça nadadeira dorsal nadadeira peitoral

peixe nadadeiras ventrais

nadadeira anal nadadeira caudal linha lateral


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Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

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Verso em branco
61

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
VERTEBRADO - 1

PEIXE / PISCES

Vert. 1 - Peixe

Os peixes são animais essencialmente aquáticos. Vivem desde os ma-


res polares até o Equador, em águas abertas, fundo arenoso, rochoso ou lodo-
so, em baías salgadas, em rios e lagos de água doce ou alcalina. A maioria vi-
ve na água salgada ou na água doce; apenas algumas espécies migram de
um lado a outro para desovar, como por exemplo, a enguia que migra da
água doce para a salgada.
Nesta classificação, estão: tubarões, sardinhas e uma infinidade de
animais de múltiplos tamanhos, formas e cores.

(lat. piscis = peixe)

Vert. 1.a - Cabeça


A cabeça do peixe tem forma fusiforme para romper facilmente as
águas. Ela está unida ao tronco, pois o peixe não tem pescoço.
Ela possui, na maioria das espécies, olhos dispostos lateralmente. A
boca se apresenta ântero-ventralmente e sugadora na classe cyclostomata;
ventral nos peixes cartilaginosos ou, ainda terminal nos peixes ósseos.
As narinas encontram-se dorso ou ventralmente localizadas nas
diferentes classes. Nela, encontram-se também os oérculos, que são placas
cobrindo as brânquias de um peixe ósseo.
(lat. capita = cabeça )
62

Vert. 1.b - Nadadeira Dorsal

A nadadeira dorsal está localizada no dorso do animal e, por não


existirem duas iguais no mesmo peixe, é considerada ímpar e tem a função de
auxiliar o equilíbrio do animal, o inclinar-se, o nadar para frente ou dar a
volta.

(lat. natare, proveniente de nadar + lat. deira = mover-se na água por impulso + lat.
pectorile = peito)

Vert. 1.c - Nadadeiras Peitorais


Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

As nadadeiras peitorais localizam-se uma de cada lado do corpo e


logo atrás do operáculos, auxiliando o deslocamento do peixe na água
para cima ou para baixo, podendo nadar lentamente ou parar. Elas são
consideradas pares por existirem duas no mesmo peixe.

(lat. natare, proveniente de nadar + lat. deira = mover-se na água por impulso + lat.
pectorile = peito)

Vert. 1.d - Nadadeiras Ventrais


As nadadeiras ventrais localizam-se no ventre do animal. Elas são
consideradas pares, mas sua posição varia segundo o tipo de peixe. Elas
servem para nadar para cima ou para baixo, nadar lentamente ou parar.

(lat. natare, proveniente de nadar + lat. deira = mover-se na água por impulso + lat.
tard. ventralis = relativo ao ventre)

Vert. 1.e - Nadadeira Anal

A nadadeira anal localiza-se próxima à cauda, cerca do ânus, tendo


como função direcionar o peixe na água. É considerada ímpar, por não exis-
tirem duas iguais no mesmo peixe.

(lat. natare, proveniente de nadar + lat. deira = mover-se na água por impulso) + (anal,
relativo ao ânus)
63

Vert. 1.f - Nadadeira Caudal

A nadadeira caudal participa ativamente do nado do peixe, sendo a


principal responsável pelo seu deslocamento na água.

(lat. natare, proveniente de nadar + lat. deira = mover-se na água por impulso) + (der.
de cauda, do lat. cauda)

Vert. 1.g - Linha Lateral

A linha lateral é um órgão sensorial. Trata-se de um canal disposto


ao longo do tronco e da cauda, contendo células sensitivas ciliadas. Estas cé-
lulas respondem a estímulos da água circundante, uma espécie de resposta
tátil, permitindo perceber vibrações ou movimentos na água, evitando o choque
com elementos naturais, rochas ou organismos vivos.

(lat. línea = fio; corda; limite) + (lat. laterale = relativo ao lado)


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64
Verso em branco
65

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DE ZOOLOGIA


SÉRIE ARÁBICA - VERTEBRADO - 2
ANFÍBIO / AMPHIBIA
PARTES EXTERNAS

CÓDIGO NOMENCLATURA
Vert. 2 anfíbio completo
Vert. 2a cabeça
Vert. 2b tímpano
Vert. 2c tronco
Vert. 2d membros anteriores
Vert. 2e membros posteriores
Vert. 2f dedos
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

66
Verso em branco
Zoologia - Série Arábica - Vert. 2
Anfíbio

cabeça tímpano tronco

anfíbio

membros membros dedos


67

anteriores posteriores
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

68
Verso em branco
69

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
VERTEBRADO - 2

ANFÍBIO / AMPHIBIA

Vert. 2 - Anfíbio

Os anfíbios são os primeiros e mais primitivos vertebrados terrestres.


Eles apresentam uma vida aquática e outra terrestre, sempre perto da
água como lagos, charcos e rios.
Nesta classificação, incluem-se: sapos, rãs, salamandras, cobras-
cegas,...

(gr. amphi + gr. bios = vida)

Vert. 2.a - Cabeça


A cabeça do anfíbio, geralmente, é achatada e unida diretamente ao
corpo, sem pescoço. A boca é larga e os olhos saltados.

(lat. capita = cabeça)

Vert. 2.b - Tímpano


O tímpano é um pequeno círculo de uma pele especial, chamada
membrana, localizada próximo aos olhos, em substituição dos ouvidos que
vibra como um tambor. Os anfíbios não apresentam ouvidos externos.

(lat. tympanum derivado do gr. tympanon = tambor)

Vert. 2.c - Tronco

O tronco compreende todo o corpo, exceto a cabeça e os membros. Nele estão


localizados os órgãos do animal.

(lat. truncus = tronco)


70

Vert. 2.d - Membros Anteriores

O membros anteriores são pouco desenvolvidos. São curtos e mais a-


daptados para o ambiente aquático, sendo utilizados para firmar o animal
ao final de um salto e na hora da cópula.
(lat. membrum = membro + lat. anteriore = que está adiante)

Vert. 2.e - Membros Posteriores


Os membros posteriores apresentam-se mais longos, musculosos, com
coxa, perna e pata. Eles estão adaptados ao saltar, que é sua maneira de
locomoção no ambiente terrestre, mas também estão adaptados ao nadar no
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

ambiente aquático.
(lat. membrum = membro + lat. posteriore = que está depois)

Vert. 2.f - Dedos

Os dedos são unidos por uma membrana que facilita a natação. São
cinco em cada pata traseira e quatro em cada pata dianteira.

(lat. digitus = dedo)


71

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DE ZOOLOGIA


SÉRIE ARÁBICA - VERTEBRADO - 3
RÉPTIL / REPTILIA
PARTES EXTERNAS

CÓDIGO NOMENCLATURA
Vert. 3 réptil completo
Vert. 3a cabeça
Vert. 3b pescoço
Vert. 3c couraça dorsal ou carapaça
Vert. 3d placa ventral ou plastrão
Vert. 3e membros
Vert. 3f dedos
Vert. 3g cauda
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

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Verso em branco
Zoologia - Série Arábica - Vert. 3
Réptil

cabeça pescoço couraça dorsal


ou carapaça

placa ventral ou plastrão


réptil

membros dedos cauda


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74
Verso em branco
75

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
VERTEBRADO - 3

RÉPTIL / REPTILIA

Vert. 3 - Réptil
Os répteis são animais que se locomovem rastejando. Eles são consi-
derados animais de sangue frio, cuja temperatura do corpo varia com o meio
ambiente.
Nesta classificação, incluem-se: lagartos, tartarugas, crocodilos e cobras.
(lat. reptum = rastejar)

Vert. 3.a - Cebeça


Na cabeça do réptil encontra-se a boca marginada de dentes cônicos,
exceto nas tartarugas, que possuem placas ósseas no lugar dos dentes; as
narinas são responsáveis pelo olfato do animal; os olhos são grandes e la-
terais; os ouvidos, localizados atrás dos olhos, são pequenas aberturas sob
uma dobra da pele.
(lat. capita = cabeça)

Vert. 3.b - Pescoço


O pescoço dos répteis pode se apresentar curto, como na tartaruga, ou nem
existir, como nas cobras.
(provavelmente derivado do lat. post + coccius = poscoço = pescoço)
76

Vert. 3.c - Couraça Dorsal ou Carapaça


A couraça dorsal é, geralmente, soldada às vértebras torácicas. Cons-
titui a parte de cima do animal; é a porção convexa, ou seja, abaloada, que
irá compor, juntamente com o plastrão, a concha oval para proteção do corpo
do animal.
(lat. coriacea = armadura + lat. dorsalis = parte posterior)
(fr. carapace derivado do cast. carapacho; de origem incerta = revestimento)

Vert. 3.d - Placa Ventral ou Plastrão


Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

A placa ventral ou plastrão é a parte que fica voltada para o chão,


sendo mais achatada que a carapaça. Ambas são constituídas por placas ós-
seas e têm, como função, proteger o corpo do animal.

(fr. plaque derivado do neerl. placke = chapa de material resistente + lat.tard. ventralis
= relativo ao ventre) (fr. platron = escudo ósseo)

Vert. 3.e - Membros


Os membros dos répteis constituem-se de quatro pernas, que são, ge-
ralmente, curtas. Eles são ausentes nas cobras.

(lat. membrum = membro)

Vert. 3.f - Dedos


Os dedos são terminados por garras córneas com palmouras, que são
membranas localizadas entre eles, tendo, como função, facilitar o desloca-
mento aquático do animal.
(lat. digitus = dedos)
77

Vert. 3.e - Cauda


A cauda é um prolongamento do corpo do animal, cujo formato va-
ria de acordo com a disposição das vértebras.
Em alguns répteis, ela é utilizada como verdadeiro timão, para a loco-
moção aquática.

(lat. cauda = cauda)


Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

78
Verso em branco
79

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DE ZOOLOGIA


SÉRIE ARÁBICA - VERTEBRADO - 4
AVE /AVE
PARTES EXTERNAS

CÓDIGO NOMENCLATURA
Vert. 4 ave completa
Vert. 4a cabeça
Vert. 4b bico
Vert. 4c peito
Vert. 4d membros anteriores
Vert. 4e membros posterioes
Vert. 4f dedos
Vert. 4g cauda
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

80
Verso em branco
Zoologia - Série Arábica - Vert. 4
Ave

cabeça bico peito

ave membros anteriores

membros posteriores dedos cauda


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Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

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Verso em branco
83

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
VERTEBRADO - 4

AVE /AVE

Vert. 4 - Ave

As aves são os únicos animais que possuem penas revestindo o seu


corpo. Estas penas mantêm a temperatura do corpo, assim como auxiliam no
voo.
(lat. ave = ave)

Vert. 4.a - Cabeça


A cabeça das aves é muito móvel, podendo ter um giro de até 360º .
Nela, encontra-se a boca que se projeta como um bico córneo, de forma varia-
da; os olhos são grandes e laterais; os ouvidos são uma pequena abertura
escondida atrás de cada olho, sob penas especiais.

(lat. capita = cabeça)

Vert. 4.b - Bico


O bico tem forma variada de acordo com os hábitos alimentares das
aves, podendo ser delgado em aves que se alimentam de insetos; mais robusto
em aves que cavam madeira, como o pica-pau; largo em aves delicadas como
andorinhas, que capturam insetos vivos durante o voo; forte e cônico em par-
dais, que se alimentam de sementes e grãos; afiados em gaviões, para cortar
as presas; com margens serrilhadas nos patos, coando pequenas partículas
da água, ...

(lat. beccus = bico)


84

Vert. 4.c - Peito


O peito, nas aves voadoras, é bem desenvolvido, porque as aves pos-
suem, inseridos à espinhela, os músculos peitorais que acionam as asas.

(lat. pectus = peito)


Vert. 4.d - Membros Anteriores
Os membros anteriores são transformados em asas e possuem penas
apropriadas ao voo. Seus ossos são longos e movidos por músculos muito
fortes ligados aos ossos peitorais.

(lat. membrum = membro + lat. anteriore = que está adiante)


Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

Vert. 4.e - Membros Posteriores


Os membros posteriores são recobertos por escamas córneas. Os pés
possuem adaptações para diferentes hábitos, como empoleirar-se, andar ou
nadar.

(lat. membrum = membro + lat. posteriore = que está depois)

Vert. 4.f - Dedos


Os dedos, assim como a canela, são envolvidos por uma pele corni-
ficada. Geralmente, são quatro em cada pé, tendo diferentes adaptações,
como no caso do pato, que os tem ligados por uma membrana que facilita seu
deslocamento na água; ou da águia, que os possui em forma de garras, com a
finalidade de agarrar suas presas; ou ainda, o pica-pau, que possui, em seu
extremo, unhas que cravam na madeira, a fim de fixá-lo para que possa
colher alimento.
(lat. digitus = dedo)

Vert. 4.g - Cauda


A cauda possui penas alongadas, dando uma grande beleza ao ani-
mal e servindo de leme em caso de voo.

(lat. cauda = cauda)


85

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DE ZOOLOGIA


SÉRIE ARÁBICA - VERTEBRADO - 5
MAMÍFERO / MAMMALIA
PARTES EXTERNAS

CÓDIGO NOMENCLATURA
Vert. 5 mamífero completo
Vert. 5a cabeça
Vert. 5b pescoço
Vert. 5c tronco
Vert. 5d membros anteriores
Vert. 5e membros posteriores
Vert. 5f patas
Vert. 5g rabo
OBS: Nesta série pode ser usada a vaca ou outro mamífero qualquer.
Apenas, manteve-se uma figura usada internacionalmente.
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

86
Verso em branco
Zoologia - Série Arábica - Vert. 5
Mamífero

cabeça pescoço tronco

membros anteriores
mamífero
87

membros posteriores patas rabo


Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

88
Verso em branco
89

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
VERTEBRADO - 5

MAMÍFERO / MAMMALIA

Vert. 5 - Mamífero
Os mamíferos são animais cuja fêmea amamenta seus filhotes. São
muito diversificados na forma; alguns são de grande porte. Vivem nos mais
diversos habitats: das regiões polares aos trópicos, do mar até às florestas
mais densas e aos desertos mais secos, formando o grupo mais diversificado
do Reino Animal.
Neste grupo, incluem-se: baleias, toupeiras, cavalos, veados, morcegos,
inclusive o Homem, além de outros animais.
(lat. mamma = glândulas)

Vert. 5.a - Cabeça

A cabeça do mamífero é dividida em crânio e face, sendo relativamen-


te pequena em relação ao corpo. Nela, encontram-se os olhos que, dispostos
lateralmente, são protegidos pelas pálpebras bem desenvolvidas e móveis. A
boca é marginada por lábios carnosos e finos. Os ouvidos são localizados a-
trás dos olhos e as narinas são localizadas, geralmente, entre os olhos e aci-
ma da boca.
(lat. capita = cabeça)

Vert. 5.b- Pescoço


O pescoço pode apresentar-se longo, como nos cavalos, girafas, ou
curto, em espécies cavadoras, como o rato.
(provavelmente derivado do lat. post + coccius = poscoço = pescoço)
90

Vert. 5.c - Tronco


O tronco compreende o tórax estreito, resguardado pelas costelas e
seguido pelo abdome, que é mais largo. Nele, estão os órgãos do animal.
A sua forma também varia como, por exemplo, nas toupeiras cavado-
ras que o possuem achatado, ou nas baleias que o possuem em forma de
barco, ou ain-da, nos pesados elefantes, com a forma de barril.

(lat. truncus = tronco)

Vert. 5.d - Membros Anteriores

Os membros anteriores , juntamente com os posteriores, são responsá-


Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

veis pela locomoção do animal.


A musculatura, geralmente, é menos rígida que a dos membos pos-
teriores. Em determinados mamíferos, estes se encontram atrofiados, como nos
cangurus ou nas toupeiras, que os usam para cavar a terra.

(lat. membrus = membro + lat. anteriore = que está adiante)

Vert. 5.e - Membros Posteriores

Os membros posteriores possuem uma musculatura mais rígida


que a dos membros anteriores, sendo, portanto, os de maior apoio do animal.
Eles são os principais responsáveis pela locomoção, apresentando-se
sempre bem mais desenvolvidos que os membros anteriores.

(lat. membrus = membro + lat. posteriore = que está depois)

Vert. 5.f - Patas


As patas, geralmente, possuem cinco dedos.
Há, entretanto, diferenças. O cão apresenta apenas quatro dedos e
caminha com o calcanhar levantado sobre as almofadas carnosas, locali-
zadas embaixo dos dedos. O cavalo apresenta apenas um dedo, com casco
cornificado na extremidade. Já o Homem, que anda sobre a planta do pé,
possui cinco dedos.

(s.f equiv. ao pref.gr. pascho = que sofre)


91

Vert. 5.g - Rabo

O robo varia de acordo com a distribuição das vértebras, que cons-


tituem o esqueleto. Sua função também varia, como nos cangurus, que a pos-
sue longa e forte para sustentação e equilíbrio, ou nas baleias, que a possuem
achatada como um remo, facilitando seu deslocamento na água.

(lat. rapum = rabo )


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92
Verso em branco
93

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DE ZOOLOGIA


SÉRIE ARÁBICA - VERTEBRADO - 5
MAMÍFERO / MAMMALIA
PARTES EXTERNAS

CÓDIGO NOMENCLATURA
Vert. 5 mamífero completo
Vert. 5a cabeça
Vert. 5b pescoço
Vert. 5c tronco
Vert. 5d membros anteriores
Vert. 5e membros posteriores
Vert. 5f patas
Vert. 5g cauda
OBS: Nesta série pode ser usado o cavalo ou outro mamífero qualquer.
Apenas, manteve-se uma figura usada internacionalmente.
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

94
Verso em branco
Zoologia - Série Arábica - Vert. 5
Mamífero

cabeça pescoço tronco

membros anteriores
mamífero
95

membros posteriores patas cauda


Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

96
Verso em branco
97

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
VERTEBRADO - 5

MAMÍFERO / MAMMALIA

Vert. 5 - Mamífero
Os mamíferos são animais cuja fêmea amamenta seus filhotes. São
muito diversificados na forma; alguns são de grande porte. Vivem nos mais
diversos habitats: das regiões polares aos trópicos, do mar até às florestas
mais densas e aos desertos mais secos, formando o grupo mais diversificado
do Reino Animal.
Neste grupo, incluem-se: baleias, toupeiras, cavalos, veados, morcegos,
inclusive o Homem, além de outros animais.
(lat. mamma = glândulas)

Vert. 5.a - Cabeça

A cabeça do mamífero é dividida em crânio e face, sendo relativamen-


te pequena em relação ao corpo. Nela, encontram-se os olhos que, dispostos
lateralmente, são protegidos pelas pálpebras bem desenvolvidas e móveis. A
boca é marginada por lábios carnosos e finos. Os ouvidos são localizados a-
trás dos olhos e as narinas são localizadas, geralmente, entre os olhos e aci-
ma da boca.
(lat. capita = cabeça)

Vert. 5.b- Pescoço


O pescoço pode apresentar-se longo, como nos cavalos, girafas, ou
curto, em espécies cavadoras, como o rato.
(provavelmente derivado do lat. post + coccius = poscoço = pescoço)
98

Vert. 5.c - Tronco


O tronco compreende o tórax estreito, resguardado pelas costelas e
seguido pelo abdome, que é mais largo. Nele, estão os órgãos do animal.
A sua forma também varia como, por exemplo, nas toupeiras cavado-
ras que o possuem achatado, ou nas baleias que o possuem em forma de
barco, ou ain-da, nos pesados elefantes, com a forma de barril.

(lat. truncus = tronco)

Vert. 5.d - Membros Anteriores

Os membros anteriores , juntamente com os posteriores, são responsá-


Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

veis pela locomoção do animal.


A musculatura, geralmente, é menos rígida que a dos membos pos-
teriores. Em determinados mamíferos, estes se encontram atrofiados, como nos
cangurus ou nas toupeiras, que os usam para cavar a terra.

(lat. membrus = membro + lat. anteriore = que está adiante)

Vert. 5.e - Membros Posteriores

Os membros posteriores possuem uma musculatura mais rígida


que a dos membros anteriores, sendo, portanto, os de maior apoio do animal.
Eles são os principais responsáveis pela locomoção, apresentando-se
sempre bem mais desenvolvidos que os membros anteriores.

(lat. membrus = membro + lat. posteriore = que está depois)

Vert. 5.f - Patas


As patas, geralmente, possuem cinco dedos.
Há, entretanto, diferenças. O cão apresenta apenas quatro dedos e
caminha com o calcanhar levantado sobre as almofadas carnosas, locali-
zadas embaixo dos dedos. O cavalo apresenta apenas um dedo, com casco
cornificado na extremidade. Já o Homem, que anda sobre a planta do pé,
possui cinco dedos.

(s.f equiv. ao pref.gr. pascho = que sofre)


99

1
Vert. 5.g - Cauda

A cauda varia de acordo com a distribuição das vértebras, que cons-


tituem o esqueleto. Sua função também varia, como nos cangurus, que a pos-
sue longa e forte para sustentação e equilíbrio, ou nas baleias, que a possuem
achatada como um remo, facilitando seu deslocamento na água.
1
(lat. cauda = cauda )
100

CONCLUSÃO DESTA SÉRIE DE NOMENCLATURAS


ZOOLOGIA

Como já citado anteriormente, este é o conjunto “oficial” montessoriano


deste 1º Momento. Ele é básico para os materiais seguintes como Pequenas
Histórias e 1ª Classificação de Zoologia.
Estas séries serão as mesmas da Nomenclatura Classificada de Zoologia -
Série Romana - onde estarão evidentes as partes internas e outras, também
essenciais ao estudo dos animais, nos materiais avançados.
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

É sempre importante partir do real, explorar modelos, figuras, desenhos,...


e reflexões, histórias, lendas, mitos,... sobre estes temas
Enriquecer a mente da criança é essencial.

IDADE:

A partir dos 3 anos, qua ndo todas as séries do 1º Nível são colocadas no
agrupamento, com os Cartazes ou Quadros Murais.
Dos 7 aos 8/9 anos, quando todas as séries do 2º Nível, com suas
características próprias, mais os Quadros Murais e os Livretos de Correção estão
disponíveis.

OBJETIVOS DIRETOS:

• Possibilitar o conhecimento dos animais mais próximos à realidade da


criança.
• Nomear os animais, caracterizar suas partes externas, facilitando a
classificação.

OBJETIVO INDIRETO:

Preparar ao 1° Conhecimento e 1° Classificação dos Seres da Natureza -


Orgânicos e Inorgânicos.
101

NOMENCLATURAS CLASSIFICADAS DE BOTÂNICA


SÉRIE ARÁBICA
PARTES EXTERNAS
1º MOMENTO

INTRODUÇÃO:

É bastante longo o estudo da Botânica com as Nomenclaturas Classificadas.


Assim, decidiu-se dividir o acervo em 2 momentos; pra facilitar o conhecimento da criança
dos 4/5 anos em diante.

• 1º Momento:
- Vegetal completo, raiz, caule, folha, flor, fruto, semente

• 2º Momento:
- Todas as Nomenclaturas, desde as das séries da Educação Infantil, usando porém uma
terminologia mais científica.

DESCRIÇÃO DO MATERIAL:

O acervo completo consta 36 conjuntos, em níveis, formados por: Série “falada ou escrita”,
série “muda”, Cartões de Relacionamento, Cartões de Definição (em sujeito), Cartões de Leitura
ou Bilhete com Sujeito e o Livro com conjunto completo, que serve ao controle dos textos.
Acompanha o conjunto o Cartaz ou Quadro Mural, com as figuras da série e seus nomes,
que serve ao controle das figuras e sua respectiva nomenclatura.
Livros, revistas, gravuras, enciclopédias, papéis para desenho, cartões de arquivo com
experiências, também, são oferecidos.
102

APRESENTAÇÃO:

Em tudo similar às Nomenclaturas Classificadas de Zoologia, podendo ser


precedida de:
• Observação de diferentes tipos de plantas, análise das diferentes partes,
inclusive com desenho, ou secagem das plantas, ou colagem das plantas
sobre plano liso, ou semeadura de diferentes tipos de plantas,...
Uso de estilete ou tesoura delicada para separar as partes da planta.
• Conversa sobre a função da fotossíntese e de seu valor na evolução da
Terra.
• Informação e pesquisa sobre a reprodução das plantas e dos agentes
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

que intervém neste processo. A função dos insetos e como reagem ao


perfume e às cores das flores.
• Observação do aparato reprodutor das flores e como são os ovários, que,
ao serem polinizados, incham e, em árvores frutíferas, transformam-se
em frutos.
• Degustação de frutos, evidenciado-se que são ovários inchados.
• Coleta e atividades com as folhas tanto naturais, como secas ou artificiais.
Observação da forma, tamanho, tipos de borda, de nervuras, asperosidade,
estrutura laminar, cor, cheiro, gosto, uso na culinária, ou com os animais,
ou na cura de doenças,...
............................................................

IDADE:

Dos 4/5 anos (1º M omento) aos 7/8 anos (2º Momento), num processo
prático de observação, pesquisa, experienciação e experimentos.

OBJETIVOS DIRETOS:

• Introduzir aos conceitos de Botânica, através de uma nomenclatura rica e


prática.
• Possibilitar a admiração pela natureza e a importância de cuidar deste
grande reino.

OBJETIVO INDIRETO:

Preparar ao estudo mais detalhado de Botânica, à 1ª Classificação do Reino


Plantae e à Fisiologia Vegetal.
103

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DE BOTÂNICA


SÉRIE ARÁBICA - VEGETAL - 1
VEGETAL COMPLETO
PARTES EXTERNAS

CÓDIGO NOMENCLATURA
Veg. 1 vegetal completo
Veg. 1a raiz
Veg. 1b caule
Veg. 1c folha
Veg. 1d flor
Veg. 1e fruto
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

104
Verso em branco
Botânica - Série Arábica - Veg. 1
Vegetal Completo

raiz caule

vegetal completo

folha flor fruto


105
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

106
Verso em branco
107

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
VEGETAL -1

VEGETAL COMPLETO

Veg. 1 - Vegetal Completo


O vegetal completo apresenta raiz, caule, folhas, flores e frutos, como
a mangueira, laranjeira...
Ele aparece ao final do período evolutivo, quando surjem os mamífe-
ros.
(fr.végetal, lat. vegetu = planta; relativo às plantas)
(gr. faneros = visível + gr. gamos = casamento, junção)

Veg. 1.a - Raíz

A raíz é a parte mais importante da planta, pois fixa o vegetal ao solo


e dele absorve água e sais minerais, indispensáveis à vida vegetal.

(lat. radix - icis = raiz; porção do eixo das plantas superiores que cresce para baixo)

Veg. 1.b - Caule

O caule sustenta as folhas, mantendo-as, em geral, em posição ele-


vada, o que facilita a captação da luz. Além disso, transporta a água e os
sais minerais (seiva bruta) do solo até às folhas, por todo o corpo do ve-
getal.
É um órgão geralmente desprovido de clorofila.

(lat.caulis - is, gr. kaulós = caule; parte aérea, provida de apêndices verdes, ou folhas, do eixo das
plantas superiores.)
108

Veg. 1.c - Folha


A folha é uma parte essencial do vegetal, pois é nela que é fabrica-
da a clorofila (processo de fotossíntese). Ela é o principal órgão vegetal,
por ser responsável pela realização de três processos vitais para planta:
respiração, transpiração e fotossíntese. Ela é uma expansão do caule.
A maioria apresenta cor verde, devido à presença da clorofila.

(lat. folia = folha; estrutura verde das plantas floríferas)

Veg. 1.d - Flor


Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

A flor é simplesmente uma folha transformada, sendo um broto de


crescimento definido, que se origina em uma região chamada gema, na base
da folha. Ela protege os órgãos reprodutivos da maioria dos vegetais.
Ao se desenvolver, a gema forma um botão floral formado por vários tipos
de folhas modificadas.
(lat. flos = flor; órgão de reprodução das plantas fanerógamas)

Veg. 1.e - Fruto

O fruto é resultado da transformação do ovário da flor após a fe-


cundação, podendo ou não conter sementes.
Exemplo: manga, laranja, maçã,...

(lat. fructu = fruto)

Veg. 1.f- Semente

O semente é resultado da facundação da flor, servindo à reprodu-


ção, podendo ser semeada ou caminhar com o vento ou ser tranportada por
insetos - inseminação.

(lat. semente = semente)


109

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DE BOTÂNICA


SÉRIE ARÁBICA - VEGETAL - 2
RAIZ
PARTES EXTERNAS

CÓDIGO NOMENCLATURA
Veg. 2 raiz completa
Veg. 2a coifa
Veg. 2b zona lisa
Veg. 2c zona pelífera
Veg. 2d zona suberosa
Veg. 2e raiz principal
Veg. 2f raízes secundárias
Veg. 2g zona de transição
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

110
Verso em branco
Botânica - Série Arábica - Veg. 2
Raiz

coifa zona lisa zona pelífera

zona suberosa
raiz

raiz principal raízes secundárias zona de transição


111
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

112
Verso em branco
113

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
VEGETAL - 2

RAÍZ

Veg. 2 - Raíz

A raíz é a parte mais importante da planta, pois fixa o vegetal ao


solo e dele absorve água e sais minerais, indispensáveis à vida vegetal.

(lat. radix - icis = raiz; porção do eixo das plantas superiores que cresce para baixo)

Veg. 2.a - Coifa

A coifa é uma espécie de capuz, que se ajusta na extremidade da raiz


com a função de proteção, amortecendo o atrito com as partículas do solo, du-
rante o crescimento.

(lat. tardio cofia, de origem germânica = coifa, espécie de gorro sob o capelo)

Veg. 2.b - Zona Lisa

A zona lisa é a parte encarregada do crescimento da raiz. Esta zona


surge com a formação de raízes secundárias ou terciárias, durante a qual
ocorre a queda dos pêlos absorventes.

(lat. zona = cinta, faixa, ponto, local, região + gr. lissós = liso, feminino)
114

Veg. 2.c Zona Pilífera

O zona pilífera é caracterizada pela presença dos pêlos absorventes.


Estes pêlos têm como função principal retirar água do solo, além dos
sais minerais.
(lat. zona = cinta, faixa, ponto, local, região + fr. Pilifère, deriv. do lat. cient. pilifer -
eri = pilífera)

Veg. 2.d - Zona Suberosa


A zona suberosa é a região de onde partem as raízes secundárias.
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

(lat. zona = cinta, faixa, ponto, local, região + lat. suberarium = suberosa)

Veg. 2.e - Raíz Principal

A raíz principal está presente nas plantas dicotiledôneas.


Dela, partem as raízes secundárias.

(lat. radix - icis = raiz; porção do eixo das plantas superiores que cresce para baixo)
(lat. radix = raiz+ lat. principalis - e = principal)

Veg. 2.f - Raízes Secundárias

As raízes secundárias partem da zona suberosa da raiz principal, au-


xiliando no suporte da planta e na absorção de água e sais minerais.

(lat. radix - icis = raiz; porção do eixo das plantas superiores que cresce para baixo)
(lat. radix = raiz + lat. secundarius - a = secundária)

Veg. 2.g - Zona de Transição

A zona de transição é a zona limitante entre a raiz e o caule.

(lat. zona = cinta, faixa, ponto, local, região + lat. transitio = ato, efeito de transitar)
(zona de transição = mudança de um estado para outro)
115

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DE BOTÂNICA


SÉRIE ARÁBICA - VEGETAL - 3
CAULE
PARTES EXTERNAS

CÓDIGO NOMENCLATURA
Veg. 3 caule
Veg. 3a nó
Veg. 3b entrenó
Veg. 3c broto ou gema lateral
Veg. 3d broto ou gema terminal
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116
Verso em branco
Botânica - Série Arábica - Veg. 3
Caule

nó entrenó

caule

broto ou broto ou
gema lateral
117
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

118
Verso em branco
119

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
VEGETAL - 3

CAULE

Veg. 3 - Caule

O caule sustenta as folhas, mantendo-as, em geral, em posição ele-


vada, o que facilita a captação da luz. Além disso, transporta a água e os
sais minerais (seiva bruta) do solo até às folhas por todo o corpo do vege-
tal.
É um órgão, geralmente, desprovido de clorofila.
(lat.caulis - is, gr. kaulós = caule; parte aérea, provida de apêndices verdes, ou folhas,
do eixo das plantas superiores.)

Veg. 3.a - Nó

O nó é a porção mais rígida do caule ou do ramo, de onde surgem as


folhas e os brotos laterais.
(lat. nodus - i = laço, nó; parte mais rija da madeira)

Veg. 3.b - Entrenó

O entrenó é a porção do caule situada entre dois nós.

(lat. inter = entre + lat. nodus - i = laço, nó; parte mais rija da madeira)

Veg. 3.c - Broto ou Gema Lateral


O broto ou gema lateral é o órgão vegetal capaz de dar origem a
um broto que, por sua vez, pode dar origem a ramos, folhas e flores, na
parte lateral da planta.
(do got. bruton, atr. do provençal brotar = lançar, produzir rebentos, ramos, folhas,
flores)
120

Veg. 3.d - Broto ou Gema Terminal


O broto ou gema terminal é o órgão vegetal com estrutura semelhan-
te à da gema lateral, mas localizado na parte superior do caule, promoven-
do seu crescimento para cima.

(do got. bruton, atr. do provençal brotar = lançar, produzir rebentos, ramos, folhas,
flores + lat. terminale = relativo ao termo)
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121

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DE BOTÂNICA


SÉRIE ARÁBICA - VEGETAL - 4
FOLHA
PARTES EXTERNAS

CÓDIGO NOMENCLATURA
Veg. 4 folha
Veg. 4a estípulas
Veg. 4b pecíolo
Veg. 4c limbo
Veg. 4d bainha
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122
Verso em branco
Botânica - Série Arábica - Veg. 4
Folha

estípulas pecíolo

folha
limbo bainha
123
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

124
Verso em branco
125

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
VEGETAL - 4

FOLHA

Veg. 4 - Folha

A folha é parte essencial do vegetal, pois é nela que é fabricada a


clorofila (processo de fotossíntese). Ela é o principal órgão vegetal, por ser
responsável pela realização de três processos vitais para planta:
respiração, transpiração e fotossíntese. Ela é uma expansão do caule.
A maioria apresenta cor verde, devido à presença da clorofila.

(lat. folia = folha; estrutura verde das plantas floríferas)

Veg. 4.a - Estípulas


As estípulas são estruturas filamentosas e laminares (pequeninas
folhas), que se originam na base do pecíolo de algumas plantas, como as
roseiras, gerânios,...

(lat. stipula - ae = estípula; apêndice que se encontra junto à base da folha)

Veg. 4.b - Pecíolo


O pecíolo é a haste, geralmente delgada, que prende o limbo ao cau-
le, sustentando a folha e prendendo-a ao caule.
Por dentro dele, também, correm os vasos condutores. Ao atingir o lim-
o, ele se ramifica formando as nervuras.

(lat. petiolus - i = pé)


126

Veg. 4.c - Limbo


O limbo, também denominado “lâmina foliar”, é a parte laminar
essencial da folha. Ele é a parte achatada da folha.
Nele, estão os estômatos, que permitem à planta realizar trocas gaso-
sas com o meio externo.

(lat. limbu = limbo, dobra)

Veg. 4.c - Bainha


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A bainha é a parte mais larga do pecíolo e serve para prender a


folha ao caule.

(lat. vagina = tudo que tem forma de dobra)


127
NOMENCLATURA CLASSIFICADA DE BOTÂNICA
SÉRIE ARÁBICA - VEGETAL - 5
FLOR
PARTES EXTERNAS

CÓDIGO NOMENCLATURA
Veg. 5 flor
Veg. 5a pendúculo
Veg. 5b receptáculos
Veg. 5c sépalas
Veg. 5d cálice
Veg. 5e pétalas
Veg. 5f corola
Veg. 5g perianto
Veg. 5h androceu
Veg. 5i gineceu
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128
Verso em branco
Botânica - Série Arábica - Veg. 5
Flor

pendúculo receptáculos sépalas cálice

pétalas
flor

corola perianto androceu gineceu


129
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

130
Verso em branco
131

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
VEGETAL -5

FLOR

Veg. 5 - Flor

A flor é simplesmente uma folha transformada, sendo um broto de


crescimento definido, que se origina em uma região chamada gema, na base
da folha. Ela protege os órgãos reprodutivos da maioria dos vegetais.

(lat. flos = flor; órgão de reprodução das plantas fanerógamas)

Veg. 5.a - Pedúnculo


O pedúnculo é a haste que prende a flor ao caule ou aos ramos.

(lat. pedunculus = pequeno pé)

Veg. 5.b - Receptáculo (s)


O receptáculo é a parte do pedúnculo, geralmente dilatada, onde se
prendem as partes florais.

(lat. receptaculum = receptáculo; receber)

Veg. 5.c - Sépalas


As sépalas são folhas modificadas, geralmente verdes, que formam
o cálice. Elas protegem a flor jovem, impedindo a ação de fungos e bactérias
e afastando os insetos.
(fr. sépale = sépala)
132

Veg. 5.d - Cálice


O cálice é o conjunto das sépalas.
(lat. calyce = cálice; tipo de copo; verticílio floral externo, formado por pequenas
peças, geralmente verdes, as sépalas)

Veg. 5.e - Pétalas


As pétalas são folhas modificadas, geralmente coloridas e perfuma-
das, que formam a corola. Elas facilitam a localização da flor pelos animais
polinizadores.

(lat. cient. petalum, deriv, gr. pétalon = pétala)


Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

Veg. 5.f - Corola


A corola é o conjunto de pétalas.

(lat. corolla = pequena coroa; verticílio interno do perianto da flor)

Veg. 5.g - Perianto


O perianto é o conjunto formado pelo cálice e pela corola. Sua finali-
dade é de proteger e guardar os elementos responsáveis pela reprodução: o
androceu e o gineceu.
(do fr. perianthe, deriv. lat. cient.. perianthium = perianto; movimento em torno,
ao redor de)

Veg. 5.h - Androceu


O androceu é o conjunto de órgãos masculinos da flor. Estes órgãos,
em um número variável, chamam-se estames.
(gr. andro = homem, macho, viril)
(lat. cient. androceum = androceu)

Veg. 5.i - Gineceu


O gineceu é o conjunto de órgãos femininos da flor. São em número
variável, chamados de: ovário, estigma e estilete.

(lat. gynaeceum - ium, deriv. gr. gynaikeon = mulher, fêmea; aposento das mulheres)
133
NOMENCLATURA CLASSIFICADA DE BOTÂNICA
SÉRIE ARÁBICA - VEGETAL - 6
FRUTO

CÓDIGO NOMENCLATURA
Veg. 6 fruto
Veg. 6a pericarpo
Veg. 6b epicarpo, tegumento ou casca
Veg. 6c mesocarpo ou albúmen

Veg. 6d endocarpo
Veg. 6e semente
Veg. 6f pedúnculo
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134
Verso em branco
Botânica - Série Arábica - Veg. 6
Fruto

pericarpo epicarpo mesocarpo

fruto

endocarpo semente pedúnculo


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136
Verso em branco
137

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
VEGETAL - 6

FRUTO

Veg. 6 - Fruto
O fruto é o resultado da transformação do ovário após a fecunda-
ção, podendo ou não conter partes florais.
Exemplo: manga, laranja, maçã,...

(lat. fructa = fruto)

Veg. 6.a - Pericarpo


O pericarpo é o nome dado à junção das três camadas do fruto:
epicarpo, mesocarpo, endocarpo, sem considerar a semente.
(lat. cient. péricarpium, gr. peri = movimento em torno, ao redor de + lat. carpu =
fruto)

Veg. 6.b - Epicarpo, Tegumento ou Casca

O epicarpo, tegumento ou casca é a camada protetora que envolve o


fruto.
(gr. epi = posição superior, em cima de + lat. carpus = fruto)
(lat. tegumentu = tegumento; o que cobre o corpo)
(lat. quassicare, de quassare = casca; sacudir, quebra; invólucro exterior de vários
´rgão vegetais)
138

Veg. 6.c - Mesocarpo ou Albúmen

O mesocarpo ou albúmen é a parte onde se encontra a reserva ali-


mentícia do embrião.

(gr. mésos = meio+ lat. carpus = fruto)


(lat. albume = albulmen; tecido nutritivo)

Veg. 6.d - Endocarpo

O endocarpo é a camada protetora que envolve a semente.


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(fr. endocarpo, gr.éndeon = em, dentro + lat. carpus = fruto)

Veg. 6.e - Semente


A semente é o óvulo da flor. Ela é formada por um tegumento ou
casca, o albúmen e o embrião.

(lat. semente = semente)

Veg. 6.f - Pedúnculo

O pedúnculo significa “um pequeno pé” ou haste que antes susten-


tava a flor e agora, que o ovário se desenvolveu, ele sustenta o fruto.

(lat. pedunculus = pequeno pé)


139

CONCLUSÃO DESTA SÉRIE DE NOMENCLATURAS


BOTÂNICA

Como já citado anteriormente, este é o conjunto “oficial” montessoriano


deste 1º Momento. Ele é básico para os materiais seguintes como Pequenas
Histórias e 1ª Classificação de Botânica, que perfaz um conjunto1, com cerca de
36 séries divididas em 7/8 grandes temas.
Cada tema forma um conjunto de cores diferentes, que servem como
código.
É sempre importante partir do real, explorar modelos, figuras, desenhos,...
histórias, lendas, mitos,... sobre estes temas
Enriquecer a mente da criança é essencial.

IDADE:

A partir dos 4 anos, quando todas as séries do 1º Nível são colocadas no


agrupamento, com os Cartazes ou Quadros Murais.
Dos 7 aos 8/9 anos, qua ndo todas as séries do 2º Nível, com suas
características próprias, mais os Quadros Murais e os Livretos de Correção estão
disponíveis.

OBJETIVOS DIRETOS:

• Possibilitar o conhecimento dos vegetais mais próximos à realidade da


criança.
• Nomear os vegetais, caracterizar suas partes externas, facilitando a
classificação.

OBJETIVO INDIRETO:

Preparar ao 1° Conhecimento e 1° Classificação dos Seres da Natureza -


Orgânicos e Inorgânicos.

1 ®
Rescrito em: Espaço, Tempo, Natureza e Cultura. Ciências 3. PRESENCE Editora (em finalização).
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019 Verso em branco
139.B

NOMENCLATURAS CLASSIFICADAS DE BOTÂNICA


SÉRIE ARÁBICA
2º MOMENTO1

ORGANIZAÇÃO:

SÉRIE A - ÓRGÃOS (verde)


Livro 1. Partes da Planta

SÉRIE B - RAIZ (ocre)


Livro 2. Partes da Raiz
Livro 3. Tipos de Raízes Subterrâneas
Livro 4. Tipos de Raízes Espessadas

SÉRIE C - CAULE (marrom)


Livro 5. Partes do Caule
Livro 6. Tipos de Caules
Livro 7. Caules subterrâneos
Livro 8. Caules aéreos
Livro 9. Caules eretos

SÉRIE D - FOLHA (verde)


Livro 10. Partes da Folha
Livro 11. Nervuras das Folhas
Livro 12. Tipos de Limbo

Livro 13. Formas de Folhas - A


Livro 14. Formas de Folhas - B

1
Existem outras divisões ou mesmo sub-divisões diversas dentro de cada série. O importante é que as
Nomenclaturas estejam atualizadas segundo uma classificação científica. O conjunto será apresentado
no volume de Espaço, Tempo, Natureza e Cultura - Ciências 2 PRESENCE® Editora (em finalização).
140.B

Livro 15. Assimetria - Outras Formas de Folhas


Livro 16. Margens das Folhas
Livro 17. Nome das Folhas com Profundas Incisões na
Margem - Penadas
Livro 18. Nome das Folhas com Profundas Incisões na
Margem - Palmadas
Livro 19. Margens Dentadas das Folhas
Livro 20. Folhas Compostas
Livro 21. Folhas Penadas
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Livro 22. Filotaxia

SÉRIE E - FLOR (vermelho)


Livro 23. Partes da Flor
Livro 24. Tipos de Cálices
Livro 25. Posição do Cálice
Livro 26. Corolas
Livro 27. Forma da Corolas - Gamopétalas
Livro 28. Forma da Corolas - Polipétalas
Livro 29. Estame ou Androceu
Livro 30. Pistilo ou Gineceu
Livro 31. Inflorescências

SÉRIE F - FRUTO (amarela)


Livro 32. Partes do Fruto (Classificação do Fruto baseada
no Pericarpo - paredes do Fruto)
Livro 33. Frutos Carnosos (Simples, Múltiplo, Composto)
Livro 34. Frutos Secos

SÉRIE G - SEMENTE (cinza)


Livro 35. Partes da Semente (Reagrupamento dos Cotilédones/
Mono e Di-cotilédones)
Livro 36. Tipos de Sementes
141

PRIMEIRO CONHECIMENTO DOS SERES DA NATUREZA


PEQUENAS HISTÓRIAS
MONERAS PROTISTAS FUNGOS ANIMAIS VEGETAIS MINERAIS

INTRODUÇÃO:

A criança até seis anos teve contato com a Natureza, nomeando-a,


classificando-a, abstraindo o que ela oferece ao Homem e à sua subsistência.
Porém, foi um conhecimento empírico que vai depender, em quantidade e
qualidade, da experienciação na realidade, do nível cultural e social da família
da criança e mesmo da região geográfica onde ela vive.
Neste período da infância, os elementos são observados na realidade ou
em modelos e analisados em gravuras, desenhos, slides, filmes, cd rooms,
transmissões televisivas,... até que apareça a palavra com uma simbologia, cuja
síntese fonética apresente um significado a ser compreendido1.
É todo um processo de aquisição da linguagem oral, capacidade de
expressão, riqueza de estímulos mentais, que darão base à linguagem gráfica:
leitura e escrita.
Em sua vivência, a criança já trabalhou com as Nomenclaturas
Classificadas de Zoologia, Botânica, Mineralogia e Corpo Humano, além de
inúmeras atividades de pesquisa, desenho, escrita, análise e síntese,... Conheceu,
também, elementos próximos da sua realidade. Agora, este material apresentará
várias espécies botânicas e zoológicas, dos Reinos dos Seres Vivos - Orgânicos -
e mineralógicas dos Seres Inorgânicos, como “primeiro conhecimento”, dando
suporte às Ciências Físicas e Biológicas e aos temas de História e Geografia.

1
Ler. DO REAL AO ORTOGRÁFICO. - Desenvolvimento da Linguagem 1 - pág. L - PRESENCE®
Editora. 2004.
142

O Primeiro Conhecimento, em toda sua estrutura, antecede o estudo da


Primeira Classificação dos Seres da Natureza: Animal, Vegetal e Mineral e é
paralelo às Experiências da Criação da Terra e à Faixa da Vida, em História.
Seu estudo é acompanhado de atividades concretas, coletas na natureza,
elaboração de uma estante com exemplares, muita pesquisa, trabalhos escritos,
fotos, vídeos,.... Só a ação prática fixará os conhecimentos adquiridos

Este tema compõe-se de duas grandes e diferentes atividades, que se


completam, acontecendo uma após a outra.
1. Figuras Classificadas e suas Pequenas Histórias
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2. Jogos de Classificação ou Completando as Pequenas Histórias


2.1 Como os Animais e Vegetais satisfazem suas Necessidades
2.2 Como um Animal ou um Vegetal satisfaz suas Necessidades
2.3 Como um Mineral acontece e procede na Natureza
Os Moneras, Protistas e Fungos podem ter um acervo próprio para as suas
especificidades ou uma adaptação deste esquema.

1. FIGURAS CLASSIFICADAS E SUAS PEQUENAS HISTÓRIAS

Como material quase paralelo às Nomenclaturas Classificadas de


Zoologia, Botânica e Mineralogia, tem-se uma série de figuras classificadas,
segundo seus reinos ou estrutura física.
Cada série de figuras vem acompanhada de uma pequena história
relacionada à vida ou às particularidades de cada ser evidenciado.
As histórias não devem ser longas, mas simples e curtas. Devem ser
científicas, mas apresentadas em linguagem coloquial, social, tipo narrativa.
É preciso que haja uma pequena biblioteca de apoio, com livros
específicos para pesquisas, observação e análise. O laboratório de Ciências
proporciona ocasiões de experiências que caracterizam os fatos e fenômenos da
Natureza.
Outros recursos podem ser usados: fichas, slides, filmes, excursões,
terrários, herbários,....
Este material precede e dá subsídios aos cartazes da Primeira
Classificação dos Seres1 da Natureza.
1
Ser - ter um atributo ou modo de existir; estar; ficar; permanecer; ter a natureza de; p/seres: tudo o que
existe; tudo o que foi criado. (DICIONÁRIO ESCOLAR DA LÍNGUA PORTUGUESA, FENAME).
143

DESCRIÇÃO DO MATERIAL:

São 6 séries1 de figuras classificadas em:


• Moneras - 08 cartões
• Protistas - 13 cartões
• Fungos - 11 cartões
• Animais - 66 cartões
OBS:
9 Invertebrados - 34 cartões
A qualidade de cartões na
9 Vertebrados - 32 cartões série depende da escolha dos
seres que precisam ser
conhecidos e estudados para
• Vegetais - 42 cartões os materiais seguintes.

• Minerais - 18 cartões

Cada série é composta de:


- Figura colada sobre cartão colorido ou margeado, de acordo com a série,
criando um código para identificação da mesma. (14 x 14cm ou a critério.)
- Cartões de Relacionamento com os nomes escritos a mão ou digitados.
Fundo da cor da série. (5 x 14cm ou segundo o critério adotado).
Como este material é numeroso, para que se tenha uma ordem
permanente, cada série deve ser dividida em grupos presos por elástico ou
guardados em pequenas caixas ou fichários.
Cada conjunto de Figura/Cartão de Relacionamento/Cartão de Pequena
História terá um código no verso, para que não hajam perdas nem misturas,
servindo ao controle e à correção.
MONERAS (Cartões ou margem na cor lilás) M.1... M. 2...
PROTISTAS (Cartões ou margens na cor laranja) P. 1... P. 2...
FUNGOS (Cartões ou margens na cor marrom) F. 1... F. 2 ...
ANIMAIS (Cartões ou margens na cor vermelha) Inv. 1... Inv. 2... Vert. 1... Vert. 2...
VEGETAIS (Cartões ou margens na cor verde) Veg. 1... Veg. 2...
MINERAIS (Cartões ou margens na cor amarela) Min. 1... Min. 2...

1
As séries Mineral, Monera, Protista, Fungo é uma criação da Creche - Escola Smirna e PRESENCE®
Editora no Brasil, com apoio nas características das séries Animais e Vegetais originais, de Bergamo, Itália.
144

APRESENTAÇÃO:

Este material só é apresentado quando as crianças já estão lendo palavras


ou frases. Inicia-se pela série dos animais, por estar mais próxima da realidade da
criança.

Há dois níveis de apresentação e três momentos na aprendizagem.

Dois Níveis:
1º - Quando a Criança já lê Palavras
2º - Quando a Criança já lê Frases
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Três Momentos:
- Reconhecimento ou identificação da figura.
- Associação dos Cartões de Relacionamento com a nomenclatura dos animais
conhecidos.
- Identificação da figura mediante o contar (linguagem oral) de sua pequena
história e posterior associação do cartão da história sob forma de adivinhação.

1º NÍVEL - QUANDO A CRIANÇA JÁ LÊ PALAVRAS - 5 anos em diante

No primeiro momento, o professor pega um sub-grupo de figuras de


animais invertebrados ou vertebrados e inicia a apresentação.
Por exemplo:
- Este animal aqui nesta figura, vocês o conhecem?... Não?
O professor coloca o cartão de lado.
- E este?... Sim?... Como se chama?... Aranha.
- Muito bem. Vamos colocá-lo aqui, à frente.
O professor coloca o cartão do animal conhecido separado do cartão do
animal desconhecido.
O trabalho prossegue, sempre separando os animais conhecidos dos
desconhecidos.
E assim por diante...
Num segundo momento, o professor reúne os cartões dos animais
conhecidos e repassa um-a-um, identificando-o pelo nome, levantando
características físicas, habitat, alimentação, como cuida dos filhotes,...
145

Associa, então, os Cartões de Relacionamento com os nomes impressos;


cada criança “lê” o nome do animal e coloca o cartão com o nome sobre ou
abaixo ao da figura.

Num terceiro momento, o professor apresenta o cartão de um animal não


conhecido e conta uma pequena história sobre ele, tentando aproximá-lo da vida
da criança, a fim de que ela descubra o nome.
Ao apresentar o 2º ou o 3º cartão do animal não conhecido, o professor já
inicia a Lição de 3 Tempos.
Para reforçar este conhecimento, que é difícil, principalmente com os
invertebrados, o professor se utiliza de todos os recursos possíveis: reálias1 ,
modelos, gravuras, experiências, atividades vivenciais,...
Ele não tem pressa, pois, se a criança absorve bem algumas histórias e
consegue associá-las a experiências vividas ou consegue concretizar, com a sua
imaginação, ela conquistará as outras figuras pela sua curiosidade, interesse e
pesquisa própria.
O professor apresenta os Cartões de Relacionamento e, como atividade,
propõe o desenho dos animais conhecidos e escreve seus nomes.
Pode xerocopiar ou escanear a figura para a criança colorir; pode ampliá-la
para cartaz,...

2º NÍVEL - QUANDO A CRIANÇA JÁ LÊ FRASES - 5 anos em diante

O professor seleciona cartões dos animais mais conhecidos dentro do


sub-grupo de animais: invertebrados e vertebrados.
Coloca-os sobre a mesa, um abaixo do outro.
Depois, pega o conjunto de cartões com as Pequenas Histórias , lê a
história e pergunta a que animal se refere.
Descoberto o animal, associa-se a história à figura e o Cartão de
Relacionamento aos dois.

1
Reálias são espécimes verdadeiros.
146

OBSERVAÇÃO:

A série dos animais (invertebrados e vertebrados) pode ser apresentada na


Educação/Infantil, cerca dos 5/5 anos e meio, segundo maturidade e
interesse das crianças.
Já as demais séries precisam do uso das Nomenclaturas Classificadas e de
muita experienciação no real, pois envolvem uma nomenclatura difícil, às
vezes, fora da realidade da criança. Podem ser trabalhadas a partir de 6 anos.
Cabe à escola e à família explorar os temas no cotidiano, para que a criança
desperte sua atenção e crie um interesse real para identificar aqueles
elementos. É interessante montar livros, criar hortas, visitar hortos, pomares,
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bosques, floriculturas,... além de iniciar o trabalho com o Museu do


agrupamento, e mesmo com a prática das experiências.
É preciso cuidado para que não haja desinteresse, quando surgirem muitos
nomes desconhecidos.
A atividade não pode ser difícil ou além da capacidade das crianças. Este
trabalho deve ser realizado em grupo, pois será mais interessante e rico.
Não realizar grandes cobranças. Só gerar entusiasmo.

CONTROLE DE ERRO:

É feito pelo código numérico, no verso dos cartões.

IDADE:

Dos 5/5 as 8 anos, em média.

OBJETIVO DIRETO:

Apresentar o universo dos seres vivos sob forma de histórias reais, numa
síntese para futuros conhecimentos.

OBJETIVOS INDIRETOS:

• Preparar ao estudo da Biologia e aos materiais subsequentes: 1ª


Classificação e Funções Vitais, Caixa Chinesa e Fisiologia Animal e Vegetal.
• Introduzir e desenvolver o conceito de orgânico e inorgânico e o que
isto representa no desenvolvimento do planeta.
147

PRIMEIRO CONHECIMENTO DOS SERES DA NATUREZA

PEQUENAS HISTÓRIAS

REINO MONERA

1º NÍVEL

SERES

1 - Diplococcus pneumoniae
2 - Mycobacterium tuberculosis
3 - Lactobacillus sp.
4 - Rhizobium sp.
5 - Vibrio cholerae
6 - Leptospira interrogans
7 - bactérias saprófitas
8 - cianobactérias

OBSERVAÇÃO:

Código no verso de todos os cartões:


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148

Sou um ser formado por uma única célula,


sem núcleo organizado.
Minha reprodução é assexuada, isto é,
cresço e me divido em duas novas
companheiras.
Ataco os pulmões do ser humano,
provoco a doença pneumonia, que causa dores
nas costas, dificuldade para respirar e febre
alta.

SABE MEU NOME?

M.1 - 1º NÍVEL
Nome: Diplococcus pneumoniae

M.1
o

o
ers

Pequenas Histórias Pequenas Histórias V

ers
Diplococcus pneumoniae V
Monera 1/8
Monera 1/8

Diplococcus pneumoniae rso


Ve

Pequenas Histórias
Monera 1/8
1º NÍVEL
149
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150
Verso em branco
1º NÍVEL
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152
Verso em branco
1º NÍVEL
153
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

154
Verso em branco
155

PRIMEIRO CONHECIMENTO DOS SERES DA NATUREZA

PEQUENAS HISTÓRIAS

REINO PROTISTA

1º NÍVEL

SERES

1 - Entamoeba histolytica
2 - Amoeba proteus
3 - Giardia lamblia
4 - Trypanosoma cruzi
5 - Balantidium coli
6 - Paramecium sp.
7 - Plasmodium sp.
8 - euglenophyta
9 - bacillariophyta
10 - Macrocystis pirifera
11 - Ceratium sp.
12 - Porphyra tenera
13 - Ulva fasciata

OBSERVAÇÃO:

Código no verso de todos os cartões:


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156

Sou um ser formado por uma única célula


e possuo um núcleo organizado.
Locomovo- me e alimento-me projetando
meus pseudópodos (do gr. pseudos= “falso”;
podos= “pés”).
Vivo como parasita no intestino humano
e causo uma doença chamada disenteria
amebiana.

SABE MEU NOME?

P.1- 1º NÍVEL
Nome: Entamoeba histolytica

P.1
o

o
Pequenas Histórias
ers

ers
V Pequenas Histórias V
Entamoeba histolytica Protista 1/13
Protista 1/13

rso
Ve

Entamoeba histolytica
Pequenas Histórias
Protista 1/13
1º NÍVEL
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Verso em branco
1º NÍVEL
159
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Verso em branco
1º NÍVEL
161
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Verso em branco
1º NÍVEL
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164
Verso em branco
1º NÍVEL
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166
Verso em branco
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PRIMEIRO CONHECIMENTO DOS SERES DA NATUREZA

PEQUENAS HISTÓRIAS

REINO FUNGO

1º NÍVEL

SERES

1 - deuteromicetos
2 - Epidermo phyton
3 - Candida albicans
4 - Rhizopus stolonifer
5 - Aspergillus niger
6- Penicillium roquefortii
7- Penicillium notatum
8- Saccharomyces cerevisae
9- Armillaria mellea (fungo do mel)
10 - Amanita muscaria
11 - Agaricus campestri

OBSERVAÇÃO:

Código no verso de todos os cartões:


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168

Sou conhecido como um ser “gelatinoso”


porque, na minha fase de crescimento, fico sem
forma definida e sem parede celular.
Sou um ser composto por várias células e
possuo um núcleo organizado.
Quando estou na minha fase de reprodução,
produzo esporos como um ser típico do meu
reino.
Aprecio os ambientes úmidos e sombrios.

SABE MEU NOME?

F.1 - 1º NÍVEL
Nome: deuteromicetos

F.1
o

o
ers

Pequenas Histórias Pequenas Histórias V

ers
V
deuteromicetos Fungo 1/11
Fungo 1/11

rso
Ve

deuteromicetos Pequenas Histórias


Fungo 1/11
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1º NÍVEL
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Verso em branco
1º NÍVEL 171
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172
Verso em branco
1º NÍVEL
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Verso em branco
1º NÍVEL
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Verso em branco
177

PRIMEIRO CONHECIMENTO DOS SERES DA NATUREZA

PEQUENAS HISTÓRIAS

REINO ANIMAL

INVERTEBRADOS

SERES

21 - besouro
1 - esponja
22 - cigarra
2 - medusa
23 - libélula
3 - anêmonas do mar
24 - caranguejo
4 - coral
25 - formiga
5 - planária
26 - abelha
6 - Schistosoma mansoni
27 - mosca
7 - Taenia spp
28 - borboleta
8 - Ascaris lumbricoides
29 - percevejo
9 - Ancilostoma spp.
30 - piolho
10 - Wuchereria bancrofti
31 - escorpião
1 1 - lesma
32 - aranha
12 - polvo
33 - ouriço
13 - mexilhão
34 - estrela do mar
14 - caramujo
15 - ostra
16 - minhoca
17 - centopéia
18 - gongolo
19 - camarão
20 - barata

OBSERVAÇÃO:

Código no verso de todos os cartões:


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178

Vivo no mar ou em rios de águas limpas,


sempre fíxa às rochas, formando colônias com
outros da minha espécie.
Meu corpo é cheio de poros, por onde a
água entra e sai; assim me alimento.
Algumas de nós, depois de mortas, são
usadas como esfregão para banheiros, cozinhas e
até mesmo nos banhos das pessoas.

SABE MEU NOME?

I.1- 1º NÍVEL
Nome: esponja

I.1
o
ers

Pequenas Histórias V

o
Pequenas Histórias Invertebrados 1/34

ers
V
esponja
Invertebrados 1/34
rso
Ve

esponja
Pequenas Histórias
Invertebrados 1/34
1º NÍVEL
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180
Verso em branco
1º NÍVEL
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182
Verso em branco
1º NÍVEL
183
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184
Verso em branco
1º NÍVEL 185
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186
Verso em branco
1º NÍVEL
187
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188
Verso em branco
1º NÍVEL 189
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190
Verso em branco
1º NÍVEL
191
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192
Verso em branco
1º NÍVEL 193
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
194
Verso em branco
1º NÍVEL 195
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196
Verso em branco
1º NÍVEL
197
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
198
Verso em branco
1º NÍVEL
199
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
200
Verso em branco
201
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
202
Verso em branco
203

PRIMEIRO CONHECIMENTO DOS SERES DA NATUREZA

PEQUENAS HISTÓRIAS

REINO ANIMAL
• VERTEBRADOS:

SERES
1 - tubarão 20 - ornitorrinco
2 - arraia 21 - équidna
3 - esturjão 22 - baleia
4 - atum 23 - peixe-boi
5 - sapo 24 - toupeira
6 - salamandra 25 - tamanduá
7 - lagarto 26 - canguru
8 - serpente 27 - foca
9 - jacaré 28 - lebre
10 - tartaruga 29 - zebra
11 - ema 30 - morcego
12 - cegonha 31 - leão
13 - pomba 32 - chimpanzé
14 - periquito
15 - pica-pau
16 - pato
17 - galo
18 - pardal
19 - águia

OBSERVAÇÃO:

Código no verso de todos os cartões:


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204
Sou um peixe marinho e carnívoro. Sou
rápido e voraz, o grande predador dos mares.
Pertenço à classe condrictes, isso quer
dizer que meu esqueleto é cartilaginoso.
Na minha cabeça, próximos à boca,
existem sensores elétricos capazes de captar
batimentos cardíacos de minhas presas. Assim,
sei se ela está assustada, o que facilita muito o
meu bote. Além disso, consigo projetar minha
boca para fora de minha face, aumentando em
um metro e meio o tamanho da minha mordida.
Meu temperamento é instável e posso
atacar o Homem com grande facilidade,
principalmente se houver sangue ou se seu
movimento na água for parecido com o de
outro animal; mas, em geral, carne humana não
me agrada.
SABE MEU NOME?
V.1- 1º NÍVEL
Nome: tubarão

V.1
o
ers

Pequenas Histórias V

o
ers
Pequenas Histórias V Vertebrados 1/32
tubarão
Vertebrados 1/32
rso
Ve

tubarão
Pequenas Histórias
Vertebrados 1/32
1º NÍVEL
205
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206
Verso em branco
1º NÍVEL
207
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208
Verso em branco
1º NÍVEL
209
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210
Verso em branco
1º NÍVEL
211
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212
Verso em branco
1º NÍVEL
213
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Verso em branco
1º NÍVEL
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1º NÍVEL
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Verso em branco
1º NÍVEL
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Verso em branco
1º NÍVEL
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Verso em branco
1º NÍVEL
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Verso em branco
1º NÍVEL
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226
Verso em branco
227

PRIMEIRO CONHECIMENTO DOS SERES DA NATUREZA

PEQUENAS HISTÓRIAS

REINO VEGETAL
SERES

1 - musgo 21 - estrela-alpina
2 - hepática 22 - rosa
3 - licopódio 23 - abricó de macaco
4 - samambaia 24 - castanha-do-Pára
5 - cavalimha 25 - trigo
6 - cicas 26 - lírio
7 - Pinus longaeva 27 - papiro do Egito
8 - Araucaria angustifolia 28 - Monstera deliciosa
9 - aboboreira 29 - açaí
10 - laranjeira 30 - milho
11 - cravo 31 - orquídea
12 - Nimphea spp. 32 - narciso
13 - papoula 33 - cipó-chumbo
14 - alecrim
15 - noz
16 - begônia
17 - amoreira
18 - Fuchsia spp.
19 - camomila
20 - café

OBSERVAÇÃO:

Código no verso de todos os cartões:


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228

Sou uma plantinha sem raízes, com caules


pequenos e minúsculas folhinhas.
Adoro lugares úmidos e formo imensos
tapetes verdes em nossas florestas.
Desenvolvo um pequeno filamento com
uma cápsula, recoberta por uma tampinha e
protegida por uma touca. Dentro desta cápsula
estão os esporos e os utilizo para me
reproduzir..

SABE MEU NOME?

Veg.1- 1º NÍVEL
Nome: musgo

Veg.1
o
ers

Pequenas Histórias V
Vegetais 1/33

o
Pequenas Histórias

ers
musgo V
Vegetais 1/33
rso
Ve

musgo
Pequenas Histórias
Vegetais 1/33
1º NÍVEL
229
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230
Verso em branco
1º NÍVEL
231
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232
Verso em branco
1º NÍVEL 233
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Verso em branco
1º NÍVEL
235
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Verso em branco
1º NÍVEL 237
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Verso em branco
1º NÍVEL
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Verso em branco
1º NÍVEL 241
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Verso em branco
1º NÍVEL
243
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Verso em branco
1º NÍVEL
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Verso em branco
1º NÍVEL
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Verso em branco
1º NÍVEL
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250
Verso em branco
251

PRIMEIRO CONHECIMENTO DOS REINOS DA NATUREZA

PEQUENAS HISTÓRIAS

MINERALOGIA

ROCHAS / MINERAIS

1 - ferro
2 - quartzo
3 - cloreto de sódio
4 - topázio
5 - ardósia
6 - manganês
7 - níquel
8 - ouro
9 - prata
10 - cuprita
11 - esmeralda
12 - diamante
13 - carvão
14 - água-marinha
15 - rubi
16 - gnaisse
17 - granito
18 - pirita
19 - pedra-pome
20 - urâno
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252

Não apareço livre na natureza; sou


extraído de outros minerais como, por
exemplo, a hematita.
Sou um dos metais mais importantes da
História do Homem.
Tenho o poder de atrair objetos imantados,
devido à magnetita - mineral fortemente
magnético - que faz parte de minha
constituição.

SABE MEU NOME?

MIN.1- 1º NÍVEL
Nome: ferro

MIN.1
o
ers

Pequenas Histórias V

o
Minerais 1/20

ers
Pequenas Histórias V
ferro
Minerais 1/20 rso
Ve

ferro
Pequenas Histórias
Minerais 1/20
1º NÍVEL
253
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254
Verso em branco
1º NÍVEL
255
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
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Verso em branco
1º NÍVEL
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Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
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Verso em branco
1º NÍVEL
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Verso em branco
1º NÍVEL
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Verso em branco
1º NÍVEL
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Verso em branco
1º NÍVEL
265
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
266
Verso em branco
267

COMPLETANDO AS PEQUENAS HISTÓRIAS


OU JOGOS DE CLASSIFICAÇÃO

INTRODUÇÃO:

Os Jogos de Classificação dividem-se em três atividades paralelas ou


sequênciais, que complementam as Pequenas Histórias:
• Como os Animais ou os Vegetais Satisfazem suas Necessidades
• Como um Animal ou Um Vegetal Satisfaz suas Necessidades
• Como um Mineral Acontece e Procede na Natureza
MATERIAL:

1
Caixa única com divisões ou caixas separadas para cada tema ou classificação.
A caixa única poderá ser em verniz e as separadas pintadas nas cores dos temas:
• Animal - vermelha
• Vegetal - verde
• Mineral - amarela

SERES DA
NATUREZA ANIMAL VEGETAL MINERAL

JOGOS DE CLASSIFICAÇÃO

• Série de cartões avulsos, que têm como característica serem de cores diferentes a
cada pergunta, de tamanho maior para as perguntas e menor para as respostas. O texto está em
letra de imprensa. As cores dos cartões não seguem nenhum código, sendo de escolha do
confeccionador.

O caule é baixo.
A Planta tem caule alto ou baixo?
O caule é alto.
20 x 5 cm
15 x 3 cm
Cor: bilhetes verde-escuro

1
Pode haver uma caixa única incluindo todos os seres, mas seria melhor tratar os seres Monera, Protista, Fungo com
outro acervo de perguntas.
268

Os cartões coloridos trabalham com as figuras do Primeiro Conhecimento dos Seres


da Natureza ou Pequenas Histórias, podendo ser usados, também os modelos
tridimencionais ou gravuras avulsas do acervo .

• FRASES DO PRIMEIRO CONHECIMENTO OU PEQUENAS HISTÓRIAS:

√ Em que clima vivem?* - Clima frio.


- Clima temperado.
- Clima quente.
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√ Como se reproduzem?
- Dentro do corpo da fêmea.
- Por ovos.
- Outros meios.

√ Como cuidam de sua cria?


- Amamentam.
- Procuram comida.
- Não cuidam.

√ Como são para o Homem? * - Úteis.


- Nocivos.
- Nem úteis, nem nocivos.

√ Em que altitude vivem? * - Na planícies.


- Nas montanhas.
- Nas colinas.

√ Em que meio se desenvolvem? *


- Na água.
- Sobre a terra.
- Meios mistos.

√ De que se alimentam? *
- De vegetais. (herbívoro)
- De animais. (carnívoro)
- De animais e vegetais. (ornívoros)
- De substâncias transformadas.

∗Alguns cartões servem a dois ou a três temas. Só poucos servem a um tema só. É necessário observar a pergunta e as
respostas em sua estrutura simplificada.
269

• Em que ambiente vivem? *


- Em ambiente seco.
- Em ambiente úmido.
- Em ambiente aquoso.

• Como se locomovem?
- Arrastam-se.
- Caminham.
- Voam.
- Nadam.
- Formas mistas.

• Como é a reprodução? *
- Por bipartição.
- Por esporos.
- Por gametas.

• A planta tem caule alto ou baixo?


- O caule é alto.
- O caule é baixo.
- Não tem caule.

• Qual o ciclo vital da planta?


- A planta é perene.
- A planta não é perene.

• Como o Homem utiliza?*


- Na própria alimentação.
- Para alimentar animais.
- Na construção.
- No vestuário.
- Na indústria.
- Na decoração.

∗ Alguns cartões servem a dois ou a três temas. Só poucos servem a um temas só. É necessário observar a pergunta e as
respostas em sua estrutura simplificada.
270

• PERGUNTAS EXCLUSIVAS AOS MINERAIS

√ De que forma aparece na natureza? - Na forma líquida.


- Na forma sólida.
- Na forma gasosa.

√ Que forma assume? - Forma geométrica regular (cristais).


- Forma geométrica irregular.

√ Que ciência estabelece as leis de - Física.


formação dos cristais?
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

- Matemática.
- Geologia.

√ Qual o elemento geométrico que - Eixo de simetria.


divide o cristal em duas metades? - Centro de simetria.
- Plano de simetria.

√ Que elemento geométrico caracteriza o - Plano de simetria.


ponto no interior do cristal? - Centro de simetria.
- Eixo de simetria.

√ Que ciência estuda a formação das - Geologia.


rochas? - Química.
- Física.

√ Como se formam as rochas? - Por um ou mais minerais.


- Por matéria orgânica transformada.
- Por vários minerais, incluindo vidro vulcânico
e matéria orgânica.

√ Que rocha dá origem à formação - Rocha metamórfica.


de outras rochas? - Rocha magmática.
- Rocha sedimentar

√ Que rocha é formada a partir da - Rocha metamórfica.


erosão de qualquer tipo de rocha? - Rocha magmática.
- Rocha sedimentar.
- Rocha sedimentar e metamórfica.
271

√ Que tipo de rocha sedimentar é - Silte.


utilizada na fabricação do cimento? - Calcário.
- Argila.

√ Que rocha é formada a partir das - Rocha magmática.


transformações ocorridas no meio - Rocha sedimentar.
ambiente, por processos geológicos? - Rocha metamórfica.

√ Que elemento geométrico permite a - Plano de simetria.


girada do cristal em 360º? - Eixo de simetria.
- Centro de simetria.

√ Que ciência estuda a composição - Matemática.


dos minerais? - Física.
- Química.

√ Quando um mineral apresenta - Quando possui composição diferente,


polimorfismo? cristalizando-se. numa mesma forma.
- Quando possui a mesma composição e formas
cristalinas diferentes.

√ Quando um mineral apresenta - Quando possui a mesma composição e formas


isomorfismo? cristalinas diferentes.
- Quando possui composição diferente,
cristalizando-se igualmente.

√ Que nome recebe o único mineral - Magnetita.


fortemente magnético? - Quartzo.
- Manganês.

√ Que mineral controla a balança - Prata.


comercial do mundo? - Ouro.
- Níquel.

√ Que mineral é usado na fabricação - Manganês.


de ferramentas? - Vanádio.
- Níquel.
272

√ Que mineral é usado na fabricação - Níquel.


de imãs permanentes? - Cromo.
- Prata.
√ Qual a rocha metamórfica que se - Gnaisse.
deriva do calcário? - Mármore.

√ Que rocha metamórfica se - Mármore.


assemelha ao granito, excetuando - Gnaisse.
a textura?
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√ Quais os minerais que se - Cloreto de sódio.


apresentam na natureza na - Água e mercúrio.
forma líquida? - Granito e areia.

√ Qual o mineral utilizado na - Níquel.


alimentação pelo Homem? - Mercúrio.
- Cloreto de sódio.

√ Qual mineral é largamente - Platina.


utilizado na indústria elétrica? - Cobre.
- Esmeralda.

√ Qual o mineral utilizado na - Ferro.


fabricação de instrumentos - Ardósia.
de precisão? - Quartzo.

√ Que mineral pode ser utilizado - Manganês.


como quadro negro? - Ardósia.
- Granito.

OBSERVAÇÃO:

As correções serão feitas mediante pesquisas no real em livros ou na Internet.


O importante não é haver uma atitude passiva ante a pesquisa, mas sim pesquisar,
discutir o assunto, convidar especialistas, ver filmes, xerocopiar ou escanear
figuras, montar museu,...
273

APRESENTAÇÃO:

É feita em 3 momentos:

• Como os Animais ou os Vegetais Satisfazem suas Necessidades


• Como um Animal ou um Vegetal Satisfaz suas Necessidades
• Como um Mineral Acontece e Procede na Natureza

1- COMO OS ANIMAIS OU OS VEGETAIS SATISFAZEM SUAS NECESSIDADES

O professor escolhe uma série de frases.


Por exemplo:
• Em que zona terrestre vivem?

Coloca o bilhete grande sobre a mesa e ao lado os cartões-respostas, explicando ou


revendo os conceitos:
- Nas zonas frígidas (ou clima frio).
- Nas zonas tórridas (ou clima tropical ou quente).
- Nas zonas temperadas (ou clima temperado).

Depois, pega um grupo ou sub-grupo dos cartões com figuras, por ex.: os vertebrados e
começa a associação, perguntando:
- O leão em que clima vive? (pergunta).
- Em clima tropical ou quente, isto é, na zona tórrida (resposta).

Então, o professor convida uma criança a escolher outra figura.


- E a foca? (pergunta).
- Em clima frio, isto é, na zona frigida (resposta).

O professor convida a criança a associar a figura da foca ao primeiro cartão-resposta. O


exercício prossegue até que a criança não saiba responder este argumento sobre algum animal.
Neste momento, o professor interrompe a atividade e pede que as crianças busquem a
resposta, consultando livros, enciclopédias ou fichário especializado, para obterem a resposta.
Se não houver muito tempo em classe, aquela atividade vai para a casa ou uma atividade
após classe, para pesquisa e melhor elaboração. O trabalho pode ser feito sobre um ou pode
ser vários animais, cujos cartões ficaram separados.
274

1
Ao final da atividade , o professor analisa com as crianças:
- Na zona fria, vivem ali a foca, o elefante marinho, a baleia,...
- Na zona tropical ou quente, vivem o leão, o tigre, o elefante,...
- Na zona temperada, vivem muitos animais, também por ela ser a mais extensa de
todas.

O professor não realiza esta atividade com todas as perguntas, pois não haveria
tempo; mas cabe a ele programar, para que as crianças façam todos os conjuntos de
perguntas e respostas com todas as figuras do conjunto PRIMEIRO CONHECIMENTO.
Como atividade complementar, as crianças podem montar livros, albuns, videos,...
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CONTROLE DO ERRO:

Está no conhecimento das crianças e no do professor e, ainda, nos livros e nos


materiais de consulta.

2- COM UM ANIMAL OU UM VEGETAL SATISFAZ AS SUAS NECESSIDADES

O professor parte de uma figura também conhecida da criança e diz:


- Este é o......leão.
- O que lembramos dele?
- Vive na floresta. É feroz. É o rei das selvas. É muito ágil... (respostas)
- Ótimo! (diz o professor). Agora, vamos ver se sabemos tudo sobre ele. Usaremos as
perguntas e suas respostas.
O professor isola a figura ao centro da mesa, pega uma primeira série de perguntas e
respostas e começa a atividade. Ele indaga, lendo a pergunta:
- Em que zona terrestre vivem?
- Nas zonas quentes. (resposta)
O professor associa o cartão-resposta à pergunta, ambos colocados logo abaixo da
figura do leão.
Ele continua a atividade lendo outras perguntas, indagando se elas servem para este
animal, aguardando a resposta das crianças.

1
Esta atividadade integra-se à Geografia no estudo sobre o planisfério, seres vivos, povos, animais, vegetais....
275
Exemplo do Exercício 1:

Em que Zona Terrestre Vivem?

Nas zonas frígidas.

pinguim urso polar

Nas zonas tropicais ou quentes.

macaco arara

Nas zonas temperadas.

canguru onça pintada


276

Exemplo do 2º Exercício -Vegetal:


Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

margarida

Perguntas Respostas

Na decoração.
Como o Homem utiliza?

O caule é alto.
A planta tem caule alto ou baixo?

Por gametas.
Como é a reprodução?
277

Outro exemplo do 2º Exercício - Animal:

zebra

Perguntas Respostas

Sobre a terra.
Em que meio vivem?

Como se locomovem? Caminhando.

Desenvolvimento interno dos filhotes.


Como se reproduzem?

De vegetais.
Como se nutrem?

Amamentam.
Como cuidam dos filhotes?

Úteis.
Como são para o Homem?

Nas zonas temperadas.


Em que zona terrestre?
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278
Verso em branco
279

Exemplo do Exercício 2 - Animal:

leão

Perguntas Respostas

Nas zonas quentes.


Em que zona terrestre vivem?

Por aleitamento.
Como alimentam seus filhotes?

São carnívoros.
De que se alimentam ?

Pelos.
Como é o revestimento do seu corpo ?

••• •••
280

SÍNTESE DO PRIMEIRO CONHECIMENTO E JOGOS DE CLASSIFICAÇÃ


O

IDADE:

Dos 5/5 anos aos 8 anos, para os exercícios com animais e vegetais e dos
6 aos 9 anos, para os exercícios com minerais, moneras, protistas e fungos.

OBJETIVO DIRETO:
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

Despertar o interesse e o conhecimento mais detalhado dos seres da natureza, tão


significativos na história da evolução da Terra.

OBJETIVOS INDIRETOS:

• Preparar a criança, apesar de não ser uma classificação totalmente científica e


apresentada-se em 1º e 2º Nível, para a busca do conhecimento, a partir da informação
empírica reinante no ambiente onde ela vive, usando as múltiplas inteligências (MI, de
How
a rd Gardner) e recriando, através da lógica-matemática, os numeros
relacionamentos da vida na Terra.
• Valorizar as Ciências Físicas e Biológicas como a matéria que integra a
conhecimento humano.
• Preparar a criança, indiretamente, para Classificações, para o estudo em
2º Nível da Faixa da Vida na Terra (evolução dos seres vivos) e para a própria
Taxonomia.
281

BIBLIOGRAFIA das apostilas de ciências I, II e III

• ABRIL COLEÇÕES - Ciência e Natureza / Ecologia. Editora Abril, 1995. São Paulo.
• ABRIL COLEÇÕES - Ciência e Natureza / Planeta Terra. Editora Abril, 1995.São Paulo.
• AMABIS, J.M. & G.R. MARTHO - Conceitos de Biologia. Ed. Moderna, 2001.
São Paulo. Vol. 1, 2 e 3
• AMABIS, J.M. & G.R. MARTHO - Fundamentos da Biologia Moderna. 3ª Edição, Ed.
Moderna, 2002. São Paulo.
• CHEIDA, L.E. - Biologia Integrada. Ed. FTD, 2002. São Paulo. Vol. 2.
• CRUZ, D. - Ciências e Educação Ambiental / Os Seres Vivos. Ed. Ática, 2003. São Paulo.
• do CANTO, E.L. - Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano. 2ª edição.
Ed.Moderna, 2004. São Paulo. 5ª série.
• ENCICLOPÉDIA SELEÇÕES - Superenciclopédia Ilustrada. Editora Reader’s Digest,
2005. Rio de Janeiro.
• WARNAU, G. - Planeta Animal. Editora Girassol. Barueri.

Leitura de aprofundamento para o professor:


Geologia:
• POPP, J.H. - Geologia Geral. Editora LTC, 1998.

Classificação geral dos seres vivos:


• MARGULIS, L. & D. SAGAN - O que é vida? Editora Jorge Zahar. São Paulo.
• MARGULIS, L. & SCHWARTZ, K.V. / Trad. Cecília Bueno - Cinco reinos : um guia
ilustrado dos filos da vida na Terra. 3ª edição. Editora Guanabara Koogan, 2001. Rio de
Janeiro.

Botânica:
• RAVEN, P., EVERT, R.F. & EICHHORN, S. - Biologia vegetal. 6ª edição. Editora
Guanabara Koogan, 2001. Rio de Janeiro.

Zoologia:
• RUPERT & R. BARNES - Zoologia dos invertebrados. Editora Roca, 2005.
• POUGH, H., JANIS, C. M. & J.B.HEISER - A vida dos vertebrados. Editora
Atheneu, 1993. São Paulo.

Corpo Humano:
• FATTINI, C.A. & J.G. DANGELO. 2002. Anatomia Humana e Sistêmica. Editora
Atheneu. São Paulo.
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
282
Verso em branco
283

ESPAÇO, TEMPO, NATUREZA E CULTURA


DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO CIENTÍFICO
ESQUEMA DAS PUBLICAÇÕES DE CIÊNCIAS

• CIÊNCIAS 1

- Ciências Físicas Químicas e Biológicas (conceito e esquemas)


- Estudo da Biologia - 1º Nível
- Preliminares de Ciências, Taxonomia
- Nomenclaturas Classificadas de Zoologia, Botânica (1º Momento) e
Corpo Humano - Série Arábica
- Primeiro Conhecimento dos Seres da Natureza
9 Pequenas Histórias dos Seres: Monera, Protista, Fungo, Animal, Vegetal
e dos Minerais.

• CIÊNCIAS 2

- Nomenclatura Classificada - Sentidos


- Nomenclaturas Classificadas de Zoologia - Série Romana
9 Partes Internas e Outras: Invertebrados e Vertebrados
- Nomenclaturas Classificadas do Corpo Humano - Série Romana
- Nação do Grande Rio
9 Sistemas, Aparelhos,...
- Primeira Classificação dos Seres da Natureza
9 Moneras
9 Protistas
9 Fungi
9 Animais: Invertebrados / Cordados
9 Vegetais: Criptógamas e Fanerógamas
9 Minerais
284

• CIÊNCIAS 3

- Nomenclaturas Classificadas de Botânica


- Estudo da Biologia - 2º Nível
9 Revisão do 1º Nível
- Funções Vitais
- Estudo da Biologia - 2º Nível
- Fisiologia Vegetal
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• CIÊNCIAS 4

- Caixas Chinesas
9 Animais
9 Vegetais
- Árvore da Vida
- Ecologia
285

NOMENCLATURAS CLASSIFICADAS DO CORPO HUMANO


SÉRIE ARÁBICA
PARTES EXTERNAS

DESCRIÇÃO DO MATERIAL:

É um material similar às Nomenclaturas Classificadas de Zoologia - Série Arábica1 , e


às demais nomenclaturas deste nível. Como trata-se de um auto-conhecimento, sugere-se:
• Uso do Canto da Dramatização, que representa o real, com vestuários e adereços de
adultos, além de fantasias e peças avulsas para compor personagens.
• Uso do Canto da Boneca, que representa a representação do real, com bonecos
diversos2, (inclusive pretos ou étnicos), banheirinha, sabão, toalha,... e roupas para os
bebês.
• Confecção de álbuns, pesquisas de gravuras em revistas ou livros, uso de folhetos em
preto e branco para colorido e outras atividades que reforcem o conceito.

As Séries Arábicas de Corpo Humano evidenciam: masculino e feminino, frente e


verso, e são:

I - Corpo Inteiro V - Membros Inferiores VIII - Olhos


II - Cabeça VI - Mãos IX - Dentes
III - Tronco VII - Pés
IV - Membros Superiores
1
Descrito na pág. 27. deste Manual.
2
Deve ter, ao menos, dois: um branco e um preto ou um menino e uma menina.
286

APRESENTAÇÃO:

Segue o processo das Nomenclaturas Classificadas de Zoologia e Botânica, com o uso


de todo o conjunto integrado às atividades práticas e criativas.
No domínio do conhecimento de si mesmo e do outro, as partes do corpo podem ser
observadas nos animais, possibilitando uma identificação do detalhe e fixação da nomenclatura.
Esta etapa é fundamental para o estudo da Série Romana, que vai evidenciar as
estruturas internas básicas para o viver humano.
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IDADE:

Dos 4/4 aos 6/6 a nos, em média

OBJETIVO DIRETO:

Reconhecer as partes externas do corpo humano, possibilitando o auto-conhecimento e a


representação gráfica das formas básicas, essenciais, e a escrita da nomenclatura correta.

OBJETIVO INDIRETO:

Preparar à Série Romana, à Nação do Grande Rio e às Funções Vitais.


287

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - CORPO HUMANO INTEIRO - 1

MASCULINO - FRENTE

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 1 corpo inteiro
CH. 1a cabeça
CH. 1b tronco
CH. 1c membros superiores
CH. 1d membros inferiores
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
288
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 1
Corpo Inteiro Masculino - Frente

corpo inteiro cabeça tronco membros membros


superiores inferiores
289
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290
Verso em branco
291

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - CORPO HUMANO INTEIRO - 1

MASCULINO - VERSO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 1 corpo inteiro - verso
CH. 1a cabeça - verso
CH. 1b tronco - verso
CH. 1c membros superiores - verso
CH. 1d membros inferiores - verso
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
292
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 1
Corpo Inteiro Masculino - Verso

corpo inteiro cabeça tronco membros membros


superiores inferiores
293
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
294
Verso em branco
295

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - CORPO HUMANO INTEIRO - 1

FEMININO - FRENTE

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 1 corpo inteiro
CH. 1a cabeça
CH. 1b tronco
CH. 1c membros superiores
CH. 1d membros inferiores
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
296
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 1
Corpo Inteiro Feminino - Frente

corpo inteiro cabeça tronco membros membros


superiores inferiores
297
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
298
Verso em branco
299

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - CORPO HUMANO INTEIRO - 1

FEMININO - VERSO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 1 corpo inteiro - verso
CH. 1a cabeça - verso
CH. 1b tronco - verso
CH. 1c membros superiores - verso
CH. 1d membros inferiores - verso
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
300
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 1
Corpo Inteiro Feminino - Verso

corpo inteiro cabeça tronco membros membros


superiores inferiores
301
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
302
Verso em branco
303

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
CORPO HUMANO - 1

CORPO HUMANO INTEIRO

CH. 1- Corpo humano

O corpo humano apresenta-se dividido em três partes,


que compreende: uma cabeça, um tronco e quatro membros. Na
cabeça, encontram-se os olhos, a boca, o ouvido e importantes
centros nervosos. No tronco, encontram-se os principais órgãos
do sistema. Nos membros superiores e inferiores têm-se,
respectivamente, a capacidade de preensão e locomoção. Todo o
verso do corpo é bastante sensível.

(lat. corpus = corpo + lat. humanu = humano)


(lat. corpus = corpo + lat. integrus = inteiro)

CH. 1a- Cabeça ou crânio

A cabeça ou crânio é a parte superior do corpo humano,


formada por vários ossos e divide-se em caixa craniana, onde se
aloja o cérebro e a face. Apresenta características diferentes
segundo as raças, os povos. Como todo o corpo, este conjunto é
revestido por músculos e pela pele.
Na região da caixa craniana, a pele chama-se couro
cabeludo, pois é revestida de pelos, chamados cabelos.

(lat. capita = cabeça)


(lat. tard. craneum, derivado do gr. kranion = crânio, cabeça)
(lat. capillus = conjunto de pêlos)
304

CH. 1b- Tronco

O tronco é subdividido em tórax e abdome1. No tórax,


encontram-se as glândulas mamárias. Entre o tórax e o abdome
há a cintura e, abaixo do abdome, o quadril. O tronco é ligado à
cabeça pelo pescoço.

(lat. truncus = tronco)

CH. 1c- Membros Superiores


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Os membros superiores têm articulação com o tronco,


destinando-se, principalmente, à apreensão de objetos. Eles se
dividem em: braço, antebraço e mão. Entre o braço e o
antebraço há a articulação do cotovelo. Cada mão apresenta
cinco dedos.

(lat. membru = membro + lat. superiore = superior)

CH. 1d- Membros Inferiores

Os membros inferiores têm articulação com o tronco,


destinando-se, principalmente, à locomoção. Eles se dividem em:
coxa, perna e pé, apresentando o quadril como base para a
mobilidade de todo o membro. Entre a coxa e a perna há a
articulação do joelho e, entre a perna e o pé, há a articulação
do tornozelo.

(lat. membru = membro + lat. inferiore = abaixo)

1
Usa-se abdome ou abdômen. Só um dos nomes deve ser escolhido e empregado em toda a
nomenclatura.
305

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - CABEÇA - 2

MASCULINO - FRENTE

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 2 cabeça masculina
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306
Verso em branco
307

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - CABEÇA - 2

MASCULINO - VERSO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 2 cabeça masculina - verso
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
308
Verso em branco
309

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - CABEÇA - 2

FEMININO - FRENTE

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 2 cabeça feminina
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310
Verso em branco
311

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - CABEÇA - 2

FEMININO - VERSO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 2 cabeça feminina - verso
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
312
Verso em branco
313
NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO
SÉRIE ARÁBICA - CABEÇA - 2
MASCULINO - FRENTE

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 2 cabeça / crânio
CH. 2a face
CH. 2b testa
CH. 2c olhos
CH. 2d nariz
CH. 2e boca
CH. 2f bochechas
CH. 2g queixo
CH. 2h têmporas
CH. 2i orelhas
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314
Verso em branco
315

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - CABEÇA - 2

MASCULINO - VERSO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 2m cabeça / crânio - verso
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316
Verso em branco
317
NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO
SÉRIE ARÁBICA - CABEÇA - 2
FEMININO - FRENTE

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 2 cabeça ou crânio
CH. 2a face
CH. 2b testa
CH. 2c olhos
CH. 2d nariz
CH. 2e boca
CH. 2f bochechas
CH. 2g queixo
CH. 2h têmporas
CH. 2i orelhas
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
318
Verso em branco
319

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - CABEÇA - 2

FEMININO - VERSO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 2j cabeça - verso
CH. 2l crânio / cabelo - verso
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320
Corpo Humano - Série Arábica - 2
Cabeça Masculino - Frente

face testa olhos nariz

cabeça

boca bochechas queixo têmporas orelhas


321
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322
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 2
Cabeça Masculino - Verso

cabeça crânio
323
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
324
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 2
Cabeça Feminina - Frente

face testa olhos nariz

cabeça

boca bochechas queixo têmporas orelhas


325
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326
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 2
Cabeça Feminina - Verso

cabeça crânio
327
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
328
Verso em branco
329

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
CABEÇA - 2

CABEÇA

C.H 2 - Cabeça

A cabeça é a parte superior do corpo humano. Ela se subdivide em


crânio e face.
O crânio é revestido pelo couro cabeludo, que origina um pêlo deno-
minado cabelo.
Na face, encontram-se importantes órgãos dos sentidos, como visual,
auditivo, olfativo, gustativo, tátil, ...

(lat. vulg.capitia = cabeça; parte superior do corpo dos animais bípedes e a anterior dos
outros animais, onde se situam os olhos, o nariz,a boca, os ouvidos e importantes
centros nervosos)
(g. kranio - de kranion = crânio, cabeça)
(lat. capillum = conjunto de pêlos da cabeça humana; pêlos que nascem de qualquer
parte do corpo)

C.H 2.a - Face


A face é a parte frontal da cabeça onde se encontram importantes órgãos
dos sentidos, que são: os olhos (visão), o nariz (olfato), a boca (gustação), os
ouvidos (audição) e a pele (tato).
(lat. facies = face; parte anterior do crânio, semblante...)
330

C.H 2.b - Crânio

O crânio é totalmente revestido pelo couro cabeludo, que forma um con-


junto de pêlos, apresentando variações na forma e na cor, decorrentes dos tra-
ços característicos de cada raça.
Os cabelos brancos são decorrência da falta de pigmentação ou da pre-
sença de ar na textura de seu fio.
No verso da cabeça, ao final do crânio, têm-se a nuca.
(gr. kranio -, de kranion = crânio, cabeça)
lat. capillum = cabelo; conjunto de pêlos da cabeça humana; pêlos que nascem em
qualquer parte do corpo.)
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C.H 2.c - Testa


A testa está posicionada logo acima das sobrancelhas.
Ela também é denominada fronte, devido ao osso frontal nela existente.
(lat. testa = testa; parte do rosto entre os olhos e a raiz dos cabelos anteriores da cabeça)

C.H 2.d - Olhos

Os olhos estão logo abaixo das sobrancelhas, na região ântero-supe-


rior da cabeça. Eles são dois glóbulos responsáveis pela visão humana.
Os cílios, as sobrancelhas e as pálpebras têm a função de protegê- los.
(lat. oculus = olho; órgão da visão)

C.H 2.e - Nariz

O nariz está centralizado na face.


Ele é dividido em duas partes pelo septo nasal: lado esquerdo e lado
direito, originando dois orifícios denominados narinas, através dos quais o ar
penetra no organismo para efetuar o processo respiratório.
Nele, encontra-se o olfato.
(lat. vulg. naricae = nariz, ventas; órgão do olfato, narina)
331

C.H 2.f - Boca


A boca é uma abertura situada na parte inferior da face, logo abaixo
do nariz, delimitada pelos lábios.
Nel, encontra-se a língua, que é responsável pelo paladar, e os dentes.
(lat. buccam = boca; cavidade na parte inferior da face, pela qual os homens e os outros
animais ingerem os alimentos; é ligada com os órgãos da fonação e respiração )

C.H 2.g - Queixo


O queixo se posiciona na parte inferior da face.
Localiza-se abaixo dos lábios, revestindo parte da mandíbula e tendo
por função a mobilidade do aparelho bucal.
(lat. capseum, de capsa = caixa; qualquer das maxilas dos vertebrados; o maxilar
inferior destes animais)

C.H 2.h - Bochechas

As bochechas são as partes salientes da face.


Elas se localizam nas partes laterais da face: lado esquerdo e lado di-
reito.
(de origem controvertida; a parte mais saliente de cada uma das faces)

C.H 2.i - Têmporas

As têmporas se posicionam entre a fronte (testa),os olhos, as orelhas e


o crânio.
Os cabelos, que ali nascem, sofrem um embranquecimento com o passar
dos anos, recebendo a denominação de cãs.

(lat. tempora, pl de tempus = fronte; partes laterais da cabeça entre o olho, a fronte,
a orelha e a face)

C.H 2.j - Orelhas


As orelhas se situam, lateralmente, no limite entre o crânio e a face.
Elas se apresentam como duas conchas, abrigando o aparelho auditivo,
responsável pela audição humana.
(lat. auricula - ae = orelha; cada uma das duas conchas auditivas que
332

C.H 2.l - Cabeça (vorso)

A cabeça (verso) é a parte superior do corpo humano. Ela se subdivi-


de em crânio e face.
O crânio, em geral, é revestido pelo couro cabeludo, que dá origem a
um pêlo denominado cabelo.
(lat. vulg.capitia = cabeça; parte superior do corpo dos animais bípedes e a anterior dos
outros animais, onde se situam os olhos, o nariz,a boca, os ouvidos e importantes centros
nervosos)
(gr. kranio -, de kranion = crânio, cabeça)
(lat. capillum = conjunto de pêlos da cabeça humana; pêlos que nascem em qualquer parte do
corpo.)
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

C.H 2.m - Crânio (verso)


O crânio(verso) é totalmente revestido pelo couro cabeludo, que forma
um conjunto de pêlos, apresentando variações na forma e na cor, decorrentes
dos traços característicos de cada raça.
(gr. kranio -, de kranion = crânio, cabeça)
(lat. capillum = conjunto de pêlos da cabeça humana; pêlos que nascem em qualquer parte do
corpo humano.)
333

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - TRONCO - 3

MASCULINO - FRENTE

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 3 tronco masculino
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
334
Verso em branco
335

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - TRONCO - 3

MASCULINO - VERSO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 3 tronco masculino - verso
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
336
Verso em branco
337

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - TRONCO - 3

FEMININO - FRENTE

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 3 tronco feminino
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
338
Verso em branco
339

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - TRONCO - 3

FEMININO - VERSO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 3 tronco feminino - verso
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
340
Verso em branco
341
NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO
SÉRIE ARÁBICA - TRONCO - 3
MASCULINO - FRENTE

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 3 tronco
CH. 3a tórax
CH. 3b abdome
CH. 3c pescoço
CH. 3d ombros
CH. 3e cintura
CH. 3f quadril / bacia
CH. 3g orgãos genitais (pênis)
CH. 3h mamilos
CH. 3i umbigo
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
342
Verso em branco
343
NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO
SÉRIE ARÁBICA - TRONCO - 3
MASCULINO - VERSO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 3j tronco - verso
CH. 3l pescoço - verso
CH. 3m nuca
CH. 3n ombros - verso
CH. 3o costas - verso
CH. 3p cintura - verso
CH. 3q nádegas - verso
CH. 3r escápulas - verso
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
344
Verso em branco
345
NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO
SÉRIE ARÁBICA - TRONCO - 3
FEMININO - FRENTE

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 3 tronco
CH. 3a tórax
CH. 3b abdome
CH. 3c pescoço
CH. 3d ombros
CH. 3e cintura
CH. 3f quadril/bacia
CH. 3g órgão genital
CH. 3h mamilos
CH. 3i umbigo
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
346
Verso em branco
347
NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO
SÉRIE ARÁBICA - TRONCO - 3
FEMININO - VERSO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 3j tronco - verso
CH. 3l pescoço - verso
CH. 3m ombros - verso
CH. 3n costas - verso
CH. 3o cintura - verso
CH. 3p nádegas - verso
CH. 3q escápulas - verso
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

348
Corpo Humano - Série Arábica - 3
Tronco Masculino - Frente

tórax abdome pescoço ombros

tronco

cintura quadril órgãos mamilos umbigo


genitais
349
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
350
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 3
Tronco Masculino - Verso

pescoço nuca ombros costas

tronco

cintura nádegas escápulas


351
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
352
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 3
Tronco Feminino - Frente

tórax abdome pescoço ombros

tronco

cintura quadril órgão mamilos umbigo


genital
353
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
354
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 3
Tronco Feminino - Verso

pescoço ombros costas

tronco

cintura nádegas escápulas


355
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
356
Verso em branco
357

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
TRONCO -3

TRONCO

C.H 3 - Tronco
O tronco é subdividido em tórax e abdome.
No tórax, encontram-se as glândulas mamárias.
Entre o tórax e o abdome há a cintura e, abaixo do abdome, o quadril.
Ele é ligado à cabeça pelo pescoço.
(lat. truncus -i = tronco; parte do corpo humano excetuando cabeça e os membros;
caule das árvores)

C.H 3.a - Tórax


O tórax é a parte do tronco que, popularmente, se denomina peito.
Nele, encontram-se as glândulas mamárias, responsáveis pelo aleitamento ma-
terno das fêmeas dos mamíferos.
Essas glândulas são atrofiadas no ser humano do sexo masculino.

(fr. thorax, deriv. lat. thorax -acis, deriv. gr. thorax - akos = tórax; cavidade do peito)

C.H 3.b - Abdome


O abdome compreende a parte do tronco que, popularmente, é cha-
mada de barriga.
Nele, se observa o umbigo, que é a cicatriz derivada da elimina-
ção do cordão umbilical, através do qual o embrião humano se nu-
tre no período intra-uterino.
(lat. abdomen = abdômen/abdome; cavidade do corpo humano e dos vertebrados em
geral, que ter-mina o tronco na parte inferior; começa no diafrágma)
358

C.H 3.c - Pescoço


O pescoço, anatomicamente falando, está preso à cabeça.
Morfologicamente, assemelha-se a um cilindro, servindo de ligação entre a
cabeça e o tronco.
(Provavelmente derivado do lat. post + coccius = poscoço = pescoço; parte do corpo
que liga a cabeça ao tronco)

C.H 3.d - Ombros


Os ombros são as articulações que fazem a ligação do membro superior
com o tronco.
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

Eles servem ao movimento do braço como um todo, ficando do lado direito


e esquerdo do corpo.
(lat. umerus = ombro; espádua, força, vigor)

C.H 3.e - Cintura


A cintura é a parte do corpo onde há junção óssea dos membros infe-
riores ao tronco.
Ela localiza-se abaixo do peito e acima dos quadris.
(lat. cincta, part. de cingere = cinta; faixa para apertar a cintura)
(lat. cinctura = cintura; (Anat.) a parte média do tronco humano situada abaixo do
peito e acima dos quadris)

C.H 3.f - Quadril


O quadril é a parte do corpo compreendida na junção do tronco com
a coxa. Esta região é bastante conhecida pela denominação de anca ou bacia.
Ele possibilita a movimentação da coxa.
(de origem incerta, talvez alteração de um hipotético cadril, que por sua vez, proviria
de cadeiril e, este de cadeira, designação que também se dá a esta região do corpo =
quadril; região lateral do corpo humano, entre a cintura e a articulação superior da
coxa, anca)

1
C.H 3.g - Órgão Genital Masculino

O órgão genital masculino chama-se pênis. Ele apresenta-se, exata-


mente, como um músculo cilíndrico, tendo uma espécie de bolsa na sua parte
inferior.
(lat. organum -i, deriv. do gr. órganon = organizar; estabelecer as bases)
(lat. genitalis = genital; relativo a geração que serve para gerar seres)
359
2
C.H 3.g - Órgão Genital Feminino
O órgão genital chama-se vagina, que se apresenta, internamente,
como um canal de ligação entre o útero e a vulva.
Externamente, o órgão genital chama-se vulva.
(lat. organum -i, deriv. do gr. órganon = organizar; estabelecer as bases)
(lat. genitalis = genital; relativo a geração que serve para gerar seres)

C.H 3.h - Mamilos


Os mamilos são os bicos externos das mamas.
As mamas são glândulas que se desenvolvem nas fêmeas, produzindo
leite materno na época do aleitamento.
Nos homens, essas glândulas são atrofiadas.
(lat. mamma - ae = mama, teta, seio; cada um dos orgãos glandulares, em número de
dois ou mais, característicos dos mamíferos.)
(lat. mamyllo, forma masculina do lat. mamilla, dimin. de mamma = mamilo)

C.H 3.i - Umbigo


O umbigo é a cicatriz derivada do corte do cordão umbilical na ocasião
do nascimento.
Ele se localiza no meio do ventre.
(lat. umbilicus -i = umbigo; cicatriz no meio do ventre originada pelo corte do cordão
umbilical)

C.H 3.j - Tronco (verso)


O tronco (verso) é subdividido em dorso e nádegas. No dorso ou
costas evidencia-se a coluna vertebral, que divide o corpo verticalmente em 2
partes, ficam evidentes os ombros e as escápulas.
Entre o dorso (cstas) e as nádegas percebe-se a cintura.
As nádegas são duas e, logo abaixo da cintura, pode-se sentir o cócix.
Ele é ligado à cabeça pelo pescoço.
(lat. truncus -i = tronco; parte do corpo humano excetuando a cabeça e os membros;
caule das árvores)

C.H 3.l - Pescoço (verso)


O pescoço (verso) anatomicamente falando, está preso à cabeça.
Morfologicamente, assemelha-se a um cilindro, servindo de ligação entre
a cabeça e o tronco.
(provavelmente derivado do lat. post + coccius = poscoço = pescoço; parte do corpo
que liga a cabeça ao tronco)
360

C.H 3.m - Ombros


Os ombros são as articulações que fazem a ligação do membro supe-
rior com o tronco.
Eles servem ao movimento do braço como um todo, ficando do lado direi-
to e esquerdo do corpo.
(lat. umerus = ombro; espádua, força, vigor)

C.H 3.n - Costas ou (dorso)


As costas ou (dorso) compreendem a parte posterior do tronco.
Nela, observa-se a coluna vertebral, que vai desde a nuca até o cóccix.
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

Abaixo do cóccix, encontram-se as nádegas.


(lat. costa = costela; no plural significa espáduas)

C.H 3.o - Escápulas


As escápulas são ossos de formato triangular, que fazem parte
da articulação do ombro. Elas são bem visíveis na parte superior das cos-
tas, principalmente nas pessoas muito magras.
(lat. scapula -ae = espádua; referente ao ombro)

C.H 3.p - Cintura

A cintura é a parte do corpo onde há junção óssea dos membros inferi-


ores ao tronco.
Ela localiza-se abaixo das costas e acima dos quadris e das nádegas.

(lat. cincta, part. de cingere = cinta; faixa para apertar a cintura)


(lat. cinctura = cintura; (Anat.) a parte média do tronco humano situada abaixo do
peito e acima dos quadris)

C.H 3.q - Nádegas


As nádegas localizam-se na parte ínfero-posterior do tronco.
Esta parte do corpo é denominada de região glútea.
Elas servem para o ser humano sentar.
(lat. vulg.natica = nádega; parte posterior, carnosa, acima da coxa)
361

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - MEMBROS SUPERIORES - BRAÇO - 4

MASCULINO - FRENTE

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 4 membros superiores - braços
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362
Verso em branco
363

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - MEMBROS SUPERIORES - BRAÇO - 4

MASCULINO - VERSO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 4 membros superiores - braços - verso
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
364
Verso em branco
365

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - MEMBROS SUPERIORES - BRAÇO - 4

FEMININO - FRENTE

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 4 membros superiores - braços
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
366
Verso em branco
367

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO


SÉRIE ARÁBICA - MEMBROS SUPERIORES - BRAÇO - 4

FEMININO - VERSO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 4 membros superiores - braços
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
368
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 4
Membros Superiores

braço antebraço mão

membro
superior

axila cotovelo pulso


369
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
370
Verso em branco
371

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - MEMBROS SUPERIORES - BRAÇO - 4

BRAÇO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 4 membro superior
CH. 4a braço
CH. 4b antebraço
CH. 4c mão
CH. 4d axila
CH. 4e cotovelo
CH. 4f pulso
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372
Verso em branco
373

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
MEMBROS SUPERIORES - 4

MEMBROS SUPERIORES

C.H 4 - Membro Superior


O membro superior tem articulação com o tronco destinando-se, princi-
palmente, à apreensão de objetos.
Ele se divide em: braço, antebraço e mão.
Entre o braço e o antebraço há a articulação do cotovelo.
Cada mão apresenta cinco dedos.
(lat. membrum = membro; parte de um todo)
(lat. superus = súpero; superior, supremo)

C.H 4.a - Braço


O braço compreende apenas a região entre a articulação do ombro
e a articulação do cotovelo.
Ele se apresenta, geralmente, com mais pêlos no sexo masculino do que
no feminino.
(lat. brac(c)hium = braço; cada um dos membros superiores do corpo humano)

C.H 4.b - Antebraço

O antebraço é a região que compreende da articulação do cotovelo até


a articulação do pulso.
Esta região se apresenta, também, coberta por pêlos, mas com mais pê-
los no sexo masculino que no feminino.
(prefixo gr. ant(i), de antí = contra, em vez de)
(lat. brac(c)hium = braço; cada um dos membros superiores do corpo humano)
374

C.H 4.c - Mão


A mão é o último segmento de todo o membro superior.
Ela apresenta cinco prolongamentos articulados, denominados dedos, através
dos quais o Homem desenvolveu a capacidade de apertar, segurar, construir objetos,
... diferenciando-o de qualquer outro animal existente.
(lat. manus - us = mão, parte do corpo na extremidade do braço, e que serve para o
tato e para a preensão dos objetos; cada um dos membros anteriores dos

C.H 4.d - Axila


A axila é a cavidade que se encontra sob a articulação do ombro com
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o braço.
Nesta região, ocorre a existência de pêlos nos adultos.
(lat. axilla = axila, cavidade êxtero-inferior, na junção do braço com o ombro)

C.H 4.e - Cotovelo

O cotovelo é a articulação que conecta o braço ao antebraço, como uma


espécie de eixo, através do qual o membro superior tem mobilidade.
É uma região, constantemente, utilizada como apoio e que pode apresentar
uma pele ressecada.
(lat. cubitalis -e, de cubitus - i = cotovelo; parte do braço que forma ângulo saliente
na articulação com o antebraço)

C.H 4.f - Pulso

O pulso é o último segmento do antebraço. Ele faz a ligação do an-


tebraço com a mão.
No sexo masculino, ele se apresenta mais largo do que no feminino.
(lat. pulsus - us = pulso; parte do antebraço que se articula com a mão; onde se sente
o pulso da artéria radial)
375

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - MEMBROS INFERIORES - PERNA - 5

MASCULINO - FRENTE

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 5 membros inferiores - pernas
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
376
Verso em branco
377

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - MEMBROS INFERIORES - PERNA - 5

MASCULINO - VERSO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 5 membros inferiores - pernas
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
378
Verso em branco
379

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - MEMBROS INFERIORES - PERNA - 5

FEMININO - FRENTE

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 5 membros inferiores - pernas
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
380
Verso em branco
381

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - MEMBROS INFERIORES - PERNA - 5

FEMININO - VERSO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 5 membros inferiores - pernas
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
382
Verso em branco
383

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - MEMBROS INFERIORES - PERNA - 5

PERNA

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 5 membros inferiores
CH. 5a coxa
CH. 5b perna
CH. 5c pé
CH. 5d quadril
CH. 5e joelho
CH. 5f tornozelo
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
384
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 5
Membros Inferiores

coxa perna pé

membro
inferior

quadril joelho tornozelo


385
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386
Verso em branco
387

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
MEMBROS INFERIORES - 5

MEMBROS INFERIORES

C.H 5 - Membro Inferior


O membro inferior têm articulação com o tronco, destinando-se, prin-
cipalmente, à locomoção.
Ele se divide em: coxa, perna e pé, apresentando o quadril como base pa-
ra a mobilidade de todo o membro inferior.
Entre a coxa e a perna há a articulação do joelho e, entre a perna e o pé,
há a articulação do tornozelo.
(lat. membrum = membro; parte de um todo)
(lat. inferiore = inferior)

C.H 5.a - Coxa


A coxa é a parte do corpo humano compreendida entre o quadril e a arti-
culação do joelho. Esta região se apresenta mais desenvolvida que o restante do
membro inferior.
(lat. tard. coxendicus, de coxendix - icis = quadril, coxa; lat. coxa = coxa; parte da
perna que vai desde as virilhas até o joelho)

C.H 5.b - Perna

A perna compreende a região entre a articulação do joelho e a articulação


do tornozelo.
Nela, a musculatura forma uma saliência denominada panturrilha, popu-
larmente chamada de batata da perna.

(lat. perna - ae = perna; parte de cada um dos membros inferiores do corpo


compreendida entre o joelho e o tornozelo)
388

C.H 5.c - Pé
O pé é o último segmento dos membros inferiores.
É ele que fornece todo o equilíbrio do corpo humano, permitindo-nos an-
dar, correr, saltar,...
Ele se apresenta com cinco prolongamentos articulados, denominados de-
dos.
(lat. pes pedis = pé; parte inferior da perna, que se articula com esta, assentando por
completo no chão, e que permite a postura vertical e o andar)

C.H 5.d - Quadril


Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

O quadril é a parte do corpo localizada na junção do tronco com a co-


xa.
Esta região é bastante conhecida pela denominação de anca ou bacia, pos-
sibilitando a movimentação da coxa, através de uma articulação.

(de origem incerta; região lateral do corpo humano, entre a cintura e a articulação
superior da coxa, anca)
(lat. de forma hipotética, cadril = quadril)

C.H 5.e - Joelho


O joelho é uma articulação, uma espécie de eixo, que faz a ligação en-
tre a coxa e a perna.
Como nos cotovelos, a pele desta região também tende ao ressecamento.
(lat. tard. genuculum, diminut.de genu = joelho; parte anterior da articulação da
perna com a coxa )

C.H 5.f - Tornozelo


O tornozelo é uma saliência óssea localizada lateralmente e é responsá-
vel pela articulação do pé com a perna.

(lat.tornus, deriv. do gr. tórnos = torno, tornozelo; saliência óssea na articulação do pé


com a perna)
389

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - MÃO - 6

MÃO - FRENTE

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 6 mão
CH. 6a dorso da mão
CH. 6b dedos
CH. 6c unhas
CH. 6d punho
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390
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 6
Mão - Frente

mão dorso da mão dedos unhas punho


391
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392
Verso em branco
393

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - MÃO - 6

MÃO - VERSO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 6e mão - verso
CH. 6f dedos - verso
CH. 6g punho - verso
CH. 6h palma da mão - verso
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
394
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 6
Mão - Verso

mão dedos punho palma da


mão
395
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396
Verso em branco
397

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
MÃO - 6

MÃO

C.H 6 - Mão
A mão é o último segmento de todo o membro superior.
Ela apresenta cinco prolongamentos articulados denominados dedos.
Pode-se dizer que ela apresenta dois lados: o dorso e a palma da mão.
No término de cada dedo, aparecem as unhas, que são estruturas desprovi-
das de nervos.
(lat. manus - us = mão; parte do corpo na extremidade do braço, e que serve para o
tato e para a preensão dos objetos; cada um dos membros anteriores dos
quadrúpedes)

C.H 6.a - Dorso da Mão


O dorso da mão é a parte externa da mão.
Nele, observam-se as unhas como finalização dos dedos.
(lat. dorsum - i = dorso; costas do corpo humano ou dos demais animais; reverso,
parte posterior)
(lat. manus - us = mão; parte do corpo na extremidade do braço, e que serve para o
tato e para a preensão dos objetos; cada um dos membros anteriores dos
quadrúpedes)

C.H 6.b - Dedos


Os dedos são prolongamentos articulados das mãos.
Eles se apresentam em número de cinco em cada mão, com as seguintes de-
nominações: mínimo, anelar, médio, indicador e polegar.
Com exceção do polegar, todos apresentam três divisões chamadas falan-
ges.
(lat. digitus = dedo)
398
C.H 6.c - Unhas
As unhas apresentam crescimento contínuo.
Elas são desprovidas de nervos e, exatamente por isso, não se sen-
te dor ao cortá-las.
(lat. ungula = unha; lâmina córnea semi-transparente que recobre a extremidade
dorsal dos dedos)

C.H . 6.d - Punho


O punho é o último segmento do antebraço. Ele faz a ligação do antebraço
com a mão.
No sexo masculino, ele se apresenta mais largo do que no feminino..
(lat. pulsus - us = pulso; parte do antebraço que se articula com a mão, onde se sente
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

o pulso da artéria radial)

C.H 6.e - Mão (verso)


A mão (verso) difere do seu dorso (frente), que possui característi-
cas e funções muito diferentes.
(lat. versum = página oposta à da frente, lado oposto)
(lat. manus - us = mão; parte do corpo na extremidade do braço, e que serve para o
tato e para a preensão dos objetos; cada um dos membros anteriores dos quadrúpedes)

C.H 6.f - Dedos (verso)


Os dedos (verso) difere de sua visão externa, pois evidencia mais as li-
nhas das articulações, que são as falanges.
(lat. digitus = dedo)

C.H 6.g - Pulso (verso)


O punho (verso) difere muito de sua visão externa, pois evidencias
mais a articulaçõo com o antebraço.
(lat. versum = página oposta à da frente, lado oposto)
(lat. pulsus - us = pulso; parte do antebraço que se articula com a mão, onde se sente
o pulso da artéria radial)

C.H 6.h - Palma da Mão


Na palma da mão observam-se as chamadas “linhas da vida”.
Esta região possui a capacidade de sensação e apreenção dos objetos, devido
ao órgão do sentido denominado tato, que é, principalmente, perceptível na ponta dos
dedos.
(lat. palma - ae = palma; parte inferior da mão)
(lat. manus - us = mão; parte do corpo na extremidade do braço, e que serve para o
tato e para a preensão dos objetos; cada um dos membros anteriores dos
quadrúpedes)
399

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - PÉ - 7

PÉ - DORSO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 7 pé
CH. 7a peito do pé
CH. 7b tornozelo
CH. 7c calcanhar
CH. 7d dedos
CH. 7e unhas
CH. 7f planta do pé
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400
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 7
Pé - Dorso

peito do pé tornozelo calcanhar

dedos unhas planta do pé


401
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
402
Verso em branco
403

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - PÉ - 7

PÉ - PLANTA

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 7g pé - verso
CH. 7h planta do pé - verso
CH. 7i dedos - verso
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
404
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 7
Pé - Planta

pé planta do pé dedos
405
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
406
Verso em branco
407

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
PÉ - 7

C.H 7 - Pé
O pé é o último segmento dos membros inferiores.
É ele que fornece todo o equilíbrio do nosso corpo, permitindo-nos andar, cor-
rer, saltar,... .
Ele se apresenta com cinco prolongamentos articulados, denominados dedos.
(lat. pes pedis = pé; parte inferior da perna, que se articula com esta, assentando por
completo no chão, e que permite a postura vertical e o andar)

C.H 7.a - Peito do Pé


O peito do pé localiza-se na região ânterosuperior ao calcanhar, formando
um ângulo reto, sendo a parte mais visível do pé.
Nele, pode-se observar, no término dos dedos, as unhas, que são estruturas
desprovidas de nervos.
(lat. pectus -oris = peito, tórax)
(lat. pes pedis = pé; parte inferior da perna, que se articula com esta, assentando por
completo no chão, e que permite a postura vertical e o andar)

C.H 7.b - Tornozelo


O tornozelo é uma saliência óssea localizada lateralmente e é responsável
pela articulação do pé com a perna.

(lat.tornus, deriv. do gr. tórnos = torno, tornozelo; saliência óssea na articulação do pé


com a perna)

C.H 7.c - Calcanhar


O calcanhar posiciona-se na região posterior do pé.

(lat. calcâneum -i = calcanhar; osso do tarso que forma o calcanhar, parte posterior
do pé cuja estrutura óssea é formada pelo calcâneo)
408

C.H 7.d - Dedos


O dedos são os prolongamentos articulados do pé.
Eles se apresentam em número de cinco em cada pé.
No término de cada prolongamento, aparece a unha.
(lat. digitus = dedo)

C.H 7.e - Unhas


As unhas apresentam crescimento contínuo.
Elas são desprovidas de nervos e, exatamente por isso, não se sente dor
ao cortá-las.
(lat. ungula = unha; lâmina córnea semitransparente que recobre a extremidade dorsal dos
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

dedos)

C.H 7.f/h- Planta do Pé

A planta do pé tem por objetivo dar equilíbrio ao corpo, sustentan-


do-o. Ela é como a palma da mão, diferindo completamente do dorso e pos-
suindo características diversas, inclusive permitindo o flexionar dos dedos.
Possui, assim, a capacidade de sensação e apreensão dos objetos, pelo
sentido tátil. Nela, encontram-se terminações nervosas de vários sistemas do
corpo humano.
(lat. planta -ae = planta ; (Anat.) Parte do pé que assenta no chão)
(lat. pes pedis = pé; parte inferior da perna, que se articula com esta, assentando por
completo no chão, e que permite a postura vertical e o andar)

C.H 7.g - Pé (Verso)


O pé (verso) proporciona ao ser humano contato com o chão, aju-
dando no equilíbrio de todo o corpo.
Ele possui terminações nervosas de várias partes do corpo, sendo bas-
tante sensível.

(lat. pes pedis = pé; parte inferior da perna, que se articula com esta, assentando por
completo no chão, e que permite a postura vertical e o andar)

C.H 7.h - Dedos (verso)

Os dedos (verso) diferem de seu dorso (sua frente), pois evidenciam


mais as linhas das articulações, que são as falanges.
(lat. digitus = dedo)
409

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - OLHOS - 8

OLHO

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 8 olho
CH. 8a pálpebra superior
CH. 8b pálpebra inferior
CH. 8c sobrancelha
CH. 8d cílios superiores
CH. 8e cílios inferiores
CH. 8f esclerótica
CH. 8g íris
CH. 8h pupila
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
410
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 8
Olhos

pálpebra pálpebra sobrancelha cílios


superior inferior superiores

olho

cílios esclerótica íris pupila


inferiores
411
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
412
Verso em branco
413

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
OLHO - 8

OLHO

C.H 8 - Olho
O olho é um órgão essencial aos sentidos humanos. São dois, um ao lado
do outro, posicionados abaixo da testa, na região antero-superior da cabeça, ten-
do ao centro o septo nasal.
Eles são responsáveis pela visão humana e cada um se apresenta composto
pelos seguintes elementos: sobrancelha, pálpebra superior, cílios superiores, escle-
rótica, pupila, íris, pálpebra inferior e cílios inferiores.
(lat. oculus -i = olho; órgão da visão)

C.H 8.a - Pálpebra Superior


A pálpebra superior compreende uma membrana móvel, que cobre o globo
ocular em sua parte superior.
Ela une-se à inferior com a finalidade de proteger os olhos contra o sol, a po-
eira.
(lat. palpebra -ae = pálpebra; membrana móvel que cobre o globo ocular)
(lat. superus = súpero; superior, supremo)

C.H 5.b - Pálpebra Inferior


A pálpebra inferior compreende uma membrana móvel, que que cobre o
globo ocular em sua parte inferior.
Ela une-se à superior com a finalidade de proteger os olhos contra o sol, a po-
eira.
(lat. palpebra -ae = pálpebra; membrana móvel que cobre o globo ocular)
(lat. inferior = inferior; que está abaixo, que vale menos, insignificante)
414

C.H 8.c - Sobrancelha


A sobrancelha forma um conjunto de pelos que se arqueiam acima dos
olhos, no limite das pálpebras superiores.
(lat. super-, de super, pref. = super; por cima de, em cima de, sobre, a mais, além de)
(lat. supercillia = sobrancelha)

C.H 8.d - Cílios Superiores


Os cílios superiores são pelos que nascem na orla das pálpebras supe-
riores e auxiliam na limpeza dos olhos.
(lat. cillium -ii = cílio; pelo da orla das pálpebras)
(lat. super-, de super, pref. = super; por cima de, em cima de, sobre, a mais, além de)
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

C.H 8.e - Cílios Inferiores


Os cílios inferiores são pelos que nascem na orla das pálpebras inferi-
ores e, juntamente com os cílios superiores, ajudam na limpeza dos olhos.
(lat. cillium -ii = cílio; pelo da orla das pálpebras)
(lat. inferior = inferior; que está abaixo, que vale menos, insignificante)

C.H 8.f - Esclerótica


A esclerótica é uma membrana branca e fibrosa que reveste cada glo-
bo ocular.
(gr. sklerós; gr. sclerotica = duro, seco difícil; esclerótica)

C.H 8.g - Íris


A íris é uma membrana circular existente no globo ocular, tendo
um orifício central.
Ela é responsável pelo controle da entrada de luz e pode se apre-
sentar com diferentes colorações: verde, azul, castanho....
(lat. iris -idis, deriv. do gr. iris -dos = íris, espectro solar, círculo colorido, (Anat.)
pupila dos olhos)

C.H 8.h - Pupila


A pupila é o orifício situado no meio da íris, através do qual os raios
solares penetram.
(lat. pupillus -i = pupila, menina, (Anat.) orifício situado na parte média da
membrana íris e pelo qual passam os raios luminosos)
415

NOMENCLATURA CLASSIFICADA DO CORPO HUMANO

SÉRIE ARÁBICA - DENTES - 9

DENTES

CÓDIGO NOMENCLATURA
CH. 9 dentes
CH. 9a incisivos
CH. 9b caninos
CH. 9c pré-molares
CH. 9d molares
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
416
Verso em branco
Corpo Humano - Série Arábica - 9
Dentes
dentes
arcada superior incisivos caninos pré-molares molares

dentes incisivos caninos pré-molares molares


arcada inferior
417
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
418
Verso em branco
419

NOMENCLATURA DAS PARTES EXTERNAS

SÉRIE ARÁBICA
DENTES - 9

DENTES

C.H 9 - Dentes
Os dentes são estruturas ósseas utilizadas para triturar os alimentos.
Eles apresentam as seguintes denominações: incisivos, caninos, pré-molares e
molares.
O Ser Humano apresenta duas dentições: a de leite e a definitiva.
A primeira dentição apresenta 20 dentes e a segunda 32 dentes.
(lat. dens-entis = dente;cada umdos órgãos duros que guarnecem as maxilas do ho-
mem e outros animais)

C.H 9.a - Incisivos


Os dentes incisivos são aqueles que cortam os alimentos.
(lat. med.incisivus = corte, talhe)

C.H 9.b - Caninos


Os dentes caninos são aqueles que dilaceram os alimentos, completan-
do o trabalho dos incisivos.
(lat. canis-is = cão; lat. caninus = canino)

C.H 9.c -Pré-Molares


Os dentes pré-molares são aqueles que atuam como verdadeiras pren-
sas, esmagando o alimento no ato da mastigação.
(lat .pre-(prae-) = prefixo)
420

C.H 9.d - Molares


Os dente molares São os que trituram as substâncias já mastigadas.
(lat .moles-is; adj. mole = mole)
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019
421
BIBLIOGRAFIA CIÊNCIAS 1

• 14º Curso Internacional de Estudos Montessorianos de 6 a 12 anos,


Bergamo, Itália, hoje denominado International Centre for Montessori
Studies Foundation. Prof. Camillo Grazzini, Eleonora Honegger Caprotti e
Antonia Trezzi. 1974/1975.

• Curso Nacional de Especialização Didática segundo o Método Montessori,


promovido pelo “Ente Opera Montessori” Roma, Itália, hoje Opera Nazionale
Montessori). 1962/1963. Prof. Maria Teresa Marchetti, Anna Maria Pecchia e
Maria Pia Fini.

• Estudos de Cursos Anuais e Intensivos de São Paulo, Recife, Rio de Janeiro -


Brasil, desde 1964 realizados pela OBRAPE - Organização Brasileira de
Atividades Pedagógicas e ABEM - Associação Brasileira de Educação
Montessoriana.

• ALMEIDA, Talita de, CAVALIERI BAZILIO, Luiz. Educação Cósmica


Montessoriana. A criança de 6 a 12 anos. Rio de Janeiro/RJ: OBRAPE
Editora, 1979.

• BIANCONI, Ana Maria - Botânica e Biologia Vegetalle nelle Case dei


Bambini. Gli Aiuti. Roma/IT: Opera Nazionale Montessori, sem data.

• CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais - Aprendendo com o


cotidiano. São Paulo/SP: Editora Moderna, 2004.

• CRUZ, Daniel. Ciências e Educação Ambiental - Os seres vivos. São


Paulo/SP: Editora Ática, 2003.

• MONTESSORI. Maria. L’Autoeducazione nelle scuole elementari.


Milão/IT: Editora Garzanti, 1962.
422

• _____________________ . A Descoberta da Criança - Pedagogia


Científica. Campinas/SP: Editora Kírion, 2017. (Título em italiano: La
Scoperta del Bambino).

• Novo Atlas do Corpo Humano. São Paulo/SP: Klich Editora, s/d

• O Corpo Humano - Série Atlas Visuais. Rio de Janeiro/RJ: Editora Ática, s/d.

• SUPERENCICLOPÉDIA ILUSTRADA - O conhecimento na ponta dos dedos.


São Paulo/SP: Seleções de Reader’s Digest, 2005.
Edição Registrada para uso pessoal e intransferível - ABEM - 2019

• L’anima dell’ umanità. Adaptação de textos do Congresso montessoriano


dedicato a Renilde Montessori. Ancona/IT, 2012.

• ATLAS DO CORPO HUMANO. São Paulo/SP: Gold Editorial, 2006.


N° 1 - Células e Tecidos • Estruturas do Corpo
N° 2 - Sistema Circulatório • Sistema Linfático • Sistema Respiratório
N° 3 - Sistema Esquelético e Articular • Sistema Muscular
N° 4 - Sistema Endócrino e Sistema Digestório
N° 5 - Sistema Nervoso • Os Cinco Sentidos
N° 6 - Sistema Genital

©
5ª Edição. 2018.
BRASIL
RIO DE JANEIRO
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©PRESENCE Editora
• CNPJ 68.743.970/0001-10 Inscrição Municipal: 01.449.109 • Inscrição Estadual: 77.197.940 Pça. José de
Alencar, no 8 - Flamengo - Rio de Janeiro, RJ - 22230-020 Brasil
Tel.: (21) 3477-1663 /(21) 2267-9050 /(21) 98202-8429/(21) 99855-4259
E-mail: montessoripresenceedit@hotmail.com
Site: www.montessoribrasil.com.br

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